O documento resume a história e aspectos geográficos, econômicos e sociais da Coreia do Sul. A Coreia do Sul passou por um longo processo de formação de Estados na península coreana, sendo unificada no século VII, até ser dividida após a Segunda Guerra Mundial em Coreia do Norte e Coreia do Sul. A Coreia do Sul se desenvolveu rapidamente a partir da década de 1960 através de planos de desenvolvimento e conglomerados empresariais. Atualmente possui uma economia industrializada e integrada globalmente
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Coreia do Sul: história, economia e sociedade
1. COREIA DO SUL
COMPONENTES:
ALIAKIM JAKSON
ALESSANDRA BOCH
AMANDA LARISSE
JOSÉ CARLOS
MONIÉLICA ISIS
NAÍLA NERY
LUCINNEIDE MEDEIROS
VIVIANE KELLE
DISCIPLINA: GEOGRAFIA REGIONAL DO MUNDO
PROFESSOR: GLEYDSON ALBANO
4. COREIA DO SUL
• PALEOLÍTICO INFERIOR;
• OS PRIMEIROS HABITANTES 500 MIL ANOS.
• 대한민국, “GRANDE NAÇÃO DE HAN" ; (Hanja)
• EM 2 333 A.C., FUNDAÇÃO DA DINASTIA DE
CHOSŎN
• FORMAÇÃO DE MUITAS CIDADES-ESTADO
• NUMEROSAS GUERRAS,
INCLUINDO INVASÕES TRÊS
REINOS, PAEKCHE, SILLA E
KOGURYO SE FORTALECERAM E
DOMINARAM POR MAIS DE
DUZENTOS ANOS;
• "OS TRÊS REINOS DA COREIA".
5. • EM 676 D.C. SILLA
UNIFICOU QUASE
TODO O
TERRITÓRIO, COM
EXCEÇÃO DO
REINO DE BALHAE.
PERÍODO DOS
ESTADOS NORTE E
SUL;
• EM 918, O GENERAL WANG
GEON FUNDOU O REINO DE
GORYEO (OU KORYŎ, DE
ONDE PROVÉM O NOME
COREIA); NO SÉCULO XIII, A
INVASÃO E DOMINAÇÃO DOS
MONGÓIS DEBILITOU ESTE
REINO;
6. • A QUEDA DO IMPÉRIO MONGOL FOI SEGUIDA DE
UMA SÉRIE DE LUTAS POLÍTICAS E EM
1388, A DINASTIA GORYEO FOI SUBSTITUÍDA
PELA DINASTIA JOSEON;
• ENTRE 1592 E 1598, OS JAPONESES
INVADIRAM A COREIA, DEPOIS DA DINASTIA
JOSEON TER NEGADO A PASSAGEM AO EXÉRCITO
JAPONÊS;
• A GUERRA SÓ TERMINOU QUANDO OS JAPONESES
SE RETIRARAM APÓS A MORTE DE HIDEYOSHI. É
NESTA GUERRA QUE SURGE COMO HERÓI
NACIONAL O ALMIRANTE YI SUN-SIN (NAVIO
TARTARUGA);
•
7. • NO SÉCULO XVII, A COREIA FOI FINALMENTE
DERROTADA PELOS MANCHUS E SE UNIU AO
IMPÉRIO CHINÊS DA DINASTI QING.
• DURANTE O SÉCULO XIX, GRAÇAS À SUA POLÍTICA
ISOLACIONISTA, A COREIA GANHOU O NOME DE
"REINO EREMITA“
• A COREIA PASSOU A SER PARTE DO DOMÍNIO JAPONÊS
NO FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, AS
FORÇAS JAPONESAS SE RENDERAM A URSS, (NORTE) ,
E OS DOS EUA, (SUL);
• EM 1948, COMO CONSEQUÊNCIA DA DIVISÃO DA
PENÍNSULA, SUGIRAM DUAS NOVAS ENTIDADES QUE
PERMANECEM ATÉ HOJE: A COREIA DO NORTE E A
COREIA DO SUL.
8. NO NORTE, UM
GUERRILHEIRO
ANTIJAPONÊS CHAMADO
KIM IL-SUNG OBTEVE
O PODER ATRAVÉS DO
APOIO SOVIÉTICO;
• NO SUL, UM POLÍTICO
DE DIREITA,
SYNGMAN RHEE, FOI
NOMEADO COMO
PRESIDENTE
9. Área: 99.237 km²
Capital: Seul
População: 48,3 milhões (estimativa 2009)
Moeda: Won sul-coreano
Nome Oficial: República da Coreia
Nacionalidade: sul-coreana
Data Nacional: 15 de agosto (Dia da
Independência).
