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Escola
             NOSSA

   Informativo da Secretaria da Educação do Estado da Bahia              Ano III        Nº9 Novembro de 2010




Educação avança no campo
                      A educação, finalmente, chega às crianças, jovens e adultos que vivem nas
                            mais distantes localidades da Bahia. Fruto da parceria entre os
                     governos federal, estadual e dos municípios, e também com a participação
                     da sociedade. O Estado, que tem a maior população rural do país, ampliou o
                         orçamento, criou políticas específicas e investiu em programas para
                                garantir à população o acesso à educação no campo.
                         O resultado já se observa em colégios como o Casa Jovem II (foto),
                    em Igrapiúna, vencedor do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar.
Nossa Escola - BolEtim iNformativo da sEcrEtaria da Educação do Estado da Bahia
Escolas Novas na Zona Rural                                                                             Escolas Famílias Agrícolas
                                                                                                                    As 32 Escolas Famílias Agrícolas (EFAs)
                                                                                                              já integram a rede estadual de educação.
          A Secretaria da Educação do Estado da Ba-
                                                                                                              Resultado do convênio de cooperação técnica
      hia priorizou construir escolas na zona rural
                                                                                                              da Secretaria da Educação do Estado da Bahia
      para assegurar o acesso e a permanência dos
                                                                                                              com a Associação das Comunidades e Escolas
      estudantes no campo. Do total de 113 escolas
                                                                                                              Famílias Agrícolas da Bahia (Aecofaba) e com a
      construídas, 52 foram edificadas nas zonas
                                                                                                              Rede das Escolas Famílias Agrícolas do Semiárido
      rurais. As novas unidades transformam a reali-
                                                                                                              (Refaisa). A meta é assegurar o atendimento
      dade de milhares de baianos que, no passado,
                                                                                                              a quase três mil alunos com a proposta da
      estudavam em sedes improvisadas ou precisa-
                                                                                                              pedagogia da alternância, que concilia o
      vam se deslocar quilômetros para ir à escola na
                                                                                                              tempo na escola com o tempo de trabalho na
      zona urbana.
                                                                                                              comunidade.
          Exemplo disso ocorreu em Barra Nova, dis-
      trito de Barra do Choça, distante 500 quilôme-                                                          Parceria para o semiárido
      tros de Salvador. Lá, a sede improvisada ficou                                                          As escolas do campo do semiárido têm material
      para trás e os estudantes usufruem agora de
      uma infraestrutura novinha: o Colégio Estadual
                                                                 Transporte Escolar                           didático e currículo diferenciados e contextualiza-
                                                                                                              dos na realidade local, construídos de forma partici-
      Vitória Lima de Oliveira, com seis salas de aula,                                                       pativa e com o envolvimento dos educadores. Esse
                                                            Os recursos estaduais destinados para trans-
      sala de leitura e laboratório de informática.                                                           projeto se tornou realidade a partir de parceria da
                                                            porte escolar cresceram em quase 400% nos
      A unidade tem capacidade para atender 720            últimos quatro anos. O montante saltou de R$       Secretaria da Educação do Estado com a Rede de
      estudantes, distribuídos nos três turnos e de-       9.6 milhões, em 2006, para R$ 35 milhões pre-      Educação do Semiarido Brasileiro (Resab), com os
      mandou investimento de quase R$ 1 milhão.            vistos para este ano, atendendo 140 mil estu-      municípios e movimentos sociais da região, e ainda
          As mudanças tiveram um impacto positivo          dantes residentes em localidades rurais. Além      com o incentivo da Unicef, através do Pacto Na-
      na vida de pessoas, como a da funcionária mu-         do aumento do investimento, foi ampliado,         cional Um Mundo para Criança e Adolescente do
      nicipal, Alvani Rocha da Silva, 42 anos. Mãe,        também, o número de municípios, que saltou
                                                                                                              Semiarido.
      trabalhadora e estudante, ela diz que agora            de 147 para 399, em 2010. Esta é mais uma
      tem mais motivação para ir à escola. “Mudou          iniciativa do governo para garantir o acesso e
                                                                a permanência dos baianos na escola.
                                                                                                              Escola índigena
      para melhor. Agora a gente sabe que a escola
                                                                                                              Professores e alunos indígenas, juntamente
      é nossa”, conta Alvani.
                                                                                                              com uma equipe pedagógica da Secretaria da
                                                                                                              Educação do Estado da Bahia, produzem o con-
                                                                                                              teúdo do material didático adotado nas escolas
      Todos pela Alfabetização                             Educação Profissional                              indígenas. Já foram contemplados os povos Pa-
                                                                                                              taxó, Pataxó Hã Hã Hãe, Kiriri e Kaimbé. Ainda
         Cerca de 60% dos baianos que participam do           Em 2010 já são 16 cursos técnicos voltados ao   este ano, devem ser entregues os livros das tri-
      programa Todos pela Alfabetização (Topa) es-         meio rural, como os de Agroecologia, Zootéc-       bos Tupinambá, Pankararé, Kantaruré e Xucuru
      tão na zona rural. Em três anos, o programa es-      nica, Pesca, Biotecnologia, Ecoturismo e Agro-     Kariri. O material utiliza a linguagem própria da
      tadual, que é referência nacional, já alfabetizou    indústria. Ao todo, a rede estadual já tem mais    aldeia, com desenhos e figuras do cotidiano dos
      700 mil baianos e mais de 300 mil estão em sala      de 43 mil estudantes e oferta 69 cursos técnicos   jovens. A formação de professores também é
      de aula.                                             de nível médio.                                    prioridade. Do total de 423 em processo de for-
                                                                                                              mação, 108 professores indígenas estão cursan-
                                                                                                              do Licenciatura Intercultural.

