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FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS
       CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
 CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - 4º MÓDULO




             Adriana Silva Castro
               Cellene Jaquetti
             Edinei Olimpio Santos




ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO: FAYOL




                 SÃO PAULO
                     2012
Adriana Silva Castro - RA. 35440
           Cellene Jaquetti - RA. 32972
         Edinei Olimpio Santos - RA. 3550




ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO: FAYOL




                              Trabalho apresentado ao Curso de
                              Engenharia de Produção, da Faculdade
                              Carlos Drummond de Andrade, como
                              requisito   para    aproveitamento    no
                              componente curricular de Teoria Geral da
                              Administração, ministrado pelo Professor
                              Wagner Morrone.




                  SÃO PAULO
                      2012
RESUMO




      Neste trabalho, apresentamos alguns fatos da vida do Engenheiro Fayol, e
como a partir das suas experiências de vida ele desenvolveu sua Teoria
Administrativa. Constam no trabalho os princípios de Fayol, sua visão sobre o
administrador e administração e as considerações posteriores que foram feitas a
respeito de suas ideias.
ABSTRACT




      That work, we can show some facts of life Fayol Engineer, and how from their
life experiences he developed his Administrative Theory. Was listed in the work the
principles of Fayol, his vision of the administrator and the administration and further
considerations that were made about their ideas.
SUMÁRIO




INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
1. VIDA E OBRA DE JULES HENRY FAYOL ........................................................... 6
2. FUNDAMENTOS DA TEORIA CLÁSSICA ........................................................... 9
3. FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA ................................................................. 11
4. O ADMINISTRADOR SEGUNDO FAYOL .......................................................... 12
5. PRINCIPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL ................................. 13
6. COMANDO: AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE ....................................... 15
7. CONSIDERAÇÕES E CRÍTICAS SOBRE A TEORIA CLÁSSICA ..................... 16
CONCLUSÃO............................................................................................................ 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 18
5



                                   INTRODUÇÃO




      Este trabalho tem por objetivo apresentar a origem de uma das Teorias
administrativas desenvolvidas durante a revolução Industrial, e quais os fatores que
a inspiraram, para que após o estudo do seu surgimento seja possível a comparação
com os atuais métodos administrativos que vemos sendo aplicados hoje e a
compreensão de como foi que se tornaram importantes.

      Pretende-se também, através do presente estudo, aguçar a curiosidade e
“startar” uma busca infinita por conhecimento a fim de melhorar e ampliar os
métodos de se atingir níveis de excelência não só organizacionais, mas também
como pessoais. Pois indiferente do fim para qual se aplica a ciência administrativa, o
seu estudo e aplicações mais aprofundadas trarão inevitavelmente como resultados
o desenvolvimento, o crescimento, a harmonia... Organizações e pessoas melhores,
que podem atingir níveis de excelência em todos os seus objetivos.
6



1.    VIDA E OBRA DE JULES HENRY FAYOL




      Jules Henry Fayol nasceu na antiga Constantinopla (atual Istambul), filho de
pais franceses, foi educado no Liceu de Lion e em 1860, com 19 anos se gradou em
engenharia de minas em Saint Étienne e ingressou na empresa metalúrgica e
carbonífera   Comentry-Four-chambault      Company,     onde   fez   carreira.   Como
engenheiro contribui muito para os avanços nas técnicas de combates de incêndios
subterrâneos, em 1866 com 25 anos, foi promovido à gerente das minas. Em 1888
ele assumiu a diretoria geral da empresa, que na época passava por sérias
dificuldades e salvou a companhia da falência.

      Durante o período que foi diretor, Fayol fechou a fundição de Fourchambault e
para ganhar em economia de escala centralizou a produção em outro local de
atividade: Montluçon. Paralelamente ele adquiriu novos depósitos de carvão em
Bressac, Decazeville, e em Jondreville. A companhia passou a chamar-se
Comambault e hoje faz parte da Le Creusot Loire, o maior grupo de mineração e
metalurgia na França Central.

      A partir de suas experiências na Comambault, Fayol desenvolveu suas ideias
acerca da administração. Como engenheiro, acostumou-se a trabalhar pesado com
princípios e técnicas, tais costumes ele carregou consigo para a empresa em todos
os níveis hierárquicos que ocupou, assim conseguiu agrupar um conjunto de ideias e
princípios que acreditava serem úteis em qualquer situação administrativa.

      Apesar de ter criado o hábito de anotar suas idéias diariamente, elas
demoraram a se tornar públicas, seu primeiro livro, Administração Geral e Industrial
somente foi publicado quando Fayol já tinha 75 anos, em 1916, a obra foi traduzida
para o inglês em 1949. O livro apareceu primeiro na forma de artigo num boletim de
uma associação comercial: Bulletin de la Societé de l’Industrie Minerále.

      De acordo com Silva (2004, p.144): “Em 1900, num folheto apresentado no
Congresso Internacional de Mineração e Metalurgia, ele disse:”
7



                     Todos os empregados numa organização participam, num maior ou menor
                     grau, da função administrativa... (e) tem oportunidade para executa suas
                     faculdades administrativas e ser reconhecidos por isso. Aqueles que são
                     particularmente talentosos podem subir dos degraus mais baixos aos mais
                     altos da hierarquia da organização. (SILVA, 2004, p. 144).



