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                        Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação

           PROJETO DE AÇÃO NA ESCOLA: COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO NA WEB

                                                                                Maria Conceição de Melo
                                     LEITURA @ TECNOLOGIAS

TEMA:
   Formação de alunos leitores que sintam prazer em ler adquirindo o hábito da leitura como também da
escrita através de multimídias onde o aluno terá oportunidade de interagir com diversos tipos de literatura
e tecnologias.


PÚBLICO:
    Alunos do 4ºe 5º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Jovelino Theodoro, localizada em
Santo Antônio da Patrulha, zona rural, pertencente a 11ª Coordenadoria Regional de Educação- Osório-
RS. O nível sócio econômico da comunidade é baixo. A escola possui 13 professores, 5 funcionários e141
alunos sendo que nestas turmas de amostra para o projeto são 22 alunos.


INTRODUÇÃO
   Percebendo a educação como um aprender a aprender “Piaget tem mostrado que, desde o princípio, a
própria criança exerce controle sobre a obtenção e organização de sua experiência do mundo exterior”
(Piaget, apud Goulart, 1984. p. 12) sendo assim é a protagonista da sua auto aprendizagem, onde é
construída paulatinamente de forma cognitiva e interacionista, da ação e reação contextualizada
resultando numa mudança de hábitos e atitudes é que acredito que a leitura é um caminho que resulta no
aprender a aprender.
        Procurando integrar as metodologias educativas através dos (AVAs) Ambientes Virtuais de
Aprendizagens, (PAs) Projetos de Aprendizagens e (UA) Unidades de Aprendizagens que percebe a
educação num contexto de interação do sujeito com o mundo, ultrapassando o espaço escola e incidindo
sobre a vida do educando é que penso numa prática pedagógica com projetos que oportunizem a
construção do saber.
    Neste contexto de mundo em que as tecnologias digitais da comunicação e informação formam uma
rede de busca pelo conhecimento torna-se visivelmente crucial que acompanhemos esta evolução
tecnológica procurando resignificar o modo de como a leitura é vista por nossos alunos e pais.
    Utilizando os Projetos de Ensino Aprendizagem, que partem do interesse do aluno promovendo a
motivação e uma autonomia na construção do saber onde os agentes envolvidos interagem construindo e
reconstruindo conhecimento como ser pensante e atuante é que proponho meu Projeto de Ação neste
contexto da Biblioteca Escolar.
JUSTIFICATIVA:
      Sabedora da importância da leitura no cotidiano escolar como fonte de reflexão, interpretação e
crescimento intelectual. Da sua função lúdica, de informação, de prazer e de interações nas redes sociais,
no contexto político e cultural. Da inter relação entre leitura e escrita e diante das constatações sobre o
nível do aprendizado de nossos alunos em diversos meios como vestibulares, avaliações externas das
escolas e queixas constantes dos professores assim como estatísticas em feiras de livros com relação à
formação de leitores é que penso em desenvolver um projeto de ação que possibilite o gosto pela leitura.
    As razões que me motivaram a escolher este tema são pelo fato da Biblioteca Escolar ser meu espaço
de trabalho e por acreditar no poder da leitura para o desenvolvimento integral do aluno, tanto cognitivo
quanto cultural e emocional também pelas possibilidades de múltiplas leituras que a biblioteca oferece.
      Neste projeto quero motivar nosso aluno a gostar de ler e a descobrir o encanto dos livros de
historinhas, de CDs, DVDs junto ao ambiente familiar promovendo a integração entre família e escola e a
responsabilidade da mesma com as tarefas de seus filhos através da multimídia. A simples leitura, assim
como ouvir, ver e assistir fábulas, poesias, cantiga, histórias e refletir sobre estas junto à família é um
importante encontro para fortalecer as relações de confiança entre pais e filhos.
    Como incentivadora de leitura acredito que a mesma é crucial para a aprendizagem do ser humano,
pois é por meio dela que podemos descobrir novos valores, favorecer nosso autoconhecimento, dinamizar
o raciocínio, estimular a imaginação, a fantasia, o lúdico e a dramatização.        O hábito de ler deve ser
estimulado na infância como algo importante e prazeroso. Cabe a escola este desafio, pois através dela
promoverá o trabalho de questões do cotidiano que aparecem nos conteúdos de várias disciplinas e
proporcionará a capacidade de interpretação, informação e criticidade. Despertando assim a necessidade e
a pertinência do poder da leitura.
     Penso que assim as crianças terão a oportunidade de viver uma experiência encantadora que a
literatura pode proporcionar e ao mesmo tempo irão despertando o hábito da leitura que vai ajudar no seu
desempenho na escola e na vida.


