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SERVIÇO PÚBLICO
FEDERAL
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
FACULDADE DE MEDICINA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA
Rua Gen. Osório, s/ n.° – Área Acadêmica do Campus da Saúde –
Rio Grande- RS – CEP 96201-900
Fone: (53) 3233.8842 - Fax: (53) 3233.8892 - E -mail: medicina@furg.br
FURG
PROTOCOLOS DE ASSISTÊNCIA A
GESTANTE A SEREM
IMPLANTADOS NO HU/FURG E
SMS
Manejo dos quadros infecciosos
Protocolo do papiloma vírus humano
Caracterizado por lesões verrugosas, isoladas ou agrupadas, úmidas ou
secas e queratinizadas, geralmente localizadas na vulva, períneo e região
perianal. Podem ser subclínicas e afetar o colo uterino. Alguns subtipos do
HPV são fortemente associados a neoplasia cervical (subtipos 16, 18, 31 e 35).
Tratamento da gestante
Condilomatose
Na gestação, as lesões condilomatosas poderão atingir grandes
proporções, seja pelo aumento da vascularização, sejam pelas alterações
hormonais e imunológicas que ocorrem nesse período. Como as lesões
durante a gestação podem proliferar e tornar-se friáveis, muitos especialistas
indicam a sua remoção nessa fase. Não está estabelecido o valor preventivo
da operação cesariana; portanto, essa não deve ser realizada baseando-se
apenas na prevenção da transmissão do HPV para o recém-nascido, já que o
risco da infecção naso-faríngea do feto é muito baixa. Apenas em raros casos,
quando tamanho e localização das lesões estão causando obstrução do canal
de parto, ou quando parto vaginal possa ocasionar sangramento excessivo, a
operação cesariana deverá ser indicada. A escolha do tratamento vai se basear
no tamanho e no número das lesões:
• Nunca usar PODOFILINA, PODOFILOTOXINA ou IMIQUIMOD,
durante qualquer fase da gravidez;
• Lesões pequenas, isoladas e externas: eletro ou criocauterização e
ATA80% até 34 semanas de gravidez;
• Lesões grandes e externas: ressecção com eletrocautério ou cirurgia de
alta freqüência ou exérese por alça diatérmica ou LEEP, até 34 semanas
de gravidez. Esse procedimento exige profissional habilitado, visto que
pode provocar sangramento considerável;
• Lesões pequenas, colo, vagina e vulva: eletro ou criocauterização e
ATA80%, apenas a partir do segundo trimestre até 34 semanas de
gravidez;
• Mulheres com condilomatose durante a gravidez deverão ser seguidas
com citologia oncológica após o parto.
Lesão precursora
Em relação ao tratamento das lesões precursoras do carcinoma
cervical e do carcinoma in situ, estes devem ser acompanhados durante a
gestação com colpo/citologia de 3/3 meses e reavaliadas após o parto, que
poderá ser por via vaginal. Realizar colposcopia sem sinal de invasão
acompanhar com CP de 3/3 meses no pré-natal e reavaliar após o parto. Se
colposcopia com suspeita de invasão fazer biopsia e aguardar anatomo
patológico para decidir conduta.
A conização em gestantes é reservada para pacientes com suspeita de
invasão e está associada a altas taxas de complicações. As complicações mais
freqüentes são aborto (25%), trabalho de parto pré-termo (12%), hemorragia
(5% no primeiro e segundo trimestres e 10% no terceiro trimestre) e infecção.
Os riscos de aborto e sangramento diminuem consideravelmente quando a
conização é realizada no segundo trimestre, preferencialmente entre a 14ª e a
20ª semanas.
Carcinoma cervical
Durante a gravidez o sintoma mais prevalente é o sangramento vaginal,
estando presente em 5% dos casos. A colposcopia deve ser realizada em toda
grávida com citologia alterada, pois além de identificar as lesões suspeitas de
neoplasia, indica o local de realização da biópsia.
