A Ponte D. Luis é uma ponte portuense sobre o Rio Douro cuja construção foi iniciada em 1881. A estrutura, suportada por arcos de aço, tem dois tabuleiros rodoviários, o superior com cerca de 390 m e o inferior com cerca de 174 m.
Os autores do projeto foram os alunos do engenheiro francês Gustave Eiffel, Artur Maury e Teófilo Seyrig
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
A Universidade Sénior Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online.
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
A história da Ponte Luís I do Porto
1. Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
2. AS PONTES DA CIDADE DO PORTO
PONTE DE D. LUIS (LUIZ I)
Artur Filipe dos Santos
2
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
3. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações
Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor
Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e
Património, Protocolista, Sociólogo.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea,
membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e
Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de
Estudos de Protocolo.
Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor
da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em
Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da
Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e
Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).
Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.
Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio
Portugal.
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Artur Filipe dos Santos
4. A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
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Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição
vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que
se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas
matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em
múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática,
internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade
de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da
USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo.
Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais
através de livraria online.
4
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5. A Ponte D. Luis é uma
ponte portuense sobre
o Rio Douro cuja
construção foi iniciada
em 1881. A estrutura,
suportada por arcos de
aço, tem dois tabuleiros
rodoviários, o superior
com cerca de 390 m e o
inferior com cerca de
174 m.
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5
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
6. • Os autores do projeto
foram os alunos do
engenheiro francês
Gustave Eiffel, Artur
Maury e Teófilo Seyrig.
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6
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
7. • A ponte Luiz I, no Porto,
é uma obra-prima de
Théophile Seyrig,
construída pela
empresa belga Société
de Willebroekn,
7
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaAs Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
François Gustave Théophile Seyrignasceu em Berlim, Prussia em 19 de
Fevereiro de 1843 (11 anos mais tarde que Eiffel).
Em Agosto de 1861 presta provas de admissão para ingresso na Ecole
Centrale des Arts et Manufactures em Paris, com altas classificações.
8. • Inaugurada a 31 de
Outubro de 1886, tem
uma importância
histórica, patrimonial e
simbólica inigualável no
panorama português e
mundial, porventura por
ser a única ponte de arco
metálico com dois
tabuleiros, um à cota
baixa e outro à cota alta,
separados por cerca de
cinquenta metros.
8
9. Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
9
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A Ponte Luís I ou Luiz I,
popularmente também
chamada Ponte D. Luís, é
uma ponte em estrutura
metálica com dois
tabuleiros, construída
entre os anos 1881 e
1888, ligando as cidades
do Porto e Vila Nova de
Gaia (margem norte e sul,
respectivamente)
separadas pelo rio Douro,
em Portugal.
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Sénior Contemporânea
10
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Esta construção veio
substituir a antiga ponte
pênsil que existia no
mesmo local e foi
realizada mediante o
projecto do engenheiro
belga Théophile Seyrig,
que já tinha colaborado
anteriormente com
Gustave Eiffel na
construção da ponte
Maria Pia, ferroviária.
11. A ponte foi inaugurada
em 1886 (tabuleiro
superior) e 1888
(tabuleiro inferior e
entrada em total
funcionamento).
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11
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
12. • O verdadeiro nome
desta ponte é Luiz I
(Luís I) e não, como
popularmente é
chamada, D. Luís I. Uma
questão sentimental
das gentes do Porto
parece estar na origem
do nome por que
vulgarmente é
conhecida.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
12
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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13. • A obra foi adjudicada em
21 de Novembro de 1881
à empresa Société
Willebreck, de Bruxelas,
de que era administrador
Théophile Seyrig,
discípulo de Gustave
Eiffel, e autor do projecto
da nova ponte.
As obras começaram
nesse mesmo ano e
desenrolaram-se
até 1887.
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13
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
14. Em 26 de Maio de 1886 foram
realizados os primeiros testes
à ponte, sujeitando-a a cargas
de 2 mil kg por metro linear de
viga. Em 30 Outubro de 1886
terminam os trabalhos de
construção do arco e do
tabuleiro superior; a 31
Outubro de 1886 inaugura-se
o tabuleiro superior da ponte
e em 1887 dá-se a
inauguração do tabuleiro
inferior, com o que ficam
concluídas as obras de
construção da nova ponte.
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14
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
15. • Foi uma ponte com
portagem (cinco reis
por pessoa) instituída,
um dia depois da
inauguração do
tabuleiro superior, a 1
de Novembro de 1886 e
que só deixariam de ser
cobradas a 1 de Janeiro
de 1944, ou seja, quase
58 anos depois.
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15
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
18. Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
18
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• O Nome e a Lenda
Reza uma lenda popular
que a Ponte apenas se
chama Ponte Luiz I e
não Dom Luis por o rei
não ter estado presente
na sua inauguração, pelo
que o povo assim
chamara á ponte como
«vingança» pela suposta
falta de respeito.
