Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
FertirrigaçãO IrrigaçãO 3ºA
1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
IF BAIANO- CAMPUS CATU
ALUNOS: THALES, MESAC, RODRIGO, DAVID, ANTÔNIO MARQUES E
JOSÉ SANTANA
SÉRIE: 3º TURMA: A
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO
PROFESSOR: LUIS GERALDO
FERTIRRIGAÇÃO
A fertirrigação é uma técnica de adubação que utiliza a água de irrigação para levar
nutrientes ao solo cultivado. Esta aplicação é feita através do sistema de irrigação mais
conveniente à cultura, podendo-se utilizar técnicas como micro-irrigação (por
gotejamento ou por micro-aspersão), aspersão (sob pivô central ou convencional), entre
outras menos utilizadas. Pode-se aplicar fertilizantes comerciais diluidos em água de
irrigação ou certos resíduos orgânicos líquidos, como a vinhaça e efluentes de indústrias
alimentícias, sendo comum a exigência de estudos e licenças ambientais para a
aplicação do segundo tipo de efluente mencionado. O uso da fertirrigação pelo produtor
proporciona economia de fertilizantes e de mão-de-obra.
Usos: Na maior parte das vezes, a fertirrigação tem a finalidade de tão somente adubar o
solo de uma maneira mais eficiênte, barata e com um grau de precisão maior do que
outros métodos de adubação, através da diluição de fertilizantes comerciais (N, P, K)
em água de irrigação. Porém, há no Brasil experiências muito bem sucedidas
ultilizando-se resíduos industriais em culturas específicas (preferencialmente a mesma
de origem). O que faz da fertirrigação, além de um método de adubação mais racional,
uma técnica que permite a reabsorção dos nutrientes não aproveitados nos processos
industriais, reduzindo muitas vezes a problemática do tratamento e disposição adequada
dos efluentes. Por esse motivo, a fertirrigação pode ser aceita como técnica de
tratamento de efluentes orgânicos por infiltração no solo. Tal técnica, desde que bem
aplicada e acompanhada de profissionais qualificados, não traz malefícios ao meio
ambiente, pelo contrário, estimula uma melhor ciclagem do nitrogênio, fósforo e
potássio, fazendo com que esses voltem para seu local de origem, o solo onde foi
produzida aquela cultura.
2. ASPECTOS BÁSICOS DA FERTIRRIGAÇÃO
Situação mundial:
• Israel (80% da superfície irrigada é com fertirrigação),
• Estados Unidos, maior superfície com fertirrigação (1 milhão de ha),
• Espanha segundo maior (450 mil ha),
• Países como: Austrália, África do Sul, Israel, Itália, Egito, México e Índia
superam os 100 mil há com uso da fertirrigação.
Distribuição mundial:
• Frutas e vinhas: 72%
• Hortaliças: 16%
• Outros cultivos: 14%
Vantagens e desvantagens:
Vantagens:
• Reduz a flutuação da concentração de nutrientes no solo na fase de crescimento;
• Facilidade de adaptar a quantidade e concentração de um nutriente específico de
acordo com a necessidade da cultura;
• Possibilidade de emprego de água em solo de baixa “qualidade”, solos
pedregosos, muito permeáveis ...
• Possibilidade de aplicação de outros produtos utilizando a infra-estrutura, como:
fungicidas, nematicidas, herbicidas...
• Possibilidade de mesclar fertilizantes e/ou fertilizantes líquidos com
micronutrientes que são difíceis de distribuir em todo o terreno;
• Aplicação precisa de nutrientes de acordo com a demanda do cultivo, evitando
concentração excessiva de fertilizante no solo e lixiviação;
• Aplicação de água e fertilizantes em uma faixa determinada de solo onde as
raízes estão mais ativas, aumentando a eficiência do fertilizante e diminuindo
seu impacto ambiental;
• Redução do tráfego de máquinas no pomar;
3. • Fácil automação da fertilização.
Desvantagens:
• Custo inicial da infra-estrutura;
• Obstrução dos gotejadores;
• Necessidade do manejo por pessoas especializadas;
• Um mal manejo do sistema pode provocar: acidificação, lavagem de nutrientes
e/ou salinização do solo.
As grandes vantagens do sistema de fertirrigação compensam em muito os
inconvenientes citados.
O custo inicial pode ser amortizado com o tempo, e a obstrução dos gotejadores pode
ser evitada seguindo uma tecnologia de fertirrigação adequada.
Profissionais competentes podem ser formados mediante cursos especializados e
publicações que ilustrem as dificuldades dos usuários.