OBJETIVO GERAL:
1. Reconhecer a relevância da leitura na formação de novos leitores no processo ensino aprendizagem e
como mecanismo de lazer, cultura, comunicação, informação e formação interligando biblioteca e
tecnologias de comunicação e informação.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Dinamizar a Biblioteca Escolar oferecendo um espaço de contestação do saber através do aprender pela
leitura junto às novas tecnologias de informação e comunicação.
2. Propiciar ambientes motivadores que oportunizem a aproximação dos alunos com a literatura, de forma
encantadora e contextual. Que nesta construção de saberes tornem-se cidadãos conscientes de seu ser e
pertencer no mundo.
3. Criar um espaço de encantamento, onde a fantasia se misture a realidade buscando preencher as
necessidades básicas de afeto, auto-estima e auto realização através de um programa lúdico de leitura e
multimídias.
4. Promover ações que desencadeie o gosto e o hábito da leitura assim como conscientizar da importância
para desenvolver sua capacidade de observar, imaginar, descobrir e pensar.
5. Motivar a descobrir o encanto dos contos de fadas e histórias infantis junto ao ambiente familiar
promovendo a integração e harmonia familiar e escolar e a responsabilidade com as tarefas do filho em
parceria com a escola.


REFERENCIAL TEÓRICO:

    Educar na cultura digital junto a biblioteca escolar implica em inovar o ambiente de aprendizagem
implícito através da literatura e pesquisa que permeiam este espaço. Pensando assim é fundamental que o
professor bibliotecário busque infinitas possibilidades de interação e crie diferentes oportunidades para
motivar alunos e educadores a aventurar-se nas páginas dos livros, formando o hábito de ler. Os desafios
que as inovações tecnológicas da atualidade trazem para o cotidiano de ensino e aprendizagens na escola
passam, com certeza, pelas bibliotecas escolares. Desafio este que se acumula a antigos que é de tornar a
biblioteca um espaço dinâmico e contextualizado.

                "o conhecimento humano é essencialmente coletivo, e a vida social constitui um dos
                fatores essenciais da formação e do crescimento dos conhecimentos...” (Piaget, 1973 p.17).

     O que justifica a preocupação contestadora partindo do fato de que as tecnologias avançam numa
velocidade rápida e os currículos escolares não acompanham esta velocidade, constatando a angustia
vivenciada e experimentada por todos nós educadores reforçando a importância da interatividade onde a
aprendizagem acontece de forma que o conhecimento não parte nem do sujeito, nem do objeto, mas da
interação que permite possibilidades do aprender coletivamente. Presente nos meios de comunicação
virtual, tão visitado e integrado aos hábitos diários dos educandos da contemporaneidade.

  Justificando assim a difusão e incorporação dos AVA no meio escolar de acordo com Vieira e Vaniel:
“O indivíduo, através da interação, poderá ampliar e seu conhecimento, (re) significando-o e, com isso,
desenvolver e colaborar para a construção de uma sociedade aprendente.” e “Enfim trabalhar com AVA no
ensino fundamental proporciona não só aos discentes, como também aos docentes, oportunidades de transformar e
reconstruir saberes existentes em aprendizagens significativas.”