                      [...] A partir de então, Fayol, começou a separar a habilidade administrativa
                     do conhecimento tecnológico . Em 1908 preparou outro folheto para o
                     jubileu da Sociedade Indústria Mineral, na qual maiores avanços do seu
                     pensamento administrativo tornaram-se aparentes. Neste folheto continha
                     uma lista inicial de princípios de administração, como unidade de comando,
                     cadeia hierárquica de comando, separação de poderes, centralização e
                     ordem. Em complementação a estes princípios, Fayol, falou de previsão a
                     qual antecipava o futuro planejado e orçamentos preparados. Ele falou
                     ainda da necessidade de organogramas organizacionais, reuniões e
                     relatórios, em como de um sistema de contabilidade para manter a
                     administração informada [...](SILVA, 2004, p. 144).




      Segundo Lodi (1977, p.46), “depois de distinguir as funções empresárias
(Técnica, comercial, financeira, contábil), Fayol, procurou medir a importância
relativa dessas diversas capacidades em cada nível da empresa”.

      Este folheto, descrito no trecho acima, foi um grande passo na direção de
suas ideias. Fayol definiu as funções administrativas, ou funções do administrador. A
identificação das cinco funções do administrador e o desenvolvimento e abordagem
conhecida como processo administrativo fizeram de Fayol um dos principais
contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno.

      “No fim da vida, Fayol, preocupou-se com a administração pública, estudando
os problemas dos serviços públicos e lecionando na Escola Superior de Guerra de
Paris”, conforme relatado por Lodi (1977, p.46).

      Após sua aposentadoria em 1918, até 1925 ele fundou e presidiu o Centro de
Estudos Administrativos, grupo formado para promover o fayolismo, onde se
preocupava em demonstrar que, com previsão cientifica e métodos adequados de
gerencia, resultados satisfatórios eram inevitáveis.

      O exército francês acabou auxiliando na difusão do fayolismo, que por eles foi
aprendido na Escola Superior de Guerra, levando as ideias a diversas colônias.

      Conforme descrito no livro de Lodi (1977, p.52):
8



                             Países como o Brasil, que sofreram uma forte influencia da cultura
                     francesa no inicio do século, também receberam favoravelmente o
                     fayolismo. O SENAI, o IDORT de São Paulo, as práticas administrativas de
                     organizações tradicionais como a Estrada de Ferro Sorocabana poderão
                     depor e conservam reminiscências dessa influência.



      Fayol faleceu em Paris em 1925, junto de Taylor e Ford é considerado um dos
pais do estudo administrativo.
9



2.     FUNDAMENTOS DA TEORIA CLÁSSICA




       Fayol acreditava que um bom desempenho organizacional devia-se a uma
boa habilidade administrativa e como toda ciência, a ciência da administração deve
basear-se em leis ou princípios.

       A teoria clássica defendia que a partir da otimização estrutural da empresa
era possível obter a máxima eficiência de cada uma das partes da empresa.

       Conforme Silva (2004, p.145), [...] “Fayol ressaltou a necessidade da
profissionalização e do ensino da administração, usando a seguinte argumentação,
válida até os dias atuais”:

                      A capacidade mais necessária dos agentes superiores das grandes
                      empresas é a capacidade administrativa. Por conseguinte, uma educação
                      exclusivamente técnica não responderá às exigências gerais da empresa,
                      mesmo as empresas industriais. Enquanto se fazem os maiores esforços
                      para divulgar e aperfeiçoar os conhecimentos técnicos, nada se é feito para
                      se preparar os futuros chefes, no concernente as suas funções
                      administrativas. A administração nem sequer figura no programa de ensino
                      das escolas superiores de engenharia civil. Será porque se desconhece a
                      importância da capacidade administrativa? [...] Será porque a capacidade
                      administrativa só pode ser adquirida pela prática? Esta é a razão que se
                      oferece. Entretanto, ela é destituída de valor, pois, na realidade, a
                      capacidade administrativa pode e deve ser adquirida, como a capacidade
                      técnica, na escola em primeiro lugar e na empresa em seguida. A
                      verdadeira razão da ausência do ensino administrativo nas escolas
                      profissionais é a falta de doutrina... (SILVA, 2004, p.145).



       Conforme estudos, verificamos que a Teoria de Fayol, foi desenvolvida para
ajudar a gerenciar organizações de qualquer espécie, exércitos, industriais, políticas,
etc... Pois a principal capacidade da alta direção das empresas (organizações) deve
ser a capacidade administrativa.

       Pudemos observar que a Teoria de Fayol foi desenvolvida durante a
revolução industrial, no século XIX, onde o “boom” industrial alimentou a
concorrência. As empresas cresciam em uma aceleração espantosa e devido à falta
de estudos anteriores e a aceleração, este crescimento era em geral desorganizado.
Este ambiente foi fator crucial aos primeiros estudos relacionados à administração,
pois se fazia necessário aumentar a eficiência e competência das empresas, e para
10



isso era preciso ter os melhores resultados possíveis de todas as ações humanas e
do emprego do capital da organização.

      A fim de atingir estes objetivos, a Teoria Clássica desenvolvida por Fayol
enfatizava a estrutura organizacional.

      Segundo Fayol, conforme citado por diversas fontes, seu êxito não se devia
as suas qualidades pessoais, mais aos métodos que empregava.

