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Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
AS PONTES DA CIDADE DO PORTO
PONTE DE D. LUIS (LUIZ I)
Artur Filipe dos Santos
2
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações
Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor
Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e
Património, Protocolista, Sociólogo.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea,
membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e
Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de
Estudos de Protocolo.
Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor
da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em
Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da
Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e
Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).
Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.
Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio
Portugal.
3
Artur Filipe dos Santos
A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição
vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que
se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas
matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em
múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática,
internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade
de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da
USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo.
Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais
através de livraria online.
4
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
A Ponte D. Luis é uma
ponte portuense sobre
o Rio Douro cuja
construção foi iniciada
em 1881. A estrutura,
suportada por arcos de
aço, tem dois tabuleiros
rodoviários, o superior
com cerca de 390 m e o
inferior com cerca de
174 m.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
5
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Os autores do projeto
foram os alunos do
engenheiro francês
Gustave Eiffel, Artur
Maury e Teófilo Seyrig.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
6
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A ponte Luiz I, no Porto,
é uma obra-prima de
Théophile Seyrig,
construída pela
empresa belga Société
de Willebroekn,
7
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaAs Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
François Gustave Théophile Seyrignasceu em Berlim, Prussia em 19 de
Fevereiro de 1843 (11 anos mais tarde que Eiffel).
Em Agosto de 1861 presta provas de admissão para ingresso na Ecole
Centrale des Arts et Manufactures em Paris, com altas classificações.
• Inaugurada a 31 de
Outubro de 1886, tem
uma importância
histórica, patrimonial e
simbólica inigualável no
panorama português e
mundial, porventura por
ser a única ponte de arco
metálico com dois
tabuleiros, um à cota
baixa e outro à cota alta,
separados por cerca de
cinquenta metros.
8
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
9
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A Ponte Luís I ou Luiz I,
popularmente também
chamada Ponte D. Luís, é
uma ponte em estrutura
metálica com dois
tabuleiros, construída
entre os anos 1881 e
1888, ligando as cidades
do Porto e Vila Nova de
Gaia (margem norte e sul,
respectivamente)
separadas pelo rio Douro,
em Portugal.
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10
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Esta construção veio
substituir a antiga ponte
pênsil que existia no
mesmo local e foi
realizada mediante o
projecto do engenheiro
belga Théophile Seyrig,
que já tinha colaborado
anteriormente com
Gustave Eiffel na
construção da ponte
Maria Pia, ferroviária.
A ponte foi inaugurada
em 1886 (tabuleiro
superior) e 1888
(tabuleiro inferior e
entrada em total
funcionamento).
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11
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• O verdadeiro nome
desta ponte é Luiz I
(Luís I) e não, como
popularmente é
chamada, D. Luís I. Uma
questão sentimental
das gentes do Porto
parece estar na origem
do nome por que
vulgarmente é
conhecida.
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12
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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• A obra foi adjudicada em
21 de Novembro de 1881
à empresa Société
Willebreck, de Bruxelas,
de que era administrador
Théophile Seyrig,
discípulo de Gustave
Eiffel, e autor do projecto
da nova ponte.
As obras começaram
nesse mesmo ano e
desenrolaram-se
até 1887.
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13
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
Em 26 de Maio de 1886 foram
realizados os primeiros testes
à ponte, sujeitando-a a cargas
de 2 mil kg por metro linear de
viga. Em 30 Outubro de 1886
terminam os trabalhos de
construção do arco e do
tabuleiro superior; a 31
Outubro de 1886 inaugura-se
o tabuleiro superior da ponte
e em 1887 dá-se a
inauguração do tabuleiro
inferior, com o que ficam
concluídas as obras de
construção da nova ponte.
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14
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Foi uma ponte com
portagem (cinco reis
por pessoa) instituída,
um dia depois da
inauguração do
tabuleiro superior, a 1
de Novembro de 1886 e
que só deixariam de ser
cobradas a 1 de Janeiro
de 1944, ou seja, quase
58 anos depois.
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15
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
16
17
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
18
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• O Nome e a Lenda
Reza uma lenda popular
que a Ponte apenas se
chama Ponte Luiz I e
não Dom Luis por o rei
não ter estado presente
na sua inauguração, pelo
que o povo assim
chamara á ponte como
«vingança» pela suposta
falta de respeito.
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19
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Bom, na verdade, a
haver falta de respeito é
pela verdade histórica
como qualquer
portuense sabe.
Todos designam a ponte
como de D. Luis embora
na placa que encima a
entrada do tabuleiro
inferior não conste
o Dom.
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20
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Seria portanto o povo a
dar essa consideração e
não a tirá-la, pelo que
morre logo aqui aquela
tola lenda.
