Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Trabalho de redes
1. Proposta de
implementação de
Redes e
Comunicação
Redes e Comunicação de Dados
Autores
100323050 – Vasco Galvão / 100323056 – André Pedro / 110323044 – Pedro Marques
Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2013
2. Relatório de Redes ESCE-IPS
1. Índice
1. Índice ............................................................................................................................................. 1
2. Sumário ......................................................................................................................................... 5
3. Caracterização Geral do Projecto .................................................................................................. 6
3.1. Objectivos do projecto .......................................................................................................... 6
3.2. Caracterização da organização .............................................................................................. 7
3.3. Definição de requisitos.......................................................................................................... 9
3.3.1. Edifício ........................................................................................................................... 9
3.3.2. Comunicação de Dados ............................................................................................... 10
3.3.3. Pontos de acesso à rede .............................................................................................. 10
3.3.4. Infra-Estrutura ............................................................................................................. 10
3.3.5. Cablagem ..................................................................................................................... 10
3.3.6. Servidores .................................................................................................................... 10
3.4. Caracterização do sistema de cablagem estruturada ......................................................... 11
3.4.1. Normas e Standards ........................................................................................................ 11
3.5. Cablagem e Equipamento Passivo ...................................................................................... 14
3.5.1. Cablagem ......................................................................................................................... 14
3.6. Equipamento Passivo .......................................................................................................... 16
3.6.1. Calha Técnicas ................................................................................................................. 16
3.6.2. Calhas Metálicas .............................................................................................................. 16
3.6.3. Tomadas Duplas .............................................................................................................. 17
3.6.4. Chicotes S/UTP cat. 6 & F.O ........................................................................................... 17
3.6.5. Bastidores ........................................................................................................................ 17
3.6.5.1. O bastidor 1 ............................................................................................................. 17
3.6.5.2. Bastidor 2 – FB piso 0 .............................................................................................. 18
3.6.5.3. Bastidor 3 – FB piso 1 .............................................................................................. 18
3.6.6. Painéis de Distribuição .................................................................................................... 18
3.6.6.1. Painel de distribuição de fibra óptica...................................................................... 18
3.6.6.2. Painel de distribuição de Cabos RJ-45 ..................................................................... 19
3.6.7. Réguas de alimentação ................................................................................................... 19
3.6.8. Guias de distribuição de cabos ........................................................................................ 19
3.7. Topologia da Cablagem Estruturada ................................................................................... 20
3.8. Arquitectura do sistema de cablagem estruturada ............................................................ 22
3.9. Localização do (s) ponto (s) de distribuição (planta) e critérios para a sua escolha ........... 23
3.9.1. Critério......................................................................................................................... 23
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3. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.9.2. Localização .................................................................................................................. 24
3.9.2.1. TO piso 0 .................................................................................................................. 24
3.9.2.2. TO Piso 1 .................................................................................................................. 28
3.9.2.3. Ligação entre bastidores ......................................................................................... 29
3.9.2.4. Cablagem total ........................................................................................................ 29
3.10. Localização e identificação dos pontos de acesso à rede (planta);................................. 30
3.10.1. Piso 0 ........................................................................................................................... 30
3.10.2. Piso 1 ........................................................................................................................... 31
3.11. Esquema do sistema de cablagem .................................................................................. 32
3.11.1. Esquema do sistema Cablagem piso 0 ............................................................................ 32
3.11.2. Esquema do sistema cablagem piso 1 ............................................................................. 33
3.12. Quantidades e localização dos componentes passivos do sistema. ............................... 34
3.12.1. Bastidor 1 .................................................................................................................... 34
3.12.2. Bastidor 2 .................................................................................................................... 34
3.12.3. Bastidor 3 .................................................................................................................... 35
4. Caracterização do Sistema Activo de Comunicação de Dados ................................................... 36
4.1. Recomendações e justificações para o equipamento activo de rede utilizado .................. 36
4.2. Arquitectura Lógica ............................................................................................................. 39
4.3. Infra-estrutura de acesso ao exterior (tecnologia, equipamentos, etc); ............................ 40
4.4. Quantidades e localização dos componentes activos do sistema ...................................... 41
4.4.1. Bastidor 1 (BD/FD – Piso 0) ......................................................................................... 41
4.4.2. Bastidor 2 (FD – Piso 0) ............................................................................................... 41
4.4.3. Bastidor 3 (FD – Piso 1) ............................................................................................... 41
4.5. Servidores (marca, modelo, sistema operativo, serviços instalados incluindo solução
escolhida) ........................................................................................................................................ 41
4.5.1. Servidor Cisco UCS C240 M3 ........................................................................................... 41
4.5.1.1. Benefícios ................................................................................................................ 42
4.5.2. Cisco UCS C220 M3...................................................................................................... 43
4.5.3. Software .......................................................................................................................... 43
4.5.3.1. Windows Server 2012 ............................................................................................. 43
4.5.3.1.1. Virtualização de Servidor ........................................................................................ 44
4.5.3.1.2. VDI ........................................................................................................................... 44
4.5.3.1.3. Rede......................................................................................................................... 45
4.6. Caracterização das VLANs (incluindo endereçamento utilizado). ...................................... 45
