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Modernismo
Nomes: Anna Luísa, Agda, Danna e Tainá.
Turma: 2311
Modernismo no Brasil foi um movimento cultural que foi
repercutido fortemente sobre todas as formas artísticas no século XX.
É considerado que a Semana da Arte Moderna em São Paulo no ano
de 1920 como sendo o marco inicial do modernismo no Brasil.
Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a
liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam
diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto motivou a
incompreensão e uma completa insatisfação de todos que foram
assistir a este novo movimento.
Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema “Os
sapos”, foi desaprovado pela plateia através de muitas vaias e gritos.
Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões
utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões,
sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre
que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no
caso do Modernismo, que, a principio, chocou por fugir
completamente da estética europeia tradicional que influenciava os
artistas brasileiros.
• Formas de arte ultrapassadas,
• Vanguarda: Sinônimo de algo inovador, novas ideias,
atualidade.
• Escritores vanguardistas do Modernismo no Brasil:
Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Ronald de
Carvalho, Manuel Bandeira e Juó Bananére (pseudônimo:
Alexandre Marcondes Machado)
POEMA “OS SAPOS” DE MANUEL
BANDEIRA
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não
foi!".
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
Vai por cinquenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."
Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não
foi!".
Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- A grande arte é como
Lavor de joalheiro.
Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo".
Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas,
- "Sei!" - "Não sabe!" -
"Sabe!".
Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Veste a sombra imensa;
Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é
Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...
• Nacionalismo;
• Urbanismo;
• Revisão crítica do passado histórico-cultural do Brasil;
• Valorização de temas ligados ao cotidiano;
• Subjetivismo;
• Versos livres, palavras em liberdade;
• Ironia, humor, piada, irreverência;
• Linguagem coloquial, livre associação de ideias, flashes cinematográfico.
Adoro esta cidade
São Paulo do meu coração
Aqui nenhuma tradição
Nenhum preconceito
Antigo ou moderno
Só contam este apetite furioso esta confiança absoluta este otimismo
[esta audácia este trabalho este labor esta especulação que
fazem
[construir dez casas por hora de todos os estilos ridículos
grotescos
[belos grandes pequenos norte sul egípcio ianque cubista
Sem outra preocupação que a de seguir as estatísticas
[prever o futuro o conforto a utilidade
[a mais-valia e atrair uma grande imigração
Todos os países
Todos os povos
Gosto disso
As duas três velhas casas portuguesas que sobram
[são faianças azuis
SÃO PAULO – BLAISE CENDRARS Frédéric Louis Sauser
Teatro Municipal SP
Owl.A
Trechos do livro “Trem da Serra” - Poema “Cinematógrafo” -
[...]
Vesperal infantil
Dos meus olhos de homem feito!
Aboletado no banco vascolejante
Dome meu cinema ambulante,
Fico olhando a “tela” Pathé-Baby da vidraça,
Onde a paisagem dispara, para trás.
Os postes telefônicos se sucedem,
Junto aos trilhos,
Formando uma palidaça interminável...
[...]
TREM DA SERRA –
ERNANI FORNARI
• Primeira que seria a fase mais radical, que apostava
fortemente a uma visão diferente do modelo
parnasianista e simbolista;
• Segunda foi a que formou grandes poetas;
• Terceira fase se opunha a primeira e por isso era
ridicularizada por ter um apelido de “
neoparnasianismo ”.
Críticos e professores literários , no sul ou em outras partes, vivem
repetindo: “Não tivemos Modernismo” ou “Nosso Modernismo foi fraco”. Trata-
se de uma visão muito parcial, porque ao pensar assim, deixam de ver o
movimento específico, que já vinha sendo feito aqui no Sul; dentro das
circunstâncias específicas, como os temas, e a linguagem.
A Literatura Gaúcha refere-se à literatura sobre a história e a cultura do
estado do Rio Grande do Sul. Compreende obras escritas por autores
gaúchos como também pelos radicados do estado.