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21
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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Karl Emil Biel, conhecido como Emílio Biel (Amberg, 18 de
Setembro de 1838 – Porto, 14 de Setembro de 1915), foi um
negociante, editor e fotógrafo alemão, considerado um dos
precursores da fotografia em Portugal
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22
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A atestar tal facto, refira-se
que nas notícias nos jornais
durante o período da sua
construção a ponte era
designada por "Ponte Luiz
I"; também outras
importantes construções da
mesma época com os
nomes de membros da
família real não tinham os
títulos nos seus nomes, caso
da ponte ferroviária Maria
Pia (e não Dona Maria Pia),
dedicada à rainha;
e do velódromo Maria
Amélia (e não Dona
Amélia), dedicado à
futura rainha consorte
do rei D. Carlos;
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23
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
24
• Acrescente-se ainda que apesar de o nome oficial da
ponte ser "Luiz I", conforme atestam as incrições nas
placas dos pegões-encontro sobre as entradas do
tabuleiro inferior, a população do Porto sempre a
chamou de "Ponte D. Luís", salvaguardando o título do
rei com quem a cidade tinha grande proximidade.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
25
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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• Na segunda metade do
século XIX, o comércio
progredia na cidade do
Porto. As fábricas
espalhavam-se por todo o
bairro oriental da cidade,
dito brasileiro. O tráfego
para Gaia e Lisboa crescia
a olhos vistos, e a bela
Ponte Pênsil não chegava
para uma circulação
eficaz
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26
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
Contextualização histórica
• Um pouco à semelhança
do que sucedeu noutros
recantos europeus, a
construção de pontes em
Portugal acompanhou o
próprio processo de
abertura de novas
estradas, no âmbito da
política Fontista de
meados de oitocentos,
período geralmente
conhecido
por Regeneração.
27
Regeneração é a designação dada ao período da
Monarquia Constitucional portuguesa que se
seguiu à insurreição militar de 1 de Maio de 1851
que levou à queda de Costa Cabral e dos governos
de inspiração setembrista. Apesar do ministério
que resultou do golpe ser presidido pelo marechal
Saldanha, o principal personagem da Regeneração
foi Fontes Pereira de Melo. Embora não possa ser
claramente delimitada no tempo, o período da
Regeneração durou cerca de 17 anos, terminando
com a revolta da Janeirinha, em 1868, que levou o
Partido Reformista ao poder. A Regeneração foi
caracterizada pelo esforço de desenvolvimento
económico e de modernização de Portugal, por
Fontes Pereira de Melo a que se associaram
pesadas medidas fiscais.
• E foi neste ambiente, que a
primeira ponte metálica
lançada em território
nacional teve lugar na
cidade do Porto, sobre o rio
Douro, a conhecida "Ponte
Pênsil", certamente graças à
grande actividade comercial
que caracterizava a urbe e à
considerável comunidade
de origem britânica que aí
residia desde há longa data.
28
• Por proposta de lei de 11
de Fevereiro de 1879, o
Governo determinou a
abertura de concurso
para a "construção de
uma ponte metálica sobre
o rio Douro, no local que
se julgar mais
conveniente em frente da
cidade do Porto, para a
substituição da actual
ponte pênsil“;
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29
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
após o governo não ter
aceite um projecto da
firma G. Eiffel et Cie.
que só contemplava um
tabuleiro ao nível da
ribeira, com sector
levadiço na parte
central.
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30
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Um projecto que
mereceu um Grande
Prémio na Exposição
Universal de Paris de
1878, mas não servia
para uma eficaz ligação
entre os núcleos
urbanos do Porto e
Gaia.
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31
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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• Por isso aquele concurso
impôs como premissa
necessária à concepção de
uma ponte de dois
tabuleiros. Apresentaram-se
numerosos concorrentes:
Société de Braine Leconte,
Société des Batignolles
(duas soluções), G. Eiffel et
Cie., Auguste LeCoq.
Andrew Handyside, Société
de Willebroek(duas
soluções) e John Wixon.
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32
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Foi vencedora a
proposta da empresa
belga Société de
Willebroeck, com
projecto do engenheiro
Teófilo Seyrig, que já
tinha sido o autor da
concepção e chefe da
equipa de projecto da
Ponte D. Maria Pia.
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33
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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34
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Teófilo Seyrig, enquanto
sócio de Gustave Eiffel,
assina como único
responsável a nova e
grandiosa Ponte Luís I
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35
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A construção inicia-se
em 1881 e a
inauguração acontece a
31 de Outubro de 1886.
