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A IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS DE
        AUTOAJUDA NO
ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO
 DE PESSOAS COM TRANSTORNOS
     MENTAIS E FAMILIARES
                 Aluno:
    Benedito Carlos Alves dos Santos
             Orientadores:
    Ana Carolina Schmidt de Oliveira
         Hewdy Lobo Ribeiro
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
      curso de Saúde Mental para Equipes
       Multiprofissionais da Universidade
Paulista, como requisito para obtenção do título
                de Especialista.
Agradecimentos
•     A Deus, por me criar e me capacitar criar “imitando” um
  pouco seu “modo de fazer sempre nova todas as coisas”.
•      A todos os professores que passaram pelo Curso de
  Saúde Mental para Equipes Multiprofissionais e que me
  ajudaram a entender mais sobre o assunto, levando-me a
  compreender um pouco mais os meandros e práticas de
  manejos de tão complexo assunto.
•      À professora Ana Carolina Schmidt de Oliveira, que
  sempre se mostrou interessada nesse trabalho, dando as
  devidas sugestões, acompanhando cada etapa dando as pistas
  que possibilitaram para que o mesmo chegasse ao seu
  término.
•      Ao Professor Dr. Hewdy Lobo que possibilitou essa
  especialização na área de Saúde Mental para Equipes
  Multiprofissionais apostando na capacitação de novos
  profissionais para respostas concretas às demandas da Saúde
  Mental em nossa época.
Introdução
• 1.1 Processo Histórico

• - Violência aplicada – “loucos” x “normais”.

• - Cooper (1967) – rótulo – coisificado pelo
  sistema.

• Foucault (1972) – Idade Média, início das
  instituições – sistema dito estruturado.
• Lutas foram     necessárias   para   quebra    de
  preconceitos.

• - Amarante et al (1995):

• - V Congresso Brasileiro de Psiquiatria
  (11/1978), possibilitou discussões sobre políticas
  na Saúde Mental.

• - Rio de Janeiro – I Congresso Brasileiro de
  Psicanálise e Instituições (1978):       Franco
  Basaglia, Felix Guattari, Robert Castel, Erving
  Goffman.
• - São Paulo – I Encontro Nacional dos
  Trabalhadores       em       Saúde     Mental
  (1979), articulação - lutas antimanicomiais.

• - Conquista da Lei 10.2016/2001 – direitos da
  Pessoa com Transtorno Mental.

• - Conquista valeu a luta de setores:
  Sociologia, Antropologia, Psicologia e Direito.
• 1.2 – Compreensão de Grupos

• - Foulkes (1963), antes de aprender a fazer
  fogo ou abrigos o homem já sabia viver em
  grupos.

• - Osório (2003), Sec. XX como destaque dos
  fenômenos grupais a partir de estudos do
  comportamento humano.

• -   “Psicologia    grupal”     –     psicologia
  propriamente dita e psicologia social.
• - Processo pré-histórico abrange:

• “Psicologia grupal” com Gustavo Le Bom
  (1841-1931) e,

• - “Psicologia das Multidões”, que foi material
  de estudo de Freud, e Kurt Lewin (1890-1948).
• - Zimerman (1999), aponta Freud              como
  importante fator na psicologia de grupo:

• 1 - As perspectivas futuras da terapêutica
  psicanalítica (1910);

• 2 - Totem e Tabu (1913);

• 3 - Psicologia das massas e análise do ego (1921);

• 4 - O futuro de uma ilusão (1927) e

• 5 - Mal estar na civilização (1930).
• Osório (2003), pontua ainda:

• J.L. Moreno; a teoria dos papéis;

• Pichon-Rivière: a abordagem psicodramática, a
  teoria dos vínculos e a relação dos grupos com
  realização de tarefas que propõem;

• Von Bertalanffy: a teoria sistêmica; e

• Bateson et al.: estudos sobre comunicação
  humana.
• - Zimerman (1999), aponta para os trabalhos de:

• W.R. Bion, influenciado por M. Kein, define que
  os grupos movimentam-se em dois planos:

• 1 - Grupo de trabalho, opera no plano do
  consciente e está voltado para a execução de
  alguma tarefa;

• 2 - Grupo de pressupostos básicos, (estado
  latente) radicado no inconsciente, correspondem
  a um primitivo atavismo das pulsões e de
  fantasias inconscientes.
• - Marcos teóricos para a compreensão de grupos
  segundo Osório (2003):

• - Dinâmica de grupos;

• - Psicanálise;

• - Teoria de Vínculos e dos Grupos Operativos;

• - Psicodrama;

• - Teoria Sistêmica.
• - Zimerman (1999), o caracteriza um grupo, quer
  psicoterápico ou operativo:

• - Não é uma mera somatória de indivíduos;

• - Integrantes estão reunidos com objetivo comum;

• - O tamanho de um grupo deve propiciar comunicação,
  tanto a visual, auditiva e a conceitual;

