Aula ministrada no programa de residência uniprofissional da UFPE tratando de alguns aspectos introdutórios da pesquisa quantitativa, com especial ênfase para os desenhos experimentais.
4. • Estratégia cuidadosa e sistemática para a
resolução de problemas:
– Cuidadosa
• Certeza
– Sistemática
• Minimização das interferências
• Reprodução
Natureza e Conceituação da Pesquisa
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5. • Sistematização
– Definição das variáveis de trabalho
• Dependentes
• Independentes
– Definição de um Delineamento
• Compreensão dos limites do que pode ser concluído
• Lógica
– O caminho seguido suporta os resultados
• Empírica
– As conclusões são baseadas em dados coletados
• Orientada para consolidação
– Generalizações
• Replicável
– Possibilita confirmação
Aspectos Diferenciais da Pesquisa
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6. Tipos de Pesquisa
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Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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Básica
+ Controle
+ Micro
Complexa Utilidade
Aplicada
- Controle
+ Macro
Simples Utilidade
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• Científico
• Tenacidade
– Crença independente das
evidências
• Autoridade
– Monopólio do saber;
– Imposição da verdade única.
• Intuição
– Deduções superficiais:
• Ex.: Sol gira ao redor da terra.
– Relações simplórias de causa
e efeito.
• Racionalismo
– Conclusões baseadas nas
premissas:
• Ex.: Todo homem é mortal –
José é homem – José é
mortal.
– Dependência da precisão da
premissa.
• Empirismo
– Baseado nas experiências
pessoais.
Métodos Para Compreensão das Regularidades
da Natureza...
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• Analítica
– Histórica
– Filosófica
– Revisões narrativas
– Revisões sistemáticas
• Descritiva
– Surveys
– Entrevistas
– Estudos de casos
– Job analyses
– Estudos observacionais
– Estudos de desenvolvimento
(maturação)
• Doenças
• Desempenho
• Aprendizagem
– Estudos correlacionais
– Estudos epidemiológicos
• Experimental
– Estudos pré-experimentais
– Estudos experimentais
– Estudos quase-experimentais
• Qualitativa
• Modelos Mistos
Tipos de Pesquisa
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9. • Abordagem que possibilita melhores certezas;
• Monitoração das variáveis dependentes com
manipulação das variáveis independentes:
– Grupo Experimental x Controle
• Diferentes tipos, com maior ou menor grau de
qualidade
– Estudos pré-experimentais
– Estudos experimentais
– Estudos quase-experimentais
Pesquisa Experimental
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10. • R – Alocação
randomizada nos
grupos
• O – Observação
(avaliação)
– Medida das variáveis
dependentes
• T – tratamento
• ---- - Manutenção dos
grupos intactos
Legenda Para os Desenhos Experimentais
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R O1 T O3
R O2 O4
11. • One Shot
– Extremamente Falho
– Sujeito a diversas interferências
Desenhos Pré-Experimentais
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T O
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12. • Um grupo, teste pré pós
– Melhor, porém ainda fraco
– Sujeito a interferências da história, maturação e
testagem
– Análise recomendada:
• Teste t pareado
Desenhos Pré-Experimentais
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O1 T O2
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13. • Comparação de grupo estático
– Sem equivalência pré teste
– Ameaça da maturação
– Análise recomendada:
• Teste t independente
Desenhos Pré-Experimentais
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T O1
O2
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14. • Considerações sobre a superioridade deste
modelo:
– Grupos formados randomicamente
• Iguais no início do experimento
– Controle da:
• História
• Maturação
• Teste
• Outras ameaças à validade
Desenhos Verdadeiramente Experimentais
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Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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15. • Desenho de grupo randomizado
– Limitação da não testagem inicial
– Vantagem da não interferência da testagem
– Análise recomendada:
• Teste t independente ou Anova de uma entrada
Desenhos Verdadeiramente Experimentais
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R T O1
R O2
R T1 O1
R T2 O2
R O3
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16. • Desenho de grupo randomizado Pré Pós
– Também chamado de:
• Ensaio clínico randomizado
– Ameaça do teste inicial
– Análise recomendada:
• Anova 2x com medida repetida (preferida)
• Ancova com pré teste como ajuste do pós teste
• Teste t independente com a diferença pós - pré
Desenhos Verdadeiramente Experimentais
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R O1 T O3
R O2 O4
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17. • Desenho de 4 grupos de Solomon
– Única estratégia que controla o efeito da testagem
• Análises possíveis:
– O2 x O4
• Ameaça do teste inicial
– O5 x O6
• Sem ameaça do teste inicial
– (O2 – O1) x (O4 – O3)
• Efeito do tratamento
– O4 x O6 e O2 x O5
• Efeito do teste inicial
Desenhos Verdadeiramente Experimentais
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R O1 T O2
R O3 O4
R T O5
R O6
18. • Adequam-se as características e necessidades do
mundo real;
• Sensíveis aos aspectos éticos
– Tratar x não-tratar doentes
– Treinar x não-treinar atletas
• Possuem abordagens otimizadas
• Mais frequentes em tempos atuais
Desenhos Quasi Experimentais
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19. • Desenho Reverso
– Também chamado de:
• ABABA OU AB
– Com baseline (autocontrole)
– Monitora o tratamento
• O2 x O3; O4 x O5
– Monitora o não tratamento
• O3 x O4
– Monitora o ganho comtratamento
• O5 x O3
– Monitora Washout
• O5 x O6
Desenhos Quasi Experimentais
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O1 O2 T1 O3 O4 T2 O5 O6
20. • Desenho de grupo controle não equivalentes
– Necessário quando é impossível randomizar os grupos
– Análise Recomendada:
• Anova 2x
Desenhos Quasi Experimentais
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Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
O1 T O2
O3 O4
21. • Desenho de Série Temporal
– Adequado ao controle da história e testagem
– Análise Sugerida:
• Teste t pareado (O5 x O4)
Desenhos Quasi Experimentais
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Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
O1 O2 O3 O4 T O5 O6 O7 O8
22. Desenhos Quasi Experimentais
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• Desenho Ex Post Facto
– Exemplos:
• Atletas x não atletas
• Doentes x saudáveis
• Ricos e pobres
– Fragilidade pela não manipulação das variáveis
– Confusão entre causa x efeito
• Desenho de sujeito simples
– Estudo de caso com manipulação