O documento descreve a história dos Bálcãs, desde a criação da Iugoslávia até seu desmembramento nos anos 1990, levando à guerra na Bósnia. Também aborda a conquista de Alexandre, o Grande do Império Persa e sua campanha na Índia.
4. A Guerra da Bósnia (1992-1995)A Guerra da Bósnia (1992-1995)
Bósnia-
Hezergovina
Ex-oficiais do
exército
Iugoslavo
(sérvios locais –
31%) contra
bósnios e
croatas –
limpeza étnica;
Estupros,
Fuzilamentos de
civis
6. Criação da IugosláviaCriação da Iugoslávia
- Surgiu com a união de três povos em
1919:
- Eslovenos,
- Croatas
- Sérvios
- O país é batizado de Iugoslávia em 1929
- Durante a II GM expulsa os alemães do
território e torna-se socialista.
7. Colapso do Império Austro-Colapso do Império Austro-
Húngaro (fim da I GM)Húngaro (fim da I GM)
8.
9. Morte do Arquiduque FranciscoMorte do Arquiduque Francisco
Fernando, herdeiro do trono daFernando, herdeiro do trono da
Aústria-HungriaAústria-Hungria
1863-1914
Assassinado em
Sarajevo,
28/jun/1914
10. Esse espaço é visto porEsse espaço é visto por
alguns historiadoresalguns historiadores
como um barril decomo um barril de
pólvorapólvora
O que nos leva a perguntar os reaisO que nos leva a perguntar os reais
motivos:motivos:
Que espaço é esse?Que espaço é esse?
Quais são suas etnias?Quais são suas etnias?
Por que levantar essas questões numaPor que levantar essas questões numa
aula de História Antiga?aula de História Antiga?
24. Aos 18 lidera umAos 18 lidera um
exércitoexército
“Vence o medo e verás que venceu a morte”
(Alexandre, o Grande)
Comandante
das tropas
macedônicas,
- Batalha de
Queronéia,
subjuga os
gregos
25. Assume o trono em 336 a.c.Assume o trono em 336 a.c.
Em 338 a.c. o pai conquista a Grécia,Em 338 a.c. o pai conquista a Grécia,
Em Queronéia, o pai morre e o filho,Em Queronéia, o pai morre e o filho,
nomeado Alexandre III assume o reinonomeado Alexandre III assume o reino
da Macedônia.da Macedônia.
Avança ao Oriente rumo aos persas.Avança ao Oriente rumo aos persas.
“Meu pai me deu este corpo que é
efêmero; mas o meu mestre me deu uma
vida que é imortal” (Alexandre, o
Grande)
26. O Império PersaO Império Persa
“O senhor da Ásia (imperador Persa) reina do sul
da Rússia (atual) até o Mar Vermelho, também do
sopé do Himalaia chinês até o Egito na África”
CapitalCapital
BabilôniaBabilônia
Fortaleza deFortaleza de
SuzanSuzan
Dario IIIDario III
27. Aos PersasAos Persas
333 a.c. vence os Persas na Batalha de333 a.c. vence os Persas na Batalha de
IssoIsso
Mosaico
do Museu
Nacional
de
Nápoles
28.
29. Forças Macedônia x PersasForças Macedônia x Persas
Alexandre o GrandeAlexandre o Grande
MacedôniaMacedônia
70 mil70 mil
Baixas: 7 milBaixas: 7 mil
Dario IIIDario III
PérsiaPérsia
Entre 25 e 108 milEntre 25 e 108 mil
Baixas: 20 milBaixas: 20 mil
Local: Isso, Ásia Menor,
Resultado: vitória definitiva da Macedônia
31. Próxima AulaPróxima Aula
Estratégia do exército de Alexandre;Estratégia do exército de Alexandre;
Batalha de Isso (Dario III – morte)Batalha de Isso (Dario III – morte)
A questão do Helenismo;A questão do Helenismo;
A busca de equilíbrio;A busca de equilíbrio;
A fusão dos valores orientais eA fusão dos valores orientais e
ocidentais.ocidentais.
