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COREIA DO SUL
COMPONENTES:
ALIAKIM JAKSON
ALESSANDRA BOCH
AMANDA LARISSE
JOSÉ CARLOS
MONIÉLICA ISIS
NAÍLA NERY
LUCINNEIDE MEDEIROS
VIVIANE KELLE
DISCIPLINA: GEOGRAFIA REGIONAL DO MUNDO
PROFESSOR: GLEYDSON ALBANO
MAR AMARELO
ESTREITO DA
COREIA
MAIS 3 MIL ILHAS
COREIA DO SUL
• PALEOLÍTICO INFERIOR;
• OS PRIMEIROS HABITANTES 500 MIL ANOS.
• 대한민국, “GRANDE NAÇÃO DE HAN" ; (Hanja)
• EM 2 333 A.C., FUNDAÇÃO DA DINASTIA DE
CHOSŎN
• FORMAÇÃO DE MUITAS CIDADES-ESTADO
• NUMEROSAS GUERRAS,
INCLUINDO INVASÕES TRÊS
REINOS, PAEKCHE, SILLA E
KOGURYO SE FORTALECERAM E
DOMINARAM POR MAIS DE
DUZENTOS ANOS;
• "OS TRÊS REINOS DA COREIA".
• EM 676 D.C. SILLA
UNIFICOU QUASE
TODO O
TERRITÓRIO, COM
EXCEÇÃO DO
REINO DE BALHAE.
PERÍODO DOS
ESTADOS NORTE E
SUL;
• EM 918, O GENERAL WANG
GEON FUNDOU O REINO DE
GORYEO (OU KORYŎ, DE
ONDE PROVÉM O NOME
COREIA); NO SÉCULO XIII, A
INVASÃO E DOMINAÇÃO DOS
MONGÓIS DEBILITOU ESTE
REINO;
• A QUEDA DO IMPÉRIO MONGOL FOI SEGUIDA DE
UMA SÉRIE DE LUTAS POLÍTICAS E EM
1388, A DINASTIA GORYEO FOI SUBSTITUÍDA
PELA DINASTIA JOSEON;
• ENTRE 1592 E 1598, OS JAPONESES
INVADIRAM A COREIA, DEPOIS DA DINASTIA
JOSEON TER NEGADO A PASSAGEM AO EXÉRCITO
JAPONÊS;
• A GUERRA SÓ TERMINOU QUANDO OS JAPONESES
SE RETIRARAM APÓS A MORTE DE HIDEYOSHI. É
NESTA GUERRA QUE SURGE COMO HERÓI
NACIONAL O ALMIRANTE YI SUN-SIN (NAVIO
TARTARUGA);
•
• NO SÉCULO XVII, A COREIA FOI FINALMENTE
DERROTADA PELOS MANCHUS E SE UNIU AO
IMPÉRIO CHINÊS DA DINASTI QING.
• DURANTE O SÉCULO XIX, GRAÇAS À SUA POLÍTICA
ISOLACIONISTA, A COREIA GANHOU O NOME DE
"REINO EREMITA“
• A COREIA PASSOU A SER PARTE DO DOMÍNIO JAPONÊS
NO FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, AS
FORÇAS JAPONESAS SE RENDERAM A URSS, (NORTE) ,
E OS DOS EUA, (SUL);
• EM 1948, COMO CONSEQUÊNCIA DA DIVISÃO DA
PENÍNSULA, SUGIRAM DUAS NOVAS ENTIDADES QUE
PERMANECEM ATÉ HOJE: A COREIA DO NORTE E A
COREIA DO SUL.
NO NORTE, UM
GUERRILHEIRO
ANTIJAPONÊS CHAMADO
KIM IL-SUNG OBTEVE
O PODER ATRAVÉS DO
APOIO SOVIÉTICO;
• NO SUL, UM POLÍTICO
DE DIREITA,
SYNGMAN RHEE, FOI
NOMEADO COMO
PRESIDENTE
Área: 99.237 km²
Capital: Seul
População: 48,3 milhões (estimativa 2009)
Moeda: Won sul-coreano
Nome Oficial: República da Coreia
Nacionalidade: sul-coreana
Data Nacional: 15 de agosto (Dia da
Independência).
Governo: República presidencialista
Presidente da República: Park Geun-hye
Divisão administrativa: nove províncias,
seis cidades metropolitanas e uma capital
(Seul).
Localização: Leste da Ásia
Cidades Principais: Seul,
Pusan, Taegu, Inch'on e
Taljon.
Densidade
Demográfica: 486 hab./km2
Fuso Horário: + 12h
Clima: Temperado
continental
Composição da População: coreanos 99,8% e
chineses 0,2%.
Idioma: coreano (idioma oficial)
Religião: cristãos 26,5% (protestantes
19,7%, católicos 6,8%), budistas 23,3%,
confucionistas 0,4%, wonbulgyo 0,2%,
chundo kyo 0,1%, sem filiação 48,9% e
outras religiões 0,6%
IDH: 0,909 (Pnud 2012) - desenvolvimento
humano muito alto
ECONOMIA:
Produtos Agrícolas: arroz, cevada, milho, batata
e frutas.
Pecuária: bovinos, suínos e aves.
Mineração: minério de ferro, carvão mineral, zinco,
chumbo, calcário, prata e ouro.
Indústria: máquinas, equipamentos de transporte,
equipamentos eletrônicos, informática,
naval, química, siderúrgica, alimentícia, têxtil.
Renda per capita: US$ 32.400 (estimativa 2010)
PIB: US$ 1,61 trilhão (estimativa 2012)
RELAÇÕES INTERNACIONAIS:
- Apec, Banco Mundial, OCDE, FMI, OMC e ONU.
