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Cultura da Gare
Entre a ilustração do sonho e a captação do real:
o romantismo
Apresentação concebida para o Curso
Profissional de Turismo
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
O Romantismo
(c. 1789-c. 1850)
O triunfo do indivíduo e da emoção;
o passado enquanto refúgio
Nos finais do século XVIII surge uma forte corrente antirracionalista
(anti neoclássico);
Valorizam a sensibilidade, os sentimentos e as emoções;
Para eles a arte não é um conjunto de regras académicas, mas uma
“revelação da alma”, produto da inspiração e do génio;

Friedrich, Snow
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

3
O Romantismo é um produto da época e das suas contradições:
Os princípios do individualismo, humanismo e nacionalismo
inerentes ao Liberalismo;
Do idealismo revolucionário, surge o herói romântico;
Desilusão causada pelo facto de a burguesia no poder ter virado
as costas ao povo e se ter transformado numa nova elite
dominadora;
O avanço da industrialização e urbanização e dos problemas
sociais daí decorrentes;
Das novas correntes do pensamento como Kant e Schelling e o
pessimismo de Schopenhauer;

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

4
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

5
O Romantismo defende os seguintes princípios:
A interioridade, o mundo complexo dos sentimentos e das
emoções, os sonhos, os devaneios e as fantasias;
As viagens dentro de si mesmo, numa incansável fuga ao real (que
desilude e magoa);

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

6
O isolamento da alma na comunhão com a Natureza, na exaltação
do mundo rural, puro, e no interesse pelas sociedades primitivas
ou exóticas, não maculadas pela civilização oriental;
A valorização do passado de cada nação, cujas raízes mergulhavam
na Idade Média, agora idealizada através da literatura e das suas
ruínas;

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7
A convicção de que a arte é essencialmente inspiração e criação (não
nasce por receita ou academismo) e obedece unicamente a impulsos
pessoais;
O Romantismo quer libertar a criação artística das grandes teorias;
A necessidade de cultivar a diferença, modifica o estatuto do artista
na sociedade e coloca em questão a sua estabilidade material;
O pintor trabalha cada vez menos sob encomenda, porque ele quer
ter o controlo absoluto sobre as suas criações;

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8
A Arquitetura do Romantismo

Rejeitou as regras académicas da arquitectura neoclássica e
os princípios da ordem, da proporção, da simetria e da harmonia que
a caracterizaram;

Palácio da Pena, Sintra

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9
Os arquitetos românticos procuraram a irregularidade, o
organicismo das formas, os efeitos de luz, o movimento, a
decoração pitoresca e exótica;
Tudo o que provocasse: encantamento, evasão, estimulasse os
sentidos e a imaginação, fosse um convite ao sonho e à fantasia,
evocação de realidades imaginárias ou distantes;
A arquitetura devia provocar emoções, motivar estados de
espírito e transmitir ideias;

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10
Jardim romântico com ruínas
Jardim com pagode chinês

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11
No século XVIII surge um novo tipo de jardim, (oposto ao jardim
neoclássico: geométrico, racional), natural, selvagem com pavilhões
chineses ou falsas ruínas;
Deu menos importância aos aspetos técnicos e estruturais e
preocupou-se mais com a forma e a decoração;
Preferiam os materiais naturais mas utilizaram o ferro, o aço, o
tijolo, o vidro, etc.;

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12
A. Boileau, Igreja de Santo Eugénio, 1854, Paris
Finos pilares de ferro sustentam abóbadas semelhantes às
abóbadas góticas

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13
A procura de uma nova estética, não conduziu a um novo estilo;
Levou à reprodução de estilos de outros tempos e outros
lugares;
Sobretudo os não influenciados pelo Classicismo (Idade Média e
países do Oriente e África);

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14
Os revivalismos e ecletismos

Revivalismo ou historicismo – tendência para reviver estilos do
passado;
O contexto histórico-cultural da época fomentou:
O interesse pela história, o nacionalismo político, a valorização das
tradições nacionais, a exaltação do instinto, as desilusões provocadas
pelo Liberalismo e pela industrialização, o desejo de fuga ao
presente;

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15
A Idade Média foi a época de eleição do primeiro revivalismo,
sobretudo o Neogótico, mas também existiu o neorromânico;
O passado era apresentado como uma fonte de inspiração, a partir
da qual se pretendia construir o presente;

