2. PLANO DE AULA
DISCIPLINA: Língua Portuguesa.
DATA: 17 de maio de 2015.
PROFESSOR: Ubianara Rehbein.
CONTEÚDO: Pretérito perfeito e imperfeito.
3. OBJETIVOS:
● Reconhecer o uso dos tempos
verbais no texto;
● Analisar os usos do pretérito perfeito
e imperfeito.
4. ANO: 6º ano do ensino fundamental.
FAIXA ETÁRIA: 12 anos.
HORAS/AULA: 2 horas
5. PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS:
O trabalho a ser desenvolvido na aula apresentada
abaixo permite que os alunos reflitam sobre o uso de
pretérito perfeito e imperfeito e sistematizem alguns
conhecimentos a respeito deles. A escola deve ser um
lugar de reflexão sobre a língua e de investigação. Ela não
deve apenas oferecer regras, mas propiciar aos alunos
que pensem sobre os usos e potencialidades da língua em
situações de leitura e de produção de textos. Dessa forma,
o ponto de partida do trabalho é a língua e seus usos e
não a aplicação de regras dadas a priori.
6. Ler com os alunos a fábula:
O Urso e as Abelhas
que será exibido através do recurso
Power Point.
7. O Urso e as Abelhas
Um Urso procurava por entre as árvores, pequenos frutos
silvestres para sua refeição matinal, quando deu de cara
com uma árvore caída, dentro da qual, um enxame de
abelhas guardava seu precioso favo de mel.
O Urso, com bastante cuidado, começou a farejar em volta
do tronco tentando descobrir se as abelhas estavam em
casa.
Nesse exato momento, uma das abelhas, que voltava do
campo onde fora coletar néctar das flores para levar à
colméia, deu de cara com o matreiro e curioso visitante.
8. Receosa com aquilo que pretendia o Urso fazer em
seguida, voou até ele e deu-lhe uma ferroada, para
desaparecer em seguida no interior oco da árvore caída.
O Urso, tomado de dor pela ferroada, ficou furioso, e
incontrolável, pulou em cima do tronco com unhas e
dentes, atacando a tudo e a todas, disposto a destruir o
ninho das abelhas como vingança. Mas, isso apenas o fez
provocar uma reação em cadeia de toda colméia.
9. Assim, ao pobre Urso, só restou fugir o mais depressa
que pode em direção a um pequeno lago, onde, depois de
nele mergulhar e permanecer imerso por um bom tempo,
finalmente se pôs à salvo.
Moral da História:
É mais sábio suportar uma simples provocação em
silêncio, que despertar a fúria incontrolável de um inimigo
mais poderoso.
Autor: Esopo.
10. Perguntar a eles em que tempo se passa essa fábula,
se no passado, no presente ou no futuro. Quando
disserem que é no passado, dizer a eles que, em Língua
Portuguesa, existem vários tipos de passados e que o
objetivo dessa aula é analisar o uso de duas dessas
formas.
11. Retirar da fábula as formas simples do passado -
pretérito perfeito e pretérito imperfeito. Escreve-las no
quadro:
procurava
deu
guardava
estavam
voltava
voou
ficou
pulou
restou
12. ● Pedir que os alunos releiam a fábula e reflitam sobre os verbos
identificados.
● Perguntar se esses verbos exprimem o passado da mesma forma.
● Repassar os termos que estão escritos no quadro. O segundo verbo é
"deu".Discutir com a turma o valor semântico dessa ação, que assinala, no
interior da narrativa, uma atividade iniciada e acabada.
● O terceiro verbo é "guardava". Parar nesse verbo e indagar se ele também
expressa uma ação no interior da narrativa, indicativa de uma ação
pontual, iniciada e concluída, ou se ele pressupõe uma duração que se
prolonga por um tempo quando outra ação se realiza.
13. ● Caso não consigam chegar a uma conclusão, perguntar qual seria a forma da
ação iniciada e concluída desse verbo. Escrever então num canto do quadro as
palavras "guardou" e "guardava".
● Construir duas orações com esses verbos e indagar sobre a diferença entre elas.
● Anotar no quadro as duas orações e a explicação sobre a diferença de
significados. Pedir que eles as copiem.
● Ao final da aula, montar um quadro síntese em que se distingam os verbos que
indicam uma ação já concluída e os que indicam ações que se mantiveram por
um tempo indefinido no passado.