1. VLAN Informática – 172.168.0.0 ............................................................................................. 46
2. VLAN Funcionários – 172.168.1.0 ........................................................................................... 47
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5. Relatório de Redes ESCE-IPS
Ilustração 1 – Planta Piso 0 ................................................................................................................... 7
Ilustração 2 – Planta Piso 1 ................................................................................................................... 8
Ilustração 3 definição de cablagem estruturada................................................................................. 13
Ilustração 4-Tipo de cabos utilizados na rede estruturada ................................................................. 14
Ilustração 5- Topologia Árvore ............................................................................................................ 21
Ilustração 6-Sistema cablagem estruturada ....................................................................................... 22
Ilustração 7 – Cablagem e pontos de acesso definidos – Piso 0 ......................................................... 30
Ilustração 8– Cablagem e pontos de acesso definidos – Piso 1 .......................................................... 31
Ilustração 9- Esquema sistema de cablagem piso 0 ............................................................................ 32
Ilustração 10- Esquema sistema de cablagem piso 0 .......................................................................... 33
Ilustração 11 – Diagrama ASA 5500 Firewall....................................................................................... 36
Ilustração 12 – Cisco Catalyst 3750 empilhados ................................................................................. 37
Ilustração 13- Cisco router 3825 Ligações........................................................................................... 38
Ilustração 14 - Cisco Aironet 1040 ...................................................................................................... 38
Ilustração 15 – Diagrama de Arquitectura Lógica ............................................................................... 39
Ilustração 16 – Bastidor 1 BD/FD ........................................................................................................ 53
Ilustração 17- Bastidor 2 FD piso 0 ...................................................................................................... 54
Ilustração 18 – Bastidor 3 FD Piso 1 .................................................................................................... 54
Tabela 1 – Pontos de acesso e restrições.............................................................................................. 9
Tabela 2– Requisitos de sistema de rede ............................................................................................ 10
Tabela 3- Especificação de cabos de ligação entre subsistemas......................................................... 15
Tabela 4- Especificação de requisitos da norma TIA/EIA T568A ......................................................... 20
Tabela 5 – Especificação de requisitos da Norma ISO/IEC 11801 ....................................................... 20
Tabela 6 – Tabela de Localização dos equipamentos passivos ........................................................... 23
Tabela 7-Tabela de restrição de ligação de subsistemas .................................................................... 23
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6. Relatório de Redes ESCE-IPS
2. Sumário
O presente relatório reflecte o trabalho proposto na unidade curricular de Redes e
Comunicação de Dados e consiste no planeamento de uma rede de comunicação de dados
tendo como principal objectivo a aplicação dos conhecimentos adquiridos nas aulas
teóricas e práticas da respectiva disciplina. Actualmente, para qualquer organização
exercer a sua função é necessário ter ao seu dispor vários recursos e serviços. E para isso a
estruturação de uma rede de comunicação de dados é algo fundamental, na medida em
que a interligação de sistemas e redes torna possível o acesso a um vasto leque de
informação. Na estruturação de uma rede de comunicação de dados, neste caso, há que
respeitar e obedecer a um rigoroso projecto. Inicialmente é necessário que haja uma fase
de análise, de modo a compreender de que maneira irá ser feito o projecto, de seguida tem
de haver uma definição de requisitos no sentido de perceber quais os objectivos,
necessidades e condicionantes para que tudo seja previsto, no intuito de prever quaisquer
problemas e só depois se entra na fase mais prática que é a Caracterização do Sistema de
Cablagem Estruturada e do Sistema Activo de Comunicação de Dados. É nesta fase que se
determina quais os equipamentos a serem utilizados e como estes se encontram
distribuídos na rede, sempre com o cuidado necessário para que tudo esteja estruturado
de acordo com o que se pretende. O edifício para o qual a irá ser proposto um sistema da
rede de comunicação de dados é composto por dois pisos. No piso 0 irão ficar os Serviços
de Fiscalização, Gabinete Jurídico, Direcção, Secretariado, Monitorização Ambiental, SIG,
Licenciamento Ambiental, Qualidade do Ar, Recepção, Informática e Café-Bar. O piso 1
localizar-se-á a Biblioteca e a Sala de Leitura. Para além de tudo isto, é importante referir
também que o sucesso do funcionamento do sistema vai depender do modo de como a
rede está estrutura por isso, como já foi dito em cima, esta estruturação tem que respeitar
e obedecer a um rigoroso projecto no sentido de que, logo à partida, possam ser
calculados todos os imprevistos possíveis.
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7. Relatório de Redes ESCE-IPS
3. Caracterização Geral do Projecto
3.1.Objectivos do projecto
Sendo este um projecto de redes e comunicação de dados, tem como objectivo o
planeamento de uma rede de comunicação de dados para um Instituto Público (IP). Isto
compreende, o planeamento e aplicação, em primeiro lugar de um sistema de cablagem
estruturada, e em segundo lugar de um sistema de activo de comunicação de dados. O
primeiro relaciona-se com todos os processos e mecanismos relacionados com a cablagem
estruturada como pontos de distribuição e pontos de acesso á rede, esquema de cablagem,
equipamento passivo de rede, topologia de cablagem, entre outros. O segundo está
relacionado com o equipamento activo de rede, arquitectura lógica de comunicação de
dados, servidores, VLAN’s, entre outros.
No final do projecto pretende-se que o Instituto Público tenha um projecto sobre o seu
edifício e que o possa implementar de forma organizada e com a certeza que irá ter uma
rede que obedecendo aos seus requisitos estipulados, estará também disponível para ser
alterada caso as necessidades futuras da organização assim o exijam.
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8. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.2.Caracterização da organização
A organização para a qual este projecto está a ser desenvolvido é um Instituto Público (IP).
É uma organização com competências na área do ambiente e sede em Lisboa, que
pretende abrir uma delegação em Setúbal, tendo adquirido recentemente um edifício com
dois pisos, para instalação dos seus serviços.
O edifício adquirido trata-se de um edifício histórico no centro da cidade, classificado como
património mundial e contemplará, para além da instalação dos diversos serviços do
Instituto Público, a disponibilização de um espaço aberto ao público para consulta de
documentação diversa.
No seguimento do acima mencionado, a Direcção do IP decidiu pedir apoio aos alunos do
curso de Gestão de Sistemas de Informação da Escola Superior de Ciências Empresariais na
elaboração de um plano para a infra-estrutura da rede de comunicação de dados, de forma
a interligar todo o edifício adquirido e que resolva a concepção do seu sistema de cablagem
estruturada e do sistema activo de comunicação de dados, considerando também as
ligações à internet e à sede em Lisboa. Relativamente ao edifício, cujas instalações irão ser
ajustadas, este é constituído por dois pisos, com as seguintes características:
PISO 0
Ilustração 1 – Planta Piso 0
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9. Relatório de Redes ESCE-IPS
PISO 1
Ilustração 2 – Planta Piso 1
Edifícios de especial importância histórica, ou de património classificado, quer pela sua
localização, quer pela própria construção. Esta classificação poderá estar devidamente
caracterizada pelos municípios onde se localizam, ou por instituições que atribuam
classificações patrimoniais, que é o caso. Admite-se limitações na adopção de soluções
técnicas, sempre que se ponha em causa aspectos de preservação de valores patrimoniais
ou estéticos, e desde que devidamente fundamentados pelo projectista. Pressupõe-se que
o interior do edifício, os corredores de acesso, esteja instalado tectos falsos, para a
passagem de calhas metálicas nos corredores.