O confronto com a Índia (a contraculturaO confronto com a Índia (a contracultura
dos anos 1960)dos anos 1960)
32. Alexandre: preparaçãoAlexandre: preparação
para a batalha (333para a batalha (333
a.c.)a.c.)
Repouso em IssoRepouso em Isso consulta osconsulta os
companheiros (Parmênio).companheiros (Parmênio).
Enquanto Dario se movimentava,Enquanto Dario se movimentava,
marcha de Tarso para Miriandro.marcha de Tarso para Miriandro.
Averigua posição da tropa de Dario IIIAverigua posição da tropa de Dario III
(trirreme grego).(trirreme grego).
33. Estratégia de Dario IIIEstratégia de Dario III
A espera emA espera em
Sochoi;Sochoi;
Instala-se numaInstala-se numa
planície, cruza aplanície, cruza a
Serra de Amano,Serra de Amano,
atinge a costa ematinge a costa em
Isso.Isso.
Esperava que aEsperava que a
tropa detropa de
AlexandreAlexandre
estivesse emestivesse em
Tarso.Tarso.
Ocupa a margemOcupa a margem
direita do riodireita do rio
Payas.Payas.
36. Ajustes finais deAjustes finais de
AlexandreAlexandre
Análise do campo de batalha:Análise do campo de batalha:
Verifica o Pilar de Jonas (seisVerifica o Pilar de Jonas (seis
quilômetros)quilômetros)
Refeição noturna e descanso dosRefeição noturna e descanso dos
soldados.soldados.
Sentinelas no despenhadeiro.Sentinelas no despenhadeiro.
Sacrifício às divindades do mar (Tetis,Sacrifício às divindades do mar (Tetis,
Posêidon, Nereu e Nereidas)Posêidon, Nereu e Nereidas)
37. Descida do exércitoDescida do exército
em direção ao terrenoem direção ao terreno
baixobaixo
Alexandre e Parmênio
dava ordens.
5.300 cavaleiros
26.000 infantaria
(gregos, tessalianos,
trácios, cretenses,
peônios, macedônicos,
agriães,balcânicos)
38. Linha perfeita “Passo aLinha perfeita “Passo a
passo”passo”
300 cavaleiros para300 cavaleiros para
entreter os Persas.entreter os Persas.
Linha de 4 kmLinha de 4 km
(cavalga para a(cavalga para a
formação).formação).
Assume a posição daAssume a posição da
guarda real daguarda real da
infantaria e ordena oinfantaria e ordena o
avanço.avanço.
O exército persa eraO exército persa era
mais numeroso, masmais numeroso, mas
a linha de frentea linha de frente
formada porformada por
Alexandre era maiorAlexandre era maior
do que a do exércitodo que a do exército
de Dario.de Dario.
39. O confrontoO confronto
Avanço da ala direita.Avanço da ala direita.
Ataque aos Cardaces eAtaque aos Cardaces e
travessia do rio.travessia do rio.
Fulmina a ala direitaFulmina a ala direita
dos Cardaces edos Cardaces e
mercenários gregosmercenários gregos
(provoca a fuga de(provoca a fuga de
Dario).Dario).
Fonte: Academia Militar dos EUA
Terreno mais alto
40. A Fuga de DarioA Fuga de Dario
Deixa para trás mãe, esposaDeixa para trás mãe, esposa
e filhos (supunha-o morto).e filhos (supunha-o morto).
Explicação de Alexandre “aExplicação de Alexandre “a
guerra não fora por inimizadeguerra não fora por inimizade
a Dario, mas fora conduzidaa Dario, mas fora conduzida
pelo governo da Ásia”.pelo governo da Ásia”.
Fonte: “Relato de Ptolomeu e Aristóbulo”, seg. Arriano.
41. Tentativas deTentativas de
negociaçãonegociação
Dario oferece “amizade e aliança”.Dario oferece “amizade e aliança”.