Para o estadiamento do câncer cervical a ultra-sonografia (US) abdominal
e pélvica e a ressonância magnética (uso não recomendado no primeiro
trimestre) são considerados de escolha para o estadiamento da gestante. A US
é utilizada para avaliar envolvimento urogenital, e a ressonância para avaliar o
tamanho do tumor, a sua expansão para órgãos adjacentes e detecção de
metástases em linfonodos.
Para o carcinoma micro-invasor não há na literatura evidencias quanto
a melhor abordagem, nem quanto o momento do tratamento e o tipo de parto.
Quando a lesão é diagnosticada até a 20ª semana de gestação, a conização
parece a melhor conduta. Após este período, deve-se aguardar o parto, que
pode ser por via vaginal se as margens da conização estiverem livres. Caso
esta não tenha sido feita ou as margens estejam comprometidas à cesariana
deve ser a via de escolha.
Em casos de carcinoma invasor em gestantes com até 12 semanas a
escolha é pelo tratamento imediato e definitivo através de histerectomia radical
com feto in situ e linfadenectomia, ou radioterapia externa com feto in situ, que
na maioria dos casos levará ao abortamento espontâneo, caso isto não ocorra
haverá a necessidade de esvaziar a cavidade uterina, antes da braquiterapia
complementar.
Nos diagnósticos ocorridos no segundo trimestre pode-se aguardar a
maturidade pulmonar fetal. Estudos recentes indicam o uso da quimioterapia
com cisplatina para estabilizar a doença até o momento do parto, que
preferencialmente será por cesárea. O uso da quimioterapia parece ser viável,
entretanto deve ser evitada no primeiro trimestre pelo risco de teratogênese e
após as 35 semanas, pois o parto poderá ocorrer durante o período de maior
imunossupressão fetal.
Nas pacientes com gestação a termo com carcinoma invasor a escolha
tem sido interrupção da gestação por cesariana, pois o parto vaginal poderia
resultar em disseminação linfovascular da doença, sangramento excessivo,
laceração do colo e implante de células malignas no local da episiotomia. Além
disso, a via alta permite a realização do tratamento cirúrgico complementar da
neoplasia, quando indicado. Durante a realização da cesariana a incisão
corporal no útero é a escolha, a placenta deve ser extraída e a histerorrafia
realizada, para em seguida ser feita a histerectomia.

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Protocolo do hpv

  • 1. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG FACULDADE DE MEDICINA COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA Rua Gen. Osório, s/ n.° – Área Acadêmica do Campus da Saúde – Rio Grande- RS – CEP 96201-900 Fone: (53) 3233.8842 - Fax: (53) 3233.8892 - E -mail: medicina@furg.br FURG PROTOCOLOS DE ASSISTÊNCIA A GESTANTE A SEREM IMPLANTADOS NO HU/FURG E SMS Manejo dos quadros infecciosos Protocolo do papiloma vírus humano Caracterizado por lesões verrugosas, isoladas ou agrupadas, úmidas ou secas e queratinizadas, geralmente localizadas na vulva, períneo e região perianal. Podem ser subclínicas e afetar o colo uterino. Alguns subtipos do HPV são fortemente associados a neoplasia cervical (subtipos 16, 18, 31 e 35). Tratamento da gestante Condilomatose Na gestação, as lesões condilomatosas poderão atingir grandes proporções, seja pelo aumento da vascularização, sejam pelas alterações hormonais e imunológicas que ocorrem nesse período. Como as lesões durante a gestação podem proliferar e tornar-se friáveis, muitos especialistas indicam a sua remoção nessa fase. Não está estabelecido o valor preventivo da operação cesariana; portanto, essa não deve ser realizada baseando-se apenas na prevenção da transmissão do HPV para o recém-nascido, já que o risco da infecção naso-faríngea do feto é muito baixa. Apenas em raros casos, quando tamanho e localização das lesões estão causando obstrução do canal de parto, ou quando parto vaginal possa ocasionar sangramento excessivo, a operação cesariana deverá ser indicada. A escolha do tratamento vai se basear no tamanho e no número das lesões: • Nunca usar PODOFILINA, PODOFILOTOXINA ou IMIQUIMOD, durante qualquer fase da gravidez; • Lesões pequenas, isoladas e externas: eletro ou criocauterização e ATA80% até 34 semanas de gravidez; • Lesões grandes e externas: ressecção com eletrocautério ou cirurgia de alta freqüência ou exérese por alça diatérmica ou LEEP, até 34 semanas de gravidez. Esse procedimento exige profissional habilitado, visto que pode provocar sangramento considerável; • Lesões pequenas, colo, vagina e vulva: eletro ou criocauterização e ATA80%, apenas a partir do segundo trimestre até 34 semanas de gravidez;
