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Quando acadêmicos da universidade e
    professores da escola básica
  constituem uma comunidade de
  prática reflexiva e investigativa

                  Dario Fiorentini (FE/Unicamp)
                        dariofiore@terra.com.br
     Apresentado no GdS (FE/Unicamp) em 12/09/009)
Comunidade
   acadêmica:                                   Comunidade
   Formadores                                      escolar:
                                                professores
                                               de matemática
                                                  da escola
Comunidade
 acadêmica:
Licenciandos            GdS - Comunidade
   (2004)                  fronteiriça:
                      Se reúnem para falar,
                      compartilhar, refletir,
                       estudar e escrever
                         sobre a prática
                         pedagógica em
                         matemática nas
                             escolas
    1 semestre (1999) de trocas e de conhecimento mútuo...
      Destacam-se os excedentes de visão (Bakhtin, 2000)
Comunidade de prática (CoP)
É uma prática social de um grupo de pessoas que
comungam “um sistema de atividades no qual
compartilham compreensões sobre aquilo que
fazem e o que isso significa em suas vidas e
comunidades” (Lave e Wenger, 1991).
 Aprendizagem numa CP acontece mediante
participação ativa em práticas de comunidades
sociais e construção de identidades com essas
comunidades. Ou seja, a aprendizagem é um
fenômeno social que decorre da participação
(que envolve ação e afiliação a um grupo de
trabalho), e independe se essa prática for ou não
organizada com o propósito de ensinar algo.
               (Fiorentini, 2009)
Jean Lave    (Antropóloga social
da Universidade da California,
Berkeley).
  Aprendizagem situada em CoP
Cognition in Practice (1988).
LAVE & WENGER. Situated
Learning: Legitimate Peripheral
Participation (1991).

Etienne Wenger      (Desenvolveu
e sistematizou uma teoria social de
aprendizagem)
Communities of Practice:
Learning, Meaning, and Identity
(1998)
Participação periférica legítima
             (Lave e Wenger, 1991)

Dentro de uma comunidade, a participação dos
aprendizes inevitavelmente se transforma à medida que o
novato se envolve com o funcionamento da comunidade.
Assim, a participação periférica legítima “fornece uma
forma de se falar sobre as relações entre novatos e
veteranos e também sobre atividades, identidades. [...] O
conceito diz respeito ao processo pelo qual novatos se
tornam membros de uma comunidade de prática” (Lave;
Wenger, 1991, p.29).
O integrante vai mudando de papéis, passando,
gradativamente, de uma participação menos complexa na
comunidade para uma participação mais completa e
complexa.
Aprender em uma CoP significa: participar ativamente das
  práticas das comunidades sociais e em construir identidades
   com essas comunidades. Ou seja, implica ação e afiliação a
   uma equipe de trabalho.
Esta teoria deve integrar necessariamente 4 componentes
   (interligados) que caracterizam a participação social como
   processo de aprender e conhecer (Wenger, 2001, p. 22-23):

