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Aula 2: A época do ouro
(século XVIII)
Professor Tyrone
EM BUSCA DO OURO
Portugueses esperavam encontrar metais e pedras preciosas no
continente.
No século XVIII esse interesse se tornou mais urgente com o fim da
Nova Holanda.
Holandeses, ao deixar o Brasil, passaram a produzir açúcar nas
Antilhas.
Antilhas estão mais próximas da Europa do que o Brasil, o açúcar
vendido pelos holandeses era mais barato do que o produzido
pelos portugueses.
Açúcar deixou de dar os grandes lucros que até então vinham
sustentando a riqueza do Brasil em relação a concorrência.
EM BUSCA DO OURO
Governo português passou a estimular ainda mais a busca de pedras
e metais preciosos na colônia e apoiou diversas expedições em
relação a esperança de compensar a perda dos grandes lucros
(açúcar)
Paulista Fernão Dias Paes (1674) partiu de São Paulo à frente de uma
bandeira em direção à futura capitania de Minas Gerais em busca
de esmeraldas.
Viagem durou 7 dias mas Fernão Dias só encontrou turmalinas que
tinha pouco valor comercial.
Expedições tiveram sucesso na última década do século XVII.
Antônio Rodrigues Arzão (1693) encontrou ouro na região de Caeté
(Minas Gerais).
Antônio Dias de Oliveira, 5 anos depois, encontrou ouro em Vila Rica
(Ouro Preto), depois Borba Gato (1700) encontrou ouro em Sabará.
TRANSFORMAÇÕES NA
COLÔNIA
TRANSFORMAÇÕES NA
COLÔNIA
Descoberta de ouro mudou muita coisa na vida da colônia.
Em busca de enriquecimento rápido, grande número de pessoas se
deslocou em direção às zonas mineração, isso contribuiu para o
surgimento de vários povoados e vilas como Mariana, Ouro Preto,
Tiradentes e Sabará.
Sociedade colonial até então organizada em torno dos engenhos de
açúcar e da criação de gado passou a apresentar características
urbanas como edifícios públicos, sobrados, e igrejas.
Comércio cresceu, um grande volume de mercadorias passou a
circular pelo interior da colônia.
Acompanhando essas mudanças surgiram nas vilas e cidades
profissionais como médicos, advogados e contadores; arquitetos,
artistas, escultores, artesãos, ourives, músicos e instrumentistas
passaram a fazer parte da sociedade colonial urbana.
Nem tudo era riqueza, as desigualdades sociais eram enormes.
A GUERRA DOS EMBOABAS
A GUERRA DOS EMBOABAS
Notícia da descoberta de ouro no final do século XVIII atraiu a região
das Minas Gerais milhares de europeus, colonos e escravos.
Algumas regiões do Nordeste entraram em decadência pela falta de
mão-de-obra nas lavouras de cana-de-açúcar.
Forasteiros ou emboabas chamados assim pelos paulistas, em
nheengatu, a língua geral falada tanto por indígenas como por
paulista emboaba significa “estrangeiro”, também pode significa em
tupi um pássaro com as pernas cheias de penas, habituados a
andar descalços, os paulistas teriam dado esse apelido aos
forasteiros, que usavam longas botas.
Tensão (1707) entre paulistas e emboabas desencadeou uma guerra
que se estendeu por 2 anos, sob a liderança de Manuel Nunes
Viana, os emboabas chegaram a reunir um exército de 3 mil
pessoas para expulsar os paulistas de Minas Gerais.
A GUERRA DOS EMBOABAS
Paulistas organizaram uma série de expedições (monções)
aproveitando os rios das capitanias de São Paulo e Mato Grosso.
Monções em geral partiam da cidade de Porto Feliz às margens do rio
Tietê e seguiam pelos rios Paraguai, São Lourenço e Cuiabá.
Trechos de cachoeira ou em regiões onde não havia rios, a viagem era
feita a pé, com os bandeirantes carregando canoas de até 15 m de
comprimento.
Integrantes de uma monção (1719) encontraram ouro em Cuiabá.
Outra expedição (1725) encontrou ouro na região da atual cidade de
Goiás.
A REVOLTA DE 1720
A REVOLTA DE 1720
Altos impostos cobrados pela Coroa portuguesa deixaram indignada
a população da zona mineradora.
Fiscalização era rígida, e quem fosse pego fora das minas com ouro
em pó ou em barras de ouro sem o símbolo real das minas era
preso.
Muitos mineiros usavam de vários artifícios para burlar a vigilância dos
funcionários do rei.
