SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Baixar para ler offline
MICROFONES
A
M
AeM – Áudio e Música
www.audioemusica.com.br 
audioemusica@audioemusica.com.br
AeM – Áudio e Música
Todos os diretos reservados, nenhuma parte desta apostila poderá ser reproduzida ou
transmitida por quaisquer meio ou processo sem previa autorização por escrito do
autor.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
2
MICROFONES
“Os microfones são chamados tecnicamente de transdutores”
Eles transformam energia acústica em energia elétrica. O mesmo acontece com os
nossos ouvidos, mas em energia elétrica nervosa, que serão compreendidos pelo cérebro.
Pode-se dizer que o microfone é o nosso ouvido eletrônico, porque os estudos mais
Antigos na construção do microfone, é baseado inteiramente na captação do som.
TIPOS DE MICROFONES
Eletrodinâmico, eletrostático, a carvão, eletreto,microfones de fita e valvulado.
Os mais usados pelos profissionais de áudio são os eletrodinâmicos e os
eletrostáticos ou capacitivos.
ELETRODINAMICOS
A cápsula de um microfone dinâmico é parecida com um alto falante por
serem usados os mesmos princípios de construção, ou seja:
- Um diafragma
- Uma bobina móvel
É lógico que ambos são usados de maneira diferente. Conhecidos como microfones duros e
por ter um baixo custo, este tipo de microfone é muito utilizado em shows ao vivo devido
A sua durabilidade.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
3
FUNCIONAMENTO GLOBAL DO MICROFONE
O diafragma fica situado em cima de um campo magnético. No centro do
diafragma, pelo lado de dentro fica a bobina móvel. Dentro desta bobina móvel e fora dela,
está o campo magnético.
Quando o diafragma recebe o som com todas as freqüências e amplitudes
correspondentes, a bobina se desloca para cima e para baixo, gerando uma corrente elétrica
que corresponde exatamente a freqüência e a amplitude da onda.
Então a energia é transformada de acústica para elétrica.
Este sinal (energia) passa por todo um processo de ajustes e tratamento até sair pelo
alto-falante.
O alto-falante tem a mesma função do microfone, mas é a de transformar
energia elétrica em acústica.
Estes microfones não requerem qualquer tipo de alimentação para seu perfeito e
bom funcionamento.
Já os microfones eletrostáticos necessitam de outros parâmetros.
ELETROSTÁTICO
Sensível a captação em altos níveis de pressão sonora, este microfone é muito
utilizado em gravação em estúdios.
Sua resposta de freqüência é muito uniforme, e a baixa massa do diafragma permite
Resposta ampliada em altas freqüências.
No grupo de microfones eletrostáticos, estão os capacitivos (condenser) e os
eletretos.
Microfones de eletretos tem a capacidade de armazenar uma pequena carga elétrica
por toda sua vida útil.
CAPACITIVOS
A circulação de corrente externa, é controlada por uma das placas de um capacitor
fixado no microfone.
É necessária que a placa móvel do capacitor seja uma membrana de metal, que
deverá estar firmemente esticada.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
4
Essa membrana deverá ter um material extremamente pequeno, para obter uma boa
resposta.
Esse material, que é uma película plástica de poliéster é coberto de uma camada fina de
ouro.
Montado dessa forma, ele nada mais é do que um capacitor variável que pode ser
controlado através de um agente externo, que é o som, a energia acústica.
Para que todo esse sistema funcione, esse capacitor precisa de uma determinada
energia. Alguns têm essa própria energia, através de baterias (pilhas) ou outra fonte
qualquer para carregar o capacitor.
“Chamamos essa fonte (energia) externa de Phanton Power que em algumas
mesas profissionais já possui esse tipo de alimentação para esses microfones com este
tipo de configuração”.
Depois de carregado, nenhuma corrente pode mais preenche-lo.
Aplicando uma pressão sonora sobre o diafragma ele movimenta-se provocando
circulação de carga.
De acordo com a movimentação dessas placas, controla-se a direção da corrente.
Em um dos movimentos, as placas do diafragma se aproximam e a corrente vai para
dentro do capacitor e ao contrário desse movimento, a corrente sai do capacitor.
Com esse movimento, ocorreu que, aplicou’se uma energia acústica na membrana
do diafragma e com seu processo, transformou a energia acústica em energia elétrica
acústica, que passará pelo inverso desse processo pelo alto- falante.
Por causa do seu sistema de funcionamento, os microfones condenser, são mais fiéis
Em sua resposta de freqüência, mas lembre-se de que por causa de sua sensibilidade de
captação, não deverá ser exposto a altos níveis de pressão sonora a uma curta distância.
ESQUEMA GRAFICO DE MICROFONE CONDENSER
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
5
Alguns exemplos de microfones que geralmente não são utilizados em sistemas de
áudio Profissionais.
1 – Microfones a Carvão – resistência variável
2 – Microfones de Cerâmica e Cristal – piezo - elétricos
3 – Microfones Eletrostáticos - usados em aparelhos auditivos
TIPOS DE CAPTAÇÃO
C = Cardióide
H = Hipercardióide
S = Supercardióide
O = Omidirecional
8 = Figura - 8
V = Variável (0-8)
MS = Gravação Estéreo pelo método MDI/sid
MICROFONES CONDENSER
NÚMERO FÁBRICA MODELO CAPTAÇÃO
01 AKG C-414B-TL II C/O/H/8
02 AKG C-451EB C/O
03 AKG C-460 C/O
04 AKG C-747 H
05 AKG C-12 C
06 AKG TUBE V
07 ÁUDIO TÉCHNICA AT-4051 C
08 ÁUDIO TÉCHNICA AT-4029 O
09 BRUEL & KJAER 4006 O
10 BRUEL & KJAER 4011 C
11 BRUEL & KJAER 4012 C
12 CROWN PZM – 30R O
13 CROWN PCC – 160 C
14 MILAB VIP – 50U C
15 NEUMANN U-87 V
16 NEUMANN U-47/TUBE O/C/8
17 NEUMANN U-47/FET O/C
18 NEUMANN KM-84 C
19 NEUMANN TLM-170 8
20 SANKEN CU-44X C
21 SANKEN CU-41 C
22 SCHOEPS CMC-541 H
23 SCHOEPS CMC-54 C
24 SENNHEISER MKH-20/P48 O
25 SENNHEISER MKH-40/P48 C
26 SHURE SM-81 C
27 SHURE BETA-87 S
28 TELEFUNKEN ELA-M51 O/C/8
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
6
29 TOA KY C
30 TOA K.4 C
31 SONY C.48 O/C/8
TABELA DE APLICAÇÃO DO CONDENSER
NÚMERO APLICAÇÕES
01 Vocais, piano e metais
02 Hi-hat, piano acústico, gravações em rádio e tv
03 Hi-hat, guitarra, violão e outros
04 Gravações de orquestras
05 Violoncelo e vocais
06 Guitarra e vocal
07 Instrumentos clássicos, violão e overall
08 Instrumentos clássicos, violão e overall
09 Sampler, instrumentos clássicos e vocais
10 Sampler e instrumentos acústicos em geral
11 Instrumentos amplificados
12 Hi-hat, over, ambientes, congas, orquestras e coros
13 Ambientes
14 Over, vocais e outros
15 Voz, piano, metais, sax e outros
16 Vocais e trompete
17 Metais, vocais, hi-hat, violão
18 Piano de calda, hi-hat e outros
19 Vocais, soprano, sax alto e percussão
20 Vocais e instrumentos clássicos
21 Vocais e instrumentos clássicos
22 Ambientes, diálogos, gravações de filme
23 Ambientes, diálogos, gravações de filme
24 Vocais em geral
25 Qualquer aplicação
26 Metais, hi-hat, over, piano, violão, violino
27 Vocais
28 Vocais, ambientes, instrumentos clássicos
29 Vocais
30 Vocais e drums
31 Vocais, violão, metais e outros
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
7
MICROFONES DINÂMICOS
NÚMERO FÁBRICA MODELO CAPTAÇÃO
01 AKG D-12/ 112 C
02 ÁUDIO TECHNICA ATM-25 H
03 BEYER DINAMIC M-380 8
04 BEYER DINAMIC M-201 H
05 BEYER DINAMIC M-88 H
06 CROWN SASS-P O/C
07 ELETRO VOICE R-E 20 C
08 ELETRO VOICE R- E 27 C
09 ELETRO VOICE 635 – A C
10 SENNHEISER MD 409 C
11 SENNHEISER MD 441 S
12 SENNHEISER MD 421 C
13 SHURE SM 57 LC C
14 SHURE SM 58 C
