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CURSO IN COMPANY Avaliação de Empresas PROFESSOR:  Marcelo Arantes Alvim [email_address] [email_address] Fonte: McKinsey & Co
Sumário do Curso
 
Dez Princípios Essenciais em Finanças Princípio 1 : Compreenda as demonstrações financeiras Princípio 2 : Compre e mantenha somente ativos que adicionam valor à riqueza do investidor (VPL positivo) Princípio 10 :  O investidor marginal é diversificado Princípio 3 : O Caixa é o rei Princípio 4 : O dinheiro muda de valor no tempo Princípio 5 : Saiba calcular o custo da alternativa financeira Princípio 6 : Minimize o custo dos financiamentos Princípio 7 : Retorno e Risco são dois lados da mesma moeda Princípio 8 : Os mercados de capitais são eficientes na maioria das vezes e precificam bem as informações. Princípio 9 : A diversificação é importante
A empresa e o Mercado de Capitais ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ativos Financeiros no Mundo
Missão do  CFO (Chief Financial Officer) Fonte: Damodaran Decisão de INVESTIMENTO Objetivo central: Maximizar o Valor da Empresa Decisão de   CAPITAL DE GIRO Decisão de   FINANCIAMENTO Investir em projetos cujo retorno sobre o investimento seja maior do que o custo de capital (taxa de corte ou taxa mínima de atratividade).  A taxa de atratividade deve conter duas características: ser mais alta para projetos mais arriscados e deve refletir o mix de financiamento utilizado (capital de terceiros e capital próprio). Escolher uma combinação de financiamentos entre capital de terceiros e capital próprio cuja duração case com a duração dos ativos operacionais da empresa Administrar o ciclo operacional e de caixa da empresa, representados pelos prazos médios de recebimento de vendas, estocagem, fornecedores e impostos. Procurar manter o Capital de Giro (reserva) acima das necessidades de capital de giro (investimento no giro). Decisão de   DIVIDENDOS Devolver recursos para os acionistas na forma de dividendos ou recompra de ações em caso de falta de investimentos atraentes .
O Que é Gestão Baseada em Valor “ A gestão baseada em valor cria uma atmosfera mental na organização na qual TODOS aprendem a priorizar as decisões de acordo com a repercussão destas no valor da corporação.” (James A. Knight. Value-Based Management. New York: McGraw-Hill, 1998.)
De quem é a empresa? Fonte: Brealey & Myers (2005) Gráfico 1.1.2.1 – De quem é a empresa
Dividendos ou Emprego Seguro? Pesquisa com 399 administradores de 5 países.? Fonte: Brealey & Myers (2005) Gráfico 1.1.2.2 – Dividendos versus Emprego
Construindo a GBV ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Gestão do Valor Plano Estratégico Governança
Para implantar a Gestão Baseada em Valor ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],VIDA LONGA E SAUDÁVEL
FATORES QUE AFETAM O VALOR DAS EMPRESAS Macroeconomia Inflação Crescimento Econômico Taxa de Juros Fluxo de Caixa da Empresa Taxa de Retorno exigida pelos investidores Valor da Empresa Fonte: Gitman “ Não podemos dirigir o vento. Mas podemos ajustar as velas.” (Anônimo)
FATORES QUE AFETAM O VALOR DAS EMPRESAS Políticas do Governo Federal Alíquota do IR das pessoas físicas Alíquota do IR das empresas Impostos sobre o  consumo Política fiscal Política monetária Mudanças nas  taxas de juros Crescimento Econômico Receitas geradas  pela empresa Despesas  incorridas pela empresa (inclu- indo despesas com imposto de renda) Fluxo de Caixa da Empresa Taxa de Retorno exigida pelos investidores Valor da Empresa
FATORES QUE AFETAM O VALOR DAS EMPRESAS Condições da Indústria Demanda Concorrência Oferta e Demanda de  Mão-de-Obra Regulamentação Rendas  geradas  pela empresa Despesas  incorridas pela empresa Fluxo de Caixa da Empresa Taxa de Retorno exigida pelos investidores Valor da Empresa
FATORES QUE AFETAM O VALOR DAS EMPRESAS Economia Global Crescimento econômico Taxa de juros  estrangeiras Flutuações da taxa de  câmbio Risco Político Rendas  geradas  pela empresa com negócios  internacionais Despesas  incorridas pela empresa com negócios  internacionais Fluxo de Caixa da Empresa Taxa de Retorno exigida pelos investidores Valor da Empresa
 
Introdução Por que eu preciso saber o valor da empresa? A empresa vale mais morta ou viva?
VALUATION O que é Valorar uma empresa? Valorar uma empresa é calcular o seu valor intrínseco a partir da identificação de suas variáveis econômicas e financeiras mais importantes e da suposição de como essas variáveis irão evoluir no tempo. Princípio básico:  um ativo vale pelo  fluxo de caixa líquido  que se  espera  que ele entregue ao seu  proprietário  ao  longo do tempo ,  no futuro . “ O pomar é a fonte das maçãs, mas o valor das maçãs é a fonte do valor do pomar” (Irving Fisher – 1867-1947 – Teoria do Juro)
VALOR Objetivo 6 .Herança, Testamento Haveres, Arbitragem ,[object Object],[object Object],[object Object],Objetivo 1  M&A Objetivo 4  Gestão Baseada  em Valor Objetivo 2 Calcular o preço  justo (preço-alvo) de uma ação na bolsa. Objetivo 5 Gestao Estratégica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Objetivos do  Valuation
Mitos que devemos evitar em  Valuation Fonte: Damodaran
Modelos e Métodos de Avaliação Fonte: Damodaran Baseado em Ativos Fluxo de Caixa Descontado Relativos, Comparativos Contigentes (Opções Reais) Modelos de Avaliação Liquidação Custo de reposição Estável Dois estágios Três estágios Ótica do Acionista (PL) Ótica da Firma (Ativos) Dividendos FC Acionista (FCFE) WACC APV Excesso de Retorno (EVA, p.e..) Corrente Normalizado Acionista  (PL) Firma (Ativos) Setor Mercado Lucros Valor  Contábil (patrimonial) Receita Específico do  Setor Opção de Diferimento Patentes Reservas inexploradas Opção de Expansão Empresas novas Terrenos ociosos com valor comercial Opção de Liquidação Patrim. Líquido de empresas em dificuldades
Modelo de Dividendos ,[object Object],V = valor atual FC = fluxo de caixa esperado r = taxa de desconto t = tempo
Qual tipo de fluxo usar na avaliação? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DDM (modelo de dividendos) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Como n => ∞ , temos: Por que o modelo considera que  n  tende para o infinito? Modelo apresentado por John Burr Williams em 1938
Modelo de Crescimento de Gordon ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Cont... ,[object Object],[object Object],Qual é a restrição para esta equação?
Exemplos 1) Avalia ç ão com crescimento zero .  A empresa Paradise SA tem uma pol í tica de pagar um dividendo por a ç ão de R$4,00 a cada ano. Se a pol í tica continuar  ad eternum , qual ser á  o valor da empresa para o acionista se a taxa de retorno exigida for de 16% e tamb é m sabendo-se que o capital da empresa est á  dividido em um milhão de a ç ões? Solu ç ão: Valor total da empresa para os acionistas = R$ 25/a ç ão  x 1.000.000 a ç ões = R$25.000.000,00 Use sempre D 1  no numerado e não D0. Temos g = 0% e neste caso D 1  = D 0
Exemplos 2) Avalia ç ão com crescimento positivo constante . A Hell SA  promete um dividendo  de R$4 por a ç ão. Os s ó cios da empresa exigem uma taxa de retorno de 16% ao ano de empresas semelhantes  a  esta. Est á  previsto que os dividendos irão sofrer aumentos de 6% ao ano. Como base no modelo de crescimento constante, qual  é  o valor da empresa para os acionistas se o capital est á  dividido em um milhão de a ç ões? Se mantido o mesmo cen á rio atual, qual ser á  o valor da empresa daqui a quatro anos?  Solu ç ão: Valor total da empresa para os acionistas = R$40/a ç ão x 1.000.000 a ç ões = R$40.000.000,00 O valor da a ç ão daqui h á  quatro anos ser á Que é o mesmo que fazer 40x(1,06)^4 = 50,50 Valor total da empresa para os acionistas = R$50,50/a ç ão x 1.000.000 a ç ões = R$50.500.000,00
Custo de Capital pelo Modelo de Gordon r = retorno requerido = custo de capital próprio Só vale para empresas que se encaixam no modelo de Gordon De onde vem o g?