Bandeira da Coréia do Sul
Aspectos Físicos da Coréia
do Sul
Relevo
Geomorfologia
Vegetação
Clima
ECONOMIA :
A CAPITAL E PRINCIPAL CENTRO INDUSTRIAL:
SEUL
• A divisão da Península Coreana, em 1945, criou duas unidades econômicas
distintas. O norte possuía a maior parte de recursos naturais e as
indústrias pesadas, o sul possuía a maior parte dos recursos agrícolas e
mão-de-obra, tendo seu desenvolvimento industrial concentrado inicialmente
na manufatura de bens de consumo de massa orientada para exportação.
• O confucionismo se baseia no propósito ideológico do equilíbrio, da
ponderação, da educação e do respeito aos mais velhos e aos
antepassados.
• Também conhecido como os ensinamentos dos sábios, e define a busca de
um caminho superior como forma de viver bem e em equilíbrio entre as
vontades da terra e as do céu. O Confucionismo não é bem uma religião,
pois não possui um credo, mas sim determinações rituais de caráter social,
que permitem a um adepto do Confucionismo, ter qualquer outra crença
• Protestantes (direitos) x Confucionistas (obrigações);
• Em um ambiente altamente ritual, muitas das interações humanas seguem
um padrão aceitável pela sociedade.
EDUCAÇÃO COMO PRIORIDADE:
• Mesmo entre os países de industrialização tardia, a Coréia do Sul tende a
ultrapassar todos os índices de educação formal.
• Ao final do período colonial japonês, em 1945, o analfabetismo girava em
torno de 80%, e somente 2% da população acima de 14 anos possuía o
ensino secundário, já no inicio dos anos 80, havia acabado com o
analfabetismo no país.
• Em relação a capacitação dos sul-coreanos refere-se à sua grande
dependência e ao seu relacionamento com os norte-americanos desde o fim
do período colonial japonês.
TRABALHO E DISCIPLINA:
• Os sul-coreanos, ao contrário dos brasileiros e latino-
americanos em geral, parecem ter superado os japoneses no
que diz respeito a extensivas horas de trabalho. Acredita-se
que a orientação social ao trabalho árduo é devida a vários
fatores, entre os quais o espírito nacionalista de tornar-se
uma grande nação.
• Os anos 50 foram os anos mais complicados para o seu desenvolvimento
industrial, com uma industria pesada quase que inexistente e com uma
burguesia nacional muito dependente do Estado;
• Após 1962, a Coréia do Sul embarcou numa série de planos qüinqüenais para o
desenvolvimento econômico. A ênfase foi direcionada ao comercio exterior com
a normalização das relações com o Japão em 1965 e houve uma subseqüente
“explosão” no comercio e nos investimentos, seguida de uma rápida expansão
das indústrias leves e pesadas nas décadas de 60 e 70.
• Nas décadas de 80 e 90, o crescimento transformava-se de exportadoras de
tecidos e sapatos em um grande produtor global de automóveis, eletrônicos,
navios e aço e, mais tarde, campos de alta-tecnologia.
PLANOS QUINQUENAIS DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
EVOLUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL
Chaebol é o termo coreano que define
um conglomerado de empresas em torno de
uma empresa-mãe, normalmente controladas por
famílias, tais como Samsung, Hyundai e LG .
• Os grupos surgiram da estreita relação do governo com as
empresas, da colaboração americana (adquirindo seus produtos)
ou japonesa (transferindo tecnologia), e de um forte espírito
empreendedor de um povo constantemente ameaçado de
dominação externa.
• Grande parte dos maiores chaebols surgiram nas décadas de 40 e
50 como pequenos empreendimentos de negócios.
• Conseguiram crescer e, hoje, atuam em todos os mercados do
mundo.
• Os 10 maiores Chaebol da Coreia do Sul são Samsung, Hyundai
Motor Company, LG, SK, Hanjin, Hyundai Heavy
Industries, Lotte, Doosan, Hanhwa, e Kumho Asiana.
• Park Chung-hee foi general
do Exército da República da
Coreia e líder da República da
Coreia entre 1961 e 1979.
• É considerado como um dos
responsáveis pelo processo
de industrialização da Coreia do
Sul através de uma forte política
de exportações.
• Na década de 60, Park buscou expandir a atividade
econômica por meio do avanço dos chaebols para
atividades industriais de refino de petróleo, montagem de
produtos eletrônicos e produção automobilística.
• Os chaebols cresceram e passaram a ser o centro dinâmico
da economia nacional.
• Nos anos 70, as estratégias de crescimento visavam o
desenvolvimento de indústrias químicas e pesada.
• Para isso o governo incentivou grupos coreanos a explorarem os
mercados de construção civil e de infra estrutura do Oriente
Médio.
• Nos anos 80, os chaebols praticamente dominavam a economia
coreana.
• As principais reformas políticas de
Roh eram relacionadas a
propriedade de terras, transações
financeiras, concentração de poder
dos conglomerados empresariais e
relações entre empregados e
empresas.
• Nesse período, os grupos
avançaram para indústrias de alta
tecnologia, tais como computadores,
semicondutores e engenharia
genética. Roh Tae-woo
1988 / 1993
QUADRO-RESUMO DO CRESCIMENTO E DA
EXPANSÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS DOS
DEZ PRINCIPAIS GRUPOS COREANOS, NA
DÉCADA DE 80.
• Nos anos 90, a tendência de globalização e a criação da
Organização Mundial do Comércio, e a entrada da Coréia
Do Sul na OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico) pressionaram por
mudanças no cenário econômico coreano.
• Os novos tempos e acontecimentos exigiam que a
Coréia mudasse sua estratégia econômica nacional,
transformasse seu estilo administrativo e introduzissem
reformas em sua estrutura industrial e financeiro para
manter o crescimento econômico.