    Em conformidade com esta nova visão do aprendente a Biblioteca Escolar procura formas de interagir
contextualizada propondo uma ação inovadora e atual em sintonia com a realidade do mundo da
informação e da comunicação ao qual o aluno esta inserido.
E assim como Queirós (1999):

                       “As palavras são portas e janelas. Se debruçarmos e repararmos, nos inscrevemos na paisagem. Se
                       destrancarmos as portas, o enredo do universo nos visita. Ler é somar-se ao mundo, é iluminar-se
                       com a claridade do já decifrado. Escrever é dividir-se. Cada palavra descortina um horizonte, cada
                       frase anuncia outra estação. E os olhos, tomando as rédeas, abrem caminhos, entre linhas, para as
                       viagens do pensamento. O livro é passaporte, é bilhete de partida.... A leitura acorda no sujeito
                       dizeres insuspeitados enquanto redimensiona entendimentos. Há trabalho mais definitivo, há ação
                       mais absoluta do que essa de aproximar o homem do livro?”


   O projeto de ação na Biblioteca Escolar prevê no seu conteúdo além da sistematização e efetivação do
gosto e o hábito da leitura uma nova visão deste espaço escolar por entender o mesmo como um processo
de interação entre o lúdico e a realidade, possibilitando nestes novos tempos a vitoria do respeito, da
dignidade e a consciência de si e do outro independente da posição social, da raça, credos e crença.

   A leitura é um diálogo franco, cristalino e único, posto que a cada releitura as significações se dilatam
e fortalecem segundo Pennac (1999, p. 84).


PROCEDIMENTOS:


         Num primeiro momento iniciarei minha proposta investigando os alunos sobre quais literaturas
conhecem e se gostam de ler proporcionando situações que entre em contato com estas através:
1. De exposição de livros na biblioteca escolar, onde terão a oportunidade de conhecer, manusear,
observar, interagir com os colegas e outras literaturas;
2. Ouvir histórias através de CDs interativos, com narração de histórias oportunizando ao mesmo tempo o
manuseio dos livros;
3. Promover uma sessão de cinema com DVDs, Data Show ou Vídeos de histórias infantis e contos de
fadas;
4. Levar a Sala Digital e interagir com sites de contos infantis narrados e animados ou Vídeos com as
historias de Monteiro Lobato;
5. Participar de sarau Poético com declamações de poemas, quadrinhas, poesias, charadas e advinhas;
6. Assistir peças de teatro e Contação de histórias com diferentes técnicas;
7. Divertir-se com brincadeiras e rodas cantadas ouvindo CDs e interpretando as músicas com gestos e
coreografias;
8. Retirar livrinhos de literatura infantil e infanto-juvenil levando para casa e efetuando a troca a cada
semana;
    Durante estas atividades de motivação os alunos serão convidados a participar do Projeto Mala
Encantada, onde cada um fará a apresentação da mala usando uma das atividades exploradas acima.
  Os alunos participarão da construção da mala desenhando, colando gravuras, pintando e ajudando a
confeccionar os materiais e orientações sobre o uso da mesma, que fará parte do material constante nela.
  Dentro desta maleta o professor colocará um kit multimídia composto por livros de literaturas, CDs e
DVDs de acordo com a faixa etária de cada aluno. Haverá também um envelope lacrado, de EVA ou TNT
que chamaremos de Segredo. Dentro dele será colocada uma atividade ou brincadeira ou jogos ou
brinquedos e também os DVDs e CDs que será sempre uma surpresa para quem levar a mala. Fará parte
do conteúdo da mala materiais didáticos como lápis, borracha, giz de cera, folhas de ofício para execução
da tarefa e brinquedos como bichinho de pelúcia ou carrinho ou boneco ou a boneca Emília e um mimo
que poderá ser um pirulito, bala, balão, etc.
  O critério utilizado para que o aluno leve a Mala para sua casa será sorteio através de fichas como o
nome dos alunos participantes e será u ma vez a cada semana.
    Serão fixadas dentro da maleta as normas, as orientações, a descrição e objetivo do projeto,
resumidamente, permitindo que a família entenda o mesmo e também um bilhete de autorização e
responsabilidade sobre a participação no projeto e conservação dos materiais contidos.
   Será feito também um cartaz do projeto e malinhas onde o nome do aluno sorteado ficará exposto
durante o tempo em que estiver com ela. Com o suporte e envolvimento da família, a criança escreverá
sua história a partir da história escolhida e criará uma técnica para a contação.
   Os registros serão feitos através de fotos, filmagens, slides, ficha de leitor, produção dos alunos e
socialização dos mesmos no blog.
  Para culminância faremos um acoplamento das tecnologias digitais junto à literatura construindo vídeo
didático no Movie Maker com as fotos das histórias recontadas e Power Point contendo a digitalização da
construção dos alunos, seus desenhos e escritas no slideshare ou e-book. Postaremos no blog e no
Youtube socializado com toda a comunidade escolar na Feira Pedagógica da escola, onde os alunos farão
a recepção dos convidados, demonstrado seu trabalho e divulgando o endereço de acesso na internet
através de um cartão com fotos, nome do projeto e site.