Desvendando o g ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],,logo:
Cont... Dividindo-se ambos os lados por LL t-1 Conclusão: ao considerar b igual a 1 (100% de reinvestimento dos lucros), conclui-se que taxa de crescimento g não pode ultrapassar o ROE.  Vale lembrar que, em equilíbrio de mercado, ROE = r.  Que conclusão você pode tirar a respeito do modelo de Gordon?
Fundamentos econômicos para g na perpetuidade ,[object Object]
Principais cenários captados pelo  DDM ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],b = taxa de retenção de lucro LPA = lucro por ação (E = Earning)
Cenário 1  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],A reten ç ão de lucro  é  de 60% permite uma taxa g de 9%, dado que ROE é igual a 15%  (g = b x ROE).  Conclusão : quando ROE>r, V aumenta com o aumento de b.
Cenário 2 Empresa em decadência, quando ROE < r DADOS:  ROE = 5% r = 10% LPA = $5,00 Se a taxa de reten ç ão de lucro da empresa (b) for de 60%, o valor da empresa por a ç ão (V) ser á : Mantendo a reten ç ão de lucro em 60% , g será de 3%  (g = b x roe). Entretanto, Se b = 20%; payout = 80%; o valor V da empresa aumentará para: Conclusão : V aumenta com o aumento de do  payout  quando uma empresa apresenta roe < r (empresa em decadência).
Cenário 3 Empresa estável, quando ROE = r  DADOS: ROE = 10%  r = 10%  LPA  =  $5,00  b = 60%  payout => 1-b = 40% Se b diminui para 20%, V ser á : Conclusão : V não  é  afetado pela pol í tica de dividendos quando ROE = r Essa foi a conclusão de Modigliani  e Miller. Em mercados perfeitos e sempre em equilíbrio  quando (ROE=r ) a política de dividendos é irrelevante.
Valor Presente das Oportunidades de Crescimento - PVGO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],“ 70% do valor das ações de nossa empresa é representado por oportunidades de negócios ainda não realizados”  r E V 0 = + PVGO ganhos conquistados pelos atuais projetos de investimentos e mantidos para sempre  PV dos ganhos de novos investimentos realizados com lucros retidos VALOR COMO “VACA LEITEIRA”  +  VALOR DO CRESCIMENTO FUTURO
Exemplos de PVGO Fonte: Brealey & Myers
Exemplo PVGO ,[object Object],[object Object],[object Object]
Desvendando PVGO ,[object Object]
Desvendando PVGO cont… Por simplificação considere que individualmente cada projeto irá gerar um fluxo de caixa constante para sempre. Com isto, o seu VPL será dado por: 1  2  3  ∞ -1 + FC ∞ 1 -1 + FC ∞ 2 -1 + FC ∞ 3
[object Object],[object Object],[object Object],Outro Exemplo de PVGO g = coef. retenção x ROE  g = 15% x 0,7 = 10,5%
Cont… ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Cont…
[object Object],Cont… 3,50  3,87 crescimento = 10,5% = g Como esse processo teoricamente não pára nunca, podemos calcular o PV de todos os VPLs futuros utilizando a fórmula da perpetuidade com crescimento
[object Object],Cont… Como “vaca leiteira” $166,67 PVGO $233,33 42% 58%
Modelo de Dois Estágios No período de alto crescimento assume-se que g é extraordinária Conceito: assume-se duas taxas g e dois períodos Depois da data n esperam-se dividendos crescendo a uma taxa g de longo prazo g L .  O valor  Vn será:
Cont.... E Vo será: Ou: Onde: g S  = taxa de crescimento g no período de alto crescimento g L  = taxa de crescimento g para o período estável n = número de anos em que os dividendos (ou fluxos de caixa) crescem à taxa g s . V 0  = valor da ação (ou da empresa) hoje (data zero). t = período de alto crescimento.
Exemplo DDM dois estágios Ação da General Mills Dividendo corrente (Do): $1,10 g s  estimado: 11% próximos 5 anos g L  estimado: 8% para sempre Método para calcular r:  ytm  do títulos de dívida da empresa + prêmio de risco (6,7% + 4% = 10,7%).
Cont....
Modelo H para DDM Onde: g s  = taxa de crescimento g inicial g L  = taxa de crescimento g de longo prazo após o período 2H V 0  = valor da ação (ou da empresa) hoje (data zero). t = período de alto crescimento. H = metade dos anos que cobrem o período de alto crescimento (isto é, o período de alto crescimento é representado por 2H). O termo H é derivado da palavra inglesa  half  (metade).
Cont... Exemplo: Considere os seguintes dados de uma determinada empresa. Dividendos correntes (D0): $1,00. Taxa g: 29,98%, decaindo linearmente ao longo de 16 anos até chegar a 7,26% para sempre. Taxa r de retorno mínimo exigido: 12,63% em todo o período. Solução H = 16 ÷ 2 = 8  g S  = 29,28%  g L  = 7,26% Se esta empresa não tivesse um crescimento acima do normal de 26,28%, seu valor aplicando a fórmula de Gordon seria:
Determinação da taxa de desconto ,[object Object],[object Object]
Exercícios sobre Modelo DDM e Custo de Capital
 
INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO POR MÚLTIPLOS
P = Preço de mercado da ação EV  =  Value = Entreprise Value  = Valor de mercado do capital de terceiros mais capital próprio LPA = Lucro por Ação VPA = Valor Patrimonial da Ação EBIT = Earning Before Interest and Tax EBITDA = Earning Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization
QUATRO PASSOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Avaliação Relativa PROPOSIÇÕES DE DAMODARAN ,[object Object],[object Object]
Avaliação Relativa PROPOSIÇÕES DE DAMODARAN (continuação) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Avaliação Relativa PROPOSIÇÕES DE DAMODARAN (continuação) ,[object Object]
Avaliação Relativa RAZÃO Preço/Lucro (P/L) ou (PE) Medida que relaciona o preço corrente da ação ao lucro por ação Três variantes:  P/L corrente P/L anualizado P/L futuro
Avaliação Relativa RAZÃO Preço/Lucro (P/L) ou (PE) Median PE Japan = 23.45 US = 23.21 Europe = 18.79 Em. Mkts = 16.18  data: 2005/2006
P/L e FUNDAMENTOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
P/L e FUNDAMENTOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
P/L em DOIS ESTÁGIOS ,[object Object],Dividindo ambos os lados por Lo, temos:
P/L em DOIS ESTÁGIOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Avaliação Relativa EXERCÍCIO 1  (fonte: Póvoa, 2004) Uma empresa já madura no setor de construção civil em fase final de crescimento moderado (4 anos), apresenta os seguintes dados: Fase de crescimento normal: ROE: 40% anuais Payout = 50% Índice de Retenção = 50% Custo cap. próprio = CAPM = 10% + 0,8(8,5%) = 16,8% (parâmetros brasileiros) g = ROE x TR = 0,4 x 0,5 = 20% Excesso de retorno = ROE – Ke = 40% - 16,8% = 23,2% Fase estável (perpetuidade): ROE: 32% anuais Payout = 90% Índice de Retenção = 10% Custo de capital próprio = 10% g = 90% x 32% = 3,2% Excesso de retorno = 32% - 10% = 22%
Avaliação Relativa EXERCÍCIO 1  -  SOLUÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],P/L com ROE de 12% na perpetuidade, produzindo um g de 1,2%  (0,12 x 0,90)
Avaliação Relativa Múltiplo Enterprise Value/EBITDA
Mútiplos Value/EBITDA (Brasil) fonte: www. institutoassaf.com.br 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 Alimentos e Bebidas  2,72 2,79 1,51 4,54 4,18 3,64 Comércio  2,29 2,30 2,02 2,31 2,70 2,56 Construção  1,58 0,02 -1,52 1,05 -0,98 1,99 Eletroeletrônicos  1,93 -1,05 -0,60 -0,76 -0,51 0,53 Energia Elétrica  3,74 2,87 1,74 2,08 2,76 1,90 Minerais Não Metálicos  1,35 1,78 -0,32 1,08 1,69 0,62 Mineração  4,38 3,98 2,17 9,76 4,90 4,48 Máquinas Industriais  3,44 2,95 1,57 2,65 2,65 3,07 Papel e Celulose  3,73 4,25 2,81 5,28 5,90 5,55 Petróleo e Gás  4,00 3,67 3,04 4,32 4,60 3,96 Química  2,82 2,29 1,56 2,47 3,70 3,59 Siderurgia e Metalurgia  4,77 4,21 4,19 4,78 4,51 3,67 Telecomunicações  2,49 1,94 1,23 2,03 1,51 1,24 Têxtil  2,49 1,27 0,18 1,87 1,32 1,54               Média dos Setores  2,98 2,38 1,40 3,10 2,78 2,74
Avaliação Relativa Determinantes EV/EBITDA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Avaliação Relativa Determinantes EV/EBITDA O valor da empresa pode ser reapresentado como: Dividindo os dois lados por EBITDA, temos:
Exemplo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Considerações sobre Value/EBITDA
EXEMPLO AVALIAÇÃO DE EMPRESA COM BASE NO MÚLTIPLO EBITDA CIA  abc ,[object Object],$2 Milhões ,[object Object],3 vezes ,[object Object],$2 milhões x 3 = $ 6 milhões ,[object Object],[object Object],$1 milhão 1 milhão ,[object Object],$ 5 por ação  ,[object Object],$ 4,5 por ação ,[object Object],11% ($5 / $4,5)
Price Sales Ratio  (Razão Preço/Vendas): ,[object Object],[object Object],Restrição ao múltiplo : esse múltiplo é amplamente utilizado, mas contém uma inconsistência de acordo com a proposição I de Damodaran, nos casos de empresas com dívidas na estrutura de capital.