Governo: República presidencialista
Presidente da República: Park Geun-hye
Divisão administrativa: nove províncias,
seis cidades metropolitanas e uma capital
(Seul).
10. Localização: Leste da Ásia
Cidades Principais: Seul,
Pusan, Taegu, Inch'on e
Taljon.
Densidade
Demográfica: 486 hab./km2
Fuso Horário: + 12h
Clima: Temperado
continental
11. Composição da População: coreanos 99,8% e
chineses 0,2%.
Idioma: coreano (idioma oficial)
Religião: cristãos 26,5% (protestantes
19,7%, católicos 6,8%), budistas 23,3%,
confucionistas 0,4%, wonbulgyo 0,2%,
chundo kyo 0,1%, sem filiação 48,9% e
outras religiões 0,6%
IDH: 0,909 (Pnud 2012) - desenvolvimento
humano muito alto
12. ECONOMIA:
Produtos Agrícolas: arroz, cevada, milho, batata
e frutas.
Pecuária: bovinos, suínos e aves.
Mineração: minério de ferro, carvão mineral, zinco,
chumbo, calcário, prata e ouro.
Indústria: máquinas, equipamentos de transporte,
equipamentos eletrônicos, informática,
naval, química, siderúrgica, alimentícia, têxtil.
Renda per capita: US$ 32.400 (estimativa 2010)
PIB: US$ 1,61 trilhão (estimativa 2012)
RELAÇÕES INTERNACIONAIS:
- Apec, Banco Mundial, OCDE, FMI, OMC e ONU.
20. • A divisão da Península Coreana, em 1945, criou duas unidades econômicas
distintas. O norte possuía a maior parte de recursos naturais e as
indústrias pesadas, o sul possuía a maior parte dos recursos agrícolas e
mão-de-obra, tendo seu desenvolvimento industrial concentrado inicialmente
na manufatura de bens de consumo de massa orientada para exportação.
21. • O confucionismo se baseia no propósito ideológico do equilíbrio, da
ponderação, da educação e do respeito aos mais velhos e aos
antepassados.
• Também conhecido como os ensinamentos dos sábios, e define a busca de
um caminho superior como forma de viver bem e em equilíbrio entre as
vontades da terra e as do céu. O Confucionismo não é bem uma religião,
pois não possui um credo, mas sim determinações rituais de caráter social,
que permitem a um adepto do Confucionismo, ter qualquer outra crença
22.
23. • Protestantes (direitos) x Confucionistas (obrigações);
• Em um ambiente altamente ritual, muitas das interações humanas seguem
um padrão aceitável pela sociedade.
24. EDUCAÇÃO COMO PRIORIDADE:
• Mesmo entre os países de industrialização tardia, a Coréia do Sul tende a
ultrapassar todos os índices de educação formal.
• Ao final do período colonial japonês, em 1945, o analfabetismo girava em
torno de 80%, e somente 2% da população acima de 14 anos possuía o
ensino secundário, já no inicio dos anos 80, havia acabado com o
analfabetismo no país.
• Em relação a capacitação dos sul-coreanos refere-se à sua grande
dependência e ao seu relacionamento com os norte-americanos desde o fim
do período colonial japonês.
25.
26.
27.
28.
29. TRABALHO E DISCIPLINA:
• Os sul-coreanos, ao contrário dos brasileiros e latino-
americanos em geral, parecem ter superado os japoneses no
que diz respeito a extensivas horas de trabalho. Acredita-se
que a orientação social ao trabalho árduo é devida a vários
fatores, entre os quais o espírito nacionalista de tornar-se
uma grande nação.
30. • Os anos 50 foram os anos mais complicados para o seu desenvolvimento
industrial, com uma industria pesada quase que inexistente e com uma
burguesia nacional muito dependente do Estado;
• Após 1962, a Coréia do Sul embarcou numa série de planos qüinqüenais para o
desenvolvimento econômico. A ênfase foi direcionada ao comercio exterior com
a normalização das relações com o Japão em 1965 e houve uma subseqüente
“explosão” no comercio e nos investimentos, seguida de uma rápida expansão
das indústrias leves e pesadas nas décadas de 60 e 70.
• Nas décadas de 80 e 90, o crescimento transformava-se de exportadoras de
tecidos e sapatos em um grande produtor global de automóveis, eletrônicos,
navios e aço e, mais tarde, campos de alta-tecnologia.
33. EVOLUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL
Chaebol é o termo coreano que define
um conglomerado de empresas em torno de
uma empresa-mãe, normalmente controladas por
famílias, tais como Samsung, Hyundai e LG .
