1. Caracterização e
Dimensionamento
do Turismo Receptivo na Bahia
2011
Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas - FIPE
1
2. Aspectos Gerais
Objetivos:
Caracterizar e dimensionar o turismo doméstico e
internacional no estado, identificando os seguintes
elementos:
Contagem do fluxo turístico
Perfil sócio-econômico dos viajantes
Seus gastos
Suas avaliações das áreas e / ou eventos
visitados
FONTE: FIPE, 2011
2
3. Aspectos Gerais
As pesquisas foram realizadas no período de alta, média e baixa
estações nos 44 principais portões de entrada do estado
(receptivo tradicional) e nos municípios marcados fortemente
pelas festas juninas e religiosas. As localidades foram
selecionadas com base na capacidade hoteleira, no apelo
natural, cultural e/ou econômica, além do seu reconhecido
potencial turístico.
Para consolidação dos dados, foram feitas, no período, quatro
tipos de pesquisas, realizadas em sete etapas. Ao todo, foram
aplicados 17.205 questionários nas localidades de receptivo
tradicional e nos municípios fortemente marcados pelos eventos
juninos e religiosos. As entrevistas foram realizadas de forma
direta e aleatória nas seguintes localidades:
FONTE: FIPE, 2011
3
4. Localidades pesquisadas
Amargosa Comandatuba
Arraial D’Ajuda Costa do Sauípe
Barra Cruz das Almas
Barreiras Euclides da Cunha
Bom Jesus da Lapa Entre Rios
Cachoeira Ibicuí
Caldas de Cipó Ilhéus
Camamu/Maraú Imbassaí
Canudos Itacaré
Caravelas Itaparica
Casa Nova Jiquiriçá
FONTE: FIPE, 2011
4
5. Localidades pesquisadas
Juazeiro Prado
Lençóis Praia do Forte
Macaúbas Rio de Contas
Maragogipe Salvador
Monte Santo Santa Cruz Cabrália
Morro de São Paulo Santo Antônio de Jesus
Mucugê Senhor do Bonfim
Palmeiras Serrinha
Paulo Afonso Trancoso
Piritiba Vera Cruz
Porto Seguro Vitória da Conquista
FONTE: FIPE, 2011
5
6. Dimensionamento
do Turismo Receptivo
na Bahia
2011
Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas - FIPE
6
8. Fluxo de Turistas
Fluxo Global
A Bahia teve um fluxo global de 11.015.000 (onze milhões e quinze mil)
turistas no ano de 2011.
Fluxo Internacional
O fluxo turístico internacional representou 5,1% do total. Em números
absolutos, 558.000 turistas estrangeiros visitaram a Bahia.
Fluxo Doméstico (Nacional + Local)
O fluxo de turistas brasileiros representa 94,9% do fluxo global, ou em
números absolutos,10.457.000 (dez milhões quatrocentos e cinquenta e
sete mil) são de turistas domésticos, da própria Bahia e de outros
estados.
Fluxo Nacional
O fluxo de turistas brasileiros de outros estados da Federação
representa 49,3% do total do fluxo doméstico. Em números absolutos:
5.291.242 dos turistas da Bahia são procedentes de outros estados.
Fluxo local
Os turistas locais respondem por 50,7% do fluxo nacional. Em números
absolutos: 5.301.699 dos turistas da Bahia são baianos.
FONTE: FIPE, 2011
8
11. Participação no fluxo brasileiro
A participação da Bahia no fluxo doméstico
do Brasil é de 8,3%, ficando, assim, em
quarto lugar no ranking dos estados que
mais recebem turistas no país, depois de
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
No fluxo internacional, a participação da
Bahia é de 11,6%, ocupando a quinta
posição do ranking dos estados que mais
recebem turistas estrangeiros
FONTE: FIPE, 2011
11
12. Participação no fluxo brasileiro
A Bahia lidera o ranking doméstico e
internacional dos estados do Nordeste,
contabilizando mais turistas do que o
Ceará e Pernambuco juntos.
