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DISFAGIA
Ambiente hospitalar
Hospital São Paulo
Disciplina de Geriatria e Gerontologia DIGG
Residentes: Carla Bezerra Mayara
Moreira, Fernanda Melo, Aline Flores e
INTRODUÇÃO

•

Disfagia é qualquer dificuldade na efetiva
condução do alimento da boca até o
estômago
por
meio
das
fases
interrelacionadas, comandadas por um
complexo mecanismo neuromotor.
Deglutição normal

•
•
•
•

Três fases : preparatória oral, faringe e
esôfago
Este processo envolve mais do que 30
músculos
Os centros de deglutição no SNC são
representados bilateralmente e são
interdependentes.
O grau de representação dentro de cada
hemisfério pode ser crucial para determinar a
recuperação da função da deglutição após
um AVC
Deglutição normal

•

Fase de preparação oral = o bolus é processado
por mastigação para um tamanho , forma e
consistência apropriados para passar através da
faringe e esôfago.

•

Fase faríngea = o bolo é avançado através da
faringe e no esôfago pelos movimentos
peristálticos da faringe.

•

Fase esofágica =contrações peristálticas no corpo
do esôfago combinado com o relaxamento
INTRODUÇÃO

•

A prevalência de disfagia pode aumentar
após a internação (Garcia et al.,
avaliaram 440 pacientes internados e
encontraram prevalência de disfagia
menor no momento da internação
comparada a 1 mês de hospitalização).

•

Os fatores mais associados à disfunção
foram idade, demência e AVE
INTRODUÇÃO

•

12,5% dos pacientes internados

•

A incidência em torno de 50% decorrentes
de AVC ( causa mais freqüente de disfagia)
INTRODUÇÃO

•

De acordo com Barbosa & Freitas, 2005 a
disfagia, principalmente nos casos não
diagnosticados, é um dos fatores que
contribui para que os hospitais brasileiros
sejam considerados verdadeiros spas,
levando a desnutrição e piora da
morbi/mortalidade
dos
pacientes
hospitalizados
INTRODUÇÃO

•
-

Pode causar risco clínico de
Desidratação
Desnutrição
aspiração de saliva, secreções
alimento para o pulmão

•

Prejuízos em aspectos
nutricionais,
hidroeletrolíticos e no estado pulmonar do
indivíduo,
aumentando
a
morbi/mortalidade.

ou
INTRODUÇÃO

•
•

Causas obstrutivas:
secundárias a
massas, vias aéreas artificiais e presença de
sondas, entre outros;
Causas não obstrutivas: inabilidade de
iniciar ou completar o processo de deglutição
que por várias etiologias como: depressão
do nível de consciência, hipotonia ou
fraqueza muscular, posturas desfavoráveis
ou alteradas ou mesmo lesões nervosas
envolvendo as estruturas do processo
INTRODUÇÃO

•
•
•

A disfagia pode ser classificada como
orofaríngea ou esofágica.
A avaliação inicial de disfagia orofaríngea
e esofágica é diferente, tornando a sua
distinção importante.
Na maioria dos casos um exame
completo e uma história cuidadosa são
suficientes para orientar uma avaliação
adequada.
INTRODUÇÃO

•

Disfagia orofaríngea = Disfagia de
transferência, surge de doenças do
esófago superior e da faringe ou da
disfunção do esfíncter esofagiano superior
(EES).

•

Disfagia esofágica = surge dentro do
corpo do esófago, e pode ser devido a
causas mecânicas ou de uma perturbação
da motilidade
INTRODUÇÃO

•

•

A identificação idosos hospitalizados com
risco de disfagia de forma precoce, por
meio
de
instrumentos
de
fácil
aplicabilidade e altas especificidade e
sensibilidade
Desafio = ausência de diretrizes concretas
para a população brasileira e o panorama
atual dos serviços de saúde, muitas vezes
limitado em número de profissionais,
recursos e formação específica da equipe.
INTRODUÇÃO

•

É um sintoma que deve ser abordado
interdisciplinarmente
por
médicos,
fonoaudiólogos, nutricionistas e enfermeiros

•

Pode levar à desnutrição e à desidratação

•

Há um aumento do risco de pneumonia
aspirativa, sendo a avaliação precoce
fundamental para minimizar ou mesmo evitar
intercorrências clínicas
QUADRO CLÍNICO

•
-

Sintomas mais comuns:
Tosse antes, durante ou após a deglutição
Pigarro
Dificuldade em iniciar a deglutição
Sensação de alimento parado na
garganta
Sensação de falsa rota ao deglutir
Engasgos
Sensação de afogamento
INTRODUÇÃO

