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Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
Campus Universitário do Araguaia
Centro Acadêmico de Geografia – CAGEO

Pedologia e Manejo de Solos

Adelcides Fernandes
Deuseli Cristina Campos Da Silva
Francisco Sousa Lira
Rosiléia Dias dos Santos
Vanessa Caroline Lemos

Barra do Garças-MT
2013/2
.
1

Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
Campus Universitário do Araguaia
Centro Acadêmico de Geografia – CAGEO

Aula de Campo- Processos Pedogenéticos, Fatores e Processos
de Formações de Solos, Horizontes e Texturas

Este trabalho foi elaborado em Aula
decampo, com a disciplina de Pedologia e
Manejo de Solo.
Docente: Prof. Eduardo Viera.
Realizado na região de Barra do Garças,
Pontal do
Araguaia e sentido a Torixoréu no dia
21/12/2013.
Fizemos algumas paradas ao longo do
trajeto, para estudo prático e colocamos
anotações em cadernetas, que foram
transcritos para este relatório, com auxílio
dos discentes de nosso grupo.

Barra do Garças-MT
2013/2
2

"Compreender a felicidade de que o solo sobre o qual tu
emanténs não pode ser maior que os dois pés que o
cobrem."Franz Kafka.
3

Agradecimentos.
A todos os que colaboraram neste trabalho, com críticas,
sugestões, participações na discussão e elaboração dos textos,
identificação e correção de erros, em especial o professor.
4

Introdução
Objetivo e metodologia:

A área de estudo localiza-se no estado de Mato Grosso, entre os municípios de Barra do
Garças, Pontal do Araguaia e sentido Torixoréu.
Foram estudadosdiferentes tipos de rochas e solos (magmáticas ou ígneas, metamórficas e
sedimentares), (Latossolos, solo argiloso, Gleissolos, Neossolos e outros) e (Horizontes)
realizados no âmbito da disciplina de Pedologia e manejo de Solo.
Pedologia: camada viva que recobre a superfície da terra, em evolução permanente, por meio
da alteração das rochas e de processos pedogenéticos comandados por agentes físicos,
biológicos e químicos . Esta é a ciência que estuda a formação do solo, e foi iniciada na
Rússia por Dokuchaiev no ano de 1880.
Este trabalho tem por objetivo principal organizar e discutir, de forma didática, atitudes e
procedimentos. Não se aprende a conhecer solos apenas em textos. É preciso ter contato
físico, olhar, apalpar, cheirar, ouvir o som que produz ao ser esfregado ou socado e até – em
certas circunstâncias – conhecer seu
sabor. É preciso criar experiência ao repetir experimentos e analisar seus resultados, aprender
com os erros cometidos, comparar índices e propriedades com comportamentos e sempre ter
em mente uma importante diferença entre os solos e os outros materiais utilizados na
Pedologia e manejo de solo: solos são extremamente heterogêneos. Por causa dessa
heterogeneidade, as principais ferramentas de análise para estudar e conhecer um solo são
estatísticas.
5

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
CAPÍTULO 1-1ª PARADA ..............................................................................................6
1.1-Solos............................................................................................................................12
1.2-Clima...........................................................................................................................15
CAPÍTULO 2-2ª PARADA.............................................................................................17
2.1-O processo de formação de solo................................................................................19
2.2-Pedogênese................................................................................................................22
2.3-Intemperismo.............................................................................................................29
CAPÍTULO 3-3ª PARADA............................................................................................33
CAPÍTULO 4-4ª PARADA............................................................................................43
CAPÍTULO 5-5ª PARADA............................................................................................45
CAPÍTULO 6-6ª PARADA...........................................................................................48
CAPÍTULO 7-7ª PARADA...........................................................................................49
CAPÍTULO 8-8ª PARADA...........................................................................................50
CAPÍTULO 9-9ª PARADA...........................................................................................51
CAPÍTULO 10-10ª PARADA.......................................................................................52
CAPÍTULO 11-11ª PARADA.......................................................................................54
CONCLUSÃO...............................................................................................................57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................59
LISTA DE FIGURAS...................................................................................................61
LISTA DE TABELAS..................................................................................................63
6

CAPÍTULO 1

1° PARADA:Jardim Amazonas II.

Localização:

S: 15° 52’419

W: 52° 13’955Altitude: 367 m.

Sempre que vamos fazer o conhecimento Pedológico precisamos conhecer a
geomorfologia e a Geologia da região.
Primeiramente é preciso conhecer a geomorfologia do lugar.
Como explicar um solo argiloso.Possui consistência fina e é impermeável a
água. Um dos principais tipos de solo argiloso é a terra roxa, encontrada
principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Este tipo de
solo é bom para a prática da agricultura, principalmente para a cultura de café.
Na região litorânea do Nordeste encontramos o massapé, solo de cor escura e
também muito fértil.
Solo argiloso possui mais de 30% de argila na sua composição de partículas
sólidas. Esse tipo de solo possui grãos muito pequenos (micrósporos). Como os
espaços entre os grãos, os poros, também são muito pequenos, eles retêm
mais água. Assim, o solo argiloso costuma ficar encharcado após uma chuva.
Quando está seco e compacto, sua porosidade diminui ainda mais, tornando-o
duro e ainda menos arejado. Possui consistência fina e é impermeável a água e
todos os outros líquidos.
Um pacote de 60 metros com arenito na Serra Azul com materiais
diferenciados, já foi uma bacia sedimentar onde podemos encontrar arenito,
calcário, agilita e apresenta uma rocha mais dura.
Como saber o que são Formações?São materiais diferentes encontrados no solo
da região.Entendendo a variação de bacias hidrográficas, entende-se os pacotes
de materiais encontrados.
Aqui em nossa região encontra-se muito arenito,mas também argilito e
folhelho e siltito. Cada tipo de material dá origem a determinados tipos de
rochas.
Sedimentos vindos de leito do rio possui quartzo, e vêm junto areia.
7

No bairro do conhecido BNH encontra-se arenito com coloração mais clara, e é
exposto um pacote diferente.
Estamos em uma bacia sedimentar, e não se encontra basalto, por
exemplo.Locais de derrames basálticos formam solos de qualidade, como os
litossolos.Conhecida como terra roxa estruturada, rica em FE. Seu horizonte D
possui blocos qua variam o teor de argila.Em nossa região dificilmente
encontramos esse tipo de solo.

Arenito é uma rocha sedimentar que resulta da compactação e litificação de um
material granular da dimensão das areias. O arenito é composto normalmente
por quartzo, mas pode ter quantidades apreciáveis de feldspatos, micas e/ou
impurezas. É a presença e tipo de impurezas que determina a coloração dos
arenitos; por exemplo, grandes quantidades de óxidos de ferro, fazem esta
rocha vermelha.

O arenito é depositado em ambiente continental, nos rios e lagos, ou em
ambiente marinho, em praias, deltas ou nas sequências turbidíticas do talude
continental.

Os arenitos são rochas lapidificadas constituídas por areias aglutinadas por um
cimento natural, que geralmente caracteriza a rocha. São rochas também
designadas por grés e muitas vezes são classificadas pela natureza do cimento.
Os arenitos argilosos têm um cimento constituído por argilas.

Os arenitos calcários são fundidos por rochas magmáticas e granito de cimento,
em geral, de carbonato de cálcio (calcite) fazer efervescência fácil com os
ácidos. Se o cimento do arenitofor dolomite (carbonato de cálcio e magnésio) a
efervescência é menos nítida.

Os argilitos são rochas sedimentares lutáceas (granulação de argila, menor que
0,004 mm) maciças e compactas, sendo compostas por argilas litificadas, isto
é, argilas compactadas e exibindo orientação dos minerais foliados. São rochas
8

sedimentares, de granulação finíssima, poucos mícrons e por isso untuosa ao
tato. É uma das rochas sedimentares mais abundantes, o que lhe dá grande
importância geológica; no entanto, por serem de granulação tão fina e tão
difíceis de estudar, estão entre as menos compreendidas. Possuem de cor de
cinza até preta, amarela, verde ou avermelhada. Os principais constituintes
destas rochas são os minerais argilosos, que são silicatos hidratados de
alumínio. A presença de argila, seja como impureza num sedimento qualquer
(por exemplo num arenito ligeiramente argiloso), seja no estado puro, faz com
que o sedimento produza o cheiro característico de moringa nova, quando
umedecido com um simples bafejar bem próximo à amostra. Os argilitos são
rochas argilosas muito firmemente endurecidas, desprovidas de clivagem
ardosiana, e sua formação implica alguma recristalização do material original.
Estas rochas argilosas, quando apresentam a propriedade denominada
fassilidade, de modo que podem se partir (esfoliar) segundo camadas finas e
paralelas, levam o nome de folhelhos.
Folhelho, ou xisto fino1 é o nome dado a uma rocha sedimentar de origem
detrítica, que pertence ao subgrupo das rochas argiláceas, devido à natureza
dos seus principais constituintes. É por vezes confundida com a rocha
metamórfica xisto2 3 . Os depósitos detríticos de xisto argiloso ou folhelho
estão sujeitos a interposição de cimentos, ou compressões, e por isso são nãomóveis, sendo apelidados de rochas argiláceas consolidadas. Devido às
pressões acima referidas, e da disposição orientada das minúsculas placas
mineraisque formam as rochas argilosas, apresentam-se mais ou menos
foliadas, na direção correspondente à dos planos de estratificação.

Os xistos argilosos são rochas que possuem grãos do tamanho da argila, mas
diferenciam-se dos argilitos porque possuem lâminas finas e paralelas
esfoliáveis, enquanto que os argilitos apresentam um aspecto mais maciço,
compactado e endurecido. Podem sempre riscar-se ou cortar-se com um
canivete. Quando bafejados, dão um cheiro a barro mais ou menos intenso. Tal
como as argilas, podem ter uma cor muito variada: amarelada, vermelha, parda,
acastanhada, cinzenta a negra, e até esverdeada. Também podem conter
minerais acessórios como os carbonatos, pirite, gesso, etc. 4
9

O folhelho é uma importante rocha selante para o acúmulo de hidrocarbonetos,
impedindo a ocorrência de poços.

Figura1:Arenito
Disponível

em

:http://gaea-habitat.blogspot.com.br/2012/12/os-arenitos-artisticos-da-

fronteira.html Acesso em :10/01/14
10

Figura 2: Arenito
Disponível em:
http://www.iplay.com.br/Imagens/Divertidas/0.79/Arcos_De_Arenito_Natural_Belezas_Raras_Do_Arches_Nati
onal_Park_Nos_Estados_Unidos Acesso em 12/01/14

Figura 3:Arenito. Disponível em: http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/sedimentares/arenitos.htmlAcesso em
:12/01/14
11

Figura 4:Arenito
Disponível em :<http://www.infoescola.com/geografia/tipos-de-rochas-e-minerais/> Acesso em: 12/01/14
12

1.1 SOLOS:

As principais classes de solos caracterizadas em campo são descritas abaixo:

Latossolos: ocorrem associados asáreas de relevo plano,as suaves onduladas
aparecem nas porções centrais do parque, são classificados como latossolo
vermelho-amarelo distrófico, com horizonte A moderado, textura argilosa.
Ocorrem associados com os latossolos os solos concessionários distróficos com
B latossólico, horizonte A moderado, textura indiscriminada, assim como
localmente ocorrem areias quartzosas.

Figura 5:Latossolo“Ponto descrito: Sul: 15° 51’09” Oeste: 52° 15’58”.Fonte Própria.
13

Neossolos: ocorrem associados aos relevos moderadamente ondulados a
fortemente ondulados, representam a classe com a maior distribuição areal no
parque, sendo classificado como solos itálicos, distróficos, de horizonte O
moderado a fraco, textura média a indiscriminada (figura 08). Estão
intimamente associados com afloramentos rochosos, localmente passam a
cambissolos. Ponto descrito: Sul: 15°50’50” Oeste: 52° 16’17”.

Figura 6: Neossolos.Fonte Própria.
14

Gleissolos: ocorrem associados a zonas mais úmidas e de relevo plano na área
do parque, classificado como solos glei pouco húmico, distrófico, com argila
de atividade baixa, horizonte A moderado, textura média a indiscriminada.
Localmente passam ahidro mórficos.
Ponto descrito: Sul: 15° 49’13” Oeste: 52° 12’17”

Figura 7:Localização da cidade de Barra do Garças-MT.Fonte Própria.

Figura 8:Mapa Ilustrado da cidade de Barra do Garças-MT.
Disponível em: http://www.observatoriogeo.ggf.br/proj_rosa_ventos/mapa_tur_cidade_brasil.php Acesso em:
12/01/14
15

1.2 CLIMA:

O Clima do parque Estadual da Serra Azul é caracterizado por apresentar um
regime de clima tropical com duas estações bem definidas e o período de seca
de 4- 6 meses. As precipitações anuais são da ordem de 1.200 a 1.800 mm, se
inicia em setembro, outubro e se prolonga a até março e abril.
A temperatura média anual é de 22 a 25 C, comumidade
relativa em torno de 70%, podendo chegar ate menos de 30% nos meses de
maio a setembro.
De acordo com a classificação de Kóppen o clima dominante édo tipo tropical
chuvoso, pertencente ao Grupo A, tipo Aw – clima quente e úmido, com verão
úmido e inverno seco – possui uma estação seca bem acentuada, que coincide
com o inverno, precipitação média anual em torno de 1.200 – 1.600 mm e
temperatura média em torno de 22C. O período de outubro a abril registram as
maiores precipitações pluviométricas.

Tabela 1: Climograma da região.Fonte Própria.
16

Climograma

Figura 9: Climograma de Barra do Garças-MT

Disponível em: http://es.climate-data.org/location/43177/ Acesso em:12/01/14

Barra do Garças é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Das Serras que o
circundam brotam vários córregos, que em sua descida para o rio, vêm criando dezenas de
cachoeiras de beleza incontestável. Barra localiza-se no centro geodésico do Brasil e também
é conhecida como Portal da Amazônia onde se inicia o paralelo 16.]
Localiza-se a uma latitude 15º53'24" sul e a uma longitude 52º15'24" oeste, estando a uma
altitude de 318 metros. Sua população em 2011 era de 56.903 habitantes. Possui uma área de
9.142,008 km². Está em conurbação com os municípios de Pontal do Araguaia, de Mato
Grosso, e Aragarças, de Goiás, sendo separado destes apenas pelos Rios Garças e Araguaia.
Encravado aos pés da Serra Azul, um braço da Serra do Roncador, o município é banhado
pelos Rios Araguaia e Garças.
A altitude está entre 320 metros e a temperatura média anual 21°C (podendo chegar aos 4°C e
aos absolutos 40°C), com duas estações bem definidas: verão chuvoso de outubro a maio, e
inverno] seco de junho a setembro. A baixa umidade relativa do ar durante os meses de agosto
e setembro pode ficar inferior a 12%.
17

CAPÍTULO2

2° PARADA:Jardim Amazônia I (Borda da Serra Azul.)
Sul: 15° 52’686W: 52° 14’813Altitude: 375 m.