      Ao contrário da Teoria Cientifica de Taylor, a clássica prega que o bom
relacionamento entre as estruturas internas da empresa que são organizadas
(administradas) pelo alto escalão é o que traz o aumento da eficiência. Sendo
responsabilidade de quem ocupa o topo da pirâmide hierárquica conduzir e
estruturar toda a organização para que sejam atingidos os objetivos. Ou seja, a
otimização estrutural da organização, leva funcionários a executarem suas tarefas
com maior prazer e lealdade, fazendo com que a empresa atinja níveis de
excelência.

      Desta forma, a função administrativa diz respeito exclusivamente ao corpo
social da empresa, e se faz necessário uma carga de regras e normas (ou
princípios) para que ela funcione bem.
11



3.      FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA




        Antes de saberem-se quais os princípios que se fazem necessários para o
funcionamento da função de administrador é primeiro preciso entender onde a
administração encontra-se em uma organização.

        A obra de Fayol traz a constatação de que o que faz uma empresa funcionar
são seis funções básicas:

Funções Técnicas: Relacionada com a produção e transformação de produtos e
serviços da empresa (bens);

Funções Comerciais: Lida com as compras, vendas e permutas dos bens e
serviços produzidos;

Funções Financeiras: Ligadas a captação e gerência de recursos, visando fazer
bom uso do capital.

Funções de Segurança: Refere-se à proteção e preservação do patrimônio, no qual
se incluem os bens e as pessoas.

Funções Contábeis: Relacionada com controle e registro das despesas
organizacionais, focando-se na elaboração de inventários, balanços, estatísticas,
etc..

Funções Administrativas: São responsáveis pela integração da cúpula das outras
cinco funções, ou seja, coordenam e sincronizam todas as atividades anteriores,
tendo portanto influência sobre elas.
12



4.     O ADMINISTRADOR SEGUNDO FAYOL




      Uma vez compreendido que a administração é uma das funções da empresa,
podemos começar a explorá-la melhor.

      As funções do administrador, ou funções administrativas, é o chamado
processo administrativo que pode ser identificado em qualquer organização
independente de sua natureza, assim como também indefere a posição hierárquica
do administrador (diretores, gerentes, supervisores), e foram definidos por Fayol em
5 funções diferentes que podem ser entendidas da seguinte maneira:

Prever: visualizar o futuro, definir objetivos e traçar o programa de ação.

Organizar: construir a estrutura material e humana, da empresa.

Comandar: manter a atividade no pessoal, dirigindo e orientando todas as pessoas
da organização.

Coordenar: reunir, unificar e harmonizar as atividades e esforços, sincronizar
processos e ações na medida certa, sempre os adaptando aos objetivos da
empresa.

Controlar: verificar se as normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas. O
objetivo é localizar erros para que possam ser corrigidos e prevenidos no futuro.

      Apesar de a administração ser apenas uma das seis funções da empresa,
para Fayol era considerada a mais importante, pois fazia com que as demais
funções interagissem entre si, e visava à melhoria dos resultados em todas as áreas,
logo se obteria uma melhoria significativa no resultado da empresa como um todo.
13



5.     PRINCIPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL




      Quando Fayol elaborou os 14 princípios da administração, não o fez com o
significado literal da palavra, salientando que não existe nada rígido ou absoluto,
logo é evidente o caráter genérico de seus princípios, a adoção de cada um destes
princípios depende do ambiente onde o administrador encontra-se, tudo é uma
questão de bom senso, portanto os princípios abaixo expostos são maleáveis.

Divisão de Trabalho: a especialização do trabalho, desde os funcionários aos
executivos e operários da fábrica, assim o recurso humano é melhor utilizado na
empresa e aumenta-se a eficiência;

Autoridade e Responsabilidade: a responsabilidade está diretamente ligada a
autoridade, pois trata de ser confiável, responder pelas consequências de atos e
decisões e ter a consciência das obrigações a serem cumpridas. Enquanto que a
autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência;

Disciplina: obediência e respeito aos acordos que estabelecem normas e condutas
de trabalho a todos os funcionários, assim é possível um esforço comum para um
bem maior e de uma maneira que possa ser administrado. E com relação às
punições, devem ser aplicadas com o máximo de critério possível para que os
funcionários não sejam desmotivados;

Unidade de Comando: Cada pessoa deve ter apenas um chefe do qual recebe
ordens e para quem responde, é o principio da autoridade única. Visando minimizar
falhas de comunicação (mal-entendidos);

Unidade de Direção: a empresa como um todo deve movimentar os seus esforços
em direção a um objetivo comum, um único objetivo, através de um controle único
de direção;

Interesses Gerais: devem ser sobrepostos aos interesses particulares, o que quer
dizer que os interesses pessoais ou setoriais devem subordinar-se aos interesses
globais da organização;
14



Remuneração: Deve ser justa para a empresa e para os colaboradores, trazendo
satisfação para ambos os lados;

Centralização: principio no qual se concentra a autoridade no topo da pirâmide
hierárquica;

Cadeia Escalar: entende-se que os níveis mais baixos de administradores deve ser
manter os níveis mais altos informados das suas atividades de trabalho, nada mais é
do que a pirâmide hierárquica, a linha de autoridade empresarial que vai do escalão
mais alto até o mais baixo;

Ordem: cada coisa deve ter o seu lugar dentro da empresa, assim como cada
atividade deve ter o seu tempo e cada pessoa a sua função;

Equidade: todos deveriam ser tratados o mais “igualmente” possível. Assim através
de amabilidade e justiça era possível conquistar a lealdade dos funcionários;

Estabilidade: define que quanto mais tempo em um mesmo cargo melhor.
Priorizando a retenção dos trabalhadores mais produtivos. Pois a rotação de pessoal
gera custos, além de acarretar um impacto negativo na eficiência das operações;

Iniciativa: uma nova atividade ou ação feita por vontade própria diante da
constatação de alguma necessidade, visualizando um plano e garantindo o seu
sucesso.