•

A triagem para avaliação de risco de
disfagia visa a transpor e otimizar a AGA,
pois
compreende
um
processo
diagnóstico multidimensional e ramifica-se
em domínios avaliados por meio de
protocolos específicos.
Avaliação multiprofissional

•

Sugere-se que uma equipe mínima seja
representada por enfermeiro e/ou médico
na etapa de triagem de risco de disfagia e
desnutrição

•

Esses profissionais atendem também a
otimização de custos relacionados à equipe
assistencial e à qualidade da comunicação
da equipe.
Avaliação multiprofissional

•

Os profissionais da equipe mínima podem
identificar situações de risco para disfagia
por meio da checagem de critérios de
risco, sem necessariamente oferecer
alimentos

•

A opção deve estar voltada para
instrumentos validados, de fácil aplicação,
sensíveis e específicos para essa
Avaliação multiprofissional

•

A indicação da presença de risco de
disfagia é consolidada por meio da
identificação de um ou mais critérios
maiores ou dois critérios menores
Avaliação multiprofissional
Disfagia
Avaliação
e
Intervenção
Fonoaudiológica
Tipos de AVALIAÇÃO
●

●

Avaliação objetiva: videodeglutograma;
endoscopia e nasofibroscopia;
Avaliação Clínica
Tipos de AVALIAÇÃO
●

●

Avaliação objetiva: videodeglutograma;
endoscopia e nasofibroscopia;
Avaliação Clínica
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Anamese
1.Identificação
2. Neurológico (AVC ;TCE
;Parkinson;Demência) ou Mecânico (Ca. De
Cabeça e pescoço, outros)
3.Medicamentos
4.HPQA = todo o histórico da internação
●
1. Respiração (IOT, a.a, TQT, cateter nasal,
V.M)
2. Nutrição (via de alimentação = V.O; SNE;
SOG;GTT; parenteral)
3. Cognição (Alerta? Acordado? Confuso?
Orientado? Coma? Agressivo? Apático? )
4. Compreensão da LGG(Alterada?
Adequada?)
5. Q.V
Avaliação Estrutural
●

●
●

Mobilidade, tônus, coordenação dos
movimentos e sensibilidade -> lábios, língua,
bochechas, palato duro e palato mole (véu
palatino)
Estado geral da dentição?
Uso de próteses?
Deglutição de Saliva
●
●
●

Deglute saliva?
Espontaneamente ou sob comando?
Sinais clínicos => Sem sinais? Alteração
vocal? Tosse?Pigarro? Elevação laríngea?
Pigarro? Ausculta cervical? Queda de
saturação?
Blue Dye
●

Avaliar broncoaspiração de saliva

●

Azul de metileno

●

Pré-requisito: paciente permanecer com cuff
desinsuflado

• PROCEDIMENTO
●

Duração de,no mínimo, 24 horas

• Posso trocar cânula plástica por metálica?
Cuff
- Função:
• Velar a via aérea e evitar o escape de ar
• Manter uma ventilação adequada
• Diminuir a incidência de broncoaspiração

- Pressão: 20-30 cmH20
Avaliação Funcional
●

●
●

●

●
●

Ingestão de diferentes consistências:
líquido, líquido engrossado, pastoso,
semissólido e sólido;
O que observamos?
Captação oral; TTO; Tempo do disparo do
reflexo; elevação laríngea; resíduos em
cavidade oral; ausculta cervical
Sinais clínicos de penetração e/ou aspiração
laringotraqueal?
Mudança do padrão respiratório?
Queda de SPO2?
Manobras
●

Durante avaliação, utilizei alguma manobra?

Tosse? Pigarro? Posicionamento? Inclinação
cervical? Deglutição com esforço? Intercalar
consistências? Deglutições múltiplas?
●

●

●

Conclusão: Disfagia oral? Orofaríngea?
Faríngea?
Grau?
Conduta: Qual dieta (consistência)? Alguma
manobra? V.O assistida? Terapia? Alta?
Intervenção
●

Terapia:
Direta?
Indireta?
Avaliação Nutricional
Prescrição Dietética - Disfagia
Fatores a serem considerados:
Grau de disfagia;
Estado cognitivo;
Capacidade de incorporar manobras
compensatórias;
Grau de independência alimentar;
Estado Nutricional;
Aceitação alimentar e
Disponibilidade de supervisão.

