O documento discute diferentes gêneros orais como debates, seminários e entrevistas. Ele explica como cada um desses gêneros deve ser organizado e avaliado, enfatizando a importância de criar contextos que permitam aos alunos desenvolver habilidades de expressão oral. Também fornece dicas sobre como trabalhar esses gêneros orais na sala de aula de forma a preparar os estudantes para situações de comunicação.
2. Texto oral:
“Ao ingressarem na escola, os
alunos já dispõem de competência
discursiva e linguística para
comunicar-se em interações que
envolvem relações sociais de seu
dia-a-dia, inclusive as que se
estabelecem em sua vida escolar.
Acreditando que a aprendizagem da
língua oral, por se dar no espaço
doméstico, não é tarefa da escola,
as situações de ensino vêm
utilizando a modalidade oral da
linguagem unicamente como
instrumento para permitir o
tratamento dos diversos conteúdos.”
(PCN’s)
3. “Quem não apresenta suas ideias com
clareza ou defende mal seus argumentos
diante um grupo enfrenta problemas tanto na
sala de aula como na vida profissional. A
escola, no entanto, não tem se dedicado à
questão como deve. Embora o ensino da
língua oral esteja previsto nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) há mais de
uma década, essa prática está longe de ser
prioridade. Ela é confundida com atividades de
leitura em voz alta e conversas informais, que
não preparam para os contextos de
comunicação.”
4. A língua oral está organizada em
gêneros:
Mesa-redonda,
Debates,
Seminários,
Entrevistas,
Saraus,
Depoimentos.
“É preciso criar contextos de produção também para os
gêneros orais - em que se determinam quem é o público, o que será dito e
como. É isso que permite aos alunos se apropriarem das noções, das
técnicas e dos instrumentos necessários ao desenvolvimento de suas
capacidades de expressão em situações de comunicação”. Bernard Schneuwly
10. Entrevista:
A entrevista é resultado de um diálogo. A
participação de um e outro na conversa varia conforme
o direcionamento feito por quem pergunta e a reação de
quem responde. O objetivo é obter informações a ser
transmitidas a ouvintes, leitores ou telespectadores.
Para que tenha um bom resultado, o "repórter" deve
conhecer o assunto abordado, além de formular
perguntas precisas e instigantes. É ele quem orienta a
interação.
15. Seminário...
Para que um seminário seja
eficiente, o aluno precisa se
sentir um especialista sobre
o assunto que vai expor e ser
claro ao apresentar suas
ideias. Ele deve passar ao
público o que considera mais
importante e, ao tomar o
lugar que geralmente é do
professor, pensar na melhor
maneira de fazer isso.
16. Organizando o seminário:
1. Pesquisa;
2. Produção de um roteiro:
3. Definir a ordem das apresentações e a
sequência das falas para não haver furos,
cortes ou falta de sentido.
17. É importante:
Manter o roteiro;
Evitar conversas paralelas dentre os apresentadores;
Estar atendo aos sinais dos ouvintes: se parecem
interessados, desatentos, cansados;
Uso da língua padrão;
Sequência das falas.
O seminário será avaliado não apenas pelo
conteúdo, mas também pela condução e pela
apresentação do grupo.
22. Coleções de referência:
Viva Português – Ensino Médio – Editora
Ática;
Tudo é Linguagem – 6° ao 9° ano – Editora
Ática;
Projeto Radix – Produção de Texto – 6° ao 9°
ano – Editora Scipione.