No fluxo doméstico, a Bahia lidera com
8,3% da participação no fluxo brasileiro,
enquanto no fluxo internacional, o estado
recebe mais turistas do que todos os
estados nordestinos juntos
FONTE: FIPE, 2011
12
13. Participação no fluxo doméstico do
Brasil
Estado Participação
São Paulo 25,5%
Minas Gerais 9,1%
Rio de Janeiro 8,9%
Bahia 8,3%
Santa Catarina 7,3%
FONTE: FIPE, 2011
13
14. Participação no fluxo internacional
do Brasil
Estado Participação
São Paulo 38%
Rio de Janeiro 37%
Santa Catarina 21,1%
Paraná 20,4%
Bahia 11,6%
Rio Grande do Sul 8,8%
Minas Gerais 7,6%
Ceará 3,7%
Pernambuco 3,4%
FONTE: FIPE, 2011
14
15. Ranking doméstico dos estados do
Nordeste
Estado Participação
Bahia 8,3%
Ceará 4,3%
Pernambuco 3,4%
Rio Grande do Norte 1,6%
Paraíba 1,3%
Alagoas 1,3%
Maranhão 1,1%
Sergipe 1,1%
Piauí 1,0%
FONTE: FIPE, 2011
15
16. Ranking internacional dos estados do
Nordeste
Estado Participação
Bahia 11,6%
Ceará 3,7%
Pernambuco 3,4%
Rio Grande do Norte 2,5%
Alagoas 1,1%
Maranhão 0,9%
Paraíba 0,7%
Sergipe 0,3%
Piauí 0,2%
FONTE: FIPE, 2011 16
18. Participação da Bahia na receita nacional
A Bahia encontra-se em segundo lugar no
ranking da participação dos estados no PIB
Turístico Doméstico, com 13,2% de toda
receita turística do país.
São Paulo lidera o ranking, com 20,3%. Em
terceiro lugar, depois da Bahia, está Santa
Catarina (9,1%); Rio de Janeiro (8,4%),
Minas Gerais (5,9%); Ceará (5,1%); e
Paraná (4,9%).
FONTE: FIPE, 2011
18
19. Participação da Bahia na receita nacional
23%
20,3%
20%
18%
15%
13,2%
13%
10% 9,1%
8,4%
8% 5,9%
5,3% 5,1% 4,9%
4,5%
5% 3,7% 3,3%
2,9%
1,9% 1,5% 1,4%
3% 1,3% 1,2% 1,1% 1,1%
0%
SP BA SC RJ MG RS CE PR PE GO ES RN AL PA DF PB MA PI MS
FONTE: FIPE, 2011
19
20. PIB Turístico
O Turismo baiano apresenta-se hoje como importante
atividade na matriz econômica para a expansão da
Economia, por sua capacidade de gerar divisas, empregos,
rendas e impulsionar diferentes segmentos produtivos.
Segundo as estimativas da FIPE, a Bahia coloca-se como
a segunda Unidade da Federação em ordem de
importância do Turismo no seu PIB. Ou seja, PIB Turístico
baiano representa 5,7% do PIB total do Estado.
Apenas Rio Grande do Norte tem uma importância relativa
maior, 8,1%, embora em termos absolutos seja menor. Por
outro lado, o Estado de São Paulo, embora em termos
absolutos, seja a primeira UF em Receitas do Turismo, em
termos relativos, o Turismo responde por apenas 1,5% de
seu PIB.
FONTE: FIPE, 2011
20
21. Comparativo do turismo da Bahia
no Brasil
Principais UF’s PIB por UF Cons. Tur. Gasto % do PIB do % do PIB
(R$ (R$ Tur (*) Cons Tur Turismo do Tur no
milhões) milhões) no PIB, PIB, por
por UF UF
Bahia 137.075 13.470,7 9,7% 9,8% 7.855,60 5,7%
Ceará 65.704 6.249,3 4,5% 9,5% 3.644,3 5,5%
R. Grande do Norte 27.905 2.638,6 1,9% 9,5% 1.538,8 5,5%
Alagoas 21.235 1.944,2 1,4% 9,2% 1.133,8 5,3%
Santa Catarina 129.806 11.387,6 8,2% 8,8% 6.640,8 5,1%
Demais UF’s 2.857.679 103.183 74,3% (*) 60.171,9 (*)
PIB Brasil 2009 3.239.404 138.873,5 100% 4,3% 80.985,1 2,5%
FONTE: FIPE, 2011
21
22. Comparativo do turismo da Bahia
no Brasil
Na Bahia, porém, mesmo tendo uma estrutura produtiva
relativamente diversificada, a participação do Turismo
no PIB é maior dentre os Estados.
O turismo também se revela significativo, em termos
relativos, em outras economias do país, como no Ceará
(5,5%); R. Grande do Norte (5,3%); Alagoas (5,3%); e
Santa Catarina (5,1%); dentre outros.
