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“Texto exclusivo para que você, cada vez mais, aperfeiçoe seu aprendizado”.

A felicidade é uma vantagem competitiva
Roberto Shinyashiki


Certamente seus últimos dias têm sido superatarefados, problemas para resolver, relatórios,
apresentações, visitas. Quando alguém ousa falar perto de você em “felicidade”, certamente
a sua pergunta é: “Como dá para ser feliz num mundo cheio de pressão?”.
É preciso perceber que felicidade e sucesso não são acontecimentos antagônicos, mas sim
complementares. Para que um aconteça é necessário que o outro também esteja presente.
Como o sol e a lua, o dia e a noite, a inspiração e a expiração.

Uma pessoa feliz vai conseguir realizar suas metas profissionais e atingir seus objetivos. E
isso a tornará ainda mais feliz.

A felicidade é o sucesso da alma e o sucesso é a felicidade da realização> Não há que
escolher entre um ou outro, mas, sim encontrar uma maneira de unir os dois.
Por certo, uma pessoa feliz vai conseguir realizar suas metas profissionais e atingir seus
objetivos. E esse sucesso torna as pessoas mais felizes com suas vidas. É como nas
relações afetivas, nas quais o amor e a paixão precisam ser integrados para que estas
perdurem e sejam sempre renovadas, proporcionando às pessoas envolvidas um sentido de
realização e sucesso afetivo.
Muitos afirmam que a felicidade não existe ou não passa de um sonho, um conceito
apregoado por visionários. Muita gente também relaciona o envelhecer a um
empobrecimento dos sonhos. Quando se é jovem sonha-se em construir uma carreira que
ajude as pessoas e transforme a vida e o mundo. Porém, quando se chega aos 40 anos,
tudo que quer é ganhar dinheiro e pagar as contas no final do mês. Essas pessoas dizem
que essa é a realidade e assim é a vida. Não é obrigatoriamente assim. Por certo será se
houver uma crença apostando nesta ótica. Se alguém pensar que a felicidade não existe, é
exatamente isso que vai acontecer.
Se o que importa é ter sucesso e ser feliz ao mesmo tempo.

No livro Competindo pelo Futuro Hamel e C.K. Prahalad defendem a importância de cuidar
da nossa empresa. Mas vão além. Eles pregam a necessidade de recriar todo o nosso setor
de atuação através da observação e que a competição não tradicional é hoje responsável
pela destruição da maioria das empresas e das profissões.

Quando, na década de 70, os computadores entraram no mercado com maior força, donos
de escolas de datilografias apostaram que, por terem um preço alto e destinarem-se a uma
elite, as novas máquinas não representavam ameaça ao seu negócio. Sua preocupação era
em desqualificar os computadores. Se preocuparam apenas com a concorrência entre as
escolas de datilografia. Como resultado maioria daquelas escolas faliu, dando espaço aos
cursos de informática, criados por novos empresários do mundo da educação.

A tecnologia está disponível a um número muito maior de pessoas e faz com que tudo
possa ser do conhecimento de quase todos_sejam produtos, serviços ou informações.
Na atual condição da alta competitividade, a falta de tecnologia define quem está fora da
competição. Mas não garante que uma companhia aérea é boa apenas porque possui
grandes aviões. É preciso ter também excelentes serviços de manutenção e informações,
por exemplo, além de ter bons equipamentos.

Nessa nova ótica, fica claro que apenas o dinheiro ou tecnologia não são mais suficientes.
As empresas campeãs vendem produtos e serviços. Mas também entregam a felicidade


                                                                                          1
como bônus, em vez de darem aos seus clientes a angústia da incerteza sobre a qualidade
ou a confiabilidade ainda tão comum.
Dessa forma, neste mundo atual, a felicidade passa a ser uma vantagem competitiva. O
cliente deve sentir que está comprando mais do que um bom equipamento para cópia
xerográfica ou um hambúrguer. Relacionamento, suporte técnico, clima alegre e tranqüilo
dão ao produto ou serviço adquiridos um valor especial.
O mercado de trabalho hoje diminuiu as oportunidades para os profissionais, mas
especialmente para aqueles não capacitados esta “Era do Caos”. O profissional para vencer
neste tempo precisa gostar de adrenalina, de desafios. E isso não significa que deva haver
um estímulo para retomar uma postura de “dar o sangue” para a empresa. O que ocorre é
uma necessidade de evolução daquele profissional tradicional. Na falta dessa evolução, não
apenas sua carreia, mas toda a sua vida acaba parada.
Atualmente, acomodar-se por um ano é muito mais perigoso do que foi faze-lo por 10 anos
no começo deste século, até porque a velocidade desta Era do Caos era inimaginável há
apenas 20 anos.