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10. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.3.Definição de requisitos
A instalação da rede de comunicação de dados, no edifício Instituto Público, será estruturada e
desenvolvida, de acordo com os requisitos impostos pelo cliente e pelas exigências que o edifício
apresenta.
3.3.1. Edifício
De acordo com as características especificas do edificio e também relativamente á sua estruturação,
são necessárias alterações de segurança e ambiente para determinadas salas afim de garantir
segurança e bem estar de quem usufrui, quer do espaço público, quer do espaço laboral. Estão
definidos pelo cliente, x pontos de acesso em cada sala, que serão instalados.
Em relação ainda ao edifício, é necessário que determinadas salas, preencham determinados
requisitos para a garantia de fiabilidade dos equipamentos activos de comunicação, que passará pelo
acesso as salas, climatização e também sistema de prevenção contra incêndios.
Tipo / nr. Acesso Acesso Sistema
Sala Climatização
Acesso Público Restrito Incêndios esp.
Café Bar WIFI Sim Não Sim Não
Informática 10 Não Sim Sim Sim
Serviço de Fiscalização 6 Sim Não Sim Não
Recepção 4 Sim Não Sim Não
Gabinete Jurídico 4 Não Sim Sim Não
Qualidade do Ar 4 Não Sim Sim Não
Direcção 4 Não Sim Sim Não
Técnicos de 12 Não Sim Sim Não
Licenciamento Ambiental
Secretariado 4 Sim Sim Sim Não
Técnicos de 12 Não Sim Sim Não
Monitorização Ambiental
Gabinete Sig 6 Não Sim Sim Não
Sala de Leitura 14 Sim Não Sim Não
Tabela 1 – Pontos de acesso e restrições
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11. Relatório de Redes ESCE-IPS
Especificação Requisitos
a) Todos os equipamentos activos devem residir nos respectivos bastidores, com excepção do equipamento de suporte à rede sem fios que ficará alocado num posição estratégica.
b) Os equipamentos de concentração seleccionados têm 24 e/ou 48 portas;
c) Os bastidores serão de rack 19” para colocação dos materiais activos.
d) Os servidores serão de montagem em rack;
3.3.2. Comunicação de
e) Em cada bastidor, tem uma Unidade de Alimentação Ininterrupta (UPS) com potência suficiente para suportar todos os equipamentos, pelo periodo minimo de 30 minutos;
Dados
f) Será instalada uma régua de AC com disjuntor
g) A ligação entre bastidores deve ter uma largura de banda mínima de 1Gbps e ser imune a interferência electromagnética;
h) A ligação da infra-estrutura entre edifícios Campus deve ser segura e ter uma largura de banda no mínimo de 2 Gbps;
i) A infra-estrutura de acesso à Internet deve ser segura e ter uma largura de banda mínima de 4 Mbps;
j) Deve ser criadas VLANs com endereçamento de classe C, para fazer a distinção entre os utilizadores comuns e utilizadores externos.
k) Permitir acesso seguro à Internet;
3.3.3. Pontos de acesso à l) Suportar e-mail;
rede m) Aceder a um file & Print Server;
n) Flexível e adaptável a situações futuras;
o) Suportar comunicação de dados, voz e vídeo;
p) Largura de banda mínima de 1 Gbps (excepção para a rede sem fios);
q) acesso à Internet deverá ser segura e ter uma largura de banda mínima de 4 Mbps, contemplando também a ligação do Servidor de E-mail e do servidor Web.
3.3.4. Infra-Estrutura
r) interligação do edifício com a sede do IP deverá ter uma largura de banda mínima de 2 Gbps.
s) De acordo com as normas internacionais em vigor
t) Identificação dos equipamentos activos e passivos.
u) Os equipamentos passivos deverão ser instalados no bastidor (excepção para tomadas de acesso e chicotes dos postos de trabalho);
v) As tomadas de acesso à rede deverão estar ligadas ao painel de distribuição por cabos individuais (por cada ponto de acesso);
3.3.5. Cablagem
w) Os cabos deverão passar por calhas técnicas e calha metálicas.
x) DHCP / DNS (Domain Controller)
y) O DNS (Domain Name System ) é um sistema de gestão de nomes hierárquico que tem como principais funções, examinar e actualizar base dados e Resolver nomes de dominios em endereços de
rede, ou seja, IP.
z) E-mail / WWW (Exchange Server / ProxyServer)
aa) Proxyserver ou Proxy, é um servidor intermediário que atende a requisições de transmissão de dados do cliente à “frente”: um usuário (cliente) comunica com um servidor proxy, requisitando um
serviço, como um arquivo, conexão, página web, ou outro recurso disponível no outro servidor.
3.3.6. Servidores bb) O Exchange Server, é uma plataforma de mensagens que oferece email, programação e ferramentas para aplicativos de serviço de mensagem e colaboração personalizados.
cc) File & Print Server; (FileShare / PrintServer)
dd) FileShare, partilhar ficheiros, é a prática de distribuir ou fornecer acesso a informações armazenadas digitalmente, como programas de computador, multimédia (áudio, imagens e vídeo),
documentos ou livros electrónicos. Ele pode ser implementado através de uma variedade de maneiras. Os métodos comuns de transmissão, armazenamento e dispersão de fileshare, são servidores
centralizados em rede, através de documentos partilhados com “hiperlinks”, e o uso de redes peer-to-peer.