• A estrutura da nova
ponte, verdadeira
filigrana de ferro, que
passou a ser,
juntamente com a Torre
dos Clérigos, o ex libris
por excelência do Porto,
pesava no seu conjunto
3.045 toneladas.
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36
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A ponte ficou iluminada
por meio de artísticos
candeeiros de gás, 24
no tabuleiro superior, 8
no inferior e 8 nos
encontros.
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37
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• O tabuleiro superior foi
inaugurado a 31 de
Outubro de 1886, dia do
aniversário natalício de
el-rei D. Luiz, ao qual
assistiram, para além das
autoridades
governamentais, as
autoridades municipais
administrativas e
religiosas da cidade do
Porto e de Vila Nova de
Gaia.
38
Actualidade
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
39
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Desde 2005 o seu
tabuleiro superior serve
a Linha D do Metro do
Porto e no tabuleiro
inferior peões e veículos
automóveis.
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40
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Em 2012, uma inspeção
das Estradas de Portugal
concluiu que a ponte
precisava de obras de
manutenção e
reabilitação,
nomeadamente ao nível
do pavimento, juntas de
dilatação, e pintura de
vigas e guarda-corpos
(varadins ou
baluastradas)
• Durante o mês de
agosto de 2013 deu-se
uma «manutenção
regular no tabuleiro
superior», tendo estado
a Linha Amarela do
Metro do Porto
encerrada entre as
estações General Torres
e Trindade a partir das
21:30.
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41
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
Cronologia
1879, 11 de fevereiro - é
determinada pelo governo a
construção de uma ponte sobre o
Douro
1880, novembro - apresentação a
concurso dos projectos de
construção
1881, janeiro - deliberação que
escolheu um projecto da
sociedade belga Société
Willebreck de Bruxelas
1881, 21 de novembro -
adjudicação da obra à empresa
belga Société de Willebroeck
1881 - início da construção
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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43
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
1886, 26 de maio -
efectuados testes de
resistência à ponte
1886, 30 de outubro -
conclusão dos trabalhos
do tabuleiro superior
1886, 31 de outubro -
inauguração do tabuleiro
superior
1886, 1 de novembro -
entra em vigor o sistema
de portagens a favor da
empresa adjudicatária
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44
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
1888, 31 de outubro -
inauguração do
tabuleiro inferior, e
conclusão das obras
1905 - colocação de
carris dos eléctricos
1944, 1 de janeiro -
extinção do sistema de
portagens
1954 - obras de reparação e
remoção dos elétricos com
projecto do engenheiro
Edgar Cardoso
2003, 27 de Junho -
encerramento ao trânsito
do tabuleiro superior, para
adaptação da estrutura ao
metro
2005, 18 de setembro -
inauguração da linha de
metro e da passagem de
peões no tabuleiro superior
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45
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• O arco é formado por duas
curvas parabólicas
divergentes. O tabuleiro
superior apoia-se nos
encontros de cantaria e nos
três pilares de cada margem
do rio. Na sua totalidade
foram gastos 3000
toneladas de ferro, sendo
que deles 172 metros são
de corda e 45 metros são de
flecha, componentes do
arco da ponte.
Características
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46
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
Eixos viários criados por ocasião da
construção da Ponte Luis I
• Avenida da Ponte (Porto)
• Avenida da República (V. N. de Gaia)
• Avenida da Ponte
(Atual Avenida Vimara
Peres)
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48
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Desde a construção da
ponte Luís I, colocou-se
a questão da
articulação do tabuleiro
superior com a praça de
D. Pedro (da Liberdade)
que se ia assumindo
como centro da cidade.
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49
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A construção da Estação
de S. Bento, e
seguidamente a abertura
da avenida dos Aliados,
rematada a norte pelos
novos Paços do Concelho,
vieram tornar premente a
abertura de uma Avenida
que ligasse directamente
o tabuleiro superior da
ponte ao centro da
cidade.
Por isso desde Barry
Parker até aos Planos
“italianos”, todos eles
procuram soluções para
esta avenida.
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50
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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51
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Nos finais dos anos 30
procede-se ao arranjo dos
acessos à Sé e é aberto o
Terreiro, para as
Comemorações do
Bicentenário (Exposição
do Mundo Português), a
que também não é alheio
o facto da Câmara
Municipal estar instalada
no Paço Episcopal.
Coleção de Manuais da Universidade
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52
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Nos anos 50 começa a
ser desbravado o morro
da cividade.
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• As concepções
urbanísticas das décadas
de 1940 a 1960
propunham a demolição
pura e simples das áreas
mais degradadas. Foi o
que se fez, por exemplo,
com o velho casario
defronte da Sé que, em
1939-40, foi destruído
para alargamento do
Terreiro da Sé;
53
• com a abertura da
chamada "Avenida da
Ponte" (nos anos 50),
que desventrou o
Morro de Cividade,
destruindo o antigo
Largo do Corpo da
Guarda; bem como
alguns trechos do
Barredo e de Miragaia.