                                                                                                              Quilombolas
                                                                                                              O trabalho educacional desenvolvido em co-
                                                                                                              munidades quilombolas já cumpre o Estatuto
                                                                                                              da Igualdade Racial, sancionado em 20 de julho
                                                                                                              de 2010, pelo presidente Lula. A Secretaria da
                                                                                                              Educação da Bahia vem discutindo o projeto
                                                                                                              educacional com as próprias comunidades e ca-
                                                                                                              pacitando professores para o ensino da história
                                                                                                              afro-brasileira. “A secretaria desenvolveu ações
                                                                                                              afirmativas e, pela primeira vez, o professor é
                                                                                                              ouvido. Participei dos fóruns e o resultado foi
Expediente




             Informativo produzido pela Assessoria de Comunicação da Secretaria da Educação da Bahia.         muito produtivo. Já estamos desenvolvendo ofi-
             Contato: (71) 3115-9026 | nossaescola@educacao.ba.gov.br                                         cinas com o que foi assimilado nos encontros”,
             Coordenação: Shirley Pinheiro (DRT 836) | Projeto e Editoração: Marvin Kennedy                   ressalta a professora quilombola Jailde Lima da
             Revisão de textos: Lucília Coimbra | Fotografias: Claudionor Jr.                                 Silva, do município de Antônio Gonçalves.
             Textos: Perla Ribeiro, Claudia Lessa e Livia Orge


  Nossa Escola - BolEtim iNformativo da sEcrEtaria da Educação do Estado da Bahia                                                                          02
Educação avança no campo
   A educação avança no campo e já atende cer-                                                            juntos, o saber informal aliado ao conhecimento
ca de 200 mil estudantes em mais de cinco mil                                                             formal são capazes de promover muitas transfor-
localidades da Bahia, estado que tem a maior                                                              mações na vida das pessoas.
população rural do país. Nos últimos três anos, a                                                            Exemplo disso é o agricultor Marcos Barreto,
educação no campo passou a contar com dotação                                                             48 anos, mais conhecido como Miudinho. Mora-
orçamentária própria (mais de R$ 5 milhões) e                                                             dor da Fazenda Tiririca, região de Lajinha, no mu-
teve os recursos ampliados em 200%. A Secretaria                                                          nicípio de Conceição do Coité, ele só tinha a 1ª série
da Educação do Estado da Bahia criou a Coorde-                                                            do ensino fundamental quando ingressou no pro-
nação de Educação do Campo, fez parceria com                                                              grama ProJovem Saberes da Terra e conta orgu-
o Ministério da Educação, com os municípios e in-                                                         lhoso que este ano vai concluir o ensino médio. “O
vestiu em programas estruturantes para garantir                                                           Saberes da Terra deu uma alavancada em minha
à população rural o direito à educação.                                                                   vida. Tinha uma rotina ativa, mas sem conhecimen-
   Programas como o Escola Ativa, Intermediação                                                           tos. Depois do programa, as coisas começaram a
Tecnológica e Projovem Campo - Saberes da Terra                                                           fluir. Sou uma pessoa do campo, vivo o dia a dia
estão assegurando aos jovens o acesso à educa-                                                            do campo na prática e com o programa aprendi as
ção no próprio campo, e mostram, na prática, que,                                                         técnicas para lidar com a terra”, conta.