  • 2. • Mulheres com condilomatose durante a gravidez deverão ser seguidas com citologia oncológica após o parto. Lesão precursora Em relação ao tratamento das lesões precursoras do carcinoma cervical e do carcinoma in situ, estes devem ser acompanhados durante a gestação com colpo/citologia de 3/3 meses e reavaliadas após o parto, que poderá ser por via vaginal. Realizar colposcopia sem sinal de invasão acompanhar com CP de 3/3 meses no pré-natal e reavaliar após o parto. Se colposcopia com suspeita de invasão fazer biopsia e aguardar anatomo patológico para decidir conduta. A conização em gestantes é reservada para pacientes com suspeita de invasão e está associada a altas taxas de complicações. As complicações mais freqüentes são aborto (25%), trabalho de parto pré-termo (12%), hemorragia (5% no primeiro e segundo trimestres e 10% no terceiro trimestre) e infecção. Os riscos de aborto e sangramento diminuem consideravelmente quando a conização é realizada no segundo trimestre, preferencialmente entre a 14ª e a 20ª semanas. Carcinoma cervical Durante a gravidez o sintoma mais prevalente é o sangramento vaginal, estando presente em 5% dos casos. A colposcopia deve ser realizada em toda grávida com citologia alterada, pois além de identificar as lesões suspeitas de neoplasia, indica o local de realização da biópsia. Para o estadiamento do câncer cervical a ultra-sonografia (US) abdominal e pélvica e a ressonância magnética (uso não recomendado no primeiro trimestre) são considerados de escolha para o estadiamento da gestante. A US é utilizada para avaliar envolvimento urogenital, e a ressonância para avaliar o tamanho do tumor, a sua expansão para órgãos adjacentes e detecção de metástases em linfonodos. Para o carcinoma micro-invasor não há na literatura evidencias quanto a melhor abordagem, nem quanto o momento do tratamento e o tipo de parto. Quando a lesão é diagnosticada até a 20ª semana de gestação, a conização parece a melhor conduta. Após este período, deve-se aguardar o parto, que pode ser por via vaginal se as margens da conização estiverem livres. Caso esta não tenha sido feita ou as margens estejam comprometidas à cesariana deve ser a via de escolha. Em casos de carcinoma invasor em gestantes com até 12 semanas a escolha é pelo tratamento imediato e definitivo através de histerectomia radical com feto in situ e linfadenectomia, ou radioterapia externa com feto in situ, que na maioria dos casos levará ao abortamento espontâneo, caso isto não ocorra haverá a necessidade de esvaziar a cavidade uterina, antes da braquiterapia complementar. Nos diagnósticos ocorridos no segundo trimestre pode-se aguardar a maturidade pulmonar fetal. Estudos recentes indicam o uso da quimioterapia com cisplatina para estabilizar a doença até o momento do parto, que preferencialmente será por cesárea. O uso da quimioterapia parece ser viável, entretanto deve ser evitada no primeiro trimestre pelo risco de teratogênese e após as 35 semanas, pois o parto poderá ocorrer durante o período de maior imunossupressão fetal.
  • 3. Nas pacientes com gestação a termo com carcinoma invasor a escolha tem sido interrupção da gestação por cesariana, pois o parto vaginal poderia resultar em disseminação linfovascular da doença, sangramento excessivo, laceração do colo e implante de células malignas no local da episiotomia. Além disso, a via alta permite a realização do tratamento cirúrgico complementar da neoplasia, quando indicado. Durante a realização da cesariana a incisão corporal no útero é a escolha, a placenta deve ser extraída e a histerorrafia realizada, para em seguida ser feita a histerectomia.