1) O documento fornece instruções e procedimentos de segurança para o embarque e transporte de cães em aeronaves, incluindo normas, posicionamento correto dos cães e equipamentos de segurança necessários.
2) São descritos procedimentos para o embarque e desembarque de cães, seja sozinhos ou em pares, e a importância de treiná-los para se acostumarem com o ambiente da aeronave.
3) São listadas categorias de cães com suas respectivas raças, tamanhos, pesos e
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011
Embarque de cães em aeronaves de resgate
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3. ROTEIRO
1 – INTRODUÇÃO
2 – NORMAS DE SEGURANÇA
3 – PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE DO CANINO;
4 – CONCLUSÃO
4. •O binômio Homem e Cão há milhares de anos vem sendo empregado das mais diversas atividades, como caça, socorrer o próprio homem, lazer, de maneira que o homem percebeu que o cão seria um grande parceiro.
•Grandes distâncias exigem um deslocamento rápido da equipe de resgate em aeronaves.
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6. Tipos de cães:
•Cão policial: empregado nas diversas modalidades, tais como cão de buscas de entorpecentes, de guarda e de patrulha, buscas de explosivos, rastreadores, buscas de hidrocarbonetos etc.;
•Cão de emprego militar: cão paraquedista, detector de minas, patrulhas etc.
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8. •Cão de Resgate:
Empregado em calamidades de buscas e salvamentos tais como: em escombros, em avalanches, rastreadores (buscas de pessoas perdidas em matas) etc.
11. •Briefing inicial com as equipes a serem empregadas;
•Definir o tipo de missão;
•Como deverá ser o tempo resposta da missão!
•A equipe está preparada (conhece o ambiente)?
•Iniciar processo de adaptação Homem x Cão x Aeronave .
17. •O EMBARQUE DO CÃO DEVERÁ SEMPRE SER EXECUTADO QUANDO ESTIVER EM MISSÃO. COM O ROTOR GIRANDO DEVERÁ SEGUIR A REGRA DE EMBARQUE DE SEGURANÇA UTILIZANDO O ÂNGULO DE 45º À FRENTE DA ANV E/OU SER ACOMPANHADO POR TRIPULANTE OPERACIONAL (OEE) ATÉ O INTERIOR DA AERONAVE;
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20. O(s) cão(ães) deverá(ão) ser transportado(s) com o(s) enforcador(es) destravado(s) e guia(s), sempre que possível, com focinheiras.
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22. No embarque, o cão deve ser colocado primeiro na aeronave, e na sequência o adestrador e/ou condutor.
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24. O cão não deverá embarcar saltando até o piso da aeronave. O adestrador deverá colocar as patas dianteiras do animal no piso e posteriormente ajudá-lo a subir, empurrando-o para cima (dependerá da estatura do cão). Ou, ainda, poderá colocar o cão nos braços apoiado-o em uma posição segura;
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28. O cão dentro da aeronave deverá estar no(s) pé(s) do(s) adestrador(es), ou ancorado nos mosquetões da aranha da armação para o rappel e/ou com deitado no piso da aeronave, no caso do AS-350.
38. Caso seja transportado um único cão este deverá, preferencialmente, posicionar-se na lateral esquerda do piso traseiro e com o focinho voltado para a porta, sendo que ele deverá entrar pela porta traseira direita (caso seja cão de grande porte), a fim de evitar que o animal tenha que se virar dentro da Anv. (caso anv. seja tipo esquilo).
39. O Cão poderá ser transportado em caixa de transporte no piso (banco rebatido) e/ ou no banco da aeronave
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44. 1) Caso sejam transportados dois cães os mesmos deverão ser posicionados nas laterais do piso traseiro, voltados de costas um para o outro, com os focinhos voltados para as portas (menos usual), pois (no caso AS-350).
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47. Poderá transportar 2 cães no piso traseiro (banco rebatido) e os com as guias presos nos mosquetões e nas alças de embarque;
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50. Sempre que possível o transporte de cães deve ser realizado com as portas fechadas, pois o vento do deslocamento em voo pode causar otite (inflamação no ouvido) dos cães.
51. Pode ser realizado o desembarque a baixa altura (voo pairado), no entanto o embarque deverá sempre ser realizado com a aeronave pousada.
52. Para o desembarque o adestrador desloca-se para o esqui e, com o cão posicionado no piso da ANV, dá o comando “saltar”, para desembarcar juntamente com o cão.
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55. No desembarque de cão de menor porte o condutor poderá desembarcar e em seguida retirar o cão nos bracos (caso seja necessário).
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57. É importante orientar o BM e/ou PM adestrador no sentido da necessidade de o cão ter que realizar a volta no interior da aeronave (o que deve ser evitado), para que fique com o focinho voltado para a porta, que o faça com cuidado, tentando evitar que o cão encaixe a cabeça entre os bancos dianteiros (1P e 2P), já que poderá assustar os pilotos, além de ali se encontrarem os comandos de voo.
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59. Desembarque especial (rappel). Usado onde a aeronave não possa efetuar o pouso, poderá ser efetuado desde que o Cão e o Condutor estejam preparados (doutrinados e treinados), sem que haja risco a segurança de voo.
61. Utilizar os mesmos procedimentos semelhantes ao AS-350 (esquilo), acrescentando que dependerá da configuração da aeronave (EC- 145), que poderá transportar mais membros da equipes de Cães.
71. OBSERVAÇÕES
1)Sempre treinar procedimentos de embarque com o ângulo de segurança;
2)Treinar inicialmente trazer o cão para se acostumar com espaço da aeronave;
3)Treinar com o cão com o rotor girando de preferência quando a anv. fizer o primeiro giro de teste ao amanhecer.
72. 4) Quando a Anv. estiver girando a equipe deverá estar completa, OEE, cão e seu condutor, equipados como fosse missão real (todas as informações citadas anteriormente).
5) Embarque na aeronave apenas com a presença do Tripulante Operacional.
73. 6) Quando concluir toda missão o setor competente deve retirar todos os pêlos que tiverem caído na aeronave (assepsia), para que anv. esteja pronta para outras missões como condução de enfermo, transporte aeromédico e resgate aeromédico.
74. Para conhecimento da Tripulação abaixo está as categorias de cães para providências do Peso x Balanceamento (peso dos cães);
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Raça Tamanhos
Peso
BM/PM equipado
Raças pequenas
Menos de 10 Kg
80 Kg + equipamentos
Raças Médias
De 10 à 25 Kg
80 Kg + equipamentos
Raças Grandes
De 25 à 45 Kg
80 Kg + equipamentos
Raças Gigantes
De 45 à 90 Kg
80 Kg + equipamentos
Observação: cada tipo de equipe BM ou PM tem seu material individual especifico para que seja feito a verdadeira pesagem de Homem + seu equipamento e seu Cão para a distribuição de peso no piso da aeronave.
75. Referências
•Lei Nº 7.565, de 19/12/86. Código Brasileiro de Aeronáutica;
•Manual de Segurança de Vôo – MSV – 2008 CIOPAER;
•Manual de Procedimentos Operacionais – MPO – 2008 CIOPAER;
•Manual Geral de Operações – MGO – 2008 CIOPAER;
•Manual de Instrução de Tripulantes –MIT – 2008 CIOPAER;
•POP – Graer – SP. 134.7 Transporte de cães.
•POP – Seção Aviação da Força Nacional – 2010.
•Enciclopédia do Cão - Federação Cinólogica Internacional (FCI) – Royal Canin – França - 2001