Para não pagar impostos, os colonos faziam imagens ocas de santos
onde no interior escondiam ouro, quando os soldados encontravam
as imagens durante a revista, faziam respeitosamente o sinal da
cruz sem saber que as estatuetas escondiam ouro
contrabandeado, por isso a expressão “santo de pau oco”.
A REVOLTA DE 1720
Novas leis (1719) implantadas por ordem do rei de Portugal para
evitar o contrabando desagradaram muitos habitantes das Minas
Gerais.
Vários militares foram substituídos por outros vindos de Portugal onde
o rei confiava mais.
Religiosos foram proibidos de circular pelas minas, tendo de se
recolher aos seus conventos, o rei acreditava que alguns deles
também participavam do contrabando; pessoas que deviam
impostos atrasados foram forçados a pagá-los.
Pressão do Estado português sobre os colonos estimulou uma revolta
em Vila Rica.
Cerca de 2 mil pessoas (1720) seguiram para Vila do Carmo (Mariana)
e protestaram diante do conde de Assumar, governador da
capitania contra a criação das Casas de Fundição.
A REVOLTA DE 1720
Assumar fingiu atender às reivindicações da população mas no mês
seguinte ordenou que suas tropas invadissem Vila Rica,
prendessem os principais líderes do movimento e queimassem
suas moradias.
Comerciante Filipe dos Santos apontado como líder do movimento, foi
preso e condenado à morte por enforcamento, seu corpo foi
esquartejado e exposto na região.
-apesar dos protestos e da revolta, as Casa de Fundição entraram em
funcionamento em 1725.
A VEZ DOS DIAMANTES
A VEZ DOS DIAMANTES
Governo português (1723) foi avisado da existência de jazidas de
diamantes na região do rio Jequitinhonha, próximo ao Arraial do
Tijuco (Diamantina).
Autoridades agiram rápido, de imediato, anularam todas as
concessões de terras no local e proibiram a exploração de ouro.
Extração de diamantes foi transformada em monopólio do governo
português e quem fosse pego explorando essas minas sem
autorização podia ser punido com o degredo para Angola.
Governo português (1743) criou o Distrito Diamantino, administrado
inicialmente por Rafael Pires Pardinho; para evitar o contrabando
ele impôs à população local um isolamento quase completo em
relação a outras regiões da colônia.
A VEZ DOS DIAMANTES
Valor de venda dos diamantes era tão alto que os próprios
funcionários do rei contrabandeavam as pedras.
Permissão para que particulares participassem da extração de
diamantes só foi dado em 1739, em troca do pagamento de uma
quantia fixa ao governo português, essas pessoas (contratadores),
exploravam as minas utilizando trabalho escravo.
Contratador João Fernandes de Oliveira que explorou as minas entre
1763 e 1771 tornou-se famoso por sua fortuna e pela relação que
manteve com Chica da Silva ex-escrava que se tornou uma
poderosa senhora da região.
AS IRMANDADES
Irmandades, ordens terceiras e confrarias foram instituições que
reuniram pessoas interessadas na organização da vida religiosa.
Muitos homens e mulheres se reuniram nessas instituições para
cultivar seus santos preferidos, se relacionar com outras e praticar
caridade.
Existiram por toda a colônia portuguesa, tiveram um papel central na
organização das sociedades mineiras.
Com a proibição da entrada de ordens religiosas nas minas, para
evitar que seus membros praticassem contrabando ou passassem
a dividir a riqueza das minas com a Coroa portuguesa, a participar
dos leigos na organização da vida religiosa foi muito fortalecida
nessa região.
AS IRMANDADES
Irmandades eram responsáveis pela realização dos enterros, pelas
visitas aos doentes e prisioneiros e pelos cuidados com os órfãos;
compartiam entre si, disputando qual delas construía os melhores
templos ou realizavam as melhores festas e cerimônias.
Irmandades criadas por “homens negros”, essas irmandades reuniam
tanto negros livres como escravos, para muitos deles as
irmandades eram uma forma importante de convívio social, como
elas também existiam nas colônias portuguesas na África, é
possível que muitos negros já chegassem ao Brasil como membros
da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário.
AS IRMANDADES
Possibilidade de se reunir nas irmandades por etnia permitiu a
manutenção dos cultos africanos na colônia portuguesa.
Dentro das igrejas, os negros veneravam os santos católicos e fora
delas os deuses africanos.
Associações estão na origem do candomblé e de outras
manifestações afro-brasileiras como maracatu e o congado.
Irmandades brancas garantiam a seus associados assistência médica,
jurídica, financeira e funerária.
Irmandades negras reservavam parte de seus recursos para a compra
da alforria para alguns membros.
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
Depois de observar o gráfico, responda:
a)Quando ocorreu o auge da extração de ouro em cada uma das
regiões apresentadas no gráfico?
b)Qual das três apresentou maior estabilidade na extração de ouro?
c)Qual das regiões apresentou o maior volume de extração de ouro?