Mário Quintana (1906-1994), Augusto Meyer (1902-1970) e Raul Boop
(1898-1984) formam a “trindade modernista” do Rio Grande do Sul.
Mário Raul de Morais Andrade (1893-1945). Era considerado o “Papa do
Modernismo Paulista“ e participou ativamente da Semana de Arte Moderna, e
que marcaria decisivamente o quadro das artes no Brasil. Ele começou
escrevendo críticas de arte e poesia (ainda parnasiana) com o pseudônimo de
Mário Sobral. Seu primeiro livro de poemas em 1917, ”Há uma gota de sangue
em cada poema”, inspirada na Primeira Guerra Mundial e de forte influência
parnasiana e simbolista; “Paulicéia Desvairada” é o seu primeiro livro de poesia
moderna, e que acarretou muitas polêmicas.
Era um escritor completo: além de poesia, também escreveu romances
(“Amar, Verbo Intransitivo” e “Macunaíma”), contos (“Primeiro Andar”,
“Belazarte” e “Contos Novos”) e ensaios (“A escrava que não é Isaura”, “Música
do Brasil”, “O movimento modernista” e “O empalhador de passarinhos”).
Foi diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de São
Paulo, onde criou projetos culturais cuja ousadia e espírito democrático
raramente se veriam no país. ”Lira Paulistana” e ”Carro da Miséria”, publicados
postumamente, são seus últimos livros de poemas, nos quais são flagrantes os
temas sociais.
O cortejo
Monotonias das minhas retinas...
Serpentinas de entes frementes a se
desenrolar...
Todos os sempres das minhas visões! "Bom
giorno, caro."
Horríveis as cidades!
Vaidades e mais vaidades...
Nada de asas! Nada de poesia! Nada de
alegria!
Oh! Os tumultuários das ausências!
Paulicéia - a grande boca de mil dentes;
e os jorros dentre a língua trissulca
de pus e de mais pus de distinção...
Giram homens fracos, baixos, magros...
Serpentinas de entes frementes a se
desenrolar...
Estes homens de São Paulo,
Todos iguais e desiguais,
Quando vivem dentro dos meus olhos tão
ricos;
Parecem-me uns macacos, uns macacos.
PAULICÉIA DESVAIRADA
O poeta Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987). Vai morar em Belo
Horizonte em 1920 , onde integra o movimento literário modernista, do qual
faziam parte, entre outros, Emílio Moura, Abgar Renault e Pedro Nava. Em
1925 conclui o curso de Farmácia. Em 1928, publica, na Revista
Antropofagia, o poema “No meio do caminho” e, nesse mesmo ano, inicia
sua carreira de funcionário público.
Seu primeiro livro, “Alguma poesia”, é publicado em 1930, e o segundo,
“Brejo das almas”, é lançado em 1934. Escreve para diversos jornais e
revistas. Dedica-se ao serviço público no Rio de Janeiro, tornando-se chefe
do gabinete do Ministro da Educação. Em 1964, é publicada, pela editora
Aguilar, a “Obra completa de Drummond”. Entre seus livros mais importantes
estão: “Sentimento do mundo”(1940), ”A rosa do povo”(1945), ”Claro
enigma”(1951). Drummond dedica-se também à crônica, entre os principais
livros em que revela grande domínio nesse gênero, destacam-se: “Passeios
na ilha”(1952), ”Fala, amendoeira” (1957), “Cadeira de balanço” (1966).
Falece a 17 de agosto de 1987, deixando três obras inéditas.
João amava Teresa que amava
Raimundo
que amava Maria que amava
Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos,
Teresa para o
convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou
com J. Pinto
Fernandes
que não tinha entrado na história.
QUADRILHA
Por muito tempo achei que a
ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento
exclamações alegres,
porque a ausência, essa
ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
AUSÊNCIA
NO MEIO DO CAMINHO
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse
acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do
caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
“No mar estava escrita uma cidade.”
