1. Trabalho de Educação Moral e Religiosa
Católica
“D. Nuno Álvares Pereira”
Daniela
Silves, 30 de Abril de 2009
2. Folha de Rosto
Escola E.B. 2, 3 Dr. Garcia Domingues
“D. Nuno Álvares Pereira”
Daniela Martins Vitoriano
Disciplina: EMRC
6º A
Professor: Tito Romeu
Data de entrega: 30.04.09
3. Introdução
Com este trabalho procurei saber mais sobre D. Nuno Álvares
Pereira.
4. índice
Capa ………………………………………………………………………………… 1
Folha de Rosto ………………………………………………………………….. 2
Introdução ………………………………………………………………………. 3
Índice ………………………………………………………………………………. 4
Corpo do trabalho ……………………………………………………………. 5 à 11
Ficha Informativa …………………………………………………………… 12
Conclusão ………………………………………………………………………… 13
Bibliografia ……………………………………………………………………. 14
5. Biografia - A sua história
Cavaleiro militar português, nasceu no dia 24
de Julho de1360, em Cernache do Bonjardim, filho
ilegítimo do Prior da Ordem Militar do Hospital (D.
Álvares Gonçalves) e Iria Gonçalves do Carnaval.
Foi um dos 26 filhos do Prior do Crato. A sua
educação foi feita segundo os ideais da cavalaria
medieval.
Monumento a Nuno Álvares
Pereira (1360-1431), na Batalha
6. Aos 13 anos foi apresentado na corte, onde logo se fizeram
notar as suas qualidades e o seu génio militar, e tornou-se
escudeiro da rainha D. Leonor Teles, esposa do rei D. Fernando. Aos
17 anos, por imposição do pai e apesar da sua resistência, casou
com D. Leonor Alvim em 1376, senhora de grandes terras, de quem
teve três filhos, entre eles D. Beatriz, que veio a casar com o
príncipe D. Afonso, filho de D. João I, e que viria a ser o 1.o duque
de Bragança.
7. Entretanto, Nuno Álvares Pereira tomou
contacto com as tropas inglesas estacionadas
em Portugal, o que refinaria ainda mais as
suas grandes qualidades de estratega militar.
Com a morte de D. Fernando, em 1383, e estando
em causa a independência nacional, gera-se a
revolta popular e todo um processo de luta
contra as pretensões castelhanas em que Nuno
Álvares Pereira vai ter um papel
Estátua de D. Nuno Álvares
preponderante. Segue-se um período de lutas Pereira, em Vila Nova de Ourém
constantes entre os partidários de Castela e os
defensores da independência de Portugal.
8. A sua primeira grande vitória dá-se na Batalha dos
Atoleiros, em 1384. Em 1385, nas Cortes de Coimbra, o
Mestre de Avis é aclamado rei de Portugal e Nuno Álvares
Pereira é nomeado Condestável do Reino. A luta contra os
opositores de D. João I continua e dá-se a batalha decisiva
de Aljubarrota, em 14 de Agosto de 1385.
9. Apesar da desigualdade de forças entre os dois exércitos,
os portugueses obtêm uma vitória esmagadora (6000 militares
portugueses contra 30000 militares espanhóis), graças ao génio
militar do Condestável, que pôs em prática as novas tácticas de
guerra que aprendera com os ingleses, a táctica do quadrado,
além de ter escolhido o melhor local para o embate e tendo os
combatentes portugueses uma confiança ilimitada no seu
comando.
Técnica do quadrado
10. Em Outubro de 1385, em Valverde, alcança nova vitória sobre os
castelhanos, e continua a participar nos sucessivos confrontos, cada vez
mais raros, que entretanto se verificaram, até que, em 1411, Castela
reconheceu a independência de Portugal.
Com o consolidar da paz com Castela, Nuno Álvares Pereira, que
entretanto fora cumulado com sucessivas doações de terras e bens, vai
dedicar-se a obras de bem-fazer. Em 1393 distribui muitas das suas
terras pelos companheiros de armas. Estando ele viúvo desde 1388, em
1414 morre-lhe a filha, D. Beatriz.
11. Vai dar então novo rumo à sua vida, dedicando-se mais aos
trabalhos agrícolas nos seus domínios de Vila Viçosa.
Nos últimos tempos de vida viveu num convento com o nome de
Convento do Carmo em Lisboa.
Após a morte de D. Leonor Alvim, sua mulher, tornou-se carmelita e
porteiro no Convento.
O seu túmulo acabou por ser destruído no terramoto de 1755.
Convento do Carmo
12. Ficha informativa
Nome: Nuno Álvares Pereira
Data de nascimento: 24.07.1360
Local de nascimento: Cernache do Bonjardim
Data de morte: 01.04.1431
Local de morte: Lisboa
Nacionalidade: Portugal
13. Conclusão
D. Nuno Álvares Pereira foi um homem muito dedicado e
inteligente, por isso mereceu o meu esforço ao fazer este trabalho.