• Nas eleições de 1992, a Coréia do Sul
elegeu Kim Young Sam.
• Logo que foi eleito, lançou um programa de
reformas anticorrupção que visava tornar
público as propriedades de políticos e de
militares.
• Mais de 5 mil pessoas foram presas,
acusadas de corrupção, inclusive os dois
últimos presidentes.
Kim Young Sam
• O relacionamento político-diplomático do Brasil com a Coréia do
Sul teve início em junho de 1949.
• O Brasil foi o oitavo país do mundo e o segundo latino americano
a reconhecer oficialmente aquele país asiático.
• Em 1961 foi criada, na Coréia do Sul uma associação de
emigração. Dessa forma chegaram ao porto de Santos, em
fevereiro de 1963, um grupo de 103 sul-coreanos e, em novembro
do mesmo ano, mais um grupo de 350 pessoas.
• O maior número de imigrantes, 4.028, chegou ao Brasil nos anos
de 1971 e 1972.
• O Brasil, naquela época mais industrial e economicamente mais
desenvolvido que a Coréia do Sul, apresentava-se como uma
opção possível.
• Além do Brasil, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e a
África do Sul eram opções dos emigrantes sul-coreanos.
• Em 1980, houve uma regulamentação da lei brasileira de
imigração, e cerca de 4.500 sul-coreanos encontrava-se em São
Paulo em situação irregular.
• Em maio de 1998 o números de imigrantes legais chega a 45 mil e
o número de ilegais, segundo estimativas da Polícia Federal,
chega a 35 mil.
• A relação política-diplomática,
econômico e financeiro, entre o
Brasil e a Coréia do Sul sofreu
grande impacto no ano de 1997.
• Nesse ano o mundo foi
surpreendido com a “Crise
Asiática”.
• A Coréia do sul teve que
desvalorizar sua moeda em 50%.
Países mais atingidos pela crise.
• Com a crise em 1997, todos os planos de novos investimentos
foram suspensos.
• Algumas empresas que já operavam no mercado brasileiro
fecharam suas portas e encerraram suas atividades no brasil no
imediato pós-crise asiática.
QUADRO SÍNTESE DA PRESENÇA DAS
MAIORES EMPRESAS COREANAS OPERANDO
NO BRASIL, EM 1999.
• Uma das mais marcantes características do desenvolvimento econômico
coreano, e, por isso mesmo, motivo de cobiça das grandes potências ao longo
dos anos, é sua localização geográfica.
• A península coreana está no centro da esfera econômica do Nordeste asiático.
Essa região é considerada o motor do crescimento econômico mundial, devido
sua parcela do produto mundial crescer dos 16% em 1990 para 27% em 2010.
• Além disso, os países dessa região tendem a se complementar em termos de
recursos naturais e de desenvolvimento econômico.
• A indústria coreana do turismo e de transporte marítimos encontra-se em
grande expansão.
TIGRES ASIÁTICOS
* Na década de 1970, quatro países da Ásia apresentaram um acelerado
processo de industrialização.
O TERMO “TIGRE”
• Principais características econômicas dos tigres asiáticos:
• - Elevado crescimento econômico nos últimos anos;
• - Receberam grandes volumes de investimentos estrangeiros;
• - Grande parte da produção de manufaturados voltada para o
• mercado externo;
• - Importante desenvolvimento nas áreas de indústria e tecnologia;
• - Setor de finanças forte e dinâmico;
• - Condições favoráveis para a criação e funcionamento de empresas: mão-de-obra
disponível de baixo custo (salários baixos) e capacitada, boa infraestrutura, direitos
trabalhistas flexíveis e baixo custo de produção.
• - Produção de mercadorias de alta competitividade no mercado internacional;
• - Grande desenvolvimento urbano nas últimas três décadas com grandes investimentos
nos setores imobiliário e de infraestrutura (portos, rodovias, avenidas, prédios públicos,
etc.).
• Para conseguir esse rápido desenvolvimento usaram uma de
baixos impostos, investimentos em tecnologias, e educação,
incentivos a exportações, abertura para a entrada de capital
estrangeiro.
• Alguns países dos Tigres Asiáticos adotaram uma politica de incentivo para
atrair as transnacionais.
• Exceto a Coreia do Sul
• O desenvolvimento industrial do país (Coreia do Sul), baseou-se nos
chaebols.
EM CONSEQUÊNCIA DO GRANDE DESENVOLVIMENTO
DOS TIGRES ASIÁTICOS, HOUVE UMA EXPANSÃO
PARA OS PAÍSES VIZINHOS DO SUDESTE.
• Nesses novos Tigres foram instalados industrias tradicionais, como:
• Têxteis
• Calçados
• Alimentos
• Eletrônicos
Crise Econômica
As experiências nacionais da crise financeira das economias
emergentes asiáticas (Tailândia, Malásia, Filipinas e Coréia
do Sul) foram a acentuada desvalorização de suas moedas,
em relação ao dólar, e a queda nos preços de seus ativos.
Tailândia 80%
Filipinas 50%
Malásia 50%
Indonésia 140%
Coréia do Sul 80%
Depreciação das moedas em relação ao Dólar
Redução no PIB
Tailândia 10%
Filipinas 3%
Malásia 10%
Indonésia 15%
Coréia do Sul 8%
 Declínio no mercado mundial
 Redução no PIB
 Aumento da dívida externa
 Redução considerável nas taxas de juro
 Especulação imobiliária
Consequências da crise
CHOQUES EXTERNOS
• “o crescimento das exportações chinesas, após sua
desvalorização cambial em 1994;”
• “a depressão econômica japonesa, implicando menores compras
de produtos dos vizinhos;”
• “a valorização do dólar em relação ao iene e outras moedas em
1995-97.