34. • Os grupos surgiram da estreita relação do governo com as
empresas, da colaboração americana (adquirindo seus produtos)
ou japonesa (transferindo tecnologia), e de um forte espírito
empreendedor de um povo constantemente ameaçado de
dominação externa.
• Grande parte dos maiores chaebols surgiram nas décadas de 40 e
50 como pequenos empreendimentos de negócios.
• Conseguiram crescer e, hoje, atuam em todos os mercados do
mundo.
35. • Os 10 maiores Chaebol da Coreia do Sul são Samsung, Hyundai
Motor Company, LG, SK, Hanjin, Hyundai Heavy
Industries, Lotte, Doosan, Hanhwa, e Kumho Asiana.
36. • Park Chung-hee foi general
do Exército da República da
Coreia e líder da República da
Coreia entre 1961 e 1979.
• É considerado como um dos
responsáveis pelo processo
de industrialização da Coreia do
Sul através de uma forte política
de exportações.
37. • Na década de 60, Park buscou expandir a atividade
econômica por meio do avanço dos chaebols para
atividades industriais de refino de petróleo, montagem de
produtos eletrônicos e produção automobilística.
• Os chaebols cresceram e passaram a ser o centro dinâmico
da economia nacional.
38. • Nos anos 70, as estratégias de crescimento visavam o
desenvolvimento de indústrias químicas e pesada.
• Para isso o governo incentivou grupos coreanos a explorarem os
mercados de construção civil e de infra estrutura do Oriente
Médio.
• Nos anos 80, os chaebols praticamente dominavam a economia
coreana.
39. • As principais reformas políticas de
Roh eram relacionadas a
propriedade de terras, transações
financeiras, concentração de poder
dos conglomerados empresariais e
relações entre empregados e
empresas.
• Nesse período, os grupos
avançaram para indústrias de alta
tecnologia, tais como computadores,
semicondutores e engenharia
genética. Roh Tae-woo
1988 / 1993
40. QUADRO-RESUMO DO CRESCIMENTO E DA
EXPANSÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS DOS
DEZ PRINCIPAIS GRUPOS COREANOS, NA
DÉCADA DE 80.
41. • Nos anos 90, a tendência de globalização e a criação da
Organização Mundial do Comércio, e a entrada da Coréia
Do Sul na OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico) pressionaram por
mudanças no cenário econômico coreano.
• Os novos tempos e acontecimentos exigiam que a
Coréia mudasse sua estratégia econômica nacional,
transformasse seu estilo administrativo e introduzissem
reformas em sua estrutura industrial e financeiro para
manter o crescimento econômico.
42. • Nas eleições de 1992, a Coréia do Sul
elegeu Kim Young Sam.
• Logo que foi eleito, lançou um programa de
reformas anticorrupção que visava tornar
público as propriedades de políticos e de
militares.
• Mais de 5 mil pessoas foram presas,
acusadas de corrupção, inclusive os dois
últimos presidentes.
Kim Young Sam
43. • O relacionamento político-diplomático do Brasil com a Coréia do
Sul teve início em junho de 1949.
• O Brasil foi o oitavo país do mundo e o segundo latino americano
a reconhecer oficialmente aquele país asiático.
• Em 1961 foi criada, na Coréia do Sul uma associação de
emigração. Dessa forma chegaram ao porto de Santos, em
fevereiro de 1963, um grupo de 103 sul-coreanos e, em novembro
do mesmo ano, mais um grupo de 350 pessoas.
44. • O maior número de imigrantes, 4.028, chegou ao Brasil nos anos
de 1971 e 1972.
• O Brasil, naquela época mais industrial e economicamente mais
desenvolvido que a Coréia do Sul, apresentava-se como uma
opção possível.
• Além do Brasil, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e a
África do Sul eram opções dos emigrantes sul-coreanos.
45. • Em 1980, houve uma regulamentação da lei brasileira de
imigração, e cerca de 4.500 sul-coreanos encontrava-se em São
Paulo em situação irregular.
• Em maio de 1998 o números de imigrantes legais chega a 45 mil e
o número de ilegais, segundo estimativas da Polícia Federal,
chega a 35 mil.
46. • A relação política-diplomática,
econômico e financeiro, entre o
Brasil e a Coréia do Sul sofreu
grande impacto no ano de 1997.
• Nesse ano o mundo foi
surpreendido com a “Crise
Asiática”.
• A Coréia do sul teve que
desvalorizar sua moeda em 50%.
Países mais atingidos pela crise.
47. • Com a crise em 1997, todos os planos de novos investimentos
foram suspensos.