Perdedores são pessoas hábeis em reclamar, acusar culpados e dar desculpas, o que só
faz aumentar os seus problemas. Falam principalmente de outros perdedores e comparam
os maus resultados deles ao seu próprio desempenho fraco.

Os campeões estão sempre olhando para cima e criando o futuro. Olham e vêem quem
está tendo bons resultados, quem está dando certo. Por isso, essas pessoas são, cada vez
mais, pessoas de sucesso.

Se olharmos as pessoas felizes, se procurarmos aprender com a vida delas, vamos
encontrar essencialmente quatro pilares da felicidade.
Eu os classifico assim:

1) Competência: Ela se baseia em três habilidades: treino, estudo e continuidade. Tudo em
que somos competentes é resultado de muito treino. Treinamos até as competências
negativas. Os hipocondríacos, por exemplo, lêem bula de remédio e tudo o mais que
aparecer sobre doenças. Eles também conversam e pensam sobre doenças o tempo todo.
As pessoas depressivas têm muito treino em observar, comentar, valorizar fatos negativos.
Tudo na vida é resultado de treino. Se você é um grande cirurgião, você treinou arduamente
para isso.

Quando eu era menino assistia aos treinos do time do Santos. Ficava espantado de ver o
Pelé treinando mais tempo que os outros e pensava: para quê, se ele já é o melhor do
mundo? Tempos depois, eu descobri que ele era o melhor do mundo porque treinava mais
do que os outros.

O estudo é o segundo pilar da competência. É fundamental para que a gente não gaste
tempo inventando a roda ou repetindo os erros dos outros. Muitos alunos e freqüentadores
das minhas palestras me perguntam: por que eu não consigo estudar? Eu sempre digo:
você não consegue estudar porque, no fundo, você é orgulhoso. Não consegue achar que
alguém pode ensinar algo que você não sabe. As pessoas felizes têm a humildade de
procurar aprender com os outros, para ganhar tempo, evita erros que os outros já
cometeram. O sucesso não é construído das 9h às 18h. Ele é construído à noite, quando
você se permite estudar, pesquisar mais que os outros.
O sucesso não é construído durante o expediente. Ele é construído à noite, quando você se
permite estudar mais do que os outros.

A competência também requer continuidade. Quem consegue ser bom todos os dias, depois
de um tempo fica ótimo. Muitos processos de treinamento não dão resultado porque falta a
continuidade. Metade dos programas de qualidade total no Brasil é abordada nos primeiros

                                                                                        2
seis meses pela mesma causa. Lembre-se de tantos regimes alimentares que as pessoas
interrompem tratamentos, cursos de inglês, de violão, projetos de vida suspensos. As
pessoas competentes concluem a trajetória que se propuseram a cumprir.

2) Reciprocidade: Os campões criam vitórias para todos. Criam espaço para as pessoas
crescerem, criam oportunidades. Se você tem um restaurante e não cria oportunidade para
seu maitre crescer, ele acaba abrindo um restaurante em frente ao seu. Os campeões
conseguem ver além dos seus interesses pessoais, de sua vontade pessoal. Os
profissionais fadados ao fracasso conseguem olhar para o seu próprio espaço, para a sua
própria vitória.
3) Realização: Antigamente querer era poder. As pessoas que desejavam, que queriam
muito uma coisa, conseguiam dar saltos em suas vidas. Hoje é preciso entender que alguma
coisa mudou: fazer é poder.

As pessoas de sucesso, felizes, são as que conseguem implantar o que desejam, ir até o
final.

São as que se propõem a um projeto e realizam, se propõem a pedir desculpas para alguém
e pedem, se propõem, a construir um novo relacionamento com os filhos e fazem isso. Não
adie as ações importantes da sua vida. Faça. A maior parte das pessoas que não realiza o
que quer, apenas sonha em realizar. Não consegue dar certo porque está fazendo uma
coisa com a cabeça em outra. As pessoas eu dão certo na vida, que são felizes, resolvem
suas dificuldades e tomam atitudes concretas diante delas.

4) Sentido: As grandes vitórias são criadas por quem vê significado em suas luta. A guerra
do Vetnã é um velho exemplo disso. De um lado o exército americano todo aparelhado,
sendo derrotado por um grupo de pessoas famintas mas enormemente mais motivado. Os
vietcongues tinham clareza do sentido daquela guerra para eles e para seus filhos. O
sentido maior é a força motriz para superar as dificuldades do dia-a-dia. Quem cumpre o
simples ato de pegar seu carro e ir para o trabalho como um gesto mecânico e vazio, não
olha para além do cotidiano. Se você sabe por que está fazendo o que tem que fazer, será
um vencedor. Para que as dificuldades tornem-se menores, a disposição é maior, o brilho
nos olhos está mais presente.
.




