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Portugal é a nossa pátria.
Juntamente com a Espanha, forma a Península Ibérica.
Há muitos, muitos anos a Península Ibérica foi habitada
por vários povos.
Esses povos – Iberos, Celtas, Fenícios, Gregos,
Cartagineses, Romanos, Visigodos e Árabes – tinham
diferentes costumes e religiões. Da união dos Celtas
com os Iberos, resultaram os Celtiberos. Deste povo
distinguiu-se um grupo - os Lusitanos que deu origem
ao povo português, Viriato era o Chefe.
Há muitos vestígios que testemunham a
permanência desse povos na Península.



           Os Romanos tiveram
           grande influência na
           forma de viver dos
           povos da Península.
           Introduziram os seus
           costumes e as suas
           leis. Foi da sua
           língua, o latim, que
           derivou o português.
Os Romanos construíram pontes, monumentos, estradas,
aquedutos, termas…Ainda existem em Portugal vestígios
do seu domínio.




 Mas os Romanos foram pouco a pouco, dominados por
 povos Bárbaros, Suevos e Visigodos. Estes eram
 pagãos, mas depois converteram-se ao cristianismo.
Os Muçulmanos ou Mouros foram os
últimos invasores da Península Ibérica.
Vieram do norte de África e
estabeleceram-se em quase todo o
território.



Os Muçulmanos introduziram novos
costumes nas regiões onde se
fixaram. Não eram cristãos e
perseguiam os que acreditavam no
cristianismo.
As populações cristãs refugiaram-se nas Astúrias, no
Norte da Península, onde começou a reconquista cristã.
Formaram-se, depois, novos reinos cristãos: Leão,
Castela, Navarra e Aragão.
D. Afonso VI, rei de Leão, foi auxiliado por alguns
cavaleiros estrangeiros, na luta contra os mouros.
D. Henrique e D. Raimundo foram os que mais se
distinguiram nessa ajuda.
Do reino de Leão fazia parte o Condado Portucalense,
território que se estendia entre o Minho e o Mondego.
D. Henrique casou com D. Teresa, filha do rei de Leão.
Como recompensa pela sua ajuda, D. Henrique recebeu
do rei de Leão o governo do Condado Portucalense.
O Condado Portucalense não era independente. D. Henrique
tinha de prestar obediência ao rei de Leão. D. Henrique
tentou tornar o Condado independente, mas morreu sem o
conseguir.



A independência do Condado Portucalense foi conseguida
por D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D.
Teresa.
Para isso D. Afonso Henriques teve de lutar contra o seu
primo Afonso VII, rei de Leão, a quem tinha de
continuar a prestar obediência e contra as tropas da
sua mãe (Batalha de S. Mamede).
Em 1143, os
  dois primos
assinaram um
   tratado de
    paz, em
    Zamora.
  Afonso VII
     de Leão
  reconhece o
 título de rei
 a D. Afonso
  Henriques e
        a
independência
 de Portugal.
    Dá-se o
 início da 1.ª
    Dinastia.
Para alargar o território,
D. Afonso Henriques teve
de travar lutas contra os
Mouros. Conquistou-lhes
Santarém, Lisboa, Alcácer
do Sal, Évora e Beja.




O Algarve foi definitivamente conquistado no reinado
de D. Afonso III, em 1249. Portugal atingiu assim a
fronteira que hoje tem.
Em 1290, no reinado de D.
Dinis,), foi criada a primeira
universidade portuguesa,
desenvolveu-se muito a
agricultura, foi o rei D. Dinis
(grande poeta e grande
governante), quem mandou
semear o pinhal de Leiria, que
forneceu mais tarde a madeira
para as naus das descobertas.
Neste reinado foi também
reconhecida como Língua
oficial do reino a Língua
Portuguesa.
D. Isabel de Aragão, esposa de D.
Dinis, ficou conhecida coma a Rainha
Santa, pelo Milagre das Rosas.
D. Afonso IV sucedeu a seu pai D. Dinis e casou com D.
Beatriz de Castela.
Durante o seu reinado, em 1348, surgiu a “Peste Negra”
que dizimou cerca de um terço da população portuguesa.