15 SHURE SM 7 C
16 SHURE SM 57 BETA S
17 SHURE SM 58 BETA S
18 TASCAM PE – 250 C
TABELA DE APLICAÇÃO DO DINÂMICO
NÚMERO APLICAÇÕES
01 Baixo, trombone, bumbo e outros
02 Bumbo e tímpano
03 Bumbo, baixo acústico e tuba
04 Over, hi-hat, cordas, percussão e caixa
05 Vocais e bumbo
06 Orquestras, ambientes e coro
07 Bumbo, sax, vocais, metais e violão nylon
08 Vocais, violão aço, percussão, metais
09 Vocais para tv e bumbo
10 Guitarra, percussão e tons
11 Piano, tons, caixa e bumbo
12 Guitarra, tons, violoncelo, piano e bumbo
13 Guitarra, instrumentos amplificados, caixa, harmonia e vocais
14 Voz, vocais, percussão (em algumas peças)
15 Baixo, bumbo e vocais
16 Vocais, caixa e guitarra
17 Voz e vocais
18 Baixo elétrico e instrumentos amplificados
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
8
MICROFONES CONDENSER ESTÉREO
NÚMERO FÁBRICA MODELO CAPTAÇÃO
01 AKG C-422 V/MF
02 AKG C-34 V/MS
03 AMS ST-250 V/MS
04 BEYER DINAMIC MC-742 C/H/S/O/8
05 SHURE VP-88 MS
TABELA DE APLICAÇÃO DO CONDENSER ESTÉREO
NÚMERO APLICAÇÕES
01 Coro,orquestra e gravações do tipo MS
02 Coro,orquestra e gravações do tipo MS
03 Ambientes,coro, orquestra e gravações do tipo MS
04 Gravações do tipo MS e XY
05 Ambientes, coro,orquestra e gravações do tipo MS e XY
MICROFONES DE FITA
NÚMERO FÁBRICA MODELO CAPTAÇÃO
01 BEYER DINAMIC M-160 H
02 FOSTEX M-88-RP MS
03 FOSTEX M-11-RP 8
TABELA DE APICAÇÃO MICROFONE DE FITA
NÚMERO APLICAÇÕES
01 Vocal, sax e trompete
02 Vocal, piano e violão
03 Vocal e bumbo
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
9
No caso de microfones de eletretos, citarei o COUNTRY MAN, modelo
ISOMAX-II com captação O/C/H/8, usado para sax, piano e guitarra.
“O microfone de eletreto também é um microfone capacitivo”
Uma diferença, neste tipo de microfone, é de que ele não precisa de nenhuma
energia externa para polarização do diafragma.
Na sua construção (fabricação), esta carga é carregada no diafragma ou na placa
traseira, e permanece toda vida útil do microfone.
Os microfones de eletreto são muito usados em gravações, radiodifusão e
sonorização de ambientes por terem um desempenho de alta qualidade.
Os microfones capacitivos pesam muito menos que os dinâmicos e podem ser
fabricados em tamanhos reduzidos.
São usados também em gravações para cinema e televisão, são os famosos “SHOT
GUN”.
“Os microfones capacitivos de eletretos, não precisam de nenhuma energia
externa para o seu funcionamento”.
PHANTON POWER
Como já vimos anteriormente, os microfones capacitivos condenser, precisa de uma
alimentação fantasma, uma energia fantasma para carregar o diafragma, no qual este
processo irá transformar energia elétrica em acústica.
Essa energia chamamos de PHANTON POWER.
É uma energia (tensão) DC, que vai até a cápsula do microfone, através do
próprio cabo blindado, com dois condutores onde se propaga o som (áudio).
Para que todo esse processo funcione perfeitamente e sem nenhum problema, o cabo
que liga o microfone a mesa de som (mixagem) deve sem balanceado com o terra, ou seja,
dois cabos mais a malha.
Filtros ou transformadores impedem a tensão DC (PHANTON POWER), mas não
o áudio.
O PHANTON POWER em algumas mesas profissionais de áudio, vem
configurados em grupo de quatro ou em fontes que alimentam todas as entradas (INPUT)
das mesas, não danificando os microfones dinâmicos, instrumentos ou outros aparelhos
interligados nestas entradas, alimentando Assis, somente os capacitivos condenser. Temos
um exemplo de uma ligação de um cabo balanceado num conector do tipo XLR.
Obs. “Nunca utilize duas fontes de PHANTON POWER”
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
10
O aluno deve usar PHANTON POWER para alimentação dos microfones
CONDENSER, somente de uma fonte geradora para que não cause danos irreparáveis ao
microfone.
BALANCEAMENTO DE LINHA
Essas ligações são padrões adotados para ligações de microfones.
Voltando ao PHANTON POWER, a fonte fornece tensão positiva DC, igualmente
para os dois condutores, e o terra ou negativo como caminho de retorno, mas atenção, essa
alimentação fantasma varia de um mínimo de 9 volts até 48 volts, que também é usado para
alimentar o DIRECT BOX ATIVO ( caseador de impedância ).
Esse tipo de alimentação não afeta os microfones dinâmicos porque não há nenhum
circuito no microfone para ser alimentado, ao contrário dos condensers ou eletretos.
OUTROS TIPOS DE MICROFONES
Em função de um baixo custo, há várias formas de transformar energia acústica em
elétrica.
Grãos de carvão são usados como transdutores para construção de microfones para
telefonia e comunicações.
Existem microfones de uso caseiro, que são os de cristais e os de cerâmica, que não
devem ser usados em sistema de Áudio Profissional. O microfone de fita, é um microfone
encontrado em estúdios de gravações.
É um microfone tipo dinâmico, com uma fita metálica fina, que serve como bobina
móvel, é como um diafragma suspenso entre os pólos de um circuito magnético.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
11
MICROFONES DE FITA
Este tipo de microfone tem captação do tipo bidirecional, capta o som tanto pela
frente quanto por traz.
E por falar em captação e direcionalidade dos microfones, podemos classifica-los
e identifica-los por suas propriedades.
“Os microfones captam o som de várias direções”
GRUPOS DE DIRECIONALIDADE DOS MICROFONES
Omnidirecional (ou panorâmico) ou Direcional
OMNIDIRECIONAL
Os omnidirecionais são os mais simples de projeta-los e entende-los.
Posiciona-se o microfone no mesmo ângulo de captação variando a direcionalidade
contrária e notará que as altas freqüências não são obtidas com a mesma intensidade, do
mesmo modo que mostra na figura:
Importante: “Devido ao tamanho do corpo físico do microfone omnidirecional, ele
bloqueia as freqüências mais altas vinda de trás”.
Quanto maior for o corpo, mais próximos de sua características o microfone será.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
12
DIRECIONAIS
Os direcionais captam o som vindo da frente, e não vindo os de outros pontos.
O mesmo acontece com os microfones bidirecionais, que captam tanto pela frente
quanto por trás. Isto acontece por causa do modo como foi fabricado, existindo aberturas
internas no microfone, fazendo com que o som atinja os dois lados do diafragma.
TABELA DE ÂNGULO DE CAPTAÇÃO
DIAGRAMA POLAR DOS MICROFONES
PROXIMIDADE ENTRE AS CAPTAÇÕES
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
13
SHOT GUN
Usado em captação de ambiência e gravações de programas de auditórios e novelas.
Hiper Sensível à captação por este motivo ele é Hiper Cardióide.
EMISFÉRICOS PZM
Usados para captação emisféricas, é muito utilizado em apresentações de orquestras,
teatros, musicais, e sonorização de bumbo de baterias e outras aplicações.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
14
PANORÂMICO
Usados para gravação em estúdio, Shows ao vivo e outras aplicações, inclusive os
microfones usados em Analisadores de Espectros.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
15
CARDIÓIDE
Diversas aplicações, e os microfones cardióides são chamados assim por causa da formação
do diagrama polar em forma de coração como resultado de sua captação.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
16
BIDIRECIONAL
Muito usado para gravações em estúdio e shows ao vivo. Este microfone possui duas
bobinas montadas em paralelo no microfone interligadas entre si.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