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16
O Neogótico começa a desenvolver-se em meados do século XVIII,
em Inglaterra;
Com os arquitetos Horace Walpole (1717-1785) e James Wyatt
(1748-1813);

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17
Principais arquitetos do românico:
Ingleses: August Pugin (1762-1832); Augut Pugin, filho (18121852), John Ruskin (1818-1900), John Nash (1752-1835);
Franceses: Viollet-le-Duc (1814-1879);
Alemães: Georg von Dollmann (1750-1853);

Viollet-le-Duc afirmou que “O Gótico é superior ao classicismo,
da mesma forma que o cristianismo é superior ao paganismo”;

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18
Principais construções neogóticas:

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19
Charles Barry e August Pugin, filho
Palácio do Parlamento, Londres

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20
F. Bau e T. Ballu, Igreja de Santa Clotilde, Paris

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21
G. Von Dollmann, Castelo de Neuschanstein, 1870, Baviera,
Alemanha

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22
Ao longo do século XIX, foram-se desenvolvendo outros
revivalismos: neorromânico, Neorrenascentista, neoárabe,
Neobizantino, Neobarroco;
Procurando alimentar a imaginação romântica;
Em meados do século surgem os ecletismos: combinação de
vários estilos no mesmo edifício;

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23
Charles Garnier, Ópera de
Paris, 1862, combinação de
neoclássico e neobarroco

Desenvolveu-se um verdadeiro
“carnaval de estilos”, como o
designaram os críticos deste
revivalismo exagerado;
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24
Os exotismos

John Nash, Pavilhão Real de Brighton, Inglaterra, 1821
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

25
O gosto pelas culturas exóticas deu origem aos exotismos;
É uma forma de alimentar o espírito romântico de fuga, de viagens, a
procura de terras e ambientes estranhos;
Desenvolve-se o colecionismo de estampas japonesas;

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26
A arquitetura recria ambientes de outras culturas, neo-hindu,
neoárabe, e outros estilos de influência chinesa e japonesa;

John Nash, Pavilhão Real de Brighton, Inglaterra, 1821, Salão
de Banquetes
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27
Villaseca, Arco do Triunfo, Barcelona

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28
A arquitetura romântica em Portugal

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29
Na arquitetura o romantismo entrou em Portugal pela mão do
príncipe D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, marido de D. Maria II;
Encomendou ao engenheiro, barão de Eschwege, o Palácio da Pena,
em Sintra (1838-1868/1885);

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30
D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha (1816-1885) empenhou-se
em atividades culturais;
Praticou o mecenato;
Participou ativamente no restauro de vários monumentos
nacionais;
Apaixonado pela Idade Média;

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31
Partilhou com o engenheiro de minas, Guilherme von Eschwege
(1777-1855) o projeto revivalista do Palácio da Pena;
A sua primeira ideia foi restaurar o antigo mosteiro:
A partir de 1840 o projeto sofreu modificações e surgiu o Palácio
Novo;

Palácio da Pena, planta
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32
Palácio da Pena

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33
Palácio da Pena

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34
Palácio da Pena

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35
Palácio da Pena

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36
Palácio da Pena

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37
Palácio da Pena, salão árabe

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38
Palácio da Pena

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39
Em Portugal os revivalismo tiveram um carácter marcadamente
nacionalista, revivendo o período áureo dos Descobrimentos –
surge o Neomanuelino;

Luigi Manini, Palácio-Hotel do Buçaco, 1888-1907
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40
L. Manini, Palácio da Regaleira, Sintra
José Luís Monteiro, Estação do Rossio, Lisboa

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41
Albano Cascão, Palácio dos Pestanas, Porto, 1888; Costa Mota Tio,
Jazigo dos Condes do Amial, 1893; Adães Bermudes, Jazigo do
Visconde de Valmor (Neorromânico)

A predominância do Neomanuelino colocou em segundo plano o
Neogótico, que se concretizou em igrejas e jazigos fúnebres;
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42
Os exotismos tiveram uma preferência pelo estilo Neoárabe, como
consequência da nossa história;

A. J. Dias da Silva, Praça de Touro do Campo Pequeno, 1892, Lisboa
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43
James Knowles, Palacete de Monserrate, 1863, Sintra

