O documento discute estratégias de captação de recursos para o setor público, abordando diversificação de fontes de financiamento, captação e poder local, envolvimento comunitário e planos anuais de captação.
2. Nossa agenda
Serão 4 grandes temas:
O que é captação de recursos
Diversificação das fontes de
financiamento
Captação e o poder local
Envolvimento Comunitário
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3. Código de Ética
Questões principais da profissão envolvem o
não comissionamento e o respeito ao doador.A
lógica segue o raciocínio da busca de aliados
para ONGs mas se aplica também ao governo.
Quantos de vocês conhecem os denominados
lobbistas? Porque vocês acham que existe uma
comissão ou taxa de sucesso? O que isso
implica na defesa de causas? Alguem sabe
como funciona o lobby em outros países?
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7. Políticas Públicas
Nossa jovem
democracia mostra
como em alguns
casos há a força da
pressão popular: SUS
na constituição de
88; ficha limpa; 10%
para educação. Etc...
ONGs!
8. Onde estão nossos aliados?
Seja em ONGs como em municípios:
Na vizinhança
Nas outras esferas governamentais
Em outros municipios que fazem ou
fizeram o mesmo que estamos fazendo
Em outros países.
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10. Metas de um plano de ONG
Após o planejamento estratégico contendo
as atividades que realizarão, devem definir
as metas financeiras para concretizar essas
atividades:
Qual a meta total
Qual o prazo
Quais as fontes
Quais as metas por fontes.
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11. Projetos e Programas
Tanto para a área pública como para ONGs
(e também empresas em muitos casos), é
importante definir a diferença entre
projetos e programas.
Na área pública há o PPA
Em ONGs existem as linhas de atuação
(programas) e as atividades com começo,
meio e fim (projetos).
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13. Projetos e pessoas
Projetos são coisas. Pessoas são… pessoas!
Costumamos atuar ao contrário,
valorizando os papéis e esquecendo que
eles são os intermediários de nossas ações.
Projetos são ferramentas de gestão.
Pessoas são para quem estamos
trabalhando.
15. Atuais e futuros apoiadores
Um projeto se faz “com” e não “para”.
Se isso não foi feito assim: revise o "com"
Se já não é possivel, apresente-o antes
de começá-lo.
Se já o começou, convide pessoas para
opinarem.
Se... Você ainda acha que terá
apoiadores?
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16. Diversificação de Fontes
Para além dos repasses da união e da
cobrança de impostos.
Experiências do terceiro setor na
diversificação
Casos de municípios que diversificam.
Planos de captação específicos para a
diversificação de recursos.
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17. Um pouco sobre Projetos
• Projetos são ferramentas de gestão.
• Tem começo meio e fim.
• Ter um esforço concentrado, para depois
passar a ser algo com continuidade.
Exemplo: construção de um hospital.
• No Brasil somos bons de projetos e ruins
de manutenção.
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18. Só projeto é apagar incêndio
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19. Campanhas Anuais
A boa gestão pede que para além de
recursos novos para projetos novos,
busquemos recursos para financiar nossos
custeios.
Muitas ONGs se financiam via projetos
quando deveriam buscar recursos não
carimbados para sua manutenção.
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20. Patrocínios na área pública?
Na verdade isso já existe. Governo
federal, estadual e municipal se
complementam nos recursos.
Categorias de patrocínio, como vemos na
área cultural, é a forma mais pragmatica
de valorizar o investimento de acordo
com seus tamanhos.
É importante estar atento ao ministério
público e a interpretação da Lei 8.666.
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21. Antes e após a inauguração
Cessão de espaços,
locações, “naming
rights”, PPPs,
concessões...
Privatizações e/ou
estatizações. O
importante é gerir o
recurso público.
22. Como fazem as ONGs?
Um plano anual de captação contempla:
Projetos
Campanhas
Venda de produtos e serviços
Eventos...
(caso Barretos)
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24. Orçando o custeio
Após a inauguração, costumamos ver
equipamentos públicos se deteriorarem
com rapidez.
Isso acontece porque simplesmente não se
planejou o orçamento de manutenção de
coisas simples, como uma torneira ou um
vidro.
E é tão simples...
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25. As escolas e os fundos da APM
Pensando nisso que se criaram os
macanismos jurídicos adequados para que
as escolas recebessesm, através das APMs,
recursos de pequena monta para usos
corriqueiros: pintar um muro, comprar um
computador...
O que tem acontecido em muitos
municipios é que nem os pais sabem dessa
possibilidade e se alega pouca
participação...
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26. Eventos simbólicos
Fazer um encontro, um evento, uma
reunião para escutar; tudo isso é muito
simples e fácil de organizar.
Nessas horas se descobrem os talentos e
as forças locais. Não é pra fazer comício e
sim pra explicar algo e convidá-los a se
envolver.
27. Captação e o poder local
Captar com o Governo Federal
É no Município que as coisas acontecem
República Federativa.
O estado e o Estado.
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28. Federação
• Pensemos no caso
americano e na
realidade
Brasileira.
• Caso recente da
Catalunha.
• Os municípios no
Brasil e a
constituição.
29. Plano Plurianual
A ideia de planejamento é recente no Brasil
como um todo. Na área privada havia uma
inflação que impedia qualquer plano e na
área pública plano estava associado a uma
solução drástica (plano collor, verão,
cruzado...)
Os PPAs buscam mudar isso.
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30. Tranferências constitucionais
Aqui entram os fundos
previstos na
constituição, como os
de participação dos
municípios ou o
FUNDEB.
Os pequenos
municípios em sua
maioria vivem desses
recursos.
31. O SUS como case
Na constituição de 1988 o Sistema Único de
saúde foi criado de forma a contemplar os
entes federativos e a própria sociedade civil
organizada. Não há uma brecha no sistema
e todas as partes sabem sua
responsabilidade e seu papel no processo.
O SUAS se inspirou nesse modelo mas
várias outras ações ainda não ficam claras:
educação, cultura, etc...
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33. SICONV
Antigamente cada ministério e órgão
federal tinha seu próprio sistema de
conveniamento.
Hoje em dia se busca integrar tudo isso em
um único portal, que está a meio caminho
de ser algo ideal.
A lógica segue o PPA.
Um Universo de programas e recursos.
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35. QI do Bem
• Chamado “quem indica” pode e deve ser
aplicado para obtenção de informações.
• O que se costuma fazer (e é errado!) é
obtenção de vantagens, facilidades e
recursos “não contabilizados”.
• É possivel ter aliados em Brasilia.
36. Pressão gera transparência
Recursos sobram
Faltam bons projetos
Há corrupção
Faltam bons gestores
Pressão política
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