      Escola Ativa
                                                                                           Saberes da Terra
Voltado à população do campo, o Escola Ativa saltou de 18 mil estu-
dantes atendidos em 2007 para mais de 180 mil e conta com adesão                           Voltado para jovens e adultos na faixa etária de 18 a 29
de 328 municípios. A metodologia é específica para quem vive no                            anos, o programa Projovem Campo - Saberes da Terra
campo, garantindo a todos os estudantes a igualdade de condições                           busca proporcionar a formação integral aos agricultores
para acesso, permanência e sucesso na escola. Bastou a primeira                            familiares. No início de 2007, o programa tinha apenas 300
aula de plantio de horta na Escola Municipal Manoel Evangelista,                           vagas em três municípios. Com a nova política de Educação
em Simões Filho, para a estudante da 1ª série, Elisa Borges da Silva,                      do Campo, ampliou para 5,7 mil vagas e passou a atender
compartilhar o conhecimento com a família. “Minha mãe tinha um                             71 municípios. Os estudantes contam, também, com uma
pedaço de terra, mas não fazia da forma correta. Eu ensinei a ela                          bolsa auxílio bimestral no valor de R$ 100,00.
e hoje temos couve, cebolinha, coentro, salsa e hortelã grosso em
casa”, conta.




                                               Intermediação Tecnológica
                                               O programa Ensino Médio com Intermediação
                                               Tecnológica vem contribuindo para levar a edu-
                                               cação aos jovens que vivem nos locais mais re-
                                               motos do Estado. Com transmissão de aulas via
                                               satélite, o professor fica no estúdio, em Salvador,
                                               e os alunos assistem às aulas, através da Internet
                                               por sinal de TV, nas escolas de suas localidades.
                                               Em cada sala tem um monitor mediando a co-
                                               municação com os estudantes, que podem fazer
                                               perguntas e expor suas dúvidas em tempo real. O
                                               programa atende a cerca de nove mil estudantes
                                               do 1º e 2º ano do ensino médio da zona rural dis-
                                               tribuídos em 400 salas de aula conectadas.




Nossa Escola - BolEtim iNformativo da sEcrEtaria da Educação do Estado da Bahia                                                                         03
Casa Jovem II é Referência Nacional
 O Colégio Estadual Casa Jovem II é
 campeão do Destaque Brasil, concedido                          Foto: Carlos Fernando/Fundação Roberto Marinho

 pelo Prêmio Nacional de Referência em
 Gestão Escolar. O primeiro lugar coroa
 o sucesso de um sistema de gestão
 democrático que compreende, especial-
 mente, a importância da participação da
 família e da integração entre escola e co-
 munidade no processo de escolarização.
 Situado na zona rural do município de
 Igrapiúna (a 322 km de Salvador), o Casa
 Jovem II abre, todos os dias, as suas portas
 para cerca de 700 estudantes.                           Francisco Nascimento, diretor do Casa Jovem II                                            Aulas Práticas
 Esta unidade escolar oferece, em regime                                                                             A convivência está bem melhor na casa de
 de educação em tempo integral, ensino               Prêmio Destaque Brasil                                              Vanessa Caroba dos Santos, de 17 anos,
 fundamental e curso de Educação Pro-                                                                                   estudante do 2º ano do curso técnico de
 fissional em Agroecologia integrado ao             O Prêmio Nacional de Referência em                             Agroecologia, do Casa Jovem II. A família da
 ensino médio, além de Educação de Jovens       Gestão Escolar é uma iniciativa conjunta do                        adolescente cultiva pupunheira, cujo fruto, a
 e Adultos (EJA) à noite.                        Consed (Conselho Nacional de Secretários                        pupunha, pode ser consumido cozido com sal,
 Francisco Nascimento, diretor do colégio,         de Educação), Undime (União Nacional                            na forma de farinha ou óleo e também serve
 afirma que estudantes, pais, professores e       dos Dirigentes Municipais de Educação),                        de matéria-prima para fabricar geleias. “É tipo
 representantes da comunidade local par-            Unesco (Organização das Nações Uni-                           uma palmeira”, explica Vanessa. “Agora, com
 ticipam ativamente do planejamento e da          das para a Educação, Ciência e Cultura) e                          o curso, eu levo informações para casa. Sei
 execução dos projetos educacionais que           Fundação Roberto Marinho. Além disso,                             como cuidar para a plantação ficar melhor e
 envolvem o esporte, a cultura, a música, a        tem o apoio da Embaixada dos Estados                                       maior”, acrescenta a adolescente.
 agricultura e a ecologia.                      Unidos da América, do movimento “Todos                                   Na horta, além da alface, os estudantes
 Ele destaca a criação do I Conselho Comu-        pela Educação”, MBC (Movimento Brasil                                cuidam da plantação de repolho, couve e
 nitário do Campo com o qual “nós con-          Competitivo), Grupo Gol, Gerdau e Instituto                          brócolis, que são utilizados na alimentação
 seguimos monitorar tanto o desempenho                         Razão Social.                                          escolar, e ainda cultivam ervas medicinais
 dos estudantes na escola, quanto a sua                                                                                 como hortelã-japonesa, cravo-da-índia e
 convivência familiar e comunitária”.                                                                                                               capim santo.