• Algumas empresas que já operavam no mercado brasileiro
fecharam suas portas e encerraram suas atividades no brasil no
imediato pós-crise asiática.
48. QUADRO SÍNTESE DA PRESENÇA DAS
MAIORES EMPRESAS COREANAS OPERANDO
NO BRASIL, EM 1999.
49. • Uma das mais marcantes características do desenvolvimento econômico
coreano, e, por isso mesmo, motivo de cobiça das grandes potências ao longo
dos anos, é sua localização geográfica.
• A península coreana está no centro da esfera econômica do Nordeste asiático.
Essa região é considerada o motor do crescimento econômico mundial, devido
sua parcela do produto mundial crescer dos 16% em 1990 para 27% em 2010.
• Além disso, os países dessa região tendem a se complementar em termos de
recursos naturais e de desenvolvimento econômico.
• A indústria coreana do turismo e de transporte marítimos encontra-se em
grande expansão.
50. TIGRES ASIÁTICOS
* Na década de 1970, quatro países da Ásia apresentaram um acelerado
processo de industrialização.
52. • Principais características econômicas dos tigres asiáticos:
• - Elevado crescimento econômico nos últimos anos;
• - Receberam grandes volumes de investimentos estrangeiros;
• - Grande parte da produção de manufaturados voltada para o
• mercado externo;
• - Importante desenvolvimento nas áreas de indústria e tecnologia;
• - Setor de finanças forte e dinâmico;
• - Condições favoráveis para a criação e funcionamento de empresas: mão-de-obra
disponível de baixo custo (salários baixos) e capacitada, boa infraestrutura, direitos
trabalhistas flexíveis e baixo custo de produção.
• - Produção de mercadorias de alta competitividade no mercado internacional;
• - Grande desenvolvimento urbano nas últimas três décadas com grandes investimentos
nos setores imobiliário e de infraestrutura (portos, rodovias, avenidas, prédios públicos,
etc.).
53. • Para conseguir esse rápido desenvolvimento usaram uma de
baixos impostos, investimentos em tecnologias, e educação,
incentivos a exportações, abertura para a entrada de capital
estrangeiro.
54. • Alguns países dos Tigres Asiáticos adotaram uma politica de incentivo para
atrair as transnacionais.
• Exceto a Coreia do Sul
• O desenvolvimento industrial do país (Coreia do Sul), baseou-se nos
chaebols.
55. EM CONSEQUÊNCIA DO GRANDE DESENVOLVIMENTO
DOS TIGRES ASIÁTICOS, HOUVE UMA EXPANSÃO
PARA OS PAÍSES VIZINHOS DO SUDESTE.
58. As experiências nacionais da crise financeira das economias
emergentes asiáticas (Tailândia, Malásia, Filipinas e Coréia
do Sul) foram a acentuada desvalorização de suas moedas,
em relação ao dólar, e a queda nos preços de seus ativos.
59. Tailândia 80%
Filipinas 50%
Malásia 50%
Indonésia 140%
Coréia do Sul 80%
Depreciação das moedas em relação ao Dólar
Redução no PIB
Tailândia 10%
Filipinas 3%
Malásia 10%
Indonésia 15%
Coréia do Sul 8%
60. Declínio no mercado mundial
Redução no PIB
Aumento da dívida externa
Redução considerável nas taxas de juro
Especulação imobiliária
Consequências da crise
61. CHOQUES EXTERNOS
• “o crescimento das exportações chinesas, após sua
desvalorização cambial em 1994;”
• “a depressão econômica japonesa, implicando menores compras
de produtos dos vizinhos;”
• “a valorização do dólar em relação ao iene e outras moedas em
1995-97.
62. • Como efeito dos choques abordados, as exportações
dos cincos países emergentes asiáticos para a Europa
e o Japão desaceleram antes da crise financeira de
1997.
63. AS EXPLICAÇÕES FINANCEIRAS DA CRISE
ASIÁTICA PODEM SER CLASSIFICADAS EM DOIS
GRANDES GRUPOS:
• Risco moral: argumenta que, na raiz da fragilidade financeira asiática,
estiveram presentes políticas governamentais inadequadas.
• Pânico financeiro ou crises de iliquidez auto-realizada: o segundo grupo
da ênfase no pânico financeiro e nas consequentes corridas contra as
instituições e os sistemas sob condição de iliquidez em potencial.
64. NA CORÉIA DO SUL, A DEFLAGRAÇÃO DA
CRISE FOI PRECEDIDA POR FALÊNCIAS E
POR ESCÂNDALOS ENVOLVENDO
POLÍTICOS.
• Bem antes, em 1995, houve a descoberta de um fundo ilegal de
campanha, evidenciando que algumas firmas se beneficiaram de
acesso privilegiado ao crédito e de regulação tributária mais
branda.