Significado (referente à nossa capacidade aprender produzindo
  significados acerca do mundo que vivemos e experienciamos.
  – nosso caso: como professores que ensinam matemática);
Prática (referente às atividades que mobilizam recursos
  históricos e sociais produzidos e compartilhados no processo
  de ação – aprende-se fazendo);
Comunidade (referente à nossa afiliação a uma configuração
  social aonde nossos empreendimentos se definem como
  valiosos e nossa participação é reconhecida como
  competência);
Identidade (referente ao modo como nos constituímos – com
  histórias e aprendizagens pessoais – no contexto de nossas
  comunidades).
Possui um                                            Constitui uma
                                                     comunidade
domínio
comum                                                (um grupo
                                                     engajado e de
(de interesses,                                      compromisso
saberes e de                                         mútuo)
trabalho)
                          Características
• Prática de ensinar e
                           de uma CoP
                                                   • Identidade
aprender matemática
nas escolas.                                       • Apoio mútuo
• Possui e desenvolve                              •Co-responsabilidade
um repertório cultural     Prática conjunta
                                                   na gestão das ações
compartilhado:                                     do grupo.
- conceitos, palavras,   Desenvolve atividades
                         conjuntas: leituras,      • Profissionalidade
significados comuns
                         reflexões,                interativa, reflexiva,
- rotinas (registros                               colaborativa e
escritos, narrativas)    investigações, análises
                         dos problemas e           investigativa.
- discurso próprio
                         práticas escolares,
- saber práxico          escrita de narrativas,
- modos de ser e fazer   negociam significados.       (Fiorentini, 2009).
- Análise da prática.    Conversar – Lanchar...
Comunidade de prática GdS
O GdS é em uma comunidade de professores e
  investigadores interessados em assumir, eles
  próprios, o desafio de melhorar a prática ensinar e
  aprender matemática nas escolas e de
  desenvolverem-se profissionalmente, tendo como
  meios a reflexão, a colaboração, a investigação e a
  escrita sobre a prática do ensino da matemática nas
  escolas.
Ou seja, no GdS, os professores aprendem e
  desenvolvem-se pelo simples fato de participar e
  compartilhar ativamente suas experiências, reflexões
  e investigações sobre a prática de ensinar e aprender
  matemática nas escolas.
                  (Fiorentini, 2009).
Grupos colaborativos: GdS / Grucogeo / GEM / ...
                               Futuros
                               Docentes

                    Formadores de         Docentes da
                    Professores             Escola
Atuam em
função das
demandas dos                                         Trazem problemas
professores da                                       e desafios das
escola.                                              práticas escolares.

                             Juntos estudam,
                  problematizam, refletem, investigam e
                   escrevem sobre a complexidade de
                   ensinar e aprender matemática nas
                    escolares e negociam as práticas
                 curriculares desejáveis e possíveis para
                              cada realidade.
                                                        (Fiorentini, 2009b)
Depoimentos de Integrantes do GdS
Gosto muito de trabalhar no grupo. O nosso trabalho fica mais
rico e as frustrações são compartilhadas e, muitas vezes,
superadas (Cláudia).
No grupo... tenho algo a oferecer aos colegas e muito a
aprender com eles (Adilson).
O mais importante de tudo foi a discussão [do grupo]. Porque
aprendi a olhar o que fiz com um outro olhar, num outro tempo,
e vi coisas diferentes naquilo; aprendi que aquilo tinha um
valor. [E isso] me ajudava a ser uma profissional melhor
(Juliana)
                  (Fiorentini, 2009).
Os saberes de uma CoP resultam de dinâmicas
de negociação envolvendo participação ativa e
reificação da prática.
A participação é um processo pelo qual os
sujeitos de uma comunidade compartilham,
discutem e negociam significados sobre o que
fazem, falam, sentem, pensam e produzem
conjuntamente.
Participar em uma CoP significa, portanto:
   engajar-se na atividade própria da comunidade
como membro atuante e produtivo;
  apropriar-se da prática, dos saberes e dos valores
do grupo – e, portanto, aprender – e também
contribuir para a transformação e o desenvolvimento
dos mesmos, tornando-se um sujeito reificador.
                    (Fiorentini, 2009).
Reificação, para Wenger (2001), significa tornar
em coisa – no GdS, segundo Fiorentini, 2009:
• tarefas (exploratórias ou investigativas)
• situações-problema, processos de avaliação;
• artefatos, narrativas/textos escritos, livros;
• conceitos, idéias e conhecimentos práxicos;
  refere-se ao processo de dar forma e sentido à
experiência humana.

Wenger (2001): a participação e a reificação
são processos interdependentes e essenciais à
aprendizagem e à constituição de identidades de
uma CoP.
A sala de aula como CoP
1) Desloca o foco do ensino para a aprendizagem e para as
   práticas, às quais o aprendiz se engaja (Boylan, 2005);
2) O professor deixa de ser o ator principal da aula para ser
   o diretor de uma trama na qual os alunos são os
   principais atores e protagonistas;
3) O papel do professor muda de dono do conhecimento
   para expert em práticas relativas à matéria escolar que
   sejam engajadoras dos estudantes na CoP (Boylan,
   2005);
3) A prática de ouvir o professor, anotar no caderno, fazer
   exercícios ou responder as perguntas do professor muda
   para uma prática de exploração e investigação, de
   formulação e resolução de problemas, de produção e
   negociação de significados, idéias, procedimentos,
   conjecturas, justificativas... De produção e socialização
   de conhecimentos e descobertas... De refutação ou
   validação de idéias ou justificativas.
A sala de aula como uma comunidade de
prática [exploratório-investigativa]