17
SUPER – CARDIÓIDE
Com o diagrama polar em forma de coração, só que com mais possibilidade de captação,
este microfone também é muito utilizado para diversas aplicações, bem como os demais
microfones do grupo dos cardióides.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
18
HIPER-CARDIÓIDE
Para aplicações em estúdios ou em gravação em shows ao vivo, por sua capacidade de
captação e direcionalidade.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
19
POSICIONAMENTO E PROXIMIDADE DOS MICROFONES
Com certos movimentos ao cantar no microfone, tanto pode melhorar quanto
prejudicar o timbre de voz, se quem o fizer não tiver uma certa prática e atenção ao
manuseio do microfone.
No Brasil, é comum cantores e cantoras dar um “baile” no técnico de som na hora
de acertar a equalização e o volume.
A não conscientização do artista na hora de posicionar-se diante do microfone é o
maior problema encontrado por todos os profissionais de áudio.
O cantor (a) geralmente mais ou menos a uns 12 (doze) a 13 (treze) centímetros do
microfone, cantor (a) este (a) que não sabe realmente qual a distância correta do próprio
microfone de trabalho.
Problemas desse tipo causam perdas de sinal, pois o artista canta muito longe do
microfone e o técnico se encontra em apuros, aumentando o volume.
Logo em seguida os problemas de microfonia devido ao alto volume do microfone
começam a aparecer e o artista fica furioso com o técnico, seja ele de P.A. ou Monitor.
A distância correta para o artista se posicionar é cerca de uns 3 (três) a 4
(quatro) centímetros, mas o ideal seria na faixa de 1 (um) centímetro.
Com uma maior aproximação no microfone, ganha-se assim um som mais suave,
que parecerá mais grave e mais forte será o sinal a ser equalizado e mixado.
Digamos que esta variação de proximidade do cantor (a), seja a dinâmica do artista.
Outros sabem que quando forem cantar mais alto, mais forte, têm de se afastar um
pouco do microfone dominando assim a variação de volume natural relativa a proximidade.
Isto somente se consegue com um determinado tempo de prática e treino.
Microfones com respostas planas, estão menos sujeitos a realimentação, ou seja,
microfonia.
Microfonia é o sinal captado pelo microfone de uma freqüência qualquer que estiver
se sobrepondo as outras freqüências.
Esta freqüência amplificada é irradiada pelo alto falante e daí captado de novo,
reamplificado, oscilando uma freqüência e se mantendo variável ouve-se um apito, que é
chamado de microfonia.
As mais conhecidas são em torno de 3.1Khertz a 5 Khertz.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
20
IMPEDÂNCIA
Assim como as lâmpadas têm sua resistência denominada em Watts, a impedância dos
equipamentos de áudio não fogem a esta regra.
Por exemplo:
Uma lâmpada de 110 Volts de 40 Watts.
Esta mesma lâmpada poderá ter a mesma voltagem, só que com o número de watts
maior ou menor.
A “wattagem” da lâmpada, seria a capacidade de produzir luz, pois quanto maior
for sua “wattagem” mais poder de luz ela terá.
Obs. Isto não quer dizer que quanto maior for a impedância do microfone ele será
melhor, estamos falando de uma relação entre o valor da tensão eficaz aplicada a um
circuito eletrônico e a corrente que a percorre, é o mesmo que resistência aparente inverso
de admitância.
Outro exemplo:
A mesma lâmpada de 110 volts, só que com 100 watts.
Assim como as lâmpadas, os microfones possuem uma característica importante que
é sua impedância de saída.
IMPORTANTE
“Deve-se ter o conhecimento da impedância não só dos microfones como de
todos os equipamentos utilizados em estúdios e Shows ao vivo, desde os microfones,
equalizadores, compressores, Gates, e até as mesas de P.A. & Monitor”.
SÃO DIVIDIDOS EM IMPEDÂNCIA
BAIXA = 50 a 200 Ohm
MÉDIA = 500 a 1.000 Ohm
ALTA      =  10.000 Ohm a acima 
Os dinâmicos por causa da bobina de seu diafragma, e o número elevado de espiras
de enrolamento (bobina). São de baixa ou média impedância.
Os capacitivos têm alta e baixa impedância, isto por causa das características de
seu próprio capacitor, com um caseador de impedâncias como já foi visto.
São construídos para trabalhar com mesas com entradas (INPUT) de 150 até 4.000
Ohm.
Os microfones profissionais são de baixa impedância e as maiorias dos cabos são de
baixa impedância balanceada para a terra.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
21
É muito importante esta relação de impedâncias dos cabos e dos microfones para
um melhor desempenho no momento da utilização dos mesmos, considerando uma boa
manutenção de forma a mantê-los em bom estado para o manuseio.
DIRECT BOX
(Caixa Direta ou Caseador de Impedância)
Nem todas as mesas de áudio possuem uma mesma impedância, assim como os
microfones, guitarras, contra baixos, teclados e outros mais.
Ás vezes ao se conectar um desses instrumentos ao equipamento o sinal entra na
mesa muito baixo ou muito alto, e o problema está justamente na impedância de estrada da
mesa
Com a impedância da saída do instrumento ou equipamento, necessitou-se então, de se criar
um mediador entre as duas partes.
Um equipamento muito importante, que conciliasse ambos, entrada da mesa com a
saída do instrumento.
O seu nome já diz tudo, ele ajusta a impedância de ambas às partes para que não haja perda
ou excesso de sinal devido a baixa ou alta impedância dos equipamentos, enfim um
caseador de impedância.
POSICIONAMENTO DE MICROFONES
“Também se muda o timbre dependendo do posicionamento do microfone”
Microfonando um cubo de guitarra no centro, você terá um som com freqüências médias e
altas mais elevadas, mas com ele na borda no alto-falante, o som não será tão estridente.
Antes de microfonar qualquer que seja o instrumento ou equipamento certifique-se
de que está posicionando o microfone para obter o melhor som.
“Lembre-se de que cada caso é um caso, e dependendo da sonoridade, é preferível que você
microfone no centro que nas bordas do alto falante, para poder alcançar o timbre desejado”.
A
M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br
22
POSICIONAMENTO DO MICROFONE DENTRO DO BUMBO
Não só o posicionamento ajuda, como também a distância é fundamental para que a
captação não seja de uma fonte com o áudio em amplitudes elevadas.
No caso de microfonação de bumbos, você também poderá obter resultados
surpreendentes com o posicionamento e a distância na hora de microfonar.
Exemplo:
Para se obter um ótimo resultado, é preciso que se pesquise o posicionamento
dentro e fora dele, e também em vários ângulos, mudando-se a direcionalidade do
microfone.
Procure usar microfone específico para a captação do som “grave” do bumbo.
Somente assim você terá o timbre que se deseja.
Quanto mais cuidadoso nestes aspectos você for, melhor será seu resultado final.
Importante:
Problemas de timbres mal alcançados, se deve muito ao posicionamento,
e também de microfones inadequados para cada tipo de situação.
Posicionamento para locução
Todos os Ângulos A,B, e C estão corretos, exceto quanto a distância entre a boca do locutor
e o microfone.
Uma aproximação seria o mais perfeito dos posicionamentos dependendo do microfone
utilizado.
Nos casos de microfones Omnidirecionais Hiper-Cardioides isto poderia ser mantido.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Logotipo ou logo, logomarca e slogan
Logotipo ou logo, logomarca e sloganLogotipo ou logo, logomarca e slogan
Logotipo ou logo, logomarca e sloganSilvia Reis
 