• - Deve haver enquadre (setting) e o cumprimento das
  combinações nele feitas;
• - O grupo deve complementar uma unidade, quebra-
  cabeça;

• - Apesar de constituir-se como uma nova
  entidade, deve preservar a identidade específica de
  cada um dos indivíduos;

• - Sempre existirá uma hierárquica distribuição de
  posições e de papéis;

• - Deve existir entre seus membros alguma forma de
  intenção afetiva;

• - Gravitam fantasias, ansiedade, mecanismos
  defensivos, fenômenos resistenciais e transferenciais.
• 1.3 Grupos de Autoajuda
• - Segundo Bem (1975), podem ter dois
  significados: pode referir-se ao tratamento
  específico, ou pode ter uma atividade
  cooperativa de funcionamento livre.

• - Burrow (1920), usava um sistema ainda não
  chamado de grupos de autoajuda, pequenos
  grupos incluindo pacientes, familiares e
  colegas, a fim de estudar em profundidade o
  comportamento social.
• - Adler (1925), terapia coletiva para crianças e
  adultos;

• - Marsh (1931), psiquiatra, promovia sessões em
  grupo para internos psiquiátricos, além de
  reuniões comunitárias proferindo a seguinte
  frase: “Pela multidão foram eles quebrantados;
  pela multidão serão eles curados”.

• - Mackenzie, apud Bechelli e Santos (2004), os
  grupos de autoajuda vêm dar suporte às Pessoas
  com          Transtornos       Mentais         e
  Familiares, valorizados ainda mais depois da
  forma Psiquiátrica, ajudam no desafios que ainda
  se enfrenta.
• - Alcoólicos Anônimos: Segundo Burns (1995), a origem
  dos Alcoólicos Anônimos é pouco conhecida;

• - “Provavelmente o fundador primordial” tenha sido
  Carl Jung com seus co-fundadores Bill W. e Dr. Bob S.
  em 1935;

• São grupos formados por homens e mulheres que
  compartilham experiências, fortaleza e esperança;

• Pressuposto de que a identificação, compartilhamento
  de experiências entre pessoas que são acometidas por
  um mesmo problema tem grande eficácia terapêutica,
  (Loeck, 2009).
• - Ainda segundo Loeck (2009), os grupos não
  são compostos por profissionais;

• - São feitas as reuniões ou encontros;

• Os indivíduos que ali se identificam, trocam
  suas experiências a respeito de suas doenças
  e, do “processo de recuperação”;

• Também disponibilizam uma literatura de
  autoajuda.
Justificativa


• Necessidade de formas mais dignas e
  humanas de tratamento da pessoa portadora
  de Transtornos Mentais;

• Escassez de literatura brasileira.
Objetivos
   “O presente estudo tem como objetivo geral
verificar a importância e o impacto da
participação em grupos de autoajuda em
pessoas portadoras de transtorno mental e seus
familiares.”
Metodologia
• Revisão bibliográfica;
• Bases de dados: Scielo, Lilacs e Ebsco
  Discovery Service;
• Palavras chaves: “grupos de auto- ajuda OR
  grupos de autoajuda”;
• Critérios de inclusão: artigos completos, em
  português, sobre impactos dos grupos de
  autoajuda.
Resultados
• Scielo
  – Encontrados 15 artigos
  – Selecionados 3 artigos
• Lilacs
  – Encontrados 16 artigos
  – Excluídos todos
• Ebsco Discovery Service
  – Encontrados 67 artigos
  – Selecionados 2 artigos
Resultados
        Autores.          Título                  Tipo de               Metodologia          Resultados               Conclusão
Ano.                                      Grupo. Amostra