Price/Sales Ratio:  US stocks
Price to Sales: Europe, Japan and Emerging Markets
Determinantes do múltiplo Preço/Vendas ,[object Object],[object Object]
Preço/Vendas para empresas de alto crescimento ,[object Object],[object Object],[object Object]
Razão Preço/Vendas e Margem Líquida ,[object Object],[object Object],[object Object]
Múltiplo Preço/Vendas: Exemplo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Avaliação  da  Marca   pelo múltiplo Preço/Vendas ,[object Object]
Valor da Marca ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Exemplo: Avaliando a marca: Coca-Cola ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte: Damodaran, 2006.
Valor da Marca Coca-Cola ,[object Object],[object Object],[object Object],Receita prevista = $18,868 milhões ao ano
Exercícios sobre Múltiplos
 
Como medir a Criação de Valor? Capital Investido Ativos que geram fluxo de caixa HOJE. Responsáveis por MANTER a empresa viva.  (VACA LEITEIRA ) Ativos que irão gerar fluxo de caixa no futuro. Responsáveis pelo CRESCIMENTO FUTURO da empresa. ( forte componente intangível)  (ESTRELA) Ações Ordinárias Lucros Retidos ATIVO PASSIVO Empréstimos Bancários Títulos de Dívida Lucro Operacional Após o Imposto de Renda  ( NOPAT ) Net Operating Proft After Tax Custo de Capital (WACC) Valor Criado  ( EVA )
Como medir a Criação de Valor? Capital Investido Geradores dos fluxos de caixa atuais (Ativos Fixos e de giro)  (VACA LEITEIRA ) Geradores de fluxos de caixa futuros ( ativos de  crescimento  com forte componente intangível)  (ESTRELA) Ações Ordinárias Lucros Retidos ATIVO PASSIVO Empréstimos Bancários Títulos de Dívida Lucro Operacional Após o Imposto de Renda  ( NOPAT ) Net Operating Proft After Tax Custo de Capital (WACC) Valor Criado  ( EVA )   Aqui não entra o Resultado Financeiro!
Como medir a Criação de Valor? Capital Investido Geradores dos fluxos de caixa atuais (Ativos Fixos e de giro)  (VACA LEITEIRA ) Geradores de fluxos de caixa futuros ( ativos de  crescimento  com forte componente intangível)  (ESTRELA) Ações Ordinárias Lucros Retidos ATIVO PASSIVO Empréstimos Bancários Títulos de Dívida Lucro Operacional Após o Imposto de Renda  ( NOPAT ) Net Operating Proft After Tax Custo de Capital (WACC) Valor Criado  ( EVA )   CAPM Quanto maior o risco ( operacional e financeiro ), maior o custo de capital
Como obter EVAs crescentes? Indicadores Operacionais Mensuração Indicadores De Valor Custos Impostos Investimentos De Capital Custo Médio  EVA Lucro  Operacional Custo de  Capital Necessidades De Capital de Giro Valor Para o Acionista Planejamento  Tributário Ativos Correntes Ativos de Crescimento Aquisições de Valor  Capital Próprio Capital de Terceiros Ciclo Operacional Ciclo Financeiro Mix de Produção Logística Custos de Produção Compras Administração Capital  Contábil Valor de Mercado MVA INTERNA EXTERNA PERSPECTIVA MVA é o valor presente de todos os EVAs futuros esperados Receitas
EVA no Brasil Fonte: Pesquisa Stern Stewart (Brasil)
[object Object],Empresas de capital aberto no Brasil  ( dados agredados de 1996-2002 ) Fonte: Assaf Neto, Alexandre. Tese de Livre Docência – FEA/USP, 2003
Fonte: adaptado de Slywotzky, Adrian – Migração de Valor – Harvard Business School Press, 1997 – Ed. Campus ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Na fase de escoamento do valor, talentos, recursos e clientes desertam em um ritmo acelerado. Fase de INFLUXO do Valor Fase de ESTABILIDADE do Valor Faturamento Lucro Valor da empresa ROIC > WACC ROIC < WACC Eu acionista desta empresa? Devemos reinventar o negócio ROIC > WACC ROIC = WACC ,[object Object],[object Object],[object Object],Cuidado com a migração do valor Fase de ESCOAMENTO do Valor
 
Valor do Dinheiro no Tempo Um real hoje vale mais do que um real amanhã, se a taxa de juros é positiva
Resumo da matemática financeira necessária ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],∞ ∞ n n
Valuation - Modelo Geral ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Operacionais Investimentos Financiamentos Fluxo de Caixa  das Operações Taxa de Desconto Dívida Valor da Empresa para o  Acionista OBJETIVO COMPONENTES DA AVALIAÇÃO DIRECIONADORES DE VALOR DECISÕES DA  GESTÃO Fonte: Rapapport – Gerando Valor para o Acionista, 2001. Total Shareholder Return Dividedos + Valorização da Ação
ABORDAGEM DE  RAPPAPORT MODELO GERAL DO FCD &  Value Drivers Adptado de Rappaport
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO  Value Drivers Fatores Gerenciáveis ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO  Value Drivers ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Forças Externas
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO  Value Drivers Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) O mesmo utilizado no cálculo do EVA Período de Excesso de Retorno  (ROIC > WACC).  Depende da  duração da vantagem competitiva Regra  1-5-7-10 1 ANO ( boring companies ):  empresa sem vantagens competitivas (mercado saturado) 5 ANOS ( decent companies ):  nome reconhecido, boa reputação (beneficiada por regulação de mercado) 7 ANOS ( good companies ):  boa marca, canais de marketing, algum poder de monopólio 10 ANOS ( great companies ):  excelente marca, tremendo poder de mercado, benefícios de ser a primeira (guiadas pela inovação)
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO  Value Drivers Aqui não entra o Resultado Financeiro!
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO  Value Drivers Percentual histórico definido, a ser aplicado sobre a Receita projetada
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO  Value Drivers
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO  Value Drivers Modelo de Gordon
Processo de recomendação de compra e venda de ações utilizando  Valuation Saldo de caixa atual Valor presente dos fluxos de caixa operacionais no período de excesso de retorno Valor presente do valor residual da empresa Maior que o preço de mercado? =>  COMPRAR Menor que o preço de mercado? =>  VENDER Valor total da empresa  ( Entreprise Value ) Valor Presente das Dívidas (Debt) Valor Intrínseco do Patrimônio Líquido (valor da empresa para o acionista =  Equity Value ) Número de Ações em Circulação Valor Intrínseco por Ação
Abordagem de DAMODARAN
Período de alto crescimento, segundo DAMODARAN Fonte: Damodaran (2006) Taxa de crescimento estável : taxa de crescimento de longo prazo da economia (g) Período de Alto Crescimento : período durante o qual se espera que os fluxos de caixa de uma empresa cresçam a uma taxa mais elevada do que a taxa de crescimento de longo prazo da economia. Período de  Alto Crescimento Tamanho da Empresa é função de: Excesso de Retorno Magnitude e Duração da Vantagem  Competitiva (-) (+) (+) Diferença a maior em relação à taxa de crescimento estável Extensão do Período de Alto Crescimento < 1% Sem período de alto crescimento Entre 1% a 10%  5 anos > 10% 10 anos
Valor Terminal ,[object Object],A taxa  g  é a taxa de crescimento esperado para os fluxos de caixa na perpetuidade. Não deve ser maior do que a taxa esperada de crescimento de longo prazo para a economia.