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19. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt
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Sénior Contemporânea
19
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Bom, na verdade, a
haver falta de respeito é
pela verdade histórica
como qualquer
portuense sabe.
20. Todos designam a ponte
como de D. Luis embora
na placa que encima a
entrada do tabuleiro
inferior não conste
o Dom.
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20
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
21. • Seria portanto o povo a
dar essa consideração e
não a tirá-la, pelo que
morre logo aqui aquela
tola lenda.
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21
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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Karl Emil Biel, conhecido como Emílio Biel (Amberg, 18 de
Setembro de 1838 – Porto, 14 de Setembro de 1915), foi um
negociante, editor e fotógrafo alemão, considerado um dos
precursores da fotografia em Portugal
22. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt
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22
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A atestar tal facto, refira-se
que nas notícias nos jornais
durante o período da sua
construção a ponte era
designada por "Ponte Luiz
I"; também outras
importantes construções da
mesma época com os
nomes de membros da
família real não tinham os
títulos nos seus nomes, caso
da ponte ferroviária Maria
Pia (e não Dona Maria Pia),
dedicada à rainha;
23. e do velódromo Maria
Amélia (e não Dona
Amélia), dedicado à
futura rainha consorte
do rei D. Carlos;
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23
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
25. • Acrescente-se ainda que apesar de o nome oficial da
ponte ser "Luiz I", conforme atestam as incrições nas
placas dos pegões-encontro sobre as entradas do
tabuleiro inferior, a população do Porto sempre a
chamou de "Ponte D. Luís", salvaguardando o título do
rei com quem a cidade tinha grande proximidade.
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Sénior Contemporânea
25
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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26. • Na segunda metade do
século XIX, o comércio
progredia na cidade do
Porto. As fábricas
espalhavam-se por todo o
bairro oriental da cidade,
dito brasileiro. O tráfego
para Gaia e Lisboa crescia
a olhos vistos, e a bela
Ponte Pênsil não chegava
para uma circulação
eficaz
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Sénior Contemporânea
26
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
Contextualização histórica
27. • Um pouco à semelhança
do que sucedeu noutros
recantos europeus, a
construção de pontes em
Portugal acompanhou o
próprio processo de
abertura de novas
estradas, no âmbito da
política Fontista de
meados de oitocentos,
período geralmente
conhecido
por Regeneração.
27
Regeneração é a designação dada ao período da
Monarquia Constitucional portuguesa que se
seguiu à insurreição militar de 1 de Maio de 1851
que levou à queda de Costa Cabral e dos governos
de inspiração setembrista. Apesar do ministério
que resultou do golpe ser presidido pelo marechal
Saldanha, o principal personagem da Regeneração
foi Fontes Pereira de Melo. Embora não possa ser
claramente delimitada no tempo, o período da
Regeneração durou cerca de 17 anos, terminando
com a revolta da Janeirinha, em 1868, que levou o
Partido Reformista ao poder. A Regeneração foi
caracterizada pelo esforço de desenvolvimento
económico e de modernização de Portugal, por
Fontes Pereira de Melo a que se associaram
pesadas medidas fiscais.
28. • E foi neste ambiente, que a
primeira ponte metálica
lançada em território
nacional teve lugar na
cidade do Porto, sobre o rio
Douro, a conhecida "Ponte
Pênsil", certamente graças à
grande actividade comercial
que caracterizava a urbe e à
considerável comunidade
de origem britânica que aí
residia desde há longa data.
28
29. • Por proposta de lei de 11
de Fevereiro de 1879, o
Governo determinou a
abertura de concurso
para a "construção de
uma ponte metálica sobre
o rio Douro, no local que
se julgar mais
conveniente em frente da
cidade do Porto, para a
substituição da actual
ponte pênsil“;
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Sénior Contemporânea
29
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
30. após o governo não ter
aceite um projecto da
firma G. Eiffel et Cie.
que só contemplava um
tabuleiro ao nível da
ribeira, com sector
levadiço na parte
central.
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30
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
31. • Um projecto que
mereceu um Grande
Prémio na Exposição
Universal de Paris de
1878, mas não servia
para uma eficaz ligação
entre os núcleos
urbanos do Porto e
Gaia.
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Sénior Contemporânea
31
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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32. • Por isso aquele concurso
impôs como premissa
necessária à concepção de
uma ponte de dois
tabuleiros. Apresentaram-se
numerosos concorrentes:
Société de Braine Leconte,
Société des Batignolles
(duas soluções), G. Eiffel et
Cie., Auguste LeCoq.
Andrew Handyside, Société
de Willebroek(duas
soluções) e John Wixon.