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A felicidade como vantagem competitiva

  • 1. “Texto exclusivo para que você, cada vez mais, aperfeiçoe seu aprendizado”. A felicidade é uma vantagem competitiva Roberto Shinyashiki Certamente seus últimos dias têm sido superatarefados, problemas para resolver, relatórios, apresentações, visitas. Quando alguém ousa falar perto de você em “felicidade”, certamente a sua pergunta é: “Como dá para ser feliz num mundo cheio de pressão?”. É preciso perceber que felicidade e sucesso não são acontecimentos antagônicos, mas sim complementares. Para que um aconteça é necessário que o outro também esteja presente. Como o sol e a lua, o dia e a noite, a inspiração e a expiração. Uma pessoa feliz vai conseguir realizar suas metas profissionais e atingir seus objetivos. E isso a tornará ainda mais feliz. A felicidade é o sucesso da alma e o sucesso é a felicidade da realização> Não há que escolher entre um ou outro, mas, sim encontrar uma maneira de unir os dois. Por certo, uma pessoa feliz vai conseguir realizar suas metas profissionais e atingir seus objetivos. E esse sucesso torna as pessoas mais felizes com suas vidas. É como nas relações afetivas, nas quais o amor e a paixão precisam ser integrados para que estas perdurem e sejam sempre renovadas, proporcionando às pessoas envolvidas um sentido de realização e sucesso afetivo. Muitos afirmam que a felicidade não existe ou não passa de um sonho, um conceito apregoado por visionários. Muita gente também relaciona o envelhecer a um empobrecimento dos sonhos. Quando se é jovem sonha-se em construir uma carreira que ajude as pessoas e transforme a vida e o mundo. Porém, quando se chega aos 40 anos, tudo que quer é ganhar dinheiro e pagar as contas no final do mês. Essas pessoas dizem que essa é a realidade e assim é a vida. Não é obrigatoriamente assim. Por certo será se houver uma crença apostando nesta ótica. Se alguém pensar que a felicidade não existe, é exatamente isso que vai acontecer. Se o que importa é ter sucesso e ser feliz ao mesmo tempo. No livro Competindo pelo Futuro Hamel e C.K. Prahalad defendem a importância de cuidar da nossa empresa. Mas vão além. Eles pregam a necessidade de recriar todo o nosso setor de atuação através da observação e que a competição não tradicional é hoje responsável pela destruição da maioria das empresas e das profissões. Quando, na década de 70, os computadores entraram no mercado com maior força, donos de escolas de datilografias apostaram que, por terem um preço alto e destinarem-se a uma elite, as novas máquinas não representavam ameaça ao seu negócio. Sua preocupação era em desqualificar os computadores. Se preocuparam apenas com a concorrência entre as escolas de datilografia. Como resultado maioria daquelas escolas faliu, dando espaço aos cursos de informática, criados por novos empresários do mundo da educação. A tecnologia está disponível a um número muito maior de pessoas e faz com que tudo possa ser do conhecimento de quase todos_sejam produtos, serviços ou informações. Na atual condição da alta competitividade, a falta de tecnologia define quem está fora da competição. Mas não garante que uma companhia aérea é boa apenas porque possui grandes aviões. É preciso ter também excelentes serviços de manutenção e informações, por exemplo, além de ter bons equipamentos. Nessa nova ótica, fica claro que apenas o dinheiro ou tecnologia não são mais suficientes. As empresas campeãs vendem produtos e serviços. Mas também entregam a felicidade 1
  • 2. como bônus, em vez de darem aos seus clientes a angústia da incerteza sobre a qualidade ou a confiabilidade ainda tão comum. Dessa forma, neste mundo atual, a felicidade passa a ser uma vantagem competitiva. O cliente deve sentir que está comprando mais do que um bom equipamento para cópia xerográfica ou um hambúrguer. Relacionamento, suporte técnico, clima alegre e tranqüilo dão ao produto ou serviço adquiridos um valor especial. O mercado de trabalho hoje diminuiu as oportunidades para os profissionais, mas especialmente para aqueles não capacitados esta “Era do Caos”. O profissional para vencer neste tempo precisa gostar de adrenalina, de desafios. E isso não significa que deva haver um estímulo para retomar uma postura de “dar o sangue” para a empresa. O que ocorre é uma necessidade de evolução daquele profissional tradicional. Na falta dessa evolução, não apenas sua carreia, mas toda a sua vida acaba parada. Atualmente, acomodar-se por um ano é muito mais perigoso do que foi faze-lo por 10 anos no começo deste século, até porque a velocidade desta Era do Caos era inimaginável