Comunicação visual conceito,signos-v001-parte 1
Comunicação visual conceito,signos-v001-parte 1Comunicação visual conceito,signos-v001-parte 1
Comunicação visual conceito,signos-v001-parte 1PEDRO DAVID
 
Direção de Arte e Fotografia no Cinema
Direção de Arte e Fotografia no CinemaDireção de Arte e Fotografia no Cinema
Direção de Arte e Fotografia no CinemaMauricio Mallet Duprat
 
Produção e Realização Audiovisual 1 - conclusão da pré-produção
Produção e Realização Audiovisual 1 - conclusão da pré-produçãoProdução e Realização Audiovisual 1 - conclusão da pré-produção
Produção e Realização Audiovisual 1 - conclusão da pré-produçãoPedro Almeida
 
O Projeto Audiovisual 2[1]
O Projeto Audiovisual 2[1]O Projeto Audiovisual 2[1]
O Projeto Audiovisual 2[1]videoparatodos
 
INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO DE ROTEIRO
INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO DE ROTEIROINTRODUÇÃO À PRODUÇÃO DE ROTEIRO
INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO DE ROTEIROFausto Coimbra
 
Oficina de roteiro
Oficina de roteiroOficina de roteiro
Oficina de roteiroSilvia Reis
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das corespacobr
 
RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual aula 2
RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual  aula 2RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual  aula 2
RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual aula 2UNIP. Universidade Paulista
 
Produção Audiovisual - A função do som pdf
Produção Audiovisual - A  função do som pdfProdução Audiovisual - A  função do som pdf
Produção Audiovisual - A função do som pdfUNIP. Universidade Paulista
 
341339 operadora de-distribuio-referencial_efa
341339 operadora de-distribuio-referencial_efa341339 operadora de-distribuio-referencial_efa
341339 operadora de-distribuio-referencial_efamtdsequeira
 
Gêneros e formatos televisivos
Gêneros e formatos televisivosGêneros e formatos televisivos
Gêneros e formatos televisivossergioborgato
 
Organizações Governamentais e Não Governamentais
Organizações Governamentais e Não GovernamentaisOrganizações Governamentais e Não Governamentais
Organizações Governamentais e Não Governamentaiskyzinha
 
Curta Metragem - Como fazer o seu !
Curta Metragem - Como fazer o seu !Curta Metragem - Como fazer o seu !
Curta Metragem - Como fazer o seu !Bruno G.
 

Mais procurados (20)

Logotipo ou logo, logomarca e slogan
Logotipo ou logo, logomarca e sloganLogotipo ou logo, logomarca e slogan
Logotipo ou logo, logomarca e slogan
 
Comunicação visual conceito,signos-v001-parte 1
Comunicação visual conceito,signos-v001-parte 1Comunicação visual conceito,signos-v001-parte 1
Comunicação visual conceito,signos-v001-parte 1
 
A máquina fotográfica
A máquina fotográficaA máquina fotográfica
A máquina fotográfica
 
Direção de Arte e Fotografia no Cinema
Direção de Arte e Fotografia no CinemaDireção de Arte e Fotografia no Cinema
Direção de Arte e Fotografia no Cinema
 
Produção e Realização Audiovisual 1 - conclusão da pré-produção
Produção e Realização Audiovisual 1 - conclusão da pré-produçãoProdução e Realização Audiovisual 1 - conclusão da pré-produção
Produção e Realização Audiovisual 1 - conclusão da pré-produção
 
O Projeto Audiovisual 2[1]
O Projeto Audiovisual 2[1]O Projeto Audiovisual 2[1]
O Projeto Audiovisual 2[1]
 
INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO DE ROTEIRO
INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO DE ROTEIROINTRODUÇÃO À PRODUÇÃO DE ROTEIRO
INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO DE ROTEIRO
 
Oficina de roteiro
Oficina de roteiroOficina de roteiro
Oficina de roteiro
 
Som de cinema
Som de cinemaSom de cinema
Som de cinema
 
Liberdade de expressão
Liberdade de expressãoLiberdade de expressão
Liberdade de expressão
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Setima Arte
Setima ArteSetima Arte
Setima Arte
 
RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual aula 2
RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual  aula 2RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual  aula 2
RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual aula 2
 
Produção Audiovisual - A função do som pdf
Produção Audiovisual - A  função do som pdfProdução Audiovisual - A  função do som pdf
Produção Audiovisual - A função do som pdf
 
341339 operadora de-distribuio-referencial_efa
341339 operadora de-distribuio-referencial_efa341339 operadora de-distribuio-referencial_efa
341339 operadora de-distribuio-referencial_efa
 
Gêneros e formatos televisivos
Gêneros e formatos televisivosGêneros e formatos televisivos
Gêneros e formatos televisivos
 
Slides do Módulo 3 sobre Roteiro e Edição de vídeo
Slides do Módulo 3 sobre Roteiro e Edição de vídeoSlides do Módulo 3 sobre Roteiro e Edição de vídeo
Slides do Módulo 3 sobre Roteiro e Edição de vídeo
 
Organizações Governamentais e Não Governamentais
Organizações Governamentais e Não GovernamentaisOrganizações Governamentais e Não Governamentais
Organizações Governamentais e Não Governamentais
 
Curta Metragem - Como fazer o seu !
Curta Metragem - Como fazer o seu !Curta Metragem - Como fazer o seu !
Curta Metragem - Como fazer o seu !
 