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44
Nos finais do século XIX, divulgam-se em Portugal, os ecletismos;

Palácio da Bolsa, Porto
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45
Palácio da Bolsa, Porto, Salão árabe

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46
A pintura romântica
A pintura foi aquela em que o
ideário romântico melhor se
expressou, atingiu o seu
apogeu entre 1820 2 1850;
Antecedentes:
Pintura pré-romântica de
finais do século XVIII e do
grupo “Os Nazarenos” e dos
“Pré-Rafaelitas”;

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47
Nazarenos – Grupo de pintores alemães sediados em Roma;
Reagiram contra o academismo neoclássico, propuserem o
retorno a uma pintura mística de inspiração cristã que copiasse
a estética dos frescos renascentistas;

Pré-rafaelitas – grupo de pintores ingleses, surgido nos meados
do séc. XIX, que procuraram
recriar a pureza e a simplicidade da arte primitiva italiana
a arte produzida antes de Rafael, considerado o fundador do
academismo;

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48
Jonh Everett Millais – Ofélia Morta;
Burne-Jones – O rei Cophetua e a Mendiga

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49
Os pintores românticos lutaram pela livre expressão;
Defendiam a imaginação, o sonho, os sentimentos, a sensibilidade;
Vão-se emancipar da encomenda, pintando segundo a inspiração;

Géricault, Retrato de um alienado

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50
Surge uma pintura
individualizada:
Quer a nível temático
Quer a nível estilístico;

John Constable, Árvore

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51
Eugéne Delacroix, A liberdade guiando o povo

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

52
Caspar David
Friedrich, Viajante
junto a um mar de
névoa

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

53
William Blake, Piedade, 1795, aguarela

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

54
Goya, O 3 de Maio em Madrid, 1814

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

55
John Constable, Catedral de Salisbury

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

56
Henri Füssli, O pesadelo

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57
Eugéne Delacroix, Mulheres de Argel

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

58
William Turner, O Temerário (pormenor);
Incêndio no Parlamento

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59
William Turner, Chuva, vapor, velocidade

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60
Henri Füssli, O despertar de Belinda; Titânia, Bottom e as
Fadas

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61
Eugéne Delacroix, Massacre
de Quios

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62
Caspar David
Friedrich, O caçador
na floresta

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63
Théodore Géricault, A jangada da Medusa

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

64
William Turner,
Funeral no mar

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

65
Goya, Nu

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66
Eugéne Delacroix, Dante no Inferno

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67
Eugéne Delacroix, Tânger

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68
As temáticas românticas:

Históricas: preferência por temas medievais, com uma leitura
exaltada dos acontecimentos e a valorização do herói;
Literárias: inspiração na literatura do passado, sobretudo
medieval (romances de cavalaria);
Mitológicas: relevo para a mitologia cristã e nórdica;
Retrato: não apenas os retratos oficiais mas também de pessoas
anónimas, tentativa de realizar o retrato psicológico;
Costumes populares: feiras, romarias, festas, etc.;
Vida animal: animais selvagens;

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69
Temas inspirados no mundo do sonho (onírico): inspiração no
mundo interior, na imaginação, na fantasia, no subconsciente, no
absurdo;
Paisagens: retratada de uma forma bucólica ou dramática;
Temas exóticos: inspiração em civilizações não europeias, África,
China, Índia, etc.;

Temas da atualidade político-social da época: naufrágios,
revoltas sociais, lutas nacionalistas e independentistas;

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70
Os modos de execução (características estilísticas)

Existe uma grande diversidade estilística;
A pintura romântica é caracterizada pela espontaneidade e
individualismo;
Apresenta um tratamento realista da forma e a cor é utilizada de
uma forma livre, emocional;
Alguns autores apresentam significativas inovações:
Simplificação do desenho das formas e no tratamento do claroescuro;

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71
Traços estilísticos comuns:
Prevalece a cor sobre o desenho: paleta cromática variada,
fortes contrastes cromáticos,
intensos efeitos de claro-escuro;
A luz foi, frequentemente, focalizada para o assunto que se
queria evidenciar, iluminando sentimentos;
Utilizam, por vezes, sombras coloridas, conseguidas com cores
opostas, que ajudam a definir esta pintura vigorosa e dinâmica;
O assunto base era, muitas vezes, envolvido por um cenário
natural dramático, animado pela violência dos elementos, de
modo a reforçar a emotividade da cena principal;