José Oswald de Souza Andrade (1890 – 1954). Formou-se em humanidades
no Colégio de São Benteo e um ano depois ingressou na faculdade de Direito
do Largo São Francisco e começou a trabalhar como redator e repórter do
jornal do Diário Popular. Após o terceiro ano da faculdade, em 1912, Oswald fez
sua primeira viagem à Europa, onde conheceu Kamiá, mãe de seu primeiro
filho. Em seu retorno trouxe de lá as ideias futuristas de Marinetti, e aplicou-as
no Brasil em seus escritos.
O primeiro volume da trilogia do romance “Os condenados”(1922), no qual
Alma, personagem principal, foi inspirada em Miss Cyclone. Neste mesmo ano,
juntamente com outros artistas e escritores da época, promoveu a Semana de
Arte Moderna, e conheceu a artista Tarsila do Amaral, com quem casou em
1926.
As ideias vanguardistas que Oswald trouxe da Europa já estavam intrínsecas
nos romances ”Os condenados”, nos 163 episódios de ”O perfeito cozinheiro
das almas deste mundo”, em ”Serafim Ponte Grande” e ”Memórias sentimentais
de João Miramar”.
Oswald voltou à Europa com Tarsila do Amaral, onde juntos fundaram o
Movimento Antropofágico, movimento que lançou um novo modo de encarar as
artes e a cultura brasileira no final da década de 20.
No período da crise de 1929, separou-se de Tarsila do Amaral e apaixonou-
se por Pagu (Patrícia Galvão), escritora comunista. Oswald ficou cada vez mais
particularizado com a política e filiou-se no PCB (Partido Comunista Brasileiro).
O casal fundou o jornal “O Homem do Povo” até o ano de 1945, quando
rompeu com o partido. Separou-se de Pagu, mãe de seu segundo filho; e
casou-se com a poetisa Julieta Bárbara, logo depois, casou-se novamente com
Maria Antonieta D‟Aikmin, com quem ficou até a morte.
A poesia de Oswald trouxe irreverência e renovação na linguagem literária,
pois não se adequava aos modelos de literatura da época, sua obra original era
repleta de humor e ironia. Incorporou à sua obra os neologismos, a falta de
padronização, além da linguagem coloquial.
Suas principais obras são: “Poesia pau-brasil”, “Primeiro caderno do aluno
de poesia Oswald de Andrade”, “Memórias Sentimentais de João Miramar”,
“Serafim Ponte Grande”, “Os condenados”.
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
VÍCIO NA FALA
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom
branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
PRONOMINAIS
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta
chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
ERRO DE PORTUGUÊS
O CAPOEIRA
- Qué apanhá sordado?
- O quê?
- Qué apanhá?
Pernas e cabeças na
calçada.
Os negros discutiam
Que o cavalo sipantou
Mas o que mais sabia
Disse que era
Sipantarrou.
O GRAMÁTICO
Raul Bopp (1898-1984), gaúcho de Tupaceretã, foi poeta, ensaísta,
diplomata e jornalista. Participou da Semana de Arte Moderna e foi muito
influenciado pelos Andrade.
Sua obra apresenta nacionalismo e construções gramaticais mais
audaciosas, com linguagem tipicamente popular.
Seu livro “Cobra Norato”(1931) é considerado seu principal livro e
obra mais importante do movimento. A obra ostenta a grandeza do
mundo em formação que é o Amazonas.
Pela força de suas descrições, pelo lirismo que informa o poema,
pelo seu aproveitamento das raízes populares, é um documento de valor
definitivo do Modernismo brasileiro. Sendo uma importante obra
relacionada ao primitivismo do primeiro modernismo brasileiro, apresenta
forma inspirada nas vanguardas europeias, especialmente na forma de
composição cubista.
MONJOLO
CHORADO DO BATE-PILÃO
Fazenda velha. Noite e dia
Bate-pilão.
Negro passa a vida ouvindo
Bate-pilão.
Relógio triste o da fazenda.
Bate-pilão.
Negro deita. Negro acorda.
Bate-pilão.