•
•
•
•
•
•
•
Prescrição Dietética - Disfagia
Terapia Nutricional Oral
Finalidade: complementar ou suplementar as
necessidades nutricionais
e não deve ser utilizada como substituta das
refeições ou como única
fonte alimentar.
Tem efeito positivo no
estado nutricional, com ganho de peso,
redução do tempo de permanência
hospitalar e redução da mortalidade.
Terapia Nutricional Enteral
A terapia nutricional enteral (TNE) deve ser
indicada quando a ingestão
alimentar não atingir as necessidades
nutricionais e houver perda de peso e/
ou presença de doenças/cirurgias que
impossibilitem a alimentação via oral,
devendo estar o trato gastrointestinal íntegro
ou parcialmente funcionante.
Terapia Nutricional Parenteral
A principal indicação da terapia nutricional
parenteral (TNP) é oferecer
aporte nutricional e metabólico aos pacientes
que não podem se alimentar
adequadamente pelo trato gastrointestinal,
seja por via oral ou via enteral, em
razão da disfunção ou oclusão.
Terapia Nutricional Parenteral
Indicações absolutas:
• vômitos incoercíveis ou intratáveis;
• diarreia grave de difícil controle;
• mucosite ou esofagite (quimioterapia, por exemplo);
• íleo paralítico/grandes cirurgias abdominais;
• obstrução intestinal completa;
• repouso intestinal/fístulas enterocutâneas de alto débito;
• peritonite;
• síndrome do intestino curto;
• má absorção grave;
• pré-operatório no qual a cirurgia não possa ser adiada e o
paciente tem
desnutrição grave.
Reintrodução da dieta via oral
Fisioterapia
- Pacientes em VM, traqueostomizado ou com sondagem
gástrica devem permanecer posicionados com a cabeça
elevada em ângulo de 30 a 45 graus para evitar bronco
aspiração

- Se o paciente estiver em uso de sondagem gástrica, esta
deve ser fechada antes do inicio do procedimento de
aspiração para se evitar a aspiração do conteúdo gástrico

- Deve-se ter cuidado com o posicionamento da sonda ao
realizar manobras e exercícios
Serviço Social e Disfagia

Implicações Sociais:
Cuidado
✔
Recursos pós-alta
✔
Isolamento social
✔
Impactos econômicos
✔
Referências Bibliográficas

•
•

I Consenso Brasileiro de Nutrição e Dis
fagia em Idosos hospitalizados – 2011
Incidência de disfagia orofaríngea após
acidente vascular encefálico em Hospital
Público de Refrência ( Arq Neuropsiquiatr
2004;62(2-B)