FONTE: FIPE, 2011
22
23. PIB Turístico
Para se ter uma ideia do significado do
impacto do Turismo para a maior parte dos
estados do Nordeste, convém salientar que
estimativas preliminares da importância do
Turismo na Economia do País indicam uma
contribuição da ordem de 2,5% do PIB.
Dentre as 10 primeiras Unidades da
Federação, exceto Santa Catarina e Espírito
Santo, todas são da Região Nordeste.
FONTE: FIPE, 2011
23
24. Receita Turística
A receita turística da Bahia em 2011 foi de
R$ 7,8 bilhões.
A receita proveniente do fluxo internacional
foi de R$ 819 milhões, representando
10,5% da receita total
O fluxo doméstico (nacional + local)
contribuiu com R$ 6.981 bilhões,
equivalente a 89,5% da receita total.
FONTE: FIPE, 2011
24
25. Fluxo x Receita
Nº de turistas Receita Turística
Fluxo
(milhões) (milhões R$)
558.000
Internacional 819 milhões
Doméstico 10.457.000
(nacional +local)
6.981 bilhões
Total 11.015.000 7,8 bilhões
FONTE: FIPE, 2011
25
28. Estados Emissores
A própria Bahia é o maior emissor de turistas
para o estado, representando 50,7% do
receptivo total ou 5.301.699 turistas.
Os estados de São Paulo (16,6%) e Minas
Gerais (7,4%) são os dois maiores estados
emissores de turistas para a Bahia.
FONTE: FIPE, 2011
28
29. Turismo Doméstico – Principais Emissoras
(em %)
Estado Fluxo (%)
Bahia 50,7
São Paulo 16,6
Minas Gerais 7,4
Rio de Janeiro 4,9
Espírito Santo 3,6
Sergipe 3,4
Pernambuco 2,7
Distrito Federal 2,6
Paraná 1,6
R. Grande do Sul 1,3
Goiás 1,0
Santa Catarina 0,9
Ceará 0,7
Alagoas 0,6
Paraíba 0,4
Rio Grande do Norte 0,3
FONTE: FIPE, 2011
29
31. Principais cidades receptoras
Salvador é responsável pela atração de 32,2% de
todo o fluxo receptor doméstico da Bahia e por 67%
do fluxo internacional.
Porto Seguro vem em segundo lugar com a atração
de 9% dos turistas domésticos e 10,7% dos
estrangeiros.
Ilhéus vem na sequência com 4,3% dos turistas
domésticos e 5,7% do fluxo internacional.
Maraú (9,8%), Cairu (9,3%) e Lençóis (8,9%) são
destinos que despertam interesse dos turistas
estrangeiros.
FONTE: FIPE, 2011
31
32. Participação dos destinos no fluxo do Estado
Participação no fluxo Participação no fluxo
Zona
doméstico (%) internacional (%)
Salvador 32,5 67
Porto Seguro 9,0 10,7
Ilhéus 4,3 5,7
Prado 3,8 0
Praia do Forte 3,5 3,6
Morro de São Paulo 3,4 1,4
Arraial D’Ajuda 3,3 5,0
Costa do Sauípe 2,9 5,9
Imbassaí 2,7 3,4
Maraú 2,5 9,8
Itacaré 2,2 7,7
Lençóis 1,8 8,9
Trancoso 1,0 5,8
Cairu 0,4 9,3
FONTE: FIPE, 2011 32
33. Participação das Zonas Turísticas
Zona Turística Participação 2008/2009 Participação em 2011
(%) (%)
Baía de Todos-os-Santos 35,1 36,9
Costa do Descobrimento 10,8 14,1
Costa dos Coqueiros 5,3 10,1
Costa do Cacau 3,8 6,2
Costa do Dendê 1,9 5,8
Costa das Baleias 5,0 5,5
Caminhos do Sertão 5,1 5,2
Chapada Diamantina 1,5 4,5
Caminhos do Oeste 7,0 4,3
Lagos do S. Francisco 1,3 2,3
Caminhos do Jiquiriça 0,4 1,5
Vale do São Francisco - 0,9
Caminhos do Sudoeste - 0,5
Outras cidades 22,8 2,3
FONTE: FIPE, 2011
33
35. Países emissores
Vale destacar que entre 2000 e 2009, havia
uma alternância entre os 10 principais
países emissores.
Entre o 2001 e 2005 a Argentina apresentou
uma variação entre 20% e 12,81%
respectivamente no fluxo turístico do país.
Em 2011, a Argentina, desponta agora de
forma bastante significativa, respondendo
por 18,9% dos turistas internacionais.