Uma prática exploratório-investigativa é aquela
que mobiliza e desencadeia tarefas e atividades
abertas, exploratórias e não-diretivas do
pensamento do aluno e que apresentam múltiplas
possibilidades de alternativa de tratamento e
significação. Essas aulas servem, geralmente,
para introduzir um novo tema de estudo ou para
problematizar e produzir significados a um
conceito matemático (FIORENTINI, 2006).
Desafio do(s) professor(es) em CPEI
                        (Fiorentini, 2008)


- Desenvolver atividades em classe que mobilizem o
pensamento e as culturas matemáticas dos estudantes,
cruzando-as, articulando-as com as matemáticas escolares e
acadêmicas.
- Ou seja, o professor precisa criar condições (promover
atividades) para que o estudante tenha uma relação positiva e
significativa com os saberes matemáticos.
- Charlot: “aprender é uma relação entre duas atividades: a
atividade humana que produziu aquilo que se deve aprender e
a atividade humana na qual o sujeito que aprende se engaja”.
- Uma atividade fechada, cristalizada, de resposta ou
procedimento único não abre espaço à subjetividade do
aluno, ao cruzamento de sentidos ou culturas.
É mediante este processo que professor e alunos
constituem uma comunidade de aprendizagem, pois
aprendem, juntos, outras formas de produzir e
aprender matemática na escola, sobretudo em
classes heterogêneas, pois permitem dar voz e
visibilidade à variedade de idéias, raciocínios e
saberes... (Fiorentini, 2008).
Mas isso exige do professor :
- Propor bons desafios matemáticos;
- Ser sensível à participação dos alunos;
- Cuidar da gestão da aprendizagem.
(Tríade de Ensino - Potari & Jaworski, 2002)
Quando nós professores somos sensíveis aos
múltiplos modos de pensar e significar dos alunos e
os valorizamos e socializamos através da escrita,
são os próprios alunos que nos ensinam a como
desenvolver aulas mais significativas e enjadoras
aos alunos.
Eles nos ensinam, principalmente, que são capazes
não apenas de aprender matemática, mas também
de produzir idéias matemáticas próprias.
                 (Fiorentini, 2008)
O caso Vanessa suas múltiplas identidades no GdS.
                       (Fiorentini, 2009).

• Ingressou no GdS como bolsista trabalho (estudante da
pedagogia)
• Identificação e engajamento nas atividades do grupo. Trouxe
sua histórica de relação problemática com a matemática, mas
também seu excedente de visão em informática:
   “No primeiro encontro pude perceber que não se tratava de um
   grupo de matemáticos preocupados em encontrar o valor de “x”
   ou “y”, o que até então receava. Percebi um grupo de
   professores preocupados em refletir suas práticas de sala de
   aula e assim fui me animando. Os assuntos são de extrema
   relevância e não ocorrem de forma fragmentada como
   estudamos na universidade. [...] Foi no meu contato com os
   professores do grupo que pude (re)significar minha relação com
   a matemática. O trabalho diferenciado de ensino da matemática
   desenvolvido pelos professores do grupo mudou de forma
   significativa minha relação com a matemática”(Crecci, 2008,
   p.3-4).
Caso Vanessa…      (Fiorentini, 2009).

• IC em TIC interativas na Escola (outra CoP – Nied)

• Coordenou um encontro sobre interação via Blog, e criou
o blog <grupodesabado.blogspot.com>
• Múltiplas identidades no Grupo:
     Pedagoga;
      blogueira;
      estudante para professora dos primeiros anos;
      pesquisadora;
      educadora matemática no Grupo;
      formadora de professores em mídias interativas…
• Apropriou-se do repertório cultural do Grupo e contribuiu
(com reificações) para o processo de aprendizagem
expansiva do Grupo (Engeström – p/ além das CoP.).
O desenvolvimento de uma profissionalidade
interativa e deliberativa no GdS (Fiorentini, 2009).