Aula oratória
Aula oratóriaAula oratória
Aula oratória
 

Destaque (8)

Microfones
MicrofonesMicrofones
Microfones
 
Som em Igrejas
Som em IgrejasSom em Igrejas
Som em Igrejas
 
Parte 05 analizador de espectro
Parte 05   analizador de espectroParte 05   analizador de espectro
Parte 05 analizador de espectro
 
Parte 02 mesa de p.a
Parte 02   mesa de p.aParte 02   mesa de p.a
Parte 02 mesa de p.a
 
Parte 03 mesa de monitor
Parte 03   mesa de monitorParte 03   mesa de monitor
Parte 03 mesa de monitor
 
Parte 08 crossover
Parte 08   crossoverParte 08   crossover
Parte 08 crossover
 
Curso de som
Curso de somCurso de som
Curso de som
 
Apostila teelcomunicações básicas
Apostila teelcomunicações básicasApostila teelcomunicações básicas
Apostila teelcomunicações básicas
 

Semelhante a Melhores microfones para gravação de áudio

Manual do Combo para contrabaixo Ampeg B200R (PORTUGUÊS)
Manual do Combo para contrabaixo Ampeg B200R (PORTUGUÊS)Manual do Combo para contrabaixo Ampeg B200R (PORTUGUÊS)
Manual do Combo para contrabaixo Ampeg B200R (PORTUGUÊS)Habro Group
 
Circuito de transmissor de fm estéreo hi fi com ci ba1404 com etapa de potênc...
Circuito de transmissor de fm estéreo hi fi com ci ba1404 com etapa de potênc...Circuito de transmissor de fm estéreo hi fi com ci ba1404 com etapa de potênc...
Circuito de transmissor de fm estéreo hi fi com ci ba1404 com etapa de potênc...marcelo santana
 
Apostila técnica de som automotivo
Apostila técnica de som automotivoApostila técnica de som automotivo
Apostila técnica de som automotivoLuis Carlos
 
Especificando o amplificador selenium
Especificando o amplificador seleniumEspecificando o amplificador selenium
Especificando o amplificador seleniumJailson Rodrigues
 
Amplificador darlington de até 500 watts
Amplificador darlington de até 500 wattsAmplificador darlington de até 500 watts
Amplificador darlington de até 500 wattsGrilo Deus
 
Amplificador de audio_10_w_8ohms
Amplificador de audio_10_w_8ohmsAmplificador de audio_10_w_8ohms
Amplificador de audio_10_w_8ohmsRui Raposo
 
Cobra 148-gtl portugal
Cobra 148-gtl portugalCobra 148-gtl portugal
Cobra 148-gtl portugalsadiemay
 
Cobra 148-gtl manual em portugues
Cobra 148-gtl   manual em portuguesCobra 148-gtl   manual em portugues
Cobra 148-gtl manual em portuguesHenrique Carvalho
 
Cobra 148-gtl
Cobra 148-gtlCobra 148-gtl
Cobra 148-gtlrambo03
 
SERVIÇO MANUAIS COBRA 148GTL
SERVIÇO MANUAIS COBRA 148GTLSERVIÇO MANUAIS COBRA 148GTL
SERVIÇO MANUAIS COBRA 148GTLZe Dias
 
Cobra 2000-gtl
Cobra 2000-gtlCobra 2000-gtl
Cobra 2000-gtlZe Dias
 
Caixas acústicas csr 4000 manual de instruções
Caixas acústicas csr 4000   manual de instruçõesCaixas acústicas csr 4000   manual de instruções
Caixas acústicas csr 4000 manual de instruçõesSávio Gonçalves
 
Estúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfonesEstúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfonesThiago Aguiar
 
Ciclotron manual dbl6000
Ciclotron   manual dbl6000Ciclotron   manual dbl6000
Ciclotron manual dbl6000Muniz Rodrigues
 

Semelhante a Melhores microfones para gravação de áudio (20)

Manual do Combo para contrabaixo Ampeg B200R (PORTUGUÊS)
Manual do Combo para contrabaixo Ampeg B200R (PORTUGUÊS)Manual do Combo para contrabaixo Ampeg B200R (PORTUGUÊS)
Manual do Combo para contrabaixo Ampeg B200R (PORTUGUÊS)
 
Circuito de transmissor de fm estéreo hi fi com ci ba1404 com etapa de potênc...
Circuito de transmissor de fm estéreo hi fi com ci ba1404 com etapa de potênc...Circuito de transmissor de fm estéreo hi fi com ci ba1404 com etapa de potênc...
Circuito de transmissor de fm estéreo hi fi com ci ba1404 com etapa de potênc...
 
Transmissor de fm
Transmissor de fmTransmissor de fm
Transmissor de fm
 
Apostila técnica de som automotivo
Apostila técnica de som automotivoApostila técnica de som automotivo
Apostila técnica de som automotivo
 
Paper_AudioAmp
Paper_AudioAmpPaper_AudioAmp
Paper_AudioAmp
 
Especificando o amplificador selenium
Especificando o amplificador seleniumEspecificando o amplificador selenium
Especificando o amplificador selenium
 
Amplificador darlington de até 500 watts
Amplificador darlington de até 500 wattsAmplificador darlington de até 500 watts
Amplificador darlington de até 500 watts
 
1 k6es
1 k6es1 k6es
1 k6es
 
Amplificador de audio_10_w_8ohms
Amplificador de audio_10_w_8ohmsAmplificador de audio_10_w_8ohms
Amplificador de audio_10_w_8ohms
 
01 curso som automotivo
01 curso som automotivo01 curso som automotivo
01 curso som automotivo
 
Cobra 148-gtl portugal
Cobra 148-gtl portugalCobra 148-gtl portugal
Cobra 148-gtl portugal
 
Cobra 148-gtl manual em portugues
Cobra 148-gtl   manual em portuguesCobra 148-gtl   manual em portugues
Cobra 148-gtl manual em portugues
 
Cobra 148-gtl
Cobra 148-gtlCobra 148-gtl
Cobra 148-gtl
 
SERVIÇO MANUAIS COBRA 148GTL
SERVIÇO MANUAIS COBRA 148GTLSERVIÇO MANUAIS COBRA 148GTL
SERVIÇO MANUAIS COBRA 148GTL
 
manual de instrução para caixa de som CSR 4000
manual de instrução para caixa de som CSR 4000manual de instrução para caixa de som CSR 4000
manual de instrução para caixa de som CSR 4000
 
215 m sel_aes_07b
215 m sel_aes_07b215 m sel_aes_07b
215 m sel_aes_07b
 
Cobra 2000-gtl
Cobra 2000-gtlCobra 2000-gtl
Cobra 2000-gtl
 
Caixas acústicas csr 4000 manual de instruções
Caixas acústicas csr 4000   manual de instruçõesCaixas acústicas csr 4000   manual de instruções
Caixas acústicas csr 4000 manual de instruções
 
Estúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfonesEstúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfones
 
Ciclotron manual dbl6000
Ciclotron   manual dbl6000Ciclotron   manual dbl6000
Ciclotron manual dbl6000
 

