2. Câncer de Pulmão
• Principal causa de morte nos EUA;
• Taxa de sobrevida em 5 anos: 15%;
• Em 2010: 222.500 novos casos e 157.300 mortes;
Brasil(INCA)
Estimativas de novos casos: 27.630, sendo 17.800
homens e 9.830, mulheres (2011);
Número de mortes: 20.622, sendo 13.141 homens
e 7.480, mulheres (2008)
3. Câncer de Pulmão
• Principal fator de risco: tabagismo
• Outros fatores de risco:
Exposição ao gás radônio;
Asbesto;
Arsênico;
Éter clorometil; Vinil Clorídrico;
Cromo; Chumbo; Cobre
Gás mostarda, Níquel, Berílio; Cloroprene
6. Classificação Histológica
Divide-se em duas grandes categorias histológicas:
1. Carcinoma de pulmão de células não pequenas;
2. Carcinoma de pulmão de células pequenas;
7. Carcinoma de células escamosas
Tem incidência decrescente;
Cerca de 30% de todos cânceres pulmonares;
Tipicamente acometem brônquios centrais e
frequentemente se manifestam como pneumonia pós-
obstrutiva ou atelectasia;
Impactação mucoide, bronquiectasias e
hiperinsulflação: manifestações incomuns;
Maior tendência à escavação(10-30);
Escavação tipicamente excêntrica e com paredes
espessas e irregulares;
Crescimento lento e metástases tardias.
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12. Adenocarcinoma
Incidência crescente;
Forma histológica mais comum: 50%;
Nódulos pulmonares periféricos e solitários é a
apresentação mais comum;
Atenuação de partes moles ou em vidro fosco;
A linfangite carcinomatosa ocorre mais
frequentemente com o adenocarcinoma;
Metástases hilares: 18 a 40%;
Metástases mediastinais: 2-27%;
Carcinoma bronquíolo-alveolar: variante.
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20. Carcinoma de Grandes Células
Responsável por 10-20% de todos os casos;
A maioria se apresenta como massas em
localização periférica, com margens mal definidas e
dimensões acima de 7cm de diâmetro;
Crescimento rápido; escavação incomum;
Linfadenopatia hilar e mediastinal: mais de um
terço dos pacientes na apresentação e as
metástases extratorácicas precoces são comuns.
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22. Carcinoma de células pequenas
Responsável por 15-20% de todos os casos;
Tumor primário é tipicamente pequeno, de
localização central e está associado à
linfadenopatia hilar e mediastinal marcada e ainda
com metástases à distância´.
Metástases: fígado, medula óssea, adrenais e
cérebro;
Derrame pleural: 5-40% dos pacientes;
Nódulo periférico solitário: 5% dos casos de CBPC.
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26. Manifestações Clínicas
• Dor torácica;
• Rouquidão;
• Dispnéia;
• Síndrome de Horner: ptose, miose e anidrose;
• Síndrome da Veia Cava Superior;
• Disfagia;
• Síndromes paraneoplásicas(10-20%):
SIADH, Osteoartropatia, Cushing, Lambert-Eaton,
Degeneração Cerebelar, Encefalomielite, etc.
29. Avaliação Radiológica
• As técnicas de imagem apresentam um papel
definido no diagnóstico, estadiamento e na
monitorização dos pacientes com câncer de
pulmão;
• Entretanto: qual o papel dos exames de imagem
no rastreamento??
30. Diagnóstico
• 20-30% dos pacientes se apresentam com nódulo
pulmonar solitário;
• Algumas características morfológicas e
fisiológicas sugerem o diagnóstico:
• Tamanho: quanto maior o nódulo, maior a
chance. Entretanto um nódulo pequeno não exclui
o risco de carcinoma: 42% dos cânceres ressecados
tinham menos de 2cm de diâmetro;
• Margens: margens irregulares ou espiculadas;
margens lisas: 20% eram carcinomas.
31. Diagnóstico
• Morfologia Interna: excluindo a presença de
gordura ou de calcificações, a morfologia interna
não diferencia carcinoma de lesão benigna;
• Calcificações são tipicamente amorfas em
aparência, ao contrário das calcificações difusas,
sólidas, puntiformes centrais, laminadas ou em
formato de pipoca que são diagnósticas de
nódulos benignos;
• Crescimento: os cânceres de pulmão dobram de
volume(um aumento de 26% no diâmetro) entre
30-400 dias.
32. Diagnóstico
• Suprimento sanguíneo: diferenças quanti e qualitativas
entre nódulos malignos e benignos;
Nódulos malignos: realçam mais do que 20HU, enquanto os
benignos realçam menos de 15HU;
•Metabolismo: o metabolismo da glicose apresenta-se
tipicamente aumentado nas células do câncer de pulmão.
• Resultados falso negativos com lesões menores de 1,0cm;
• Um SUV(valor padronizado de captação) maior que 2,5 é
geralmente indicativo de malignidade, mas não é usado
como ponto de corte rígido;
PET: sensibilidade de 96,8% e especificidade de 78%;
Falso negativo também no tumor carcinoide e no CBA.
37. Estadiamento
• Sistema TNM;
• Sétima edição do sistema TNM(2009);
• Houve mudanças em relação ao estadiamento do
câncer de pulmão;
• Tumor primário;
• Disseminação linfonodal;
• Metástases à distância;