1. ESCOLA DE ENSINO MÉDIO SÃO FRANCISCO DE ASSIS
BIOLOGIA – PROF. GISELE
EBOLA
VÍRUS MORTAL
(TRANSMISSÃO, SINTOMAS, TRATAMENTO,
PREVENÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E HISTÓRIA)
VINÍCIUS DE MENEZES FABREAU
2014
2. SAIU NA MÍDIA
O número de mortos no pior surto de ebola já registrado subiu para ao menos
2.296 pessoas, com 4.293 casos da doença registrados em cinco países da
África Ocidental, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira
(9).
Quase metade (47%) dos falecimentos e dos casos (49%) foram registrados
nos últimos 21 dias, segundo a OMS. Um balanço anterior, divulgado pela
OMS na sexta-feira (5), dava conta de 2.097 mortes e 3.944 infecções por
ebola nesses países da África Ocidental. Segundo os dados divulgados nesta
terça-feira (9), 1.224 mortes ocorreram na Libéria, 555 na
Guiné e 509 em Serra Leoa, os três países mais afetados. Além
disso, 8 pessoas morreram na Nigéria, de um total de 21 casos (entre
confirmados, prováveis e suspeitos). E o Senegal confirmou um caso, de três
suspeitos. "O avanço dos casos continua a se acelerar em
países onde a contaminação ocorre em larga escala e
de forma intensa: Guiné, Libéria e Serra Leoa", observa a
OMS. A epidemia de ebola que atinge atualmente a África Ocidental é a mais
grave já registrada. (G1 – 09/09/2014)
3. UM POUCO DE HISTÓRIA...
A 1ª vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos
simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República
Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio
Ebola, que dá nome à doença.
Morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros
naturais do vírus Ebola. A taxa de fatalidade do vírus varia
entre 25 e 90%, dependendo da cepa.
Há cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do
Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos
locais de de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a
doença eseus locais m humanos. Mesmo que o vírus Reston
possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi
relatada.
4. O QUE CAUSA O EBOLA?
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais.
O vírus é transmitido por meio do contato com sangue,
secreções ou outros fluídos corporais.
Agentes de saúde frequentemente são infectados
enquanto tratam pacientes com Ebola. Ocorre, devido ao
contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção
apropriados.
Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por
meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos
frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos
contaminados encontrados mortos ou doentes na
floresta tropical..
5. SINTOMAS
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o
diagnóstico. Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas
definitivamente em laboratório, após a realização de cinco
diferentes testes.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino
de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação
na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras,
deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos,
sangramento interno e externo.
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição
ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções
cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e
dificuldade para respirar e engolir.
6. TRATAMENTO
Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola.
O tratamento padrão para a doença limita-se à terapia de apoio,
que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de
oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções.
Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios
iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem
ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados.
7. PREVENÇÃO
Lave as mãos com frequência com água e sabão. Se não for
possível, esfregue-as com álcool gel;
Procure não frequentar lugares que facilitem a exposição ao
vírus ebola;
Evite contato com pessoas infectadas. Quanto mais avançada a
doença, maior a concentração de vírus e mais fácil o contágio;
Só coma alimentos de procedência conhecida;
Lembre que o corpo dos doentes continua oferecendo risco de
contágio mesmo depois da morte.