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72
Pincelada larga, fluida, espontânea, definindo formas menos
nítidas (ao contrário dos nítidos contornos da pintura
neoclássica);
Composição com estruturas agitadas, movimentadas, linhas
obliquas e sinuosas que reforçam o dramatismo;
Figura humana por vezes representada em atitudes
contrastadas, reforçando o dramatismo;

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73
Principais pintores:
França: Théodore Géricault (1791-1824); Eugéne Delacroix (17981863);
Alemanha: Caspar David Friedrich (1774-1840);
Espanha: Francisco Goya (1746-1828);
Inglaterra: William Blake (1757-1827); John Constable (1776-18379;
William Turner (1755-1851);
Suíça: Henri Füssli (1741-1825);
Estados Unidos: Benjamim West (1738-1820); John Singleton
Copley (1738-1815);

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74
A pintura romântica em Portugal

A estética romântica entrou tardiamente na pintura portuguesa;
Nunca possuiu um programa concreto nem objetivos bem
definidos;
Os temas pintados foram sobretudo cenas de género, e
paisagens, pintura histórica (sobretudo medieval) e festas
populares;

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

75
Principais autores:
Augusto Roquemont (1804-1852);
Luís Pereira Meneses (1817-1878), excelente
retratista;
Tomás da Anunciação (1818-1879), pintor de
temas rurais e campestres;
João Cristino da Silva (1829-1877), paisagista e
pintor de género;
Leonel Marques Pereira (1828-1892), pintor de
costumes populares;

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76
Augusto Roquemont, Festa popular
Luís Pereira Meneses, retrato de D. Carlota

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

77
Tomás da Anunciação, Vista d’Amora

João Cristino da Silva, Cinco Artistas

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78
Leonel Marques Pereira, Cena de Aldeia

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79
A escultura romântica

Por exigência dos materiais em que se exprime (mármore,
bronze, madeira, etc.) a escultura tem uma conceção mais lenta
e por isso menos espontânea;
Esta situação opunha-se à espontaneidade defendida pelos
artistas românticos;
A escultura ocupou um lugar secundário no movimento
romântico;

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

80
A escultura romântica teve um maior desenvolvimento em
França;
As temáticas mais usadas: Inspiradas na Natureza; Carácter
alegórico e fantasista; Temas históricos e literários; Retrato;
Procuram o sentido dramático, as emoções, os contrastes de luz
e sombra e cheio/vazio;
As composições são movimentadas;
Exaltação da expressividade;

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

81
Para dar mais força a essa expressividade usaram, na técnica,
o acabamento rigoroso da tradição escultórica neoclássica,
juntamente com as novas técnicas do inacabado e
do propositadamente indefinido, realçadas pelas texturas
ásperas e contrastantes;
Rejeitam os cânones clássicos nas proporções e modelados dos
corpos como no tratamento das vestes;
As esculturas não representam um tipo, mas o indivíduo;
Emoções e sensações fortes substituem a frieza da escultura
neoclássica;
Intenso dinamismo e exotismo;

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

82
Principais autores:
August Préault (1809-1879);
François Rude (1784-1855);
Antoine Louis Barye (1796-1875);
Jean-Baptiste Carpeaux (1827-1904);

August Préault,
Massacre, Bronze

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

83
François Rude, A Marselhesa; Marechal Ney

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

84
Antoine Louis Barye, Jaguar

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

85
Jean-Baptiste Carpeaux, Ugolino; A dança; Cabeça de
Negra

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

86
Em Portugal, apesar da forte tradição neoclássica, distinguem-se
os seguintes escultores românticos:
Vítor Bastos (1828-1894);
Costa Mota Tio (1861-1930);
Anatole Camels (1822-1906), francês estabelecido em Portugal;

Vítor Bastos, Monumento
a Camões

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

87
Costa Mota Tio, Monumento a Afonso de Albuquerque

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

88
Anatole Camels, estátua
equestre de D. Pedro IV

Esta a apresentação foi construída tendo por
base o manual, História da Cultura e das Artes,,
Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