 O seu filho D. Pedro, casado com D. Constança,
 apaixonou-se pela dama de companhia de sua mulher D.
 Inês de Castro.
Em 1383, teve início a crise (1383-1385). A morte de
D. Fernando originou uma disputa pelo trono português
entre D. Beatriz ( filha de D. Fernando) e D. António
Prior do Crato (D. João Mestre de Avis), isto aconteceu
porque D. Beatriz estava casada com o rei de Castela e
o povo português temia a perda da independência.
Em 1385 D. João ( Mestre
de Avis), é aclamado rei de
Portugal, ( começa assim a
2.ª Dinastia).
Castela não aceita esta
aclamação e iniciou uma
guerra com Portugal. Uma
das batalhas mais
importantes foi a Batalha
de Aljubarrota. Nesta
Batalha o exército
português foi comandado
por D. Nuno Álvares
Pereira.
A padeira de Aljubarrota
foi uma personagem popular
que ficou conhecida nesta
Batalha.
Foi no reinado de D. João I que Portugal iniciou a sua
expansão.
Em 1415, os portugueses conquistaram aos muçulmanos
Ceuta, riquíssima cidade do Norte de África.
O Infante D. Henrique,
filho de D. João I, foi o
impulsionador da expansão
marítima.
Foi no Algarve (em Sagres
e em Lagos) que o Infante
se reuniu com cosmógrafos,
cartógrafos e outros
homens com conhecimentos
do mar, para prepararem,
cuidadosamente, as viagens
dos descobrimentos.
Porto Santo e Madeira foram as primeiras ilhas que os
Portugueses descobriram, em 1419 e 1420,
respectivamente.
Alguns anos mais tarde (1427), Diogo de Silves descobriu
algumas ilhas dos Açores.
As viagens por mar continuaram e novas terras foram
descobertas. Gil Eanes conseguiu a proeza de passar o
Cabo Bojador, o que já há muito era desejado pelo
Infante D. Henrique. Só depois passou a ser possível
continuar a descoberta da costa ocidental da África.
Guiné as ilhas de Cabo Verde e de S. Tomé e Príncipe
foram descobertas na costa ocidental de África. O
grande sonho do Infante D. Henrique era poder chegar
à Índia por mar. Mas não conseguiu ver esse sonho
realizado.




 Depois da morte do Infante, os Portugueses
continuaram com esse mesmo sonho. Para o tornarem
realidade era necessário saber se havia passagem do
oceano Atlântico para o oceano Índico.
À costa da Guiné vinham caravelas que traziam
mercadorias do interior da África. Com a descoberta das
terras da costa ocidental da África, os Portugueses
tiveram acesso a essas mercadorias — ouro, marfim e
panos de seda — que trocavam por outras.
Essas riquezas abriram novos caminhos para o comércio
português.
A pimenta, o cravo, a canela, a noz-moscada, os
perfumes e outros produtos do Oriente eram muito
difíceis de adquirir.

Vinham de muito longe e demoravam muito tempo a
chegar, o que os tornava excessivamente caros.
Em 1488, Bartolomeu Dias dobra o Cabo das Tormentas,
 que passou a chamar-se Cabo da Boa Esperança.




Quando Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo
para a Índia, em 1498, os portugueses puderam entrar
em contacto directo com o Oriente e o comércio das
especiarias orientais passou a ser feito por Portugal.
Mais tarde, em 1500, Pedro Álvares Cabral descobriu
o Brasil.


O Brasil era um território extenso e muito rico.
De lá vieram também muitas riquezas: madeiras, açúcar,
ouro, diamantes...
No reinado de D. João III, julga-se que
em 1524, nasceu um dos maiores poetas
portugueses, Luís de Camões, que
escreveu “ Os Lusíadas”, onde é contado a
História de Portugal em verso.



   Diz-se que Camões salvou a nado o
   manuscrito de “Os Lusíadas”. Na viagem
   o barco naufragou e ele teve de se
   lançar à água para o salvar.
Com os Descobrimentos, os
portugueses deram a
conhecer ao mundo novos
territórios, novos mares, e
diferentes produtos.
Também ajudaram a divulgar
a fé cristã.
Alguns anos depois o rei D. Sebastião morreu na
Batalha de Alcácer Quibir sem deixar descendentes.
Sucedeu-lhe o seu tio, o Cardeal D. Henrique, que
morreu dois anos mais tarde, sem nomear um sucessor.
Portugal ficou assim sem rei.
Em 1580, o rei de Espanha invadiu Portugal e, vencendo
os portugueses, tornou-se rei de Portugal com o nome de
Filipe I.