 Profissionalidade docente        um modo de produzir e
    projetar o trabalho e a profissão e que expressa uma
    qualidade, tendo em vista as demandas sociais e políticas
    dos alunos e o compromisso político do professor.
 Dois sentidos de Profissionalidade:
 1) perspectivado pelas políticas neoliberais marcadas
    pelo discurso das competências e pela lógica da
    qualificação;
 2) construção de uma profissionalidade interativa e
    deliberativa (Hargreaves 2004), reivindicando para os
    docentes: autonomia; pluralidade de saberes; e
    capacidade de analisar e avaliar, em uma comunidade
    crítica, seu trabalho, deliberando sobre os rumos de
    sua prática e os valores a serem cultivados.
Evidências de uma profissionalidade
      interativa e deliberativa do GdS
             (Fiorentini, 2008):

1) discussões e as análises que o grupo faz sobre as
   recentes políticas curriculares da Seesp;
2) A comunidade GdS, baseada em sua própria
   experiência, contrapôs-se a essa política
   homogeneizadora da Seesp, reivindicando
   condições para que os próprios professores se
   organizem em grupos e comunidades e elaborem e
   desenvolvam projetos de melhoria do ensino nas
   escolas, tendo por base as avaliações das
   necessidades locais.
3) As leituras, discussões e análises do GdS sobre o
   desafio da inclusão em classes regulares de alunos
   com necessidades especiais.
Quem (e de que modo se) aprende
      em CP e no GdS (Fiorentini, 2009) ?
Os participantes, à medida que participam e contribuem para as
práticas e o saber de sua comunidade, pois, é nesse processo que
os professores constituem-se profissionalmente produzindo,
compartilhando, internalizando e re-significando
permanentemente um repertório cultural em sua CP
A própria comunidade, que aprende e evolui à medida que suas
práticas são sistematizadas, teorizadas e aprimoradas pela
própria comunidade, mantendo e ampliando o número dos
participantes capazes de compartilhar o repertório cultural da
comunidade
As organizações: a Universidade (formadores e licenciandos); a
comunidade escolar (demais professores) que podem encontrar
nas produções do grupo, um conhecimento práxico (prático,
situado, contextualizado e reflexivo, teorizado e re-significado a
partir de leituras, reflexões e investigações em diferentes
contextos de prática).
Referências
BOYLAN, M. School classrooms: Communities of Practice or Ecologies of Practices? Educational
   Research. September, 2005.
CRECCI, V. M. (2008). São José dos Campos? - Grupo de Sábado nas percepções de uma
   graduanda: alguns aprendizados.
FIORENTINI, D. Uma história de reflexão e escrita sobre a prática escolar em matemática. In:
   FIORENTINI, D.; CRISTOVÃO, E.M. Histórias e Investigações de/em Aulas de
   Matemática. Campinas: Alínea Editora, 2006, p.13-36.
FIORENTINI, D. Quando professores e estudantes constituem comunidades que aprendem e
   ensinam múltiplas matemáticas. ENCONTRO BRASILIENSE DE EDUCAÇÃO
   MATEMÁTICA, 4, 2008, Taguatinga, DF. Anais... Brasília: IV EBREM, 2008, p. 15-28.
FIORENTINI, D. Educação Matemática: diálogos entre Universidade e Escola. In: X ENCONTRO
   GAÚCHO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. 02 a 05 de junho de 2009b, Ijuí/RS, p. 1-20, CD-
   ROM.
FIORENTINI, D. Quando acadêmicos da universidade e professores da escola básica constituem
   uma comunidade de prática reflexiva e investigativa. In: FIORENTINI, D; GRANDO, R.C.;
   MISKULIN, R.G.S. (org.). Práticas de formação e de pesquisa de professores que
   ensinam matemática. Campinas: Mercado de Letras, 2009, p. 233-255.
LAVE, J.; WENGER, E. Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation. Cambridge:
   Univertity Press, 1991.
PINTO, R. A. Quando professores de matemática tornam-se produtores de textos
   escritos. 2002. 246f. Tese (Doutorado em Educação: Educação Matemática) – FE/Unicamp.
   Campinas, SP.
POTARI, Despina & JAWORSKI, Barbara. Tackling complexity in mathematics teaching
   development: Using the teaching triad as a tool for reflection and analysis. Journal of
   Mathematics Teacher Education, 5, p. 351-380, 2002.
WENGER, E. Comunidades de práctica: aprendizagem, significado e identidade. Barcelona:
  Paidós, 2001 (original do Inglês em 1998).