FONTE: FIPE, 2011
35
36. Principais países emissores
País emissor Participação (%) No absoluto
Argentina 18,9 105.462
Espanha 12,9 71.982
Itália 9,8 54.684
França 8,7 48.546
Alemanha 7,7 42.966
Estados Unidos 7,1 39.618
Inglaterra 6,0 33.480
Uruguai 4,6 25.668
Portugal 4,5 25.110
Suíça 3,7 20.646
África do Sul 3,2 17.856
Chile 1,7 9.486
Canadá 1,5 8.370
Israel 1,2 6.696
36
FONTE: FIPE, 2011
37. Destinos receptores do fluxo
internacional
O principal destino turístico internacional do Estado
é Salvador. A capital baiana ocupa a primeira
posição no ranking de maiores destinos de todos os
mercados emissores.
Porto Seguro também se destaca como grande
destino receptor de turistas internacionais.
Entre outros destinos mais destacados estão: Mata
de São João, Cairu, Maraú, Itacaré e Lençóis.
FONTE: FIPE, 2011
37
38. Participação dos destinos no fluxo
internacional do Estado
Participação média Participação média
Destino
2008/2009 2011
Salvador 60% 67%
Porto Seguro (Trancoso + 16,1% 21,5%
Arraial)
Mata de São João 4,5% 12,9%
(Praia do Forte, Sauípe,
Imbassaí)
Cairu (Cairu + Morro de São 4,2% 10,7%
Paulo)
Maraú - 9,8%
Lençóis - 8,9%
Itacaré 0,7% 7,7%
Ilhéus 2,6% -
FONTE: FIPE, 2011
38
39. Fluxo Internacional em Salvador
A origem dos turistas internacionais que
visitam Salvador também é dispersa, a
pesquisa FIPE, 2008/2009 apresenta um
destaque para países como Estados Unidos,
França e Itália com 12% no fluxo
internacional diferente da nova avaliação
Espanha, Argentina e Itália com 19,2%,
12,4% e 10,8% respectivamente no fluxo.
Os principais mercados emissores de turistas
para a capital baiana são:
FONTE: FIPE, 2011
39
40. Fluxo internacional em Salvador
(em %)
Participação Participação
País
2008/2009 2011
12
Espanha 19,2
7
Argentina 12,4
12
Itália 10,8
10
França 10,3
12
Estados Unidos 8,4
Alemanha 10 7,9
5
Inglaterra 5,7
11
Portugal 5,6
FONTE: FIPE, 2011
40
41. Principais portões de entrada
O principal portão de entrada no Brasil dos
turistas estrangeiros que visitam a Bahia é São
Paulo (34,6%), seguido de Salvador (30,8%).
O Rio de Janeiro também se coloca como um
importante portão de acesso ao país entre
aqueles que vêm à Bahia (18,4%), seguido de
Fortaleza (CE) (3,7%), Porto Seguro (2,5%),
Dionísio Cerqueira (SC), com 2,3%, e Recife
(PE), com 1,8%.
FONTE: FIPE, 2011
41
42. Principais portões de entrada
Participação Participação
País
2008/2009 2011
São Paulo 42,7% 34,6%
Salvador 27,6% 30,8%
Rio de Janeiro 14,7% 18,4%
Foz do Iguaçu 5,5% -
Fortaleza - 3,7%
Porto Seguro 5,5% 2,5%
Dionísio Cerqueira
- 2,3%
(SC)
Outros 4,5% 7,7%
FONTE: FIPE, 2011
42
43. Turismo Interno
O fluxo interno de turistas na Bahia é
bastante significativo na maioria das
cidades do interior do Estado.
Entretanto, em algumas localidades
litorâneas, o Estado de São Paulo é o
principal emissor, superando a própria
Bahia: Porto Seguro (25%), Praia do Forte
(33,4%), Arraial D’Ajuda (32,9%) e Costa
do Sauipe (39,4%).
Em Paulo Afonso, os pernambucanos
também superam os baianos, com 30% da
de participação do fluxo global.