Tabela 2– Requisitos de sistema de rede
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12. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.4.Caracterização do sistema de cablagem estruturada
Para a caracterização do sistema de cablagem estruturada, seleccionou-se as tecnologias
adequadas às exigências e requisitos do cliente. Nomeadamente, para os tipos de cablagem,
estruturação da passagem de fios e requisitos do Edifício, deverão obedecer aos seguintes
requisitos:
3.4.1. Normas e Standards
3.4.1.1. TIA/EIA T568A
A norma TIA/EIA T568A, define padrões de cablagem estruturados que permitam a concepção e
implementação de sistemas de cablagem estruturada para edifícios comerciais, entre edifícios e
em ambientes de campus. Na generalidade, a norma define os padrões de, tipo de cabo,
conectores, distâncias, arquitecturas de sistemas de cabos, padrões de terminação de cabos,
características de desempenho, requisitos de instalação de cabos e métodos de controlo de
cabo. O padrão principal, TIA/EIA-568-C.1 define requisitos gerais, enquanto-568-C.2 se
concentra em componentes de sistemas equilibrados cabo de par trançado e-568-C.3
componentes endereços de fibra óptica, sistemas de cabos - 568-C.4, que abordou coaxiais
componentes do cablagem.
3.4.1.2. ISO/IEC 11801
A norma internacional ISO / IEC 11801 especifica o propósito geral de sistemas de cablagem de
telecomunicações (Cablagem estruturado) que são adequadas para uma ampla gama de
aplicações (telefonia analógica e RDIS, vários padrões de comunicação de dados, construção de
sistemas de controle, automação de fábrica). No geral, abrange a cablagem de cobre
equilibrada e cablagem de fibra óptica. O padrão foi projectado e planeado, para aplicação em
instalações de edifícios comerciais, que compreende, um único edifício ou de vários edifícios
em um campus. A norma, está dinamizada para instalações que se estendem por até 3 km, até
1 km ² espaço, entre 50 e 50.000 utilizadores, mas também, pode ser aplicado para instalações
fora deste intervalo. Um projecto aplicado, e normalizado pela norma internacional,
compreende um tempo de vida mínimo de 10 anos para cada projecto.
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13. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.4.1.3. Norma Europeia EN 50173
Suporta uma ampla gama de serviços, voz, dados, texto, imagem e vídeo, tais como:
Cabos de remendo e cabos que estão fora deste padrão, mas a orientação são dados.
EMC (Compatibilidade Electromagnética) Requisitos de outras normas.
Nível de desempenho do sistema como um todo
Administração
Links que não executam este padrão são permitidos em caso de ensaio para grupos
específicos de aplicativos
Distribuidor Campus (CD)
Cabo de backbone Campus
Distribuidor do edifício (BD)
Cabo de backbone Edifício
Distribuidor Floor (FD)
Cabo Horizontal
Ponto de Transição (TP) (opcional)
Tomada de telecomunicações (TO)
Pretende-se que a rede seja definida e estruturada para um tempo de vida elevado, o que quer
dizer, que a estrutura de cablagem terá que ser flexível e adaptável para evitar possíveis pré-
alterações, o que significaria futuramente resultaria em mais custos e possivelmente alteração
da estrutura de rede. Será implementada uma solução de cablagem estruturada de acordo com
os seguintes princípios genéricos definidos nas seguintes normas:
Normalização
Capacidade
Funcionalidade
Adaptabilidade
Flexibilidade
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14. Relatório de Redes ESCE-IPS
Cablagem Estrutura
Normalização Capacidade Funcionalidade Adaptabilidade Flexibilidade
• instalação de tomadas, • instalação de Categoria 6 • suporte de tecnologias de • capacidade de adaptação • instalação de tomadas de
painéis e cablagem TP, de (classe E), a 250MHz, em comunicação em rede a mudanças nos acesso à rede em todos
acordo com normas par trançado de quatro local (Ethernet, Fast equipamentos terminais, os compartimentos em
internacionais ( norma pares, que possibilite Ethernet, Gigabit de modo a permitir a que esteja prevista a
ISO/IEC 11801 ISS2 & EN comunicação a Ethernet), possibilidade instalação de qualquer necessidade de utilização
50173 ISS2) velocidades até 2,5 Gbps de interligação de acordo tipo de equipamento de de equipamento
com as tecnologias com as normas de voz ou informático, com informático ou de
actualmente disponíveis comunicação série capacidade de equipamento de voz.
assíncrona RS-232C, RS- comunicação em série ou
422 e RS-423 (terminais em rede
não inteligentes, ligações (10/100/1000Mbps), em
a modems e impressoras) qualquer dos postos de
e capacidade de trabalho
integração de voz na
cablagem.
Ilustração 3 definição de cablagem estruturada
Estes princípios genéricos, visam garantir a máxima versatilidade de utilização da cablagem, permitindo sem necessidade de qualquer alteração, a escolha,
em cada momento, da tecnologia mais adequada de acordo com as necessidades e com a melhor relação custo/desempenho/manutenção. Com a
normalização garante-se a independência da infra-estrutura relativamente aos fabricantes e fornecedores.
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15. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.5.Cablagem e Equipamento Passivo
Neste ponto, cablagem e equipamento passivo, pretende-se definir quais os materiais que irão ser
utilizados para aplicação dos mesmo no projecto.
3.5.1. Cablagem
A cablagem seleccionada para o projecto, varia consoante as especificações necessárias para cada
situação.
Então os principais requisitos da blindagem dos cabos são:
a) As blindagens dos cabos devem ser ligadas aos terminais de terra nos armários distribuidores
b) Os armários distribuidores devem ser ligados à terra do edifício
c) Todos os eléctrodos de terra do edifício devem ser interligados entre si de forma a serem
reduzidos os efeitos das diferenças no potencial de terra
d) A diferença de potencial entre os pontos de terra da cablagem e a terra do edifício não devem
ultrapassar 1 V rms
e) No caso de não ser possível a obtenção de potências inferiores a 1 V rms, devem ser usadas
cablagens de fibra óptica
f) As condutas metálicas de suporte das cablagens devem ser ligadas terra em ambas as
extremidades
Normalizando a nossa escolha, o tipo de cabos será o seguinte para a rede estruturada:
Ligação 1
Sede Lisboa
I.P. Setúbal
Ligação 2
Ligação 2
Legenda
Ligação 3
Ligação 2 Ligação 3
Servidor
Máquina Trabalho
T.O.