Espírito de equipe: a união e harmonia entre os funcionários da organização
voltados para um objetivo comum, o que assegurará o sucesso.
15



6.     COMANDO: AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE




      Fayol preocupou-se principalmente quanto à análise da organização e
comando. No que diz respeito à organização era necessário analisar os funcionários
que fariam parte dos cargos administrativos em posições mais baixas da hierarquia
e determinar suas características.

      E no que diz respeito ao comando foi definido um perfil de chefe ideal,
visando o principio da autoridade e responsabilidade, portanto um chefe deve:

Ter um conhecimento profundo do pessoal;

Excluir os incapazes;

Conhecer os contratos entre a empresa e os seus agentes;

Dar o exemplo;

Fazer inspeções periódicas;

Reunir seus principais colaboradores em conferências;

Obter unidade de direção e convergência de esforços;

Não se deixar absorver pelos detalhes;

Incentivar no pessoal a atividade, a iniciativa e a lealdade.
16



7.    CONSIDERAÇÕES E CRÍTICAS SOBRE A TEORIA CLÁSSICA




      O principal contraponto da teoria de Fayol é a Teoria de Taylor, que
enxergava a empresa de baixo para cima, enfocando a produção e a máxima divisão
de tarefas através e métodos padronizados.

      Criticas comum aos métodos de Fayol, são a sua excessiva preocupação com
o comando gerencial das atividades, uma vez que seu foco principal é a autoridade
e responsabilidade e a centralização de poder de decisão; e o fato de considerar a
empresa como um sistema fechado, pois as organizações não podem ser vistas
como partes isoladas do meio.

      Já a consideração apoiada pela maioria dos autores clássicos dizia que a
empresa deveria se preocupar com o estudo da própria empresa, atentando-se aos
seus departamentos, quais departamentos realizavam quais atividades, como estas
atividades eram realizadas e qual a ligação entre elas.

      O estudo deixou uma enorme contribuição ao futuro, ao mostrar que a
complexa atividade de administrar pode ser separada em áreas interdependentes de
responsabilidades ou funções.
17



                                    CONCLUSÃO




      Através de nossas pesquisas, pudemos concluir que os estudos de Fayol,
contribuíram para que as organizações começassem a priorizar a maneira como
seus bens eram produzidos e pudessem conduzir esta produção de uma forma
melhor.

      Pois até aquele presente momento, pelo que pudemos compreender, a
preocupação era em produzir mais, sem se importar no como. O que muitas vezes
acarreta em prejuízos e gastos desnecessários.

      Para que pudéssemos compreender a evolução de seu pensamento foi
necessário adquirir certo conhecimento básico sobre outras teorias administrativas,
através do qual cremos que a Teoria de Taylor e a Teoria de Fayol completam-se,
uma vez que uma enfoca o operário e a outra enfoca a gestão, afinal as
organizações nada mais são do que um conjunto de atividades operárias dirigidas
por uma gestão. E o sucesso da organização é obtido através da padronização das
funções operárias, regidas por uma gestão administrativa competente, que saiba
visualizar a empresa como um todo e contribuir para a junção dos esforços de todas
as áreas operacionais e técnicas.

      Os conceitos de Fayol não podem ser tidos como verdades absolutas e seus
resultados obviamente dependem do meio na qual o administrador está inserido e
da avaliação que faz deste meio, cabendo a ele a decisão por como interpretar cada
conceito e ajustá-lo, moldá-lo a sua realidade.
18



                       REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




ABRAHIM, Gisele Seabra. Os Elementos e Princípios da Administração na Teoria
Clássica – Disponível em:

<http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/os-elementos-e-principios-
da-administracao-na-teoria-classica/21513/>

Acesso em: 17 de agosto 2012.




A OBRA DE FAYOL – Disponível em:

<http://pt.scribd.com/doc/272089/A-Obra-de-Fayol>

Acesso em: 17 de agosto 2012.




CARAVANTES, Geraldo Ronchetti de - Teoria Geral da Administração – Pensando
& Fazendo – Ed. AGE, 1998.




CHIAVENATO, Idalberto – Introdução à Teoria Geral da Administração – Ed:
Campus- Grupo Elselvier, 2004 – 7° Edição.




EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO – Aula 05 – Disponível em:

<Http://arquivos.unama.br/nead/graduacao/cesa/pec/web/Aula5.htm>

Acesso em: 17 de agosto 2012
19



LODI, João Bosco - História da administração – São Paulo: Pioneira, 1977 – 5°
Edição.




PEREIRA, Maria Isabel; FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca –
Gestão Empresarial – de Taylor aos Nossos Dias – Ed.: Thomson Pioneira, 1997.