Portugal perdeu a sua independência e foi governado
durante 60 anos por três reis espanhóis.
Foi um período de recessão para Portugal. Os portugueses
estavam sob o domínio espanhol, eram obrigados a
combater nas guerras espanholas, os impostos aumentavam,
a agricultura, o comércio, a indústria…foram abandonados.


 Esta realidade deu origem a
 um descontentamento geral.
 Na manhã de 1 de
 Dezembro de 1640,um
 grupo de nobres foi ao paço
 expulsou o governo
 espanhol, e declarou D.
 João, Duque de Bragança,
 futuro rei de Portugal.
Iniciou-se a
4.ª Dinastia,
com o rei D.
João IV,
conhecido
como o
Restaurador.
Em 1755 ocorreu o terramoto de Lisboa que destruiu
quase toda a cidade.



                              Na recuperação da
                              capital do país
                              notabilizou-se o
                              Marquês de Pombal,
                              Sebastião de
                              Carvalho e Melo,
                              primeiro Ministro de
                              rei D. José I.
Em 1807, os
                                  franceses
                                  invadiram
                                  Portugal,
                                  dando início
                                  às invasões
                                  francesas.



A família real perante a ameaça das tropas francesas,
refugiou-se no Brasil.
A ausência prolongada do rei e o aumento dos impostos
fez crescer o descontentamento do povo, originando um
período de revoluções constantes.




O rei D. João VI regressou a Portugal em 1821.
Em 1822, D. Pedro filho de D. João VI, declarou a
independência do Brasil.
D. Miguel irmão de D. Pedro não concorda com as Ideias
Liberalista e apoiado pelos Absolutistas por duas vezes
proclama de novo a Monarquia Absoluta, mas o Regime
Liberal acaba por vencer.



D. Pedro em virtude de ser Imperador do Brasil abdica do
trono em favor da sua filha D. Maria da Glória. Como esta
era menor D. Miguel toma conta da Regência do Reino e
instaura o Regime Absoluto.
Este facto origina uma guerra civil e D. Miguel é
derrotado.
No dia 1 de Fevereiro de 1908 D. Carlos e o príncipe
herdeiro, D. Luís Filipe são abatidos a tiro no Terreiro do
Paço.




 O rei D. Manuel II foi o último rei de Portugal.
Desde 1143, Portugal foi governado por vários reis. Era
uma monarquia.
Na monarquia, o chefe da Nação é o rei.




O rei governa durante toda a vida.
Quando o rei morre, sucede-lhe o seu filho mais velho.
Muitos portugueses começaram a não gostar desta forma
de governo, porque achavam que o rei não tinha
competência para resolver os problemas da sociedade
portuguesa e que só outra forma de governo o podia
conseguir
Em 1910, no dia 5 de Outubro, deu-se uma revolução
que pôs fim à monarquia e proclamou a República. A
República é uma forma de governo em que o poder é
exercido por um presidente escolhido pelo povo através
de eleições.
A bandeira nacional passou a ser vermelha e verde e o
Hino Nacional “ A Portuguesa”.
Dr. Teófilo Braga foi nomeado presidente do governo
provisório da República Portuguesa. Publicou-se a 1.ª
Constituição Republicana em 1911. O Dr. Manuel de
Arriaga foi eleito 1.º Presidente da República.


Os governos que se formaram após a revolução não
conseguiram acabar com os problemas da Nação. Os
governos pouco tempo se mantinham no poder. Os
portugueses sentiam-se cada vez mais descontentes.


No dia 28 de Maio de 1926 iniciou-se, em Braga, uma
revolução, chefiada pelo general Gomes da Costa.
Passado algum tempo, o general Carmona foi eleito
presidente da República e chamou para o governo o
professor Oliveira Salazar




Portugal começou então a ser dirigido por um governo
que se manteve no poder algumas dezenas de anos.
O tempo foi passando, mas os Portugueses desejavam
viver em liberdade e em democracia.