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Disfagia

  • 1. DISFAGIA Ambiente hospitalar Hospital São Paulo Disciplina de Geriatria e Gerontologia DIGG Residentes: Carla Bezerra Mayara Moreira, Fernanda Melo, Aline Flores e
  • 2. INTRODUÇÃO • Disfagia é qualquer dificuldade na efetiva condução do alimento da boca até o estômago por meio das fases interrelacionadas, comandadas por um complexo mecanismo neuromotor.
  • 3. Deglutição normal • • • • Três fases : preparatória oral, faringe e esôfago Este processo envolve mais do que 30 músculos Os centros de deglutição no SNC são representados bilateralmente e são interdependentes. O grau de representação dentro de cada hemisfério pode ser crucial para determinar a recuperação da função da deglutição após um AVC
  • 4. Deglutição normal • Fase de preparação oral = o bolus é processado por mastigação para um tamanho , forma e consistência apropriados para passar através da faringe e esôfago. • Fase faríngea = o bolo é avançado através da faringe e no esôfago pelos movimentos peristálticos da faringe. • Fase esofágica =contrações peristálticas no corpo do esôfago combinado com o relaxamento
  • 5. INTRODUÇÃO • A prevalência de disfagia pode aumentar após a internação (Garcia et al., avaliaram 440 pacientes internados e encontraram prevalência de disfagia menor no momento da internação comparada a 1 mês de hospitalização). • Os fatores mais associados à disfunção foram idade, demência e AVE
  • 6. INTRODUÇÃO • 12,5% dos pacientes internados • A incidência em torno de 50% decorrentes de AVC ( causa mais freqüente de disfagia)
  • 7. INTRODUÇÃO • De acordo com Barbosa & Freitas, 2005 a disfagia, principalmente nos casos não diagnosticados, é um dos fatores que contribui para que os hospitais brasileiros sejam considerados verdadeiros spas, levando a desnutrição e piora da morbi/mortalidade dos pacientes hospitalizados
  • 8. INTRODUÇÃO • - Pode causar risco clínico de Desidratação Desnutrição aspiração de saliva, secreções alimento para o pulmão • Prejuízos em aspectos nutricionais, hidroeletrolíticos e no estado pulmonar do indivíduo, aumentando a morbi/mortalidade. ou
  • 9. INTRODUÇÃO • • Causas obstrutivas: secundárias a massas, vias aéreas artificiais e presença de sondas, entre outros; Causas não obstrutivas: inabilidade de iniciar ou completar o processo de deglutição que por várias etiologias como: depressão do nível de consciência, hipotonia ou fraqueza muscular, posturas desfavoráveis ou alteradas ou mesmo lesões nervosas envolvendo as estruturas do processo
  • 10. INTRODUÇÃO • • • A disfagia pode ser classificada como orofaríngea ou esofágica. A avaliação inicial de disfagia orofaríngea e esofágica é diferente, tornando a sua distinção importante. Na maioria dos casos um exame completo e uma história cuidadosa são suficientes para orientar uma avaliação adequada.
  • 11. INTRODUÇÃO • Disfagia orofaríngea = Disfagia de transferência, surge de doenças do esófago superior e da faringe ou da disfunção do esfíncter esofagiano superior (EES). • Disfagia esofágica = surge dentro do corpo do esófago, e pode ser devido a causas mecânicas ou de uma perturbação da motilidade
  • 12.
  • 13. INTRODUÇÃO • • A identificação idosos hospitalizados com risco de disfagia de forma precoce, por meio de instrumentos de fácil aplicabilidade e altas especificidade e sensibilidade Desafio = ausência de diretrizes concretas para a população brasileira e o panorama atual dos serviços de saúde, muitas vezes limitado em número de profissionais, recursos e formação específica da equipe.
  • 14. INTRODUÇÃO • É um sintoma que deve ser abordado interdisciplinarmente por médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas e enfermeiros • Pode levar à desnutrição e à desidratação • Há um aumento do risco de pneumonia aspirativa, sendo a avaliação precoce fundamental para minimizar ou mesmo evitar intercorrências clínicas
  • 15. QUADRO CLÍNICO • - Sintomas mais comuns: Tosse antes, durante ou após a deglutição Pigarro Dificuldade em iniciar a deglutição Sensação de alimento parado na garganta Sensação de falsa rota ao deglutir Engasgos Sensação de afogamento
  • 16. INTRODUÇÃO • A triagem para avaliação de risco de disfagia visa a transpor e otimizar a AGA, pois compreende um processo diagnóstico multidimensional e ramifica-se em domínios avaliados por meio de protocolos específicos.
  • 17. Avaliação multiprofissional • Sugere-se que uma equipe mínima seja representada por enfermeiro e/ou médico na etapa de triagem de risco de disfagia e desnutrição • Esses profissionais atendem também a otimização de custos relacionados à equipe assistencial e à qualidade da comunicação da equipe.
  • 18.
  • 19. Avaliação multiprofissional • Os profissionais da equipe mínima podem identificar situações de risco para disfagia por meio da checagem de critérios de risco, sem necessariamente oferecer alimentos • A opção deve estar voltada para instrumentos validados, de fácil aplicação, sensíveis e específicos para essa
  • 20.