Figura 10:Fonte Própria

Foi feito um corte na vertente para observar a estrutura geológica em nossa
região, que irá formar esse solo de coloração bem clara.
Se colocarmos na mão dá para sentir o teor de argila e uma textura argilosa.
O hor C é bem característico, camada de rocha que foi transformada, e
encontram resquícios da rocha matriz. E pode encontrar uma formação de Hor
A, com bastante areia, arenoso com alguma vegetação. Não possui Hor B, vão
do A ao C, e encontram algumas vezes o Hor R também.
Nessa área a infiltração de água não é favorecida. Com a precipitação, o
horizonte superficial está sendo levado.A pedogênese não se desenvolve em
sua plenitude. A camada superficial é muito fina.
Aonde temos uma ação morfogenética(esculpindo o relevo) a pedogênese não
consegue se desenvolver bem.
Nessa área não ocorre muito deslizamento, ocorrem quedas de blocos,
rolamentos e tombamentos.
E existe uma variação muito pequena de temperatura entre o dia e a noite, para
haver fragmentação.Ocorre um processo químico e biológico.
18

As camadas são horizontais, pois são momentos distintos de sedimentação
diferenciados. O arenito é friável, é muito fácil ocorrer no pacote de rochas, a
retirada dos materiais e tombamentoe queda de blocos.
19

2.1 O processo de formação do solo:

Na parte mais alta tem rocha exposta e quase não tem processo de formação de
solo.

Definindo horizontes:

Horizonte C: Saprólito:- Parte do perfil de alteração de um solo em que aparece
a rocha alterada, mas ainda mantendo muitas de suas estruturas e restos de
minerais em processo de alteração, principalmente os feldspatos.
O saprólito tem importante uso em obras de construção, onde é comumente
chamado de saibro.
Deixando deter a rocha inteiramente consolidada para ter fragmento de rocha
intemperizada já desgastada. Para ter um processo evolutivo onde podemos
encontrar pedaços de rochas que sofreu processo químico, físico.
O minério de manganês laterítico foi classificado como sendo de pequeno porte
estando presente de forma dispersa no saprólito, como grãos, seixos, matacões
e bloco de minério maciço, não apresentando um corpo de minério. Na área do
depósito, já explorado nos seus níveis mais ricos, ainda apresentam vestígios
dos horizontes lateríticos lavrados, com porções remanescentes de minério de
manganês e couraça ferruginosa.

Figura 11: Horizontes.Fonte Própria.
20

No horizonte c encontra-se o processo de transformação para resquícios de
rocha matriz no solo.
Provável Horizonte A parte mais escura com raízes e com uma grande
quantidade de areia.

Figura 12: Fonte própria.

Já a textura da rocha bastante arenosa, é uma característica do solo desse lugar
estudado.
Solos arenosos possuem cerca de 70% de areia em relação ao total de
partículas sólidas. Apresenta poros grandes (macro poros) entre os grãos de
areia pelos quais a água e o ar circulam com relativa facilidade. Por isso, nos
solos arenosos em geral o escoamento de água através dos poros costumam ser
rápido e secam rápido após as chuvas. Nesse escoamento, a água pode levar
consideravelmente sais minerais, contribuindo para tornar o solo pobre desses
nutrientes. O solo arenoso possui consistênciagranulosa como a areia. Muito
presente na região nordeste do Brasil, plantas e micro-organismos se
desenvolvem com mais dificuldade nesse tipo de solo.
Para que a pedogênese aconteça é necessário que certas características
favoráveis propiciem, por exemplo, o intemperismos, o clima e o relevo.
21

Tabela 2: Quantidade de areia e argilas em um determinado Horizonte.Fonte Própria.
22

2.2Pedogênese: Segundo Ruellan (1993), as estruturas da cobertura pedológica
são elaboradas (pedogênese) a partir de quatro tipos de mecanismos:

 Os mecanismos de alteração da rocha e de seus constituintes.
 Os mecanismos biológicos e a produção de materiais orgânicos.
 Os mecanismos de liberação, migração e de acumulação dos
constituintes orgânicos e minerais .
 Os mecanismos de arranjo e de agregação dos constituintes.

Estes quatro mecanismos são interdependentes entre si e com outros elementos
e fatores do ecossistema:
 Clima;
 Rocha;
 Relevo;
 Vida.

Este enfoque permite levar em conta as evoluções antigas e atuais que
definiram os conjuntos geomorfológicos e pedológicos presentes na paisagem.
Vários processos tem uma ação conjunta de pedogênese-geomorfogênese,
como por exemplo:

 Aluvionamentos nas planícies;
 Erosão em vertentes;
 Oscilação do lençol freático e concrecionamento ferruginoso;
 Rapidez da alteração conforme a natureza da rocha

A consideração das características históricas da evolução do solo constitui-se
num critério importante para a previsão do seu comportamento frente uma
mudança introduzida no Sistema Bi geodinâmica, que é o conjunto de
interações entre os elementos e processos formadores da paisagem. São
23

exemplos de agentes importantes na transformação: Desmatamento, a
introdução da agricultura, urbanização, a substituição de uma técnica manual
por uma mecanizadae vice-versa, mudança no regime hídrico decorrente de
uma irrigação ou de uma drenagem, etc . Uma vez que a história do solo, sua
situação atual e suas tendências estão traduzidas na sua morfologia, o estudo
aqui proposto será baseado no estudo morfológico do solo.

RUELLAN, DOSSO e FRITCH(1989), propõem uma
definição e um método para o estudo do solo que tem como
fundamentos a análise da natureza e do arranjo dos
constituintes dos solos e seus processos característicos do
meio " solo" e suas relações com a atividade biológica na
sua ampla escala, da atividade bacteriológica à ação
humana. O solo é formado por minerais e compostos
orgânicos que podem ser sólidos, líquidos ou gasosos.

Estes constituintes estão organizados, uns em relação aos outros formando
estruturas que são específicas do solo e que são configurações equivalentes à
anatomia de um ser vivo. Quatro tipos de estruturas correspondem à quatro
diferentes escalas de organização do solo:
 As organizações elementares ;
 As assembléias;
 Os horizontes ;
 Os sistemas pedológicos ;
 O Impacto Ambiental do Uso do Solo.

Vários trabalhos têm demonstrado o importante papel que o homem exerce
sobre o solo e uma vez que o solo mantém estreitas relações com o relevo, com
o regime hídrico e com a cobertura vegetal, quaisquer alterações introduzidas
num destes elementos produzirá alterações no solo .

CHAUVEL (1977), estudando solos africanos, determinou
a relação entre importantes alterações produzidas no solo
24

pela atividade antrópica. Modificações nos processos
pedogenéticos alterando sensivelmente o ritmo natural de
evolução. Algumas dessas mudanças decorreram de um
processo secular de ocupação, outras de intervenções
recentes. O mesmo pesquisador, estudando solos da
Amazônia brasileira, observou modificações profundas nas
estruturas e nos fluxos internos do solo, decorrentes de uma
única ação humana, o desmatamento.

CHAUVEL (1990) RUELLAN (1987), estudando solos
africanos submetidos à irrigação, também constatou
profunda mudanças nos processos pedogenéticos,
decorrentes da ação humana. Em geral, no Brasil a
ocupação agrícola de uma paisagem inicia-se pelo
desmatamento. O desmatamento traz modificações
importantes no solo, alterando principalmente a
temperatura do solo, o balanço hídrico e o ciclo da matéria
orgânica. MONNIER(1970)

As condições térmicas que influenciam os processos pedogenéticos são
sensivelmente alteradas. Com a eliminação da cobertura vegetal há uma
drástica modificação do microclima que interfere no equilíbrio da atividade
biológica do solo. A insolação direta no solo eleva sua temperatura
sensivelmente alterando a atividade biológica, o desenvolvimento radicular e
os processos pedogenéticos associados.
A cobertura vegetal exerce uma ação determinante sobre o balanço hídrico. A
influência da vegetação manifesta-se primeiramente sobre as condições de
infiltração da água das chuvas, nos horizontes superficiais. Alterações na
vegetação alterarão as condições de infiltração, produzindo
encharcamentos,compactações e erosões nas épocas de chuva .E
dessecamentos extremos nas épocas secas .
A cobertura vegetal influencia diretamente o ciclo biológico e
consequentemente o meio biogeoquímico no qual evolui o solo, alterando não
só as características morfológicas relacionadas à atividade biológica e à matéria
25

orgânica, como as características químicas, diminuindo as bases trocáveis,
alterando o PHetc..
Assim, podemos observar que só o desmatamento por si só já traz uma série de
mudanças significativas, comprometendo o equilíbrio do meio e da atividade
agrícola.
As operações posteriores ao desmatamento, como as arações, gradagens,
subsolagens, adubações químicas, trânsito de maquinarias pesadas, uso de
venenos, irrigação etc, completarão o rol de mudanças que se processarão no
solo, as quais em geral o levarão a um empobrecimento químico e biológico
num primeiro momento e que posteriormente poderão até acarretar sua
destruição física.
No entanto a ação humana pode se dar no sentido inverso . Muitas práticas
agrícolas visam minimizar o efeito devastador do desmatamento e da
movimentação mecânica, restituindo a matéria orgânica no solo, protegendo-o
contra o efeito direto da chuva e da insolação, procurando enfim dar condições
à atividade biológica.

Práticas como a adubação verde e o pousio, tem um efeito surpreendentemente
rápido e benéfico sobre o solo porque de certa forma recompõe o equilíbrio
biológico eliminado pelo desmatamento, sobretudo através de uma importante
reposição da matéria orgânica.
Outras atividades como a agrosilvicultura podem restituir o equilíbrio do solo
em níveis que mantenham sua capacidade produtiva e a estabilidade do meio.
As principais características do solo que são modificadas pela ação antrópica:
 Estruturas;
 Textura;
 Cor;
 Porosidade;
 Densidade;
 Atividadebiológica ;
 Níveis e formas da matéria orgânica ;
26

 Capacidade de trocas catiônicas ;
 PH;
 Temperatura;
 Capacidade de retenção de água ;
 Qualidade e sentido dos fluxos internos etc.
27

Figura 13: Mecanismos que atuam noProcesso Pedogenético.

Disponível em: http://marianaplorenzo.com/2010/10/15/pedologia-intemperismo-e-pedogenese/ Acesso em:
12/01/14
28

Figura 14: Elementos que auxiliam na formação da Pedogênese.
Disponível em: http://marianaplorenzo.com/2010/10/15/pedologia-intemperismo-e-pedogenese/Acesso em
12/01/14.
29

2.3INTEMPERISMO: é aplicado às alterações físicas e químicas a que estão
sujeitas as rochas na superfície da Terra.

 Intemperismo Químico – Implica em transformações químicas dos
minerais que compõem a rocha. O principal agente do intemperismo
químico é a água. Os feldspatos e micas são transformados em argilas,
ao passo que o quartzo permanece inalterado.
 Intemperismo Físico ou Mecânico – Envolve processos que
conduzem à desagregação da rocha, sem que haja necessariamente uma
alteração química maior dos minerais constituintes. Os principais
agentes do intemperismo físico são variação de temperatura,
cristalização de sais, congelamento da água, atividades de seres vivos.
 Intemperismo Físico: No Arpoador, devido ao fato da rocha estar, em
sua maior parte exposta, o intemperismo físico exerce um papel
importante.·.

a) Variação da temperatura: Com o aumento da temperatura os minerais
sofrem dilatação, desenvolvendo pressões internas que desagregam os minerais
e desenvolvem micro fraturas, por onde penetrarão a água, sais e raízes
vegetais.
b) Cristalização de sais: O sal trazido pela maresia se cristaliza nas fraturas,
desenvolvendo pressões que ampliam efeito desagregador.
c) Atividades biológicas.
Onde tem um relevo movimentado, um corte a infiltração de agua e pouca com
o menor solo tende a desenvolver de forma mais lentamente.
Outros problemas quando se tem precipitação sobre esse solo, muitos materiais
por gravidade, mais a contribuição da chuva esses tende a descer. E o que
desce é conhecido como horizonte superficial.
30

Horizontes Diagnósticos:
Horizonte pedogenético.
Cada uma das seções do solo resultantes dos processos pedogenéticos e que
guardam relações entre si. Estas seções (horizontes) estão separadas entre si
geralmente em função de algum aspecto morfológico ->COR.
Corresponde a uma seção do solo que apresenta determinados
atributos para fins de classificação do solo. Eles não são sinônimos do
horizonte pedogênico A (A1 e A2), uma vez que podem ser mais estreitos que
o A1 ou incluir todo o A e parte(s) do B.

Figura 15: Horizonte Diagnóstico. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Solo Acesso em 13/01/14
31

Horizontes Diagnósticos Superficiais
Horizonte Hístico
É um horizonte superficial de constituição orgânica (material Orgânico),
resultante de acumulações vegetais depositadas superficialmente.
Identifica os Organossolos
É um horizonte superficial de constituição orgânica, contendo pelo menos 80
g.kg-1 de C-org. resultante de acumulações vegetais depositadas
superficialmente; espessura ≥20 cm - espessura maior que 40 cm quando 75%
ou mais do volume do horizonte for constituído de fibras de esfagno; espessura de 10 cm ou mais quando assentado sobre um contato lítico. No
primeiro nívelcategórico do SBCS: Organossolo
 2º Nível: Cambissolos Hísticos
 3º Nível: Neossolos Litólicos Hísticos; GleissolosTiomórficos Hísticos
 4º Nível: Gleissolos Melânicos distróficos Hísticos

Às vezes tem um processo de formação do solo, mas a cada período chuvoso parte de solo
tende a ser levado. E com isso a pedogênese não se desenvolve em sua plenitude por isso que
em áreas mais movimentadas geralmente teremos solos menos expeço, uma camada muito
finade solo nem sempre será chamada de solo e sim de horizonte c.
Horizonte C porque a camada é bastante movimentada.
Teremos um balanço que chamamos de morfogênese e pedogênese onde teremos maior
atuação morfogeneticanão se desenvolve.
Para as ciências da Terra, morfogênese é o processo de modelagem do relevo em sistemas
naturais, geralmente associado em ambientes de depósito de material (sedimentação,
tendo erosão em outro local) ou processos tectônicos.
Onde teremos escorregamento de massa o processo erosivo é um relevo mais ,e a pedogênese
não vai conseguir se desenvolver bem.
Em evolução, campo morfogenética é o nome dado a um campo hipotético que explica a
emergência simultânea da mesma função adaptativa em populações biológicas não contíguas.
A hipótese dos campos morfogenética foi formulada por Rupert Sheldrake.
Segundo o holismo, os campos morfogenética são a memória coletiva a qual recorre cada
membro da espécie e para a qual cada um deles contribui.
“Morfo” vem da palavra grega morphe que significa forma. Os camposmorfogenética são
campos de forma; padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam não só os campos
32

de organismos vivos mas também de cristais e moléculas. Cada tipo de molécula, cada
proteína por exemplo, tem o seu próprio campo mórfico -a hemoglobina , um campo de
insulina, etc. De um mesmo modo cada tipo de cristal, cada tipo de organismo, cada tipo de
instinto ou padrão de comportamento tem seu campo mórfico.