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GdS - Comunidade de Prática

  • 1. Quando acadêmicos da universidade e professores da escola básica constituem uma comunidade de prática reflexiva e investigativa Dario Fiorentini (FE/Unicamp) dariofiore@terra.com.br Apresentado no GdS (FE/Unicamp) em 12/09/009)
  • 2. Comunidade acadêmica: Comunidade Formadores escolar: professores de matemática da escola Comunidade acadêmica: Licenciandos GdS - Comunidade (2004) fronteiriça: Se reúnem para falar, compartilhar, refletir, estudar e escrever sobre a prática pedagógica em matemática nas escolas 1 semestre (1999) de trocas e de conhecimento mútuo... Destacam-se os excedentes de visão (Bakhtin, 2000)
  • 3. Comunidade de prática (CoP) É uma prática social de um grupo de pessoas que comungam “um sistema de atividades no qual compartilham compreensões sobre aquilo que fazem e o que isso significa em suas vidas e comunidades” (Lave e Wenger, 1991). Aprendizagem numa CP acontece mediante participação ativa em práticas de comunidades sociais e construção de identidades com essas comunidades. Ou seja, a aprendizagem é um fenômeno social que decorre da participação (que envolve ação e afiliação a um grupo de trabalho), e independe se essa prática for ou não organizada com o propósito de ensinar algo. (Fiorentini, 2009)
  • 4. Jean Lave (Antropóloga social da Universidade da California, Berkeley). Aprendizagem situada em CoP Cognition in Practice (1988). LAVE & WENGER. Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation (1991). Etienne Wenger (Desenvolveu e sistematizou uma teoria social de aprendizagem) Communities of Practice: Learning, Meaning, and Identity (1998)
  • 5. Participação periférica legítima (Lave e Wenger, 1991) Dentro de uma comunidade, a participação dos aprendizes inevitavelmente se transforma à medida que o novato se envolve com o funcionamento da comunidade. Assim, a participação periférica legítima “fornece uma forma de se falar sobre as relações entre novatos e veteranos e também sobre atividades, identidades. [...] O conceito diz respeito ao processo pelo qual novatos se tornam membros de uma comunidade de prática” (Lave; Wenger, 1991, p.29). O integrante vai mudando de papéis, passando, gradativamente, de uma participação menos complexa na comunidade para uma participação mais completa e complexa.
  • 6. Aprender em uma CoP significa: participar ativamente das práticas das comunidades sociais e em construir identidades com essas comunidades. Ou seja, implica ação e afiliação a uma equipe de trabalho. Esta teoria deve integrar necessariamente 4 componentes (interligados) que caracterizam a participação social como processo de aprender e conhecer (Wenger, 2001, p. 22-23): Significado (referente à nossa capacidade aprender produzindo significados acerca do mundo que vivemos e experienciamos. – nosso caso: como professores que ensinam matemática); Prática (referente às atividades que mobilizam recursos históricos e sociais produzidos e compartilhados no processo de ação – aprende-se fazendo); Comunidade (referente à nossa afiliação a uma configuração social aonde nossos empreendimentos se definem como valiosos e nossa participação é reconhecida como competência); Identidade (referente ao modo como nos constituímos – com histórias e aprendizagens pessoais – no contexto de nossas comunidades).
  • 7. Possui um Constitui uma comunidade domínio comum (um grupo engajado e de (de interesses, compromisso saberes e de mútuo) trabalho) Características • Prática de ensinar e de uma CoP • Identidade aprender matemática nas escolas. • Apoio mútuo • Possui e desenvolve •Co-responsabilidade um repertório cultural Prática conjunta na gestão das ações compartilhado: do grupo. - conceitos, palavras, Desenvolve atividades conjuntas: leituras, • Profissionalidade significados comuns reflexões, interativa, reflexiva, - rotinas (registros colaborativa e escritos, narrativas) investigações, análises dos problemas e investigativa. - discurso próprio práticas escolares, - saber práxico escrita de narrativas, - modos de ser e fazer negociam significados. (Fiorentini, 2009). - Análise da prática. Conversar – Lanchar...
