O LEEXA: Laboratório de Estudos em Arte e Tecnologia
1.
2. COORDENAÇÃO:
Profª Ma. Venise Paschoal de Melo
Prof. Me. Joaquim SÉrgio Borgato
Profª Drª.Eluiza Bortolotto Ghizzi
MEMBROS DISCENTES:
Bruna Motta do Prado da Silva
Cybelle Manvailer Gonçalves
Deborah Nazareth Alves
Fernando Freitas da Costa
Maria Inês Calvoso
Pamela Aparecida Savala
Paula Poiet Sampedro
Rayanna Valeriano de Oliveira
Thiago Silva de Moraes
Vinicius Gonçalves da Silva
Wellinton de Sá Arruda
3. O QUE É O LEEXA?
O LEEXA - Laboratório Avançado de Estudos
Experimentais em Arte e Tecnologia, substitui o antigo
GAT (Grupo de Estudos em Arte e Tecnologia criado em
2009) e foi instituido no mês de maio de 2012 e tem por
finalidade ser um espaço para pesquisa, reflexões e
experimentações sobre os seguintes dos eixos temáticos:
(1) ARTE e TECNOLOGIA,
(2) ARTE E SUA PROXIMIDADE COM O DESIGN;
(3)ARTE CONTEMPORÂNEA: INTERVENÇÕES
URBANAS E ESPACIAIS (Relações com a arquitetura).
O conteúdo teórico-prático, apresentado como base para
tais discussões, propõe gerar estímulos à ampliação de
conhecimento, propor um maior aprofundamento e
aperfeiçoamento na área específica.
Os encontros serão presenciais e virtuais pretende reunir
acadêmicos interessados na produção em Arte e
Tecnologia.
4. OBJETIVOS
-Incentivar a investigação das linguagens artísticas
associadas às tecnologias digitais;
-Criar um espaço de pesquisa e debates sobre arte e
tecnologia, arte contemporânea e design;
- Desenvolver projetos artísticos colaborativos;
- Estruturar um banco de dados com informações relativas
as atividades e pesquisas, gerando registros fotográficos
e videográficos e disponibilizando através de site na
internet, constituindo um canal de comunicação para o
núcleo de pesquisa; Gerar uma revista eletrônica, com
periodicidade anual, contendo artigos, resenhas, resumos,
obras artísticas e relatos de experiências;
-Colaborar para o desenvolvimento dos acadêmicos das
Artes Visuais, fornecendo as condições adequadas para
sua inserção no mercado de trabalho, através da pesquisa
e do exercício da prática artística.
5. ATIVIDADES E TEMÁTICA PARA 2012
ARTE CONTEMPORÂNEA: INTERVENÇÕES
URBANAS E ESPACIAIS - Relações com a
arquitetura.
ETAPA 1: Estruturação de espaço físico para a atuação
do LEEXA; Estudos sobre intervenção espacial na arte
contemporânea e suas relações com o Design e
Arquitetura;
ETAPA 2: Proposta de organização espacial CCHS
para o evento FAT 4.0 - Festival de Arte e Tecnologia;
COMISSÃO ORGANIZADORA DO FAT 4.0
ETAPA 3: Diálogos interdisciplinares: Estudos e troca
de conhecimento aplicado à Intervenção espacial no
Curso de Artes Visuais em parceria com o curso de
Arquitetura, Desenvolvimento da ação Diálogos
interdisciplinares.
6. ETAPA 1
Grupo 01
Período de execução:
junho - agosto e setembro
Estudos sobre intervenção espacial na arte contemporânea
e suas relações com o Design e Arquitetura;
Estruturação de espaço físico para a o LEEXA
Comissão Organizadora do FAT 4.0
7. ETAPA 2
Grupo 02
Período de execução:
junho - agosto e setembro
Estudos sobre intervenção espacial na arte contemporânea
e suas relações com o Design e Arquitetura;
Proposta de organização espacial CCHS para o FAT 4.0
Comissão Organizadora do FAT 4.0
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ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL
Graduações em Artes Visuais e Música (CCHS-UFMS)
Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
LEEXA - Laboratório Avançado de Estudos Experimentais em Arte e Tecnologia
Centro de Ciências Humanas e Sociais
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
Museu da Imagem e do Som de MS/Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul
9. 24 a 28 de setembro.