Figura 16: Horizontes Diagnósticos Superficiais.
Disponível em :http://agronomiadigital.blogspot.com.br/2013/08/classificacao-de-solos-horizontes.html Acesso
em : 13/01/14
33

CAPÍTULO 3
3° PARADA: Rua 3

Localização:Sul: 15° 52’.884 W 52°14’.763 Altitude 363 mts

Figura 17: Própria, solo mosqueado

Cor mais clara e uma mistura de alaranjada, amarelo dado o nome de
mosqueamento.
A cor é uma propriedade dos diversos solos designada na tabela Munsell. A classificação dos
solos do Brasil (EMBRAPA) adota a cor para algumas classes de solo, ao contrário da
classificação de solos dos Estados Unidos, que emprega o regime hídrico no nível de
subordem, pois o Brasil ainda não possui informações de regime hídrico detalhas como as
dos americanos. No nível de subordem da classificação do Brasil os termos vermelho,
vermelho-amarelo e amarelo adjetivam a classe dos Latossolos e Argissolos, de vermelho
parte dos Nitossolos, e de crômicos ou hipocrômicos, os Luvissolos. Os Argissolos são
Acinzentados no nível de subordem quando possuem forte influência do lençol freático, e
quando os Latossolos possuem matiz na cor bruno é classificado como Latossolos Brunos.
A hematita é o pigmento que tinge o solo da cor vermelha, ao contrário da goethita que é
responsável pela cor amarelada. No relevo existe uma tendênciados solos serem mais
hematíticos nas partes mais altas e mais goetíticos nas posições mais baixas, considerando um
mesmo material de origem.
Neste ponto,toda a parte de solo está imtemperizada. Na parte superficial encontram-se
húmus, parte orgânica inconsolidada, e as outras camadas bem intemperizadas.
34

No Brasil, é muito mais comum a predominância de solos vermelhos com baixos valores de
saturação por bases (V%), ou seja, distróficos ou álicos ou ácricos (Quadro 1) do que
eutróficos. Solos amarelos podem apresentar valores de saturação por bases variáveis
incluindo os eutróficos, como apresentado no Quadro2. Portanto, os solos vermelhos nem
sempre representam a melhor fertilidade natural dos solos como no passado era considerado!
Solos escuros sempre possuem teores mais altos de matéria orgânica (CTC) do que solos de
cores claras. Isso pode ser facilmente constatado nos locais com altitude elevada, ou em locais
com drenagem do solo muito lenta.

pH(H2O)

V%

Classificação

5,6

6

Latossolos Vermelho-Escuro(1)

5,9

20

Latossolo Roxo (2)

5,7

20

Latossolo Roxo (2)

5,1

15

Latossolo Roxo (1)

Internacional Soil, 1986.
Tabela 3: Solos vermelhos com baixo potencial nutricional abaixo da camada arável.
Brasil, 1960.

pH(H2O)

V% Classificação

5,6

85

Podzólico Vermelho-Amarelo (1)

5,6

69

Podzólico Vermelho-Amarelo (1)

6,2

70

Latossolos Roxo Podzólico Vermelho-Amarelo (1)

6,0

62

Cambissolos (1)

(1) Fonte: Brasil, 1960. Embrapa, 1982.

Tabela 4: Solos amarelos com alto potencial nutricional abaixo da camada arável.
35

A drenagem do solo moderada existe quando há mosqueamento (duas cores onde há
predominância de uma delas) como apresentado na figura 1, e nessas condições a água da
chuva ou da irrigação demora tempo mais para atingir o lençol freático do que um solo sem
mosqueamento. Nessas condições de mosqueamento as plantas cítricasfrequentemente
apresentam a doença conhecida como gomose devido ao ambiente úmido que favorece a
propagação do fungo de solo. A má drenagem do solo cinza (figura 2) é responsável pelo
maior tempo ainda de permanência da água no perfil do que de um solo com mosqueamento.

Figura 18: Mosqueamento no horizonte B.Fonte Própria.

Figura 19: Má drenagem do solo. Fonte Própria.
36

Figura 20: Salinização do solo na camada arável. Fonte Própria.

Seu nome foi escolhido para decidir compras de terras de uma empresa para uso agrícola
considerando os diversos tipos de solos. Para isso é necessário, em primeiro lugar, conhecer
as condições físicas, hídricas, morfológicas e químicas desses solos.
Os lençóis freáticos são lençóis subterrâneos de água. Estes lençóis são
alimentados pelas águas doces das chuvas e podem ter proporções enormes.
Para se ter uma idéia de sua importância, basta dizer que seu volume chega a
ser cerca de 100 vezes maior do que todo o volume de águas superficiais (rios,
lagos e lagoas). Estes verdadeiros mares subterrâneos de água doce estão a
profundidades que variam de 500 a 1000 metros de profundidade, normalmente
em áreas de difícil exploração.
A chuva e a neve são responsáveis pela precipitação de água sobre a Terra, e
quando isso acontece, parte desse líquido infiltra-se no solo até ser detido por
uma camada de rocha impermeável. Assim são formados os lençóis freáticos,
depósitos subterrâneos nos quais a água ocupa os espaços existentes entre os
grãos que formam as rochas do solo e por isso são chamados de zonas
saturadas.
Os lençóis freáticos são um tipo de reservatório das águas subterrâneas
chamados, também, de “aquíferos artesianos livres”: Aquífero é uma massa
rochosa que acumula água em quantidadeelevada devido à altaporosidade e
permeabilidade do solo (ou rochas) onde se encontra. Quando eles se
encontram a uma pressão elevada, maior que 1atm (atmosfera), dá-se o nome
37

de “artesianos”. Os “artesianos livres” são aqueles que possuem pressão
atmosférica igual a da superfície.
Essa diferença de pressão entre um tipo e outro de reservatório subterrâneo se
deve a ocorrência de desnível da superfície do aquífero e do confinamento de
uma ou mais camadas de baixa permeabilidade que fazem pressão sobre o
líquido acumulado.

Figura 21: Aquífero e Lençol Freático.
Disponível em: http://www.ideariumperpetuo.com/aguas.htm Acesso em 14/01/14

No período de seca o lençol freático estará mais baixo.
A variação do lençol freático vai variara quantidade de ferro que tem nos
poros.
No período de seca o lençol freático está mais baixa, os poros desse
solo são preenchidos principalmente por oxigênio, que vai fazer com
que esse ferro presente se torne um ferro trivalente Fe+3.
Já no período de chuva quando o lençol freático está mais próximo da
superfície aquele oxigênio dentro dos poros e perdido a vai ter uma
condição (anaeróbia) nessa o ferro perde um átomo de oxigênio e se
38

torna um ferro Bi valente essa variação vai ocasionar na variação da cor
do solo e sua separação às vezes o local fica mais rico em ferro.
Um solo com mosqueamento e característica de solo ondetem um lençol
freático a mais próxima da superfície principalmente onde vai ter essa
coloração mais acinzentada.
Quando vamos fazer uma descrição de perfil de solo em corte de estradao
correto e pelo menos 40 cm para dentro.
Nesse local a parte superior tem um pouco de intemperismo, contem uma
cor mais escura e essa coloração e devido a grande quantidade de húmus.
Tem um cheiro de raiz no solo, característico de solos úmidos.
Horizonte A (superficial) a parte escura aproximadamente 25 % contém um
alto teor de argila.
Nesse mesmo solo de cor escura, encontramos muita matéria orgânica. E
uma pouco maisfriávelque na outra parte.
Não é possível fazer um definição de solo só pela visão. Temos que sentir
na mão ou ate mesmo levar para o laboratório para uma análise mais
completa e definir a cor seguindo a tabela de Munsell. Exemplo: Pegar uma
camada e sentir suas textura.
Uma rocha encontrada no meio do perfil e está sofrendo decomposição e o
material de origem.
Um solo de 1,5 saprólito, definido com saprólito A sobre o horizonte Bi
(incipiente: horizonte fino) de alguns minerais que ocasiona uma estrutura
diferente tem muitas raízes estrutura diferenciada mais freada.
A raiz encontrada no local pode ser devido ao corte que aconteceu algum
tempo.
No local foi encontrado segundo o professor a presença de Siltito (um
textura parecendo um talco) e o Silte (uma textura sedosa).
39

Figura 22: Húmus. Disponível em: http://www.plantasdeaquario.com/outros_acessorios.htm Acesso em:
14/01/14

Húmus é o produto resultante da matéria orgânica decomposta, a partir do
processo digestório das minhocas, formando uma compostagem natural,
agregando ao solo os restos de animais e plantas mortas e também seus
subprodutos.
Através da ação de microrganismos (bactérias e fungos), associados ao trato
digestório compartimentados desses anelídeos (boca, faringe, papo, moela,
intestino, ânus), os detritos são macerados contra as partículas de terra também
ingeridas, sendo parte dos nutrientes absorvidos e a outra inaproveitada
eliminada juntamente com a finíssima granulometria dos minerais.
Assim, o húmus é considerado o mais completo adubo, apresentando as
seguintes características físico-químicas: não possui cheiro (inodoro), uma
substância asséptica, rico em micronutrientes (ferro, boro, cobre, zinco,
molibdênio, cloro) e macronutrientes (potássio, nitrogênio, fósforo), além de
possuir textura macia em razão da granulometria das partículas do solo (silte e
areia).
40

Diante dessas propriedades, a formação do húmus (chamado humificação)
repõe os minerais no solo, corrigindo a debilidade de nutrientes
proporcionalmente às necessidades dos vegetais, tornando a terra mais estável
e apropriada para as mais diversas culturas, ou seja, um excelente fertilizante.
Matéria orgânica do solo, ou simplesmente MOS, são todos os elementos vivos
e não vivos do solo que contêm compostos de carbono. O Húmus ou Humo é
uma parte dos elementos não vivos da MOS.
Os elementos vivos, cerca de 3%, da MOS são raízes de plantas, minhocas,
formigas, cupins, ácaros, bactérias e fungos.
Os outros 97% são de elementos não vivos como restos de plantas em
diferentes estágios de decomposição e Húmus.
Friável (frágil quebradiço): Que pode ser quebrado ou reduzido a pó com
facilidade. Ex: calcita, fluorita.

Saprólito: Material terrestre composto por cristais e grãos fragmentários, apresenta coesão
variando entre alta e baixa. No geral o material é esbranquiçado, amarelado,alaranjado ou
avermelhado. Essas últimas cores indicam o processo de oxidação sofrido pela rocha. O
saprólito apresenta ainda arranjo interno herdado da rocha que lhe deu origem. O saprólito é o
produto do intemperismo.
O Saprólito sofre o processo de pedogênese e o resultado desse processo é a formação do
solo, o saprólito pode também sofrer erosão assim como o solo e transformar em sedimento.
Rocha decomposta por intemperismo químico para um material argiloso, variavelmente
friável, de cores amarelas a avermelhadas ou em tons de cinza, na dependência da rocha
original e do clima, podendo conter quartzo e outros minerais resistentes à alteração e
preservando, frequentemente, muitas das estruturas da rocha sã que ocorre abaixo.
O saprólito pode apresentar dezenas de metros de espessura em climas úmidos, ocorre na base
do manto de intemperismo mas pode ser exposto por erosão dos níveis regolíticos.
O "saibro", usado nas misturas com cimento e areia, normalmente é material saprólito da
alteração de rochas graníticas e outras.
41

Siltito: é uma rocha sedimentar clástica formada pela deposição e litificação de sedimentos
com grãos de tamanho silte, intermediário entre os tamanhos areia e argila. É composta
principalmente por quartzo, feldspato, mica e argila.
Chama-se silte ou limo a todo e qualquer fragmento de mineral ou rocha menor do que areia
fina e maior do que argila e que na escala de Wentworth, de amplo uso em geologia,
corresponde a diâmetro > 4 µm e < 64 µm (1/256 = 0,004 a 1/16 = 0,064 mm).
Como a olho nu não seja possível distinguir o silte das argilas, elas podem ser separadas
devido a sua plasticidade, que é pouca ou nenhuma no caso do silte.
O silte é produzido pelo esmigalhamento mecânico das rochas, ao contrário da erosão química
que resulta nas argilas. Este esmigalhamento mecânico podeser devido à ação de geleiras, pela
abrasão, pela erosão eólica, (erosão produzida por vento), bem como pela erosão devido às
águas, como nos leitos dos rios e córregos.
O silte também é denominado de a poeira da pedra, especialmente quando produzido pela
ação glacial. O silte pode ocorrer como um depósito ou como o material transportado por um
córrego ou por uma corrente de oceano. O silte é facilmente transportado pela água e pode ser
carregado a longas distâncias pelo ar como poeira.
42

Figura 23: Siltite. Disponível em: http://jacques.delfour.pagesperso-orange.fr/siltuf.htm Acesso em: 14/01/14
43

CAPÍTULO 4
4° PARADA: Vila Varjão (Sentido IFMT).

Localização:S: 15 52’.116 W: 52 16’.742

Altitude: 343m.(Ponto mais

em cima)

Oservação sobre manejo de solos. Área para retirada de materiais de
construção, em seguida um aterramento. Um talude, as bordas não foram feitas
com uma proteção contra a enchente.
Um processo erosivo, e a população que mora no local jogam lixos
,dificultando os problemas ambientais.
Manejo equivocado parao local.
E a voçoroca no talude necessita de vegetação para manter estável o local.

Localização:S: 15° 52’.247 W: 52° 16’.931

Altitude: 325m.(Ponto mais

embaixo)
Um corte alto com elevação. O ideal seria ter feito cortes, para quebrar a
inclinação.Há um solapamento, e o que está em cima vai caindo,e ocorre em
formas de deslizamento.
Visualiza-se Hor A, com camada orgânica, menos de 50%, e no máximo de 2%
de matéria orgânica, pela coloração escura, um chernossolo.
A próxima camada, um Hor C, material alterado, com resquícios de materiais
que não foram transformados.
A presença de cascalho é relacionado ao tamanho das partículas. Quando se
está no interior do perfil, é endocascalho e fora do perfil, exocascalho.
O Hor A é mais compacto.
No Hor B com a presença de argila, ele é mais cimentado, mais endurecido. E a
parte inferior de Hor C é arenito.
44

No ponto mais abaixo:

Temos um Hor A em formação.E o hor C bem nítido. Uma coloração, textura e
estrutura transformadas.
Existem conglomerados que não foram alterados, com presença de cascalho.
É usado partes deste solo para a área de construção, aterramento, etc.
Em período chuvoso, a rocha fica mais inconsolidada.
Existe uma transição gradual para difuso.(Ocorre a transição abrupta em Hor B
textural).
O cascalho no solo é um fator limitante para a atividade agrícola.

Figura 24: Fonte Própria

Figura 25: Fonte Própria
45

CAPÍTULO 5

5° PARADA: Nova Barra Norte.
Localização:S: 15° 53’.329 W: 52° 18’.864 Altitude: 326 m.

Figura 26: Fonte Própria

Solo diferente pela coloração, pela textura não dá para sentir a fração de areia
fina.
O solo apresenta cascalhamento no perfil e peneira 14 vai separar as partículas
com mais 1,4 mm.
A peneira 120 vai separar, 125 nocivos passariam por ela.
Solos avermelhados.
Foi feita a retirada da superfície Hor A deste solo. Há um Hor B com coloração
mais escura, e textura diferenciada com cascalho no interior do solo.
A peneira 10 separa tudo que tem menos de 2mm, e retiraria o esqueleto do
solo e ficaria a fração fina.
Se entre os dedos polegar e os outros ficar um resíduo como sujeira mesmo, é
porque este possui argila.Como se fosse fazer um biscoitinho para fazer esse
teste.
E em seguida se curva,e se já apresentou rachadura, verifica que o solo
misturado com água, é mais arenoso do que argila.
46

Figura 27: Diferentes tamanhos de peneiras para utilização de elementos de solos.
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAoc0AA/mecanica-dos-solos-unidade-03 Acesso em
14/01/14
47

Figura 28:Aparelhos para mecânica do solo.
Disponível em: http://www.brasilsolos.com.br/ Acesso em: 14/01/14
48

CAPÍTULO 6

6 ° PARADA: Abel Lira (Atrás da Rodoviária).

