O documento discute o movimento de arabesque na dança clássica. Ele explica que o arabesque envolve apoiar o peso do corpo em uma perna enquanto a outra é estendida para trás, requerendo excelente equilíbrio. Também lista os principais músculos envolvidos e as lesões comuns em bailarinos, como calos, entorses e problemas nos joelhos.
2. ARABESQUE
O arabesque é um movimento que compõe a
técnica clássica, e também um dos passos mais
característicos, pois sempre serve como
representação da figura da bailarina. A uma
posição na qual a bailarina esta suportando seu
peso somente em uma das pernas, sendo que
esta estar en dehours (nas pontas, no chão ou na
meia-ponta), e a outra perna estará totalmente
alongada exatamente atrás da bailarina,
normalmente formando um angulo de 90 graus ou
até mesmo maior. A execução de um arabesque
requer um equilíbrio excelente, pois a base de
apoio é pequena e qualquer movimento lateral da
linha de gravidade, pode acarretar perda do
equilíbrio (KHAN e cols., 1995; HALL, 1993).Base de Apoio
Ponto de equilíbrio
3. TIPOS DE FIBRA MUSCULAR
.
Tipo I Contração Lenta: Esse tipo de fibra possui resposta de contração lenta, e
mais avermelhada, pois possui maior número de capilares sanguíneos o que
proporciona ao músculo maior suprimento de sangue, consequentemente de
oxigênio.
Apresenta grande quantidade de mitocôndrias que são o pulmão da célula,
responsáveis pela respiração celular ou seja usam oxigênio para obter energia.
São fibras pequenas, com pouca capacidade de hipertrofia, são resistentes a fadiga,
pois possuem metabolismo predominante aeróbio.
Fonte: Revista Contra o Rélogio,Edição,181,outubro 2008, Evelise Zaidan e Priscila Frias.
7. ANÁLISE CINESIOLOGICA
Plano Sagital
Hiperextensão do Quadril
Glúteo Máximo
Semitendinoso
Semimembranoso
Extensão da Coluna
Intertransversais
Multifidos
Flexão do ombro direito
Deltoide Anterior
Peitoral Maior
Flexão plantar pé esquerdo
Gastrocnêmio
Sóleo
Flexão dos dedos da mão
Plano Frontal
Abdução do Ombro Esquerdo
Deltoide Medial
Peitoral Maior Clavicular
Plano Transverso
Pronação das Mãos
Pronador Quadrado
Rotação Externa do Joelho Direito
Bíceps Femoral
Rotação Lateral do Quadril
Glúteo Máximo
Rotadores Externos
8. TIPO DE ALAVANCA INTER- RESISTENTE
PONTO DE APOIO
RESISTÊNCIA
POTÊNCIA
Ponto de apoio: Falanges: Hálux, Distal e
Proximal
Resistência: Tíbia e Fíbula
Potência: Tríceps Sural (Gastrocnêmio
Medial,Gastrocnêmio Lateral e Sóleo)
Fibular Longo, Fibular Curto, Tibial
Posterior,Flexor Longo do Hálux e Flexor
Longo dos Dedos
9. LESÕES
A combinação de fatores extrínsecos e intrínsecos pode acarretar os mais
diversos comprometimentos. Como principais lesões em bailarinos
clássicos destacam-se o calo macio, calo duro, bolha, hálux valgus
(joanete), hálux rígido, entorses no tornozelo, fratura de estresse no
tornozelo, sesamoidite, bursite no tornozelo e joelhos, neuroma de
Morton, tendinites (região do pé, tornozelo, joelhos e quadril), laceração
do menisco, luxação e subluxação do tornozelo e da patela, contusões,
lesão ligamentar, abrasão, quadril estalante, artrite degenerativa no
quadril, lombalgia, espondilolistese degenerativa, espondilólise e
radiculopatia lombar (dor no ciático) (MONTEIRO; GREGO, 2003).
10. LESÕES
FFONTE: Conexões: revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 8, n. 2, p. 117-132, maio/ago. 2010. ISSN: 1983-9030.
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Conexões: revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 8, n. 2, p. 117-132, maio/ago. 2010. ISSN: 1983-9030
HALL, S. Biomecânica básica. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. Cap 7 e 12, 1993.
MIRANDA, E. Bases de Anatomia E Cinesiologia. 4ª edição. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
SIMÕES, R. D.; DOS ANJOS, A. F. P. O Ballet Clássico e as Implicações Anatômicas e Biomecânicas de Suas Práticas Para os Pés e
Tornozelos. Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. v,8, p. 117-132, Maioagosto 2010. ISSN 1983-9030.