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Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia Baiano Campus Catu
                              Coordenação geral de ensino
                                 Professor: Luiz Geraldo
                             Disciplina: irrigação e drenagem
            Técnicos: Ana Carla, Anna Márcia, Edivânia, Evilin e Marivalda



                           IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL




Pivô central de irrigação é um sistema de agricultura irrigada por meio de um pivô.
Nesse sistema uma área circular é projetada para receber uma estrutura suspensa que em
seu centro recebe uma tubulação e por meio de um ráio que gira em todo a área circular,
a água é aspergida por cima da plantação
O pivô central foi construído pela primeira vez em 1948. Em 1949, seu inventor,
Frank L. Zybach, submeteu o invento para ser analisado e finalmente foi patenteado em
1952, no Colorado, Estados Unidos. O pivô girava acionado por mecanismos de pistões
movidos hidraulicamente pela água.
A grande aceitação do pivô central deve-se a vários fatores, entre eles:
  necessidade mínima de mão de obra;
  simplicidade de operação;
  adapta-se a terrenos planos e ondulados (até 20%);
  também pode aplicar fertilizantes via água;
  também consegue irrigar de forma localizada desde que plantado em círculos.
       O painel de comando do pivô, através de seu percentímetro, ajusta a velocidade de
movimentação da última torre. Caso esteja ajustado em 100%, ela se move continuamente
na velocidade de aproximadamente 250 m/h. As torres internas movem-se toda vez que o
ângulo de declinação de um vão em relação ao outro for superior que um valor
predeterminado (em geral 5 graus). Um mecanismo simples detecta tal variação no ângulo
e mecanicamente aciona uma chave elétrica permitindo a passagem de corrente para um
motor de ¾ ou de 1 cv, localizado sobre a base da torre. Este motor por sua vez aciona um
conjunto moto-redutor (engrenagens que acionam um eixo), que faz movimentar outro
conjunto moto-redutor localizado junto à roda da torre. Desse modo, as torres do pivô
movimentam-se em velocidade constante, parando entretanto se a declinação entre os vãos
estiver abaixo do ângulo máximo permitido. Como os vãos possuem ângulo variável entre
si, a junção dos mesmos é feita através de uma juta articulada flexível de borracha.
Cada torre possui duas rodas com pneus similares aos pneus de tratores. Esses
pneus podem ter 12,4 polegadas de largura ou 14,9 (pneus de bandagem mais larga são
requeridos em solos com menor capacidade de suporte a cargas).
A água aplicada pelo pivô é feita através de aspersores do tipo spray que funcionam na
posição invertida.
Para plantio no formato circular (círculos concêntricos), cada emissor irriga uma linha de
plantas e neste caso a irrigação pode ser aplicada de forma localizada pelos emissores.
. As torres movem-se continuamente acionadas por dispositivos elétricos ou hidráulicos,
descrevendo movimentos concêntricos ao redor do ponto do pivô. O movimento da
última torre inicia uma reação de avanço em cadeia de forma progressiva para o centro.
Em geral, os pivôs são instalados para irrigar áreas de 50 a 130 ha, sendo o custo por
área mais baixo à medida em que o equipamento aumenta de tamanho. Para otimizar o
uso do equipamento, é conveniente além da aplicação de água, aproveitar a estrutura
hidráulica para a aplicação de fertilizantes, inseticidas e fungicidas
O consumo de energia para este tipo de equipamento, em pleno funcionamento, está em
torno de 80 kwh x R$ 0,12/kwh = R$ 9,24 por hora. Nas regiões onde são cobradas
cotas de consumo mensal, deve ser rateado por média mensal de hora de
funcionamento: R$ 300,00 ¸ 166,67 = R$1,80 por hora. O funcionamento do
equipamento no horário de pico , ou seja, das 18:00 às 21:00 horas, deve ser evitado
devido às tarifas elevadas.
O reparo é um item importante e o seu gasto pode ser obtido através dos registros de
despesas com peças e trocas de borrachas, ou pode ser estimado em torno de 0,5% do
valor novo do equipamento, por ano.
A base do pivô, instalada no centro da circunferência molhada, é uma estrutura metálica
em forma de pirâmide. A água vem de um ponto de captação através uma adutora
enterrada, que abastece a tubulação suspensa.
       Em torno dessa base central, o equipamento realiza um movimento de rotação,
acionado pelos motores localizados em cada torre.
Junto à base do pivô, há uma caixa central de controle, por meio da qual pode ser
regulada a velocidade de deslocamento do aparelho em função da velocidade da torre
mais externa.
       Caso ocorra algum problema em alguma torre ou no alinhamento, a caixa de
comando desliga o sistema.
No pivô central é necessário realizar a manutenção para se evitar problemas futuros,
recomenda-se a cada 2 anos verificar a vazão do conjunto moto-bomba, dos aspersores,
pressão dos aspersores e a uniformidade de distribuição de água no sistema.


       Principais vantagens do pivô central:


   •   Baixo custo (R$ 2000,00 – 3000,00/ há);
   •   Economia de água, energia e mão- de -obra;
   •   Facilidade de instalação, divisão da área em piquetes e treinamentos da mão- de-
       obra;
   •   Possibilidade de irrigar culturas diferentes e
   •   Adaptação a áreas irregulares.