FONTE: FIPE, 2011
43
44. Turismo Interno
Localidade Participação de baianos no fluxo
Salvador 53,6%
Ilhéus 56,6%
Cachoeira 91,6%
B. J. Lapa 69,6%
Vera Cruz 76,9%
V. Conquista 76,9%
FONTE: FIPE, 2011
44
46. Turismo Receptivo
Identificação do turista
Origem / Faixa etária / sexo
Grau de instrução
Motivação da viagem
Tempo de permanência
Renda e nível de gastos dos turistas
Renda mensal individual
Gasto Médio Diário Individual (GMDI)
FONTE: FIPE, 2011
46
47. Turismo Receptivo
Identificação dos hábitos dos turistas
Meio de transporte utilizado para chegar ao destino;
Meios de hospedagem utilizados;
Modo de organização da viagem;
Opinião sobre o destino turístico visitado
Atrativos do lugar
Nível de qualidade dos serviços turísticos
Qualidade da infraestrutura urbana
Críticas e sugestões
FONTE: FIPE, 2011
47
49. Perfil dos Turistas
Gênero:
Percebe-se que em relação a pesquisa anterior a
participação do gênero masculino de 56,3% e do
gênero feminino 43,7% no fluxo total vem
atualmente apresentando uma alteração positiva na
participação do gênero feminino no fluxo turístico do
estado;
Porém ainda é determinante a predominância do
gênero masculino (53%) entre os turistas que
visitam o Estado.
FONTE: FIPE, 2011
49
50. Gênero
Gênero 2008/2009 2011
Masculino 56,3% 53%
Feminino 43,7% 47%
FONTE: FIPE, 2011
50
51. Perfil dos Turistas
Faixa Etária:
A média etária dos turistas que visitam a Bahia é de
39 anos, destacando-se as faixas etárias de 32 a 40
anos (24,8%) e 25 a 31 anos (21,8%). Os critérios
da pesquisa requereram uma idade mínima de 18
anos para o indivíduo ser entrevistado.
FONTE: FIPE, 2011
51
52. Idade média
Faixa etária 2008/2009 2011
16 a 24 anos 19,7 14,0
25 a 31 anos 24,7 21,8
32 a 40 anos 21,2 24,8
41 a 50 anos 20,1 18,5
51 a 59 anos 8,8 10,4
60 anos ou mais 5,5 10,5
Média etária 36,2 anos 39 anos
FONTE: FIPE, 2011
52
53. Perfil dos Turistas
Grau de Instrução:
Evidencia-se que a grande maioria dos visitantes
do estado possui de nível superior completo e
pós-graduação completa (50,3%) e médio
completo (35,2%).
Ocupação:
Os assalariados são predominantes entre os
turistas que visitam o estado da Bahia.
Profissionais autônomos e empresários também
representam uma parcela importante da
demanda.
FONTE: FIPE, 2011
53
54. Grau de instrução
Grau de instrução 2008/2009 2011
Superior completo
(incluindo pós-graduação) 40,0% 50,3%
Médio completo 46,2% 35,2%
Fundamental completo 7,8% 7,0%
Primário completo 3,9% 5,0%
S/ Instrução / primário
incompleto 2,1% 2,6%
FONTE: FIPE, 2011
54
56. Renda Média Mensal
Renda Mensal Individual:
A renda média mensal individual dos turistas domésticos
que vistam a Bahia é de R$ 4.262,99, enquanto a renda
média familiar é de R$ 6.431,91 e a familiar per capita é
de R$ 2.300,63.
Os turistas estrangeiros possuem rendas maiores: A
renda média individual é de R$ 7.808,25, a média
familiar é de R$ 10.108,93 e a familiar per capita é de
R$ 4.762,53
FONTE: FIPE, 2011
56
57. Renda Média Mensal
A pesquisa de 2008/2009 não contabilizou
separadamente a renda média mensal
individual, familiar e per capita nem distinguiu
entre a renda do turista nacional do turista
estrangeiro.
A renda média mensal individual dos turistas
que vistam a Bahia em 2008/2009 foi de R$
3.357,06.
FONTE: FIPE, 2011
57
58. Gasto médio
O gasto médio no total (incluindo a Bahia) da viagem dos turistas
domésticos foi de R$ 1.775,72 e dos turistas internacionais foi de
R$ 7.944,23.
Do gasto médio no total da viagem dos turistas domésticos (R$
1.775,7), parcela expressiva foi consumida no Estado da Bahia (R$
1.079,08, cerca de 60%).
Já dos estrangeiros (R$ 7.944,2), a parcela consumida no Estado é
bem menos significativa (R$ 2.323,5, cerca de 30%). Mesmo sendo
menor a parcela gasta no Estado relativamente, ainda assim os
gastos dos turistas estrangeiros representam mais do que o dobro
dos domésticos.