  • 8. Comunidade de prática GdS O GdS é em uma comunidade de professores e investigadores interessados em assumir, eles próprios, o desafio de melhorar a prática ensinar e aprender matemática nas escolas e de desenvolverem-se profissionalmente, tendo como meios a reflexão, a colaboração, a investigação e a escrita sobre a prática do ensino da matemática nas escolas. Ou seja, no GdS, os professores aprendem e desenvolvem-se pelo simples fato de participar e compartilhar ativamente suas experiências, reflexões e investigações sobre a prática de ensinar e aprender matemática nas escolas. (Fiorentini, 2009).
  • 9. Grupos colaborativos: GdS / Grucogeo / GEM / ... Futuros Docentes Formadores de Docentes da Professores Escola Atuam em função das demandas dos Trazem problemas professores da e desafios das escola. práticas escolares. Juntos estudam, problematizam, refletem, investigam e escrevem sobre a complexidade de ensinar e aprender matemática nas escolares e negociam as práticas curriculares desejáveis e possíveis para cada realidade. (Fiorentini, 2009b)
  • 10. Depoimentos de Integrantes do GdS Gosto muito de trabalhar no grupo. O nosso trabalho fica mais rico e as frustrações são compartilhadas e, muitas vezes, superadas (Cláudia). No grupo... tenho algo a oferecer aos colegas e muito a aprender com eles (Adilson). O mais importante de tudo foi a discussão [do grupo]. Porque aprendi a olhar o que fiz com um outro olhar, num outro tempo, e vi coisas diferentes naquilo; aprendi que aquilo tinha um valor. [E isso] me ajudava a ser uma profissional melhor (Juliana) (Fiorentini, 2009).
  • 11. Os saberes de uma CoP resultam de dinâmicas de negociação envolvendo participação ativa e reificação da prática. A participação é um processo pelo qual os sujeitos de uma comunidade compartilham, discutem e negociam significados sobre o que fazem, falam, sentem, pensam e produzem conjuntamente. Participar em uma CoP significa, portanto: engajar-se na atividade própria da comunidade como membro atuante e produtivo; apropriar-se da prática, dos saberes e dos valores do grupo – e, portanto, aprender – e também contribuir para a transformação e o desenvolvimento dos mesmos, tornando-se um sujeito reificador. (Fiorentini, 2009).
  • 12. Reificação, para Wenger (2001), significa tornar em coisa – no GdS, segundo Fiorentini, 2009: • tarefas (exploratórias ou investigativas) • situações-problema, processos de avaliação; • artefatos, narrativas/textos escritos, livros; • conceitos, idéias e conhecimentos práxicos; refere-se ao processo de dar forma e sentido à experiência humana. Wenger (2001): a participação e a reificação são processos interdependentes e essenciais à aprendizagem e à constituição de identidades de uma CoP.
  • 13. A sala de aula como CoP 1) Desloca o foco do ensino para a aprendizagem e para as práticas, às quais o aprendiz se engaja (Boylan, 2005); 2) O professor deixa de ser o ator principal da aula para ser o diretor de uma trama na qual os alunos são os principais atores e protagonistas; 3) O papel do professor muda de dono do conhecimento para expert em práticas relativas à matéria escolar que sejam engajadoras dos estudantes na CoP (Boylan, 2005); 3) A prática de ouvir o professor, anotar no caderno, fazer exercícios ou responder as perguntas do professor muda para uma prática de exploração e investigação, de formulação e resolução de problemas, de produção e negociação de significados, idéias, procedimentos, conjecturas, justificativas... De produção e socialização de conhecimentos e descobertas... De refutação ou validação de idéias ou justificativas.