RIBEIRO, Roberto Santana – Apostila          Educacional Gestão de Serviços -
Faculdade ITOP Centro Avançado de Ensino.




SILVA, Reinaldo Oliveira da - Teorias da Administração – Pioneira Thomson
Learning, 2004.




SOUSA, Nelson B. – Um Pouco Sobre Henry Fayol - Disponível em:
<http://www.artigonal.com/administracao-artigos/um-pouco-sobre-henri-fayol-
661666.html>.

Acesso em: 17 de agosto 2012.

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  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - 4º MÓDULO Adriana Silva Castro Cellene Jaquetti Edinei Olimpio Santos ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO: FAYOL SÃO PAULO 2012
  • 2. Adriana Silva Castro - RA. 35440 Cellene Jaquetti - RA. 32972 Edinei Olimpio Santos - RA. 3550 ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO: FAYOL Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia de Produção, da Faculdade Carlos Drummond de Andrade, como requisito para aproveitamento no componente curricular de Teoria Geral da Administração, ministrado pelo Professor Wagner Morrone. SÃO PAULO 2012
  • 3. RESUMO Neste trabalho, apresentamos alguns fatos da vida do Engenheiro Fayol, e como a partir das suas experiências de vida ele desenvolveu sua Teoria Administrativa. Constam no trabalho os princípios de Fayol, sua visão sobre o administrador e administração e as considerações posteriores que foram feitas a respeito de suas ideias.
  • 4. ABSTRACT That work, we can show some facts of life Fayol Engineer, and how from their life experiences he developed his Administrative Theory. Was listed in the work the principles of Fayol, his vision of the administrator and the administration and further considerations that were made about their ideas.
  • 5. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 1. VIDA E OBRA DE JULES HENRY FAYOL ........................................................... 6 2. FUNDAMENTOS DA TEORIA CLÁSSICA ........................................................... 9 3. FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA ................................................................. 11 4. O ADMINISTRADOR SEGUNDO FAYOL .......................................................... 12 5. PRINCIPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL ................................. 13 6. COMANDO: AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE ....................................... 15 7. CONSIDERAÇÕES E CRÍTICAS SOBRE A TEORIA CLÁSSICA ..................... 16 CONCLUSÃO............................................................................................................ 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 18
  • 6. 5 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por objetivo apresentar a origem de uma das Teorias administrativas desenvolvidas durante a revolução Industrial, e quais os fatores que a inspiraram, para que após o estudo do seu surgimento seja possível a comparação com os atuais métodos administrativos que vemos sendo aplicados hoje e a compreensão de como foi que se tornaram importantes. Pretende-se também, através do presente estudo, aguçar a curiosidade e “startar” uma busca infinita por conhecimento a fim de melhorar e ampliar os métodos de se atingir níveis de excelência não só organizacionais, mas também como pessoais. Pois indiferente do fim para qual se aplica a ciência administrativa, o seu estudo e aplicações mais aprofundadas trarão inevitavelmente como resultados o desenvolvimento, o crescimento, a harmonia... Organizações e pessoas melhores, que podem atingir níveis de excelência em todos os seus objetivos.
  • 7. 6 1. VIDA E OBRA DE JULES HENRY FAYOL Jules Henry Fayol nasceu na antiga Constantinopla (atual Istambul), filho de pais franceses, foi educado no Liceu de Lion e em 1860, com 19 anos se gradou em engenharia de minas em Saint Étienne e ingressou na empresa metalúrgica e carbonífera Comentry-Four-chambault Company, onde fez carreira. Como engenheiro contribui muito para os avanços nas técnicas de combates de incêndios subterrâneos, em 1866 com 25 anos, foi promovido à gerente das minas. Em 1888 ele assumiu a diretoria geral da empresa, que na época passava por sérias dificuldades e salvou a companhia da falência. Durante o período que foi diretor, Fayol fechou a fundição de Fourchambault e para ganhar em economia de escala centralizou a produção em outro local de atividade: Montluçon. Paralelamente ele adquiriu novos depósitos de carvão em Bressac, Decazeville, e em Jondreville. A companhia passou a chamar-se Comambault e hoje faz parte da Le Creusot Loire, o maior grupo de mineração e metalurgia na França Central. A partir de suas experiências na Comambault, Fayol desenvolveu suas ideias acerca da administração. Como engenheiro, acostumou-se a trabalhar pesado com princípios e técnicas, tais costumes ele carregou consigo para a empresa em todos os níveis hierárquicos que ocupou, assim conseguiu agrupar um conjunto de ideias e princípios que acreditava serem úteis em qualquer situação administrativa. Apesar de ter criado o hábito de anotar suas idéias diariamente, elas demoraram a se tornar públicas, seu primeiro livro, Administração Geral e Industrial somente foi publicado quando Fayol já tinha 75 anos, em 1916, a obra foi traduzida para o inglês em 1949. O livro apareceu primeiro na forma de artigo num boletim de uma associação comercial: Bulletin de la Societé de l’Industrie Minerále. De acordo com Silva (2004, p.144): “Em 1900, num folheto apresentado no Congresso Internacional de Mineração e Metalurgia, ele disse:”
