O documento resume as ideias centrais de Platão sobre a alma, a realidade sensível e suprassensível, e sua concepção de uma sociedade ideal. Ele discute a distinção entre o mundo das ideias e o mundo material, e como a alma é o manancial das ideias eternas através da anamnese. Também apresenta a teoria da República sobre a estrutura ideal do Estado com guardiões, guerreiros e trabalhadores governados pelas quatro virtudes cardeais.
9. O QUE RESTOU DE SÓCRATES?
-Conhecer a si mesmo
ALMA – manancial das ideias
-A ética como a disciplina mais importante a ser
estudada
-O desapego das coisas materiais
QUAIS FORAM AS INOVAÇÕES?
-Uso de mitos para melhor exemplificarem os
pensamentos
-Passou a ESCREVER seus pensamentos em forma de
DIÁLOGOS
13. PRIMEIRA NAVEGAÇÃO
PRÉ-SOCRÁTICOS:
Entender as coisas partindo da
natureza (mundo físico):
Água, fogo, ar, etc.
A PRÓPRIA NATUREZA FORNECIA
EXPLICAÇÕES SUFICIENTES PARA
TODOS OS FENÔMENOS.
SEGUNDA NAVEGAÇÃO
PLATÃO
Entender as coisas partindo da
RAZÃO (mundo inteligível):
Problemas matemáticos,
questões políticas, etc.
POR TRÁS DO MUNDO VISÍVEL
(NATUREZA), EXISTE UM OUTRO
MUNDO NECESSÁRIO DE SE
INVESTIGAR.
28. Quem é o intermediador das duas realidades?
O Demiurgo (greg. – trabalhador de todos)
Ele ‘plasma’ o universo, como um artesão,
tendo como modelo o mundo das ideias.
Não é uma pessoa, mas sim, uma mente que
coordena as demais mentes. E, não obstante,
criou o mundo sensível.
32. Sócrates: Mas se não é por ter adquirido na vida
atuaL, não é evidente, a partir daí, que em
outros tempos as possuía e as tinha aprendido?
Mênon: É evidente.
Sócrates: E não é evidente que esse tempo é
quando ele não era um ser humano?
42. “proferir a verdade e devolver o que se
tomou de alguém”
“fazer bem aos amigos, e mal aos
inimigos”
“fazer valer o interesse do mais forte”
43. “Toda ciência deve ser
produzida para servir quem está em
posição inferior, como é o exemplo da
medicina, que serve o doente e não o
médico. Assim, a política deve servir os
governados e não os governantes.”
49. “Ora, se a cidade é perfeita, terá de
possuir as quatro virtudes, sabedoria (sophia),
coragem (andreia), temperança (sophrosyne) e
justiça (dikaiosyne). Definidas as três primeiras,
atingir-se-á a quarta por exclusão de partes. Se
a primeira se encontra nos guardiões, a segunda
nos guerreiros e a terceira na harmonia geral de
todas as classes, a justiça será que cada um
exerça uma só função na sociedade, aquela para
qual por natureza for mais dotado”.
Platão
52. “Chegamos, afinal, através de inúmeros
obstáculos penosamente superados, a
estabelecer que existem, na cidade e na alma do
indivíduo, princípios correspondentes e iguais
em número. [...] E que a cidade seja corajosa
pelo mesmo princípio e do mesmo modo que o
indivíduo? [...] Enfim, que tudo o que diz
respeito à virtude se encontre igualmente numa
e noutro? [...] Então, amigo, afirmaremos que a
justiça tem no indivíduo o mesmo caráter que
na cidade.”
Platão