Melhores microfones para gravação de áudio

  • 1. MICROFONES A M AeM – Áudio e Música www.audioemusica.com.br  audioemusica@audioemusica.com.br AeM – Áudio e Música Todos os diretos reservados, nenhuma parte desta apostila poderá ser reproduzida ou transmitida por quaisquer meio ou processo sem previa autorização por escrito do autor.
  • 2. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 2 MICROFONES “Os microfones são chamados tecnicamente de transdutores” Eles transformam energia acústica em energia elétrica. O mesmo acontece com os nossos ouvidos, mas em energia elétrica nervosa, que serão compreendidos pelo cérebro. Pode-se dizer que o microfone é o nosso ouvido eletrônico, porque os estudos mais Antigos na construção do microfone, é baseado inteiramente na captação do som. TIPOS DE MICROFONES Eletrodinâmico, eletrostático, a carvão, eletreto,microfones de fita e valvulado. Os mais usados pelos profissionais de áudio são os eletrodinâmicos e os eletrostáticos ou capacitivos. ELETRODINAMICOS A cápsula de um microfone dinâmico é parecida com um alto falante por serem usados os mesmos princípios de construção, ou seja: - Um diafragma - Uma bobina móvel É lógico que ambos são usados de maneira diferente. Conhecidos como microfones duros e por ter um baixo custo, este tipo de microfone é muito utilizado em shows ao vivo devido A sua durabilidade.
  • 3. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 3 FUNCIONAMENTO GLOBAL DO MICROFONE O diafragma fica situado em cima de um campo magnético. No centro do diafragma, pelo lado de dentro fica a bobina móvel. Dentro desta bobina móvel e fora dela, está o campo magnético. Quando o diafragma recebe o som com todas as freqüências e amplitudes correspondentes, a bobina se desloca para cima e para baixo, gerando uma corrente elétrica que corresponde exatamente a freqüência e a amplitude da onda. Então a energia é transformada de acústica para elétrica. Este sinal (energia) passa por todo um processo de ajustes e tratamento até sair pelo alto-falante. O alto-falante tem a mesma função do microfone, mas é a de transformar energia elétrica em acústica. Estes microfones não requerem qualquer tipo de alimentação para seu perfeito e bom funcionamento. Já os microfones eletrostáticos necessitam de outros parâmetros. ELETROSTÁTICO Sensível a captação em altos níveis de pressão sonora, este microfone é muito utilizado em gravação em estúdios. Sua resposta de freqüência é muito uniforme, e a baixa massa do diafragma permite Resposta ampliada em altas freqüências. No grupo de microfones eletrostáticos, estão os capacitivos (condenser) e os eletretos. Microfones de eletretos tem a capacidade de armazenar uma pequena carga elétrica por toda sua vida útil. CAPACITIVOS A circulação de corrente externa, é controlada por uma das placas de um capacitor fixado no microfone. É necessária que a placa móvel do capacitor seja uma membrana de metal, que deverá estar firmemente esticada.
  • 4. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 4 Essa membrana deverá ter um material extremamente pequeno, para obter uma boa resposta. Esse material, que é uma película plástica de poliéster é coberto de uma camada fina de ouro. Montado dessa forma, ele nada mais é do que um capacitor variável que pode ser controlado através de um agente externo, que é o som, a energia acústica. Para que todo esse sistema funcione, esse capacitor precisa de uma determinada energia. Alguns têm essa própria energia, através de baterias (pilhas) ou outra fonte qualquer para carregar o capacitor. “Chamamos essa fonte (energia) externa de Phanton Power que em algumas mesas profissionais já possui esse tipo de alimentação para esses microfones com este tipo de configuração”. Depois de carregado, nenhuma corrente pode mais preenche-lo. Aplicando uma pressão sonora sobre o diafragma ele movimenta-se provocando circulação de carga. De acordo com a movimentação dessas placas, controla-se a direção da corrente. Em um dos movimentos, as placas do diafragma se aproximam e a corrente vai para dentro do capacitor e ao contrário desse movimento, a corrente sai do capacitor. Com esse movimento, ocorreu que, aplicou’se uma energia acústica na membrana do diafragma e com seu processo, transformou a energia acústica em energia elétrica acústica, que passará pelo inverso desse processo pelo alto- falante. Por causa do seu sistema de funcionamento, os microfones condenser, são mais fiéis Em sua resposta de freqüência, mas lembre-se de que por causa de sua sensibilidade de captação, não deverá ser exposto a altos níveis de pressão sonora a uma curta distância. ESQUEMA GRAFICO DE MICROFONE CONDENSER
  • 5. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 5 Alguns exemplos de microfones que geralmente não são utilizados em sistemas de áudio Profissionais. 1 – Microfones a Carvão – resistência variável 2 – Microfones de Cerâmica e Cristal – piezo - elétricos 3 – Microfones Eletrostáticos - usados em aparelhos auditivos TIPOS DE CAPTAÇÃO C = Cardióide H = Hipercardióide S = Supercardióide O = Omidirecional 8 = Figura - 8 V = Variável (0-8) MS = Gravação Estéreo pelo método MDI/sid MICROFONES CONDENSER NÚMERO FÁBRICA MODELO CAPTAÇÃO 01 AKG C-414B-TL II C/O/H/8 02 AKG C-451EB C/O 03 AKG C-460 C/O 04 AKG C-747 H 05 AKG C-12 C 06 AKG TUBE V 07 ÁUDIO TÉCHNICA AT-4051 C 08 ÁUDIO TÉCHNICA AT-4029 O 09 BRUEL & KJAER 4006 O 10 BRUEL & KJAER 4011 C 11 BRUEL & KJAER 4012 C 12 CROWN PZM – 30R O 13 CROWN PCC – 160 C 14 MILAB VIP – 50U C 15 NEUMANN U-87 V 16 NEUMANN U-47/TUBE O/C/8 17 NEUMANN U-47/FET O/C 18 NEUMANN KM-84 C 19 NEUMANN TLM-170 8 20 SANKEN CU-44X C 21 SANKEN CU-41 C 22 SCHOEPS CMC-541 H 23 SCHOEPS CMC-54 C 24 SENNHEISER MKH-20/P48 O 25 SENNHEISER MKH-40/P48 C 26 SHURE SM-81 C 27 SHURE BETA-87 S 28 TELEFUNKEN ELA-M51 O/C/8
  • 6. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 6 29 TOA KY C 30 TOA K.4 C 31 SONY C.48 O/C/8 TABELA DE APLICAÇÃO DO CONDENSER NÚMERO APLICAÇÕES 01 Vocais, piano e metais 02 Hi-hat, piano acústico, gravações em rádio e tv 03 Hi-hat, guitarra, violão e outros 04 Gravações de orquestras 05 Violoncelo e vocais 06 Guitarra e vocal 07 Instrumentos clássicos, violão e overall 08 Instrumentos clássicos, violão e overall 09 Sampler, instrumentos clássicos e vocais 10 Sampler e instrumentos acústicos em geral 11 Instrumentos amplificados 12 Hi-hat, over, ambientes, congas, orquestras e coros 13 Ambientes 14 Over, vocais e outros 15 Voz, piano, metais, sax e outros 16 Vocais e trompete 17 Metais, vocais, hi-hat, violão 18 Piano de calda, hi-hat e outros 19 Vocais, soprano, sax alto e percussão 20 Vocais e instrumentos clássicos 21 Vocais e instrumentos clássicos 22 Ambientes, diálogos, gravações de filme 23 Ambientes, diálogos, gravações de filme 24 Vocais em geral 25 Qualquer aplicação 26 Metais, hi-hat, over, piano, violão, violino 27 Vocais 28 Vocais, ambientes, instrumentos clássicos 29 Vocais 30 Vocais e drums 31 Vocais, violão, metais e outros