        ROEHE.            Experiência             Neuróticos            Observação           A religião é             A experiência
2004.              religiosa em grupos    Anônimos (N/A). 06   de reuniões de N/A e   fator determinante no   religiosa pode ser
                   de auto-ajuda: o       participantes.       entrevista com         processo de pessoas     requisito para “cura”
                   exemplo de                                  participantes do       em grupos de            em grupos de
                   neuróticos anônimos.                        grupo.                 autoajuda.              autoajuda.
FILZOLA et          Alcoolismo             AL-Anon. 06          Entrevistas           Resultados           Além do
al. 2009.            e família: a vivência   mulheres.           simiestruturadas     em três categorias   apoio da família e
                     de mulheres                                                      estruturais: 1)      da religião, as
                     participantes do                                                 Negando o            mulheres
                     grupo de autoajuda                                               alcoolismo e         apontaram a
                     Al-Anon.                                                         sofrendo suas        importância do
                                                                                      consequências ; 2)   grupo de autoajuda
                                                                                      Buscando ajuda,      para ampará-las no
                                                                                      aprendendo com o     enfrentamento dos
                                                                                      grupo; 3)            problemas
                                                                                      Esperando a cura,    decorrentes do
                                                                                      experimentando a     alcoolismo.
                                                                                      sobriedade e
                                                                                      enfrentando as
                                                                                      recaídas.
REBELO.           Importância          Grupos de          Observação             Pais       que           Os grupos
2005.             da entreajuda no      entreajuda. 19     de Encontros          chegaram ao GEA           de pessoas em luto
                  apoio a pais em       membros.           temáticos sobre as    com lutos menores         é um auxiliar
                  luto.                                    fases de progressão   do    que   um    ano,    terapêutico eficaz
                                                           do luto, moderados    encontraram        um     no sentido de
                                                           por dois pais com     suporte          social   evolução saudável
                                                           lutos muito           eficaz, enquanto os       do processo
                                                           experientes.          que   chegaram      no    individual do luto.
                                                                                 segundo            ano
                                                                                 apresentavam
                                                                                 desorganização
                                                                                         emocional
                                                                                 muito intensa.
Loeck, J. F.            Adicção    e         Narcóticos          Pesquisa                   Usuários de            O anonimato
2009           ajuda          mútua:   Anônimos (AA).     etnográfica     junto   substâncias             proposto           pelo
               Estudo                                     aos    grupos     de    psicoativas lícitas     grupo         funciona
               Antropológico      de                      Narcóticos              ou ilícitas, são        justamente      como
               Grupos    Narcóticos                       Anônimos                muitas vezes são        uma      espécie     de
               Anônimos           na                                              vistos como             proteção aos seus
               Cidade    de    Porto                                              desviantes em           membros e que o
               Alegre (RS).                                                       relação ao padrão       fato     de   estarem
                                                                                  de comportamento        participando de um
                                                                                  considerado             “programa            de
                                                                                  normal, ou seja,        recuperação”
                                                                                  estão sujeitos a        muitas vezes, pode
                                                                                  sofrer                  ser      um        fator
                                                                                  estigmatização          mantenedor           do
                                                                                  social.                 estigma,       quando
                                                                                                          consideramos          a
                                                                                                          sociedade          mais
                                                                                                          ampla.
Simões e            Grupos   de           Grupos auto           Foram feitos           O amplo              Os      grupos
Stipp.              Enfermagem:            ajuda   feitos   por   reuniões          e    conhecimento         são              bons
         2006       Classificação,         enfermeiros.           aplicadas   diversas   sobre as             instrumentos     para
                    terminologias      e                          técnicas         de    terminologias e      trabalhos
                    formas            de                          experiências     de    tipos de abordagem   educativos para a
                    abordagem.                                    grupos.                dão sustento aos     população           e
                                                                                         trabalhos de         promovem a saúde
                                                                                         grupos.              a baixo custo.
Discussão
• Roehe     (2004),    experiência    religiosa  em   grupos   de
  autoajuda, participantes do Neuróticos Anônimos;

• Investiga integrantes do grupo percebem seu processo de
  recuperação, contribuindo assim para uma aproximação entre
  psicologia e grupos de autoajuda;

• Foi possível ver como se dá o entendimento e o “tratamento” da
  “neurose” num contexto leigo;

• Entendeu-se que são grupos de autoajuda na medida em que mantêm
  total autonomia em relação à instituição e profissionais;

• são grupos de ajuda mútua porque baseiam sua atuação na
  mutualidade, os participantes ajudam uns aos outros.
• Filzola e colaboradores (2009), a vivência de mulheres participantes
  do grupo de auto-juda Al-Anon;

• Além do apoio da família e da religião, os grupo de autoajuda veio
  ampará-las no enfrentamento dos problemas decorrentes do
  alcoolismo;

•   Os grupos são fontes de apoio, reuniram pessoas com os mesmos
    objetivos, dificuldades e necessidades que serviram de suporte;

•    Apresentam, além de uma compreensão maior do problema, uma
    melhor aceitação (convivência) com a doença (síndrome);

• Foi ainda possível verificar que o apoio e troca de experiências
  propiciadas pelos grupos trazem às famílias novas formas de lidar
  com o alcoolismo.
• Rebelo (2005), entreajuda no apoio a pais em
  luto, Levou-se também em consideração que
  entreajuda, ou autoajuda, é um meio de
  intervenção comunitária que visa o apoio a
  problemas individuais muitas vezes com
  repercussões sociais;

• Pais com experiências de luto normal e pais em
  luto não resolvido ou patológico, tardio;

• Duplo sentido: como elemento de partilha
  solidária de experiência de dor sofrida e como
  fator de completa arrumação das suas emoções.
• Brusmarello e colaboradores (2010), redes sociais de
  apoio de pessoas com transtornos mentais e familiares;

• As redes sociais aqui são vistas como teias de relações
  que circundam o indivíduo e, desta forma, permitem
  que ocorra união, comutação, troca e transformação;

• Eles também favorecem o desenvolvimento humano e
  tem como um de seus objetivos preencher a
  necessidade que a pessoa tem de relacionar-se física e
  afetivamente;