No dia 25 de Abril de 1974, um grupo de militares
revoltou-se e derrubou o governo, esta revolução ficou
conhecida pela Revolução dos Cravos.
Em democracia, o povo elege livremente os seus
 representantes no governo.




O 25 de Abril é, para os Portugueses, o símbolo da
Liberdade e da Democracia.

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História de Portugal

  • 1.
  • 2. Portugal é a nossa pátria. Juntamente com a Espanha, forma a Península Ibérica. Há muitos, muitos anos a Península Ibérica foi habitada por vários povos.
  • 3. Esses povos – Iberos, Celtas, Fenícios, Gregos, Cartagineses, Romanos, Visigodos e Árabes – tinham diferentes costumes e religiões. Da união dos Celtas com os Iberos, resultaram os Celtiberos. Deste povo distinguiu-se um grupo - os Lusitanos que deu origem ao povo português, Viriato era o Chefe.
  • 4. Há muitos vestígios que testemunham a permanência desse povos na Península. Os Romanos tiveram grande influência na forma de viver dos povos da Península. Introduziram os seus costumes e as suas leis. Foi da sua língua, o latim, que derivou o português.
  • 5. Os Romanos construíram pontes, monumentos, estradas, aquedutos, termas…Ainda existem em Portugal vestígios do seu domínio. Mas os Romanos foram pouco a pouco, dominados por povos Bárbaros, Suevos e Visigodos. Estes eram pagãos, mas depois converteram-se ao cristianismo.
  • 6. Os Muçulmanos ou Mouros foram os últimos invasores da Península Ibérica. Vieram do norte de África e estabeleceram-se em quase todo o território. Os Muçulmanos introduziram novos costumes nas regiões onde se fixaram. Não eram cristãos e perseguiam os que acreditavam no cristianismo.
  • 7. As populações cristãs refugiaram-se nas Astúrias, no Norte da Península, onde começou a reconquista cristã. Formaram-se, depois, novos reinos cristãos: Leão, Castela, Navarra e Aragão.
  • 8. D. Afonso VI, rei de Leão, foi auxiliado por alguns cavaleiros estrangeiros, na luta contra os mouros. D. Henrique e D. Raimundo foram os que mais se distinguiram nessa ajuda.
  • 9. Do reino de Leão fazia parte o Condado Portucalense, território que se estendia entre o Minho e o Mondego. D. Henrique casou com D. Teresa, filha do rei de Leão. Como recompensa pela sua ajuda, D. Henrique recebeu do rei de Leão o governo do Condado Portucalense.
  • 10. O Condado Portucalense não era independente. D. Henrique tinha de prestar obediência ao rei de Leão. D. Henrique tentou tornar o Condado independente, mas morreu sem o conseguir. A independência do Condado Portucalense foi conseguida por D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D. Teresa. Para isso D. Afonso Henriques teve de lutar contra o seu primo Afonso VII, rei de Leão, a quem tinha de continuar a prestar obediência e contra as tropas da sua mãe (Batalha de S. Mamede).
  • 11. Em 1143, os dois primos assinaram um tratado de paz, em Zamora. Afonso VII de Leão reconhece o título de rei a D. Afonso Henriques e a independência de Portugal. Dá-se o início da 1.ª Dinastia.
  • 12. Para alargar o território, D. Afonso Henriques teve de travar lutas contra os Mouros. Conquistou-lhes Santarém, Lisboa, Alcácer do Sal, Évora e Beja. O Algarve foi definitivamente conquistado no reinado de D. Afonso III, em 1249. Portugal atingiu assim a fronteira que hoje tem.
  • 13. Em 1290, no reinado de D. Dinis,), foi criada a primeira universidade portuguesa, desenvolveu-se muito a agricultura, foi o rei D. Dinis (grande poeta e grande governante), quem mandou semear o pinhal de Leiria, que forneceu mais tarde a madeira para as naus das descobertas. Neste reinado foi também reconhecida como Língua oficial do reino a Língua Portuguesa.
  • 14. D. Isabel de Aragão, esposa de D. Dinis, ficou conhecida coma a Rainha Santa, pelo Milagre das Rosas.
  • 15. D. Afonso IV sucedeu a seu pai D. Dinis e casou com D. Beatriz de Castela. Durante o seu reinado, em 1348, surgiu a “Peste Negra” que dizimou cerca de um terço da população portuguesa. O seu filho D. Pedro, casado com D. Constança, apaixonou-se pela dama de companhia de sua mulher D. Inês de Castro.