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Sociedades mineiras

  • 1. Aula 2: A época do ouro (século XVIII) Professor Tyrone
  • 2. EM BUSCA DO OURO Portugueses esperavam encontrar metais e pedras preciosas no continente. No século XVIII esse interesse se tornou mais urgente com o fim da Nova Holanda. Holandeses, ao deixar o Brasil, passaram a produzir açúcar nas Antilhas. Antilhas estão mais próximas da Europa do que o Brasil, o açúcar vendido pelos holandeses era mais barato do que o produzido pelos portugueses. Açúcar deixou de dar os grandes lucros que até então vinham sustentando a riqueza do Brasil em relação a concorrência.
  • 3. EM BUSCA DO OURO Governo português passou a estimular ainda mais a busca de pedras e metais preciosos na colônia e apoiou diversas expedições em relação a esperança de compensar a perda dos grandes lucros (açúcar) Paulista Fernão Dias Paes (1674) partiu de São Paulo à frente de uma bandeira em direção à futura capitania de Minas Gerais em busca de esmeraldas. Viagem durou 7 dias mas Fernão Dias só encontrou turmalinas que tinha pouco valor comercial. Expedições tiveram sucesso na última década do século XVII. Antônio Rodrigues Arzão (1693) encontrou ouro na região de Caeté (Minas Gerais). Antônio Dias de Oliveira, 5 anos depois, encontrou ouro em Vila Rica (Ouro Preto), depois Borba Gato (1700) encontrou ouro em Sabará.
  • 5. TRANSFORMAÇÕES NA COLÔNIA Descoberta de ouro mudou muita coisa na vida da colônia. Em busca de enriquecimento rápido, grande número de pessoas se deslocou em direção às zonas mineração, isso contribuiu para o surgimento de vários povoados e vilas como Mariana, Ouro Preto, Tiradentes e Sabará. Sociedade colonial até então organizada em torno dos engenhos de açúcar e da criação de gado passou a apresentar características urbanas como edifícios públicos, sobrados, e igrejas. Comércio cresceu, um grande volume de mercadorias passou a circular pelo interior da colônia. Acompanhando essas mudanças surgiram nas vilas e cidades profissionais como médicos, advogados e contadores; arquitetos, artistas, escultores, artesãos, ourives, músicos e instrumentistas passaram a fazer parte da sociedade colonial urbana. Nem tudo era riqueza, as desigualdades sociais eram enormes.
  • 6. A GUERRA DOS EMBOABAS
  • 7. A GUERRA DOS EMBOABAS Notícia da descoberta de ouro no final do século XVIII atraiu a região das Minas Gerais milhares de europeus, colonos e escravos. Algumas regiões do Nordeste entraram em decadência pela falta de mão-de-obra nas lavouras de cana-de-açúcar. Forasteiros ou emboabas chamados assim pelos paulistas, em nheengatu, a língua geral falada tanto por indígenas como por paulista emboaba significa “estrangeiro”, também pode significa em tupi um pássaro com as pernas cheias de penas, habituados a andar descalços, os paulistas teriam dado esse apelido aos forasteiros, que usavam longas botas. Tensão (1707) entre paulistas e emboabas desencadeou uma guerra que se estendeu por 2 anos, sob a liderança de Manuel Nunes Viana, os emboabas chegaram a reunir um exército de 3 mil pessoas para expulsar os paulistas de Minas Gerais.
  • 8. A GUERRA DOS EMBOABAS Paulistas organizaram uma série de expedições (monções) aproveitando os rios das capitanias de São Paulo e Mato Grosso. Monções em geral partiam da cidade de Porto Feliz às margens do rio Tietê e seguiam pelos rios Paraguai, São Lourenço e Cuiabá. Trechos de cachoeira ou em regiões onde não havia rios, a viagem era feita a pé, com os bandeirantes carregando canoas de até 15 m de comprimento. Integrantes de uma monção (1719) encontraram ouro em Cuiabá. Outra expedição (1725) encontrou ouro na região da atual cidade de Goiás.
  • 10. A REVOLTA DE 1720 Altos impostos cobrados pela Coroa portuguesa deixaram indignada a população da zona mineradora. Fiscalização era rígida, e quem fosse pego fora das minas com ouro em pó ou em barras de ouro sem o símbolo real das minas era preso. Muitos mineiros usavam de vários artifícios para burlar a vigilância dos funcionários do rei. Para não pagar impostos, os colonos faziam imagens ocas de santos onde no interior escondiam ouro, quando os soldados encontravam as imagens durante a revista, faziam respeitosamente o sinal da cruz sem saber que as estatuetas escondiam ouro contrabandeado, por isso a expressão “santo de pau oco”.