Alexandre recorre à História:Alexandre recorre à História:
Acusa a Pérsia de agressão no passado “contra aAcusa a Pérsia de agressão no passado “contra a
Macedônia e o resto da Grécia”: invasão da Trácia porMacedônia e o resto da Grécia”: invasão da Trácia por
Artaxerxes;Artaxerxes;
Organizar assassinato de Felipe II;Organizar assassinato de Felipe II;
Incitar os “gregos” a invadir a Macedônia;Incitar os “gregos” a invadir a Macedônia;
Acusa Dario de ser responsável pelo assassinato deAcusa Dario de ser responsável pelo assassinato de
seu predecessor (Arses), de se apropriar do tronoseu predecessor (Arses), de se apropriar do trono
indevidamente em desacordo com as leis persas.indevidamente em desacordo com as leis persas.
Fonte: Plutarco, vidas paralelas, Alexandre e
César.
42. Alexandre paraAlexandre para
DarioDario
"Agora sou eu quem possui a terra, já que os"Agora sou eu quem possui a terra, já que os
deuses a deram a mim; e cuido de seusdeuses a deram a mim; e cuido de seus
soldados que se juntaram a mim porsoldados que se juntaram a mim por
vontade própria. Venha, portanto, a mim,vontade própria. Venha, portanto, a mim,
pois sou o senhor de toda a Ásia… vocêpois sou o senhor de toda a Ásia… você
terá sua família e qualquer coisa que vocêterá sua família e qualquer coisa que você
possa me persuadir a lhe dar, como rei dapossa me persuadir a lhe dar, como rei da
Ásia que sou.” (emite moeda na Ásia com aÁsia que sou.” (emite moeda na Ásia com a
face de Héracles e Zeus – helenismo)face de Héracles e Zeus – helenismo)
45. A conquista da ÍndiaA conquista da Índia
“Alexandre pouca impressão causou ao povo indiano.
Conquistou apenas algumas pequenas tribos e sua
invasão nem sequer foi mencionada por alguns dos
primeiros historiadores indianos. A sua proeza não foi a
conquista da Índia, mas o facto de ali ter estado realmente;
os dois anos em que esteve na Índia tiveram mais de
expedição geográfica do que campanha militar. Alexandre
parecia ser a encarnação do ethos grego. Fora criado com
os mitos homéricos, inspirado pelos ideais de Atenas e
educado por Aristóteles. A Grécia não participava tão
plenamente na visão religiosa da Era Axial como as outras
regiões. Alguns dos seus mais admiráveis feitos «axiais»
haviam sido militares. [...]
46. A aventura de dois anos de Alexandre na Índia foi mais
um desses momentos: um exército grego atingira aquilo
que se considerava o fim da Terra. Tinham-se atirado
contra as estremas com tanta coragem quanto os
iogues haviam lutado para romperem os limites da
psique humana. Enquanto os místicos haviam
conquistado espaço interior, Alexandre explorara os
recantos mais longínquos do mundo físico. Como
muitos sábios da Era Axial, estava constantemente a
«esforçar-se por mais». Queria avançar pelo interior da
Índia mas adentro que os reis persas e atingir o oceano
que, segundo julgava, circundava a Terra. Era o tipo de
«iluminação» que sempre atrairia os exploradores
ocidentais, mas muito diferente do nirvana ou moksha,
caracterizados pelo apagamento do eu, da ahimsa e da
compaixão que os místicos indianos procuravam.
Karen Armstrong, Grandes Tradições Religiosas,
Temas e Debates, 2009, pp.346-347
47. Alexandre e a ÍndiaAlexandre e a Índia
Fonte: History Chanel, Hydaspes Battle - https
://www.youtube.com/watch?v=3-3lZlpMQrQ – Invasão
da Índia
48. A Índia – experiênciaA Índia – experiência
de alteridadede alteridade
49. ÍndiaÍndia
Quando da chegada
de Alexandre, a
índia era composta
por 16 reinos
regionais que
lutavam entre si.
Ao lado, o mapa
atual indiano (1992).
51. Local: atualLocal: atual
Paquistão / Índia (326.Paquistão / Índia (326.
a.c.)a.c.)
A Índia era desconhecida da Grécia.A Índia era desconhecida da Grécia.