  • 7. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 7 MICROFONES DINÂMICOS NÚMERO FÁBRICA MODELO CAPTAÇÃO 01 AKG D-12/ 112 C 02 ÁUDIO TECHNICA ATM-25 H 03 BEYER DINAMIC M-380 8 04 BEYER DINAMIC M-201 H 05 BEYER DINAMIC M-88 H 06 CROWN SASS-P O/C 07 ELETRO VOICE R-E 20 C 08 ELETRO VOICE R- E 27 C 09 ELETRO VOICE 635 – A C 10 SENNHEISER MD 409 C 11 SENNHEISER MD 441 S 12 SENNHEISER MD 421 C 13 SHURE SM 57 LC C 14 SHURE SM 58 C 15 SHURE SM 7 C 16 SHURE SM 57 BETA S 17 SHURE SM 58 BETA S 18 TASCAM PE – 250 C TABELA DE APLICAÇÃO DO DINÂMICO NÚMERO APLICAÇÕES 01 Baixo, trombone, bumbo e outros 02 Bumbo e tímpano 03 Bumbo, baixo acústico e tuba 04 Over, hi-hat, cordas, percussão e caixa 05 Vocais e bumbo 06 Orquestras, ambientes e coro 07 Bumbo, sax, vocais, metais e violão nylon 08 Vocais, violão aço, percussão, metais 09 Vocais para tv e bumbo 10 Guitarra, percussão e tons 11 Piano, tons, caixa e bumbo 12 Guitarra, tons, violoncelo, piano e bumbo 13 Guitarra, instrumentos amplificados, caixa, harmonia e vocais 14 Voz, vocais, percussão (em algumas peças) 15 Baixo, bumbo e vocais 16 Vocais, caixa e guitarra 17 Voz e vocais 18 Baixo elétrico e instrumentos amplificados
  • 8. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 8 MICROFONES CONDENSER ESTÉREO NÚMERO FÁBRICA MODELO CAPTAÇÃO 01 AKG C-422 V/MF 02 AKG C-34 V/MS 03 AMS ST-250 V/MS 04 BEYER DINAMIC MC-742 C/H/S/O/8 05 SHURE VP-88 MS TABELA DE APLICAÇÃO DO CONDENSER ESTÉREO NÚMERO APLICAÇÕES 01 Coro,orquestra e gravações do tipo MS 02 Coro,orquestra e gravações do tipo MS 03 Ambientes,coro, orquestra e gravações do tipo MS 04 Gravações do tipo MS e XY 05 Ambientes, coro,orquestra e gravações do tipo MS e XY MICROFONES DE FITA NÚMERO FÁBRICA MODELO CAPTAÇÃO 01 BEYER DINAMIC M-160 H 02 FOSTEX M-88-RP MS 03 FOSTEX M-11-RP 8 TABELA DE APICAÇÃO MICROFONE DE FITA NÚMERO APLICAÇÕES 01 Vocal, sax e trompete 02 Vocal, piano e violão 03 Vocal e bumbo
  • 9. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 9 No caso de microfones de eletretos, citarei o COUNTRY MAN, modelo ISOMAX-II com captação O/C/H/8, usado para sax, piano e guitarra. “O microfone de eletreto também é um microfone capacitivo” Uma diferença, neste tipo de microfone, é de que ele não precisa de nenhuma energia externa para polarização do diafragma. Na sua construção (fabricação), esta carga é carregada no diafragma ou na placa traseira, e permanece toda vida útil do microfone. Os microfones de eletreto são muito usados em gravações, radiodifusão e sonorização de ambientes por terem um desempenho de alta qualidade. Os microfones capacitivos pesam muito menos que os dinâmicos e podem ser fabricados em tamanhos reduzidos. São usados também em gravações para cinema e televisão, são os famosos “SHOT GUN”. “Os microfones capacitivos de eletretos, não precisam de nenhuma energia externa para o seu funcionamento”. PHANTON POWER Como já vimos anteriormente, os microfones capacitivos condenser, precisa de uma alimentação fantasma, uma energia fantasma para carregar o diafragma, no qual este processo irá transformar energia elétrica em acústica. Essa energia chamamos de PHANTON POWER. É uma energia (tensão) DC, que vai até a cápsula do microfone, através do próprio cabo blindado, com dois condutores onde se propaga o som (áudio). Para que todo esse processo funcione perfeitamente e sem nenhum problema, o cabo que liga o microfone a mesa de som (mixagem) deve sem balanceado com o terra, ou seja, dois cabos mais a malha. Filtros ou transformadores impedem a tensão DC (PHANTON POWER), mas não o áudio. O PHANTON POWER em algumas mesas profissionais de áudio, vem configurados em grupo de quatro ou em fontes que alimentam todas as entradas (INPUT) das mesas, não danificando os microfones dinâmicos, instrumentos ou outros aparelhos interligados nestas entradas, alimentando Assis, somente os capacitivos condenser. Temos um exemplo de uma ligação de um cabo balanceado num conector do tipo XLR. Obs. “Nunca utilize duas fontes de PHANTON POWER”
  • 10. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 10 O aluno deve usar PHANTON POWER para alimentação dos microfones CONDENSER, somente de uma fonte geradora para que não cause danos irreparáveis ao microfone. BALANCEAMENTO DE LINHA Essas ligações são padrões adotados para ligações de microfones. Voltando ao PHANTON POWER, a fonte fornece tensão positiva DC, igualmente para os dois condutores, e o terra ou negativo como caminho de retorno, mas atenção, essa alimentação fantasma varia de um mínimo de 9 volts até 48 volts, que também é usado para alimentar o DIRECT BOX ATIVO ( caseador de impedância ). Esse tipo de alimentação não afeta os microfones dinâmicos porque não há nenhum circuito no microfone para ser alimentado, ao contrário dos condensers ou eletretos. OUTROS TIPOS DE MICROFONES Em função de um baixo custo, há várias formas de transformar energia acústica em elétrica. Grãos de carvão são usados como transdutores para construção de microfones para telefonia e comunicações. Existem microfones de uso caseiro, que são os de cristais e os de cerâmica, que não devem ser usados em sistema de Áudio Profissional. O microfone de fita, é um microfone encontrado em estúdios de gravações. É um microfone tipo dinâmico, com uma fita metálica fina, que serve como bobina móvel, é como um diafragma suspenso entre os pólos de um circuito magnético.
  • 11. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 11 MICROFONES DE FITA Este tipo de microfone tem captação do tipo bidirecional, capta o som tanto pela frente quanto por traz. E por falar em captação e direcionalidade dos microfones, podemos classifica-los e identifica-los por suas propriedades. “Os microfones captam o som de várias direções” GRUPOS DE DIRECIONALIDADE DOS MICROFONES Omnidirecional (ou panorâmico) ou Direcional OMNIDIRECIONAL Os omnidirecionais são os mais simples de projeta-los e entende-los. Posiciona-se o microfone no mesmo ângulo de captação variando a direcionalidade contrária e notará que as altas freqüências não são obtidas com a mesma intensidade, do mesmo modo que mostra na figura: Importante: “Devido ao tamanho do corpo físico do microfone omnidirecional, ele bloqueia as freqüências mais altas vinda de trás”. Quanto maior for o corpo, mais próximos de sua características o microfone será.
  • 12. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 12 DIRECIONAIS Os direcionais captam o som vindo da frente, e não vindo os de outros pontos. O mesmo acontece com os microfones bidirecionais, que captam tanto pela frente quanto por trás. Isto acontece por causa do modo como foi fabricado, existindo aberturas internas no microfone, fazendo com que o som atinja os dois lados do diafragma. TABELA DE ÂNGULO DE CAPTAÇÃO DIAGRAMA POLAR DOS MICROFONES PROXIMIDADE ENTRE AS CAPTAÇÕES
  • 13. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 13 SHOT GUN Usado em captação de ambiência e gravações de programas de auditórios e novelas. Hiper Sensível à captação por este motivo ele é Hiper Cardióide. EMISFÉRICOS PZM Usados para captação emisféricas, é muito utilizado em apresentações de orquestras, teatros, musicais, e sonorização de bumbo de baterias e outras aplicações.
  • 14. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 14 PANORÂMICO Usados para gravação em estúdio, Shows ao vivo e outras aplicações, inclusive os microfones usados em Analisadores de Espectros.
  • 15. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 15 CARDIÓIDE Diversas aplicações, e os microfones cardióides são chamados assim por causa da formação do diagrama polar em forma de coração como resultado de sua captação.
  • 16. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 16 BIDIRECIONAL Muito usado para gravações em estúdio e shows ao vivo. Este microfone possui duas bobinas montadas em paralelo no microfone interligadas entre si.