Crescimento oriundo dos Novos Investimentos  função da quantidade e da qualidade  dos novos investimentos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Crescimento pela eficiência crescimento gerado pelo uso eficiente dos ativos atuais Fluxo de caixa dos ativos atuais Fluxo de caixa antes do pagamento da dívida, mas após o pagamento de impostos e reinvestimentos para manutenção dos ativos atuais Crescimento esperado durante o  período de alto crescimento Você está otimizando investimentos para o crescimento futuro? Existe espaço para melhorias no uso dos ativos atuais? Você está administrando bem os ativos atuais? Período de crescimento  estável (nenhum ou limitado excesso de retorno) Você está construindo sua vantagem competitiva? Você está usando corretamente o montante e tipo de endividamento na sua empresa? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte: Damodaran on Valuation GERENCIAMENTO DO VALOR
Caso Prático sobre Fluxo de Caixa Descontado
 
Valor da SINERGIA “ Sinergia é uma palavra esquisita – dependendo do contexto, pode significar um sonho da administração ou um raciocínio teimoso por detrás de uma negociação. Muias vezes, é um pouco de cada uma das duas coisas.”  (Copeland – Koller – Murrin, Avaliação de Empresas, p. 120)
Valor da Sinergia Sinergia é o aumento de valor pela combinação de duas entidades.  Há ganhos de sinergia quando:  Valor (A+B)  >  Valor (A) + Valor (B) Valor  da  empresa adquirente antes da fusão Valor  da  empresa Alvo antes da fusão Valor da sinergia Custos de transação Valor  das empresas integradas Quanto pagar pela sinergia?
Impacto da Aquisição Valor Contábil Goodwill Prêmio pago Valor contábil da firma-alvo Valor de mercado da firma-alvo Preço pago na aquisição da firma-alvo Prêmio pago Valor da Sinergia Criação de valor Preço das ações da compradora Prêmio pago Valor da Sinergia Destruição  de valor Preço das ações da compradora
Fonte: Damodaran
Modelo Genérico para Avaliação Econômica de Sinergias
 
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Avaliação pelo VPL (Visão Estática) Devemos construir uma nova fábrica? A escolha seria fácil se soubéssemos a demanda futura pela produção da fábrica.  Decisão :  não  construir a fábrica Não Sim Demanda? VPL Esperado = $0 Construir fábrica? Alta  25% Média  50% Baixa 25% VPL= $1 milhão VPL= - $100 mil VPL= - $1 milhão VPL Esperado  = - $50 mil = Decisão = Evento Aleatório VPL Esperado de NÃO construir VPL esperado de CONTRUIR >
Avaliação por Opções Reais (Visão da Flexibilidade) Devemos construir uma nova fábrica? A escolha seria fácil se soubéssemos a demanda futura pela produção da fábrica.  Decisão :  construir  a fábrica. A opção de expansão aumenta o valor do projeto! Expandir? Contrair? VPL= $1 milhão VPL= $100 mil VPL= -$100 mil Sim Não Sim Não Não Sim Demanda? VPL Esperado = $0 Construir fábrica? Alta  25% Média  50% Baixa 25% VPL= $2 milhão VPL= - $1 milhão VPL Esperado  =  $300 mil = Evento Aleatório = Decisão VPL Esperado de CONSTRUIR VPL esperado de NÃO construir >
Valor da Opção de Expansão Valor da Opção $350 VPL expandido $300 mil VPL estático -$50 mil 0 $ mil 500
Tipos de Opções Reais ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Quando aplicar Opções Reais (ROA=Real Options Applications) Espaço para a  flexibilidade gerencial Flexibilidade de valor moderado Flexibilidade de baixo valor Flexibilidade de valor moderado Flexibilidade de alto valor Capacidade de reagir Alta Baixa Probabilidade de receber nova informação Alta Baixa Em cada um dos cenários o valor da flexibilidade é maior quando o valor do projeto sem flexibilidade está próximo do ponto de equilíbrio Fonte: T. Copeland, T. Koller e J. Murrin, Valuation:  Measuring and Managing the Valuation of Companies,  3a edição, Nova York, John Wiley & Sons, 2000. 1. Grande incerteza quanto ao futuro: grande propabilidade de obter novas informações ao longo do tempo 2. Muito espaço para a flexibilidade gerencial: permite à gerência responder adequadamente a esta nova informação 3. O VPL sem flexibilidade está  próximo de zero: se o projeto não é, obviamente, nem bom nem ruim, a flexibilidade para mudar de rumo tem mais oportunida- de ser posta em prática e, portanto, é mais valiosa.  Sob estas condições, a diferença  entre a ROA e outras ferramentas de decisão é substancial.  +
Procure por ou crie opções futuras ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O que é uma Opção Contrato entre duas partes que dá ao seu comprador o direito mas não a obrigação de comercializar uma quantidade fixa de determinado ativo a um preço estabelecido em  ou antes de determinada data (Minardi, 2004) Exercício da opção : realizar a transação Preço de exercício : o preço estabelecido Vencimento : data determinada (ou de exercício)
Payoffs  de uma Opção S t  = preço do ativo-objeto na data t   X  = preço de exercício Posição Payoff Compra de  opção de compra (long in a call) (posição comprada) máx(S t  – X; 0) Compra de  opção de venda (long in a put) (posição comprada) máx(X – S t ; 0) Venda de  opção de compra (short in a call) (posiçao vendida) min(X - S t ; 0) Venda de  opção de venda (short in a put) (posição vendida) min(S t  – X; 0) x St x St x St Payoff ($) Payoff ($) Payoff ($) x St Payoff ($) Se alguém comprou... ...é porque alguém vendeu Se alguém comprou... ...é porque alguém vendeu
Tipos de Opções Financeiras Opção de Compra  (Call):  sua compra dá o  direito  de  comprar  uma quantidade predeterminada do ativo-objeto, a um preço de exercício e em (ou anteriormente a) uma data de exercício predeterminada. Opção de Venda   (Put):  sua compra dá o  direito  de  vender  uma quantidade predeterminada do ativo-objeto, a um preço de exercício e em (ou anteriormente a) uma data de exercício predeterminada. Opção Americana:  pode ser exercida a qualquer momento anterior ao vencimento. Opção Européia:  pode ser exercida somente no vencimento Quanto ao EXERCÍCIO do direito as opções podem ser:
Avaliação de Opções pelo modelo BINOMIAL (tempo discreto e probabilidade neutra  ao risco) Considere as seguintes informações sobre determinada ação: Maturidade:  3 meses à frente Preço atual da ação (S):  $20 Valorização possível (u):  10% Desvalorização possível (d):  10%   Preço de exercício (X):  $21  Taxa livre de risco:  12%aa Hoje Daqui há 3 meses Preço da ação = $20 Preço da ação = $22 Valor da Opção =  máx($22 - $21; 0) = $1 Preço da ação = $18 Valor da Opção =  máx($18 - $21; 0) = $0 u = 1,10 d = 0,90
Cont... Condição de não-arbitragem Podemos montar uma carteira replicante composta de ∆ ações de uma empresa e de uma posição vendida numa opção de compra (semelhante a um empréstimo). Precisamos calcular o valor de ∆ que torna a carteira sem risco para o investidor.
Cont... Se o preço da ação  sobe  para $22 o valor total das ações na carteira será $22∆ e o custo da opção $1.  Assim Valor total da carteira = $22∆ - $1 Se o preço da ação  cai  para $18 o valor total das ações na carteira será $18∆ e o custo da opção $0.  Assim Valor total da carteira = $18∆
Cont... A carteira montada não terá risco se o valor de ∆ for tal que não importa a trajetória do preço da ação. Para que isto ocorra, devemos igualar os dois resultados previstos: $22∆ - $1 = $18∆  ∆  = 0,25 ações Portanto a carteira sem risco será montada com: Comprada  em 0,25 ações da empresa Vendida  em 1 opção de compra
Cont... Simulação dos resultados da carteira: Preço  sobe  para $22 Valor da carteira = $22 x 0,25 - $1 =  $4,5  Preço  cai  para $18 Valor da carteira = $18 x 0,25 =  $4,5  Conclusão: com a carteira “hedgeada” não importa a trajetória do preço da ação. Esta carteira está  livre de risco .