54
• A sul da estação
ferroviária de São
Bento, Barry Parker
projetou uma larga
avenida-praça ligando à
avenida Saraiva de
Carvalho (atual Av.
Vimara Peres) e daí ao
tabuleiro superior da
ponte Luís I.
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Sénior Contemporânea
55
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
Tal como tinha proposto
para a "avenida da
Cidade" (hoje, avenida
dos Aliados), também
aqui os edifícios
projetados, tanto pelo
desenho dos alçados de
conjunto, como pelos
elementos que compõe a
fachada remetem para o
neoclássico portuense.
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56
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
roposta de Barry Parker para frente urbana da
avenida da Ponte, 1916.
• Como sabemos, na
avenida da Ponte nunca
chegou a ser erguida
qualquer frente urbana.
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57
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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• Avenida da República O facto da Ponte Luís I,
inaugurada a 31 de
Outubro de 1886, ter
um tabuleiro a uma
cota superior, abrigou à
abertura, na margem
sul, de uma nova via de
acesso.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• No entanto, a existência
no local do morro da
Serra do Pilar
impossibilitou que fosse
imediatamente rasgada
uma ampla avenida.
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60
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Em vez disso, a via
começou por contornar
o morro, após o que
seguia um trajecto
rectilíneo até à actual
Rua de Luís de Camões,
na época estrada de
ligação a Oliveira de
Azeméis.
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• A instalação da linha do
eléctrico, em 1905, a
partir do Porto, obrigou
ao rasgamento de uma
trincheira em pleno
morro da Serra do Pilar,
alinhada com o traçado
da via que seguia para
sul, na época designada
Avenida de Campos
Henriques.
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61
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
No entanto, a metade
oeste do morro só seria
completamente
arrasada em 1927,
construindo-se no seu
lugar o Jardim do
Morro.
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62
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• O eléctrico permitia um
fácil acesso à cidade do
Porto, o que valorizou a
avenida, tornando-a, aos
poucos, uma zona
urbanizada e uma nova
centralidade de Vila Nova
de Gaia, afastada da zona
ribeirinha onde, até
então, se concentravam
os serviços, o comércio e
o poder político do
concelho.
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63
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
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A Avenida de Campos
Henriques foi sendo
prolongada para sul e
sofrendo
melhoramentos
sucessivos.
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64
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
A fotografia de cima(virada a Sul) é de 1923. Vemos à direita da
mesma, o espaço actualmente ocupado pelo Jardim do Morro
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65
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• A importância crescente
do local levou a que, em
1914, a câmara municipal
tenha decido transferir-se
da antiga Rua Direita
(hoje Rua de Cândido dos
Reis), para o cruzamento
entre a avenida e a Rua
de Álvares Cabral,
inaugurando-se uns novos
paços do concelho em
1925.
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66
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• O valor imobiliário dos
terrenos que circundavam
a avenida foi crescendo
continuamente, levando à
construção de numerosas
casas apalaçadas
rodeadas de jardins,
especialmente na zona
norte da avenida, mais
próxima da cidade do
Porto.
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• Em 1934 a avenida, que
entretanto via o seu
nome mudado para
Avenida do Marechal
Carmona, atinge
finalmente o lugar de
Santo Ovídio, onde se
constrói uma rotunda
ligando à, na época,
Estrada Nacional n.º 10
(mais tarde EN1) que
seguia para Coimbra e
Lisboa.
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
Coleção de Manuais da Universidade
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Esta ligação consagrou a
importância desta
artéria como principal
eixo de ligação à cidade
do Porto e sua porta de
entrada para quem
vinha do sul.
Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
68
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
• Após o 25 de Abril a
avenida adoptou o seu
nome actual: Avenida
da República. O
dinamismo económico
que, ao longo das
últimas décadas, se
gerou ao longo deste
eixo, provocou
alterações profundas na
sua estrutura urbana.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
69
As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
Bibliografia
• http://www.infopedia.pt/$ponte-de-d.-luis-i,3
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_de_D._Lu%C3%ADs_(Porto)
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Avenida_da_Rep%C3%BAblica_(Vila_Nova_d
e_Gaia)
• http://www.portopatrimoniomundial.com/ponte-luis-i.html
• http://paginas.fe.up.pt/porto-ol/lfp/luiz.html
• http://www.portoantigo.org/2011/10/nos-125-anos-da-ponte-d-luiz.html
• http://www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=64
• http://doportoenaoso.blogspot.pt/ - excelente pintura de Júlio Resende
• http://doportoenaoso.blogspot.pt/2011/05/os-planos-para-o-portodos-
almadas-aos.html
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Avenida_da_Rep%C3%BAblica_(Vila_Nova_d
e_Gaia)
• https://www.facebook.com/PortoDesaparecido?fref=photo
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A história da Ponte Luís I do Porto

  • 1. Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
  • 2. AS PONTES DA CIDADE DO PORTO PONTE DE D. LUIS (LUIZ I) Artur Filipe dos Santos 2 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 3. AUTOR Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal). Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. 3 Artur Filipe dos Santos
  • 4. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 4 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 5. A Ponte D. Luis é uma ponte portuense sobre o Rio Douro cuja construção foi iniciada em 1881. A estrutura, suportada por arcos de aço, tem dois tabuleiros rodoviários, o superior com cerca de 390 m e o inferior com cerca de 174 m. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 5 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 6. • Os autores do projeto foram os alunos do engenheiro francês Gustave Eiffel, Artur Maury e Teófilo Seyrig. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 6 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 7. • A ponte Luiz I, no Porto, é uma obra-prima de Théophile Seyrig, construída pela empresa belga Société de Willebroekn, 7 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaAs Pontes do Porto – Ponte de D. Luis François Gustave Théophile Seyrignasceu em Berlim, Prussia em 19 de Fevereiro de 1843 (11 anos mais tarde que Eiffel). Em Agosto de 1861 presta provas de admissão para ingresso na Ecole Centrale des Arts et Manufactures em Paris, com altas classificações.
  • 8. • Inaugurada a 31 de Outubro de 1886, tem uma importância histórica, patrimonial e simbólica inigualável no panorama português e mundial, porventura por ser a única ponte de arco metálico com dois tabuleiros, um à cota baixa e outro à cota alta, separados por cerca de cinquenta metros. 8
  • 9. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 9 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • A Ponte Luís I ou Luiz I, popularmente também chamada Ponte D. Luís, é uma ponte em estrutura metálica com dois tabuleiros, construída entre os anos 1881 e 1888, ligando as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia (margem norte e sul, respectivamente) separadas pelo rio Douro, em Portugal. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 10. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 10 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • Esta construção veio substituir a antiga ponte pênsil que existia no mesmo local e foi realizada mediante o projecto do engenheiro belga Théophile Seyrig, que já tinha colaborado anteriormente com Gustave Eiffel na construção da ponte Maria Pia, ferroviária.
  • 11. A ponte foi inaugurada em 1886 (tabuleiro superior) e 1888 (tabuleiro inferior e entrada em total funcionamento). Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 11 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 12. • O verdadeiro nome desta ponte é Luiz I (Luís I) e não, como popularmente é chamada, D. Luís I. Uma questão sentimental das gentes do Porto parece estar na origem do nome por que vulgarmente é conhecida. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 12 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 13. • A obra foi adjudicada em 21 de Novembro de 1881 à empresa Société Willebreck, de Bruxelas, de que era administrador Théophile Seyrig, discípulo de Gustave Eiffel, e autor do projecto da nova ponte. As obras começaram nesse mesmo ano e desenrolaram-se até 1887. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 13 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 14. Em 26 de Maio de 1886 foram realizados os primeiros testes à ponte, sujeitando-a a cargas de 2 mil kg por metro linear de viga. Em 30 Outubro de 1886 terminam os trabalhos de construção do arco e do tabuleiro superior; a 31 Outubro de 1886 inaugura-se o tabuleiro superior da ponte e em 1887 dá-se a inauguração do tabuleiro inferior, com o que ficam concluídas as obras de construção da nova ponte. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 14 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 15. • Foi uma ponte com portagem (cinco reis por pessoa) instituída, um dia depois da inauguração do tabuleiro superior, a 1 de Novembro de 1886 e que só deixariam de ser cobradas a 1 de Janeiro de 1944, ou seja, quase 58 anos depois. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 15 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 16. 16
  • 17. 17
  • 18. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 18 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • O Nome e a Lenda Reza uma lenda popular que a Ponte apenas se chama Ponte Luiz I e não Dom Luis por o rei não ter estado presente na sua inauguração, pelo que o povo assim chamara á ponte como «vingança» pela suposta falta de respeito. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 19. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 19 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • Bom, na verdade, a haver falta de respeito é pela verdade histórica como qualquer portuense sabe.