O gasto médio per capita dos turistas domésticos é de R$ 595,4 e
dos turistas internacionais é de R$ 1.315,8. O gasto médio per
capita dia dos turistas domésticos é de R$ 88,0 e dos turistas
internacionais é de R$ 98,5.
FONTE: FIPE, 2011
58
59. Gasto médio
Turista doméstico
Gasto médio na Bahia 2008/2009 2011
Gasto médio R$ 854,99 R$ 1.079,08
Gasto médio individual total R$ 254,70 R$ 595,00
Gasto médio individual dia R$ 43,78 R$ 88,04
Doméstico Internacional
Gasto médio na Bahia
2011
Gasto médio R$ 1.079,08 R$ 2.323,49
Gasto médio individual total R$ 595,00 R$ 1.315,84
Gasto médio individual dia R$ 88,04 R$ 98,53
Doméstico Internacional
Gasto médio no local
2011
Gasto médio total R$ 877,75 R$ 1.512,40
FONTE: FIPE, 2011
59
60. Composição dos Gastos
Hospedagem constitui-se na principal
componente de gasto, tanto dos turistas
domésticos (32,8%), quanto dos
internacionais (27,7%).
Seguem-se Alimentação (respectivamente,
13,9% e 18,9%), Compras Pessoais (12,9%
e 16,5%), Atrativos e Passeios (11,3% e
12,8%), entre outros (11,7% e 7,1%).
FONTE: FIPE, 2011
60
61. Composição dos Gastos
Serviço Doméstico (%) Internacional (%)
Hospedagem 32,8 27,2
Alimentação 13,9 18,9
Compras pessoais 12,9 16,5
Atrativos e passeios 11,3 12,8
Diversão Noturna 10,0 9,7
Transporte Local 7,4 7,4
Outros 11,7 7,1
TOTAL 100,0 100,0
FONTE: FIPE, 2011
61
63. Motivação
Diferente da pesquisa 2008/2009, a
caracterização da viagem distinguiu os turistas
nacionais dos estrangeiros.
Visando obter resultados que contribuam para o
melhor conhecimento da realidade do turismo
no Estado e ao aprimoramento das estratégias
de suas políticas públicas, essas características
foram analisadas e confrontadas por origem dos
turistas, nacionais ou estrangeiros.
FONTE: FIPE, 2011
63
64. Motivação
Principal Doméstico Doméstico Internacional Internacional
motivação % N. absolutos % N. absolutos
Só Lazer 43,5 4.548.795 64,8 361.584
Lazer e outros 12,2 1.275.754 23,8 132.804
motivos
Especificamente 44,3 4.632.451 11,4 63.612
outros motivos
Total 100 10.457.000 100 558.000
FONTE: FIPE, 2011
64
65. Principal interesse, se outros motivos
Principal Doméstico Doméstico Internacional Internacional
Interesse % N. absolutos % N. absolutos
Visita a parentes 41,6 1.927.099 61,7 39.248
e amigos
Negócios, 40,3 1.866.877 28,2 17.938
congressos e
feiras
Saúde 9,8 453.980 0,4 254
Intercâmbio e 3,8 176.033 7,4 4.707
estudo
Religião
ou
peregrinação 2,0 92.649 0,7 445
Outros 2,5 115.811 1,5 954
Total 100 4.632.451 100 63.612
FONTE: FIPE, 2011
65
66. Principais interesses do turista de lazer
Doméstico Doméstico Internacional Internacional
Principal Interesse % N. absolutos % N. absolutos
Sol e praia 58,8 3.424.835 52,7 260.542
Ecoturismo 16,8 978.524 22,1 109.260
Cultural 15,3 891.156 21,3 105.305
Esporte e Aventura 2,2 128.140 2,0 9.888
Enoturismo 1,3 75.719 0,0 -
Rural 0,9 52.421 0,1 494
Pesca 0,7 40.772 0,0 -
Golfe 0,6 34.947 0,0 -
Náutico 0,5 29.123 0,0 -
GLBT 0,2 11.649 0,0 -
Étnico-Indígena 0,1 5.824 1,1 5.438
Arqueológico 0,1 5.824 0,0 -
Étnico-Afro 0,1 5.824 0,1 494
Outros 2,6 151.438 0,5 2.472
Total 100 5.824.549 100 494.388
66
FONTE: FIPE, 2011
67. Permanência no Estado
Da mesma forma que os demais itens, a taxa de
permanência foi analisada e confrontada por origem
dos turistas, nacionais ou estrangeiros.