  • 11. A REVOLTA DE 1720 Novas leis (1719) implantadas por ordem do rei de Portugal para evitar o contrabando desagradaram muitos habitantes das Minas Gerais. Vários militares foram substituídos por outros vindos de Portugal onde o rei confiava mais. Religiosos foram proibidos de circular pelas minas, tendo de se recolher aos seus conventos, o rei acreditava que alguns deles também participavam do contrabando; pessoas que deviam impostos atrasados foram forçados a pagá-los. Pressão do Estado português sobre os colonos estimulou uma revolta em Vila Rica. Cerca de 2 mil pessoas (1720) seguiram para Vila do Carmo (Mariana) e protestaram diante do conde de Assumar, governador da capitania contra a criação das Casas de Fundição.
  • 12. A REVOLTA DE 1720 Assumar fingiu atender às reivindicações da população mas no mês seguinte ordenou que suas tropas invadissem Vila Rica, prendessem os principais líderes do movimento e queimassem suas moradias. Comerciante Filipe dos Santos apontado como líder do movimento, foi preso e condenado à morte por enforcamento, seu corpo foi esquartejado e exposto na região. -apesar dos protestos e da revolta, as Casa de Fundição entraram em funcionamento em 1725.
  • 13. A VEZ DOS DIAMANTES
  • 14. A VEZ DOS DIAMANTES Governo português (1723) foi avisado da existência de jazidas de diamantes na região do rio Jequitinhonha, próximo ao Arraial do Tijuco (Diamantina). Autoridades agiram rápido, de imediato, anularam todas as concessões de terras no local e proibiram a exploração de ouro. Extração de diamantes foi transformada em monopólio do governo português e quem fosse pego explorando essas minas sem autorização podia ser punido com o degredo para Angola. Governo português (1743) criou o Distrito Diamantino, administrado inicialmente por Rafael Pires Pardinho; para evitar o contrabando ele impôs à população local um isolamento quase completo em relação a outras regiões da colônia.
  • 15. A VEZ DOS DIAMANTES Valor de venda dos diamantes era tão alto que os próprios funcionários do rei contrabandeavam as pedras. Permissão para que particulares participassem da extração de diamantes só foi dado em 1739, em troca do pagamento de uma quantia fixa ao governo português, essas pessoas (contratadores), exploravam as minas utilizando trabalho escravo. Contratador João Fernandes de Oliveira que explorou as minas entre 1763 e 1771 tornou-se famoso por sua fortuna e pela relação que manteve com Chica da Silva ex-escrava que se tornou uma poderosa senhora da região.
  • 16. AS IRMANDADES Irmandades, ordens terceiras e confrarias foram instituições que reuniram pessoas interessadas na organização da vida religiosa. Muitos homens e mulheres se reuniram nessas instituições para cultivar seus santos preferidos, se relacionar com outras e praticar caridade. Existiram por toda a colônia portuguesa, tiveram um papel central na organização das sociedades mineiras. Com a proibição da entrada de ordens religiosas nas minas, para evitar que seus membros praticassem contrabando ou passassem a dividir a riqueza das minas com a Coroa portuguesa, a participar dos leigos na organização da vida religiosa foi muito fortalecida nessa região.
  • 17. AS IRMANDADES Irmandades eram responsáveis pela realização dos enterros, pelas visitas aos doentes e prisioneiros e pelos cuidados com os órfãos; compartiam entre si, disputando qual delas construía os melhores templos ou realizavam as melhores festas e cerimônias. Irmandades criadas por “homens negros”, essas irmandades reuniam tanto negros livres como escravos, para muitos deles as irmandades eram uma forma importante de convívio social, como elas também existiam nas colônias portuguesas na África, é possível que muitos negros já chegassem ao Brasil como membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário.
  • 18. AS IRMANDADES Possibilidade de se reunir nas irmandades por etnia permitiu a manutenção dos cultos africanos na colônia portuguesa. Dentro das igrejas, os negros veneravam os santos católicos e fora delas os deuses africanos. Associações estão na origem do candomblé e de outras manifestações afro-brasileiras como maracatu e o congado. Irmandades brancas garantiam a seus associados assistência médica, jurídica, financeira e funerária. Irmandades negras reservavam parte de seus recursos para a compra da alforria para alguns membros.
  • 20. EXERCÍCIOS Depois de observar o gráfico, responda: a)Quando ocorreu o auge da extração de ouro em cada uma das regiões apresentadas no gráfico? b)Qual das três apresentou maior estabilidade na extração de ouro? c)Qual das regiões apresentou o maior volume de extração de ouro?