Nossa Escola - BolEtim iNformativo da sEcrEtaria da Educação do Estado da Bahia                                                                           04

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Nossa escola Nº 9 - Educação no campo

  • 1. Escola NOSSA Informativo da Secretaria da Educação do Estado da Bahia Ano III Nº9 Novembro de 2010 Educação avança no campo A educação, finalmente, chega às crianças, jovens e adultos que vivem nas mais distantes localidades da Bahia. Fruto da parceria entre os governos federal, estadual e dos municípios, e também com a participação da sociedade. O Estado, que tem a maior população rural do país, ampliou o orçamento, criou políticas específicas e investiu em programas para garantir à população o acesso à educação no campo. O resultado já se observa em colégios como o Casa Jovem II (foto), em Igrapiúna, vencedor do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar. Nossa Escola - BolEtim iNformativo da sEcrEtaria da Educação do Estado da Bahia
  • 2. Escolas Novas na Zona Rural Escolas Famílias Agrícolas As 32 Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) já integram a rede estadual de educação. A Secretaria da Educação do Estado da Ba- Resultado do convênio de cooperação técnica hia priorizou construir escolas na zona rural da Secretaria da Educação do Estado da Bahia para assegurar o acesso e a permanência dos com a Associação das Comunidades e Escolas estudantes no campo. Do total de 113 escolas Famílias Agrícolas da Bahia (Aecofaba) e com a construídas, 52 foram edificadas nas zonas Rede das Escolas Famílias Agrícolas do Semiárido rurais. As novas unidades transformam a reali- (Refaisa). A meta é assegurar o atendimento dade de milhares de baianos que, no passado, a quase três mil alunos com a proposta da estudavam em sedes improvisadas ou precisa- pedagogia da alternância, que concilia o vam se deslocar quilômetros para ir à escola na tempo na escola com o tempo de trabalho na zona urbana. comunidade. Exemplo disso ocorreu em Barra Nova, dis- trito de Barra do Choça, distante 500 quilôme- Parceria para o semiárido tros de Salvador. Lá, a sede improvisada ficou As escolas do campo do semiárido têm material para trás e os estudantes usufruem agora de uma infraestrutura novinha: o Colégio Estadual Transporte Escolar didático e currículo diferenciados e contextualiza- dos na realidade local, construídos de forma partici- Vitória Lima de Oliveira, com seis salas de aula, pativa e com o envolvimento dos educadores. Esse Os recursos estaduais destinados para trans- sala de leitura e laboratório de informática. projeto se tornou realidade a partir de parceria da porte escolar cresceram em quase 400% nos A unidade tem capacidade para atender 720 últimos quatro anos. O montante saltou de R$ Secretaria da Educação do Estado com a Rede de estudantes, distribuídos nos três turnos e de- 9.6 milhões, em 2006, para R$ 35 milhões pre- Educação do Semiarido Brasileiro (Resab), com os mandou investimento de quase R$ 1 milhão. vistos para este ano, atendendo 140 mil estu- municípios e movimentos sociais da região, e ainda As mudanças tiveram um impacto positivo dantes residentes em localidades rurais. Além com o incentivo da Unicef, através do Pacto Na- na vida de pessoas, como a da funcionária mu- do aumento do investimento, foi ampliado, cional Um Mundo para Criança e Adolescente do nicipal, Alvani Rocha da Silva, 42 anos. Mãe, também, o número de municípios, que saltou Semiarido. trabalhadora e estudante, ela diz que agora de 147 para 399, em 2010. Esta é mais uma tem mais motivação para ir à escola. “Mudou iniciativa do governo para garantir o acesso e a permanência dos baianos na escola. Escola índigena para melhor. Agora a gente sabe que a escola Professores e alunos indígenas, juntamente é nossa”, conta Alvani. com uma equipe pedagógica da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, produzem o con- teúdo do material didático adotado nas escolas Todos pela Alfabetização Educação Profissional