  • 14. A sala de aula como uma comunidade de prática [exploratório-investigativa] Uma prática exploratório-investigativa é aquela que mobiliza e desencadeia tarefas e atividades abertas, exploratórias e não-diretivas do pensamento do aluno e que apresentam múltiplas possibilidades de alternativa de tratamento e significação. Essas aulas servem, geralmente, para introduzir um novo tema de estudo ou para problematizar e produzir significados a um conceito matemático (FIORENTINI, 2006).
  • 15. Desafio do(s) professor(es) em CPEI (Fiorentini, 2008) - Desenvolver atividades em classe que mobilizem o pensamento e as culturas matemáticas dos estudantes, cruzando-as, articulando-as com as matemáticas escolares e acadêmicas. - Ou seja, o professor precisa criar condições (promover atividades) para que o estudante tenha uma relação positiva e significativa com os saberes matemáticos. - Charlot: “aprender é uma relação entre duas atividades: a atividade humana que produziu aquilo que se deve aprender e a atividade humana na qual o sujeito que aprende se engaja”. - Uma atividade fechada, cristalizada, de resposta ou procedimento único não abre espaço à subjetividade do aluno, ao cruzamento de sentidos ou culturas.
  • 16. É mediante este processo que professor e alunos constituem uma comunidade de aprendizagem, pois aprendem, juntos, outras formas de produzir e aprender matemática na escola, sobretudo em classes heterogêneas, pois permitem dar voz e visibilidade à variedade de idéias, raciocínios e saberes... (Fiorentini, 2008). Mas isso exige do professor : - Propor bons desafios matemáticos; - Ser sensível à participação dos alunos; - Cuidar da gestão da aprendizagem. (Tríade de Ensino - Potari & Jaworski, 2002)
  • 17. Quando nós professores somos sensíveis aos múltiplos modos de pensar e significar dos alunos e os valorizamos e socializamos através da escrita, são os próprios alunos que nos ensinam a como desenvolver aulas mais significativas e enjadoras aos alunos. Eles nos ensinam, principalmente, que são capazes não apenas de aprender matemática, mas também de produzir idéias matemáticas próprias. (Fiorentini, 2008)
  • 18. O caso Vanessa suas múltiplas identidades no GdS. (Fiorentini, 2009). • Ingressou no GdS como bolsista trabalho (estudante da pedagogia) • Identificação e engajamento nas atividades do grupo. Trouxe sua histórica de relação problemática com a matemática, mas também seu excedente de visão em informática: “No primeiro encontro pude perceber que não se tratava de um grupo de matemáticos preocupados em encontrar o valor de “x” ou “y”, o que até então receava. Percebi um grupo de professores preocupados em refletir suas práticas de sala de aula e assim fui me animando. Os assuntos são de extrema relevância e não ocorrem de forma fragmentada como estudamos na universidade. [...] Foi no meu contato com os professores do grupo que pude (re)significar minha relação com a matemática. O trabalho diferenciado de ensino da matemática desenvolvido pelos professores do grupo mudou de forma significativa minha relação com a matemática”(Crecci, 2008, p.3-4).
  • 19. Caso Vanessa… (Fiorentini, 2009). • IC em TIC interativas na Escola (outra CoP – Nied) • Coordenou um encontro sobre interação via Blog, e criou o blog <grupodesabado.blogspot.com> • Múltiplas identidades no Grupo: Pedagoga; blogueira; estudante para professora dos primeiros anos; pesquisadora; educadora matemática no Grupo; formadora de professores em mídias interativas… • Apropriou-se do repertório cultural do Grupo e contribuiu (com reificações) para o processo de aprendizagem expansiva do Grupo (Engeström – p/ além das CoP.).