65. RECUPERAÇÃO E REFORMAS NA CORÉIA
Dois fatores básicos na recuperação coreana:
• As exportações, puxadas pelo bom desempenho de vendas de
produtos eletrônicos.
• A atuação do setor público. Os recursos levantados pelo governo
foram usados para reconfigurar o sistema financeiro local.
66. RECUPERAÇÃO E REFORMAS
NA CORÉIA
• A pressão dos Estados Unidos e do FMI foi muito
importante para o curso das
reformas.
• Os Estados Unidos já vinham, desde 1993, engajando em
iniciativas que visavam à abertura dos mercados do leste
asiático aos produtos e capitais norte americanos.
67. • A resposta coreana à crise foi rápida e efetiva. Seu sucesso deveu-se
muito à criação da Financial Supervisory Commission (FSC), uma
agência de regulação criada com grande autonomia e capacidade
para implementar as reformas.
68. • Apenas a Coréia do Sul, exatamente o país com o
movimento trabalhista mais forte, adotou reformas mais
significativas na direção de construir uma rede de
proteção social, com destaque para a criação do seguro
desemprego.
69. • Os eventos recentes na Coréia do Sul e a rápida recuperação econômica
apontam para aspectos muito positivos da organização de sua economia. As
reformas, reforçando a regulação, melhorando o sistema financeiro e
reformando os grupos empresariais, reduziram as fontes de fragilidade da
economia.
70. COMPOSIÇÃO DE COMÉRCIO – MERCADOS -
AGENTES
A estratégia de priorizar a atividade exportadora, teve características
básicas.
71. COMPOSIÇÃO DE COMÉRCIO – MERCADOS -
AGENTES
• Isso significa que foi mantida uma mesma orientação básica de
política, mas a circunstâncias – internas e externas – levaram a
adaptações substantivas no que se refere a produtos, mercados e
agentes envolvidos.
72. INSERÇÃO NO MERCADO INTERNACIONAL
SOBRETUDO DE MANUFATURAS LEVES, TÊXTEIS EM
PARTICULAR.
• A Coréia foi gradualmente
reduzindo a importações desses
itens e ampliando sua importância
nas transações de produtos com
grau crescente de sofisticação
produtiva.
• Nas exportações de equipamentos
de transporte, produto metálicos,
calçados e equipamentos
profissionais
• Redução da participação de
madeira e borracha.
74. • A aproximação com Japão foi essencial para reduzir a distância da produção
coreana com a fronteira tecnológica.
• Como um dos resultados do Acordo Plaza – houve forte valorização da moeda
japonesa em relação ao dólar a partir de 1985.
• Do ponto de vista do Japão, a valorização do ien e a frequência de atritos
comerciais com os Estados Unidos levaram o deslocamento de plataformas
para o restante da Ásia.
75. • A Coréia, o país abastecia o Japão com insumos
intermediários (produtos poluentes, petroquímicos, papel,
produtos siderúrgicos e metais não ferrosos).
77. A DIREÇÃO DA ECONOMIA MUDOU NOS ANOS 90
• A Coréia tem perdido espaço no mercado dos E.U.A para outros
países em desenvolvimento da Ásia, compensando essas perdas
com exportações para países emergentes da Ásia. Em 1998 o
principal mercado foi o Sudoeste Asiático (22,5%), seguido pelos
E.U.A (17%), Japão (9%) e China (9%).
78. A CORÉIA E A OMC
• O país tem sinalizado com interesse em assinar acordos de livre comércio com
seus parceiros, a começar com o Chile.
• A economia coreana apresenta características peculiares em relação aos
demais parceiros da OMC.
• O processo de liberação das importações na Coréia é lento, sobretudo para
bens finais.
• Apesar da Coréia haver reduzido diversas barreiras secundárias, mas
eficientes, as mais conhecidas são a adoção de padrões, testes, rotulagem e
certificação.
79. • A economia norte-coreana escolheu 30% entre 1991 e
1996, apresenta enormes déficits e seu comércio está
concentrado em poucos parceiros.
80. REFERÊNCIAS:
• Coréia: visões brasileiras./ Samuel Pinheiro Guimarães, organizador – Brasília: Istituto de
Pesquisa de Relações Internacionais, Fundação Alexandre de Gusmão, 2002.
• Dados do país, disponível em :http://www.ibge.gov.br/paisesat/main_frameset.php.
Acessado em 12 de maio de 2014.
• Dados do país, disponível em: http://www.suapesquisa.com/paises/coreia_do_sul/.
Acessado em 10 de maio de 2014.