89

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02 romantismo

  • 1. Cultura da Gare Entre a ilustração do sonho e a captação do real: o romantismo Apresentação concebida para o Curso Profissional de Turismo http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. O Romantismo (c. 1789-c. 1850) O triunfo do indivíduo e da emoção; o passado enquanto refúgio
  • 3. Nos finais do século XVIII surge uma forte corrente antirracionalista (anti neoclássico); Valorizam a sensibilidade, os sentimentos e as emoções; Para eles a arte não é um conjunto de regras académicas, mas uma “revelação da alma”, produto da inspiração e do génio; Friedrich, Snow Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 3
  • 4. O Romantismo é um produto da época e das suas contradições: Os princípios do individualismo, humanismo e nacionalismo inerentes ao Liberalismo; Do idealismo revolucionário, surge o herói romântico; Desilusão causada pelo facto de a burguesia no poder ter virado as costas ao povo e se ter transformado numa nova elite dominadora; O avanço da industrialização e urbanização e dos problemas sociais daí decorrentes; Das novas correntes do pensamento como Kant e Schelling e o pessimismo de Schopenhauer; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 4
  • 5. Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 5
  • 6. O Romantismo defende os seguintes princípios: A interioridade, o mundo complexo dos sentimentos e das emoções, os sonhos, os devaneios e as fantasias; As viagens dentro de si mesmo, numa incansável fuga ao real (que desilude e magoa); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 6
  • 7. O isolamento da alma na comunhão com a Natureza, na exaltação do mundo rural, puro, e no interesse pelas sociedades primitivas ou exóticas, não maculadas pela civilização oriental; A valorização do passado de cada nação, cujas raízes mergulhavam na Idade Média, agora idealizada através da literatura e das suas ruínas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 7
  • 8. A convicção de que a arte é essencialmente inspiração e criação (não nasce por receita ou academismo) e obedece unicamente a impulsos pessoais; O Romantismo quer libertar a criação artística das grandes teorias; A necessidade de cultivar a diferença, modifica o estatuto do artista na sociedade e coloca em questão a sua estabilidade material; O pintor trabalha cada vez menos sob encomenda, porque ele quer ter o controlo absoluto sobre as suas criações; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 8
  • 9. A Arquitetura do Romantismo Rejeitou as regras académicas da arquitectura neoclássica e os princípios da ordem, da proporção, da simetria e da harmonia que a caracterizaram; Palácio da Pena, Sintra Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 9
  • 10. Os arquitetos românticos procuraram a irregularidade, o organicismo das formas, os efeitos de luz, o movimento, a decoração pitoresca e exótica; Tudo o que provocasse: encantamento, evasão, estimulasse os sentidos e a imaginação, fosse um convite ao sonho e à fantasia, evocação de realidades imaginárias ou distantes; A arquitetura devia provocar emoções, motivar estados de espírito e transmitir ideias; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 10
  • 11. Jardim romântico com ruínas Jardim com pagode chinês Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 11
  • 12. No século XVIII surge um novo tipo de jardim, (oposto ao jardim neoclássico: geométrico, racional), natural, selvagem com pavilhões chineses ou falsas ruínas; Deu menos importância aos aspetos técnicos e estruturais e preocupou-se mais com a forma e a decoração; Preferiam os materiais naturais mas utilizaram o ferro, o aço, o tijolo, o vidro, etc.; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 12
  • 13. A. Boileau, Igreja de Santo Eugénio, 1854, Paris Finos pilares de ferro sustentam abóbadas semelhantes às abóbadas góticas Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 13
  • 14. A procura de uma nova estética, não conduziu a um novo estilo; Levou à reprodução de estilos de outros tempos e outros lugares; Sobretudo os não influenciados pelo Classicismo (Idade Média e países do Oriente e África); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 14
  • 15. Os revivalismos e ecletismos Revivalismo ou historicismo – tendência para reviver estilos do passado; O contexto histórico-cultural da época fomentou: O interesse pela história, o nacionalismo político, a valorização das tradições nacionais, a exaltação do instinto, as desilusões provocadas pelo Liberalismo e pela industrialização, o desejo de fuga ao presente; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 15
  • 16. A Idade Média foi a época de eleição do primeiro revivalismo, sobretudo o Neogótico, mas também existiu o neorromânico; O passado era apresentado como uma fonte de inspiração, a partir da qual se pretendia construir o presente; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 16