Quebra-se a tarde. Ave-Maria.
Bate-pilão.
Chega a noite. Toda a noite
Bate-pilão.
Quando há velório de negro
Bate-pilão.
Negro levado pra cova
Bate-pilão.
 Euclides da Cunha
 Augusto dos Anjos
 Coelho Neto
 Monteiro Lobato
 Graça Aranha
 Raul de Leoni
 Lima Barreto
Os Sertões Eu e Outras Poesias. Versos Íntimos.
A Conquista –
„musas e classicismo‟- “realismo”
Urupês; Negrinha; Ideias de Jeca
Tatu; Cidades Mortas... Sítio do
Pica-Pau Amarelo; O Saci...
Canaã(1902); Espírito Moderno(1925)
Argila(1961); Luz Mediterrânea(1922
Os Bruzundangas (1923);
Clara dos Anjos (1948)
 Irmãos Andrade
 Raul Bopp
 Manuel Bandeira
 Érico Veríssimo
 Clarice Lispector
 Luís Fernando Veríssimo
 Vinícius de Morais
 Cornélio Pena
 Cyro dos Anjos
 Guimarães Rosa
Academia Brasileira de Letras, sediada no Rio de Janeiro, teve
sua fundação no fim do século XIX, com moldes da Academia
Francesa; cujo objetivo era a cultivação da língua e da literatura
nacional.
No ano de 1997, completou seus 100 anos.
Lúcio Mendonça, fundador da ABL
Machado de Assis, primeiro
presidente unânime da ABL
Ana Maria Machado – 2012/2013
• Machado de Assis - 1897/1908
• Coelho Neto - 1926
• Ana Maria Machado – 2012/2013
PRESIDENTES DA ABL
Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta,
romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico
literário.
Sua extensa obra constitui-se de nove romances e peças teatrais,
duzentos contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de
seiscentas crônicas.
Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil,
com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Sua obra foi de fundamental importância para as escolas literárias
brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de
grande interesse acadêmico e público.
Influenciou grandes nomes das letras, como Olavo Bilac, Lima
Barreto, Drummond de Andrade, John Barth, Donald Barthelme e outros.
Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da
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Modernismo no Brasil

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Modernismo no Brasil

  • 1. Modernismo Nomes: Anna Luísa, Agda, Danna e Tainá. Turma: 2311
  • 2. Modernismo no Brasil foi um movimento cultural que foi repercutido fortemente sobre todas as formas artísticas no século XX. É considerado que a Semana da Arte Moderna em São Paulo no ano de 1920 como sendo o marco inicial do modernismo no Brasil. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto motivou a incompreensão e uma completa insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema “Os sapos”, foi desaprovado pela plateia através de muitas vaias e gritos. Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a principio, chocou por fugir completamente da estética europeia tradicional que influenciava os artistas brasileiros.
  • 3. • Formas de arte ultrapassadas, • Vanguarda: Sinônimo de algo inovador, novas ideias, atualidade. • Escritores vanguardistas do Modernismo no Brasil: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Ronald de Carvalho, Manuel Bandeira e Juó Bananére (pseudônimo: Alexandre Marcondes Machado)
  • 4. POEMA “OS SAPOS” DE MANUEL BANDEIRA Enfunando os papos, Saem da penumbra, Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: - "Meu pai foi à guerra!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!". O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu cancioneiro É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos. O meu verso é bom Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio. Vai por cinquenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A fôrmas a forma. Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia, Mas há artes poéticas..." Urra o sapo-boi: - "Meu pai foi rei!"- "Foi!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!". Brada em um assomo O sapo-tanoeiro: - A grande arte é como Lavor de joalheiro. Ou bem de estatuário. Tudo quanto é belo, Tudo quanto é vário, Canta no martelo". Outros, sapos-pipas (Um mal em si cabe), Falam pelas tripas, - "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!". Longe dessa grita, Lá onde mais densa A noite infinita Veste a sombra imensa; Lá, fugido ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é Que soluças tu, Transido de frio, Sapo-cururu Da beira do rio...