Fibra Monómodo
Fibra Multimodo
Cabo S/UTP CAT 6
Ilustração 4-Tipo de cabos utilizados na rede estruturada
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16. Relatório de Redes ESCE-IPS
Ligação Cabo Especificação Vantagens Ilustração
i. Diâmetro do núcleo/bainha (“core”/”cladding”) Não é afectada por
a. 8 a 10 µm (núcleo) / 125 a 127 µm (bainha) dispersão modal
ii. Janelas disponíveis
Suporta distâncias
a. 1310 e 1550 ηm
superiores
1 - Sede – Lisboa e Instituto iii. Atenuação óptica
Público (facultativo, Ligações mais delicadas
Fibra Óptica Monómodo a. 0,45 dB/Km / 0,3 dB/Km para 1310 ηm / 1550 ηm
dependente de serviços
externos) iv. Especificações físicas
a. Interior / exterior (“Indoor”/”outdoor”)
b. Protecções (mecânicas, anti-roedoras, anti-humidade, etc.)
c. Normas ISO/IEC 11801 oriundas do IEC 793 e 974 e ITU-T G.652
i. Diâmetro do núcleo/bainha (“core”/”cladding”) A transmissão é afectada
a. 50 / 125 µm por Dispersão multimodal
b. 62,5 / 125 µm
(espalhamento no tempo)
ii. Janelas disponíveis
a. 850 e 1300 ηm para 50 / 125 µm e 62,5 / 125 µm Ligações mais simples
iii. Atenuação óptica Menor custo e, relação á
2 -Entre Bastidores BD e FD e 3 dB/Km / 1 dB/Km para 850 ηm / 1300 ηm na 50 / 125 µm
Fibra Óptica Multimodo a.
fibra óptica monómodo
entre Bastidores FD e FD
b. 3,5 dB/Km / 1 dB/Km para 850 ηm / 1300 ηm na 62,5 / 125 µm
iv. Especificações físicas
a. Interior / exterior (“Indoor”/”outdoor”)
b. Protecções (mecânicas, anti-roedoras, anti-humidade, etc.)
c. Normas ISO/IEC 11801 oriundas do IEC 793 e 974 e ITU-T
G.652
Categoria 3 (CAT 3) Definido pela norma
pares entrançados (UTP, S/UTP, STP) de 16 MHz de largura de banda ANSI EIA/TIA-568-B-2.1
Categoria 4 (CAT 4) possui bitola 24 AWG e
pares entrançados (UTP, S/UTP, STP) de 20 MHz de largura de banda
banda passante de até 250
Categoria 5 (CAT 5) MHz e pode ser usado em
pares entrançados (UTP, S/UTP, STP) de 100 MHz de largura de banda
redes gigabit ethernet a
Categoria 5 enhanced (CAT 5e)
3 -Entre FD e as T.O. Cabo S/UTP Categoria 6 velocidade de 1Gbps
especificações mais apertadas que a CAT 5
de 100 MHz de largura de banda para
permitir Gigabit Ethernet
Categoria 6 (CAT 6)
pares entrançados (UTP, S/UTP) até 250 MHz de largura de banda
Categoria 7 (CAT 7)
pares entrançados (STP) até 600 MHz de largura de banda
Tabela 3- Especificação de cabos de ligação entre subsistemas
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17. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.6.Equipamento Passivo
Para a passagem de cabos, optamos pela aplicação de calhas técnicas e calhas metálicas. Dentro das
salas ou departamentos serão implementadas calhas técnicas, e as calhas metálicas serão aplicadas
nos corredores do Edifício (onde existe tecto falso).
O porquê da escolha de estes produtos, deve-se ao facto de se tratar de um edifício histórico,
património do estado, que supostamente, não tem condutas de passagem de cabos. Motivado
pelas condições do Edifício, tornou-se necessário escolher uma alternativa que correspondesse ao
requisitos impostos pelo cliente.
3.6.1. Calha Técnicas
As principais vantagens na utilização de calhas técnicas em escritórios:
o Design único e inovador
o Os acessórios permitem derivar encaminhamento para outros sistemas
o Furação especial de fundo que permite um ajuste horizontal e vertical
o Preço
o Não precisa de furação em paredes
o Flexíveis e de fácil aplicação
o Ajustável consoante a necessidade do cliente
3.6.2. Calhas Metálicas
As principais vantagens de utilização de calhas metálicas em edifícios:
o Permite a passagem de vários cabos pelo mesmo canal
o Resistente
o Depois de aplicado não fica visível, ao contacto humano
o Reduz a EMC
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18. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.6.3. Tomadas Duplas
As tomadas de rede a instalar serão do tipo ISSO 8877, de classe E / Categoria 6. A
ligação entre as tomadas e os bastidores será efectuada através de cabo S/UTP de
categoria 6, obedecendo às normas ISSO/IEC 11801 ISS2 e com a norma europeia
EN 50173 ISS2. Optamos por escolher só tomadas duplas para todos os pontos de acesso,
atendendo aos requisitos do cliente e á quantidade de pontos de acesso, pretende-se salvaguardar
a evolução das novas tecnologias de comunicação e informação.
3.6.4. Chicotes S/UTP cat. 6 & F.O
Serão seleccionados dois tipos de chicote com dimensões diferentes ás necessidades de aplicação.
Os “chicotes” de ligação (patch cords) são destinados às ligações entre o equipamento activo
(comutador) e os painéis passivos (patch panels), dentro do bastidor, e entre as tomadas e o
equipamento informático.
3.6.5. Bastidores
Em relação aos bastidores, foi necessário obter 3 bastidores com características diferentes, pois
estes variam consoante o tipo de equipamento activo e passivo que iram comportar, mas também,
derivado á localização de cada um dos bastidores.
3.6.5.1. O bastidor 1
Para o bastidor 1 seleccionamos o rack PowerEdge 4220 da Dell. É um Bastidor fácil de armazenar
componentes, oferece uma solução dinâmica de disposição dos elementos energética e também
uma refrigeração eficiente para uma grande diversidade de equipamentos de TI. Com uma
capacidade de 42U, tem as seguintes vantagens:
Distribuição de energia: os tabuleiros integrados possibilitam a montagem de unidades de
distribuição de energia (PDU) verticais sem o recurso a ferramentas.