  • 17. O Neogótico começa a desenvolver-se em meados do século XVIII, em Inglaterra; Com os arquitetos Horace Walpole (1717-1785) e James Wyatt (1748-1813); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 17
  • 18. Principais arquitetos do românico: Ingleses: August Pugin (1762-1832); Augut Pugin, filho (18121852), John Ruskin (1818-1900), John Nash (1752-1835); Franceses: Viollet-le-Duc (1814-1879); Alemães: Georg von Dollmann (1750-1853); Viollet-le-Duc afirmou que “O Gótico é superior ao classicismo, da mesma forma que o cristianismo é superior ao paganismo”; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 18
  • 19. Principais construções neogóticas: Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 19
  • 20. Charles Barry e August Pugin, filho Palácio do Parlamento, Londres Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 20
  • 21. F. Bau e T. Ballu, Igreja de Santa Clotilde, Paris Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 21
  • 22. G. Von Dollmann, Castelo de Neuschanstein, 1870, Baviera, Alemanha Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 22
  • 23. Ao longo do século XIX, foram-se desenvolvendo outros revivalismos: neorromânico, Neorrenascentista, neoárabe, Neobizantino, Neobarroco; Procurando alimentar a imaginação romântica; Em meados do século surgem os ecletismos: combinação de vários estilos no mesmo edifício; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 23
  • 24. Charles Garnier, Ópera de Paris, 1862, combinação de neoclássico e neobarroco Desenvolveu-se um verdadeiro “carnaval de estilos”, como o designaram os críticos deste revivalismo exagerado; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 24
  • 25. Os exotismos John Nash, Pavilhão Real de Brighton, Inglaterra, 1821 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 25
  • 26. O gosto pelas culturas exóticas deu origem aos exotismos; É uma forma de alimentar o espírito romântico de fuga, de viagens, a procura de terras e ambientes estranhos; Desenvolve-se o colecionismo de estampas japonesas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 26
  • 27. A arquitetura recria ambientes de outras culturas, neo-hindu, neoárabe, e outros estilos de influência chinesa e japonesa; John Nash, Pavilhão Real de Brighton, Inglaterra, 1821, Salão de Banquetes Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 27
  • 28. Villaseca, Arco do Triunfo, Barcelona Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 28
  • 29. A arquitetura romântica em Portugal Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 29
  • 30. Na arquitetura o romantismo entrou em Portugal pela mão do príncipe D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, marido de D. Maria II; Encomendou ao engenheiro, barão de Eschwege, o Palácio da Pena, em Sintra (1838-1868/1885); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 30
  • 31. D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha (1816-1885) empenhou-se em atividades culturais; Praticou o mecenato; Participou ativamente no restauro de vários monumentos nacionais; Apaixonado pela Idade Média; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 31
  • 32. Partilhou com o engenheiro de minas, Guilherme von Eschwege (1777-1855) o projeto revivalista do Palácio da Pena; A sua primeira ideia foi restaurar o antigo mosteiro: A partir de 1840 o projeto sofreu modificações e surgiu o Palácio Novo; Palácio da Pena, planta Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 32
  • 33. Palácio da Pena Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 33
  • 34. Palácio da Pena Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 34
  • 35. Palácio da Pena Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 35
  • 36. Palácio da Pena Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 36
  • 37. Palácio da Pena Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 37
  • 38. Palácio da Pena, salão árabe Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 38
  • 39. Palácio da Pena Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 39
  • 40. Em Portugal os revivalismo tiveram um carácter marcadamente nacionalista, revivendo o período áureo dos Descobrimentos – surge o Neomanuelino; Luigi Manini, Palácio-Hotel do Buçaco, 1888-1907 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 40
  • 41. L. Manini, Palácio da Regaleira, Sintra José Luís Monteiro, Estação do Rossio, Lisboa Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 41
  • 42. Albano Cascão, Palácio dos Pestanas, Porto, 1888; Costa Mota Tio, Jazigo dos Condes do Amial, 1893; Adães Bermudes, Jazigo do Visconde de Valmor (Neorromânico) A predominância do Neomanuelino colocou em segundo plano o Neogótico, que se concretizou em igrejas e jazigos fúnebres; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 42
  • 43. Os exotismos tiveram uma preferência pelo estilo Neoárabe, como consequência da nossa história; A. J. Dias da Silva, Praça de Touro do Campo Pequeno, 1892, Lisboa Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 43