Cont... Se a carteira está livre de risco, seu valor deve ser descontado ao presente  pela taxa livre de risco . Valor da carteira hoje = O preço da ação é de $20 e então podemos calcular o  preço da opção de compra hoje (C). Valor da carteira hoje: $20 x 0,25 – C = $4,37 Logo C será:  C = 0,63
Dedução da fórmula geral (tempo discreto e probabilidade neutra ao risco) Hoje Daqui há 1 ano Preço da ação = S Preço da opção = C Preço da ação = Su Valor da Opção =  Cu Preço da ação = Sd Valor da Opção =  Cd u d Se houver alta da ação o valor da carteira replicante será: Su∆ - Cu Se houver baixa da ação o valor da carteira replicante será: Sd∆ - Cd
Dedução da fórmula geral (cont...) (tempo discreto e probabilidade neutra ao risco) Igualando as duas equações chegamos à razão de hedge: Como a carteira é livre de risco, será descontada à taxa livre de risco Rf. Já sabemos que o valor da carteira na data zero é:
Dedução da fórmula geral (cont...) (tempo discreto e probabilidade neutra ao risco) Igualando as duas equações temos: Substituindo o valor de ∆ na equação acima e simplificando-a: Onde: <= probabilidades neutras ao risco
Dedução da fórmula geral (cont...) (tempo discreto e probabilidade neutra ao risco) Aplicando o exemplo anterior: Rf equivalente trimestral = 2,87% Valor da opção na data zero:
Variáveis Determinantes de uma Opção VP dos Fluxos de Caixa Operacionais S t Opção Real Opção Financeira Preço da Ação Investimento X Preço de  Exercício Extensão do tempo  em que a decisão  pode ser diferida t Tempo de  expiração Taxa de Desconto Rf Taxa de retorno  livre de risco Volatilidade dos ativos do projeto Variância dos retornos da ação Dividendos Dividendos D Efeitos no valor da Call Put
Processo de Análise de Projetos Fonte: Johnathan Mun
Métodos para valorar uma Opção Segundo Kulatilaka & Amran (1999), existem muitas maneiras de se calcular o valor de uma opção e os passos para o cálculo são os seguintes: Identificar e Definir  a Opção Real 1o Passo 2o Passo Estabelecer a representação matemática Escolher o método de Solução EDP  Programação Dinâmica   Simulação ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Carteira réplica Probabilidade Neutra ao Risco
Generalização para Vários Períodos Fonte: Johnathan Mun
Passos para Solução 1o Passo Montar a trajetória do preço do ativo-objeto 2 Passo (começar pelo final da árvore) 2.1) Calcular o valor da Opção no ramo final considerando  Máx(St – X ; 0) 2.2) Calcular o valor da Opção em cada ramo da árvore pela fórmula genérica de probabilidade neutra ao risco, a partir do penúltimo ramo até o presente.
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Avaliacao de Empresas por Prof. Marcelo Alvim

  • 1. CURSO IN COMPANY Avaliação de Empresas PROFESSOR: Marcelo Arantes Alvim [email_address] [email_address] Fonte: McKinsey & Co
  • 3.  
  • 4. Dez Princípios Essenciais em Finanças Princípio 1 : Compreenda as demonstrações financeiras Princípio 2 : Compre e mantenha somente ativos que adicionam valor à riqueza do investidor (VPL positivo) Princípio 10 : O investidor marginal é diversificado Princípio 3 : O Caixa é o rei Princípio 4 : O dinheiro muda de valor no tempo Princípio 5 : Saiba calcular o custo da alternativa financeira Princípio 6 : Minimize o custo dos financiamentos Princípio 7 : Retorno e Risco são dois lados da mesma moeda Princípio 8 : Os mercados de capitais são eficientes na maioria das vezes e precificam bem as informações. Princípio 9 : A diversificação é importante
  • 5.
  • 7. Missão do CFO (Chief Financial Officer) Fonte: Damodaran Decisão de INVESTIMENTO Objetivo central: Maximizar o Valor da Empresa Decisão de CAPITAL DE GIRO Decisão de FINANCIAMENTO Investir em projetos cujo retorno sobre o investimento seja maior do que o custo de capital (taxa de corte ou taxa mínima de atratividade). A taxa de atratividade deve conter duas características: ser mais alta para projetos mais arriscados e deve refletir o mix de financiamento utilizado (capital de terceiros e capital próprio). Escolher uma combinação de financiamentos entre capital de terceiros e capital próprio cuja duração case com a duração dos ativos operacionais da empresa Administrar o ciclo operacional e de caixa da empresa, representados pelos prazos médios de recebimento de vendas, estocagem, fornecedores e impostos. Procurar manter o Capital de Giro (reserva) acima das necessidades de capital de giro (investimento no giro). Decisão de DIVIDENDOS Devolver recursos para os acionistas na forma de dividendos ou recompra de ações em caso de falta de investimentos atraentes .
  • 8. O Que é Gestão Baseada em Valor “ A gestão baseada em valor cria uma atmosfera mental na organização na qual TODOS aprendem a priorizar as decisões de acordo com a repercussão destas no valor da corporação.” (James A. Knight. Value-Based Management. New York: McGraw-Hill, 1998.)
  • 9. De quem é a empresa? Fonte: Brealey & Myers (2005) Gráfico 1.1.2.1 – De quem é a empresa
  • 10. Dividendos ou Emprego Seguro? Pesquisa com 399 administradores de 5 países.? Fonte: Brealey & Myers (2005) Gráfico 1.1.2.2 – Dividendos versus Emprego
  • 11.
  • 12.
  • 13. FATORES QUE AFETAM O VALOR DAS EMPRESAS Macroeconomia Inflação Crescimento Econômico Taxa de Juros Fluxo de Caixa da Empresa Taxa de Retorno exigida pelos investidores Valor da Empresa Fonte: Gitman “ Não podemos dirigir o vento. Mas podemos ajustar as velas.” (Anônimo)
  • 14. FATORES QUE AFETAM O VALOR DAS EMPRESAS Políticas do Governo Federal Alíquota do IR das pessoas físicas Alíquota do IR das empresas Impostos sobre o consumo Política fiscal Política monetária Mudanças nas taxas de juros Crescimento Econômico Receitas geradas pela empresa Despesas incorridas pela empresa (inclu- indo despesas com imposto de renda) Fluxo de Caixa da Empresa Taxa de Retorno exigida pelos investidores Valor da Empresa
  • 15. FATORES QUE AFETAM O VALOR DAS EMPRESAS Condições da Indústria Demanda Concorrência Oferta e Demanda de Mão-de-Obra Regulamentação Rendas geradas pela empresa Despesas incorridas pela empresa Fluxo de Caixa da Empresa Taxa de Retorno exigida pelos investidores Valor da Empresa
  • 16. FATORES QUE AFETAM O VALOR DAS EMPRESAS Economia Global Crescimento econômico Taxa de juros estrangeiras Flutuações da taxa de câmbio Risco Político Rendas geradas pela empresa com negócios internacionais Despesas incorridas pela empresa com negócios internacionais Fluxo de Caixa da Empresa Taxa de Retorno exigida pelos investidores Valor da Empresa
  • 17.  
  • 18. Introdução Por que eu preciso saber o valor da empresa? A empresa vale mais morta ou viva?
  • 19. VALUATION O que é Valorar uma empresa? Valorar uma empresa é calcular o seu valor intrínseco a partir da identificação de suas variáveis econômicas e financeiras mais importantes e da suposição de como essas variáveis irão evoluir no tempo. Princípio básico: um ativo vale pelo fluxo de caixa líquido que se espera que ele entregue ao seu proprietário ao longo do tempo , no futuro . “ O pomar é a fonte das maçãs, mas o valor das maçãs é a fonte do valor do pomar” (Irving Fisher – 1867-1947 – Teoria do Juro)
  • 20.
  • 21. Mitos que devemos evitar em Valuation Fonte: Damodaran
  • 22. Modelos e Métodos de Avaliação Fonte: Damodaran Baseado em Ativos Fluxo de Caixa Descontado Relativos, Comparativos Contigentes (Opções Reais) Modelos de Avaliação Liquidação Custo de reposição Estável Dois estágios Três estágios Ótica do Acionista (PL) Ótica da Firma (Ativos) Dividendos FC Acionista (FCFE) WACC APV Excesso de Retorno (EVA, p.e..) Corrente Normalizado Acionista (PL) Firma (Ativos) Setor Mercado Lucros Valor Contábil (patrimonial) Receita Específico do Setor Opção de Diferimento Patentes Reservas inexploradas Opção de Expansão Empresas novas Terrenos ociosos com valor comercial Opção de Liquidação Patrim. Líquido de empresas em dificuldades
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Exemplos 1) Avalia ç ão com crescimento zero . A empresa Paradise SA tem uma pol í tica de pagar um dividendo por a ç ão de R$4,00 a cada ano. Se a pol í tica continuar ad eternum , qual ser á o valor da empresa para o acionista se a taxa de retorno exigida for de 16% e tamb é m sabendo-se que o capital da empresa est á dividido em um milhão de a ç ões? Solu ç ão: Valor total da empresa para os acionistas = R$ 25/a ç ão x 1.000.000 a ç ões = R$25.000.000,00 Use sempre D 1 no numerado e não D0. Temos g = 0% e neste caso D 1 = D 0
  • 29. Exemplos 2) Avalia ç ão com crescimento positivo constante . A Hell SA promete um dividendo de R$4 por a ç ão. Os s ó cios da empresa exigem uma taxa de retorno de 16% ao ano de empresas semelhantes a esta. Est á previsto que os dividendos irão sofrer aumentos de 6% ao ano. Como base no modelo de crescimento constante, qual é o valor da empresa para os acionistas se o capital est á dividido em um milhão de a ç ões? Se mantido o mesmo cen á rio atual, qual ser á o valor da empresa daqui a quatro anos? Solu ç ão: Valor total da empresa para os acionistas = R$40/a ç ão x 1.000.000 a ç ões = R$40.000.000,00 O valor da a ç ão daqui h á quatro anos ser á Que é o mesmo que fazer 40x(1,06)^4 = 50,50 Valor total da empresa para os acionistas = R$50,50/a ç ão x 1.000.000 a ç ões = R$50.500.000,00
  • 30. Custo de Capital pelo Modelo de Gordon r = retorno requerido = custo de capital próprio Só vale para empresas que se encaixam no modelo de Gordon De onde vem o g?