  • 21. Avaliação multiprofissional • A indicação da presença de risco de disfagia é consolidada por meio da identificação de um ou mais critérios maiores ou dois critérios menores
  • 22.
  • 25. Tipos de AVALIAÇÃO ● ● Avaliação objetiva: videodeglutograma; endoscopia e nasofibroscopia; Avaliação Clínica
  • 26. Tipos de AVALIAÇÃO ● ● Avaliação objetiva: videodeglutograma; endoscopia e nasofibroscopia; Avaliação Clínica
  • 27. AVALIAÇÃO CLÍNICA Anamese 1.Identificação 2. Neurológico (AVC ;TCE ;Parkinson;Demência) ou Mecânico (Ca. De Cabeça e pescoço, outros) 3.Medicamentos 4.HPQA = todo o histórico da internação ●
  • 28. 1. Respiração (IOT, a.a, TQT, cateter nasal, V.M) 2. Nutrição (via de alimentação = V.O; SNE; SOG;GTT; parenteral) 3. Cognição (Alerta? Acordado? Confuso? Orientado? Coma? Agressivo? Apático? ) 4. Compreensão da LGG(Alterada? Adequada?) 5. Q.V
  • 29. Avaliação Estrutural ● ● ● Mobilidade, tônus, coordenação dos movimentos e sensibilidade -> lábios, língua, bochechas, palato duro e palato mole (véu palatino) Estado geral da dentição? Uso de próteses?
  • 30. Deglutição de Saliva ● ● ● Deglute saliva? Espontaneamente ou sob comando? Sinais clínicos => Sem sinais? Alteração vocal? Tosse?Pigarro? Elevação laríngea? Pigarro? Ausculta cervical? Queda de saturação?
  • 31. Blue Dye ● Avaliar broncoaspiração de saliva ● Azul de metileno ● Pré-requisito: paciente permanecer com cuff desinsuflado • PROCEDIMENTO ● Duração de,no mínimo, 24 horas • Posso trocar cânula plástica por metálica?
  • 32. Cuff - Função: • Velar a via aérea e evitar o escape de ar • Manter uma ventilação adequada • Diminuir a incidência de broncoaspiração - Pressão: 20-30 cmH20
  • 33. Avaliação Funcional ● ● ● ● ● ● Ingestão de diferentes consistências: líquido, líquido engrossado, pastoso, semissólido e sólido; O que observamos? Captação oral; TTO; Tempo do disparo do reflexo; elevação laríngea; resíduos em cavidade oral; ausculta cervical Sinais clínicos de penetração e/ou aspiração laringotraqueal? Mudança do padrão respiratório? Queda de SPO2?
  • 34. Manobras ● Durante avaliação, utilizei alguma manobra? Tosse? Pigarro? Posicionamento? Inclinação cervical? Deglutição com esforço? Intercalar consistências? Deglutições múltiplas?
  • 35. ● ● ● Conclusão: Disfagia oral? Orofaríngea? Faríngea? Grau? Conduta: Qual dieta (consistência)? Alguma manobra? V.O assistida? Terapia? Alta?
  • 38. Prescrição Dietética - Disfagia Fatores a serem considerados: Grau de disfagia; Estado cognitivo; Capacidade de incorporar manobras compensatórias; Grau de independência alimentar; Estado Nutricional; Aceitação alimentar e Disponibilidade de supervisão. • • • • • • •
  • 40. Terapia Nutricional Oral Finalidade: complementar ou suplementar as necessidades nutricionais e não deve ser utilizada como substituta das refeições ou como única fonte alimentar. Tem efeito positivo no estado nutricional, com ganho de peso, redução do tempo de permanência hospitalar e redução da mortalidade.
  • 41. Terapia Nutricional Enteral A terapia nutricional enteral (TNE) deve ser indicada quando a ingestão alimentar não atingir as necessidades nutricionais e houver perda de peso e/ ou presença de doenças/cirurgias que impossibilitem a alimentação via oral, devendo estar o trato gastrointestinal íntegro ou parcialmente funcionante.
  • 42. Terapia Nutricional Parenteral A principal indicação da terapia nutricional parenteral (TNP) é oferecer aporte nutricional e metabólico aos pacientes que não podem se alimentar adequadamente pelo trato gastrointestinal, seja por via oral ou via enteral, em razão da disfunção ou oclusão.
  • 43. Terapia Nutricional Parenteral Indicações absolutas: • vômitos incoercíveis ou intratáveis; • diarreia grave de difícil controle; • mucosite ou esofagite (quimioterapia, por exemplo); • íleo paralítico/grandes cirurgias abdominais; • obstrução intestinal completa; • repouso intestinal/fístulas enterocutâneas de alto débito; • peritonite; • síndrome do intestino curto; • má absorção grave; • pré-operatório no qual a cirurgia não possa ser adiada e o paciente tem desnutrição grave.
  • 45. Fisioterapia - Pacientes em VM, traqueostomizado ou com sondagem gástrica devem permanecer posicionados com a cabeça elevada em ângulo de 30 a 45 graus para evitar bronco aspiração - Se o paciente estiver em uso de sondagem gástrica, esta deve ser fechada antes do inicio do procedimento de aspiração para se evitar a aspiração do conteúdo gástrico - Deve-se ter cuidado com o posicionamento da sonda ao realizar manobras e exercícios
  • 46. Serviço Social e Disfagia Implicações Sociais: Cuidado ✔ Recursos pós-alta ✔ Isolamento social ✔ Impactos econômicos ✔
  • 47. Referências Bibliográficas • • I Consenso Brasileiro de Nutrição e Dis fagia em Idosos hospitalizados – 2011 Incidência de disfagia orofaríngea após acidente vascular encefálico em Hospital Público de Refrência ( Arq Neuropsiquiatr 2004;62(2-B)

Hinweis der Redaktion

  1. (possuem uma rotina de maior contato com o idoso, facilitando a aplicação dos instrumentos de triagem e a identificação de sinais de risco)