• proporciona o conforto de pertencer a um grupo, de
  ser amado, promove a manutenção da autoestima.
• Loeck (2009), Adicção e ajuda mútua: estudo antropológico de
  grupos Narcóticos Anônimos na cidade de Porto Alegre (RS);

• Os grupos são interpretados como um tipo de instituição que
  detém os direitos sobre o conjunto de símbolos, ideias e práticas
  que funcionam como tipo de tratamento para esta doença;

• Passa a ter um eficácia “simbólica” Lévi Strauss (2003) in Loeck
  (2009). O grupo terá maior eficácia se antes eu acreditar nela,
  ficando o desejo, de antemão, do indivíduo em recuperar-se;

• O anonimato proposto pelo grupo funciona justamente como uma
  espécie de proteção aos seus membros;

• Muitas vezes, pode ser um fator mantenedor do estigma, quando
  consideramos a sociedade mais ampla.
• Simões e Stipp (2006) trabalho feito por enfermeiros
  aplicando as diversas teorias de trabalhos de grupos;

• Conseguem identificar a necessidade de trabalhos
  educativos para a população através de grupos de auto
  ajuda;

• O grupos facilitam e ajudam a promover a saúde a
  baixo custo e de forma eficaz;

• Ampliar as terminologias, tipos de abordagem e os
  fundamentos teóricos que sustentam os trabalhos de
  grupo é condição sine qua non para que os grupos
  contribuam na qualidade de trabalhos nas áreas da
  saúde.
Conclusão
• Percebe-se então que os grupos de autoajuda são de
  grande valia na ajuda psicoterapêutica;

• Compostos de pessoas com uma mesma problemática, os
  grupos favorecem a autoajuda e a mútua ajuda, pois são
  partilhados as mesmas dificuldades diante do
  enfretamento de uma doença;

• Material são raros no contexto brasileiro, sendo pouca
  bibliografia encontrada para melhor aprofundar a temática;

• Os resultados apresentados pelos grupos são eficazes e ao
  mesmo tempo não dispensam os tratamentos
  convencionais;
• bons instrumentos para trabalhos educativos;

• Muitas vezes, podem ser um fator
  mantenedor      do     estigma,      quando
  consideramos a sociedade mais ampla;

• Novas pesquisas podem ser apresentadas,
  pois percebe-se que há um vasto campo ainda
  a ser explorado.
Referências
•   AMARANTE, P. et al. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro:
    Fiocruz; 1995.

•   BECHELLI L. C.; SANTOS M. A. Psicoterapia de Grupo, como surgiu e evoluiu. Rev. Latino-am Enfermagem
    2004 março-abril.

•   BION, W. R. Experiências com grupos. Trad. Walderedo Ismael de Oliveira. 2ª ed. Rio de Janeiro, Imago;
    São Paulo, Ed. Da Universidade de São Paulo, 1975.

•   BURNS, J. E. O caminho dos doze passos. Tratamento de Dependência de Álcool e outras Drogas. 2ª ed.
    São Paulo, Loyola, 1995.

•   CHAZAN LF. Grupos homogêneos interdisciplinares. In: Mello Filho et al. Grupo e corpo: psicoterapia de
    grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre (RS): Artes Médicas Sul; 2000.

•   COOPER, David. Psiquiatria e Antipsiquiatria. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1967.

•   FILZOLA, Carmen Lúcia Alves et al . Alcoolismo e família: a vivência de mulheres participantes do grupo
    de autoajuda Al-Anon. J. bras. psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 58, n. 3, 2009 .

•   FORTUNA ,C. M.; MISHIMA, S.M. ; MATUMOTO, S.& PEREIRA,M.J.B. O trabalho de equipe no programa de
    saúde da família: reflexões a partir de conceitos do processo grupal e de grupos operativos. Rev. Latino-
    Am. Enfermagem vol.13 no.2 Ribeirão Preto Mar./Apr. 2005
•   FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1972.

•   FOULKES, S. et al. Psicoterapia de grupo. São Paulo: Ibrasa, 1972 (1963)

•   LIMA, Helder de Pádua; BRAGA, Violante Augusta Batista. Grupo de autoajuda como modalidade de
    tratamento para pessoas com dependência de álcool. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 21, n.
    4, dez. 2012 .

•   LOECK, J. Fischer. Adicção e ajuda Mútua: Estudo Antropológico de Grupos de Narcóticos Anônimos na
    Cidade de Porto Alegre (RS). Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia
    Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009.

•   MACEDO, C. F. A evolução das políticas de saúde mental e da legislação psiquiátrica no Brasil. Disponível
    em:          http://jus.com.br/revista/texto/8246/a-evolucao-das-politicas-de-saude-mental-e-da-legislacao-
    psiquiatrica-no-brasil. 03/2006.

•   MACKENZIE K.R. Time- Managed Group Psycotherapy: Effective Clinical Applications. Washington (USA):
    American Psychiatric Press, 1997.