  • 31.
  • 32. Cont... Dividindo-se ambos os lados por LL t-1 Conclusão: ao considerar b igual a 1 (100% de reinvestimento dos lucros), conclui-se que taxa de crescimento g não pode ultrapassar o ROE. Vale lembrar que, em equilíbrio de mercado, ROE = r. Que conclusão você pode tirar a respeito do modelo de Gordon?
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Cenário 2 Empresa em decadência, quando ROE < r DADOS: ROE = 5% r = 10% LPA = $5,00 Se a taxa de reten ç ão de lucro da empresa (b) for de 60%, o valor da empresa por a ç ão (V) ser á : Mantendo a reten ç ão de lucro em 60% , g será de 3% (g = b x roe). Entretanto, Se b = 20%; payout = 80%; o valor V da empresa aumentará para: Conclusão : V aumenta com o aumento de do payout quando uma empresa apresenta roe < r (empresa em decadência).
  • 37. Cenário 3 Empresa estável, quando ROE = r DADOS: ROE = 10% r = 10% LPA = $5,00 b = 60% payout => 1-b = 40% Se b diminui para 20%, V ser á : Conclusão : V não é afetado pela pol í tica de dividendos quando ROE = r Essa foi a conclusão de Modigliani e Miller. Em mercados perfeitos e sempre em equilíbrio quando (ROE=r ) a política de dividendos é irrelevante.
  • 38.
  • 39. Exemplos de PVGO Fonte: Brealey & Myers
  • 40.
  • 41.
  • 42. Desvendando PVGO cont… Por simplificação considere que individualmente cada projeto irá gerar um fluxo de caixa constante para sempre. Com isto, o seu VPL será dado por: 1 2 3 ∞ -1 + FC ∞ 1 -1 + FC ∞ 2 -1 + FC ∞ 3
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48. Modelo de Dois Estágios No período de alto crescimento assume-se que g é extraordinária Conceito: assume-se duas taxas g e dois períodos Depois da data n esperam-se dividendos crescendo a uma taxa g de longo prazo g L . O valor Vn será:
  • 49. Cont.... E Vo será: Ou: Onde: g S = taxa de crescimento g no período de alto crescimento g L = taxa de crescimento g para o período estável n = número de anos em que os dividendos (ou fluxos de caixa) crescem à taxa g s . V 0 = valor da ação (ou da empresa) hoje (data zero). t = período de alto crescimento.
  • 50. Exemplo DDM dois estágios Ação da General Mills Dividendo corrente (Do): $1,10 g s estimado: 11% próximos 5 anos g L estimado: 8% para sempre Método para calcular r: ytm do títulos de dívida da empresa + prêmio de risco (6,7% + 4% = 10,7%).
  • 52. Modelo H para DDM Onde: g s = taxa de crescimento g inicial g L = taxa de crescimento g de longo prazo após o período 2H V 0 = valor da ação (ou da empresa) hoje (data zero). t = período de alto crescimento. H = metade dos anos que cobrem o período de alto crescimento (isto é, o período de alto crescimento é representado por 2H). O termo H é derivado da palavra inglesa half (metade).
  • 53. Cont... Exemplo: Considere os seguintes dados de uma determinada empresa. Dividendos correntes (D0): $1,00. Taxa g: 29,98%, decaindo linearmente ao longo de 16 anos até chegar a 7,26% para sempre. Taxa r de retorno mínimo exigido: 12,63% em todo o período. Solução H = 16 ÷ 2 = 8 g S = 29,28% g L = 7,26% Se esta empresa não tivesse um crescimento acima do normal de 26,28%, seu valor aplicando a fórmula de Gordon seria:
  • 54.
  • 55. Exercícios sobre Modelo DDM e Custo de Capital
  • 56.  
  • 57. INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO POR MÚLTIPLOS
  • 58. P = Preço de mercado da ação EV = Value = Entreprise Value = Valor de mercado do capital de terceiros mais capital próprio LPA = Lucro por Ação VPA = Valor Patrimonial da Ação EBIT = Earning Before Interest and Tax EBITDA = Earning Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63. Avaliação Relativa RAZÃO Preço/Lucro (P/L) ou (PE) Medida que relaciona o preço corrente da ação ao lucro por ação Três variantes: P/L corrente P/L anualizado P/L futuro
  • 64. Avaliação Relativa RAZÃO Preço/Lucro (P/L) ou (PE) Median PE Japan = 23.45 US = 23.21 Europe = 18.79 Em. Mkts = 16.18 data: 2005/2006
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69. Avaliação Relativa EXERCÍCIO 1 (fonte: Póvoa, 2004) Uma empresa já madura no setor de construção civil em fase final de crescimento moderado (4 anos), apresenta os seguintes dados: Fase de crescimento normal: ROE: 40% anuais Payout = 50% Índice de Retenção = 50% Custo cap. próprio = CAPM = 10% + 0,8(8,5%) = 16,8% (parâmetros brasileiros) g = ROE x TR = 0,4 x 0,5 = 20% Excesso de retorno = ROE – Ke = 40% - 16,8% = 23,2% Fase estável (perpetuidade): ROE: 32% anuais Payout = 90% Índice de Retenção = 10% Custo de capital próprio = 10% g = 90% x 32% = 3,2% Excesso de retorno = 32% - 10% = 22%
  • 70.
  • 71. Avaliação Relativa Múltiplo Enterprise Value/EBITDA
  • 72. Mútiplos Value/EBITDA (Brasil) fonte: www. institutoassaf.com.br 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 Alimentos e Bebidas  2,72 2,79 1,51 4,54 4,18 3,64 Comércio  2,29 2,30 2,02 2,31 2,70 2,56 Construção  1,58 0,02 -1,52 1,05 -0,98 1,99 Eletroeletrônicos  1,93 -1,05 -0,60 -0,76 -0,51 0,53 Energia Elétrica  3,74 2,87 1,74 2,08 2,76 1,90 Minerais Não Metálicos  1,35 1,78 -0,32 1,08 1,69 0,62 Mineração  4,38 3,98 2,17 9,76 4,90 4,48 Máquinas Industriais  3,44 2,95 1,57 2,65 2,65 3,07 Papel e Celulose  3,73 4,25 2,81 5,28 5,90 5,55 Petróleo e Gás  4,00 3,67 3,04 4,32 4,60 3,96 Química  2,82 2,29 1,56 2,47 3,70 3,59 Siderurgia e Metalurgia  4,77 4,21 4,19 4,78 4,51 3,67 Telecomunicações  2,49 1,94 1,23 2,03 1,51 1,24 Têxtil  2,49 1,27 0,18 1,87 1,32 1,54               Média dos Setores  2,98 2,38 1,40 3,10 2,78 2,74
  • 73.
  • 74. Avaliação Relativa Determinantes EV/EBITDA O valor da empresa pode ser reapresentado como: Dividindo os dois lados por EBITDA, temos:
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79. Price/Sales Ratio: US stocks
  • 80. Price to Sales: Europe, Japan and Emerging Markets
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  • 88.
  • 90.  
  • 91. Como medir a Criação de Valor? Capital Investido Ativos que geram fluxo de caixa HOJE. Responsáveis por MANTER a empresa viva. (VACA LEITEIRA ) Ativos que irão gerar fluxo de caixa no futuro. Responsáveis pelo CRESCIMENTO FUTURO da empresa. ( forte componente intangível) (ESTRELA) Ações Ordinárias Lucros Retidos ATIVO PASSIVO Empréstimos Bancários Títulos de Dívida Lucro Operacional Após o Imposto de Renda ( NOPAT ) Net Operating Proft After Tax Custo de Capital (WACC) Valor Criado ( EVA )
  • 92. Como medir a Criação de Valor? Capital Investido Geradores dos fluxos de caixa atuais (Ativos Fixos e de giro) (VACA LEITEIRA ) Geradores de fluxos de caixa futuros ( ativos de crescimento com forte componente intangível) (ESTRELA) Ações Ordinárias Lucros Retidos ATIVO PASSIVO Empréstimos Bancários Títulos de Dívida Lucro Operacional Após o Imposto de Renda ( NOPAT ) Net Operating Proft After Tax Custo de Capital (WACC) Valor Criado ( EVA ) Aqui não entra o Resultado Financeiro!