  • 5. • Nacionalismo; • Urbanismo; • Revisão crítica do passado histórico-cultural do Brasil; • Valorização de temas ligados ao cotidiano; • Subjetivismo; • Versos livres, palavras em liberdade; • Ironia, humor, piada, irreverência; • Linguagem coloquial, livre associação de ideias, flashes cinematográfico.
  • 6. Adoro esta cidade São Paulo do meu coração Aqui nenhuma tradição Nenhum preconceito Antigo ou moderno Só contam este apetite furioso esta confiança absoluta este otimismo [esta audácia este trabalho este labor esta especulação que fazem [construir dez casas por hora de todos os estilos ridículos grotescos [belos grandes pequenos norte sul egípcio ianque cubista Sem outra preocupação que a de seguir as estatísticas [prever o futuro o conforto a utilidade [a mais-valia e atrair uma grande imigração Todos os países Todos os povos Gosto disso As duas três velhas casas portuguesas que sobram [são faianças azuis SÃO PAULO – BLAISE CENDRARS Frédéric Louis Sauser Teatro Municipal SP Owl.A
  • 7. Trechos do livro “Trem da Serra” - Poema “Cinematógrafo” - [...] Vesperal infantil Dos meus olhos de homem feito! Aboletado no banco vascolejante Dome meu cinema ambulante, Fico olhando a “tela” Pathé-Baby da vidraça, Onde a paisagem dispara, para trás. Os postes telefônicos se sucedem, Junto aos trilhos, Formando uma palidaça interminável... [...] TREM DA SERRA – ERNANI FORNARI
  • 8. • Primeira que seria a fase mais radical, que apostava fortemente a uma visão diferente do modelo parnasianista e simbolista; • Segunda foi a que formou grandes poetas; • Terceira fase se opunha a primeira e por isso era ridicularizada por ter um apelido de “ neoparnasianismo ”.
  • 9. Críticos e professores literários , no sul ou em outras partes, vivem repetindo: “Não tivemos Modernismo” ou “Nosso Modernismo foi fraco”. Trata- se de uma visão muito parcial, porque ao pensar assim, deixam de ver o movimento específico, que já vinha sendo feito aqui no Sul; dentro das circunstâncias específicas, como os temas, e a linguagem. A Literatura Gaúcha refere-se à literatura sobre a história e a cultura do estado do Rio Grande do Sul. Compreende obras escritas por autores gaúchos como também pelos radicados do estado. Mário Quintana (1906-1994), Augusto Meyer (1902-1970) e Raul Boop (1898-1984) formam a “trindade modernista” do Rio Grande do Sul.
  • 10.
  • 11. Mário Raul de Morais Andrade (1893-1945). Era considerado o “Papa do Modernismo Paulista“ e participou ativamente da Semana de Arte Moderna, e que marcaria decisivamente o quadro das artes no Brasil. Ele começou escrevendo críticas de arte e poesia (ainda parnasiana) com o pseudônimo de Mário Sobral. Seu primeiro livro de poemas em 1917, ”Há uma gota de sangue em cada poema”, inspirada na Primeira Guerra Mundial e de forte influência parnasiana e simbolista; “Paulicéia Desvairada” é o seu primeiro livro de poesia moderna, e que acarretou muitas polêmicas. Era um escritor completo: além de poesia, também escreveu romances (“Amar, Verbo Intransitivo” e “Macunaíma”), contos (“Primeiro Andar”, “Belazarte” e “Contos Novos”) e ensaios (“A escrava que não é Isaura”, “Música do Brasil”, “O movimento modernista” e “O empalhador de passarinhos”). Foi diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, onde criou projetos culturais cuja ousadia e espírito democrático raramente se veriam no país. ”Lira Paulistana” e ”Carro da Miséria”, publicados postumamente, são seus últimos livros de poemas, nos quais são flagrantes os temas sociais.