• Como efeito dos choques abordados, as exportações
dos cincos países emergentes asiáticos para a Europa
e o Japão desaceleram antes da crise financeira de
1997.
AS EXPLICAÇÕES FINANCEIRAS DA CRISE
ASIÁTICA PODEM SER CLASSIFICADAS EM DOIS
GRANDES GRUPOS:
• Risco moral: argumenta que, na raiz da fragilidade financeira asiática,
estiveram presentes políticas governamentais inadequadas.
• Pânico financeiro ou crises de iliquidez auto-realizada: o segundo grupo
da ênfase no pânico financeiro e nas consequentes corridas contra as
instituições e os sistemas sob condição de iliquidez em potencial.
NA CORÉIA DO SUL, A DEFLAGRAÇÃO DA
CRISE FOI PRECEDIDA POR FALÊNCIAS E
POR ESCÂNDALOS ENVOLVENDO
POLÍTICOS.
• Bem antes, em 1995, houve a descoberta de um fundo ilegal de
campanha, evidenciando que algumas firmas se beneficiaram de
acesso privilegiado ao crédito e de regulação tributária mais
branda.
RECUPERAÇÃO E REFORMAS NA CORÉIA
Dois fatores básicos na recuperação coreana:
• As exportações, puxadas pelo bom desempenho de vendas de
produtos eletrônicos.
• A atuação do setor público. Os recursos levantados pelo governo
foram usados para reconfigurar o sistema financeiro local.
RECUPERAÇÃO E REFORMAS
NA CORÉIA
• A pressão dos Estados Unidos e do FMI foi muito
importante para o curso das
reformas.
• Os Estados Unidos já vinham, desde 1993, engajando em
iniciativas que visavam à abertura dos mercados do leste
asiático aos produtos e capitais norte americanos.
• A resposta coreana à crise foi rápida e efetiva. Seu sucesso deveu-se
muito à criação da Financial Supervisory Commission (FSC), uma
agência de regulação criada com grande autonomia e capacidade
para implementar as reformas.
• Apenas a Coréia do Sul, exatamente o país com o
movimento trabalhista mais forte, adotou reformas mais
significativas na direção de construir uma rede de
proteção social, com destaque para a criação do seguro
desemprego.
• Os eventos recentes na Coréia do Sul e a rápida recuperação econômica
apontam para aspectos muito positivos da organização de sua economia. As
reformas, reforçando a regulação, melhorando o sistema financeiro e
reformando os grupos empresariais, reduziram as fontes de fragilidade da
economia.
COMPOSIÇÃO DE COMÉRCIO – MERCADOS -
AGENTES
A estratégia de priorizar a atividade exportadora, teve características
básicas.
COMPOSIÇÃO DE COMÉRCIO – MERCADOS -
AGENTES
• Isso significa que foi mantida uma mesma orientação básica de
política, mas a circunstâncias – internas e externas – levaram a
adaptações substantivas no que se refere a produtos, mercados e
agentes envolvidos.
INSERÇÃO NO MERCADO INTERNACIONAL
SOBRETUDO DE MANUFATURAS LEVES, TÊXTEIS EM
PARTICULAR.
• A Coréia foi gradualmente
reduzindo a importações desses
itens e ampliando sua importância
nas transações de produtos com
grau crescente de sofisticação
produtiva.
• Nas exportações de equipamentos
de transporte, produto metálicos,
calçados e equipamentos
profissionais
• Redução da participação de
madeira e borracha.
DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO COMÉRCIO
EXTERNO COREANA, EM MEADOS DOS ANOS 90
• A aproximação com Japão foi essencial para reduzir a distância da produção
coreana com a fronteira tecnológica.
• Como um dos resultados do Acordo Plaza – houve forte valorização da moeda
japonesa em relação ao dólar a partir de 1985.
• Do ponto de vista do Japão, a valorização do ien e a frequência de atritos
comerciais com os Estados Unidos levaram o deslocamento de plataformas
para o restante da Ásia.
• A Coréia, o país abastecia o Japão com insumos
intermediários (produtos poluentes, petroquímicos, papel,
produtos siderúrgicos e metais não ferrosos).
COMPARAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO COREANA NAS
IMPORTAÇÕES JAPONESAS EM 1977 E 1994.
A DIREÇÃO DA ECONOMIA MUDOU NOS ANOS 90
• A Coréia tem perdido espaço no mercado dos E.U.A para outros
países em desenvolvimento da Ásia, compensando essas perdas
com exportações para países emergentes da Ásia. Em 1998 o
principal mercado foi o Sudoeste Asiático (22,5%), seguido pelos
E.U.A (17%), Japão (9%) e China (9%).
A CORÉIA E A OMC
• O país tem sinalizado com interesse em assinar acordos de livre comércio com
seus parceiros, a começar com o Chile.
• A economia coreana apresenta características peculiares em relação aos
demais parceiros da OMC.
• O processo de liberação das importações na Coréia é lento, sobretudo para
bens finais.
• Apesar da Coréia haver reduzido diversas barreiras secundárias, mas
eficientes, as mais conhecidas são a adoção de padrões, testes, rotulagem e
certificação.
• A economia norte-coreana escolheu 30% entre 1991 e
1996, apresenta enormes déficits e seu comércio está
concentrado em poucos parceiros.
REFERÊNCIAS:
• Coréia: visões brasileiras./ Samuel Pinheiro Guimarães, organizador – Brasília: Istituto de
Pesquisa de Relações Internacionais, Fundação Alexandre de Gusmão, 2002.
• Dados do país, disponível em :http://www.ibge.gov.br/paisesat/main_frameset.php.
