O documento discute as visões de Hobbes, Locke e Rousseau sobre o estado natural e o estado civil. Para Hobbes, no estado natural reina a guerra de todos contra todos e a insegurança, sendo necessário um poder absoluto do Estado para garantir a ordem. Locke defendia a liberdade natural no estado de natureza e a necessidade de um governo limitado fundado no consentimento para proteger a paz e a liberdade. Rousseau via o homem como essencialmente bom, mas corrompido pela sociedade, defendendo a vontade geral da coletividade.
12. E. NATURAL E. CIVIL
PROPRIEDADE
PRIVADA
DESIGUALDADE
SOCIAL
13. Quantos crimes, guerras,
assassínios, misérias e horrores
não teria poupado ao gênero
humano aquele que, arrancando
as estacas ou tapando os
buracos, tivesse gritado aos seus
semelhantes: “Livrai-vos de
escutar esse impostor; estareis
perdidos se esquecerdes que os
frutos são de todos, e a terra de
ninguém!”
O primeiro que, tendo
cercado um terreno, se lembrou
de dizer: Isto é meu, e encontrou
pessoas bastantes simples para o
acreditar, foi o verdadeiro
fundador da sociedade civil.
27. “...ninguém é bastante ousado para
provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem
pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda
a extensão do céu? Quando se levanta, tremem
as ondas do mar, as vagas do mar se afastam.
Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a
lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para
ele é palha, o bronze pau podre“.
46. E. NATURAL E. CIVIL
LIBERDADE IRRESTRITA
“o homem é lobo do
homem”
DESORDEM
GENERALIZADA
HOBBES
SOLUÇÃO
47. E. NATURAL E. CIVIL
PROPRIEDADE
PRIVADA
DESIGUALDADE
SOCIAL
ROUSSEAU
48. E. NATURAL E. CIVIL
LIBERDADE
NATURAL
RISCO DE SE DECAIR
EM ESTADO DE
GUERRA
LOCKE
Organizar as relações
entre os indivíduos,
assegurando a liberdade
LIBERALISMO
POLÍTICO
51. INDIVÍDUOINDIVÍDUO
RISCO DE GUERRAS E CONFLITOS
INDIVÍDUO
CONSENSO
GARANTIR A PAZ E
A LIBERDADE
AUTORIDADE (emanada do povo)
(ESTADO/Poder Legislativo)
[LEIS]
52.
53. Consideramos estas verdades como auto-
evidentes, que todos os homens são criados
iguais, que são dotados pelo Criador de certos
direitos inalienáveis, que entre estes são vida,
liberdade e busca da felicidade.
Que a fim de assegurar esses direitos,
governos são instituídos entre os homens,
derivando seus justos poderes do
consentimento dos governados; que, sempre
que qualquer forma de governo se torne
destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de
alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo,
baseando-o em tais princípios e organizando-lhe
os poderes pela forma que lhe pareça mais
conveniente para realizar-lhe a segurança e a
felicidade.