1. ““O homem sonha monumentos, mas só ruínaO homem sonha monumentos, mas só ruína
semeia para pousada dos ventos” (Paulo Eiró,semeia para pousada dos ventos” (Paulo Eiró,
poeta santamarense)poeta santamarense)
Plano Geral de Machu Picchu, fonte: Revista InfoEscola.
Victor Martins - Docente de História das Américas e
Relações Internacionais
3. Machu Pikchu, etimologia da palavra “quichua” (velhaMachu Pikchu, etimologia da palavra “quichua” (velha
montanha)montanha)
Localiza-se no Vale do Rio Urubamba, no atualLocaliza-se no Vale do Rio Urubamba, no atual
Estado do Peru.Estado do Peru.
4. Construído sob ordem de Pachacuti (1400?-1471), o nonoConstruído sob ordem de Pachacuti (1400?-1471), o nono
governante Inca e seu Primeiro Imperador.governante Inca e seu Primeiro Imperador.
(Pachacutéc, cuadro cusqueño de artista
desconocido, siglo XVII)
Desenho de Felipe Guaman Pola de
Ayala, aprox. 1615
5. A redescoberta da “cidade perdida”A redescoberta da “cidade perdida”
Ao longo do século
XIX, viajantes,
naturalistas,
exploradores europeus
mencionam a cidade
perdida do Império
Inca, que coincidiam
com a atual localização
de Machu Picchu. Mas
somente em 1911,
através da expedição de
Hiram Bingham,
historiador e
antropólogo
estadunidense de Yale,
a cidade entra no
horizonte dos estudos
científicos, e,
posteriormente, nas
rotas turísticas.
Fonte: Lost City of The Incas, 1948.
“Would anyone believe what I found?” H. Bingham
6. Hiram Bingham (1875-1956)Hiram Bingham (1875-1956)
Historiador, antropólogo, escritor e,
igualmente, um caçador de tesouros.
Tornou-se mundialmente famoso
pela descoberta e exploração do sítio
de Machu Picchu.
Muitos dos artefatos descobertos no
local foram enviados para os EUA,
retornando em 2007 após um
acordo entre a Yale University e o
governo do Peru.
Seus trabalhos não respeitavam os
métodos arqueológicos
convencionais.
7. O local, possivelmente, não foi descoberto pelosO local, possivelmente, não foi descoberto pelos
espanhóis na época da conquista, pois durante asespanhóis na época da conquista, pois durante as
expedições do XIX e XX, alguns templos estavamexpedições do XIX e XX, alguns templos estavam
praticamente intactos, apesar das ruínas, fruto daspraticamente intactos, apesar das ruínas, fruto das
intempéries e da vegetação nativa.intempéries e da vegetação nativa.
8. LocalizaçãoLocalização
As ruínas ficam no
chamado Canhão do
Urubamba, o que nos
leva a acreditar que
poderia ser usada para a
fuga do imperador em
caso de invasão
externa, ou para
facilitar o controle das
cidades dominadas, a
julgar pelo difícil
acesso. O rio
Urubamba, no seu
entorno, e a altitude
conferiam maior
segurança ao local, sem
deixar de lado a beleza
natural.
11. Capacidade de adaptação dasCapacidade de adaptação das
civilizaçõescivilizações
1000 pés = 304,8m
8000 pés = 2 438m
30.000 pés = 9 144m
Altitudes aproximadas das cidades
sulamericanas
Cuzco 3.400 m (Peru)
Quito 2.800 m (Equador)
Potosí 4.100 m (Bolívia)
12. Os Andes, “Tahuantinsuyu”, o ImpérioOs Andes, “Tahuantinsuyu”, o Império
das Quatro Direcções.das Quatro Direcções.
23. Felipe Guaman Poma de Ayala (umaFelipe Guaman Poma de Ayala (uma
história a contrapelo)história a contrapelo)
Guaman Poma (1535-1616): filho de uma nobreGuaman Poma (1535-1616): filho de uma nobre
família indígena peruana, e conhecedor das línguasfamília indígena peruana, e conhecedor das línguas
Incas e do espanhol.Incas e do espanhol.
Empreende na época a crítica colonialista e propõe aEmpreende na época a crítica colonialista e propõe a
educação universal. “Educación para las ninãs y loseducação universal. “Educación para las ninãs y los
niños em las ciudades y los campos”.niños em las ciudades y los campos”.
““Manejaba el quechua, latín y castellano, conecía aimaraManejaba el quechua, latín y castellano, conecía aimara
y el puquina.y el puquina.
Foi um homem avançado para a sua época.Foi um homem avançado para a sua época.
24. Guaman PomaGuaman Poma
Também estimulava a educação pela arte,
pois era um método mais eficaz de
aprendizagem, inclusive, por meia das
imagens.
26. Sul do Peru, (300
a.c. – 800 d.c)
Conhecida pelos
geóglifos,
Aquedutos e
cerâmicas
policromadas.
Patrimônio Mundial
pela Unesco, 1994.
Civilização NAZCA