  • 44. James Knowles, Palacete de Monserrate, 1863, Sintra Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 44
  • 45. Nos finais do século XIX, divulgam-se em Portugal, os ecletismos; Palácio da Bolsa, Porto Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 45
  • 46. Palácio da Bolsa, Porto, Salão árabe Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 46
  • 47. A pintura romântica A pintura foi aquela em que o ideário romântico melhor se expressou, atingiu o seu apogeu entre 1820 2 1850; Antecedentes: Pintura pré-romântica de finais do século XVIII e do grupo “Os Nazarenos” e dos “Pré-Rafaelitas”; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 47
  • 48. Nazarenos – Grupo de pintores alemães sediados em Roma; Reagiram contra o academismo neoclássico, propuserem o retorno a uma pintura mística de inspiração cristã que copiasse a estética dos frescos renascentistas; Pré-rafaelitas – grupo de pintores ingleses, surgido nos meados do séc. XIX, que procuraram recriar a pureza e a simplicidade da arte primitiva italiana a arte produzida antes de Rafael, considerado o fundador do academismo; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 48
  • 49. Jonh Everett Millais – Ofélia Morta; Burne-Jones – O rei Cophetua e a Mendiga Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 49
  • 50. Os pintores românticos lutaram pela livre expressão; Defendiam a imaginação, o sonho, os sentimentos, a sensibilidade; Vão-se emancipar da encomenda, pintando segundo a inspiração; Géricault, Retrato de um alienado Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 50
  • 51. Surge uma pintura individualizada: Quer a nível temático Quer a nível estilístico; John Constable, Árvore Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 51
  • 52. Eugéne Delacroix, A liberdade guiando o povo Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 52
  • 53. Caspar David Friedrich, Viajante junto a um mar de névoa Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 53
  • 54. William Blake, Piedade, 1795, aguarela Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 54
  • 55. Goya, O 3 de Maio em Madrid, 1814 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 55
  • 56. John Constable, Catedral de Salisbury Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 56
  • 57. Henri Füssli, O pesadelo Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 57
  • 58. Eugéne Delacroix, Mulheres de Argel Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 58
  • 59. William Turner, O Temerário (pormenor); Incêndio no Parlamento Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 59
  • 60. William Turner, Chuva, vapor, velocidade Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 60
  • 61. Henri Füssli, O despertar de Belinda; Titânia, Bottom e as Fadas Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 61
  • 62. Eugéne Delacroix, Massacre de Quios Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 62
  • 63. Caspar David Friedrich, O caçador na floresta Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 63
  • 64. Théodore Géricault, A jangada da Medusa Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 64
  • 65. William Turner, Funeral no mar Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 65
  • 66. Goya, Nu Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 66
  • 67. Eugéne Delacroix, Dante no Inferno Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 67
  • 68. Eugéne Delacroix, Tânger Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 68
  • 69. As temáticas românticas: Históricas: preferência por temas medievais, com uma leitura exaltada dos acontecimentos e a valorização do herói; Literárias: inspiração na literatura do passado, sobretudo medieval (romances de cavalaria); Mitológicas: relevo para a mitologia cristã e nórdica; Retrato: não apenas os retratos oficiais mas também de pessoas anónimas, tentativa de realizar o retrato psicológico; Costumes populares: feiras, romarias, festas, etc.; Vida animal: animais selvagens; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 69
  • 70. Temas inspirados no mundo do sonho (onírico): inspiração no mundo interior, na imaginação, na fantasia, no subconsciente, no absurdo; Paisagens: retratada de uma forma bucólica ou dramática; Temas exóticos: inspiração em civilizações não europeias, África, China, Índia, etc.; Temas da atualidade político-social da época: naufrágios, revoltas sociais, lutas nacionalistas e independentistas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 70
  • 71. Os modos de execução (características estilísticas) Existe uma grande diversidade estilística; A pintura romântica é caracterizada pela espontaneidade e individualismo; Apresenta um tratamento realista da forma e a cor é utilizada de uma forma livre, emocional; Alguns autores apresentam significativas inovações: Simplificação do desenho das formas e no tratamento do claroescuro; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 71