  • 8. 7 Todos os empregados numa organização participam, num maior ou menor grau, da função administrativa... (e) tem oportunidade para executa suas faculdades administrativas e ser reconhecidos por isso. Aqueles que são particularmente talentosos podem subir dos degraus mais baixos aos mais altos da hierarquia da organização. (SILVA, 2004, p. 144). [...] A partir de então, Fayol, começou a separar a habilidade administrativa do conhecimento tecnológico . Em 1908 preparou outro folheto para o jubileu da Sociedade Indústria Mineral, na qual maiores avanços do seu pensamento administrativo tornaram-se aparentes. Neste folheto continha uma lista inicial de princípios de administração, como unidade de comando, cadeia hierárquica de comando, separação de poderes, centralização e ordem. Em complementação a estes princípios, Fayol, falou de previsão a qual antecipava o futuro planejado e orçamentos preparados. Ele falou ainda da necessidade de organogramas organizacionais, reuniões e relatórios, em como de um sistema de contabilidade para manter a administração informada [...](SILVA, 2004, p. 144). Segundo Lodi (1977, p.46), “depois de distinguir as funções empresárias (Técnica, comercial, financeira, contábil), Fayol, procurou medir a importância relativa dessas diversas capacidades em cada nível da empresa”. Este folheto, descrito no trecho acima, foi um grande passo na direção de suas ideias. Fayol definiu as funções administrativas, ou funções do administrador. A identificação das cinco funções do administrador e o desenvolvimento e abordagem conhecida como processo administrativo fizeram de Fayol um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno. “No fim da vida, Fayol, preocupou-se com a administração pública, estudando os problemas dos serviços públicos e lecionando na Escola Superior de Guerra de Paris”, conforme relatado por Lodi (1977, p.46). Após sua aposentadoria em 1918, até 1925 ele fundou e presidiu o Centro de Estudos Administrativos, grupo formado para promover o fayolismo, onde se preocupava em demonstrar que, com previsão cientifica e métodos adequados de gerencia, resultados satisfatórios eram inevitáveis. O exército francês acabou auxiliando na difusão do fayolismo, que por eles foi aprendido na Escola Superior de Guerra, levando as ideias a diversas colônias. Conforme descrito no livro de Lodi (1977, p.52):
  • 9. 8 Países como o Brasil, que sofreram uma forte influencia da cultura francesa no inicio do século, também receberam favoravelmente o fayolismo. O SENAI, o IDORT de São Paulo, as práticas administrativas de organizações tradicionais como a Estrada de Ferro Sorocabana poderão depor e conservam reminiscências dessa influência. Fayol faleceu em Paris em 1925, junto de Taylor e Ford é considerado um dos pais do estudo administrativo.
  • 10. 9 2. FUNDAMENTOS DA TEORIA CLÁSSICA Fayol acreditava que um bom desempenho organizacional devia-se a uma boa habilidade administrativa e como toda ciência, a ciência da administração deve basear-se em leis ou princípios. A teoria clássica defendia que a partir da otimização estrutural da empresa era possível obter a máxima eficiência de cada uma das partes da empresa. Conforme Silva (2004, p.145), [...] “Fayol ressaltou a necessidade da profissionalização e do ensino da administração, usando a seguinte argumentação, válida até os dias atuais”: A capacidade mais necessária dos agentes superiores das grandes empresas é a capacidade administrativa. Por conseguinte, uma educação exclusivamente técnica não responderá às exigências gerais da empresa, mesmo as empresas industriais. Enquanto se fazem os maiores esforços para divulgar e aperfeiçoar os conhecimentos técnicos, nada se é feito para se preparar os futuros chefes, no concernente as suas funções administrativas. A administração nem sequer figura no programa de ensino das escolas superiores de engenharia civil. Será porque se desconhece a importância da capacidade administrativa? [...] Será porque a capacidade administrativa só pode ser adquirida pela prática? Esta é a razão que se oferece. Entretanto, ela é destituída de valor, pois, na realidade, a capacidade administrativa pode e deve ser adquirida, como a capacidade técnica, na escola em primeiro lugar e na empresa em seguida. A verdadeira razão da ausência do ensino administrativo nas escolas profissionais é a falta de doutrina... (SILVA, 2004, p.145). Conforme estudos, verificamos que a Teoria de Fayol, foi desenvolvida para ajudar a gerenciar organizações de qualquer espécie, exércitos, industriais, políticas, etc... Pois a principal capacidade da alta direção das empresas (organizações) deve ser a capacidade administrativa. Pudemos observar que a Teoria de Fayol foi desenvolvida durante a revolução industrial, no século XIX, onde o “boom” industrial alimentou a concorrência. As empresas cresciam em uma aceleração espantosa e devido à falta de estudos anteriores e a aceleração, este crescimento era em geral desorganizado. Este ambiente foi fator crucial aos primeiros estudos relacionados à administração, pois se fazia necessário aumentar a eficiência e competência das empresas, e para