há apenas 20 anos. Perdedores são pessoas hábeis em reclamar, acusar culpados e dar desculpas, o que só faz aumentar os seus problemas. Falam principalmente de outros perdedores e comparam os maus resultados deles ao seu próprio desempenho fraco. Os campeões estão sempre olhando para cima e criando o futuro. Olham e vêem quem está tendo bons resultados, quem está dando certo. Por isso, essas pessoas são, cada vez mais, pessoas de sucesso. Se olharmos as pessoas felizes, se procurarmos aprender com a vida delas, vamos encontrar essencialmente quatro pilares da felicidade. Eu os classifico assim: 1) Competência: Ela se baseia em três habilidades: treino, estudo e continuidade. Tudo em que somos competentes é resultado de muito treino. Treinamos até as competências negativas. Os hipocondríacos, por exemplo, lêem bula de remédio e tudo o mais que aparecer sobre doenças. Eles também conversam e pensam sobre doenças o tempo todo. As pessoas depressivas têm muito treino em observar, comentar, valorizar fatos negativos. Tudo na vida é resultado de treino. Se você é um grande cirurgião, você treinou arduamente para isso. Quando eu era menino assistia aos treinos do time do Santos. Ficava espantado de ver o Pelé treinando mais tempo que os outros e pensava: para quê, se ele já é o melhor do mundo? Tempos depois, eu descobri que ele era o melhor do mundo porque treinava mais do que os outros. O estudo é o segundo pilar da competência. É fundamental para que a gente não gaste tempo inventando a roda ou repetindo os erros dos outros. Muitos alunos e freqüentadores das minhas palestras me perguntam: por que eu não consigo estudar? Eu sempre digo: você não consegue estudar porque, no fundo, você é orgulhoso. Não consegue achar que alguém pode ensinar algo que você não sabe. As pessoas felizes têm a humildade de procurar aprender com os outros, para ganhar tempo, evita erros que os outros já cometeram. O sucesso não é construído das 9h às 18h. Ele é construído à noite, quando você se permite estudar, pesquisar mais que os outros. O sucesso não é construído durante o expediente. Ele é construído à noite, quando você se permite estudar mais do que os outros. A competência também requer continuidade. Quem consegue ser bom todos os dias, depois de um tempo fica ótimo. Muitos processos de treinamento não dão resultado porque falta a continuidade. Metade dos programas de qualidade total no Brasil é abordada nos primeiros 2
  • 3. seis meses pela mesma causa. Lembre-se de tantos regimes alimentares que as pessoas interrompem tratamentos, cursos de inglês, de violão, projetos de vida suspensos. As pessoas competentes concluem a trajetória que se propuseram a cumprir. 2) Reciprocidade: Os campões criam vitórias para todos. Criam espaço para as pessoas crescerem, criam oportunidades. Se você tem um restaurante e não cria oportunidade para seu maitre crescer, ele acaba abrindo um restaurante em frente ao seu. Os campeões conseguem ver além dos seus interesses pessoais, de sua vontade pessoal. Os profissionais fadados ao fracasso conseguem olhar para o seu próprio espaço, para a sua própria vitória. 3) Realização: Antigamente querer era poder. As pessoas que desejavam, que queriam muito uma coisa, conseguiam dar saltos em suas vidas. Hoje é preciso entender que alguma coisa mudou: fazer é poder. As pessoas de sucesso, felizes, são as que conseguem implantar o que desejam, ir até o final. São as que se propõem a um projeto e realizam, se propõem a pedir desculpas para alguém e pedem, se propõem, a construir um novo relacionamento com os filhos e fazem isso. Não adie as ações importantes da sua vida. Faça. A maior parte das pessoas que não realiza o que quer, apenas sonha em realizar. Não consegue dar certo porque está fazendo uma coisa com a cabeça em outra. As pessoas eu dão certo na vida, que são felizes, resolvem suas dificuldades e tomam atitudes concretas diante delas. 4) Sentido: As grandes vitórias são criadas por quem vê significado em suas luta. A guerra do Vetnã é um velho exemplo disso. De um lado o exército americano todo aparelhado, sendo derrotado por um grupo de pessoas famintas mas enormemente mais motivado. Os vietcongues tinham clareza do sentido daquela guerra para eles e para seus filhos. O sentido maior é a força motriz para superar as dificuldades do dia-a-dia. Quem cumpre o simples ato de pegar seu carro e ir para o trabalho como um gesto mecânico e vazio, não olha para além do cotidiano. Se você sabe por que está fazendo o que tem que fazer, será um vencedor. Para que as dificuldades tornem-se menores, a disposição é maior, o brilho nos olhos está mais presente. . 3