  • 93. Como medir a Criação de Valor? Capital Investido Geradores dos fluxos de caixa atuais (Ativos Fixos e de giro) (VACA LEITEIRA ) Geradores de fluxos de caixa futuros ( ativos de crescimento com forte componente intangível) (ESTRELA) Ações Ordinárias Lucros Retidos ATIVO PASSIVO Empréstimos Bancários Títulos de Dívida Lucro Operacional Após o Imposto de Renda ( NOPAT ) Net Operating Proft After Tax Custo de Capital (WACC) Valor Criado ( EVA ) CAPM Quanto maior o risco ( operacional e financeiro ), maior o custo de capital
  • 94. Como obter EVAs crescentes? Indicadores Operacionais Mensuração Indicadores De Valor Custos Impostos Investimentos De Capital Custo Médio EVA Lucro Operacional Custo de Capital Necessidades De Capital de Giro Valor Para o Acionista Planejamento Tributário Ativos Correntes Ativos de Crescimento Aquisições de Valor Capital Próprio Capital de Terceiros Ciclo Operacional Ciclo Financeiro Mix de Produção Logística Custos de Produção Compras Administração Capital Contábil Valor de Mercado MVA INTERNA EXTERNA PERSPECTIVA MVA é o valor presente de todos os EVAs futuros esperados Receitas
  • 95. EVA no Brasil Fonte: Pesquisa Stern Stewart (Brasil)
  • 96.
  • 97.
  • 98.  
  • 99. Valor do Dinheiro no Tempo Um real hoje vale mais do que um real amanhã, se a taxa de juros é positiva
  • 100.
  • 101.
  • 102. ABORDAGEM DE RAPPAPORT MODELO GERAL DO FCD & Value Drivers Adptado de Rappaport
  • 103.
  • 104.
  • 105. FLUXO DE CAIXA DESCONTADO Value Drivers Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) O mesmo utilizado no cálculo do EVA Período de Excesso de Retorno (ROIC > WACC). Depende da duração da vantagem competitiva Regra 1-5-7-10 1 ANO ( boring companies ): empresa sem vantagens competitivas (mercado saturado) 5 ANOS ( decent companies ): nome reconhecido, boa reputação (beneficiada por regulação de mercado) 7 ANOS ( good companies ): boa marca, canais de marketing, algum poder de monopólio 10 ANOS ( great companies ): excelente marca, tremendo poder de mercado, benefícios de ser a primeira (guiadas pela inovação)
  • 106. FLUXO DE CAIXA DESCONTADO Value Drivers Aqui não entra o Resultado Financeiro!
  • 107. FLUXO DE CAIXA DESCONTADO Value Drivers Percentual histórico definido, a ser aplicado sobre a Receita projetada
  • 108. FLUXO DE CAIXA DESCONTADO Value Drivers
  • 109. FLUXO DE CAIXA DESCONTADO Value Drivers Modelo de Gordon
  • 110. Processo de recomendação de compra e venda de ações utilizando Valuation Saldo de caixa atual Valor presente dos fluxos de caixa operacionais no período de excesso de retorno Valor presente do valor residual da empresa Maior que o preço de mercado? => COMPRAR Menor que o preço de mercado? => VENDER Valor total da empresa ( Entreprise Value ) Valor Presente das Dívidas (Debt) Valor Intrínseco do Patrimônio Líquido (valor da empresa para o acionista = Equity Value ) Número de Ações em Circulação Valor Intrínseco por Ação
  • 112. Período de alto crescimento, segundo DAMODARAN Fonte: Damodaran (2006) Taxa de crescimento estável : taxa de crescimento de longo prazo da economia (g) Período de Alto Crescimento : período durante o qual se espera que os fluxos de caixa de uma empresa cresçam a uma taxa mais elevada do que a taxa de crescimento de longo prazo da economia. Período de Alto Crescimento Tamanho da Empresa é função de: Excesso de Retorno Magnitude e Duração da Vantagem Competitiva (-) (+) (+) Diferença a maior em relação à taxa de crescimento estável Extensão do Período de Alto Crescimento < 1% Sem período de alto crescimento Entre 1% a 10% 5 anos > 10% 10 anos
  • 113.
  • 114.
  • 115. Caso Prático sobre Fluxo de Caixa Descontado
  • 116.  
  • 117. Valor da SINERGIA “ Sinergia é uma palavra esquisita – dependendo do contexto, pode significar um sonho da administração ou um raciocínio teimoso por detrás de uma negociação. Muias vezes, é um pouco de cada uma das duas coisas.” (Copeland – Koller – Murrin, Avaliação de Empresas, p. 120)
  • 118. Valor da Sinergia Sinergia é o aumento de valor pela combinação de duas entidades. Há ganhos de sinergia quando: Valor (A+B) > Valor (A) + Valor (B) Valor da empresa adquirente antes da fusão Valor da empresa Alvo antes da fusão Valor da sinergia Custos de transação Valor das empresas integradas Quanto pagar pela sinergia?
  • 119. Impacto da Aquisição Valor Contábil Goodwill Prêmio pago Valor contábil da firma-alvo Valor de mercado da firma-alvo Preço pago na aquisição da firma-alvo Prêmio pago Valor da Sinergia Criação de valor Preço das ações da compradora Prêmio pago Valor da Sinergia Destruição de valor Preço das ações da compradora
  • 121. Modelo Genérico para Avaliação Econômica de Sinergias
  • 122.  
  • 123.
  • 124. Avaliação pelo VPL (Visão Estática) Devemos construir uma nova fábrica? A escolha seria fácil se soubéssemos a demanda futura pela produção da fábrica. Decisão : não construir a fábrica Não Sim Demanda? VPL Esperado = $0 Construir fábrica? Alta 25% Média 50% Baixa 25% VPL= $1 milhão VPL= - $100 mil VPL= - $1 milhão VPL Esperado = - $50 mil = Decisão = Evento Aleatório VPL Esperado de NÃO construir VPL esperado de CONTRUIR >
  • 125. Avaliação por Opções Reais (Visão da Flexibilidade) Devemos construir uma nova fábrica? A escolha seria fácil se soubéssemos a demanda futura pela produção da fábrica. Decisão : construir a fábrica. A opção de expansão aumenta o valor do projeto! Expandir? Contrair? VPL= $1 milhão VPL= $100 mil VPL= -$100 mil Sim Não Sim Não Não Sim Demanda? VPL Esperado = $0 Construir fábrica? Alta 25% Média 50% Baixa 25% VPL= $2 milhão VPL= - $1 milhão VPL Esperado = $300 mil = Evento Aleatório = Decisão VPL Esperado de CONSTRUIR VPL esperado de NÃO construir >
  • 126. Valor da Opção de Expansão Valor da Opção $350 VPL expandido $300 mil VPL estático -$50 mil 0 $ mil 500
  • 127.
  • 128. Quando aplicar Opções Reais (ROA=Real Options Applications) Espaço para a flexibilidade gerencial Flexibilidade de valor moderado Flexibilidade de baixo valor Flexibilidade de valor moderado Flexibilidade de alto valor Capacidade de reagir Alta Baixa Probabilidade de receber nova informação Alta Baixa Em cada um dos cenários o valor da flexibilidade é maior quando o valor do projeto sem flexibilidade está próximo do ponto de equilíbrio Fonte: T. Copeland, T. Koller e J. Murrin, Valuation: Measuring and Managing the Valuation of Companies, 3a edição, Nova York, John Wiley & Sons, 2000. 1. Grande incerteza quanto ao futuro: grande propabilidade de obter novas informações ao longo do tempo 2. Muito espaço para a flexibilidade gerencial: permite à gerência responder adequadamente a esta nova informação 3. O VPL sem flexibilidade está próximo de zero: se o projeto não é, obviamente, nem bom nem ruim, a flexibilidade para mudar de rumo tem mais oportunida- de ser posta em prática e, portanto, é mais valiosa. Sob estas condições, a diferença entre a ROA e outras ferramentas de decisão é substancial. +
  • 129.