  • 72. Traços estilísticos comuns: Prevalece a cor sobre o desenho: paleta cromática variada, fortes contrastes cromáticos, intensos efeitos de claro-escuro; A luz foi, frequentemente, focalizada para o assunto que se queria evidenciar, iluminando sentimentos; Utilizam, por vezes, sombras coloridas, conseguidas com cores opostas, que ajudam a definir esta pintura vigorosa e dinâmica; O assunto base era, muitas vezes, envolvido por um cenário natural dramático, animado pela violência dos elementos, de modo a reforçar a emotividade da cena principal; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 72
  • 73. Pincelada larga, fluida, espontânea, definindo formas menos nítidas (ao contrário dos nítidos contornos da pintura neoclássica); Composição com estruturas agitadas, movimentadas, linhas obliquas e sinuosas que reforçam o dramatismo; Figura humana por vezes representada em atitudes contrastadas, reforçando o dramatismo; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 73
  • 74. Principais pintores: França: Théodore Géricault (1791-1824); Eugéne Delacroix (17981863); Alemanha: Caspar David Friedrich (1774-1840); Espanha: Francisco Goya (1746-1828); Inglaterra: William Blake (1757-1827); John Constable (1776-18379; William Turner (1755-1851); Suíça: Henri Füssli (1741-1825); Estados Unidos: Benjamim West (1738-1820); John Singleton Copley (1738-1815); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 74
  • 75. A pintura romântica em Portugal A estética romântica entrou tardiamente na pintura portuguesa; Nunca possuiu um programa concreto nem objetivos bem definidos; Os temas pintados foram sobretudo cenas de género, e paisagens, pintura histórica (sobretudo medieval) e festas populares; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 75
  • 76. Principais autores: Augusto Roquemont (1804-1852); Luís Pereira Meneses (1817-1878), excelente retratista; Tomás da Anunciação (1818-1879), pintor de temas rurais e campestres; João Cristino da Silva (1829-1877), paisagista e pintor de género; Leonel Marques Pereira (1828-1892), pintor de costumes populares; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 76
  • 77. Augusto Roquemont, Festa popular Luís Pereira Meneses, retrato de D. Carlota Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 77
  • 78. Tomás da Anunciação, Vista d’Amora João Cristino da Silva, Cinco Artistas Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 78
  • 79. Leonel Marques Pereira, Cena de Aldeia Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 79
  • 80. A escultura romântica Por exigência dos materiais em que se exprime (mármore, bronze, madeira, etc.) a escultura tem uma conceção mais lenta e por isso menos espontânea; Esta situação opunha-se à espontaneidade defendida pelos artistas românticos; A escultura ocupou um lugar secundário no movimento romântico; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 80
  • 81. A escultura romântica teve um maior desenvolvimento em França; As temáticas mais usadas: Inspiradas na Natureza; Carácter alegórico e fantasista; Temas históricos e literários; Retrato; Procuram o sentido dramático, as emoções, os contrastes de luz e sombra e cheio/vazio; As composições são movimentadas; Exaltação da expressividade; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 81
  • 82. Para dar mais força a essa expressividade usaram, na técnica, o acabamento rigoroso da tradição escultórica neoclássica, juntamente com as novas técnicas do inacabado e do propositadamente indefinido, realçadas pelas texturas ásperas e contrastantes; Rejeitam os cânones clássicos nas proporções e modelados dos corpos como no tratamento das vestes; As esculturas não representam um tipo, mas o indivíduo; Emoções e sensações fortes substituem a frieza da escultura neoclássica; Intenso dinamismo e exotismo; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 82
  • 83. Principais autores: August Préault (1809-1879); François Rude (1784-1855); Antoine Louis Barye (1796-1875); Jean-Baptiste Carpeaux (1827-1904); August Préault, Massacre, Bronze Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 83
  • 84. François Rude, A Marselhesa; Marechal Ney Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 84
  • 85. Antoine Louis Barye, Jaguar Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 85
  • 86. Jean-Baptiste Carpeaux, Ugolino; A dança; Cabeça de Negra Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 86
  • 87. Em Portugal, apesar da forte tradição neoclássica, distinguem-se os seguintes escultores românticos: Vítor Bastos (1828-1894); Costa Mota Tio (1861-1930); Anatole Camels (1822-1906), francês estabelecido em Portugal; Vítor Bastos, Monumento a Camões Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 87
  • 88. Costa Mota Tio, Monumento a Afonso de Albuquerque Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 88
  • 89. Anatole Camels, estátua equestre de D. Pedro IV Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 89