•   MELLO FILHO J. Grupos no Hospital Geral: ambulatório, enfermaria e serviços especializados. In: Mello
    Filho J. et al. Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre (RS): Artes
    Médicas Sul, 2000.

•   OSORIO, L. C. Psicologia Grupal, uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre:
    Artmed, 2003.
•   PICHON-RIVIÈRE E. O processo grupal. 3ª ed. São Paulo (SP): Martins Fontes; 1982.

•   REBELO, José Eduardo. Importância da entreajuda no apoio a pais em luto. Aná.
    Psicológica, Lisboa, v. 23, n. 4, Oct. 2005 .

•   ROEHE, Marcelo Vial. Experiência religiosa em grupos de auto-ajuda: o exemplo de neuróticos
    anônimos. Psicol. estud., Maringá, v. 9, n. 3, dez. 2004 .

•   SAVOIA, M. G. A interface entre psicologia e psiquiatria. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2011.

•   SIMÕES, F. V. Grupos de Enfermagem: Classificação, Terminologias e forma de Abordagem.
    http://www.scielo.br/pdf/ean/v10n1/v10n1a19.pdf, 2006, pesquisa em 22/03/2013.

•   TRENTINI M, GONÇALVES LHT. Pequenos grupos de convergência: um método no desenvolvimento
    de tecnologias na enfermagem. Texto & Contexto Enferm 2000 jan/abr; 9(1):

•   ZIMERMAN D. E. Classificação geral dos grupos. In: Zimerman D. E. et al. Como trabalhamos com
    grupos. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 1997.

•   ZIMERMAN, D.E. Fundamentos Psicanalíticos. Teoria, Técnica e Clínica. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Obrigado!!!!!

Benedito Carlos Alves dos Santos
 Becantos_psic@yahoo.com.br

          97999-6451

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TCC A importância dos grupos de autoajuda no acompanhamento terapêutico de pessoas com transtornos mentais e familiares