indígenas. Já foram contemplados os povos Pa- taxó, Pataxó Hã Hã Hãe, Kiriri e Kaimbé. Ainda Cerca de 60% dos baianos que participam do Em 2010 já são 16 cursos técnicos voltados ao este ano, devem ser entregues os livros das tri- programa Todos pela Alfabetização (Topa) es- meio rural, como os de Agroecologia, Zootéc- bos Tupinambá, Pankararé, Kantaruré e Xucuru tão na zona rural. Em três anos, o programa es- nica, Pesca, Biotecnologia, Ecoturismo e Agro- Kariri. O material utiliza a linguagem própria da tadual, que é referência nacional, já alfabetizou indústria. Ao todo, a rede estadual já tem mais aldeia, com desenhos e figuras do cotidiano dos 700 mil baianos e mais de 300 mil estão em sala de 43 mil estudantes e oferta 69 cursos técnicos jovens. A formação de professores também é de aula. de nível médio. prioridade. Do total de 423 em processo de for- mação, 108 professores indígenas estão cursan- do Licenciatura Intercultural. Quilombolas O trabalho educacional desenvolvido em co- munidades quilombolas já cumpre o Estatuto da Igualdade Racial, sancionado em 20 de julho de 2010, pelo presidente Lula. A Secretaria da Educação da Bahia vem discutindo o projeto educacional com as próprias comunidades e ca- pacitando professores para o ensino da história afro-brasileira. “A secretaria desenvolveu ações afirmativas e, pela primeira vez, o professor é ouvido. Participei dos fóruns e o resultado foi Expediente Informativo produzido pela Assessoria de Comunicação da Secretaria da Educação da Bahia. muito produtivo. Já estamos desenvolvendo ofi- Contato: (71) 3115-9026 | nossaescola@educacao.ba.gov.br cinas com o que foi assimilado nos encontros”, Coordenação: Shirley Pinheiro (DRT 836) | Projeto e Editoração: Marvin Kennedy ressalta a professora quilombola Jailde Lima da Revisão de textos: Lucília Coimbra | Fotografias: Claudionor Jr. Silva, do município de Antônio Gonçalves. Textos: Perla Ribeiro, Claudia Lessa e Livia Orge Nossa Escola - BolEtim iNformativo da sEcrEtaria da Educação do Estado da Bahia 02
  • 3. Educação avança no campo A educação avança no campo e já atende cer- juntos, o saber informal aliado ao conhecimento ca de 200 mil estudantes em mais de cinco mil formal são capazes de promover muitas transfor- localidades da Bahia, estado que tem a maior mações na vida das pessoas. população rural do país. Nos últimos três anos, a Exemplo disso é o agricultor Marcos Barreto, educação no campo passou a contar com dotação 48 anos, mais conhecido como Miudinho. Mora- orçamentária própria (mais de R$ 5 milhões) e dor da Fazenda Tiririca, região de Lajinha, no mu- teve os recursos ampliados em 200%. A Secretaria nicípio de Conceição do Coité, ele só tinha a 1ª série da Educação do Estado da Bahia criou a Coorde- do ensino fundamental quando ingressou no pro- nação de Educação do Campo, fez parceria com grama ProJovem Saberes da Terra e conta orgu- o Ministério da Educação, com os municípios e in- lhoso que este ano vai concluir o ensino médio. “O vestiu em programas estruturantes para garantir Saberes da Terra deu uma alavancada em minha à população rural o direito à educação. vida. Tinha uma rotina ativa, mas sem conhecimen- Programas como o Escola Ativa, Intermediação tos. Depois do programa, as coisas começaram a Tecnológica e Projovem Campo - Saberes da Terra fluir. Sou uma pessoa do campo, vivo o dia a dia estão assegurando aos jovens o acesso à educa- do campo na prática e com o programa aprendi as ção no próprio campo, e mostram, na prática, que, técnicas para lidar com a terra”, conta. Escola Ativa Saberes da Terra Voltado à população do campo, o Escola Ativa saltou de 18 mil estu- dantes atendidos em 2007 para mais de 180 mil e conta com adesão Voltado para jovens e adultos na faixa etária de 18 a 29 de 328 municípios. A metodologia é específica para quem vive no anos, o programa Projovem Campo - Saberes da Terra campo, garantindo a todos os estudantes a igualdade de condições busca proporcionar a formação integral aos agricultores para acesso, permanência e