  • 12. O cortejo Monotonias das minhas retinas... Serpentinas de entes frementes a se desenrolar... Todos os sempres das minhas visões! "Bom giorno, caro." Horríveis as cidades! Vaidades e mais vaidades... Nada de asas! Nada de poesia! Nada de alegria! Oh! Os tumultuários das ausências! Paulicéia - a grande boca de mil dentes; e os jorros dentre a língua trissulca de pus e de mais pus de distinção... Giram homens fracos, baixos, magros... Serpentinas de entes frementes a se desenrolar... Estes homens de São Paulo, Todos iguais e desiguais, Quando vivem dentro dos meus olhos tão ricos; Parecem-me uns macacos, uns macacos. PAULICÉIA DESVAIRADA
  • 13. O poeta Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987). Vai morar em Belo Horizonte em 1920 , onde integra o movimento literário modernista, do qual faziam parte, entre outros, Emílio Moura, Abgar Renault e Pedro Nava. Em 1925 conclui o curso de Farmácia. Em 1928, publica, na Revista Antropofagia, o poema “No meio do caminho” e, nesse mesmo ano, inicia sua carreira de funcionário público. Seu primeiro livro, “Alguma poesia”, é publicado em 1930, e o segundo, “Brejo das almas”, é lançado em 1934. Escreve para diversos jornais e revistas. Dedica-se ao serviço público no Rio de Janeiro, tornando-se chefe do gabinete do Ministro da Educação. Em 1964, é publicada, pela editora Aguilar, a “Obra completa de Drummond”. Entre seus livros mais importantes estão: “Sentimento do mundo”(1940), ”A rosa do povo”(1945), ”Claro enigma”(1951). Drummond dedica-se também à crônica, entre os principais livros em que revela grande domínio nesse gênero, destacam-se: “Passeios na ilha”(1952), ”Fala, amendoeira” (1957), “Cadeira de balanço” (1966). Falece a 17 de agosto de 1987, deixando três obras inéditas.
  • 14. João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para o Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história. QUADRILHA Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim. AUSÊNCIA
  • 15. NO MEIO DO CAMINHO No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra. “No mar estava escrita uma cidade.”
  • 16. José Oswald de Souza Andrade (1890 – 1954). Formou-se em humanidades no Colégio de São Benteo e um ano depois ingressou na faculdade de Direito do Largo São Francisco e começou a trabalhar como redator e repórter do jornal do Diário Popular. Após o terceiro ano da faculdade, em 1912, Oswald fez sua primeira viagem à Europa, onde conheceu Kamiá, mãe de seu primeiro filho. Em seu retorno trouxe de lá as ideias futuristas de Marinetti, e aplicou-as no Brasil em seus escritos. O primeiro volume da trilogia do romance “Os condenados”(1922), no qual Alma, personagem principal, foi inspirada em Miss Cyclone. Neste mesmo ano, juntamente com outros artistas e escritores da época, promoveu a Semana de Arte Moderna, e conheceu a artista Tarsila do Amaral, com quem casou em 1926. As ideias vanguardistas que Oswald trouxe da Europa já estavam intrínsecas nos romances ”Os condenados”, nos 163 episódios de ”O perfeito cozinheiro das almas deste mundo”, em ”Serafim Ponte Grande” e ”Memórias sentimentais de João Miramar”. Oswald voltou à Europa com Tarsila do Amaral, onde juntos fundaram o Movimento Antropofágico, movimento que lançou um novo modo de encarar as artes e a cultura brasileira no final da década de 20.
  • 17. No período da crise de 1929, separou-se de Tarsila do Amaral e apaixonou- se por Pagu (Patrícia Galvão), escritora comunista. Oswald ficou cada vez mais particularizado com a política e filiou-se no PCB (Partido Comunista Brasileiro). O casal fundou o jornal “O Homem do Povo” até o ano de 1945, quando rompeu com o partido. Separou-se de Pagu, mãe de seu segundo filho; e casou-se com a poetisa Julieta Bárbara, logo depois, casou-se novamente com Maria Antonieta D‟Aikmin, com quem ficou até a morte. A poesia de Oswald trouxe irreverência e renovação na linguagem literária, pois não se adequava aos modelos de literatura da época, sua obra original era repleta de humor e ironia. Incorporou à sua obra os neologismos, a falta de padronização, além da linguagem coloquial. Suas principais obras são: “Poesia pau-brasil”, “Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade”, “Memórias Sentimentais de João Miramar”, “Serafim Ponte Grande”, “Os condenados”.