Alexandre acreditava poder alcançar oAlexandre acreditava poder alcançar o
outro lado do oceano.outro lado do oceano.
52. BaixasBaixas
MacedôniosMacedônios PauravaPaurava (reino indiano)(reino indiano)
Alexandre MagnoAlexandre Magno PorosPoros
34 mil infantaria – 7 mil34 mil infantaria – 7 mil
cavaleiroscavaleiros
20 – 50 mil infantes; 2-420 – 50 mil infantes; 2-4
mil cavaleiros; 200mil cavaleiros; 200
elefantes de guerraelefantes de guerra
80-700 infantes mortos;80-700 infantes mortos;
230 – 280 cavaleiros230 – 280 cavaleiros
mortosmortos
12 mil mortos e 9 mil12 mil mortos e 9 mil
capturados; 23 milcapturados; 23 mil
mortos, incluindomortos, incluindo
elefanteselefantes
53. Batalha do HydaspesBatalha do Hydaspes
Apoio de Taxiles (inimigo de Poros).Apoio de Taxiles (inimigo de Poros).
Os elefantes (uma novidade).Os elefantes (uma novidade).
Desembarca 27 km rio acima.Desembarca 27 km rio acima.
Ao saber da travessia, Poro envia seuAo saber da travessia, Poro envia seu
filho no comando de 120 carros e 2 milfilho no comando de 120 carros e 2 mil
cavaleiros.cavaleiros.
54. O ataqueO ataque
Alexandre
ataca em alas
(pelos lados),
Poros esperava
um ataque
frontal.
Direciona a
batalha para o
seu lado direito,
ataque dos
arqueiros.
Afasta a
cavalaria
indiana da linha
de infantaria
Fonte: History Department (Acadamia Militar Norte-americana)
55. Cavalaria macedônica ataca por trás da linha de Poros.
Enquanto isso, Crátero atravessava o rio e juntava-se à tropa de
Alexandre.
56. A rendição de PorosA rendição de Poros
Quase dois terço da tropa indiana é dizimada.Quase dois terço da tropa indiana é dizimada.
Alexandre solicita o fim da inimizade entre Poros eAlexandre solicita o fim da inimizade entre Poros e
Taxiles.Taxiles.
Permite a Poros reinar como rei vassalo.Permite a Poros reinar como rei vassalo.
Alexandre diz pertencer à Índia a sua riqueza.Alexandre diz pertencer à Índia a sua riqueza.
Diz querer buscar a rota para o Oceano.Diz querer buscar a rota para o Oceano.
Descansa o exército por um mês.Descansa o exército por um mês.
Funda Bucéfala, em homenagem ao cavalo queFunda Bucéfala, em homenagem ao cavalo que
morrera de velhice após a batalha.morrera de velhice após a batalha.
Alexandre conquistou a Índia em menos de seteAlexandre conquistou a Índia em menos de sete
meses, mas a cultura grega não consegue penetrar nameses, mas a cultura grega não consegue penetrar na
cultura indiana.cultura indiana.
57. Desejo de AlexandreDesejo de Alexandre
Os últimos desejos de Alexandre, à beiraOs últimos desejos de Alexandre, à beira
da morte (médicos, tesouros e mãosda morte (médicos, tesouros e mãos
vazias)vazias)
58. Conta-se que quando estava à beira da morte, Alexandre, o GrandeConta-se que quando estava à beira da morte, Alexandre, o Grande
convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:
1-) Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da1-) Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da
época;época;
2-) Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros2-) Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros
conquistados (prata, ouro, pedras preciosas);conquistados (prata, ouro, pedras preciosas);
3-) Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do3-) Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do
caixão: à vista de todos.caixão: à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos incomuns,Um dos seus generais, admirado com esses desejos incomuns,
perguntou a Alexandre quais as razões para tal desejo. Alexandreperguntou a Alexandre quais as razões para tal desejo. Alexandre
explicou:explicou:
1-) Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para1-) Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para
mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2-) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as2-) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as
pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aquipessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui
permanecem;permanecem;
3-) Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas3-) Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas
possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vaziaspossam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias
partimos.partimos.