  • 20. Todos designam a ponte como de D. Luis embora na placa que encima a entrada do tabuleiro inferior não conste o Dom. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 20 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 21. • Seria portanto o povo a dar essa consideração e não a tirá-la, pelo que morre logo aqui aquela tola lenda. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 21 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Karl Emil Biel, conhecido como Emílio Biel (Amberg, 18 de Setembro de 1838 – Porto, 14 de Setembro de 1915), foi um negociante, editor e fotógrafo alemão, considerado um dos precursores da fotografia em Portugal
  • 22. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 22 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • A atestar tal facto, refira-se que nas notícias nos jornais durante o período da sua construção a ponte era designada por "Ponte Luiz I"; também outras importantes construções da mesma época com os nomes de membros da família real não tinham os títulos nos seus nomes, caso da ponte ferroviária Maria Pia (e não Dona Maria Pia), dedicada à rainha;
  • 23. e do velódromo Maria Amélia (e não Dona Amélia), dedicado à futura rainha consorte do rei D. Carlos; Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 23 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 24. 24
  • 25. • Acrescente-se ainda que apesar de o nome oficial da ponte ser "Luiz I", conforme atestam as incrições nas placas dos pegões-encontro sobre as entradas do tabuleiro inferior, a população do Porto sempre a chamou de "Ponte D. Luís", salvaguardando o título do rei com quem a cidade tinha grande proximidade. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 25 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 26. • Na segunda metade do século XIX, o comércio progredia na cidade do Porto. As fábricas espalhavam-se por todo o bairro oriental da cidade, dito brasileiro. O tráfego para Gaia e Lisboa crescia a olhos vistos, e a bela Ponte Pênsil não chegava para uma circulação eficaz Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 26 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis Contextualização histórica
  • 27. • Um pouco à semelhança do que sucedeu noutros recantos europeus, a construção de pontes em Portugal acompanhou o próprio processo de abertura de novas estradas, no âmbito da política Fontista de meados de oitocentos, período geralmente conhecido por Regeneração. 27 Regeneração é a designação dada ao período da Monarquia Constitucional portuguesa que se seguiu à insurreição militar de 1 de Maio de 1851 que levou à queda de Costa Cabral e dos governos de inspiração setembrista. Apesar do ministério que resultou do golpe ser presidido pelo marechal Saldanha, o principal personagem da Regeneração foi Fontes Pereira de Melo. Embora não possa ser claramente delimitada no tempo, o período da Regeneração durou cerca de 17 anos, terminando com a revolta da Janeirinha, em 1868, que levou o Partido Reformista ao poder. A Regeneração foi caracterizada pelo esforço de desenvolvimento económico e de modernização de Portugal, por Fontes Pereira de Melo a que se associaram pesadas medidas fiscais.
  • 28. • E foi neste ambiente, que a primeira ponte metálica lançada em território nacional teve lugar na cidade do Porto, sobre o rio Douro, a conhecida "Ponte Pênsil", certamente graças à grande actividade comercial que caracterizava a urbe e à considerável comunidade de origem britânica que aí residia desde há longa data. 28
  • 29. • Por proposta de lei de 11 de Fevereiro de 1879, o Governo determinou a abertura de concurso para a "construção de uma ponte metálica sobre o rio Douro, no local que se julgar mais conveniente em frente da cidade do Porto, para a substituição da actual ponte pênsil“; Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 29 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 30. após o governo não ter aceite um projecto da firma G. Eiffel et Cie. que só contemplava um tabuleiro ao nível da ribeira, com sector levadiço na parte central. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 30 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 31. • Um projecto que mereceu um Grande Prémio na Exposição Universal de Paris de 1878, mas não servia para uma eficaz ligação entre os núcleos urbanos do Porto e Gaia. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 31 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 32. • Por isso aquele concurso impôs como premissa necessária à concepção de uma ponte de dois tabuleiros. Apresentaram-se numerosos concorrentes: Société de Braine Leconte, Société des Batignolles (duas soluções), G. Eiffel et Cie., Auguste LeCoq. Andrew Handyside, Société de Willebroek(duas soluções) e John Wixon. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 32 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 33. • Foi vencedora a proposta da empresa belga Société de Willebroeck, com projecto do engenheiro Teófilo Seyrig, que já tinha sido o autor da concepção e chefe da equipa de projecto da Ponte D. Maria Pia. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 33 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 34. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 34 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • Teófilo Seyrig, enquanto sócio de Gustave Eiffel, assina como único responsável a nova e grandiosa Ponte Luís I Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 35. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 35 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • A construção inicia-se em 1881 e a inauguração acontece a 31 de Outubro de 1886.