Refrigeração: as portas frontais e traseiras perfuradas a 80% possibilitam uma fácil
circulação de ar.
Capacidade de carga estática: 1,13 toneladas métricas (2500 lbs)
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19. Relatório de Redes ESCE-IPS
Gestão de cabos: os três tamanhos disponíveis – standard, largo e profundo – oferecem o
espaço adequado para o encaminhamento de cabos com vista a suprir todas as
necessidades.
3.6.5.2. Bastidor 2 – FB piso 0
Para o Bastidor 2 do piso 0 (FD) optou se pelo receptáculo de rack “PowerEdge 2420” da marca
DELL de 24 U.
Também de fácil instalação, com uma serie de características que permite poupar espaço e
refrigerar o bastidor de forma mais eficaz, evitando preocupações com as condições da sala para a
refrigeração do bastidor. As características que este modelo proporciona são:
Distribuição de energia: os tabuleiros integrados possibilitam a montagem de unidades de
distribuição de energia (PDU) verticais sem o recurso a ferramentas.
Refrigeração: as portas frontais e traseiras perfuradas a 80% possibilitam uma fácil
circulação de ar.
Gestão de cabos: o design de rack proporciona uma série de opções de encaminhamento
de cabos.
Segurança: Com fechadura incluída
3.6.5.3. Bastidor 3 – FB piso 1
O bastidor 3, no piso 1 (FD), optou-se por um rack com 14 U de marca, que ficará suspenso na
parede no edifício. O motivo da escolha, deve-se ao facto de ser um bastidor que apenas irá
comportar apenas um equipamento activo e que tem menor pontos de acesso.
3.6.6. Painéis de Distribuição
3.6.6.1. Painel de distribuição de fibra óptica
Para a comunicação de dados, entrada e saída, através da Fibra Óptica em cada bastidor, utilizar-se-
á painéis de distribuição de fibra óptica de 24 portas e largura 1U. Este equipamento passivo, irá
comunicar com os restantes equipamentos passivos e activos de cada bastidor.
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20. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.6.6.2. Painel de distribuição de Cabos RJ-45
Em relação painel de distribuição de cabos S/UTP para os pontos de acesso à rede iremos utilizar
Painéis de distribuição de S/UTP com 48 portas de cat. 6, que ocupam 1 U no bastidor.
3.6.7. Réguas de alimentação
Em cada um dos bastidores foram aplicadas uma PDU ou mais PDU (Power Distribution Units) –
Réguas de Alimentação, de 5 tomadas. A selecção deste produto não se prende a um fornecedor
específico, pois não foi possível identificar um fornecedor de “marca” que fornece-se este formato
de tomadas europeias. Por essa razão, optamos em adquirir este produto através de um fornecedor
de marca branca.
Uma PDU ocupa 1U no bastidor
3.6.8. Guias de distribuição de cabos
A organização de um bastidor é essencial para a sua funcionalidade como para a sua manutenção.
Para manter os bastidores sempre organizados, utilizar-se-á de guias de passagem de cabos. Desta
forma, os
Cada guia de passagem de cabos ocupa 1U no bastidor
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21. Relatório de Redes ESCE-
IPS
3.7. Topologia da Cablagem Estruturada
De acordo com as normas anteriormente referidas, ISO/IEC 11801 e TIA/EIAT568 , a normalização do sistema de cablagem corresponde ás seguintes
especificações:
TIA/EIA T568A
Subsistema Componente Características Comprimento Máximo
Cablagem de backbone Cabo UTP 100Ω, n pares 800 metros (voz)
Cabo STP 150Ω, n pares 90 metros (dados)
FO Multimodo 62,5µ / 125µ, n fibra 2000 metros (dados)
FO Monomodo 8,3µ / 125µ, n fibra 3000 metros (dados)
Cablagem horizontal Cabo UTP 100Ω, 4 pares 90 metros (voz/dados)
Cabo STP 150Ω, 2 pares 90 metros (dados)
FO Multimodo 62,5µ / 125µ, 2 fibras 90 metros (dados)
Tabela 4- Especificação de requisitos da norma TIA/EIA T568A
ISO/IEC 11801
Subsistema Conceito Distribuidor Cablagem
BackBone de Subsistema que interliga os edifícios dentro de um Campus Interliga os distribuidores de edifício a seguir
Campus campus. Inclui o distribuidor de edifício, a cablagem de Elemento principal para onde converge com o distribuidor de campus
backbone de campus e as respectivas terminações. toda a cablagem backbone de campus
Backbone de Interliga o distribuidor de edifico e os distribuidores de Edifício Interliga os distribuidores de piso com os
Edifício piso. Inclui o distribuidor de edifício, os cabos de Elemento central para onde converge vários distribuidores de edifícios
backbone de edifício e as respectivas terminações toda a cablagem backbone de edifício
Horizontal Interliga os distribuidores de piso e as tomadas de Piso Interliga as tomadas de telecomunicações com
telecomunicações Elemento central para onde converge os vários distribuidores de piso
Área de Agrega todos os elementos destinados a interligar as toda a cablagem backbone de piso Interliga as tomadas de telecomunicações
Trabalho tomadas de telecomunicações e o equipamento (tomadas de serviço aos postos de trabalho) e
terminal o equipamento centra
Tabela 5 – Especificação de requisitos da Norma ISO/IEC 11801
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22. Relatório de Redes ESCE-
IPS
Relativamente à topologia de cablagem estruturada a utilizar, esta irá ser, de acordo com as tolerâncias anteriormente referidas, a Topologia da
cablagem estruturada é em Árvore.
Legendas
TO TO T.O.
FD Subsistema Trabalho
TO BD / FD Bastidor 1 – BD / FD
Subsistema Piso
TO FD Bastidor 2 – FD
2º PISO
FD Bastidor 3 – FD
BD / FD TO
Subsistema Horizontal
TO Cabo S/UTP Cat. 6
FD TO Cabo Fibra Óptica
Multimodo
TO
Cabo Fibra Óptica
Subsistema Horizontal Multimodo (Facultativo)
TO Chicote UTP Cat. 6
TO
1º PISO
Posto de trabalho
Subsistema Trabalho
Ilustração 5- Topologia Árvore
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23. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.8.Arquitectura do sistema de cablagem estruturada
De acordo com a topologia cablagem estruturada, topologia em árvore, estão representados três
subsistemas, o sistema Backbone de Edifício, Sistema de piso e Sistema de Zona ou Trabalho. Cada
um dos sistemas está estruturado e normalizado.