Acessado em 12 de maio de 2014.
• Dados do país, disponível em: http://www.suapesquisa.com/paises/coreia_do_sul/.
Acessado em 10 de maio de 2014.

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Coreia do Sul: história, economia e sociedade

  • 1. COREIA DO SUL COMPONENTES: ALIAKIM JAKSON ALESSANDRA BOCH AMANDA LARISSE JOSÉ CARLOS MONIÉLICA ISIS NAÍLA NERY LUCINNEIDE MEDEIROS VIVIANE KELLE DISCIPLINA: GEOGRAFIA REGIONAL DO MUNDO PROFESSOR: GLEYDSON ALBANO
  • 2.
  • 4. COREIA DO SUL • PALEOLÍTICO INFERIOR; • OS PRIMEIROS HABITANTES 500 MIL ANOS. • 대한민국, “GRANDE NAÇÃO DE HAN" ; (Hanja) • EM 2 333 A.C., FUNDAÇÃO DA DINASTIA DE CHOSŎN • FORMAÇÃO DE MUITAS CIDADES-ESTADO • NUMEROSAS GUERRAS, INCLUINDO INVASÕES TRÊS REINOS, PAEKCHE, SILLA E KOGURYO SE FORTALECERAM E DOMINARAM POR MAIS DE DUZENTOS ANOS; • "OS TRÊS REINOS DA COREIA".
  • 5. • EM 676 D.C. SILLA UNIFICOU QUASE TODO O TERRITÓRIO, COM EXCEÇÃO DO REINO DE BALHAE. PERÍODO DOS ESTADOS NORTE E SUL; • EM 918, O GENERAL WANG GEON FUNDOU O REINO DE GORYEO (OU KORYŎ, DE ONDE PROVÉM O NOME COREIA); NO SÉCULO XIII, A INVASÃO E DOMINAÇÃO DOS MONGÓIS DEBILITOU ESTE REINO;
  • 6. • A QUEDA DO IMPÉRIO MONGOL FOI SEGUIDA DE UMA SÉRIE DE LUTAS POLÍTICAS E EM 1388, A DINASTIA GORYEO FOI SUBSTITUÍDA PELA DINASTIA JOSEON; • ENTRE 1592 E 1598, OS JAPONESES INVADIRAM A COREIA, DEPOIS DA DINASTIA JOSEON TER NEGADO A PASSAGEM AO EXÉRCITO JAPONÊS; • A GUERRA SÓ TERMINOU QUANDO OS JAPONESES SE RETIRARAM APÓS A MORTE DE HIDEYOSHI. É NESTA GUERRA QUE SURGE COMO HERÓI NACIONAL O ALMIRANTE YI SUN-SIN (NAVIO TARTARUGA); •
  • 7. • NO SÉCULO XVII, A COREIA FOI FINALMENTE DERROTADA PELOS MANCHUS E SE UNIU AO IMPÉRIO CHINÊS DA DINASTI QING. • DURANTE O SÉCULO XIX, GRAÇAS À SUA POLÍTICA ISOLACIONISTA, A COREIA GANHOU O NOME DE "REINO EREMITA“ • A COREIA PASSOU A SER PARTE DO DOMÍNIO JAPONÊS NO FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, AS FORÇAS JAPONESAS SE RENDERAM A URSS, (NORTE) , E OS DOS EUA, (SUL); • EM 1948, COMO CONSEQUÊNCIA DA DIVISÃO DA PENÍNSULA, SUGIRAM DUAS NOVAS ENTIDADES QUE PERMANECEM ATÉ HOJE: A COREIA DO NORTE E A COREIA DO SUL.
  • 8. NO NORTE, UM GUERRILHEIRO ANTIJAPONÊS CHAMADO KIM IL-SUNG OBTEVE O PODER ATRAVÉS DO APOIO SOVIÉTICO; • NO SUL, UM POLÍTICO DE DIREITA, SYNGMAN RHEE, FOI NOMEADO COMO PRESIDENTE
  • 9. Área: 99.237 km² Capital: Seul População: 48,3 milhões (estimativa 2009) Moeda: Won sul-coreano Nome Oficial: República da Coreia Nacionalidade: sul-coreana Data Nacional: 15 de agosto (Dia da Independência). Governo: República presidencialista Presidente da República: Park Geun-hye Divisão administrativa: nove províncias, seis cidades metropolitanas e uma capital (Seul).
  • 10. Localização: Leste da Ásia Cidades Principais: Seul, Pusan, Taegu, Inch'on e Taljon. Densidade Demográfica: 486 hab./km2 Fuso Horário: + 12h Clima: Temperado continental
  • 11. Composição da População: coreanos 99,8% e chineses 0,2%. Idioma: coreano (idioma oficial) Religião: cristãos 26,5% (protestantes 19,7%, católicos 6,8%), budistas 23,3%, confucionistas 0,4%, wonbulgyo 0,2%, chundo kyo 0,1%, sem filiação 48,9% e outras religiões 0,6% IDH: 0,909 (Pnud 2012) - desenvolvimento humano muito alto
  • 12. ECONOMIA: Produtos Agrícolas: arroz, cevada, milho, batata e frutas. Pecuária: bovinos, suínos e aves. Mineração: minério de ferro, carvão mineral, zinco, chumbo, calcário, prata e ouro. Indústria: máquinas, equipamentos de transporte, equipamentos eletrônicos, informática, naval, química, siderúrgica, alimentícia, têxtil. Renda per capita: US$ 32.400 (estimativa 2010) PIB: US$ 1,61 trilhão (estimativa 2012) RELAÇÕES INTERNACIONAIS: - Apec, Banco Mundial, OCDE, FMI, OMC e ONU.