A média de permanência dos turistas nacionais na
Bahia em 2011 foi de 6,8 pernoites, enquanto o do
turistas estrangeiros foi de 13,7 pernoites no
estado.
Na pesquisa de 2008/2009, a média de pernoites
dos turistas nacionais no Estado foi de 5,8
pernoites.
FONTE: FIPE, 2011
67
68. Taxa de Permanência no Estado
Número de pernoites Nacionais Estrangeiros
1 ou 2 pernoites 29,8% 7,7%
3 ou 4 pernoites 31% 14,9%
5 ou 7 pernoites 22,5% 27,3%
8 ou 15 pernoites 10,7% 30,4%
16 pernoites ou mais 6% 19,7%
Média de pernoites 6,8 pernoites 13,7 pernoites
FONTE: FIPE, 2011
68
69. Taxa de Permanência na localidade
Número de pernoites Nacionais Estrangeiros
1 ou 2 pernoites 36,4% 29,8%
3 ou 4 pernoites 31,4% 23,6%
5 ou 7 pernoites 20% 26,5%
8 ou 15 pernoites 7,7% 15,7%
16 pernoites ou mais 4,6% 4,6%
Média de pernoites 5,8 pernoites 6,3 pernoites
FONTE: FIPE, 2011
69
70. Cidades mais visitadas pelos turistas
nacionais e estrangeiros
Turistas Turistas
Destino
Nacional Estrangeiros
Salvador 32,5% 67%
Porto Seguro (Trancoso + Arraial) 9% 21,5%
Mata de São João
9% 12,9%
(P. do Forte, Sauípe, Imbassaí)
Cairu (Cairu + Morro de São Paulo) 3,8% 10,7%
Maraú 2,5% 9,8%
Lençóis 1,8% 8,9%
Itacaré 2,2% 7,7%
Ilhéus 4,3% 5,7%
FONTE: FIPE, 2011
70
71. Características das Viagens
Principal Meio de Transporte:
Ônibus de linha é o meio de transporte mais
utilizado pelos visitantes da Bahia, seguido por
automóvel próprio ou de terceiros. A maioria dos
estrangeiros utilizam o vôo regular e ônibus de
linha.
Principal meio de hospedagem:
Os turistas nacionais utilizam casa de amigos e
parentes como meio de hospedagem, seguido por
hotel e pousada. Os estrangeiros se hospedam
mais em pousadas, seguidas de hotéis.
FONTE: FIPE, 2011
71
72. Meio de Transporte (turistas nacionais)
Meio de Transporte 2008/2009 2011
Ônibus de linha 35,2% 30,6%
Automóvel próprio 20,6% 24,8%
Voo regular 17,6% 18,2%
Transporte hidroviário 12,1% 10,6%
Ônibus fretado 2,8% 7,7%
Automóvel alugado 1,2% 2,2%
Outros 7,7% 6,0%
FONTE: FIPE, 2011
72
73. Meio de Transporte (Estrangeiros)
Meio de Transporte 2011
Ônibus de linha 27,4%
Automóvel próprio 11,1%
Voo regular 30,8%
Transporte hidroviário 11,4%
Ônibus fretado 6,6%
Automóvel alugado 10,1%
Outros 2,7%
FONTE: FIPE, 2011
73
74. Meio de Hospedagem
54,2% dos turistas domésticos ficaram
hospedados em hotéis, pousadas, resorts
e albergues, representando um aumento
de 10% em relação a 2008/2009.
Essa média sobre bastante com relação
aos turistas estrangeiros. 78,9% dos 558
mil turistas internacionais ficaram
hospedados em hotéis, pousadas, resorts
e albergues.
FONTE: FIPE, 2011
74
75. Meio de Hospedagem - nacionais
Meio de hospedagem 2008/2009 2011
Casa de amigos e parentes 42,4% 37%
Hotel 21,6% 26,9%
Pousada 18,1% 20,3%
Imóvel alugado 4,2% 2,4%
Imóvel próprio 3,7% 3,1%
Resort 3,1% 6,5%
Albergue 1,3% 0,5%
Outros 2,8% 3,2%
FONTE: FIPE, 2011
75
76. Meio de Hospedagem - estrangeiros
Meio de hospedagem 2011
Casa de amigos e parentes 14,9%
Hotel 32,5%
Pousada 33,5%
Imóvel alugado 3,1%
Imóvel próprio 1,3%
Resort 7,5%
Albergue 5,4%
Outros 1,8%
FONTE: FIPE, 2011
76
77. Características das Viagens
Acompanhantes na Viagem:
A maior parte dos turistas domésticos
(34,7%) e dos estrangeiros (32,2%) que
visitam a Bahia realizam a viagem sozinhos.