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32
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
33. • Foi vencedora a
proposta da empresa
belga Société de
Willebroeck, com
projecto do engenheiro
Teófilo Seyrig, que já
tinha sido o autor da
concepção e chefe da
equipa de projecto da
Ponte D. Maria Pia.
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33
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
34. Coleção de Manuais da Universidade
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34
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Teófilo Seyrig, enquanto
sócio de Gustave Eiffel,
assina como único
responsável a nova e
grandiosa Ponte Luís I
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35
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A construção inicia-se
em 1881 e a
inauguração acontece a
31 de Outubro de 1886.
36. • A estrutura da nova
ponte, verdadeira
filigrana de ferro, que
passou a ser,
juntamente com a Torre
dos Clérigos, o ex libris
por excelência do Porto,
pesava no seu conjunto
3.045 toneladas.
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36
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
37. • A ponte ficou iluminada
por meio de artísticos
candeeiros de gás, 24
no tabuleiro superior, 8
no inferior e 8 nos
encontros.
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37
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
38. • O tabuleiro superior foi
inaugurado a 31 de
Outubro de 1886, dia do
aniversário natalício de
el-rei D. Luiz, ao qual
assistiram, para além das
autoridades
governamentais, as
autoridades municipais
administrativas e
religiosas da cidade do
Porto e de Vila Nova de
Gaia.
38
39. Actualidade
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
39
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Desde 2005 o seu
tabuleiro superior serve
a Linha D do Metro do
Porto e no tabuleiro
inferior peões e veículos
automóveis.
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40
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Em 2012, uma inspeção
das Estradas de Portugal
concluiu que a ponte
precisava de obras de
manutenção e
reabilitação,
nomeadamente ao nível
do pavimento, juntas de
dilatação, e pintura de
vigas e guarda-corpos
(varadins ou
baluastradas)
41. • Durante o mês de
agosto de 2013 deu-se
uma «manutenção
regular no tabuleiro
superior», tendo estado
a Linha Amarela do
Metro do Porto
encerrada entre as
estações General Torres
e Trindade a partir das
21:30.
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41
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
42. Cronologia
1879, 11 de fevereiro - é
determinada pelo governo a
construção de uma ponte sobre o
Douro
1880, novembro - apresentação a
concurso dos projectos de
construção
1881, janeiro - deliberação que
escolheu um projecto da
sociedade belga Société
Willebreck de Bruxelas
1881, 21 de novembro -
adjudicação da obra à empresa
belga Société de Willebroeck
1881 - início da construção
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42
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
43. Coleção de Manuais da Universidade
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43
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
1886, 26 de maio -
efectuados testes de
resistência à ponte
1886, 30 de outubro -
conclusão dos trabalhos
do tabuleiro superior
1886, 31 de outubro -
inauguração do tabuleiro
superior
1886, 1 de novembro -
entra em vigor o sistema
de portagens a favor da
empresa adjudicatária
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44
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
1888, 31 de outubro -
inauguração do
tabuleiro inferior, e
conclusão das obras
1905 - colocação de
carris dos eléctricos
1944, 1 de janeiro -
extinção do sistema de
portagens
45. 1954 - obras de reparação e
remoção dos elétricos com
projecto do engenheiro
Edgar Cardoso
2003, 27 de Junho -
encerramento ao trânsito
do tabuleiro superior, para
adaptação da estrutura ao
metro
2005, 18 de setembro -
inauguração da linha de
metro e da passagem de
peões no tabuleiro superior
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Sénior Contemporânea
45
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
46. • O arco é formado por duas
curvas parabólicas
divergentes. O tabuleiro
superior apoia-se nos
encontros de cantaria e nos
três pilares de cada margem
do rio. Na sua totalidade
foram gastos 3000
toneladas de ferro, sendo
que deles 172 metros são
de corda e 45 metros são de
flecha, componentes do
arco da ponte.
Características
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46
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
47. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt
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Sénior Contemporânea
47
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
Eixos viários criados por ocasião da
construção da Ponte Luis I
• Avenida da Ponte (Porto)
• Avenida da República (V. N. de Gaia)
48. • Avenida da Ponte
(Atual Avenida Vimara
Peres)
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Sénior Contemporânea
48
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Desde a construção da
ponte Luís I, colocou-se
a questão da
articulação do tabuleiro
superior com a praça de
D. Pedro (da Liberdade)
que se ia assumindo
como centro da cidade.
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49. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt
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Sénior Contemporânea
49
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A construção da Estação
de S. Bento, e
seguidamente a abertura
da avenida dos Aliados,
rematada a norte pelos
novos Paços do Concelho,
vieram tornar premente a
abertura de uma Avenida
que ligasse directamente
o tabuleiro superior da
ponte ao centro da
cidade.
50. Por isso desde Barry
Parker até aos Planos
“italianos”, todos eles
procuram soluções para
esta avenida.