  • 36. • A estrutura da nova ponte, verdadeira filigrana de ferro, que passou a ser, juntamente com a Torre dos Clérigos, o ex libris por excelência do Porto, pesava no seu conjunto 3.045 toneladas. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 36 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 37. • A ponte ficou iluminada por meio de artísticos candeeiros de gás, 24 no tabuleiro superior, 8 no inferior e 8 nos encontros. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 37 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 38. • O tabuleiro superior foi inaugurado a 31 de Outubro de 1886, dia do aniversário natalício de el-rei D. Luiz, ao qual assistiram, para além das autoridades governamentais, as autoridades municipais administrativas e religiosas da cidade do Porto e de Vila Nova de Gaia. 38
  • 39. Actualidade Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 39 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • Desde 2005 o seu tabuleiro superior serve a Linha D do Metro do Porto e no tabuleiro inferior peões e veículos automóveis. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 40. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 40 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • Em 2012, uma inspeção das Estradas de Portugal concluiu que a ponte precisava de obras de manutenção e reabilitação, nomeadamente ao nível do pavimento, juntas de dilatação, e pintura de vigas e guarda-corpos (varadins ou baluastradas)
  • 41. • Durante o mês de agosto de 2013 deu-se uma «manutenção regular no tabuleiro superior», tendo estado a Linha Amarela do Metro do Porto encerrada entre as estações General Torres e Trindade a partir das 21:30. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 41 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 42. Cronologia 1879, 11 de fevereiro - é determinada pelo governo a construção de uma ponte sobre o Douro 1880, novembro - apresentação a concurso dos projectos de construção 1881, janeiro - deliberação que escolheu um projecto da sociedade belga Société Willebreck de Bruxelas 1881, 21 de novembro - adjudicação da obra à empresa belga Société de Willebroeck 1881 - início da construção Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 42 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 43. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 43 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis 1886, 26 de maio - efectuados testes de resistência à ponte 1886, 30 de outubro - conclusão dos trabalhos do tabuleiro superior 1886, 31 de outubro - inauguração do tabuleiro superior 1886, 1 de novembro - entra em vigor o sistema de portagens a favor da empresa adjudicatária Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 44. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 44 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis 1888, 31 de outubro - inauguração do tabuleiro inferior, e conclusão das obras 1905 - colocação de carris dos eléctricos 1944, 1 de janeiro - extinção do sistema de portagens
  • 45. 1954 - obras de reparação e remoção dos elétricos com projecto do engenheiro Edgar Cardoso 2003, 27 de Junho - encerramento ao trânsito do tabuleiro superior, para adaptação da estrutura ao metro 2005, 18 de setembro - inauguração da linha de metro e da passagem de peões no tabuleiro superior Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 45 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 46. • O arco é formado por duas curvas parabólicas divergentes. O tabuleiro superior apoia-se nos encontros de cantaria e nos três pilares de cada margem do rio. Na sua totalidade foram gastos 3000 toneladas de ferro, sendo que deles 172 metros são de corda e 45 metros são de flecha, componentes do arco da ponte. Características Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 46 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 47. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 47 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis Eixos viários criados por ocasião da construção da Ponte Luis I • Avenida da Ponte (Porto) • Avenida da República (V. N. de Gaia)
  • 48. • Avenida da Ponte (Atual Avenida Vimara Peres) Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 48 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • Desde a construção da ponte Luís I, colocou-se a questão da articulação do tabuleiro superior com a praça de D. Pedro (da Liberdade) que se ia assumindo como centro da cidade. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 49. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 49 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • A construção da Estação de S. Bento, e seguidamente a abertura da avenida dos Aliados, rematada a norte pelos novos Paços do Concelho, vieram tornar premente a abertura de uma Avenida que ligasse directamente o tabuleiro superior da ponte ao centro da cidade.
  • 50. Por isso desde Barry Parker até aos Planos “italianos”, todos eles procuram soluções para esta avenida. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 50 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 51. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 51 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • Nos finais dos anos 30 procede-se ao arranjo dos acessos à Sé e é aberto o Terreiro, para as Comemorações do Bicentenário (Exposição do Mundo Português), a que também não é alheio o facto da Câmara Municipal estar instalada no Paço Episcopal.
  • 52. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 52 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • Nos anos 50 começa a ser desbravado o morro da cividade. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 53. • As concepções urbanísticas das décadas de 1940 a 1960 propunham a demolição pura e simples das áreas mais degradadas. Foi o que se fez, por exemplo, com o velho casario defronte da Sé que, em 1939-40, foi destruído para alargamento do Terreiro da Sé; 53
  • 54. • com a abertura da chamada "Avenida da Ponte" (nos anos 50), que desventrou o Morro de Cividade, destruindo o antigo Largo do Corpo da Guarda; bem como alguns trechos do Barredo e de Miragaia. 54
  • 55. • A sul da estação ferroviária de São Bento, Barry Parker projetou uma larga avenida-praça ligando à avenida Saraiva de Carvalho (atual Av. Vimara Peres) e daí ao tabuleiro superior da ponte Luís I. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 55 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 56. Tal como tinha proposto para a "avenida da Cidade" (hoje, avenida dos Aliados), também aqui os edifícios projetados, tanto pelo desenho dos alçados de conjunto, como pelos elementos que compõe a fachada remetem para o neoclássico portuense. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 56 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis roposta de Barry Parker para frente urbana da avenida da Ponte, 1916.