O sistema de Backbone de Edifício, a ligação entre o Distribuidor de Edifício (BD) e o Distribuidor de
Piso (FD), através da Cablagem de Backbone de Edifício, com Cabos de Fibra Óptica Multimodo, de
categoria 6.
O sistema de Piso, a ligação entre o Distribuidor de Piso (FD) e os pontos de acesso á rede (PAR),
através da Cablagem de Piso, com Cabos S/UTP, de categoria 6.
O Sistema de Zona ou trabalho, a ligação entre os pontos de acesso á rede (PAR) e os postos de
trabalho, é realizado através de Cablagem de Zona, chicotes UTP de categoria 6.
Distriuidor de edificio (BD/FD)
Subsistema backbone de edificio
Subsistema vertical
(Ligação do BD aos FD’s)
Distribuidor Distribuidor
de piso (FD) de piso (FD)
Subsistemas de piso ou horizontal
Cablagem de piso ou horizontal
Subsistema de zona ou de
trabalho Legenda:
Fibra optica
Fibra optica (cablagem
opcional)
Cablagem S/UTP Cat.6
PC
Chicotes UPT
Cat. 6
Tomadas Duplas RJ-45
Servidores BD & FD
Ilustração 6-Sistema cablagem estruturada
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24. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.9.Localização do (s) ponto (s) de distribuição (planta) e critérios para a sua
escolha
3.9.1. Critério
De acordo com os requisitos de cliente, as barreiras que o edifício apresentado em termos de
aplicação de equipamento passivo, a selecção de localização de pontos de distribuição consiste nos
seguintes critérios:
Localização dos equipamentos
Distribuidores Cabos Interfaces
Salas de equipamento, Salas de equipamento, Os pontos de interface
zonas técnicas ou em zonas técnicas ou em com o subsistema de
compartimentos de compartimentos de cablagem estão localizados
telecomunicações telecomunicações no extremo de cada um
dos subsistemas
Nos pontos de interface
com o subsistema de
cablagem são colocados os
equipamentos activos
Tabela 6 – Tabela de Localização dos equipamentos passivos
Dimensão
Subsistema Tipo de Cabo Comprimento máximo
Cabo cobre 100 m incluído chicotes
Horizontal
Fibra Óptica 500 m incluído chicotes
Cabo de cobre
Backbone de Edifício 500 m incluído chicotes
Fibra Óptica
Cabo Cobre
Backbone de Campus 1500 m incluído chicotes
Fibra Óptica
Tabela 7-Tabela de restrição de ligação de subsistemas
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25. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.9.2. Localização
Com base nas normas ISO / IEC 11801, TIA / EIA T568A, EN 50173 e os critérios anteriormente
descritos, localização dos equipamentos e dimensão do subsistema, organizamos a planta e
identificamos as necessidades de cada uma das salas.
Com base nas necessidades, identificamos cada sala com um número sequencial para facilitar a
organização de cada uma das salas, quer em termos de definição de distância de cabo no sistema
horizontal, mas também para uma futura utilização na identificação individual em cada uma das TO.
3.9.2.1. TO piso 0
Café Bar - 2
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
2 Café-Bar Acesso s/ fios 0 23,5
Sala Informática 3
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
Inf - 3.10.1 15,6
Inf - 3.10.2 15,1
Inf - 3.10.3 17,2
Inf - 3.10.4 9,15
Inf - 3.10.5 8,05
3 Informática 10
Inf - 3.10.6 1,5
Inf - 3.10.7 1,5
Inf - 3.10.8 3,2
Inf - 3.10.9 11,75
Inf - 3.10.10 13,7
Serviço de Fiscalização – 4
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
SFI - 4.6.1 25,11
SFI - 4.6.2 21,75
SFI - 4.6.3 23
4 Serviço de fiscalização 6
SFI - 4.6.4 25,1
SFI - 4.6.5 27
SFI - 4.6.6 36,1
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26. Relatório de Redes ESCE-IPS
Recepção – 5
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
REC - 5.4.1 11,8
REC - 5.4.2 21,6
5 Recepção 4
REC - 5.4.3 23,7
REC - 5.4.4 24,9
Gabinete Jurídico – 6
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
GJU - 6.4.1 22,1
GJU - 6.4.2 20,3
6 Gabinete Jurídico 4
GJU - 6.4.3 20,9
GJU - 6.4.4 23,3
Qualidade do Ar – 7
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
QAR - 7.4.1 18,4
QAR - 7.4.2 5,25
7 Qualidade do Ar 4
QAR - 7.4.3 9,4
QAR - 7.4.4 10,4
Direcção - 8
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
8 Direcção 6 Dir - 8.6.1 28,5
Dir - 8.6.2 18,5
Dir - 8.6.3 17,2
Dir - 8.6.4 18,3
Dir - 8.6.5 19,5
Dir - 8.6.6 20,9
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27. Relatório de Redes ESCE-IPS
Técnicos de licenciamento Ambiental 9
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
TLA - 9.12.1 39,3
TLA - 9.12.2 37,4
TLA - 9.12.3 28,8
TLA - 9.12.4 37,35
TLA - 9.12.5 26
TLA - 9.12.6 26,4
9 Técnicos de licenciamento ambiental 12
TLA - 9.12.7 35
TLA - 9.12.8 43,85
TLA - 9.12.9 46,4
TLA - 9.12.10 48,9
TLA - 9.12.11 51,4
TLA - 9.12.12 54,5
Secretariado – 10
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
SEC - 10.4.1 20,4
SEC - 10.4.2 18,7
10 Secretariado 4
SEC - 10.4.3 21,5
SEC - 10.4.4 23,9
Técnicos de monitorização virtual – 12
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
TMA - 12.12.1 23,75
TMA - 12.12.2 26,8
TMA - 12.12.3 28,85
TMA - 12.12.4 38
TMA - 12.12.5 40,55
TMA - 12.12.6 43,1
12 Técnicos de monitorização ambiental 12
TMA - 12.12.7 45,4
TMA - 12.12.8 48
TMA - 12.12.9 49,4
TMA - 12.12.10 23,65
TMA - 12.12.11 25,4
TMA - 12.12.12 31
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28. Relatório de Redes ESCE-IPS
Gabinete SIG – 13
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
GSI - 13.6.1 41,9
GSI - 13.6.2 32,3
GSI - 13.6.3 31,2
13 Gabinete SIG 6
GSI - 13.6.4 35,2
GSI - 13.6.5 36,5
GSI - 13.6.6 39,2
Relativamente às salas (1) Garagem e (11) Sala de apoio, não constam quaisquer tipos de acesso
definidos pelo cliente, mas de qualquer forma, realizou-se a projecção de pontos de acesso e teve-
se em conta, no futuro, a possibilidade de pontos de acesso a estas áreas. Sendo assim, resolvemos
acrescentar calhas metálicas até cada uma das respectivas salas.