Classe de Grupos
A média de turistas que viajam juntos para
Bahia é de 3,4 pessoas.
FONTE: FIPE, 2011
77
78. Acompanhantes na Viagem - nacionais
Acompanhantes 2008/2009 2011
Sozinho 32,% 34,7%
Grupo Familiar 18,8% 26%
Amigos 18,7% 12,7%
Casal sem filhos 16% 21%
Casal com filhos 9% -
Colegas de trabalho 4,4% 4,6%
Outros 0,6% 0,9%
FONTE: FIPE, 2011
78
79. Acompanhantes na Viagem -
estrangeiros
Acompanhantes 2011
Sozinho 32,2%
Grupo Familiar 21,8%
Amigos 17,7%
Casal sem filhos 26,5%
Casal com filhos -
Colegas de trabalho 1,7%
Outros 0,2%
FONTE: FIPE, 2011
79
80. Principal fator de influência
Nota-se claramente a importância da internet como
meio e ambiente de propaganda do estado da
Bahia, representando fator decisivo para 26,6%
dos turistas internacionais de 10,2% dos turistas
nacionais.
Entretanto, o comentário de amigos e parentes
continua sendo o principal fator de decisão da
viagem.
Chama a atenção também a importância do site
São João da Bahia que influenciou 8,6% dos
turistas estrangeiros, muito mais que o site oficial
de turismo.
FONTE: FIPE, 2011
80
81. Principal fator de influência
Principal Fator de influência Doméstico Internacional
Comentários de amigos e 46,1% 44,5%
parentes
Já conhecia o destino 16,4% 6,9%
Local onde trabalha 14,7% 4,3%
Internet 10,2% 26,6%
Agências de Viagens 3,5% 4,3%
Feiras, eventos 3,3% 0,6%
Guias turísticos impressos 1,9% 10,2
Outros 3,9% 2,6%
FONTE: FIPE, 2011
81
82. Principal referência na Internet
Principal referência na Doméstico Internacional
Internet
Sítes e blogs 77,3% 82,9%
Redes sociais 8,9% 2,5%
Sítio/Portal do 3,2% 0,0%
município
Site oficial do São João 2,6% 8,2%
da Bahia
Site oficial de Turismo 2,5% 2,7%
Outros 5,6% 3,7%
FONTE: FIPE, 2011
82
83. Características das Viagens
Primeira visita à localidade:
A maioria dos turistas domésticos da Bahia, 62,4%, já
tinha visitado as localidades do estado em outras
ocasiões, enquanto cerca de 37,6% nunca tinha estado
no local. É expressivo também o resultado com os
turistas estrangeiros, 35,1% já conhecia o local visitado,
enquanto 64,9% visitava pela primeira vez.
Aquisição de serviços em agência de viagem:
78,3% turistas nacionais e 69,7% dos estrangeiros que
visitaram a Bahia não adquiriram serviços em agência
de viagem.
.
FONTE: FIPE, 2011
83
84. Avaliação do destino visitado
Expectativa da viagem:
A maior parte dos turistas da Bahia teve suas
expectativas correspondidas ou superadas. 70,9%
dos turistas domésticos e 73% dos estrangeiros
consideraram terem sido satisfatórias suas
expectativas.
Intenção de retorno:
Observa-se nitidamente a intenção de retorno para
todas as localidades da Bahia pela maioria dos
turistas, representando 93% dos turistas domésticos
e 80,5% dos estrangeiros.
Recomendação da localidade:
94,2% dos turistas domésticos e 96,7% dos
estrangeiros recomendariam o local visitado a
outras pessoas.
FONTE: FIPE, 2011
84
85. Avaliação do destino visitado
90% dos turistas domésticos e dos estrangeiros
avaliaram os atrativos turísticos da Bahia como “muito
bom” e “bom”.
Aspectos positivos: hospitalidade do povo, atrativos
naturais, praias, atrativos histórico-culturais (domésticos
e estrangeiros);
Aspectos negativos: serviços médicos, preços e
limpeza (estrangeiros); limpeza pública, segurança e
serviço em bares e restaurantes (domésticos)
Surpresa: O serviço de táxi foi bem avaliado por 80,8%
dos turistas domésticos e por 79,1% dos estrangeiros.
FONTE: FIPE, 2011
85