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50
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
51. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt
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51
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Nos finais dos anos 30
procede-se ao arranjo dos
acessos à Sé e é aberto o
Terreiro, para as
Comemorações do
Bicentenário (Exposição
do Mundo Português), a
que também não é alheio
o facto da Câmara
Municipal estar instalada
no Paço Episcopal.
52. Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
52
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Nos anos 50 começa a
ser desbravado o morro
da cividade.
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53. • As concepções
urbanísticas das décadas
de 1940 a 1960
propunham a demolição
pura e simples das áreas
mais degradadas. Foi o
que se fez, por exemplo,
com o velho casario
defronte da Sé que, em
1939-40, foi destruído
para alargamento do
Terreiro da Sé;
53
54. • com a abertura da
chamada "Avenida da
Ponte" (nos anos 50),
que desventrou o
Morro de Cividade,
destruindo o antigo
Largo do Corpo da
Guarda; bem como
alguns trechos do
Barredo e de Miragaia.
54
55. • A sul da estação
ferroviária de São
Bento, Barry Parker
projetou uma larga
avenida-praça ligando à
avenida Saraiva de
Carvalho (atual Av.
Vimara Peres) e daí ao
tabuleiro superior da
ponte Luís I.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
55
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
56. Tal como tinha proposto
para a "avenida da
Cidade" (hoje, avenida
dos Aliados), também
aqui os edifícios
projetados, tanto pelo
desenho dos alçados de
conjunto, como pelos
elementos que compõe a
fachada remetem para o
neoclássico portuense.
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Sénior Contemporânea
56
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
roposta de Barry Parker para frente urbana da
avenida da Ponte, 1916.
57. • Como sabemos, na
avenida da Ponte nunca
chegou a ser erguida
qualquer frente urbana.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
57
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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58. • Avenida da República O facto da Ponte Luís I,
inaugurada a 31 de
Outubro de 1886, ter
um tabuleiro a uma
cota superior, abrigou à
abertura, na margem
sul, de uma nova via de
acesso.
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Sénior Contemporânea
58
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
59. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
59
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• No entanto, a existência
no local do morro da
Serra do Pilar
impossibilitou que fosse
imediatamente rasgada
uma ampla avenida.
60. Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
60
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Em vez disso, a via
começou por contornar
o morro, após o que
seguia um trajecto
rectilíneo até à actual
Rua de Luís de Camões,
na época estrada de
ligação a Oliveira de
Azeméis.
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61. • A instalação da linha do
eléctrico, em 1905, a
partir do Porto, obrigou
ao rasgamento de uma
trincheira em pleno
morro da Serra do Pilar,
alinhada com o traçado
da via que seguia para
sul, na época designada
Avenida de Campos
Henriques.
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62. No entanto, a metade
oeste do morro só seria
completamente
arrasada em 1927,
construindo-se no seu
lugar o Jardim do
Morro.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
63. • O eléctrico permitia um
fácil acesso à cidade do
Porto, o que valorizou a
avenida, tornando-a, aos
poucos, uma zona
urbanizada e uma nova
centralidade de Vila Nova
de Gaia, afastada da zona
ribeirinha onde, até
então, se concentravam
os serviços, o comércio e
o poder político do
concelho.
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64. A Avenida de Campos
Henriques foi sendo
prolongada para sul e
sofrendo
melhoramentos
sucessivos.
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A fotografia de cima(virada a Sul) é de 1923. Vemos à direita da
mesma, o espaço actualmente ocupado pelo Jardim do Morro
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• A importância crescente
do local levou a que, em
1914, a câmara municipal
tenha decido transferir-se
da antiga Rua Direita
(hoje Rua de Cândido dos
Reis), para o cruzamento
entre a avenida e a Rua
de Álvares Cabral,
inaugurando-se uns novos
paços do concelho em
1925.
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66
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• O valor imobiliário dos
terrenos que circundavam
a avenida foi crescendo
continuamente, levando à
construção de numerosas
casas apalaçadas
rodeadas de jardins,
especialmente na zona
norte da avenida, mais
próxima da cidade do
Porto.
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67. • Em 1934 a avenida, que
entretanto via o seu
nome mudado para
Avenida do Marechal
Carmona, atinge
finalmente o lugar de
Santo Ovídio, onde se
constrói uma rotunda
ligando à, na época,
Estrada Nacional n.º 10
(mais tarde EN1) que
seguia para Coimbra e
Lisboa.
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68. • Esta ligação consagrou a
importância desta
artéria como principal
eixo de ligação à cidade
do Porto e sua porta de
entrada para quem
vinha do sul.
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69. • Após o 25 de Abril a
avenida adoptou o seu
nome actual: Avenida
da República. O
dinamismo económico
que, ao longo das
últimas décadas, se
gerou ao longo deste
eixo, provocou
alterações profundas na
sua estrutura urbana.
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