  • 1. A IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS DE AUTOAJUDA NO ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO DE PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS E FAMILIARES Aluno: Benedito Carlos Alves dos Santos Orientadores: Ana Carolina Schmidt de Oliveira Hewdy Lobo Ribeiro
  • 2. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Saúde Mental para Equipes Multiprofissionais da Universidade Paulista, como requisito para obtenção do título de Especialista.
  • 3. Agradecimentos • A Deus, por me criar e me capacitar criar “imitando” um pouco seu “modo de fazer sempre nova todas as coisas”. • A todos os professores que passaram pelo Curso de Saúde Mental para Equipes Multiprofissionais e que me ajudaram a entender mais sobre o assunto, levando-me a compreender um pouco mais os meandros e práticas de manejos de tão complexo assunto. • À professora Ana Carolina Schmidt de Oliveira, que sempre se mostrou interessada nesse trabalho, dando as devidas sugestões, acompanhando cada etapa dando as pistas que possibilitaram para que o mesmo chegasse ao seu término. • Ao Professor Dr. Hewdy Lobo que possibilitou essa especialização na área de Saúde Mental para Equipes Multiprofissionais apostando na capacitação de novos profissionais para respostas concretas às demandas da Saúde Mental em nossa época.
  • 4. Introdução • 1.1 Processo Histórico • - Violência aplicada – “loucos” x “normais”. • - Cooper (1967) – rótulo – coisificado pelo sistema. • Foucault (1972) – Idade Média, início das instituições – sistema dito estruturado.
  • 5. • Lutas foram necessárias para quebra de preconceitos. • - Amarante et al (1995): • - V Congresso Brasileiro de Psiquiatria (11/1978), possibilitou discussões sobre políticas na Saúde Mental. • - Rio de Janeiro – I Congresso Brasileiro de Psicanálise e Instituições (1978): Franco Basaglia, Felix Guattari, Robert Castel, Erving Goffman.
  • 6. • - São Paulo – I Encontro Nacional dos Trabalhadores em Saúde Mental (1979), articulação - lutas antimanicomiais. • - Conquista da Lei 10.2016/2001 – direitos da Pessoa com Transtorno Mental. • - Conquista valeu a luta de setores: Sociologia, Antropologia, Psicologia e Direito.
  • 7. • 1.2 – Compreensão de Grupos • - Foulkes (1963), antes de aprender a fazer fogo ou abrigos o homem já sabia viver em grupos. • - Osório (2003), Sec. XX como destaque dos fenômenos grupais a partir de estudos do comportamento humano. • - “Psicologia grupal” – psicologia propriamente dita e psicologia social.
  • 8. • - Processo pré-histórico abrange: • “Psicologia grupal” com Gustavo Le Bom (1841-1931) e, • - “Psicologia das Multidões”, que foi material de estudo de Freud, e Kurt Lewin (1890-1948).
  • 9. • - Zimerman (1999), aponta Freud como importante fator na psicologia de grupo: • 1 - As perspectivas futuras da terapêutica psicanalítica (1910); • 2 - Totem e Tabu (1913); • 3 - Psicologia das massas e análise do ego (1921); • 4 - O futuro de uma ilusão (1927) e • 5 - Mal estar na civilização (1930).
  • 10. • Osório (2003), pontua ainda: • J.L. Moreno; a teoria dos papéis; • Pichon-Rivière: a abordagem psicodramática, a teoria dos vínculos e a relação dos grupos com realização de tarefas que propõem; • Von Bertalanffy: a teoria sistêmica; e • Bateson et al.: estudos sobre comunicação humana.
  • 11. • - Zimerman (1999), aponta para os trabalhos de: • W.R. Bion, influenciado por M. Kein, define que os grupos movimentam-se em dois planos: • 1 - Grupo de trabalho, opera no plano do consciente e está voltado para a execução de alguma tarefa; • 2 - Grupo de pressupostos básicos, (estado latente) radicado no inconsciente, correspondem a um primitivo atavismo das pulsões e de fantasias inconscientes.
  • 12. • - Marcos teóricos para a compreensão de grupos segundo Osório (2003): • - Dinâmica de grupos; • - Psicanálise; • - Teoria de Vínculos e dos Grupos Operativos; • - Psicodrama; • - Teoria Sistêmica.
  • 13. • - Zimerman (1999), o caracteriza um grupo, quer psicoterápico ou operativo: • - Não é uma mera somatória de indivíduos; • - Integrantes estão reunidos com objetivo comum; • - O tamanho de um grupo deve propiciar comunicação, tanto a visual, auditiva e a conceitual; • - Deve haver enquadre (setting) e o cumprimento das combinações nele feitas;
  • 14. • - O grupo deve complementar uma unidade, quebra- cabeça; • - Apesar de constituir-se como uma nova entidade, deve preservar a identidade específica de cada um dos indivíduos; • - Sempre existirá uma hierárquica distribuição de posições e de papéis; • - Deve existir entre seus membros alguma forma de intenção afetiva; • - Gravitam fantasias, ansiedade, mecanismos defensivos, fenômenos resistenciais e transferenciais.
  • 15. • 1.3 Grupos de Autoajuda • - Segundo Bem (1975), podem ter dois significados: pode referir-se ao tratamento específico, ou pode ter uma atividade cooperativa de funcionamento livre. • - Burrow (1920), usava um sistema ainda não chamado de grupos de autoajuda, pequenos grupos incluindo pacientes, familiares e colegas, a fim de estudar em profundidade o comportamento social.
  • 16. • - Adler (1925), terapia coletiva para crianças e adultos; • - Marsh (1931), psiquiatra, promovia sessões em grupo para internos psiquiátricos, além de reuniões comunitárias proferindo a seguinte frase: “Pela multidão foram eles quebrantados; pela multidão serão eles curados”. • - Mackenzie, apud Bechelli e Santos (2004), os grupos de autoajuda vêm dar suporte às Pessoas com Transtornos Mentais e Familiares, valorizados ainda mais depois da forma Psiquiátrica, ajudam no desafios que ainda se enfrenta.
  • 17. • - Alcoólicos Anônimos: Segundo Burns (1995), a origem dos Alcoólicos Anônimos é pouco conhecida; • - “Provavelmente o fundador primordial” tenha sido Carl Jung com seus co-fundadores Bill W. e Dr. Bob S. em 1935; • São grupos formados por homens e mulheres que compartilham experiências, fortaleza e esperança; • Pressuposto de que a identificação, compartilhamento de experiências entre pessoas que são acometidas por um mesmo problema tem grande eficácia terapêutica, (Loeck, 2009).
  • 18. • - Ainda segundo Loeck (2009), os grupos não são compostos por profissionais; • - São feitas as reuniões ou encontros; • Os indivíduos que ali se identificam, trocam suas experiências a respeito de suas doenças e, do “processo de recuperação”; • Também disponibilizam uma literatura de autoajuda.
  • 19. Justificativa • Necessidade de formas mais dignas e humanas de tratamento da pessoa portadora de Transtornos Mentais; • Escassez de literatura brasileira.
  • 20. Objetivos “O presente estudo tem como objetivo geral verificar a importância e o impacto da participação em grupos de autoajuda em pessoas portadoras de transtorno mental e seus familiares.”
  • 21. Metodologia • Revisão bibliográfica; • Bases de dados: Scielo, Lilacs e Ebsco Discovery Service; • Palavras chaves: “grupos de auto- ajuda OR grupos de autoajuda”; • Critérios de inclusão: artigos completos, em português, sobre impactos dos grupos de autoajuda.
  • 22. Resultados • Scielo – Encontrados 15 artigos – Selecionados 3 artigos • Lilacs – Encontrados 16 artigos – Excluídos todos • Ebsco Discovery Service – Encontrados 67 artigos – Selecionados 2 artigos
  • 23. Resultados Autores. Título Tipo de Metodologia Resultados Conclusão Ano. Grupo. Amostra ROEHE. Experiência Neuróticos Observação A religião é A experiência 2004. religiosa em grupos Anônimos (N/A). 06 de reuniões de N/A e fator determinante no religiosa pode ser de auto-ajuda: o participantes. entrevista com processo de pessoas requisito para “cura” exemplo de participantes do em grupos de em grupos de neuróticos anônimos. grupo. autoajuda. autoajuda.
  • 24. FILZOLA et Alcoolismo AL-Anon. 06 Entrevistas Resultados Além do al. 2009. e família: a vivência mulheres. simiestruturadas em três categorias apoio da família e de mulheres estruturais: 1) da religião, as participantes do Negando o mulheres grupo de autoajuda alcoolismo e apontaram a Al-Anon. sofrendo suas importância do consequências ; 2) grupo de autoajuda Buscando ajuda, para ampará-las no aprendendo com o enfrentamento dos grupo; 3) problemas Esperando a cura, decorrentes do experimentando a alcoolismo. sobriedade e enfrentando as recaídas.
  • 25. REBELO. Importância Grupos de Observação Pais que Os grupos 2005. da entreajuda no entreajuda. 19 de Encontros chegaram ao GEA de pessoas em luto apoio a pais em membros. temáticos sobre as com lutos menores é um auxiliar luto. fases de progressão do que um ano, terapêutico eficaz do luto, moderados encontraram um no sentido de por dois pais com suporte social evolução saudável lutos muito eficaz, enquanto os do processo experientes. que chegaram no individual do luto. segundo ano apresentavam desorganização emocional muito intensa.
  • 26. Loeck, J. F. Adicção e Narcóticos Pesquisa Usuários de O anonimato 2009 ajuda mútua: Anônimos (AA). etnográfica junto substâncias proposto pelo Estudo aos grupos de psicoativas lícitas grupo funciona Antropológico de Narcóticos ou ilícitas, são justamente como Grupos Narcóticos Anônimos muitas vezes são uma espécie de Anônimos na vistos como proteção aos seus Cidade de Porto desviantes em membros e que o Alegre (RS). relação ao padrão fato de estarem de comportamento participando de um considerado “programa de normal, ou seja, recuperação” estão sujeitos a muitas vezes, pode sofrer ser um fator estigmatização mantenedor do social. estigma, quando consideramos a sociedade mais ampla.
  • 27. Simões e Grupos de Grupos auto Foram feitos O amplo Os grupos Stipp. Enfermagem: ajuda feitos por reuniões e conhecimento são bons 2006 Classificação, enfermeiros. aplicadas diversas sobre as instrumentos para terminologias e técnicas de terminologias e trabalhos formas de experiências de tipos de abordagem educativos para a abordagem. grupos. dão sustento aos população e trabalhos de promovem a saúde grupos. a baixo custo.
  • 28. Discussão • Roehe (2004), experiência religiosa em grupos de autoajuda, participantes do Neuróticos Anônimos; • Investiga integrantes do grupo percebem seu processo de recuperação, contribuindo assim para uma aproximação entre psicologia e grupos de autoajuda; • Foi possível ver como se dá o entendimento e o “tratamento” da “neurose” num contexto leigo; • Entendeu-se que são grupos de autoajuda na medida em que mantêm total autonomia em relação à instituição e profissionais; • são grupos de ajuda mútua porque baseiam sua atuação na mutualidade, os participantes ajudam uns aos outros.
  • 29. • Filzola e colaboradores (2009), a vivência de mulheres participantes do grupo de auto-juda Al-Anon; • Além do apoio da família e da religião, os grupo de autoajuda veio ampará-las no enfrentamento dos problemas decorrentes do alcoolismo; • Os grupos são fontes de apoio, reuniram pessoas com os mesmos objetivos, dificuldades e necessidades que serviram de suporte; • Apresentam, além de uma compreensão maior do problema, uma melhor aceitação (convivência) com a doença (síndrome); • Foi ainda possível verificar que o apoio e troca de experiências propiciadas pelos grupos trazem às famílias novas formas de lidar com o alcoolismo.
  • 30. • Rebelo (2005), entreajuda no apoio a pais em luto, Levou-se também em consideração que entreajuda, ou autoajuda, é um meio de intervenção comunitária que visa o apoio a problemas individuais muitas vezes com repercussões sociais; • Pais com experiências de luto normal e pais em luto não resolvido ou patológico, tardio; • Duplo sentido: como elemento de partilha solidária de experiência de dor sofrida e como fator de completa arrumação das suas emoções.
  • 31. • Brusmarello e colaboradores (2010), redes sociais de apoio de pessoas com transtornos mentais e familiares; • As redes sociais aqui são vistas como teias de relações que circundam o indivíduo e, desta forma, permitem que ocorra união, comutação, troca e transformação; • Eles também favorecem o desenvolvimento humano e tem como um de seus objetivos preencher a necessidade que a pessoa tem de relacionar-se física e afetivamente; • proporciona o conforto de pertencer a um grupo, de ser amado, promove a manutenção da autoestima.
  • 32. • Loeck (2009), Adicção e ajuda mútua: estudo antropológico de grupos Narcóticos Anônimos na cidade de Porto Alegre (RS); • Os grupos são interpretados como um tipo de instituição que detém os direitos sobre o conjunto de símbolos, ideias e práticas que funcionam como tipo de tratamento para esta doença; • Passa a ter um eficácia “simbólica” Lévi Strauss (2003) in Loeck (2009). O grupo terá maior eficácia se antes eu acreditar nela, ficando o desejo, de antemão, do indivíduo em recuperar-se; • O anonimato proposto pelo grupo funciona justamente como uma espécie de proteção aos seus membros; • Muitas vezes, pode ser um fator mantenedor do estigma, quando consideramos a sociedade mais ampla.
  • 33. • Simões e Stipp (2006) trabalho feito por enfermeiros aplicando as diversas teorias de trabalhos de grupos; • Conseguem identificar a necessidade de trabalhos educativos para a população através de grupos de auto ajuda; • O grupos facilitam e ajudam a promover a saúde a baixo custo e de forma eficaz; • Ampliar as terminologias, tipos de abordagem e os fundamentos teóricos que sustentam os trabalhos de grupo é condição sine qua non para que os grupos contribuam na qualidade de trabalhos nas áreas da saúde.
  • 34. Conclusão • Percebe-se então que os grupos de autoajuda são de grande valia na ajuda psicoterapêutica; • Compostos de pessoas com uma mesma problemática, os grupos favorecem a autoajuda e a mútua ajuda, pois são partilhados as mesmas dificuldades diante do enfretamento de uma doença; • Material são raros no contexto brasileiro, sendo pouca bibliografia encontrada para melhor aprofundar a temática; • Os resultados apresentados pelos grupos são eficazes e ao mesmo tempo não dispensam os tratamentos convencionais;
  • 35. • bons instrumentos para trabalhos educativos; • Muitas vezes, podem ser um fator mantenedor do estigma, quando consideramos a sociedade mais ampla; • Novas pesquisas podem ser apresentadas, pois percebe-se que há um vasto campo ainda a ser explorado.
  • 36. Referências • AMARANTE, P. et al. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1995. • BECHELLI L. C.; SANTOS M. A. Psicoterapia de Grupo, como surgiu e evoluiu. Rev. Latino-am Enfermagem 2004 março-abril. • BION, W. R. Experiências com grupos. Trad. Walderedo Ismael de Oliveira. 2ª ed. Rio de Janeiro, Imago; São Paulo, Ed. Da Universidade de São Paulo, 1975. • BURNS, J. E. O caminho dos doze passos. Tratamento de Dependência de Álcool e outras Drogas. 2ª ed. São Paulo, Loyola, 1995. • CHAZAN LF. Grupos homogêneos interdisciplinares. In: Mello Filho et al. Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre (RS): Artes Médicas Sul; 2000. • COOPER, David. Psiquiatria e Antipsiquiatria. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1967. • FILZOLA, Carmen Lúcia Alves et al . Alcoolismo e família: a vivência de mulheres participantes do grupo de autoajuda Al-Anon. J. bras. psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 58, n. 3, 2009 . • FORTUNA ,C. M.; MISHIMA, S.M. ; MATUMOTO, S.& PEREIRA,M.J.B. O trabalho de equipe no programa de saúde da família: reflexões a partir de conceitos do processo grupal e de grupos operativos. Rev. Latino- Am. Enfermagem vol.13 no.2 Ribeirão Preto Mar./Apr. 2005
  • 37. FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1972. • FOULKES, S. et al. Psicoterapia de grupo. São Paulo: Ibrasa, 1972 (1963) • LIMA, Helder de Pádua; BRAGA, Violante Augusta Batista. Grupo de autoajuda como modalidade de tratamento para pessoas com dependência de álcool. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 21, n. 4, dez. 2012 . • LOECK, J. Fischer. Adicção e ajuda Mútua: Estudo Antropológico de Grupos de Narcóticos Anônimos na Cidade de Porto Alegre (RS). Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009. • MACEDO, C. F. A evolução das políticas de saúde mental e da legislação psiquiátrica no Brasil. Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/8246/a-evolucao-das-politicas-de-saude-mental-e-da-legislacao- psiquiatrica-no-brasil. 03/2006. • MACKENZIE K.R. Time- Managed Group Psycotherapy: Effective Clinical Applications. Washington (USA): American Psychiatric Press, 1997. • MELLO FILHO J. Grupos no Hospital Geral: ambulatório, enfermaria e serviços especializados. In: Mello Filho J. et al. Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. Porto Alegre (RS): Artes Médicas Sul, 2000. • OSORIO, L. C. Psicologia Grupal, uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre: Artmed, 2003.
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