  • 16. Em 1383, teve início a crise (1383-1385). A morte de D. Fernando originou uma disputa pelo trono português entre D. Beatriz ( filha de D. Fernando) e D. António Prior do Crato (D. João Mestre de Avis), isto aconteceu porque D. Beatriz estava casada com o rei de Castela e o povo português temia a perda da independência.
  • 17. Em 1385 D. João ( Mestre de Avis), é aclamado rei de Portugal, ( começa assim a 2.ª Dinastia). Castela não aceita esta aclamação e iniciou uma guerra com Portugal. Uma das batalhas mais importantes foi a Batalha de Aljubarrota. Nesta Batalha o exército português foi comandado por D. Nuno Álvares Pereira. A padeira de Aljubarrota foi uma personagem popular que ficou conhecida nesta Batalha.
  • 18. Foi no reinado de D. João I que Portugal iniciou a sua expansão. Em 1415, os portugueses conquistaram aos muçulmanos Ceuta, riquíssima cidade do Norte de África.
  • 19. O Infante D. Henrique, filho de D. João I, foi o impulsionador da expansão marítima. Foi no Algarve (em Sagres e em Lagos) que o Infante se reuniu com cosmógrafos, cartógrafos e outros homens com conhecimentos do mar, para prepararem, cuidadosamente, as viagens dos descobrimentos.
  • 20. Porto Santo e Madeira foram as primeiras ilhas que os Portugueses descobriram, em 1419 e 1420, respectivamente. Alguns anos mais tarde (1427), Diogo de Silves descobriu algumas ilhas dos Açores.
  • 21. As viagens por mar continuaram e novas terras foram descobertas. Gil Eanes conseguiu a proeza de passar o Cabo Bojador, o que já há muito era desejado pelo Infante D. Henrique. Só depois passou a ser possível continuar a descoberta da costa ocidental da África.
  • 22. Guiné as ilhas de Cabo Verde e de S. Tomé e Príncipe foram descobertas na costa ocidental de África. O grande sonho do Infante D. Henrique era poder chegar à Índia por mar. Mas não conseguiu ver esse sonho realizado. Depois da morte do Infante, os Portugueses continuaram com esse mesmo sonho. Para o tornarem realidade era necessário saber se havia passagem do oceano Atlântico para o oceano Índico.
  • 23. À costa da Guiné vinham caravelas que traziam mercadorias do interior da África. Com a descoberta das terras da costa ocidental da África, os Portugueses tiveram acesso a essas mercadorias — ouro, marfim e panos de seda — que trocavam por outras. Essas riquezas abriram novos caminhos para o comércio português.
  • 24. A pimenta, o cravo, a canela, a noz-moscada, os perfumes e outros produtos do Oriente eram muito difíceis de adquirir. Vinham de muito longe e demoravam muito tempo a chegar, o que os tornava excessivamente caros.
  • 25. Em 1488, Bartolomeu Dias dobra o Cabo das Tormentas, que passou a chamar-se Cabo da Boa Esperança. Quando Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia, em 1498, os portugueses puderam entrar em contacto directo com o Oriente e o comércio das especiarias orientais passou a ser feito por Portugal.
  • 26. Mais tarde, em 1500, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil. O Brasil era um território extenso e muito rico. De lá vieram também muitas riquezas: madeiras, açúcar, ouro, diamantes...
  • 27. No reinado de D. João III, julga-se que em 1524, nasceu um dos maiores poetas portugueses, Luís de Camões, que escreveu “ Os Lusíadas”, onde é contado a História de Portugal em verso. Diz-se que Camões salvou a nado o manuscrito de “Os Lusíadas”. Na viagem o barco naufragou e ele teve de se lançar à água para o salvar.
  • 28. Com os Descobrimentos, os portugueses deram a conhecer ao mundo novos territórios, novos mares, e diferentes produtos. Também ajudaram a divulgar a fé cristã.
  • 29. Alguns anos depois o rei D. Sebastião morreu na Batalha de Alcácer Quibir sem deixar descendentes. Sucedeu-lhe o seu tio, o Cardeal D. Henrique, que morreu dois anos mais tarde, sem nomear um sucessor. Portugal ficou assim sem rei.