  • 11. 10 isso era preciso ter os melhores resultados possíveis de todas as ações humanas e do emprego do capital da organização. A fim de atingir estes objetivos, a Teoria Clássica desenvolvida por Fayol enfatizava a estrutura organizacional. Segundo Fayol, conforme citado por diversas fontes, seu êxito não se devia as suas qualidades pessoais, mais aos métodos que empregava. Ao contrário da Teoria Cientifica de Taylor, a clássica prega que o bom relacionamento entre as estruturas internas da empresa que são organizadas (administradas) pelo alto escalão é o que traz o aumento da eficiência. Sendo responsabilidade de quem ocupa o topo da pirâmide hierárquica conduzir e estruturar toda a organização para que sejam atingidos os objetivos. Ou seja, a otimização estrutural da organização, leva funcionários a executarem suas tarefas com maior prazer e lealdade, fazendo com que a empresa atinja níveis de excelência. Desta forma, a função administrativa diz respeito exclusivamente ao corpo social da empresa, e se faz necessário uma carga de regras e normas (ou princípios) para que ela funcione bem.
  • 12. 11 3. FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA Antes de saberem-se quais os princípios que se fazem necessários para o funcionamento da função de administrador é primeiro preciso entender onde a administração encontra-se em uma organização. A obra de Fayol traz a constatação de que o que faz uma empresa funcionar são seis funções básicas: Funções Técnicas: Relacionada com a produção e transformação de produtos e serviços da empresa (bens); Funções Comerciais: Lida com as compras, vendas e permutas dos bens e serviços produzidos; Funções Financeiras: Ligadas a captação e gerência de recursos, visando fazer bom uso do capital. Funções de Segurança: Refere-se à proteção e preservação do patrimônio, no qual se incluem os bens e as pessoas. Funções Contábeis: Relacionada com controle e registro das despesas organizacionais, focando-se na elaboração de inventários, balanços, estatísticas, etc.. Funções Administrativas: São responsáveis pela integração da cúpula das outras cinco funções, ou seja, coordenam e sincronizam todas as atividades anteriores, tendo portanto influência sobre elas.
  • 13. 12 4. O ADMINISTRADOR SEGUNDO FAYOL Uma vez compreendido que a administração é uma das funções da empresa, podemos começar a explorá-la melhor. As funções do administrador, ou funções administrativas, é o chamado processo administrativo que pode ser identificado em qualquer organização independente de sua natureza, assim como também indefere a posição hierárquica do administrador (diretores, gerentes, supervisores), e foram definidos por Fayol em 5 funções diferentes que podem ser entendidas da seguinte maneira: Prever: visualizar o futuro, definir objetivos e traçar o programa de ação. Organizar: construir a estrutura material e humana, da empresa. Comandar: manter a atividade no pessoal, dirigindo e orientando todas as pessoas da organização. Coordenar: reunir, unificar e harmonizar as atividades e esforços, sincronizar processos e ações na medida certa, sempre os adaptando aos objetivos da empresa. Controlar: verificar se as normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas. O objetivo é localizar erros para que possam ser corrigidos e prevenidos no futuro. Apesar de a administração ser apenas uma das seis funções da empresa, para Fayol era considerada a mais importante, pois fazia com que as demais funções interagissem entre si, e visava à melhoria dos resultados em todas as áreas, logo se obteria uma melhoria significativa no resultado da empresa como um todo.
  • 14. 13 5. PRINCIPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL Quando Fayol elaborou os 14 princípios da administração, não o fez com o significado literal da palavra, salientando que não existe nada rígido ou absoluto, logo é evidente o caráter genérico de seus princípios, a adoção de cada um destes princípios depende do ambiente onde o administrador encontra-se, tudo é uma questão de bom senso, portanto os princípios abaixo expostos são maleáveis. Divisão de Trabalho: a especialização do trabalho, desde os funcionários aos executivos e operários da fábrica, assim o recurso humano é melhor utilizado na empresa e aumenta-se a eficiência; Autoridade e Responsabilidade: a responsabilidade está diretamente ligada a autoridade, pois trata de ser confiável, responder pelas consequências de atos e decisões e ter a consciência das obrigações a serem cumpridas. Enquanto que a autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência; Disciplina: obediência e respeito aos acordos que estabelecem normas e condutas de trabalho a todos os funcionários, assim é possível um esforço comum para um bem maior e de uma maneira que possa ser administrado. E com relação às punições, devem ser aplicadas com o máximo de critério possível para que os funcionários não sejam desmotivados; Unidade de Comando: Cada pessoa deve ter apenas um chefe do qual recebe ordens e para quem responde, é o principio da autoridade única. Visando minimizar falhas de comunicação (mal-entendidos); Unidade de Direção: a empresa como um todo deve movimentar os seus esforços em direção a um objetivo comum, um único objetivo, através de um controle único de direção; Interesses Gerais: devem ser sobrepostos aos interesses particulares, o que quer dizer que os interesses pessoais ou setoriais devem subordinar-se aos interesses globais da organização;