  • 57. • Como sabemos, na avenida da Ponte nunca chegou a ser erguida qualquer frente urbana. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 57 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 58. • Avenida da República O facto da Ponte Luís I, inaugurada a 31 de Outubro de 1886, ter um tabuleiro a uma cota superior, abrigou à abertura, na margem sul, de uma nova via de acesso. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 58 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 59. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 59 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • No entanto, a existência no local do morro da Serra do Pilar impossibilitou que fosse imediatamente rasgada uma ampla avenida.
  • 60. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 60 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • Em vez disso, a via começou por contornar o morro, após o que seguia um trajecto rectilíneo até à actual Rua de Luís de Camões, na época estrada de ligação a Oliveira de Azeméis. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 61. • A instalação da linha do eléctrico, em 1905, a partir do Porto, obrigou ao rasgamento de uma trincheira em pleno morro da Serra do Pilar, alinhada com o traçado da via que seguia para sul, na época designada Avenida de Campos Henriques. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 61 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 62. No entanto, a metade oeste do morro só seria completamente arrasada em 1927, construindo-se no seu lugar o Jardim do Morro. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 62 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 63. • O eléctrico permitia um fácil acesso à cidade do Porto, o que valorizou a avenida, tornando-a, aos poucos, uma zona urbanizada e uma nova centralidade de Vila Nova de Gaia, afastada da zona ribeirinha onde, até então, se concentravam os serviços, o comércio e o poder político do concelho. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 63 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 64. A Avenida de Campos Henriques foi sendo prolongada para sul e sofrendo melhoramentos sucessivos. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 64 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis A fotografia de cima(virada a Sul) é de 1923. Vemos à direita da mesma, o espaço actualmente ocupado pelo Jardim do Morro
  • 65. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 65 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • A importância crescente do local levou a que, em 1914, a câmara municipal tenha decido transferir-se da antiga Rua Direita (hoje Rua de Cândido dos Reis), para o cruzamento entre a avenida e a Rua de Álvares Cabral, inaugurando-se uns novos paços do concelho em 1925.
  • 66. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 66 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis • O valor imobiliário dos terrenos que circundavam a avenida foi crescendo continuamente, levando à construção de numerosas casas apalaçadas rodeadas de jardins, especialmente na zona norte da avenida, mais próxima da cidade do Porto. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 67. • Em 1934 a avenida, que entretanto via o seu nome mudado para Avenida do Marechal Carmona, atinge finalmente o lugar de Santo Ovídio, onde se constrói uma rotunda ligando à, na época, Estrada Nacional n.º 10 (mais tarde EN1) que seguia para Coimbra e Lisboa. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 67 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 68. • Esta ligação consagrou a importância desta artéria como principal eixo de ligação à cidade do Porto e sua porta de entrada para quem vinha do sul. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 68 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis
  • 69. • Após o 25 de Abril a avenida adoptou o seu nome actual: Avenida da República. O dinamismo económico que, ao longo das últimas décadas, se gerou ao longo deste eixo, provocou alterações profundas na sua estrutura urbana. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 69 As Pontes do Porto – Ponte de D. Luis Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 70. Bibliografia • http://www.infopedia.pt/$ponte-de-d.-luis-i,3 • http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_de_D._Lu%C3%ADs_(Porto) • http://pt.wikipedia.org/wiki/Avenida_da_Rep%C3%BAblica_(Vila_Nova_d e_Gaia) • http://www.portopatrimoniomundial.com/ponte-luis-i.html • http://paginas.fe.up.pt/porto-ol/lfp/luiz.html • http://www.portoantigo.org/2011/10/nos-125-anos-da-ponte-d-luiz.html • http://www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=64 • http://doportoenaoso.blogspot.pt/ - excelente pintura de Júlio Resende • http://doportoenaoso.blogspot.pt/2011/05/os-planos-para-o-portodos- almadas-aos.html • http://pt.wikipedia.org/wiki/Avenida_da_Rep%C3%BAblica_(Vila_Nova_d e_Gaia) • https://www.facebook.com/PortoDesaparecido?fref=photo 70