  • 20. O desenvolvimento de uma profissionalidade interativa e deliberativa no GdS (Fiorentini, 2009). Profissionalidade docente um modo de produzir e projetar o trabalho e a profissão e que expressa uma qualidade, tendo em vista as demandas sociais e políticas dos alunos e o compromisso político do professor. Dois sentidos de Profissionalidade: 1) perspectivado pelas políticas neoliberais marcadas pelo discurso das competências e pela lógica da qualificação; 2) construção de uma profissionalidade interativa e deliberativa (Hargreaves 2004), reivindicando para os docentes: autonomia; pluralidade de saberes; e capacidade de analisar e avaliar, em uma comunidade crítica, seu trabalho, deliberando sobre os rumos de sua prática e os valores a serem cultivados.
  • 21. Evidências de uma profissionalidade interativa e deliberativa do GdS (Fiorentini, 2008): 1) discussões e as análises que o grupo faz sobre as recentes políticas curriculares da Seesp; 2) A comunidade GdS, baseada em sua própria experiência, contrapôs-se a essa política homogeneizadora da Seesp, reivindicando condições para que os próprios professores se organizem em grupos e comunidades e elaborem e desenvolvam projetos de melhoria do ensino nas escolas, tendo por base as avaliações das necessidades locais. 3) As leituras, discussões e análises do GdS sobre o desafio da inclusão em classes regulares de alunos com necessidades especiais.
  • 22. Quem (e de que modo se) aprende em CP e no GdS (Fiorentini, 2009) ? Os participantes, à medida que participam e contribuem para as práticas e o saber de sua comunidade, pois, é nesse processo que os professores constituem-se profissionalmente produzindo, compartilhando, internalizando e re-significando permanentemente um repertório cultural em sua CP A própria comunidade, que aprende e evolui à medida que suas práticas são sistematizadas, teorizadas e aprimoradas pela própria comunidade, mantendo e ampliando o número dos participantes capazes de compartilhar o repertório cultural da comunidade As organizações: a Universidade (formadores e licenciandos); a comunidade escolar (demais professores) que podem encontrar nas produções do grupo, um conhecimento práxico (prático, situado, contextualizado e reflexivo, teorizado e re-significado a partir de leituras, reflexões e investigações em diferentes contextos de prática).
  • 23. Referências BOYLAN, M. School classrooms: Communities of Practice or Ecologies of Practices? Educational Research. September, 2005. CRECCI, V. M. (2008). São José dos Campos? - Grupo de Sábado nas percepções de uma graduanda: alguns aprendizados. FIORENTINI, D. Uma história de reflexão e escrita sobre a prática escolar em matemática. In: FIORENTINI, D.; CRISTOVÃO, E.M. Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática. Campinas: Alínea Editora, 2006, p.13-36. FIORENTINI, D. Quando professores e estudantes constituem comunidades que aprendem e ensinam múltiplas matemáticas. ENCONTRO BRASILIENSE DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 4, 2008, Taguatinga, DF. Anais... Brasília: IV EBREM, 2008, p. 15-28. FIORENTINI, D. Educação Matemática: diálogos entre Universidade e Escola. In: X ENCONTRO GAÚCHO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. 02 a 05 de junho de 2009b, Ijuí/RS, p. 1-20, CD- ROM. FIORENTINI, D. Quando acadêmicos da universidade e professores da escola básica constituem uma comunidade de prática reflexiva e investigativa. In: FIORENTINI, D; GRANDO, R.C.; MISKULIN, R.G.S. (org.). Práticas de formação e de pesquisa de professores que ensinam matemática. Campinas: Mercado de Letras, 2009, p. 233-255. LAVE, J.; WENGER, E. Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation. Cambridge: Univertity Press, 1991. PINTO, R. A. Quando professores de matemática tornam-se produtores de textos escritos. 2002. 246f. Tese (Doutorado em Educação: Educação Matemática) – FE/Unicamp. Campinas, SP. POTARI, Despina & JAWORSKI, Barbara. Tackling complexity in mathematics teaching development: Using the teaching triad as a tool for reflection and analysis. Journal of Mathematics Teacher Education, 5, p. 351-380, 2002. WENGER, E. Comunidades de práctica: aprendizagem, significado e identidade. Barcelona: Paidós, 2001 (original do Inglês em 1998).