  • 15. 14 Remuneração: Deve ser justa para a empresa e para os colaboradores, trazendo satisfação para ambos os lados; Centralização: principio no qual se concentra a autoridade no topo da pirâmide hierárquica; Cadeia Escalar: entende-se que os níveis mais baixos de administradores deve ser manter os níveis mais altos informados das suas atividades de trabalho, nada mais é do que a pirâmide hierárquica, a linha de autoridade empresarial que vai do escalão mais alto até o mais baixo; Ordem: cada coisa deve ter o seu lugar dentro da empresa, assim como cada atividade deve ter o seu tempo e cada pessoa a sua função; Equidade: todos deveriam ser tratados o mais “igualmente” possível. Assim através de amabilidade e justiça era possível conquistar a lealdade dos funcionários; Estabilidade: define que quanto mais tempo em um mesmo cargo melhor. Priorizando a retenção dos trabalhadores mais produtivos. Pois a rotação de pessoal gera custos, além de acarretar um impacto negativo na eficiência das operações; Iniciativa: uma nova atividade ou ação feita por vontade própria diante da constatação de alguma necessidade, visualizando um plano e garantindo o seu sucesso. Espírito de equipe: a união e harmonia entre os funcionários da organização voltados para um objetivo comum, o que assegurará o sucesso.
  • 16. 15 6. COMANDO: AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE Fayol preocupou-se principalmente quanto à análise da organização e comando. No que diz respeito à organização era necessário analisar os funcionários que fariam parte dos cargos administrativos em posições mais baixas da hierarquia e determinar suas características. E no que diz respeito ao comando foi definido um perfil de chefe ideal, visando o principio da autoridade e responsabilidade, portanto um chefe deve: Ter um conhecimento profundo do pessoal; Excluir os incapazes; Conhecer os contratos entre a empresa e os seus agentes; Dar o exemplo; Fazer inspeções periódicas; Reunir seus principais colaboradores em conferências; Obter unidade de direção e convergência de esforços; Não se deixar absorver pelos detalhes; Incentivar no pessoal a atividade, a iniciativa e a lealdade.
  • 17. 16 7. CONSIDERAÇÕES E CRÍTICAS SOBRE A TEORIA CLÁSSICA O principal contraponto da teoria de Fayol é a Teoria de Taylor, que enxergava a empresa de baixo para cima, enfocando a produção e a máxima divisão de tarefas através e métodos padronizados. Criticas comum aos métodos de Fayol, são a sua excessiva preocupação com o comando gerencial das atividades, uma vez que seu foco principal é a autoridade e responsabilidade e a centralização de poder de decisão; e o fato de considerar a empresa como um sistema fechado, pois as organizações não podem ser vistas como partes isoladas do meio. Já a consideração apoiada pela maioria dos autores clássicos dizia que a empresa deveria se preocupar com o estudo da própria empresa, atentando-se aos seus departamentos, quais departamentos realizavam quais atividades, como estas atividades eram realizadas e qual a ligação entre elas. O estudo deixou uma enorme contribuição ao futuro, ao mostrar que a complexa atividade de administrar pode ser separada em áreas interdependentes de responsabilidades ou funções.
  • 18. 17 CONCLUSÃO Através de nossas pesquisas, pudemos concluir que os estudos de Fayol, contribuíram para que as organizações começassem a priorizar a maneira como seus bens eram produzidos e pudessem conduzir esta produção de uma forma melhor. Pois até aquele presente momento, pelo que pudemos compreender, a preocupação era em produzir mais, sem se importar no como. O que muitas vezes acarreta em prejuízos e gastos desnecessários. Para que pudéssemos compreender a evolução de seu pensamento foi necessário adquirir certo conhecimento básico sobre outras teorias administrativas, através do qual cremos que a Teoria de Taylor e a Teoria de Fayol completam-se, uma vez que uma enfoca o operário e a outra enfoca a gestão, afinal as organizações nada mais são do que um conjunto de atividades operárias dirigidas por uma gestão. E o sucesso da organização é obtido através da padronização das funções operárias, regidas por uma gestão administrativa competente, que saiba visualizar a empresa como um todo e contribuir para a junção dos esforços de todas as áreas operacionais e técnicas. Os conceitos de Fayol não podem ser tidos como verdades absolutas e seus resultados obviamente dependem do meio na qual o administrador está inserido e da avaliação que faz deste meio, cabendo a ele a decisão por como interpretar cada conceito e ajustá-lo, moldá-lo a sua realidade.
  • 19. 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAHIM, Gisele Seabra. Os Elementos e Princípios da Administração na Teoria Clássica – Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/os-elementos-e-principios- da-administracao-na-teoria-classica/21513/> Acesso em: 17 de agosto 2012. A OBRA DE FAYOL – Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/272089/A-Obra-de-Fayol> Acesso em: 17 de agosto 2012. CARAVANTES, Geraldo Ronchetti de - Teoria Geral da Administração – Pensando & Fazendo – Ed. AGE, 1998. CHIAVENATO, Idalberto – Introdução à Teoria Geral da Administração – Ed: Campus- Grupo Elselvier, 2004 – 7° Edição. EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO – Aula 05 – Disponível em: <Http://arquivos.unama.br/nead/graduacao/cesa/pec/web/Aula5.htm> Acesso em: 17 de agosto 2012
  • 20. 19 LODI, João Bosco - História da administração – São Paulo: Pioneira, 1977 – 5° Edição. PEREIRA, Maria Isabel; FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca – Gestão Empresarial – de Taylor aos Nossos Dias – Ed.: Thomson Pioneira, 1997. RIBEIRO, Roberto Santana – Apostila Educacional Gestão de Serviços - Faculdade ITOP Centro Avançado de Ensino. SILVA, Reinaldo Oliveira da - Teorias da Administração – Pioneira Thomson Learning, 2004. SOUSA, Nelson B. – Um Pouco Sobre Henry Fayol - Disponível em: <http://www.artigonal.com/administracao-artigos/um-pouco-sobre-henri-fayol- 661666.html>. Acesso em: 17 de agosto 2012.