  • 14. Aspectos Físicos da Coréia do Sul Relevo
  • 17. Clima
  • 19. A CAPITAL E PRINCIPAL CENTRO INDUSTRIAL: SEUL
  • 20. • A divisão da Península Coreana, em 1945, criou duas unidades econômicas distintas. O norte possuía a maior parte de recursos naturais e as indústrias pesadas, o sul possuía a maior parte dos recursos agrícolas e mão-de-obra, tendo seu desenvolvimento industrial concentrado inicialmente na manufatura de bens de consumo de massa orientada para exportação.
  • 21. • O confucionismo se baseia no propósito ideológico do equilíbrio, da ponderação, da educação e do respeito aos mais velhos e aos antepassados. • Também conhecido como os ensinamentos dos sábios, e define a busca de um caminho superior como forma de viver bem e em equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu. O Confucionismo não é bem uma religião, pois não possui um credo, mas sim determinações rituais de caráter social, que permitem a um adepto do Confucionismo, ter qualquer outra crença
  • 22.
  • 23. • Protestantes (direitos) x Confucionistas (obrigações); • Em um ambiente altamente ritual, muitas das interações humanas seguem um padrão aceitável pela sociedade.
  • 24. EDUCAÇÃO COMO PRIORIDADE: • Mesmo entre os países de industrialização tardia, a Coréia do Sul tende a ultrapassar todos os índices de educação formal. • Ao final do período colonial japonês, em 1945, o analfabetismo girava em torno de 80%, e somente 2% da população acima de 14 anos possuía o ensino secundário, já no inicio dos anos 80, havia acabado com o analfabetismo no país. • Em relação a capacitação dos sul-coreanos refere-se à sua grande dependência e ao seu relacionamento com os norte-americanos desde o fim do período colonial japonês.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. TRABALHO E DISCIPLINA: • Os sul-coreanos, ao contrário dos brasileiros e latino- americanos em geral, parecem ter superado os japoneses no que diz respeito a extensivas horas de trabalho. Acredita-se que a orientação social ao trabalho árduo é devida a vários fatores, entre os quais o espírito nacionalista de tornar-se uma grande nação.
  • 30. • Os anos 50 foram os anos mais complicados para o seu desenvolvimento industrial, com uma industria pesada quase que inexistente e com uma burguesia nacional muito dependente do Estado; • Após 1962, a Coréia do Sul embarcou numa série de planos qüinqüenais para o desenvolvimento econômico. A ênfase foi direcionada ao comercio exterior com a normalização das relações com o Japão em 1965 e houve uma subseqüente “explosão” no comercio e nos investimentos, seguida de uma rápida expansão das indústrias leves e pesadas nas décadas de 60 e 70. • Nas décadas de 80 e 90, o crescimento transformava-se de exportadoras de tecidos e sapatos em um grande produtor global de automóveis, eletrônicos, navios e aço e, mais tarde, campos de alta-tecnologia.
  • 31. PLANOS QUINQUENAIS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
  • 32.
  • 33. EVOLUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL Chaebol é o termo coreano que define um conglomerado de empresas em torno de uma empresa-mãe, normalmente controladas por famílias, tais como Samsung, Hyundai e LG .
  • 34. • Os grupos surgiram da estreita relação do governo com as empresas, da colaboração americana (adquirindo seus produtos) ou japonesa (transferindo tecnologia), e de um forte espírito empreendedor de um povo constantemente ameaçado de dominação externa. • Grande parte dos maiores chaebols surgiram nas décadas de 40 e 50 como pequenos empreendimentos de negócios. • Conseguiram crescer e, hoje, atuam em todos os mercados do mundo.
  • 35. • Os 10 maiores Chaebol da Coreia do Sul são Samsung, Hyundai Motor Company, LG, SK, Hanjin, Hyundai Heavy Industries, Lotte, Doosan, Hanhwa, e Kumho Asiana.
  • 36. • Park Chung-hee foi general do Exército da República da Coreia e líder da República da Coreia entre 1961 e 1979. • É considerado como um dos responsáveis pelo processo de industrialização da Coreia do Sul através de uma forte política de exportações.
  • 37. • Na década de 60, Park buscou expandir a atividade econômica por meio do avanço dos chaebols para atividades industriais de refino de petróleo, montagem de produtos eletrônicos e produção automobilística. • Os chaebols cresceram e passaram a ser o centro dinâmico da economia nacional.
  • 38. • Nos anos 70, as estratégias de crescimento visavam o desenvolvimento de indústrias químicas e pesada. • Para isso o governo incentivou grupos coreanos a explorarem os mercados de construção civil e de infra estrutura do Oriente Médio. • Nos anos 80, os chaebols praticamente dominavam a economia coreana.
  • 39. • As principais reformas políticas de Roh eram relacionadas a propriedade de terras, transações financeiras, concentração de poder dos conglomerados empresariais e relações entre empregados e empresas. • Nesse período, os grupos avançaram para indústrias de alta tecnologia, tais como computadores, semicondutores e engenharia genética. Roh Tae-woo 1988 / 1993
  • 40. QUADRO-RESUMO DO CRESCIMENTO E DA EXPANSÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS DOS DEZ PRINCIPAIS GRUPOS COREANOS, NA DÉCADA DE 80.
  • 41. • Nos anos 90, a tendência de globalização e a criação da Organização Mundial do Comércio, e a entrada da Coréia Do Sul na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) pressionaram por mudanças no cenário econômico coreano. • Os novos tempos e acontecimentos exigiam que a Coréia mudasse sua estratégia econômica nacional, transformasse seu estilo administrativo e introduzissem reformas em sua estrutura industrial e financeiro para manter o crescimento econômico.