sucesso na escola. Bastou a primeira familiares. No início de 2007, o programa tinha apenas 300 aula de plantio de horta na Escola Municipal Manoel Evangelista, vagas em três municípios. Com a nova política de Educação em Simões Filho, para a estudante da 1ª série, Elisa Borges da Silva, do Campo, ampliou para 5,7 mil vagas e passou a atender compartilhar o conhecimento com a família. “Minha mãe tinha um 71 municípios. Os estudantes contam, também, com uma pedaço de terra, mas não fazia da forma correta. Eu ensinei a ela bolsa auxílio bimestral no valor de R$ 100,00. e hoje temos couve, cebolinha, coentro, salsa e hortelã grosso em casa”, conta. Intermediação Tecnológica O programa Ensino Médio com Intermediação Tecnológica vem contribuindo para levar a edu- cação aos jovens que vivem nos locais mais re- motos do Estado. Com transmissão de aulas via satélite, o professor fica no estúdio, em Salvador, e os alunos assistem às aulas, através da Internet por sinal de TV, nas escolas de suas localidades. Em cada sala tem um monitor mediando a co- municação com os estudantes, que podem fazer perguntas e expor suas dúvidas em tempo real. O programa atende a cerca de nove mil estudantes do 1º e 2º ano do ensino médio da zona rural dis- tribuídos em 400 salas de aula conectadas. Nossa Escola - BolEtim iNformativo da sEcrEtaria da Educação do Estado da Bahia 03
  • 4. Casa Jovem II é Referência Nacional O Colégio Estadual Casa Jovem II é campeão do Destaque Brasil, concedido Foto: Carlos Fernando/Fundação Roberto Marinho pelo Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar. O primeiro lugar coroa o sucesso de um sistema de gestão democrático que compreende, especial- mente, a importância da participação da família e da integração entre escola e co- munidade no processo de escolarização. Situado na zona rural do município de Igrapiúna (a 322 km de Salvador), o Casa Jovem II abre, todos os dias, as suas portas para cerca de 700 estudantes. Francisco Nascimento, diretor do Casa Jovem II Aulas Práticas Esta unidade escolar oferece, em regime A convivência está bem melhor na casa de de educação em tempo integral, ensino Prêmio Destaque Brasil Vanessa Caroba dos Santos, de 17 anos, fundamental e curso de Educação Pro- estudante do 2º ano do curso técnico de fissional em Agroecologia integrado ao O Prêmio Nacional de Referência em Agroecologia, do Casa Jovem II. A família da ensino médio, além de Educação de Jovens Gestão Escolar é uma iniciativa conjunta do adolescente cultiva pupunheira, cujo fruto, a e Adultos (EJA) à noite. Consed (Conselho Nacional de Secretários pupunha, pode ser consumido cozido com sal, Francisco Nascimento, diretor do colégio, de Educação), Undime (União Nacional na forma de farinha ou óleo e também serve afirma que estudantes, pais, professores e dos Dirigentes Municipais de Educação), de matéria-prima para fabricar geleias. “É tipo representantes da comunidade local par- Unesco (Organização das Nações Uni- uma palmeira”, explica Vanessa. “Agora, com ticipam ativamente do planejamento e da das para a Educação, Ciência e Cultura) e o curso, eu levo informações para casa. Sei execução dos projetos educacionais que Fundação Roberto Marinho. Além disso, como cuidar para a plantação ficar melhor e envolvem o esporte, a cultura, a música, a tem o apoio da Embaixada dos Estados maior”, acrescenta a adolescente. agricultura e a ecologia. Unidos da América, do movimento “Todos Na horta, além da alface, os estudantes Ele destaca a criação do I Conselho Comu- pela Educação”, MBC (Movimento Brasil cuidam da plantação de repolho, couve e nitário do Campo com o qual “nós con- Competitivo), Grupo Gol, Gerdau e Instituto brócolis, que são utilizados na alimentação seguimos monitorar tanto o desempenho Razão Social. escolar, e ainda cultivam ervas medicinais dos estudantes na escola, quanto a sua como hortelã-japonesa, cravo-da-índia e convivência familiar e comunitária”. capim santo. Nossa Escola - BolEtim iNformativo da sEcrEtaria da Educação do Estado da Bahia 04