  • 17. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 17 SUPER – CARDIÓIDE Com o diagrama polar em forma de coração, só que com mais possibilidade de captação, este microfone também é muito utilizado para diversas aplicações, bem como os demais microfones do grupo dos cardióides.
  • 18. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 18 HIPER-CARDIÓIDE Para aplicações em estúdios ou em gravação em shows ao vivo, por sua capacidade de captação e direcionalidade.
  • 19. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 19 POSICIONAMENTO E PROXIMIDADE DOS MICROFONES Com certos movimentos ao cantar no microfone, tanto pode melhorar quanto prejudicar o timbre de voz, se quem o fizer não tiver uma certa prática e atenção ao manuseio do microfone. No Brasil, é comum cantores e cantoras dar um “baile” no técnico de som na hora de acertar a equalização e o volume. A não conscientização do artista na hora de posicionar-se diante do microfone é o maior problema encontrado por todos os profissionais de áudio. O cantor (a) geralmente mais ou menos a uns 12 (doze) a 13 (treze) centímetros do microfone, cantor (a) este (a) que não sabe realmente qual a distância correta do próprio microfone de trabalho. Problemas desse tipo causam perdas de sinal, pois o artista canta muito longe do microfone e o técnico se encontra em apuros, aumentando o volume. Logo em seguida os problemas de microfonia devido ao alto volume do microfone começam a aparecer e o artista fica furioso com o técnico, seja ele de P.A. ou Monitor. A distância correta para o artista se posicionar é cerca de uns 3 (três) a 4 (quatro) centímetros, mas o ideal seria na faixa de 1 (um) centímetro. Com uma maior aproximação no microfone, ganha-se assim um som mais suave, que parecerá mais grave e mais forte será o sinal a ser equalizado e mixado. Digamos que esta variação de proximidade do cantor (a), seja a dinâmica do artista. Outros sabem que quando forem cantar mais alto, mais forte, têm de se afastar um pouco do microfone dominando assim a variação de volume natural relativa a proximidade. Isto somente se consegue com um determinado tempo de prática e treino. Microfones com respostas planas, estão menos sujeitos a realimentação, ou seja, microfonia. Microfonia é o sinal captado pelo microfone de uma freqüência qualquer que estiver se sobrepondo as outras freqüências. Esta freqüência amplificada é irradiada pelo alto falante e daí captado de novo, reamplificado, oscilando uma freqüência e se mantendo variável ouve-se um apito, que é chamado de microfonia. As mais conhecidas são em torno de 3.1Khertz a 5 Khertz.
  • 20. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 20 IMPEDÂNCIA Assim como as lâmpadas têm sua resistência denominada em Watts, a impedância dos equipamentos de áudio não fogem a esta regra. Por exemplo: Uma lâmpada de 110 Volts de 40 Watts. Esta mesma lâmpada poderá ter a mesma voltagem, só que com o número de watts maior ou menor. A “wattagem” da lâmpada, seria a capacidade de produzir luz, pois quanto maior for sua “wattagem” mais poder de luz ela terá. Obs. Isto não quer dizer que quanto maior for a impedância do microfone ele será melhor, estamos falando de uma relação entre o valor da tensão eficaz aplicada a um circuito eletrônico e a corrente que a percorre, é o mesmo que resistência aparente inverso de admitância. Outro exemplo: A mesma lâmpada de 110 volts, só que com 100 watts. Assim como as lâmpadas, os microfones possuem uma característica importante que é sua impedância de saída. IMPORTANTE “Deve-se ter o conhecimento da impedância não só dos microfones como de todos os equipamentos utilizados em estúdios e Shows ao vivo, desde os microfones, equalizadores, compressores, Gates, e até as mesas de P.A. & Monitor”. SÃO DIVIDIDOS EM IMPEDÂNCIA BAIXA = 50 a 200 Ohm MÉDIA = 500 a 1.000 Ohm ALTA      =  10.000 Ohm a acima  Os dinâmicos por causa da bobina de seu diafragma, e o número elevado de espiras de enrolamento (bobina). São de baixa ou média impedância. Os capacitivos têm alta e baixa impedância, isto por causa das características de seu próprio capacitor, com um caseador de impedâncias como já foi visto. São construídos para trabalhar com mesas com entradas (INPUT) de 150 até 4.000 Ohm. Os microfones profissionais são de baixa impedância e as maiorias dos cabos são de baixa impedância balanceada para a terra.
  • 21. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 21 É muito importante esta relação de impedâncias dos cabos e dos microfones para um melhor desempenho no momento da utilização dos mesmos, considerando uma boa manutenção de forma a mantê-los em bom estado para o manuseio. DIRECT BOX (Caixa Direta ou Caseador de Impedância) Nem todas as mesas de áudio possuem uma mesma impedância, assim como os microfones, guitarras, contra baixos, teclados e outros mais. Ás vezes ao se conectar um desses instrumentos ao equipamento o sinal entra na mesa muito baixo ou muito alto, e o problema está justamente na impedância de estrada da mesa Com a impedância da saída do instrumento ou equipamento, necessitou-se então, de se criar um mediador entre as duas partes. Um equipamento muito importante, que conciliasse ambos, entrada da mesa com a saída do instrumento. O seu nome já diz tudo, ele ajusta a impedância de ambas às partes para que não haja perda ou excesso de sinal devido a baixa ou alta impedância dos equipamentos, enfim um caseador de impedância. POSICIONAMENTO DE MICROFONES “Também se muda o timbre dependendo do posicionamento do microfone” Microfonando um cubo de guitarra no centro, você terá um som com freqüências médias e altas mais elevadas, mas com ele na borda no alto-falante, o som não será tão estridente. Antes de microfonar qualquer que seja o instrumento ou equipamento certifique-se de que está posicionando o microfone para obter o melhor som. “Lembre-se de que cada caso é um caso, e dependendo da sonoridade, é preferível que você microfone no centro que nas bordas do alto falante, para poder alcançar o timbre desejado”.
  • 22. A M AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br 22 POSICIONAMENTO DO MICROFONE DENTRO DO BUMBO Não só o posicionamento ajuda, como também a distância é fundamental para que a captação não seja de uma fonte com o áudio em amplitudes elevadas. No caso de microfonação de bumbos, você também poderá obter resultados surpreendentes com o posicionamento e a distância na hora de microfonar. Exemplo: Para se obter um ótimo resultado, é preciso que se pesquise o posicionamento dentro e fora dele, e também em vários ângulos, mudando-se a direcionalidade do microfone. Procure usar microfone específico para a captação do som “grave” do bumbo. Somente assim você terá o timbre que se deseja. Quanto mais cuidadoso nestes aspectos você for, melhor será seu resultado final. Importante: Problemas de timbres mal alcançados, se deve muito ao posicionamento, e também de microfones inadequados para cada tipo de situação. Posicionamento para locução Todos os Ângulos A,B, e C estão corretos, exceto quanto a distância entre a boca do locutor e o microfone. Uma aproximação seria o mais perfeito dos posicionamentos dependendo do microfone utilizado. Nos casos de microfones Omnidirecionais Hiper-Cardioides isto poderia ser mantido.