  • 42. • Nas eleições de 1992, a Coréia do Sul elegeu Kim Young Sam. • Logo que foi eleito, lançou um programa de reformas anticorrupção que visava tornar público as propriedades de políticos e de militares. • Mais de 5 mil pessoas foram presas, acusadas de corrupção, inclusive os dois últimos presidentes. Kim Young Sam
  • 43. • O relacionamento político-diplomático do Brasil com a Coréia do Sul teve início em junho de 1949. • O Brasil foi o oitavo país do mundo e o segundo latino americano a reconhecer oficialmente aquele país asiático. • Em 1961 foi criada, na Coréia do Sul uma associação de emigração. Dessa forma chegaram ao porto de Santos, em fevereiro de 1963, um grupo de 103 sul-coreanos e, em novembro do mesmo ano, mais um grupo de 350 pessoas.
  • 44. • O maior número de imigrantes, 4.028, chegou ao Brasil nos anos de 1971 e 1972. • O Brasil, naquela época mais industrial e economicamente mais desenvolvido que a Coréia do Sul, apresentava-se como uma opção possível. • Além do Brasil, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e a África do Sul eram opções dos emigrantes sul-coreanos.
  • 45. • Em 1980, houve uma regulamentação da lei brasileira de imigração, e cerca de 4.500 sul-coreanos encontrava-se em São Paulo em situação irregular. • Em maio de 1998 o números de imigrantes legais chega a 45 mil e o número de ilegais, segundo estimativas da Polícia Federal, chega a 35 mil.
  • 46. • A relação política-diplomática, econômico e financeiro, entre o Brasil e a Coréia do Sul sofreu grande impacto no ano de 1997. • Nesse ano o mundo foi surpreendido com a “Crise Asiática”. • A Coréia do sul teve que desvalorizar sua moeda em 50%. Países mais atingidos pela crise.
  • 47. • Com a crise em 1997, todos os planos de novos investimentos foram suspensos. • Algumas empresas que já operavam no mercado brasileiro fecharam suas portas e encerraram suas atividades no brasil no imediato pós-crise asiática.
  • 48. QUADRO SÍNTESE DA PRESENÇA DAS MAIORES EMPRESAS COREANAS OPERANDO NO BRASIL, EM 1999.
  • 49. • Uma das mais marcantes características do desenvolvimento econômico coreano, e, por isso mesmo, motivo de cobiça das grandes potências ao longo dos anos, é sua localização geográfica. • A península coreana está no centro da esfera econômica do Nordeste asiático. Essa região é considerada o motor do crescimento econômico mundial, devido sua parcela do produto mundial crescer dos 16% em 1990 para 27% em 2010. • Além disso, os países dessa região tendem a se complementar em termos de recursos naturais e de desenvolvimento econômico. • A indústria coreana do turismo e de transporte marítimos encontra-se em grande expansão.
  • 50. TIGRES ASIÁTICOS * Na década de 1970, quatro países da Ásia apresentaram um acelerado processo de industrialização.
  • 52. • Principais características econômicas dos tigres asiáticos: • - Elevado crescimento econômico nos últimos anos; • - Receberam grandes volumes de investimentos estrangeiros; • - Grande parte da produção de manufaturados voltada para o • mercado externo; • - Importante desenvolvimento nas áreas de indústria e tecnologia; • - Setor de finanças forte e dinâmico; • - Condições favoráveis para a criação e funcionamento de empresas: mão-de-obra disponível de baixo custo (salários baixos) e capacitada, boa infraestrutura, direitos trabalhistas flexíveis e baixo custo de produção. • - Produção de mercadorias de alta competitividade no mercado internacional; • - Grande desenvolvimento urbano nas últimas três décadas com grandes investimentos nos setores imobiliário e de infraestrutura (portos, rodovias, avenidas, prédios públicos, etc.).
  • 53. • Para conseguir esse rápido desenvolvimento usaram uma de baixos impostos, investimentos em tecnologias, e educação, incentivos a exportações, abertura para a entrada de capital estrangeiro.
  • 54. • Alguns países dos Tigres Asiáticos adotaram uma politica de incentivo para atrair as transnacionais. • Exceto a Coreia do Sul • O desenvolvimento industrial do país (Coreia do Sul), baseou-se nos chaebols.
  • 55. EM CONSEQUÊNCIA DO GRANDE DESENVOLVIMENTO DOS TIGRES ASIÁTICOS, HOUVE UMA EXPANSÃO PARA OS PAÍSES VIZINHOS DO SUDESTE.
  • 56. • Nesses novos Tigres foram instalados industrias tradicionais, como: • Têxteis • Calçados • Alimentos • Eletrônicos
  • 58. As experiências nacionais da crise financeira das economias emergentes asiáticas (Tailândia, Malásia, Filipinas e Coréia do Sul) foram a acentuada desvalorização de suas moedas, em relação ao dólar, e a queda nos preços de seus ativos.
  • 59. Tailândia 80% Filipinas 50% Malásia 50% Indonésia 140% Coréia do Sul 80% Depreciação das moedas em relação ao Dólar Redução no PIB Tailândia 10% Filipinas 3% Malásia 10% Indonésia 15% Coréia do Sul 8%
  • 60.  Declínio no mercado mundial  Redução no PIB  Aumento da dívida externa  Redução considerável nas taxas de juro  Especulação imobiliária Consequências da crise
  • 61. CHOQUES EXTERNOS • “o crescimento das exportações chinesas, após sua desvalorização cambial em 1994;” • “a depressão econômica japonesa, implicando menores compras de produtos dos vizinhos;” • “a valorização do dólar em relação ao iene e outras moedas em 1995-97.