Localização:S: 15° 52’.910

W: 52° 17’.648

Altitude: 413m.

Figura 28: Fonte própria.

No local há uma possível nascente, e contém um curso d’ água na parte baixa e
uma app (área de preservação permanente), onde encontram-se resquícios de
Organossolo (solo escuro) e não pode ser ocupada.
Solo com cascalho não é bom para agricultura, presença de braquiária.
Hor A antrópico: todo horizonte A foi removido ,trabalhado antropicamente,
pela ação do homem.
O horizonte a, foi removido por uma grade 10%-15 (peça para remexer o solo
superficialmente).
Arador é mais pesado e remexe de 30% á 40%.
49

CAPÍTULO 7

7° PARADA: RESIDENCIAL TAMBURI.

Localização:S: 15° 53’.336 W: 52° 17’.878

ALTITUDE: 325M.

Figura 29: Fonte Própria.

Horizonte de coloração mais escura que outros, contém o maior teor de
material orgânico, e está relacionado aos cursos d’água, favorecendo o
desenvolvimento de massa vegetal. O Hor A é mais espesso, e o que há abaixo
é o que foi retirado de B. Este horizonte A possui aproximadamente 50 cm,
abaixo um horizonte B apresenta cascalhamento, relativamente coeso,
dificultando a infiltração da água, funciona como caixa d’água desses vegetais
de solo.
Arenito com solo pouco espesso. É um solo coeso que dificulta a penetração de
água e raiz.
Local com risco de queda.
Se cavássemos neste local acharíamos uma mudança abrupta para gradual.
50

CAPÍTULO 8

8° PARADA: MT 100 (Sentido Torixoréu).

Localização:S:15° 57’.655 W: 52° 17’.549

Altitude: 295m.

Figura 30: Fonte Própria.

Para descrever o solo, precisa-se pegar uma porção e sentir a textura.
Vê-se um HorA,já no Hor B(ele é iluvial,pois recebe material), e este Hor B
tem pouca argila, têm grande quantidade de areia, textura arenosa, então por
isso não podemos chamar de Hor B.
Então teremos Hor A e Hor C e vamos definir como Neossolo.
Não será Hor B por não ter mais que 16% de argila, então temos um solo
modificado, o Hor C.
Não tem blocos prismáticos, angular, colunares, porque a quantidade de argila
e baixa e reduzida. Parte superior horizonte B.
Processo de lixiviação que está trazendo um pouco de argila e material
orgânico difuso de transição.
Neossolos Quartzarênico: contém muito quartzo (área quartzosa).
Horizonte A, Horizonte C textural arenosa a franco arenosa.
51

CAPÍTULO 9
9°PARADA: BR MT 100

Localização:S: 15° 59’.031

W: 52° 18’.563

Altitude: 350m.

Figura 31: Fonte Própria.

Rocha arenito com coloração escura e uma grande quantidade de ferro no
interior.Estrutura irregular.
A ondulação está relacionado ao processo de formação de solo.
Solo de cor amarelada.
A rocha com a presença de Fe e cor escurecida, cria o solo acima com essa cor
amarelada.Vai se transformando até mudar.
Rocha sedimentar: no momento que está acontecendo a deposição dessa rocha
sedimentar, o curso de águaestá com sedimento rico em ferro, este se deposita,
(material de origem). E um sedimento que naquele momento estava rico em
ferro, foi depositado e sofreu pressão.Se compactou e preservou o ferro nesta
forma no interior da rocha.
O processo de lixiviação não acontece no interior desta rocha.
O ferro foi depositado na formação da rocha.
52

CAPÍTULO 10

10° PARADA: Chilópia Aromática.MT100

Localização:S: 15° 59’.733

W:52°19’.331 Altitude: 391m.

Figura 32: Fonte Própria.

O cerrado por ter árvores mais baixas, não fornece tanta matéria como as matas
fechadas.
Na parte superficial ali encontrada encontra-se a serapilheira que é a matéria
orgânica sendo composta.
Serrapilheira, manta morta ou serapilheira é a camada formada pela deposição
e acúmulo de matéria orgânica morta em diferentes estágios de decomposição
que reveste superficialmente o solo ou o sedimento aquático. É a principal via
de retorno de nutrientes ao solo ou sedimento.
Ela é composta por restos vegetais como folhas, caules, ramos, frutos, flores,
sementes, por restos de animais, excretas e material fecal. Porém tais
componentes variam de acordo com o ecossistema no qual estão inseridos e das
características do mesmo. Em ecossistemas aquáticos, por exemplo, pode haver
detritos algais, enquanto que em todos os biomas florestais, a serrapilheira é
formada majoritariamente por folhas.
A serrapilheira ajuda a manter a integridade de sistemas florestais, pois atenua
os processos erosivos, fornece substâncias que agregam as partículas do solo
53

(tornando-o estruturalmentemais estável), funciona como isolante térmico e ao
mesmo tempo que age como uma barreira que evita a intensa lixiviação pela
ação das chuvas, retémconsiderável proporção de água, reduzindo a
evaporação do solo. Tais condições permitem o desenvolvimento de um amplo
espectro de nichos para a mesofauna e contribuem substancialmente para o
crescimento e desenvolvimentos das plantas.
Para a quantificação da produção de serapilheira, podem ser instalados diversos
tipos de coletores, caixas, recipientes plásticos ou redes confeccionadas com
tela de náilon que são suspensos do solo a uma determinada altura para captar a
matéria orgânica que cai das árvores. O material coletado é levado ao
laboratório, seco em estufa e separado por porção foliar, caules, raízes e partes
reprodutivas. Após essa etapa são feitas as pesagens e quantificações.
Não tem horizonte O porque precisa ter muita matéria orgânica em
decomposição.
Areia e cascalho. Um solo pobre em nutrientes.
54

CAPÍTULO 11
11°PARADA: Fazenda na BR 100 (sentido Torixoréu).

Localização:S: 16° 00’.269 W: 52° 19’.981

Altitude: 338m.

Rico em material orgânico, e um lugar bem úmido, tem uma boa fração de
areia, cor negra com cheiro forte, característico. Ambiente anaeróbico.
Organossolo (ambiente limpo).

Figura 33: Fonte Própria.

Tabela 5:Altitudes dos pontos percorridos em aula de campo. Fonte Própria.
55

Organossolos:

São solos constituídos por material orgânico (teor de carbono orgânico maior
ou igual a 80 g/kg de TFSA), que apresentam horizonte hístico, satisfazendo os
seguintes critérios:
60cm ou mais de espessura se 75% (expresso em volume) ou mais do material
orgânico consiste de tecido vegetal na forma de restos de ramos finos, raízes
finas, cascas de árvores, etc., excluindo as partes vivas; ou
solos que estão saturados com água no máximo por 30 dias consecutivos por
ano, durante o período mais chuvoso, com horizonte O hístico;
solos saturados com água durante a maior parte do ano, na maioria dos anos, a
menos que artificialmente drenados, apresentando horizonte H hístico.
No organossolo há o predomínio de constituintes orgânicos em relação a inorgânicos. Ocorre
em ambientes de drenagem ou em condições de saturação com água, permanente ou periódica
(mal drenados a muito mal drenados ou úmidos de altitude elevada). Diferencia-se dos outros
por apresentar horizonte turfoso, isto é, teor de carbono orgânico superior a cinqüenta por
cento nos primeiros oitenta por cento de profundidade.
56

Figura 34: Organossolo.
Disponível em:http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_14_911200585231.html
Acesso em: 15/01/14

Figura 35: Serrapilheira.
Disponível em: http://wwwbiodersongrapiuna.blogspot.com.br/2013/09/restinga-de-grumari_16.html Acesso em
: 15/01/14
57

CONCLUSÃO

Se alguém lhe perguntar qual é a cor do solo, você provavelmente dirá marrom.
Mas você deve ter notado quantas cores diferentes de solo existem. A variação
é muito grande nos tons de marrom, podendo chegar até preto, vermelho,
amarelo, acinzentado. Essa variação irá depender do material de origem como
também de sua posição na paisagem, conteúdo de matéria orgânica, e
mineralogia, dentre outros fatores. Por exemplo, quanto maior a quantidade de
matéria orgânica, mais escura é a cor do solo, o que pode indicar fertilidade ou
apenas condições desfavoráveis à decomposição da mesma. As cores com
tonalidades avermelhadas ou amareladas estão associadas aos diferentes tipos
de óxidos de ferro existentes no solo. Quando a quantidade destes óxidos é
grande, os solos apresentam-se vermelhos, como por exemplo, a terra roxa. Já
os solos com elevada quantidade de quartzo na fração mineral apresentam
coloração clara.
Em solos com baixa capacidade de drenagem, isto é, com excesso de água, a
cor é acinzentada. Isto, porque os óxidos de ferro são lavados para o lençol
freático, o que torna o solo mais claro. A cor branca a acinzentada é
consequência da presença de minerais silicatos existentes na fração argila do
solo.
A compactação do solo ocorre quando este é sujeito a uma pressão mecânica
devido ao uso de máquinas ou ao sobrepastoreio, em especial se o solo não
apresentar boas condições de operabilidade e de transitabilidade, sendo a
compactação das camadas mais profundas do solo muito difícil de inverter.
A compactação reduz o espaço poroso entre as partículas do solo, deteriorando
a estrutura do solo e, consequentemente, dificultando a penetração e o
desenvolvimento de raízes, a capacidade de armazenamento de água, o
arejamento, a fertilidade, a atividade biológica e a estabilidade. Além disso,
quando há chuvas torrenciais, as águas já não conseguem infiltrar-se facilmente
no solo compactado, aumentando os riscos de erosão e de cheias. Estima-se
que quase 4% do solo europeu se encontra afetado pela compactação.
Os levantamentos dos solos recolhem dados sobre as propriedades físicas e
químicas destes, os processos pedogenéticos, a apreciação do perfil cultural, a
58

fim de definir os tipos de solos existentes e elaborar a respectiva cartografia.
Estas informações são estáticas, considerando que o solo e as suas propriedades
apenas se alteram ao longo de períodos extremamente longos. Além disso, os
conjuntos de dados sobre o solo de diversos países são constituídos com base
em diferentes nomenclaturas e técnicas de apreciação, criando problemas de
comparabilidade entre eles.
Os sistemas de monitorização de solos fornecem informações sobre a mudança
de parâmetros do solo importantes para as suas funções, como o estado dos
nutrientes, a biodiversidade, a matéria orgânica e a contaminação com metais
pesados. A monitorização do solo contribuirá também para limitar o impacte
ambiental na saúde humana, privilegiando a eliminação da contaminação na
fonte e podendo ser utilizada não só para assegurar a proteção do solo em si
mesma, mas também como medida de eficácia de outras políticas de proteção,
para sua adaptação e aperfeiçoamento.
59

Referências Bibliográficas

Disponível em :<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Solo_argiloso&oldid=36694413>
Acesso em : 26/12/13
Giasson, Elvio e outros;Morfologia do Solo.Editora: Agrolivros.Ed.1.
Ciências da Terra,Geologia Geral.397p.
Morselli,TâniaB. G. A.Biologia do Solo.Editora: UFPEL –UniPelotas.
Geologia.
Pippa Greenwood. O livro definitivo de dicas & sugestões de jardinagem . [S.l.]: NBL
Editora.1998.192 p.
Disponível em< :http://passeidireto.com/arquivo/1905007/pedogenese>Acesso em: 26/12/13
Disponível em
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Disponível em <: http:www3.hp.com/Sure_Supply> Acesso em: 27/12/13
Disponível em<:http://pt.wikipedia.org/wiki/Siltito>Acesso em: 28/12/13
Disponível em< :http://pt.wikipedia.org/wiki/Silte>Acesso em: 28/12/13
Disponível em <:http://pt.wikipedia.org/wiki/Tenacidade> Acesso em : 28/12/13
Disponível em
<:http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Solo/TextoSintese/Antecedentes/pages/d
efault.aspx>Acesso em : 15/01/14
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Disponível em:
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Manual+de+Metodos_000fzvhotqk02wx5
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60

Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/sistematizacao/manual_pedologia.
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Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conserva%C3%A7%C3%A3o_do_solo Acesso
em : 15/01/14
Disponível em :http://pt.slideshare.net/jadsonmoura1/os-fatores-e-processos-de-formao-dossolos Acesso em: 15/01/14
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Solo Acesso em: 15/01/14
Disponível em:<http://pt.slideshare.net/04031303/aula-1pedologia> Acesso em: 15/01/14
61

LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1-Arenito..................................................................................................9
FIGURA 2- Arenito.................................................................................................10
FIGURA 3- Arenito.................................................................................................10
FIGURA 4- Arenito.................................................................................................11
FIGURA 5-Latossolo..............................................................................................12
FIGURA 6-Neossolo...............................................................................................13
FIGURA 7-Localização de Barra do Garças-MT....................................................14
FIGURA 8-Mapa Ilustrado de Barra do Garças-MT...............................................14
FIGURA 9-Climograma de Barra do Garças-MT...................................................16
FIGURA 10-Fonte Própria......................................................................................17
FIGURA 11-Horizontes..........................................................................................19
FIGURA 12-Fonte Própria......................................................................................20
FIGURA 13-Mecanismos que atuam no processo pedogenético...........................27
FIGURA 14-Elementos que auxiliam na formação da pedogênese.......................28
FIGURA 15-Horizontes Diagnósticos....................................................................30
FIGURA 16-Horizontes Superficiais......................................................................32
FIGURA 17-Solo Mosqueado................................................................................33
FIGURA 18-Mosqueamento no Horizonte B.........................................................35
FIGURA 19-Má drenagem do solo.........................................................................35
62

FIGURA 20-Salinização do solo..............................................................................36
FIGURA 21-Aquífero e Lençol Freático..................................................................37
FIGURA 22-Húmus..................................................................................................39
FIGURA 23-Siltite....................................................................................................42
FIGURA 24-Fonte Própria........................................................................................44
FIGURA 25-Fonte Própria........................................................................................44
FIGURA 26-Fonte Própria........................................................................................45
FIGURA 27-Diferentes tamanhos de peneiras..........................................................46
FIGURA 28-Aparelhos para mecânica do solo........................................................47
FIGURA 29-Fonte Própria.......................................................................................48
FIGURA 30-Fonte Própria.......................................................................................49
FIGURA 31-Fonte Própria.......................................................................................50
FIGURA 32-Fonte Própria.......................................................................................51
FIGURA 33-Fonte Própria.......................................................................................52
FIGURA 34-Fonte Própria.......................................................................................54
FIGURA 35-Organossolo........................................................................................56
FIGURA 36-Serrapilheira........................................................................................56
63

LISTA DE TABELAS
TABELA 1-Climograma da região de Barra do Garças-MT.....................................15
TABELA 2-Quantidade de areia e argila em um determinado Horizonte.................21
TABELA 3-Solos vermelhos......................................................................................34
TABELA 4-Solos amarelos........................................................................................34
TABELA 5-Altitudes dos pontos percorridos em aula de campo..............................54

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A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
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Trabalho de pedologia

  • 1. Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT Campus Universitário do Araguaia Centro Acadêmico de Geografia – CAGEO Pedologia e Manejo de Solos Adelcides Fernandes Deuseli Cristina Campos Da Silva Francisco Sousa Lira Rosiléia Dias dos Santos Vanessa Caroline Lemos Barra do Garças-MT 2013/2 .
  • 2. 1 Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT Campus Universitário do Araguaia Centro Acadêmico de Geografia – CAGEO Aula de Campo- Processos Pedogenéticos, Fatores e Processos de Formações de Solos, Horizontes e Texturas Este trabalho foi elaborado em Aula decampo, com a disciplina de Pedologia e Manejo de Solo. Docente: Prof. Eduardo Viera. Realizado na região de Barra do Garças, Pontal do Araguaia e sentido a Torixoréu no dia 21/12/2013. Fizemos algumas paradas ao longo do trajeto, para estudo prático e colocamos anotações em cadernetas, que foram transcritos para este relatório, com auxílio dos discentes de nosso grupo. Barra do Garças-MT 2013/2
  • 3. 2 "Compreender a felicidade de que o solo sobre o qual tu emanténs não pode ser maior que os dois pés que o cobrem."Franz Kafka.
  • 4. 3 Agradecimentos. A todos os que colaboraram neste trabalho, com críticas, sugestões, participações na discussão e elaboração dos textos, identificação e correção de erros, em especial o professor.
  • 5. 4 Introdução Objetivo e metodologia: A área de estudo localiza-se no estado de Mato Grosso, entre os municípios de Barra do Garças, Pontal do Araguaia e sentido Torixoréu. Foram estudadosdiferentes tipos de rochas e solos (magmáticas ou ígneas, metamórficas e sedimentares), (Latossolos, solo argiloso, Gleissolos, Neossolos e outros) e (Horizontes) realizados no âmbito da disciplina de Pedologia e manejo de Solo. Pedologia: camada viva que recobre a superfície da terra, em evolução permanente, por meio da alteração das rochas e de processos pedogenéticos comandados por agentes físicos, biológicos e químicos . Esta é a ciência que estuda a formação do solo, e foi iniciada na Rússia por Dokuchaiev no ano de 1880. Este trabalho tem por objetivo principal organizar e discutir, de forma didática, atitudes e procedimentos. Não se aprende a conhecer solos apenas em textos. É preciso ter contato físico, olhar, apalpar, cheirar, ouvir o som que produz ao ser esfregado ou socado e até – em certas circunstâncias – conhecer seu sabor. É preciso criar experiência ao repetir experimentos e analisar seus resultados, aprender com os erros cometidos, comparar índices e propriedades com comportamentos e sempre ter em mente uma importante diferença entre os solos e os outros materiais utilizados na Pedologia e manejo de solo: solos são extremamente heterogêneos. Por causa dessa heterogeneidade, as principais ferramentas de análise para estudar e conhecer um solo são estatísticas.
  • 6. 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.................................................................................................................4 CAPÍTULO 1-1ª PARADA ..............................................................................................6 1.1-Solos............................................................................................................................12 1.2-Clima...........................................................................................................................15 CAPÍTULO 2-2ª PARADA.............................................................................................17 2.1-O processo de formação de solo................................................................................19 2.2-Pedogênese................................................................................................................22 2.3-Intemperismo.............................................................................................................29 CAPÍTULO 3-3ª PARADA............................................................................................33 CAPÍTULO 4-4ª PARADA............................................................................................43 CAPÍTULO 5-5ª PARADA............................................................................................45 CAPÍTULO 6-6ª PARADA...........................................................................................48 CAPÍTULO 7-7ª PARADA...........................................................................................49 CAPÍTULO 8-8ª PARADA...........................................................................................50 CAPÍTULO 9-9ª PARADA...........................................................................................51 CAPÍTULO 10-10ª PARADA.......................................................................................52 CAPÍTULO 11-11ª PARADA.......................................................................................54 CONCLUSÃO...............................................................................................................57 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................59 LISTA DE FIGURAS...................................................................................................61 LISTA DE TABELAS..................................................................................................63
  • 7. 6 CAPÍTULO 1 1° PARADA:Jardim Amazonas II. Localização: S: 15° 52’419 W: 52° 13’955Altitude: 367 m. Sempre que vamos fazer o conhecimento Pedológico precisamos conhecer a geomorfologia e a Geologia da região. Primeiramente é preciso conhecer a geomorfologia do lugar. Como explicar um solo argiloso.Possui consistência fina e é impermeável a água. Um dos principais tipos de solo argiloso é a terra roxa, encontrada principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Este tipo de solo é bom para a prática da agricultura, principalmente para a cultura de café. Na região litorânea do Nordeste encontramos o massapé, solo de cor escura e também muito fértil. Solo argiloso possui mais de 30% de argila na sua composição de partículas sólidas. Esse tipo de solo possui grãos muito pequenos (micrósporos). Como os espaços entre os grãos, os poros, também são muito pequenos, eles retêm mais água. Assim, o solo argiloso costuma ficar encharcado após uma chuva. Quando está seco e compacto, sua porosidade diminui ainda mais, tornando-o duro e ainda menos arejado. Possui consistência fina e é impermeável a água e todos os outros líquidos. Um pacote de 60 metros com arenito na Serra Azul com materiais diferenciados, já foi uma bacia sedimentar onde podemos encontrar arenito, calcário, agilita e apresenta uma rocha mais dura. Como saber o que são Formações?São materiais diferentes encontrados no solo da região.Entendendo a variação de bacias hidrográficas, entende-se os pacotes de materiais encontrados. Aqui em nossa região encontra-se muito arenito,mas também argilito e folhelho e siltito. Cada tipo de material dá origem a determinados tipos de rochas. Sedimentos vindos de leito do rio possui quartzo, e vêm junto areia.
  • 8. 7 No bairro do conhecido BNH encontra-se arenito com coloração mais clara, e é exposto um pacote diferente. Estamos em uma bacia sedimentar, e não se encontra basalto, por exemplo.Locais de derrames basálticos formam solos de qualidade, como os litossolos.Conhecida como terra roxa estruturada, rica em FE. Seu horizonte D possui blocos qua variam o teor de argila.Em nossa região dificilmente encontramos esse tipo de solo. Arenito é uma rocha sedimentar que resulta da compactação e litificação de um material granular da dimensão das areias. O arenito é composto normalmente por quartzo, mas pode ter quantidades apreciáveis de feldspatos, micas e/ou impurezas. É a presença e tipo de impurezas que determina a coloração dos arenitos; por exemplo, grandes quantidades de óxidos de ferro, fazem esta rocha vermelha. O arenito é depositado em ambiente continental, nos rios e lagos, ou em ambiente marinho, em praias, deltas ou nas sequências turbidíticas do talude continental. Os arenitos são rochas lapidificadas constituídas por areias aglutinadas por um cimento natural, que geralmente caracteriza a rocha. São rochas também designadas por grés e muitas vezes são classificadas pela natureza do cimento. Os arenitos argilosos têm um cimento constituído por argilas. Os arenitos calcários são fundidos por rochas magmáticas e granito de cimento, em geral, de carbonato de cálcio (calcite) fazer efervescência fácil com os ácidos. Se o cimento do arenitofor dolomite (carbonato de cálcio e magnésio) a efervescência é menos nítida. Os argilitos são rochas sedimentares lutáceas (granulação de argila, menor que 0,004 mm) maciças e compactas, sendo compostas por argilas litificadas, isto é, argilas compactadas e exibindo orientação dos minerais foliados. São rochas
  • 9. 8 sedimentares, de granulação finíssima, poucos mícrons e por isso untuosa ao tato. É uma das rochas sedimentares mais abundantes, o que lhe dá grande importância geológica; no entanto, por serem de granulação tão fina e tão difíceis de estudar, estão entre as menos compreendidas. Possuem de cor de cinza até preta, amarela, verde ou avermelhada. Os principais constituintes destas rochas são os minerais argilosos, que são silicatos hidratados de alumínio. A presença de argila, seja como impureza num sedimento qualquer (por exemplo num arenito ligeiramente argiloso), seja no estado puro, faz com que o sedimento produza o cheiro característico de moringa nova, quando umedecido com um simples bafejar bem próximo à amostra. Os argilitos são rochas argilosas muito firmemente endurecidas, desprovidas de clivagem ardosiana, e sua formação implica alguma recristalização do material original. Estas rochas argilosas, quando apresentam a propriedade denominada fassilidade, de modo que podem se partir (esfoliar) segundo camadas finas e paralelas, levam o nome de folhelhos. Folhelho, ou xisto fino1 é o nome dado a uma rocha sedimentar de origem detrítica, que pertence ao subgrupo das rochas argiláceas, devido à natureza dos seus principais constituintes. É por vezes confundida com a rocha metamórfica xisto2 3 . Os depósitos detríticos de xisto argiloso ou folhelho estão sujeitos a interposição de cimentos, ou compressões, e por isso são nãomóveis, sendo apelidados de rochas argiláceas consolidadas. Devido às pressões acima referidas, e da disposição orientada das minúsculas placas mineraisque formam as rochas argilosas, apresentam-se mais ou menos foliadas, na direção correspondente à dos planos de estratificação. Os xistos argilosos são rochas que possuem grãos do tamanho da argila, mas diferenciam-se dos argilitos porque possuem lâminas finas e paralelas esfoliáveis, enquanto que os argilitos apresentam um aspecto mais maciço, compactado e endurecido. Podem sempre riscar-se ou cortar-se com um canivete. Quando bafejados, dão um cheiro a barro mais ou menos intenso. Tal como as argilas, podem ter uma cor muito variada: amarelada, vermelha, parda, acastanhada, cinzenta a negra, e até esverdeada. Também podem conter minerais acessórios como os carbonatos, pirite, gesso, etc. 4
  • 10. 9 O folhelho é uma importante rocha selante para o acúmulo de hidrocarbonetos, impedindo a ocorrência de poços. Figura1:Arenito Disponível em :http://gaea-habitat.blogspot.com.br/2012/12/os-arenitos-artisticos-da- fronteira.html Acesso em :10/01/14
  • 11. 10 Figura 2: Arenito Disponível em: http://www.iplay.com.br/Imagens/Divertidas/0.79/Arcos_De_Arenito_Natural_Belezas_Raras_Do_Arches_Nati onal_Park_Nos_Estados_Unidos Acesso em 12/01/14 Figura 3:Arenito. Disponível em: http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/sedimentares/arenitos.htmlAcesso em :12/01/14
  • 12. 11 Figura 4:Arenito Disponível em :<http://www.infoescola.com/geografia/tipos-de-rochas-e-minerais/> Acesso em: 12/01/14
  • 13. 12 1.1 SOLOS: As principais classes de solos caracterizadas em campo são descritas abaixo: Latossolos: ocorrem associados asáreas de relevo plano,as suaves onduladas aparecem nas porções centrais do parque, são classificados como latossolo vermelho-amarelo distrófico, com horizonte A moderado, textura argilosa. Ocorrem associados com os latossolos os solos concessionários distróficos com B latossólico, horizonte A moderado, textura indiscriminada, assim como localmente ocorrem areias quartzosas. Figura 5:Latossolo“Ponto descrito: Sul: 15° 51’09” Oeste: 52° 15’58”.Fonte Própria.
  • 14. 13 Neossolos: ocorrem associados aos relevos moderadamente ondulados a fortemente ondulados, representam a classe com a maior distribuição areal no parque, sendo classificado como solos itálicos, distróficos, de horizonte O moderado a fraco, textura média a indiscriminada (figura 08). Estão intimamente associados com afloramentos rochosos, localmente passam a cambissolos. Ponto descrito: Sul: 15°50’50” Oeste: 52° 16’17”. Figura 6: Neossolos.Fonte Própria.
  • 15. 14 Gleissolos: ocorrem associados a zonas mais úmidas e de relevo plano na área do parque, classificado como solos glei pouco húmico, distrófico, com argila de atividade baixa, horizonte A moderado, textura média a indiscriminada. Localmente passam ahidro mórficos. Ponto descrito: Sul: 15° 49’13” Oeste: 52° 12’17” Figura 7:Localização da cidade de Barra do Garças-MT.Fonte Própria. Figura 8:Mapa Ilustrado da cidade de Barra do Garças-MT. Disponível em: http://www.observatoriogeo.ggf.br/proj_rosa_ventos/mapa_tur_cidade_brasil.php Acesso em: 12/01/14
  • 16. 15 1.2 CLIMA: O Clima do parque Estadual da Serra Azul é caracterizado por apresentar um regime de clima tropical com duas estações bem definidas e o período de seca de 4- 6 meses. As precipitações anuais são da ordem de 1.200 a 1.800 mm, se inicia em setembro, outubro e se prolonga a até março e abril. A temperatura média anual é de 22 a 25 C, comumidade relativa em torno de 70%, podendo chegar ate menos de 30% nos meses de maio a setembro. De acordo com a classificação de Kóppen o clima dominante édo tipo tropical chuvoso, pertencente ao Grupo A, tipo Aw – clima quente e úmido, com verão úmido e inverno seco – possui uma estação seca bem acentuada, que coincide com o inverno, precipitação média anual em torno de 1.200 – 1.600 mm e temperatura média em torno de 22C. O período de outubro a abril registram as maiores precipitações pluviométricas. Tabela 1: Climograma da região.Fonte Própria.
  • 17. 16 Climograma Figura 9: Climograma de Barra do Garças-MT Disponível em: http://es.climate-data.org/location/43177/ Acesso em:12/01/14 Barra do Garças é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Das Serras que o circundam brotam vários córregos, que em sua descida para o rio, vêm criando dezenas de cachoeiras de beleza incontestável. Barra localiza-se no centro geodésico do Brasil e também é conhecida como Portal da Amazônia onde se inicia o paralelo 16.] Localiza-se a uma latitude 15º53'24" sul e a uma longitude 52º15'24" oeste, estando a uma altitude de 318 metros. Sua população em 2011 era de 56.903 habitantes. Possui uma área de 9.142,008 km². Está em conurbação com os municípios de Pontal do Araguaia, de Mato Grosso, e Aragarças, de Goiás, sendo separado destes apenas pelos Rios Garças e Araguaia. Encravado aos pés da Serra Azul, um braço da Serra do Roncador, o município é banhado pelos Rios Araguaia e Garças. A altitude está entre 320 metros e a temperatura média anual 21°C (podendo chegar aos 4°C e aos absolutos 40°C), com duas estações bem definidas: verão chuvoso de outubro a maio, e inverno] seco de junho a setembro. A baixa umidade relativa do ar durante os meses de agosto e setembro pode ficar inferior a 12%.
  • 18. 17 CAPÍTULO2 2° PARADA:Jardim Amazônia I (Borda da Serra Azul.) Sul: 15° 52’686W: 52° 14’813Altitude: 375 m. Figura 10:Fonte Própria Foi feito um corte na vertente para observar a estrutura geológica em nossa região, que irá formar esse solo de coloração bem clara. Se colocarmos na mão dá para sentir o teor de argila e uma textura argilosa. O hor C é bem característico, camada de rocha que foi transformada, e encontram resquícios da rocha matriz. E pode encontrar uma formação de Hor A, com bastante areia, arenoso com alguma vegetação. Não possui Hor B, vão do A ao C, e encontram algumas vezes o Hor R também. Nessa área a infiltração de água não é favorecida. Com a precipitação, o horizonte superficial está sendo levado.A pedogênese não se desenvolve em sua plenitude. A camada superficial é muito fina. Aonde temos uma ação morfogenética(esculpindo o relevo) a pedogênese não consegue se desenvolver bem. Nessa área não ocorre muito deslizamento, ocorrem quedas de blocos, rolamentos e tombamentos. E existe uma variação muito pequena de temperatura entre o dia e a noite, para haver fragmentação.Ocorre um processo químico e biológico.
  • 19. 18 As camadas são horizontais, pois são momentos distintos de sedimentação diferenciados. O arenito é friável, é muito fácil ocorrer no pacote de rochas, a retirada dos materiais e tombamentoe queda de blocos.
  • 20. 19 2.1 O processo de formação do solo: Na parte mais alta tem rocha exposta e quase não tem processo de formação de solo. Definindo horizontes: Horizonte C: Saprólito:- Parte do perfil de alteração de um solo em que aparece a rocha alterada, mas ainda mantendo muitas de suas estruturas e restos de minerais em processo de alteração, principalmente os feldspatos. O saprólito tem importante uso em obras de construção, onde é comumente chamado de saibro. Deixando deter a rocha inteiramente consolidada para ter fragmento de rocha intemperizada já desgastada. Para ter um processo evolutivo onde podemos encontrar pedaços de rochas que sofreu processo químico, físico. O minério de manganês laterítico foi classificado como sendo de pequeno porte estando presente de forma dispersa no saprólito, como grãos, seixos, matacões e bloco de minério maciço, não apresentando um corpo de minério. Na área do depósito, já explorado nos seus níveis mais ricos, ainda apresentam vestígios dos horizontes lateríticos lavrados, com porções remanescentes de minério de manganês e couraça ferruginosa. Figura 11: Horizontes.Fonte Própria.
  • 21. 20 No horizonte c encontra-se o processo de transformação para resquícios de rocha matriz no solo. Provável Horizonte A parte mais escura com raízes e com uma grande quantidade de areia. Figura 12: Fonte própria. Já a textura da rocha bastante arenosa, é uma característica do solo desse lugar estudado. Solos arenosos possuem cerca de 70% de areia em relação ao total de partículas sólidas. Apresenta poros grandes (macro poros) entre os grãos de areia pelos quais a água e o ar circulam com relativa facilidade. Por isso, nos solos arenosos em geral o escoamento de água através dos poros costumam ser rápido e secam rápido após as chuvas. Nesse escoamento, a água pode levar consideravelmente sais minerais, contribuindo para tornar o solo pobre desses nutrientes. O solo arenoso possui consistênciagranulosa como a areia. Muito presente na região nordeste do Brasil, plantas e micro-organismos se desenvolvem com mais dificuldade nesse tipo de solo. Para que a pedogênese aconteça é necessário que certas características favoráveis propiciem, por exemplo, o intemperismos, o clima e o relevo.
  • 22. 21 Tabela 2: Quantidade de areia e argilas em um determinado Horizonte.Fonte Própria.
  • 23. 22 2.2Pedogênese: Segundo Ruellan (1993), as estruturas da cobertura pedológica são elaboradas (pedogênese) a partir de quatro tipos de mecanismos:  Os mecanismos de alteração da rocha e de seus constituintes.  Os mecanismos biológicos e a produção de materiais orgânicos.  Os mecanismos de liberação, migração e de acumulação dos constituintes orgânicos e minerais .  Os mecanismos de arranjo e de agregação dos constituintes. Estes quatro mecanismos são interdependentes entre si e com outros elementos e fatores do ecossistema:  Clima;  Rocha;  Relevo;  Vida. Este enfoque permite levar em conta as evoluções antigas e atuais que definiram os conjuntos geomorfológicos e pedológicos presentes na paisagem. Vários processos tem uma ação conjunta de pedogênese-geomorfogênese, como por exemplo:  Aluvionamentos nas planícies;  Erosão em vertentes;  Oscilação do lençol freático e concrecionamento ferruginoso;  Rapidez da alteração conforme a natureza da rocha A consideração das características históricas da evolução do solo constitui-se num critério importante para a previsão do seu comportamento frente uma mudança introduzida no Sistema Bi geodinâmica, que é o conjunto de interações entre os elementos e processos formadores da paisagem. São
  • 24. 23 exemplos de agentes importantes na transformação: Desmatamento, a introdução da agricultura, urbanização, a substituição de uma técnica manual por uma mecanizadae vice-versa, mudança no regime hídrico decorrente de uma irrigação ou de uma drenagem, etc . Uma vez que a história do solo, sua situação atual e suas tendências estão traduzidas na sua morfologia, o estudo aqui proposto será baseado no estudo morfológico do solo. RUELLAN, DOSSO e FRITCH(1989), propõem uma definição e um método para o estudo do solo que tem como fundamentos a análise da natureza e do arranjo dos constituintes dos solos e seus processos característicos do meio " solo" e suas relações com a atividade biológica na sua ampla escala, da atividade bacteriológica à ação humana. O solo é formado por minerais e compostos orgânicos que podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. Estes constituintes estão organizados, uns em relação aos outros formando estruturas que são específicas do solo e que são configurações equivalentes à anatomia de um ser vivo. Quatro tipos de estruturas correspondem à quatro diferentes escalas de organização do solo:  As organizações elementares ;  As assembléias;  Os horizontes ;  Os sistemas pedológicos ;  O Impacto Ambiental do Uso do Solo. Vários trabalhos têm demonstrado o importante papel que o homem exerce sobre o solo e uma vez que o solo mantém estreitas relações com o relevo, com o regime hídrico e com a cobertura vegetal, quaisquer alterações introduzidas num destes elementos produzirá alterações no solo . CHAUVEL (1977), estudando solos africanos, determinou a relação entre importantes alterações produzidas no solo
  • 25. 24 pela atividade antrópica. Modificações nos processos pedogenéticos alterando sensivelmente o ritmo natural de evolução. Algumas dessas mudanças decorreram de um processo secular de ocupação, outras de intervenções recentes. O mesmo pesquisador, estudando solos da Amazônia brasileira, observou modificações profundas nas estruturas e nos fluxos internos do solo, decorrentes de uma única ação humana, o desmatamento. CHAUVEL (1990) RUELLAN (1987), estudando solos africanos submetidos à irrigação, também constatou profunda mudanças nos processos pedogenéticos, decorrentes da ação humana. Em geral, no Brasil a ocupação agrícola de uma paisagem inicia-se pelo desmatamento. O desmatamento traz modificações importantes no solo, alterando principalmente a temperatura do solo, o balanço hídrico e o ciclo da matéria orgânica. MONNIER(1970) As condições térmicas que influenciam os processos pedogenéticos são sensivelmente alteradas. Com a eliminação da cobertura vegetal há uma drástica modificação do microclima que interfere no equilíbrio da atividade biológica do solo. A insolação direta no solo eleva sua temperatura sensivelmente alterando a atividade biológica, o desenvolvimento radicular e os processos pedogenéticos associados. A cobertura vegetal exerce uma ação determinante sobre o balanço hídrico. A influência da vegetação manifesta-se primeiramente sobre as condições de infiltração da água das chuvas, nos horizontes superficiais. Alterações na vegetação alterarão as condições de infiltração, produzindo encharcamentos,compactações e erosões nas épocas de chuva .E dessecamentos extremos nas épocas secas . A cobertura vegetal influencia diretamente o ciclo biológico e consequentemente o meio biogeoquímico no qual evolui o solo, alterando não só as características morfológicas relacionadas à atividade biológica e à matéria
  • 26. 25 orgânica, como as características químicas, diminuindo as bases trocáveis, alterando o PHetc.. Assim, podemos observar que só o desmatamento por si só já traz uma série de mudanças significativas, comprometendo o equilíbrio do meio e da atividade agrícola. As operações posteriores ao desmatamento, como as arações, gradagens, subsolagens, adubações químicas, trânsito de maquinarias pesadas, uso de venenos, irrigação etc, completarão o rol de mudanças que se processarão no solo, as quais em geral o levarão a um empobrecimento químico e biológico num primeiro momento e que posteriormente poderão até acarretar sua destruição física. No entanto a ação humana pode se dar no sentido inverso . Muitas práticas agrícolas visam minimizar o efeito devastador do desmatamento e da movimentação mecânica, restituindo a matéria orgânica no solo, protegendo-o contra o efeito direto da chuva e da insolação, procurando enfim dar condições à atividade biológica. Práticas como a adubação verde e o pousio, tem um efeito surpreendentemente rápido e benéfico sobre o solo porque de certa forma recompõe o equilíbrio biológico eliminado pelo desmatamento, sobretudo através de uma importante reposição da matéria orgânica. Outras atividades como a agrosilvicultura podem restituir o equilíbrio do solo em níveis que mantenham sua capacidade produtiva e a estabilidade do meio. As principais características do solo que são modificadas pela ação antrópica:  Estruturas;  Textura;  Cor;  Porosidade;  Densidade;  Atividadebiológica ;  Níveis e formas da matéria orgânica ;
  • 27. 26  Capacidade de trocas catiônicas ;  PH;  Temperatura;  Capacidade de retenção de água ;  Qualidade e sentido dos fluxos internos etc.
  • 28. 27 Figura 13: Mecanismos que atuam noProcesso Pedogenético. Disponível em: http://marianaplorenzo.com/2010/10/15/pedologia-intemperismo-e-pedogenese/ Acesso em: 12/01/14
  • 29. 28 Figura 14: Elementos que auxiliam na formação da Pedogênese. Disponível em: http://marianaplorenzo.com/2010/10/15/pedologia-intemperismo-e-pedogenese/Acesso em 12/01/14.
  • 30. 29 2.3INTEMPERISMO: é aplicado às alterações físicas e químicas a que estão sujeitas as rochas na superfície da Terra.  Intemperismo Químico – Implica em transformações químicas dos minerais que compõem a rocha. O principal agente do intemperismo químico é a água. Os feldspatos e micas são transformados em argilas, ao passo que o quartzo permanece inalterado.  Intemperismo Físico ou Mecânico – Envolve processos que conduzem à desagregação da rocha, sem que haja necessariamente uma alteração química maior dos minerais constituintes. Os principais agentes do intemperismo físico são variação de temperatura, cristalização de sais, congelamento da água, atividades de seres vivos.  Intemperismo Físico: No Arpoador, devido ao fato da rocha estar, em sua maior parte exposta, o intemperismo físico exerce um papel importante.·. a) Variação da temperatura: Com o aumento da temperatura os minerais sofrem dilatação, desenvolvendo pressões internas que desagregam os minerais e desenvolvem micro fraturas, por onde penetrarão a água, sais e raízes vegetais. b) Cristalização de sais: O sal trazido pela maresia se cristaliza nas fraturas, desenvolvendo pressões que ampliam efeito desagregador. c) Atividades biológicas. Onde tem um relevo movimentado, um corte a infiltração de agua e pouca com o menor solo tende a desenvolver de forma mais lentamente. Outros problemas quando se tem precipitação sobre esse solo, muitos materiais por gravidade, mais a contribuição da chuva esses tende a descer. E o que desce é conhecido como horizonte superficial.
  • 31. 30 Horizontes Diagnósticos: Horizonte pedogenético. Cada uma das seções do solo resultantes dos processos pedogenéticos e que guardam relações entre si. Estas seções (horizontes) estão separadas entre si geralmente em função de algum aspecto morfológico ->COR. Corresponde a uma seção do solo que apresenta determinados atributos para fins de classificação do solo. Eles não são sinônimos do horizonte pedogênico A (A1 e A2), uma vez que podem ser mais estreitos que o A1 ou incluir todo o A e parte(s) do B. Figura 15: Horizonte Diagnóstico. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Solo Acesso em 13/01/14
  • 32. 31 Horizontes Diagnósticos Superficiais Horizonte Hístico É um horizonte superficial de constituição orgânica (material Orgânico), resultante de acumulações vegetais depositadas superficialmente. Identifica os Organossolos É um horizonte superficial de constituição orgânica, contendo pelo menos 80 g.kg-1 de C-org. resultante de acumulações vegetais depositadas superficialmente; espessura ≥20 cm - espessura maior que 40 cm quando 75% ou mais do volume do horizonte for constituído de fibras de esfagno; espessura de 10 cm ou mais quando assentado sobre um contato lítico. No primeiro nívelcategórico do SBCS: Organossolo  2º Nível: Cambissolos Hísticos  3º Nível: Neossolos Litólicos Hísticos; GleissolosTiomórficos Hísticos  4º Nível: Gleissolos Melânicos distróficos Hísticos Às vezes tem um processo de formação do solo, mas a cada período chuvoso parte de solo tende a ser levado. E com isso a pedogênese não se desenvolve em sua plenitude por isso que em áreas mais movimentadas geralmente teremos solos menos expeço, uma camada muito finade solo nem sempre será chamada de solo e sim de horizonte c. Horizonte C porque a camada é bastante movimentada. Teremos um balanço que chamamos de morfogênese e pedogênese onde teremos maior atuação morfogeneticanão se desenvolve. Para as ciências da Terra, morfogênese é o processo de modelagem do relevo em sistemas naturais, geralmente associado em ambientes de depósito de material (sedimentação, tendo erosão em outro local) ou processos tectônicos. Onde teremos escorregamento de massa o processo erosivo é um relevo mais ,e a pedogênese não vai conseguir se desenvolver bem. Em evolução, campo morfogenética é o nome dado a um campo hipotético que explica a emergência simultânea da mesma função adaptativa em populações biológicas não contíguas. A hipótese dos campos morfogenética foi formulada por Rupert Sheldrake. Segundo o holismo, os campos morfogenética são a memória coletiva a qual recorre cada membro da espécie e para a qual cada um deles contribui. “Morfo” vem da palavra grega morphe que significa forma. Os camposmorfogenética são campos de forma; padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam não só os campos
  • 33. 32 de organismos vivos mas também de cristais e moléculas. Cada tipo de molécula, cada proteína por exemplo, tem o seu próprio campo mórfico -a hemoglobina , um campo de insulina, etc. De um mesmo modo cada tipo de cristal, cada tipo de organismo, cada tipo de instinto ou padrão de comportamento tem seu campo mórfico. Figura 16: Horizontes Diagnósticos Superficiais. Disponível em :http://agronomiadigital.blogspot.com.br/2013/08/classificacao-de-solos-horizontes.html Acesso em : 13/01/14
  • 34. 33 CAPÍTULO 3 3° PARADA: Rua 3 Localização:Sul: 15° 52’.884 W 52°14’.763 Altitude 363 mts Figura 17: Própria, solo mosqueado Cor mais clara e uma mistura de alaranjada, amarelo dado o nome de mosqueamento. A cor é uma propriedade dos diversos solos designada na tabela Munsell. A classificação dos solos do Brasil (EMBRAPA) adota a cor para algumas classes de solo, ao contrário da classificação de solos dos Estados Unidos, que emprega o regime hídrico no nível de subordem, pois o Brasil ainda não possui informações de regime hídrico detalhas como as dos americanos. No nível de subordem da classificação do Brasil os termos vermelho, vermelho-amarelo e amarelo adjetivam a classe dos Latossolos e Argissolos, de vermelho parte dos Nitossolos, e de crômicos ou hipocrômicos, os Luvissolos. Os Argissolos são Acinzentados no nível de subordem quando possuem forte influência do lençol freático, e quando os Latossolos possuem matiz na cor bruno é classificado como Latossolos Brunos. A hematita é o pigmento que tinge o solo da cor vermelha, ao contrário da goethita que é responsável pela cor amarelada. No relevo existe uma tendênciados solos serem mais hematíticos nas partes mais altas e mais goetíticos nas posições mais baixas, considerando um mesmo material de origem. Neste ponto,toda a parte de solo está imtemperizada. Na parte superficial encontram-se húmus, parte orgânica inconsolidada, e as outras camadas bem intemperizadas.
  • 35. 34 No Brasil, é muito mais comum a predominância de solos vermelhos com baixos valores de saturação por bases (V%), ou seja, distróficos ou álicos ou ácricos (Quadro 1) do que eutróficos. Solos amarelos podem apresentar valores de saturação por bases variáveis incluindo os eutróficos, como apresentado no Quadro2. Portanto, os solos vermelhos nem sempre representam a melhor fertilidade natural dos solos como no passado era considerado! Solos escuros sempre possuem teores mais altos de matéria orgânica (CTC) do que solos de cores claras. Isso pode ser facilmente constatado nos locais com altitude elevada, ou em locais com drenagem do solo muito lenta. pH(H2O) V% Classificação 5,6 6 Latossolos Vermelho-Escuro(1) 5,9 20 Latossolo Roxo (2) 5,7 20 Latossolo Roxo (2) 5,1 15 Latossolo Roxo (1) Internacional Soil, 1986. Tabela 3: Solos vermelhos com baixo potencial nutricional abaixo da camada arável. Brasil, 1960. pH(H2O) V% Classificação 5,6 85 Podzólico Vermelho-Amarelo (1) 5,6 69 Podzólico Vermelho-Amarelo (1) 6,2 70 Latossolos Roxo Podzólico Vermelho-Amarelo (1) 6,0 62 Cambissolos (1) (1) Fonte: Brasil, 1960. Embrapa, 1982. Tabela 4: Solos amarelos com alto potencial nutricional abaixo da camada arável.
  • 36. 35 A drenagem do solo moderada existe quando há mosqueamento (duas cores onde há predominância de uma delas) como apresentado na figura 1, e nessas condições a água da chuva ou da irrigação demora tempo mais para atingir o lençol freático do que um solo sem mosqueamento. Nessas condições de mosqueamento as plantas cítricasfrequentemente apresentam a doença conhecida como gomose devido ao ambiente úmido que favorece a propagação do fungo de solo. A má drenagem do solo cinza (figura 2) é responsável pelo maior tempo ainda de permanência da água no perfil do que de um solo com mosqueamento. Figura 18: Mosqueamento no horizonte B.Fonte Própria. Figura 19: Má drenagem do solo. Fonte Própria.
  • 37. 36 Figura 20: Salinização do solo na camada arável. Fonte Própria. Seu nome foi escolhido para decidir compras de terras de uma empresa para uso agrícola considerando os diversos tipos de solos. Para isso é necessário, em primeiro lugar, conhecer as condições físicas, hídricas, morfológicas e químicas desses solos. Os lençóis freáticos são lençóis subterrâneos de água. Estes lençóis são alimentados pelas águas doces das chuvas e podem ter proporções enormes. Para se ter uma idéia de sua importância, basta dizer que seu volume chega a ser cerca de 100 vezes maior do que todo o volume de águas superficiais (rios, lagos e lagoas). Estes verdadeiros mares subterrâneos de água doce estão a profundidades que variam de 500 a 1000 metros de profundidade, normalmente em áreas de difícil exploração. A chuva e a neve são responsáveis pela precipitação de água sobre a Terra, e quando isso acontece, parte desse líquido infiltra-se no solo até ser detido por uma camada de rocha impermeável. Assim são formados os lençóis freáticos, depósitos subterrâneos nos quais a água ocupa os espaços existentes entre os grãos que formam as rochas do solo e por isso são chamados de zonas saturadas. Os lençóis freáticos são um tipo de reservatório das águas subterrâneas chamados, também, de “aquíferos artesianos livres”: Aquífero é uma massa rochosa que acumula água em quantidadeelevada devido à altaporosidade e permeabilidade do solo (ou rochas) onde se encontra. Quando eles se encontram a uma pressão elevada, maior que 1atm (atmosfera), dá-se o nome
  • 38. 37 de “artesianos”. Os “artesianos livres” são aqueles que possuem pressão atmosférica igual a da superfície. Essa diferença de pressão entre um tipo e outro de reservatório subterrâneo se deve a ocorrência de desnível da superfície do aquífero e do confinamento de uma ou mais camadas de baixa permeabilidade que fazem pressão sobre o líquido acumulado. Figura 21: Aquífero e Lençol Freático. Disponível em: http://www.ideariumperpetuo.com/aguas.htm Acesso em 14/01/14 No período de seca o lençol freático estará mais baixo. A variação do lençol freático vai variara quantidade de ferro que tem nos poros. No período de seca o lençol freático está mais baixa, os poros desse solo são preenchidos principalmente por oxigênio, que vai fazer com que esse ferro presente se torne um ferro trivalente Fe+3. Já no período de chuva quando o lençol freático está mais próximo da superfície aquele oxigênio dentro dos poros e perdido a vai ter uma condição (anaeróbia) nessa o ferro perde um átomo de oxigênio e se
  • 39. 38 torna um ferro Bi valente essa variação vai ocasionar na variação da cor do solo e sua separação às vezes o local fica mais rico em ferro. Um solo com mosqueamento e característica de solo ondetem um lençol freático a mais próxima da superfície principalmente onde vai ter essa coloração mais acinzentada. Quando vamos fazer uma descrição de perfil de solo em corte de estradao correto e pelo menos 40 cm para dentro. Nesse local a parte superior tem um pouco de intemperismo, contem uma cor mais escura e essa coloração e devido a grande quantidade de húmus. Tem um cheiro de raiz no solo, característico de solos úmidos. Horizonte A (superficial) a parte escura aproximadamente 25 % contém um alto teor de argila. Nesse mesmo solo de cor escura, encontramos muita matéria orgânica. E uma pouco maisfriávelque na outra parte. Não é possível fazer um definição de solo só pela visão. Temos que sentir na mão ou ate mesmo levar para o laboratório para uma análise mais completa e definir a cor seguindo a tabela de Munsell. Exemplo: Pegar uma camada e sentir suas textura. Uma rocha encontrada no meio do perfil e está sofrendo decomposição e o material de origem. Um solo de 1,5 saprólito, definido com saprólito A sobre o horizonte Bi (incipiente: horizonte fino) de alguns minerais que ocasiona uma estrutura diferente tem muitas raízes estrutura diferenciada mais freada. A raiz encontrada no local pode ser devido ao corte que aconteceu algum tempo. No local foi encontrado segundo o professor a presença de Siltito (um textura parecendo um talco) e o Silte (uma textura sedosa).
  • 40. 39 Figura 22: Húmus. Disponível em: http://www.plantasdeaquario.com/outros_acessorios.htm Acesso em: 14/01/14 Húmus é o produto resultante da matéria orgânica decomposta, a partir do processo digestório das minhocas, formando uma compostagem natural, agregando ao solo os restos de animais e plantas mortas e também seus subprodutos. Através da ação de microrganismos (bactérias e fungos), associados ao trato digestório compartimentados desses anelídeos (boca, faringe, papo, moela, intestino, ânus), os detritos são macerados contra as partículas de terra também ingeridas, sendo parte dos nutrientes absorvidos e a outra inaproveitada eliminada juntamente com a finíssima granulometria dos minerais. Assim, o húmus é considerado o mais completo adubo, apresentando as seguintes características físico-químicas: não possui cheiro (inodoro), uma substância asséptica, rico em micronutrientes (ferro, boro, cobre, zinco, molibdênio, cloro) e macronutrientes (potássio, nitrogênio, fósforo), além de possuir textura macia em razão da granulometria das partículas do solo (silte e areia).
  • 41. 40 Diante dessas propriedades, a formação do húmus (chamado humificação) repõe os minerais no solo, corrigindo a debilidade de nutrientes proporcionalmente às necessidades dos vegetais, tornando a terra mais estável e apropriada para as mais diversas culturas, ou seja, um excelente fertilizante. Matéria orgânica do solo, ou simplesmente MOS, são todos os elementos vivos e não vivos do solo que contêm compostos de carbono. O Húmus ou Humo é uma parte dos elementos não vivos da MOS. Os elementos vivos, cerca de 3%, da MOS são raízes de plantas, minhocas, formigas, cupins, ácaros, bactérias e fungos. Os outros 97% são de elementos não vivos como restos de plantas em diferentes estágios de decomposição e Húmus. Friável (frágil quebradiço): Que pode ser quebrado ou reduzido a pó com facilidade. Ex: calcita, fluorita. Saprólito: Material terrestre composto por cristais e grãos fragmentários, apresenta coesão variando entre alta e baixa. No geral o material é esbranquiçado, amarelado,alaranjado ou avermelhado. Essas últimas cores indicam o processo de oxidação sofrido pela rocha. O saprólito apresenta ainda arranjo interno herdado da rocha que lhe deu origem. O saprólito é o produto do intemperismo. O Saprólito sofre o processo de pedogênese e o resultado desse processo é a formação do solo, o saprólito pode também sofrer erosão assim como o solo e transformar em sedimento. Rocha decomposta por intemperismo químico para um material argiloso, variavelmente friável, de cores amarelas a avermelhadas ou em tons de cinza, na dependência da rocha original e do clima, podendo conter quartzo e outros minerais resistentes à alteração e preservando, frequentemente, muitas das estruturas da rocha sã que ocorre abaixo. O saprólito pode apresentar dezenas de metros de espessura em climas úmidos, ocorre na base do manto de intemperismo mas pode ser exposto por erosão dos níveis regolíticos. O "saibro", usado nas misturas com cimento e areia, normalmente é material saprólito da alteração de rochas graníticas e outras.
  • 42. 41 Siltito: é uma rocha sedimentar clástica formada pela deposição e litificação de sedimentos com grãos de tamanho silte, intermediário entre os tamanhos areia e argila. É composta principalmente por quartzo, feldspato, mica e argila. Chama-se silte ou limo a todo e qualquer fragmento de mineral ou rocha menor do que areia fina e maior do que argila e que na escala de Wentworth, de amplo uso em geologia, corresponde a diâmetro > 4 µm e < 64 µm (1/256 = 0,004 a 1/16 = 0,064 mm). Como a olho nu não seja possível distinguir o silte das argilas, elas podem ser separadas devido a sua plasticidade, que é pouca ou nenhuma no caso do silte. O silte é produzido pelo esmigalhamento mecânico das rochas, ao contrário da erosão química que resulta nas argilas. Este esmigalhamento mecânico podeser devido à ação de geleiras, pela abrasão, pela erosão eólica, (erosão produzida por vento), bem como pela erosão devido às águas, como nos leitos dos rios e córregos. O silte também é denominado de a poeira da pedra, especialmente quando produzido pela ação glacial. O silte pode ocorrer como um depósito ou como o material transportado por um córrego ou por uma corrente de oceano. O silte é facilmente transportado pela água e pode ser carregado a longas distâncias pelo ar como poeira.
  • 43. 42 Figura 23: Siltite. Disponível em: http://jacques.delfour.pagesperso-orange.fr/siltuf.htm Acesso em: 14/01/14
  • 44. 43 CAPÍTULO 4 4° PARADA: Vila Varjão (Sentido IFMT). Localização:S: 15 52’.116 W: 52 16’.742 Altitude: 343m.(Ponto mais em cima) Oservação sobre manejo de solos. Área para retirada de materiais de construção, em seguida um aterramento. Um talude, as bordas não foram feitas com uma proteção contra a enchente. Um processo erosivo, e a população que mora no local jogam lixos ,dificultando os problemas ambientais. Manejo equivocado parao local. E a voçoroca no talude necessita de vegetação para manter estável o local. Localização:S: 15° 52’.247 W: 52° 16’.931 Altitude: 325m.(Ponto mais embaixo) Um corte alto com elevação. O ideal seria ter feito cortes, para quebrar a inclinação.Há um solapamento, e o que está em cima vai caindo,e ocorre em formas de deslizamento. Visualiza-se Hor A, com camada orgânica, menos de 50%, e no máximo de 2% de matéria orgânica, pela coloração escura, um chernossolo. A próxima camada, um Hor C, material alterado, com resquícios de materiais que não foram transformados. A presença de cascalho é relacionado ao tamanho das partículas. Quando se está no interior do perfil, é endocascalho e fora do perfil, exocascalho. O Hor A é mais compacto. No Hor B com a presença de argila, ele é mais cimentado, mais endurecido. E a parte inferior de Hor C é arenito.
  • 45. 44 No ponto mais abaixo: Temos um Hor A em formação.E o hor C bem nítido. Uma coloração, textura e estrutura transformadas. Existem conglomerados que não foram alterados, com presença de cascalho. É usado partes deste solo para a área de construção, aterramento, etc. Em período chuvoso, a rocha fica mais inconsolidada. Existe uma transição gradual para difuso.(Ocorre a transição abrupta em Hor B textural). O cascalho no solo é um fator limitante para a atividade agrícola. Figura 24: Fonte Própria Figura 25: Fonte Própria
  • 46. 45 CAPÍTULO 5 5° PARADA: Nova Barra Norte. Localização:S: 15° 53’.329 W: 52° 18’.864 Altitude: 326 m. Figura 26: Fonte Própria Solo diferente pela coloração, pela textura não dá para sentir a fração de areia fina. O solo apresenta cascalhamento no perfil e peneira 14 vai separar as partículas com mais 1,4 mm. A peneira 120 vai separar, 125 nocivos passariam por ela. Solos avermelhados. Foi feita a retirada da superfície Hor A deste solo. Há um Hor B com coloração mais escura, e textura diferenciada com cascalho no interior do solo. A peneira 10 separa tudo que tem menos de 2mm, e retiraria o esqueleto do solo e ficaria a fração fina. Se entre os dedos polegar e os outros ficar um resíduo como sujeira mesmo, é porque este possui argila.Como se fosse fazer um biscoitinho para fazer esse teste. E em seguida se curva,e se já apresentou rachadura, verifica que o solo misturado com água, é mais arenoso do que argila.
  • 47. 46 Figura 27: Diferentes tamanhos de peneiras para utilização de elementos de solos. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAoc0AA/mecanica-dos-solos-unidade-03 Acesso em 14/01/14
  • 48. 47 Figura 28:Aparelhos para mecânica do solo. Disponível em: http://www.brasilsolos.com.br/ Acesso em: 14/01/14
  • 49. 48 CAPÍTULO 6 6 ° PARADA: Abel Lira (Atrás da Rodoviária). Localização:S: 15° 52’.910 W: 52° 17’.648 Altitude: 413m. Figura 28: Fonte própria. No local há uma possível nascente, e contém um curso d’ água na parte baixa e uma app (área de preservação permanente), onde encontram-se resquícios de Organossolo (solo escuro) e não pode ser ocupada. Solo com cascalho não é bom para agricultura, presença de braquiária. Hor A antrópico: todo horizonte A foi removido ,trabalhado antropicamente, pela ação do homem. O horizonte a, foi removido por uma grade 10%-15 (peça para remexer o solo superficialmente). Arador é mais pesado e remexe de 30% á 40%.
  • 50. 49 CAPÍTULO 7 7° PARADA: RESIDENCIAL TAMBURI. Localização:S: 15° 53’.336 W: 52° 17’.878 ALTITUDE: 325M. Figura 29: Fonte Própria. Horizonte de coloração mais escura que outros, contém o maior teor de material orgânico, e está relacionado aos cursos d’água, favorecendo o desenvolvimento de massa vegetal. O Hor A é mais espesso, e o que há abaixo é o que foi retirado de B. Este horizonte A possui aproximadamente 50 cm, abaixo um horizonte B apresenta cascalhamento, relativamente coeso, dificultando a infiltração da água, funciona como caixa d’água desses vegetais de solo. Arenito com solo pouco espesso. É um solo coeso que dificulta a penetração de água e raiz. Local com risco de queda. Se cavássemos neste local acharíamos uma mudança abrupta para gradual.
  • 51. 50 CAPÍTULO 8 8° PARADA: MT 100 (Sentido Torixoréu). Localização:S:15° 57’.655 W: 52° 17’.549 Altitude: 295m. Figura 30: Fonte Própria. Para descrever o solo, precisa-se pegar uma porção e sentir a textura. Vê-se um HorA,já no Hor B(ele é iluvial,pois recebe material), e este Hor B tem pouca argila, têm grande quantidade de areia, textura arenosa, então por isso não podemos chamar de Hor B. Então teremos Hor A e Hor C e vamos definir como Neossolo. Não será Hor B por não ter mais que 16% de argila, então temos um solo modificado, o Hor C. Não tem blocos prismáticos, angular, colunares, porque a quantidade de argila e baixa e reduzida. Parte superior horizonte B. Processo de lixiviação que está trazendo um pouco de argila e material orgânico difuso de transição. Neossolos Quartzarênico: contém muito quartzo (área quartzosa). Horizonte A, Horizonte C textural arenosa a franco arenosa.
  • 52. 51 CAPÍTULO 9 9°PARADA: BR MT 100 Localização:S: 15° 59’.031 W: 52° 18’.563 Altitude: 350m. Figura 31: Fonte Própria. Rocha arenito com coloração escura e uma grande quantidade de ferro no interior.Estrutura irregular. A ondulação está relacionado ao processo de formação de solo. Solo de cor amarelada. A rocha com a presença de Fe e cor escurecida, cria o solo acima com essa cor amarelada.Vai se transformando até mudar. Rocha sedimentar: no momento que está acontecendo a deposição dessa rocha sedimentar, o curso de águaestá com sedimento rico em ferro, este se deposita, (material de origem). E um sedimento que naquele momento estava rico em ferro, foi depositado e sofreu pressão.Se compactou e preservou o ferro nesta forma no interior da rocha. O processo de lixiviação não acontece no interior desta rocha. O ferro foi depositado na formação da rocha.
  • 53. 52 CAPÍTULO 10 10° PARADA: Chilópia Aromática.MT100 Localização:S: 15° 59’.733 W:52°19’.331 Altitude: 391m. Figura 32: Fonte Própria. O cerrado por ter árvores mais baixas, não fornece tanta matéria como as matas fechadas. Na parte superficial ali encontrada encontra-se a serapilheira que é a matéria orgânica sendo composta. Serrapilheira, manta morta ou serapilheira é a camada formada pela deposição e acúmulo de matéria orgânica morta em diferentes estágios de decomposição que reveste superficialmente o solo ou o sedimento aquático. É a principal via de retorno de nutrientes ao solo ou sedimento. Ela é composta por restos vegetais como folhas, caules, ramos, frutos, flores, sementes, por restos de animais, excretas e material fecal. Porém tais componentes variam de acordo com o ecossistema no qual estão inseridos e das características do mesmo. Em ecossistemas aquáticos, por exemplo, pode haver detritos algais, enquanto que em todos os biomas florestais, a serrapilheira é formada majoritariamente por folhas. A serrapilheira ajuda a manter a integridade de sistemas florestais, pois atenua os processos erosivos, fornece substâncias que agregam as partículas do solo
  • 54. 53 (tornando-o estruturalmentemais estável), funciona como isolante térmico e ao mesmo tempo que age como uma barreira que evita a intensa lixiviação pela ação das chuvas, retémconsiderável proporção de água, reduzindo a evaporação do solo. Tais condições permitem o desenvolvimento de um amplo espectro de nichos para a mesofauna e contribuem substancialmente para o crescimento e desenvolvimentos das plantas. Para a quantificação da produção de serapilheira, podem ser instalados diversos tipos de coletores, caixas, recipientes plásticos ou redes confeccionadas com tela de náilon que são suspensos do solo a uma determinada altura para captar a matéria orgânica que cai das árvores. O material coletado é levado ao laboratório, seco em estufa e separado por porção foliar, caules, raízes e partes reprodutivas. Após essa etapa são feitas as pesagens e quantificações. Não tem horizonte O porque precisa ter muita matéria orgânica em decomposição. Areia e cascalho. Um solo pobre em nutrientes.
  • 55. 54 CAPÍTULO 11 11°PARADA: Fazenda na BR 100 (sentido Torixoréu). Localização:S: 16° 00’.269 W: 52° 19’.981 Altitude: 338m. Rico em material orgânico, e um lugar bem úmido, tem uma boa fração de areia, cor negra com cheiro forte, característico. Ambiente anaeróbico. Organossolo (ambiente limpo). Figura 33: Fonte Própria. Tabela 5:Altitudes dos pontos percorridos em aula de campo. Fonte Própria.
  • 56. 55 Organossolos: São solos constituídos por material orgânico (teor de carbono orgânico maior ou igual a 80 g/kg de TFSA), que apresentam horizonte hístico, satisfazendo os seguintes critérios: 60cm ou mais de espessura se 75% (expresso em volume) ou mais do material orgânico consiste de tecido vegetal na forma de restos de ramos finos, raízes finas, cascas de árvores, etc., excluindo as partes vivas; ou solos que estão saturados com água no máximo por 30 dias consecutivos por ano, durante o período mais chuvoso, com horizonte O hístico; solos saturados com água durante a maior parte do ano, na maioria dos anos, a menos que artificialmente drenados, apresentando horizonte H hístico. No organossolo há o predomínio de constituintes orgânicos em relação a inorgânicos. Ocorre em ambientes de drenagem ou em condições de saturação com água, permanente ou periódica (mal drenados a muito mal drenados ou úmidos de altitude elevada). Diferencia-se dos outros por apresentar horizonte turfoso, isto é, teor de carbono orgânico superior a cinqüenta por cento nos primeiros oitenta por cento de profundidade.
  • 57. 56 Figura 34: Organossolo. Disponível em:http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_14_911200585231.html Acesso em: 15/01/14 Figura 35: Serrapilheira. Disponível em: http://wwwbiodersongrapiuna.blogspot.com.br/2013/09/restinga-de-grumari_16.html Acesso em : 15/01/14
  • 58. 57 CONCLUSÃO Se alguém lhe perguntar qual é a cor do solo, você provavelmente dirá marrom. Mas você deve ter notado quantas cores diferentes de solo existem. A variação é muito grande nos tons de marrom, podendo chegar até preto, vermelho, amarelo, acinzentado. Essa variação irá depender do material de origem como também de sua posição na paisagem, conteúdo de matéria orgânica, e mineralogia, dentre outros fatores. Por exemplo, quanto maior a quantidade de matéria orgânica, mais escura é a cor do solo, o que pode indicar fertilidade ou apenas condições desfavoráveis à decomposição da mesma. As cores com tonalidades avermelhadas ou amareladas estão associadas aos diferentes tipos de óxidos de ferro existentes no solo. Quando a quantidade destes óxidos é grande, os solos apresentam-se vermelhos, como por exemplo, a terra roxa. Já os solos com elevada quantidade de quartzo na fração mineral apresentam coloração clara. Em solos com baixa capacidade de drenagem, isto é, com excesso de água, a cor é acinzentada. Isto, porque os óxidos de ferro são lavados para o lençol freático, o que torna o solo mais claro. A cor branca a acinzentada é consequência da presença de minerais silicatos existentes na fração argila do solo. A compactação do solo ocorre quando este é sujeito a uma pressão mecânica devido ao uso de máquinas ou ao sobrepastoreio, em especial se o solo não apresentar boas condições de operabilidade e de transitabilidade, sendo a compactação das camadas mais profundas do solo muito difícil de inverter. A compactação reduz o espaço poroso entre as partículas do solo, deteriorando a estrutura do solo e, consequentemente, dificultando a penetração e o desenvolvimento de raízes, a capacidade de armazenamento de água, o arejamento, a fertilidade, a atividade biológica e a estabilidade. Além disso, quando há chuvas torrenciais, as águas já não conseguem infiltrar-se facilmente no solo compactado, aumentando os riscos de erosão e de cheias. Estima-se que quase 4% do solo europeu se encontra afetado pela compactação. Os levantamentos dos solos recolhem dados sobre as propriedades físicas e químicas destes, os processos pedogenéticos, a apreciação do perfil cultural, a
  • 59. 58 fim de definir os tipos de solos existentes e elaborar a respectiva cartografia. Estas informações são estáticas, considerando que o solo e as suas propriedades apenas se alteram ao longo de períodos extremamente longos. Além disso, os conjuntos de dados sobre o solo de diversos países são constituídos com base em diferentes nomenclaturas e técnicas de apreciação, criando problemas de comparabilidade entre eles. Os sistemas de monitorização de solos fornecem informações sobre a mudança de parâmetros do solo importantes para as suas funções, como o estado dos nutrientes, a biodiversidade, a matéria orgânica e a contaminação com metais pesados. A monitorização do solo contribuirá também para limitar o impacte ambiental na saúde humana, privilegiando a eliminação da contaminação na fonte e podendo ser utilizada não só para assegurar a proteção do solo em si mesma, mas também como medida de eficácia de outras políticas de proteção, para sua adaptação e aperfeiçoamento.
  • 60. 59 Referências Bibliográficas Disponível em :<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Solo_argiloso&oldid=36694413> Acesso em : 26/12/13 Giasson, Elvio e outros;Morfologia do Solo.Editora: Agrolivros.Ed.1. Ciências da Terra,Geologia Geral.397p. Morselli,TâniaB. G. A.Biologia do Solo.Editora: UFPEL –UniPelotas. Geologia. Pippa Greenwood. O livro definitivo de dicas & sugestões de jardinagem . [S.l.]: NBL Editora.1998.192 p. Disponível em< :http://passeidireto.com/arquivo/1905007/pedogenese>Acesso em: 26/12/13 Disponível em :<:http://jararaca.ufsm.br/websites/dalmolin/download/AulasPDF/3HorDiagn.pdf>Acesso em: 27/12/13 Disponível em< :http://galileu.globo.com/edic/91/conhecimento1.htm>Acesso em: 27/12/13 Disponível em <: http:www3.hp.com/Sure_Supply> Acesso em: 27/12/13 Disponível em<:http://pt.wikipedia.org/wiki/Siltito>Acesso em: 28/12/13 Disponível em< :http://pt.wikipedia.org/wiki/Silte>Acesso em: 28/12/13 Disponível em <:http://pt.wikipedia.org/wiki/Tenacidade> Acesso em : 28/12/13 Disponível em <:http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Solo/TextoSintese/Antecedentes/pages/d efault.aspx>Acesso em : 15/01/14 Disponível em: http://www.cienciadosolo.com.br/livros Acesso em:15/01/14 Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Manual+de+Metodos_000fzvhotqk02wx5 ok0q43a0ram31wtr.pdfAcesso em: 15/01/14
  • 61. 60 Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/sistematizacao/manual_pedologia. shtm Acesso em: 15/01/14 Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conserva%C3%A7%C3%A3o_do_solo Acesso em : 15/01/14 Disponível em :http://pt.slideshare.net/jadsonmoura1/os-fatores-e-processos-de-formao-dossolos Acesso em: 15/01/14 Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Solo Acesso em: 15/01/14 Disponível em:<http://pt.slideshare.net/04031303/aula-1pedologia> Acesso em: 15/01/14
  • 62. 61 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1-Arenito..................................................................................................9 FIGURA 2- Arenito.................................................................................................10 FIGURA 3- Arenito.................................................................................................10 FIGURA 4- Arenito.................................................................................................11 FIGURA 5-Latossolo..............................................................................................12 FIGURA 6-Neossolo...............................................................................................13 FIGURA 7-Localização de Barra do Garças-MT....................................................14 FIGURA 8-Mapa Ilustrado de Barra do Garças-MT...............................................14 FIGURA 9-Climograma de Barra do Garças-MT...................................................16 FIGURA 10-Fonte Própria......................................................................................17 FIGURA 11-Horizontes..........................................................................................19 FIGURA 12-Fonte Própria......................................................................................20 FIGURA 13-Mecanismos que atuam no processo pedogenético...........................27 FIGURA 14-Elementos que auxiliam na formação da pedogênese.......................28 FIGURA 15-Horizontes Diagnósticos....................................................................30 FIGURA 16-Horizontes Superficiais......................................................................32 FIGURA 17-Solo Mosqueado................................................................................33 FIGURA 18-Mosqueamento no Horizonte B.........................................................35 FIGURA 19-Má drenagem do solo.........................................................................35
  • 63. 62 FIGURA 20-Salinização do solo..............................................................................36 FIGURA 21-Aquífero e Lençol Freático..................................................................37 FIGURA 22-Húmus..................................................................................................39 FIGURA 23-Siltite....................................................................................................42 FIGURA 24-Fonte Própria........................................................................................44 FIGURA 25-Fonte Própria........................................................................................44 FIGURA 26-Fonte Própria........................................................................................45 FIGURA 27-Diferentes tamanhos de peneiras..........................................................46 FIGURA 28-Aparelhos para mecânica do solo........................................................47 FIGURA 29-Fonte Própria.......................................................................................48 FIGURA 30-Fonte Própria.......................................................................................49 FIGURA 31-Fonte Própria.......................................................................................50 FIGURA 32-Fonte Própria.......................................................................................51 FIGURA 33-Fonte Própria.......................................................................................52 FIGURA 34-Fonte Própria.......................................................................................54 FIGURA 35-Organossolo........................................................................................56 FIGURA 36-Serrapilheira........................................................................................56
  • 64. 63 LISTA DE TABELAS TABELA 1-Climograma da região de Barra do Garças-MT.....................................15 TABELA 2-Quantidade de areia e argila em um determinado Horizonte.................21 TABELA 3-Solos vermelhos......................................................................................34 TABELA 4-Solos amarelos........................................................................................34 TABELA 5-Altitudes dos pontos percorridos em aula de campo..............................54