  • 30. Em 1580, o rei de Espanha invadiu Portugal e, vencendo os portugueses, tornou-se rei de Portugal com o nome de Filipe I. Portugal perdeu a sua independência e foi governado durante 60 anos por três reis espanhóis.
  • 31. Foi um período de recessão para Portugal. Os portugueses estavam sob o domínio espanhol, eram obrigados a combater nas guerras espanholas, os impostos aumentavam, a agricultura, o comércio, a indústria…foram abandonados. Esta realidade deu origem a um descontentamento geral. Na manhã de 1 de Dezembro de 1640,um grupo de nobres foi ao paço expulsou o governo espanhol, e declarou D. João, Duque de Bragança, futuro rei de Portugal.
  • 32. Iniciou-se a 4.ª Dinastia, com o rei D. João IV, conhecido como o Restaurador.
  • 33. Em 1755 ocorreu o terramoto de Lisboa que destruiu quase toda a cidade. Na recuperação da capital do país notabilizou-se o Marquês de Pombal, Sebastião de Carvalho e Melo, primeiro Ministro de rei D. José I.
  • 34. Em 1807, os franceses invadiram Portugal, dando início às invasões francesas. A família real perante a ameaça das tropas francesas, refugiou-se no Brasil.
  • 35. A ausência prolongada do rei e o aumento dos impostos fez crescer o descontentamento do povo, originando um período de revoluções constantes. O rei D. João VI regressou a Portugal em 1821. Em 1822, D. Pedro filho de D. João VI, declarou a independência do Brasil.
  • 36. D. Miguel irmão de D. Pedro não concorda com as Ideias Liberalista e apoiado pelos Absolutistas por duas vezes proclama de novo a Monarquia Absoluta, mas o Regime Liberal acaba por vencer. D. Pedro em virtude de ser Imperador do Brasil abdica do trono em favor da sua filha D. Maria da Glória. Como esta era menor D. Miguel toma conta da Regência do Reino e instaura o Regime Absoluto. Este facto origina uma guerra civil e D. Miguel é derrotado.
  • 37. No dia 1 de Fevereiro de 1908 D. Carlos e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe são abatidos a tiro no Terreiro do Paço. O rei D. Manuel II foi o último rei de Portugal.
  • 38. Desde 1143, Portugal foi governado por vários reis. Era uma monarquia. Na monarquia, o chefe da Nação é o rei. O rei governa durante toda a vida. Quando o rei morre, sucede-lhe o seu filho mais velho.
  • 39. Muitos portugueses começaram a não gostar desta forma de governo, porque achavam que o rei não tinha competência para resolver os problemas da sociedade portuguesa e que só outra forma de governo o podia conseguir
  • 40. Em 1910, no dia 5 de Outubro, deu-se uma revolução que pôs fim à monarquia e proclamou a República. A República é uma forma de governo em que o poder é exercido por um presidente escolhido pelo povo através de eleições. A bandeira nacional passou a ser vermelha e verde e o Hino Nacional “ A Portuguesa”.
  • 41. Dr. Teófilo Braga foi nomeado presidente do governo provisório da República Portuguesa. Publicou-se a 1.ª Constituição Republicana em 1911. O Dr. Manuel de Arriaga foi eleito 1.º Presidente da República. Os governos que se formaram após a revolução não conseguiram acabar com os problemas da Nação. Os governos pouco tempo se mantinham no poder. Os portugueses sentiam-se cada vez mais descontentes. No dia 28 de Maio de 1926 iniciou-se, em Braga, uma revolução, chefiada pelo general Gomes da Costa.
  • 42. Passado algum tempo, o general Carmona foi eleito presidente da República e chamou para o governo o professor Oliveira Salazar Portugal começou então a ser dirigido por um governo que se manteve no poder algumas dezenas de anos.
  • 43. O tempo foi passando, mas os Portugueses desejavam viver em liberdade e em democracia. No dia 25 de Abril de 1974, um grupo de militares revoltou-se e derrubou o governo, esta revolução ficou conhecida pela Revolução dos Cravos.
  • 44. Em democracia, o povo elege livremente os seus representantes no governo. O 25 de Abril é, para os Portugueses, o símbolo da Liberdade e da Democracia.