  • 18. Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados VÍCIO NA FALA Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro PRONOMINAIS
  • 19. Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português. ERRO DE PORTUGUÊS O CAPOEIRA - Qué apanhá sordado? - O quê? - Qué apanhá? Pernas e cabeças na calçada. Os negros discutiam Que o cavalo sipantou Mas o que mais sabia Disse que era Sipantarrou. O GRAMÁTICO
  • 20. Raul Bopp (1898-1984), gaúcho de Tupaceretã, foi poeta, ensaísta, diplomata e jornalista. Participou da Semana de Arte Moderna e foi muito influenciado pelos Andrade. Sua obra apresenta nacionalismo e construções gramaticais mais audaciosas, com linguagem tipicamente popular. Seu livro “Cobra Norato”(1931) é considerado seu principal livro e obra mais importante do movimento. A obra ostenta a grandeza do mundo em formação que é o Amazonas. Pela força de suas descrições, pelo lirismo que informa o poema, pelo seu aproveitamento das raízes populares, é um documento de valor definitivo do Modernismo brasileiro. Sendo uma importante obra relacionada ao primitivismo do primeiro modernismo brasileiro, apresenta forma inspirada nas vanguardas europeias, especialmente na forma de composição cubista.
  • 21. MONJOLO CHORADO DO BATE-PILÃO Fazenda velha. Noite e dia Bate-pilão. Negro passa a vida ouvindo Bate-pilão. Relógio triste o da fazenda. Bate-pilão. Negro deita. Negro acorda. Bate-pilão. Quebra-se a tarde. Ave-Maria. Bate-pilão. Chega a noite. Toda a noite Bate-pilão. Quando há velório de negro Bate-pilão. Negro levado pra cova Bate-pilão.
  • 22.  Euclides da Cunha  Augusto dos Anjos  Coelho Neto  Monteiro Lobato  Graça Aranha  Raul de Leoni  Lima Barreto Os Sertões Eu e Outras Poesias. Versos Íntimos. A Conquista – „musas e classicismo‟- “realismo” Urupês; Negrinha; Ideias de Jeca Tatu; Cidades Mortas... Sítio do Pica-Pau Amarelo; O Saci... Canaã(1902); Espírito Moderno(1925) Argila(1961); Luz Mediterrânea(1922 Os Bruzundangas (1923); Clara dos Anjos (1948)
  • 23.  Irmãos Andrade  Raul Bopp  Manuel Bandeira  Érico Veríssimo  Clarice Lispector  Luís Fernando Veríssimo  Vinícius de Morais  Cornélio Pena  Cyro dos Anjos  Guimarães Rosa
  • 24. Academia Brasileira de Letras, sediada no Rio de Janeiro, teve sua fundação no fim do século XIX, com moldes da Academia Francesa; cujo objetivo era a cultivação da língua e da literatura nacional. No ano de 1997, completou seus 100 anos. Lúcio Mendonça, fundador da ABL Machado de Assis, primeiro presidente unânime da ABL Ana Maria Machado – 2012/2013
  • 25. • Machado de Assis - 1897/1908 • Coelho Neto - 1926 • Ana Maria Machado – 2012/2013 PRESIDENTES DA ABL
  • 26.
  • 27. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Sua extensa obra constitui-se de nove romances e peças teatrais, duzentos contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas. Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Sua obra foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico e público. Influenciou grandes nomes das letras, como Olavo Bilac, Lima Barreto, Drummond de Andrade, John Barth, Donald Barthelme e outros. Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões.