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Vanessa Cimini Cunha
           Tecnófoba
 Geralmente  somos levados a crer que a escola
 seja um ambiente propício para a inserção e
 utilização de computadores, o que
 proporcionaria uma evolução para os alunos.
 Acredito que essa seja a mentira mais
 descabida possível, como será mostrado nos
 slides a seguir. O aluno não quer um
 computador em sala de aula para aprender o
 que quer que seja, ele quer para sair daquele
 ambiente de aprendizagem e entrar em um (a
 internet) que nada lhe acrescentará (visto que
 ele não sabe disso, pois não tem maturidade
 suficiente).
 Rendimento   escolar ligado à tecnologia;
 Ambiente ilusório de aprendizagem;
 Tensão e pressão no ambiente
  tecnológico;
 Ensino mais/menos humano;
 Consciência de processo de pensamento
  próprio;
 Bem   sabemos que o discurso dos defensores
  da informática na escola é muitas vezes ligada
  ao rendimento escolar proporcionado por essas
  tecnologias. A questão é que esse discurso é
  enfadonho e não retrata a realidade, a seguir os
  argumentos contra essa colocação:
 Bem sabe-se que o único rendimento melhorado
  pelos computadores seria o da matemática, e
  apenas no âmbito lógico-simbólico;
 Logo, o rendimento proporcionado por essas
  máquinas seria apenas em um âmbito de uma
  matéria, não abordando as outras e, se não, as
  prejudicando.
 Acredita-se que a tecnologia proporcione ao aluno um
  ambiente “fascinante” de aprendizagem, o que, como
  poderemos constatar, é ilusório;
 O computador proporciona sim fascínio no aluno, mas
  devemos verificar que tipo de fascínio é esse. Será
  que ele está interessado no que pode aprender, ou
  simplesmente pensando em mais um joguinho ou
  rede social?
 Assim, chego a conclusão que o aluno se interessa
  sim por esse ambiente, mas não pelo aprendizado
  que ele pode lhe proporcionar, mas por mais uma vez
  levá-lo a sair desse ambiente de aprendizagem
  entrando em um de diversão que diverge do ambiente
  da escola.
 Os tais defensores dos computadores nas escolas
  acreditam que não há tensão e pressão no ambiente
  tecnológico, e nisso concordo com
  eles, entretanto, como um aluno irá realmente
  aprender se não através dessas práticas?;
 Assim, acredita-se que essas máquinas são feitas
  para nunca censurar os alunos o que faz com que ele
  não aprenda, pois pode fazer o que quiser;
 Não pretende-se, obviamente, levar o aluno a
  ambientes de pura tensão e pressão, mas sabe-se
  que isso é importante tanto para o seu crescimento
  intelectual como para seu crescimento pessoal.
O   próprio título da sessão mostra a discussão
  em questão, os defensores da tecnologia nas
  escolas acreditam que isso tornaria o ensino
  mais humano;
 Essa questão sequer deveria ser
  levantada, pois a própria ideia de tornar algo
  mais humano através de uma máquina já é
  absurda;
 Essa questão se torna ainda pior quando
  sabemos que o próprio humanismo
  pressupõe amor, coisa que uma máquina é
  incapaz de sentir.
 Outra questão absurda levantada pelos tais
  protetores da informática, pois essa consciência faria
  com que o aluno fosse forçado a se comportar
  conscientemente como um adulto, o que é um
  disparate;
 A própria constituição, que prevê a maioridade
  depois dos 21 anos, cita que essa idade foi escolhida
  pois “leva muito tempo para uma pessoa jovem
  tornar-se plenamente consciente de seus
  atos, podendo então atribuir-se-lhe liberdade e
  responsabilidade”;
 Assim, concluo que o aluno do ensino infantil não
  tem como, nem através da tecnologia, ter
  consciência de seu próprio processo de pensamento.
 Conclui-se,  através dos vários pontos
 levantados, que a implantação de
 computadores nas escolas só seria
 prejudicial, tanto para os alunos como
 para os professores, pois levaria ao
 ambiente calmo que deve ser a escola
 balbúrdia e inquietação, além de não
 contribuir de forma alguma com o
 processo de aprendizagem em si.
 http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/argsport.
  html ;
 http://www.mat.uc.pt/~jaimecs/nonius/noni
  us5_1.html ;

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A ilusão dos computadores na escola

  • 1. Vanessa Cimini Cunha Tecnófoba
  • 2.  Geralmente somos levados a crer que a escola seja um ambiente propício para a inserção e utilização de computadores, o que proporcionaria uma evolução para os alunos. Acredito que essa seja a mentira mais descabida possível, como será mostrado nos slides a seguir. O aluno não quer um computador em sala de aula para aprender o que quer que seja, ele quer para sair daquele ambiente de aprendizagem e entrar em um (a internet) que nada lhe acrescentará (visto que ele não sabe disso, pois não tem maturidade suficiente).
  • 3.  Rendimento escolar ligado à tecnologia;  Ambiente ilusório de aprendizagem;  Tensão e pressão no ambiente tecnológico;  Ensino mais/menos humano;  Consciência de processo de pensamento próprio;
  • 4.  Bem sabemos que o discurso dos defensores da informática na escola é muitas vezes ligada ao rendimento escolar proporcionado por essas tecnologias. A questão é que esse discurso é enfadonho e não retrata a realidade, a seguir os argumentos contra essa colocação:  Bem sabe-se que o único rendimento melhorado pelos computadores seria o da matemática, e apenas no âmbito lógico-simbólico;  Logo, o rendimento proporcionado por essas máquinas seria apenas em um âmbito de uma matéria, não abordando as outras e, se não, as prejudicando.
  • 5.  Acredita-se que a tecnologia proporcione ao aluno um ambiente “fascinante” de aprendizagem, o que, como poderemos constatar, é ilusório;  O computador proporciona sim fascínio no aluno, mas devemos verificar que tipo de fascínio é esse. Será que ele está interessado no que pode aprender, ou simplesmente pensando em mais um joguinho ou rede social?  Assim, chego a conclusão que o aluno se interessa sim por esse ambiente, mas não pelo aprendizado que ele pode lhe proporcionar, mas por mais uma vez levá-lo a sair desse ambiente de aprendizagem entrando em um de diversão que diverge do ambiente da escola.
  • 6.  Os tais defensores dos computadores nas escolas acreditam que não há tensão e pressão no ambiente tecnológico, e nisso concordo com eles, entretanto, como um aluno irá realmente aprender se não através dessas práticas?;  Assim, acredita-se que essas máquinas são feitas para nunca censurar os alunos o que faz com que ele não aprenda, pois pode fazer o que quiser;  Não pretende-se, obviamente, levar o aluno a ambientes de pura tensão e pressão, mas sabe-se que isso é importante tanto para o seu crescimento intelectual como para seu crescimento pessoal.
  • 7. O próprio título da sessão mostra a discussão em questão, os defensores da tecnologia nas escolas acreditam que isso tornaria o ensino mais humano;  Essa questão sequer deveria ser levantada, pois a própria ideia de tornar algo mais humano através de uma máquina já é absurda;  Essa questão se torna ainda pior quando sabemos que o próprio humanismo pressupõe amor, coisa que uma máquina é incapaz de sentir.
  • 8.  Outra questão absurda levantada pelos tais protetores da informática, pois essa consciência faria com que o aluno fosse forçado a se comportar conscientemente como um adulto, o que é um disparate;  A própria constituição, que prevê a maioridade depois dos 21 anos, cita que essa idade foi escolhida pois “leva muito tempo para uma pessoa jovem tornar-se plenamente consciente de seus atos, podendo então atribuir-se-lhe liberdade e responsabilidade”;  Assim, concluo que o aluno do ensino infantil não tem como, nem através da tecnologia, ter consciência de seu próprio processo de pensamento.
  • 9.  Conclui-se, através dos vários pontos levantados, que a implantação de computadores nas escolas só seria prejudicial, tanto para os alunos como para os professores, pois levaria ao ambiente calmo que deve ser a escola balbúrdia e inquietação, além de não contribuir de forma alguma com o processo de aprendizagem em si.
  • 10.  http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/argsport. html ;  http://www.mat.uc.pt/~jaimecs/nonius/noni us5_1.html ;