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Trabalho De IrrrigaçãO Pivô Central 3ºB

  • 1. Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia Baiano Campus Catu Coordenação geral de ensino Professor: Luiz Geraldo Disciplina: irrigação e drenagem Técnicos: Ana Carla, Anna Márcia, Edivânia, Evilin e Marivalda IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL Pivô central de irrigação é um sistema de agricultura irrigada por meio de um pivô. Nesse sistema uma área circular é projetada para receber uma estrutura suspensa que em seu centro recebe uma tubulação e por meio de um ráio que gira em todo a área circular, a água é aspergida por cima da plantação O pivô central foi construído pela primeira vez em 1948. Em 1949, seu inventor, Frank L. Zybach, submeteu o invento para ser analisado e finalmente foi patenteado em 1952, no Colorado, Estados Unidos. O pivô girava acionado por mecanismos de pistões movidos hidraulicamente pela água. A grande aceitação do pivô central deve-se a vários fatores, entre eles: necessidade mínima de mão de obra; simplicidade de operação; adapta-se a terrenos planos e ondulados (até 20%); também pode aplicar fertilizantes via água; também consegue irrigar de forma localizada desde que plantado em círculos. O painel de comando do pivô, através de seu percentímetro, ajusta a velocidade de movimentação da última torre. Caso esteja ajustado em 100%, ela se move continuamente na velocidade de aproximadamente 250 m/h. As torres internas movem-se toda vez que o ângulo de declinação de um vão em relação ao outro for superior que um valor predeterminado (em geral 5 graus). Um mecanismo simples detecta tal variação no ângulo e mecanicamente aciona uma chave elétrica permitindo a passagem de corrente para um motor de ¾ ou de 1 cv, localizado sobre a base da torre. Este motor por sua vez aciona um conjunto moto-redutor (engrenagens que acionam um eixo), que faz movimentar outro conjunto moto-redutor localizado junto à roda da torre. Desse modo, as torres do pivô movimentam-se em velocidade constante, parando entretanto se a declinação entre os vãos estiver abaixo do ângulo máximo permitido. Como os vãos possuem ângulo variável entre
  • 2. si, a junção dos mesmos é feita através de uma juta articulada flexível de borracha. Cada torre possui duas rodas com pneus similares aos pneus de tratores. Esses pneus podem ter 12,4 polegadas de largura ou 14,9 (pneus de bandagem mais larga são requeridos em solos com menor capacidade de suporte a cargas). A água aplicada pelo pivô é feita através de aspersores do tipo spray que funcionam na posição invertida. Para plantio no formato circular (círculos concêntricos), cada emissor irriga uma linha de plantas e neste caso a irrigação pode ser aplicada de forma localizada pelos emissores. . As torres movem-se continuamente acionadas por dispositivos elétricos ou hidráulicos, descrevendo movimentos concêntricos ao redor do ponto do pivô. O movimento da última torre inicia uma reação de avanço em cadeia de forma progressiva para o centro. Em geral, os pivôs são instalados para irrigar áreas de 50 a 130 ha, sendo o custo por área mais baixo à medida em que o equipamento aumenta de tamanho. Para otimizar o uso do equipamento, é conveniente além da aplicação de água, aproveitar a estrutura hidráulica para a aplicação de fertilizantes, inseticidas e fungicidas O consumo de energia para este tipo de equipamento, em pleno funcionamento, está em torno de 80 kwh x R$ 0,12/kwh = R$ 9,24 por hora. Nas regiões onde são cobradas cotas de consumo mensal, deve ser rateado por média mensal de hora de funcionamento: R$ 300,00 ¸ 166,67 = R$1,80 por hora. O funcionamento do equipamento no horário de pico , ou seja, das 18:00 às 21:00 horas, deve ser evitado devido às tarifas elevadas. O reparo é um item importante e o seu gasto pode ser obtido através dos registros de despesas com peças e trocas de borrachas, ou pode ser estimado em torno de 0,5% do valor novo do equipamento, por ano. A base do pivô, instalada no centro da circunferência molhada, é uma estrutura metálica em forma de pirâmide. A água vem de um ponto de captação através uma adutora enterrada, que abastece a tubulação suspensa. Em torno dessa base central, o equipamento realiza um movimento de rotação, acionado pelos motores localizados em cada torre. Junto à base do pivô, há uma caixa central de controle, por meio da qual pode ser regulada a velocidade de deslocamento do aparelho em função da velocidade da torre mais externa. Caso ocorra algum problema em alguma torre ou no alinhamento, a caixa de comando desliga o sistema.
  • 3. No pivô central é necessário realizar a manutenção para se evitar problemas futuros, recomenda-se a cada 2 anos verificar a vazão do conjunto moto-bomba, dos aspersores, pressão dos aspersores e a uniformidade de distribuição de água no sistema. Principais vantagens do pivô central: • Baixo custo (R$ 2000,00 – 3000,00/ há); • Economia de água, energia e mão- de -obra; • Facilidade de instalação, divisão da área em piquetes e treinamentos da mão- de- obra; • Possibilidade de irrigar culturas diferentes e • Adaptação a áreas irregulares.