Este documento discute a experiência de professores homossexuais e como a identidade queer é construída socialmente. Apresenta testemunhos sobre dificuldades enfrentadas e a importância de resistir através da afirmação pública da identidade. Defende também que a educação deve promover o entendimento da complexidade das identidades sexuais.
1. Universidade do Minho
Instituto de Educação
2011/2012
Tecnologia e Comunicação Educacional II
Prof. Lia Raquel Oliveira
Miguel Ângelo
Patrícia Sofia
Verónica Lemos
Diana Lopes
2. Leituras recomendadas
Talburt, Susan & Steinberg, Shirley R. (Orgs.) (2007). Pensar Queer:
sexualidade, cultura e educação. Mangualde: Edições Pedago.
4. Professor homossexual, de meia-idade. É
professor universitário na América, na área
metropolitana de S. Francisco, que é considerada
a primeira cidade homossexual dos Estados
Unidos.
O objetivo deste professor é demonstrar às
pessoas que não devem ter medo de assumir a
sua homossexualidade perante o mundo, a
sociedade.
5. O autor alerta para o facto de hoje em dia ser
difícil ser um professor homossexual, e por isso
por parte de alguns ainda existe alguma
relutância em se assumirem ou porque têm medo
de represálias, ou até mesmo de perderem o
emprego.
7. “Os teóricos/ativistas queer são como Dente,
zelosamente proféticos, politicamente
messiânicos, indignados, nervosos…teatrais”
(Mandelbaum 1982, p.8)
8. A teoria queer ensina que a entidade é uma
construção social.
Os média tem tido em geral ao longo dos tempos
uma posição dominantemente heterossexual e
homofóbica.
9. A heteronormatividade social, provoca a
vergonha interiorizada e fobia ao queer. Muitos
ocultam a sua condição.
Em termos políticos, ser queer é ser radical,
oposicionista (paradas gay e os extremos) que
serve de forma de manifestação.
Os queer pretendem que a escola seja promotora
de uma mentalidade que concerne a
complexidade de identidades.
11. Relata-nos testemunhos de pessoas que são
homossexuais e lésbicas e fala-nos de como por
vezes é difícil não ficar confusos perante tudo o
que se passa á volta deles.
Fala-nos sobre livros e filmes de vários autores
aonde aparecem homossexuais que no final têm
sempre fins trágicos como acidentes de avião,
carro ou até mota.
13. O residente deste gabinete é um professor
homossexual descendente de africanos tendo a
oportunidade de negociar legados de forma pública
incluindo a exibição nas paredes do gabinete de um
conjunto de imagens que este valoriza.
A sua vida que é uma vida de resistência, é ao
mesmo tempo espiritual, politicamente militante e
irreprimivelmente íntima no sentido de ser
coletivamente “educativa”.
14. “uma coisa que quero deixar para trás quando
sair desta sala é o conhecimento e o sentido de
urgência de usar quem somos ao serviço do que
acreditamos”.
Estas imagens são uma afirmação do valor que o
professor atribui a levar uma “vida de
resistências” encorajando os visitantes a fazerem
o mesmo embora eles definam a sua própria
vida.
15. “ Na nossa pedagogia liberatória, devemos
ensinar (os alunos) a compreender que a luta é
um processo, que uma pessoa se move de
circunstâncias difíceis e de dor para a
consciência, a alegria e a satisfação. Para essa
luta ser criticamente consciente pode ser aquele
movimento que nos leva para outro nível, que
nos eleva, que nos faz sentir melhor. Sentimo-
nos bem, sentimos que a vida tem um significado
e um propósito.”
17. 1- Quais as mudanças que sentem haver na
sociedade portuguesa após o casamento gay ter
sido legalizado?
2- Que diferenças pensam que irá acontecer na
educação das crianças nesta sociedade
diferente?
3- Na escola qual o papel de um professor
homossexual?