  • 130. O que é uma Opção Contrato entre duas partes que dá ao seu comprador o direito mas não a obrigação de comercializar uma quantidade fixa de determinado ativo a um preço estabelecido em ou antes de determinada data (Minardi, 2004) Exercício da opção : realizar a transação Preço de exercício : o preço estabelecido Vencimento : data determinada (ou de exercício)
  • 131. Payoffs de uma Opção S t = preço do ativo-objeto na data t X = preço de exercício Posição Payoff Compra de opção de compra (long in a call) (posição comprada) máx(S t – X; 0) Compra de opção de venda (long in a put) (posição comprada) máx(X – S t ; 0) Venda de opção de compra (short in a call) (posiçao vendida) min(X - S t ; 0) Venda de opção de venda (short in a put) (posição vendida) min(S t – X; 0) x St x St x St Payoff ($) Payoff ($) Payoff ($) x St Payoff ($) Se alguém comprou... ...é porque alguém vendeu Se alguém comprou... ...é porque alguém vendeu
  • 132. Tipos de Opções Financeiras Opção de Compra (Call): sua compra dá o direito de comprar uma quantidade predeterminada do ativo-objeto, a um preço de exercício e em (ou anteriormente a) uma data de exercício predeterminada. Opção de Venda (Put): sua compra dá o direito de vender uma quantidade predeterminada do ativo-objeto, a um preço de exercício e em (ou anteriormente a) uma data de exercício predeterminada. Opção Americana: pode ser exercida a qualquer momento anterior ao vencimento. Opção Européia: pode ser exercida somente no vencimento Quanto ao EXERCÍCIO do direito as opções podem ser:
  • 133. Avaliação de Opções pelo modelo BINOMIAL (tempo discreto e probabilidade neutra ao risco) Considere as seguintes informações sobre determinada ação: Maturidade: 3 meses à frente Preço atual da ação (S): $20 Valorização possível (u): 10% Desvalorização possível (d): 10% Preço de exercício (X): $21 Taxa livre de risco: 12%aa Hoje Daqui há 3 meses Preço da ação = $20 Preço da ação = $22 Valor da Opção = máx($22 - $21; 0) = $1 Preço da ação = $18 Valor da Opção = máx($18 - $21; 0) = $0 u = 1,10 d = 0,90
  • 134. Cont... Condição de não-arbitragem Podemos montar uma carteira replicante composta de ∆ ações de uma empresa e de uma posição vendida numa opção de compra (semelhante a um empréstimo). Precisamos calcular o valor de ∆ que torna a carteira sem risco para o investidor.
  • 135. Cont... Se o preço da ação sobe para $22 o valor total das ações na carteira será $22∆ e o custo da opção $1. Assim Valor total da carteira = $22∆ - $1 Se o preço da ação cai para $18 o valor total das ações na carteira será $18∆ e o custo da opção $0. Assim Valor total da carteira = $18∆
  • 136. Cont... A carteira montada não terá risco se o valor de ∆ for tal que não importa a trajetória do preço da ação. Para que isto ocorra, devemos igualar os dois resultados previstos: $22∆ - $1 = $18∆ ∆ = 0,25 ações Portanto a carteira sem risco será montada com: Comprada em 0,25 ações da empresa Vendida em 1 opção de compra
  • 137. Cont... Simulação dos resultados da carteira: Preço sobe para $22 Valor da carteira = $22 x 0,25 - $1 = $4,5 Preço cai para $18 Valor da carteira = $18 x 0,25 = $4,5 Conclusão: com a carteira “hedgeada” não importa a trajetória do preço da ação. Esta carteira está livre de risco .
  • 138. Cont... Se a carteira está livre de risco, seu valor deve ser descontado ao presente pela taxa livre de risco . Valor da carteira hoje = O preço da ação é de $20 e então podemos calcular o preço da opção de compra hoje (C). Valor da carteira hoje: $20 x 0,25 – C = $4,37 Logo C será: C = 0,63
  • 139. Dedução da fórmula geral (tempo discreto e probabilidade neutra ao risco) Hoje Daqui há 1 ano Preço da ação = S Preço da opção = C Preço da ação = Su Valor da Opção = Cu Preço da ação = Sd Valor da Opção = Cd u d Se houver alta da ação o valor da carteira replicante será: Su∆ - Cu Se houver baixa da ação o valor da carteira replicante será: Sd∆ - Cd
  • 140. Dedução da fórmula geral (cont...) (tempo discreto e probabilidade neutra ao risco) Igualando as duas equações chegamos à razão de hedge: Como a carteira é livre de risco, será descontada à taxa livre de risco Rf. Já sabemos que o valor da carteira na data zero é:
  • 141. Dedução da fórmula geral (cont...) (tempo discreto e probabilidade neutra ao risco) Igualando as duas equações temos: Substituindo o valor de ∆ na equação acima e simplificando-a: Onde: <= probabilidades neutras ao risco
  • 142. Dedução da fórmula geral (cont...) (tempo discreto e probabilidade neutra ao risco) Aplicando o exemplo anterior: Rf equivalente trimestral = 2,87% Valor da opção na data zero:
  • 143. Variáveis Determinantes de uma Opção VP dos Fluxos de Caixa Operacionais S t Opção Real Opção Financeira Preço da Ação Investimento X Preço de Exercício Extensão do tempo em que a decisão pode ser diferida t Tempo de expiração Taxa de Desconto Rf Taxa de retorno livre de risco Volatilidade dos ativos do projeto Variância dos retornos da ação Dividendos Dividendos D Efeitos no valor da Call Put
  • 144. Processo de Análise de Projetos Fonte: Johnathan Mun
  • 145.
  • 146. Generalização para Vários Períodos Fonte: Johnathan Mun
  • 147. Passos para Solução 1o Passo Montar a trajetória do preço do ativo-objeto 2 Passo (começar pelo final da árvore) 2.1) Calcular o valor da Opção no ramo final considerando Máx(St – X ; 0) 2.2) Calcular o valor da Opção em cada ramo da árvore pela fórmula genérica de probabilidade neutra ao risco, a partir do penúltimo ramo até o presente.
  • 148.
  • 149.  
  • 150.

Hinweis der Redaktion

  1. 33
  2. 33
  3. 33
  4. 33
  5. 33
  6. P / L = D1 / r-g P / L = (D1 /r-g) x (1 / L) P / L = (D1 / L) x (1 / r-g) P / L = Índ. Payout x (1 / r-g) P / L = Índ. Payout / (r-g) índ. payout na data 1 = índ. payout x (1+g) P/L = índ. payout x (1+g) / (r-g) c.q.d.
  7. P / L = D1 / r-g P / L = (D1 /r-g) x (1 / L) P / L = (D1 / L) x (1 / r-g) P / L = Índ. Payout x (1 / r-g) P / L = Índ. Payout / (r-g) índ. payout na data 1 = índ. payout x (1+g) P/L = índ. payout x (1+g) / (r-g) c.q.d.
  8. P / L = D1 / r-g P / L = (D1 /r-g) x (1 / L) P / L = (D1 / L) x (1 / r-g) P / L = Índ. Payout x (1 / r-g) P / L = Índ. Payout / (r-g) índ. payout na data 1 = índ. payout x (1+g) P/L = índ. payout x (1+g) / (r-g) c.q.d.
  9. P / L = D1 / r-g P / L = (D1 /r-g) x (1 / L) P / L = (D1 / L) x (1 / r-g) P / L = Índ. Payout x (1 / r-g) P / L = Índ. Payout / (r-g) índ. payout na data 1 = índ. payout x (1+g) P/L = índ. payout x (1+g) / (r-g) c.q.d.
  10. The problem with this ratio is that revenues belong to the entire firm rather than just the equity investors in the firm.
  11. Perhaps the most skewed of all multiples….
  12. Revenue multiples vary the most across firms. The distribution is skewed but has multiple peaks, reflecting the fact that the same revenue can deliver different values in different sectors.
  13. The key determinant of the price to sales ratio is the net margin.. The other 3 determinants - payout, growth and cost of equity - are common to all equity multiples.
  14. Extends the analysis to a high growth firm.
  15. As net margins change, the price to sales ratio will often change more than proportionately because of the effect on expected growth.
  16. At 1.06 times revenues, this firm’s equity is fairly valued.
  17. No. If you do the valuation right, the brand name premium is already built into the valuation in the margin, growth and return on capital. Of course, it is possible that the brand name is not being fully utilized by a firm. But you could say that about any asset. The premium then is for control and not for the brand name.
  18. The value of a brand name should be visible either in the margin (if the firm exercises pricing power) or the sales/capital ratio (if the firm uses brand name to sell in larger quantities..)
  19. The numbers for the generic cola company were derived from looking at Cott, a Canadian manufacturer of generic products… The drop in after-tax operating margin reduces return on capital and expected growth. The reinvestment rate in stable growth (g/ROC) is also higher. The net effect is that the value to sales ratio drops to 0.69….
  20. Most of our estimated value for Coca Cola comes from its brand name.. Adding a brand name premium will double count the brand name value. This approach tends to work best for products where brand name is mostly driven by perception and there are no obvious quality differences between different products. If there are - as there would be if you compared Sony to Samsung - what you compute as a brand name value will also include a value for the quality difference.