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29. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.9.2.2. TO Piso 1
Sala de Leitura – 14
Número Designação Pontos de acesso ID ficha Metros
SLE - 14.14.1 9,05
SLE - 14.14.2 13
SLE - 14.14.3 14,5
SLE - 14.14.4 17,3
SLE - 14.14.5 20,1
SLE - 14.14.6 24,2
SLE - 14.14.7 22,6
14 Sala de Leitura 14
SLE - 14.14.8 20,7
SLE - 14.14.9 19,3
SLE - 14.14.10 15,8
SLE - 14.14.11 13,8
SLE - 14.14.12 14,6
SLE - 14.14.13 14,9
SLE - 14.14.14 14,9
Tal como, no piso inferior, a sala (15) biblioteca não consta qualquer tipo de acesso, mas também se
decidiu acrescentar calhas metálicas para a passagem de cabos e possível uma ligação futura.
Relativamente aos pontos de distribuição existentes no edifício, será um distribuidor de Edifício
(BD/FD) e dois Distribuidores de Piso (FD).
O distribuidor de edifício, bastidor 1, localiza-se no piso 0, na Sala de Informática (Com as condições
técnicas, ambientais e segurança já descritas anteriormente, adequada a suportar todos os
equipamentos activos).
Os distribuidores de piso, o bastidor 2, estão localizados no piso 0 junto ao quadro eléctrico. A
justificação para o uso de mais um FB no piso 0, deve-se ao facto da distância de determinadas T.O.
ser aproximada de 90 metros, mas também por motivos de instalação, manutenção, e
funcionalidade.
De acordo com a ISO / IEC 11801, tem que existir obrigatoriamente um FD por piso de edifício.
O bastidor 3, está localizado no piso 1, na sala de leitura.
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30. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.9.2.3. Ligação entre bastidores
DE Para Cabos Quantidade Metros
Bastidor 1 (BD/FD) Bastidor 2 (FD – Piso 0) Fibra Multimodo 3 43,5
Bastidor 1 (BD/FD) Bastidor 3 (FD – Piso 1) Fibra Multimodo 1 57,04
Bastidor 2 (FD – Piso 0) Bastidor 3 (FD – Piso 1) Fibra Multimodo 1 29
3.9.2.4. Cablagem total
Cabo Total Metros
Cabo S/UTP Categoria 6 4049
Fibra Óptica Multimodo 241
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31. Relatório de Redes ESCE-IPS
3.10. Localização e identificação dos pontos de acesso à rede (planta);
3.10.1. Piso 0
Legenda
Bastidor 1 BD/FD
1 Garagem 4 Informática 7 Qualidade do Ar 10 Secretariado 13 Gabinete SIG
Bastidor 2 FD
Bastidor 3 FD Serviço de
2 Café Bar 5 8 Direcção 11 Sala de Apoio 14 Sala de Leitura
fiscalização
Acesso Wireless
Técnicos de Técnicos de
T.O. 3 Informática 6 Gabinete Jurídico 9 licenciamento 12 monitorização 15 Biblioteca
Ambiental Ambiental
Ligação ao Piso Superior
Calhas técnicas
Calhas metálicas
6 – 36.1 m
5 – 27 m
1 – 28.5 m
6 – 20.9 m
4 – 25.1 m
4 – 23.3 m
1 – 22.1 m
2 4 5 – 19.5 m
6
8
3 – 20.9 m 1 – 41.9 m
1 – 25.11 m 3 – 23 m 2 – 18.5 m
4 – 38 m 5 – 40.55 m 7 – 45.4 m
2 – 20.3 m 4 – 18.3 m 6 – 43.1 m
1 – 20.4 m 2 – 32.3 m
1 4 – 23.9 m
3 – 28.85 m 8 – 48 m
13
2 – 21.75 m
3 – 17.2 m 12
11 – 25.4 m
6 – 39.2 m
10 9 – 49.4 m 3 – 31.2 m
10 – 23.65 m
2 – 18.7 m 4 – 35.2 m 5 – 36.5 m
Wifi – 23.5 m
2 – 26.8 m 12 – 31 m
3 – 21.5 m 1 – 23.75 m
1 – 15.6 m
9.190 2 – 15.1 m
3 – 17.2 m
4 – 9.15 m
3 – 9.4 m 4 – 10.4 m
4 – 24.9 m 1 – 39.3 m 4 – 27.35 m
2 – 37.4 m 3 – 28.8 m 5 – 26 m
Saida 17.25 m
5 – 8.05 m
3 5 9 6 – 26.4 m 11
10 – 13.7 m 6 – 0.70 m
3 – 23.7 m
7
7 – 1.5 m
9 – 11.75 m 2 – 21.6 m FD 2 – 43.5 m 1 – 18.40 m
1 – 11.8 m
8 – 3.20 m 12 – 54.5 m 7 – 35 m
RG 2 – 5.25 m SIG
(previsto)
11 – 51.4 m 10 – 48.9 m 9 – 46.4 m 8 – 43.85 m
Ilustração 7 – Cablagem e pontos de acesso definidos – Piso 0
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