  • 62. • Como efeito dos choques abordados, as exportações dos cincos países emergentes asiáticos para a Europa e o Japão desaceleram antes da crise financeira de 1997.
  • 63. AS EXPLICAÇÕES FINANCEIRAS DA CRISE ASIÁTICA PODEM SER CLASSIFICADAS EM DOIS GRANDES GRUPOS: • Risco moral: argumenta que, na raiz da fragilidade financeira asiática, estiveram presentes políticas governamentais inadequadas. • Pânico financeiro ou crises de iliquidez auto-realizada: o segundo grupo da ênfase no pânico financeiro e nas consequentes corridas contra as instituições e os sistemas sob condição de iliquidez em potencial.
  • 64. NA CORÉIA DO SUL, A DEFLAGRAÇÃO DA CRISE FOI PRECEDIDA POR FALÊNCIAS E POR ESCÂNDALOS ENVOLVENDO POLÍTICOS. • Bem antes, em 1995, houve a descoberta de um fundo ilegal de campanha, evidenciando que algumas firmas se beneficiaram de acesso privilegiado ao crédito e de regulação tributária mais branda.
  • 65. RECUPERAÇÃO E REFORMAS NA CORÉIA Dois fatores básicos na recuperação coreana: • As exportações, puxadas pelo bom desempenho de vendas de produtos eletrônicos. • A atuação do setor público. Os recursos levantados pelo governo foram usados para reconfigurar o sistema financeiro local.
  • 66. RECUPERAÇÃO E REFORMAS NA CORÉIA • A pressão dos Estados Unidos e do FMI foi muito importante para o curso das reformas. • Os Estados Unidos já vinham, desde 1993, engajando em iniciativas que visavam à abertura dos mercados do leste asiático aos produtos e capitais norte americanos.
  • 67. • A resposta coreana à crise foi rápida e efetiva. Seu sucesso deveu-se muito à criação da Financial Supervisory Commission (FSC), uma agência de regulação criada com grande autonomia e capacidade para implementar as reformas.
  • 68. • Apenas a Coréia do Sul, exatamente o país com o movimento trabalhista mais forte, adotou reformas mais significativas na direção de construir uma rede de proteção social, com destaque para a criação do seguro desemprego.
  • 69. • Os eventos recentes na Coréia do Sul e a rápida recuperação econômica apontam para aspectos muito positivos da organização de sua economia. As reformas, reforçando a regulação, melhorando o sistema financeiro e reformando os grupos empresariais, reduziram as fontes de fragilidade da economia.
  • 70. COMPOSIÇÃO DE COMÉRCIO – MERCADOS - AGENTES A estratégia de priorizar a atividade exportadora, teve características básicas.
  • 71. COMPOSIÇÃO DE COMÉRCIO – MERCADOS - AGENTES • Isso significa que foi mantida uma mesma orientação básica de política, mas a circunstâncias – internas e externas – levaram a adaptações substantivas no que se refere a produtos, mercados e agentes envolvidos.
  • 72. INSERÇÃO NO MERCADO INTERNACIONAL SOBRETUDO DE MANUFATURAS LEVES, TÊXTEIS EM PARTICULAR. • A Coréia foi gradualmente reduzindo a importações desses itens e ampliando sua importância nas transações de produtos com grau crescente de sofisticação produtiva. • Nas exportações de equipamentos de transporte, produto metálicos, calçados e equipamentos profissionais • Redução da participação de madeira e borracha.
  • 73. DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO COMÉRCIO EXTERNO COREANA, EM MEADOS DOS ANOS 90
  • 74. • A aproximação com Japão foi essencial para reduzir a distância da produção coreana com a fronteira tecnológica. • Como um dos resultados do Acordo Plaza – houve forte valorização da moeda japonesa em relação ao dólar a partir de 1985. • Do ponto de vista do Japão, a valorização do ien e a frequência de atritos comerciais com os Estados Unidos levaram o deslocamento de plataformas para o restante da Ásia.
  • 75. • A Coréia, o país abastecia o Japão com insumos intermediários (produtos poluentes, petroquímicos, papel, produtos siderúrgicos e metais não ferrosos).
  • 76. COMPARAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO COREANA NAS IMPORTAÇÕES JAPONESAS EM 1977 E 1994.
  • 77. A DIREÇÃO DA ECONOMIA MUDOU NOS ANOS 90 • A Coréia tem perdido espaço no mercado dos E.U.A para outros países em desenvolvimento da Ásia, compensando essas perdas com exportações para países emergentes da Ásia. Em 1998 o principal mercado foi o Sudoeste Asiático (22,5%), seguido pelos E.U.A (17%), Japão (9%) e China (9%).
  • 78. A CORÉIA E A OMC • O país tem sinalizado com interesse em assinar acordos de livre comércio com seus parceiros, a começar com o Chile. • A economia coreana apresenta características peculiares em relação aos demais parceiros da OMC. • O processo de liberação das importações na Coréia é lento, sobretudo para bens finais. • Apesar da Coréia haver reduzido diversas barreiras secundárias, mas eficientes, as mais conhecidas são a adoção de padrões, testes, rotulagem e certificação.
  • 79. • A economia norte-coreana escolheu 30% entre 1991 e 1996, apresenta enormes déficits e seu comércio está concentrado em poucos parceiros.
  • 80. REFERÊNCIAS: • Coréia: visões brasileiras./ Samuel Pinheiro Guimarães, organizador – Brasília: Istituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Fundação Alexandre de Gusmão, 2002. • Dados do país, disponível em :http://www.ibge.gov.br/paisesat/main_frameset.php. Acessado em 12 de maio de 2014. • Dados do país, disponível em: http://www.suapesquisa.com/paises/coreia_do_sul/. Acessado em 10 de maio de 2014.