Sessões de Comunicações,
Oficinas, Mostra de Arte
Conferências
Profª Drª Suzete Venturelli (UnB)
Profª Luciana Martha (UTFPR)
Prof. João Pedro de Oliveira (UFMG)
Anfiteatro do CCHS e Curso Artes Visuais
http://www.fat.ufms.br/
11. Design, Arte e Tecnologia
Mônica Moura
Grupo de pesquisa Design: criação e novas mídias
Universidade Anhembi Morumbi
12. Design e/é Arte.
Discurso separatista de design e arte?
(...) estabelecer relações de proximidades de modo a somar,
contribuir e ampliar a ação da própria área. Ao invés de dividir e
fragmentar, somar e possibilitar a abertura de horizontes.
Muitos artistas são designers e muito designers
são artistas ou transitam entre estas duas áreas e
praticam as experimentações típicas da atividade
artística.
17. Design é (também) Tecnologia
(...) dizer que design é somente tecnologia não traduz
plenamente a definição e o conceito deste campo, pois
esta área não se sustenta apenas pela tecnologia. Ela se
faz a partir dela; antes da tecnologia ser aplicada, há de
se ter um projeto, este se estabelece a partir das
questões de criação, de pesquisa e de conceituação e
também por meio da tecnologia. Ou seja, antes da
tecnologia ser aplicada, empregada, deve existir um
projeto com conceito e propostas indicando a aplicação,
a sistematização e a utilização da tecnologia.
18. Mas, é importante lembrar, que um projeto não é apenas e
tão-somente a tecnologia, ou puro tecnicismo e nem tão
somente pura arte contemplativa ou vivencial. É a
integração da tecnologia e da arte que dão sustentação aos
aspectos culturais, estéticos, funcionais e de linguagem do
projeto que serão refletidas no produto que foi
desenvolvido.
As palavras design, máquina, tecnologia e arte estão
relacionadas uma com as outras, um termo é impensável
sem os outros, e todos eles derivam da mesma visão
existencial do mundo. (Flusser, 1999, p. 17).
20. Um dos aspectos mais marcantes das produções
arquitetônicas na contemporaneidade diz respeito a
sua intensa variação de possibilidades, cujas
naturezas não remetem a desígnios projetuais
facilmente identificáveis.
(...) desvios e movimentos híbridos das topologias no
espaço, como um fenômeno turbulento, acarretando
crises de desordem, instabilidade e descoberta, a idéia
de fronteira é aqui utilizada como uma atitude de olhar
para determinados limites tangíveis.
21. A arquitetura passa a ser cada vez mais integrada às
experiências das linguagens, cujo aspecto tridimensional
engloba o próprio homem, acobertando-o nas suas
atividades e funções diárias.
O espaço propiciado pela computação possibilitou
desenvolver inúmeras vertentes formais, nos mais
variados aspectos topológicos imaginados, com grandes
diferenças daquelas concebidas por meio de atividades e
suportes tradicionais (PIAZZALUNGA, 2005)
As fronteiras arquitetônicas evidenciam as transformações
e as interconexões num ambiente criativo, não expresso
apenas no código digital, mas num modo de proceder
artístico.
22. Nesse sentido, o termo grego hýbris (CUNHA, 1982) que
caracteriza a resultante do cruzamento de espécies
diferentes e que se afasta das leis naturais, é
compreendido no que diz respeito às novas
combinações de técnicas por diferentes vias de
experimentação
Nesses exercícios, as práticas de produção espacial se
aproximam cada vez mais dos territórios poéticos(...).
23. ABSTRAÇÕES, GEOMETRIAS FLUIDAS
Na qualidade de uma criação digital, as formas espaciais
passam à exploração dos limites possíveis, formas que
remetem por vezes, a um universo orgânico e procuram
uma aparência associada ao natural, ao que representa um
tipo de ordem espontânea para as coisas.
De forma geral, suas propostas incluem a fusão dos planos
horizontais e verticais – não se distinguindo pisos das
paredes – e os vãos para as aberturas são irregulares,
adaptados a um recorte orgânico.
24. Essa prática se estabelece como crítica, refutando
certa "lógica" instaurada no que se trata de um modo
"adequado" de projetar(...)
(...) estruturas compositivas de sentido e de efeitos
sensíveis, desconstruindo a mera previsibilidade.
Assim, é promovida uma conduta crítica para explorar a
instabilidade, a incompletude, a imperfeição como
modos válidos de se requerer um estado mais anímico
para os desígnios projetuais, em aceitar o que não se
pode dominar como algo inerente ao sistema.