CRONOGRAMA:
  O Projeto de Ação terá como subsídio a proposta de aprendizagem construtivista segundo Piaget “O
professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas”.
 O tempo do desenvolvimento do projeto será de 4h semanal com os alunos do 4°ano, a partir de abril de
2011.




MÊS           ATIVIDADES

Abril/4h      1 h – Abertura da Biblioteca com os teatros feitos com os alunos da escola:
                “A Pílula Falante” e a “A vida é um Pisca Pisca” sobre Monteiro Lobato;
              1h – Visitação na Biblioteca conhecendo o ambiente e as normas;
1h – Exposição de livros na biblioteca e Feira do Livro na Escola;
               1h – Ouvir história com CD e livro de literatura infantil.

Maio/4h        1h – Sessão cinema contos de fada na Sala de Aula Digital no Data Show;
               1h – Hora do Conto com fantoche “Aurora a Arara Cantora” de Gládis Ferrão.
               1h – Apresentação do Projeto “Mala Encantada” com o sorteio do aluno e retirada
                 de livros de literatura;
               1h – Contar história da “Mala Encantada” e troca dos livros de literatura.

Junho-4h       2h – Contar história da “Mala Encantada” e troca dos livros de literatura;
               1h – Hora do Conto com avental e troca dos livros de literatura;
               1h – Acessar sites com Contos de Fadas na Sala de Aula Digital da Escola.

Agos– 4h       2h – Contar história da “Mala Encantada” e troca dos livros de literatura;
               2h – Sessão cinema com DVD de histórias infantis troca de livros de literatura.

Set- 4h        4h – Contar a história da “Mala Encantada” e troca dos livros de literatura.

Out - 4h       2h – Contar a história da “Mala Encantada” e troca dos livros de literatura.
               2h – Criação do Movie Maker, slideshere, e-book e postagem no blog.

Nov – 4h       1 h – Construção Power Point, Postagem no Youtube;
               3 h – Culminância e Socialização com a comunidade escolar.


RECURSOS:
  No desenvolvimento do Projeto de Ação teremos como recursos humanos toda a comunidade escolar
desde os alunos, professores e pais; Como recursos tecnológicos utilizarão recursos da escola como a Sala
de Aula Digital, Data Show, Movie Maker, Slideshere, Youtube, Blog, Som, CD, DVD, TV, assim como
as tecnologias de uso do aluno partido do celular,mp3mp4mp5 aos laptops; Materiais de literatura, uma
variedade de recursos e jogos didáticos, fantoches, mala e outros. Buscaremos apoio financeiro através da
escola, dos órgãos competentes que a mantém e da própria comunidade escolar, para a concretização da
prática dos mesmos.


RFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA:


ALVARADO, Maitê. O Leiturão: Jogos Para Despertar Leitores. São Paulo: Ática, 2000.
ANGELOS, Maria Clara dos. Hora do conto: Incentivo à leitura. In: Revista do professor. Ano I,
junho, 1985.
ANTUNES, Celso. A Criatividade na Sala de Aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
BAMBERGER, Richard. Como Incentivar o Hábito de Leitura. São Paulo: Ática, 2000
CADORIN, Severino. Monografia e Tese Passo a Passo. Rio de Janeiro: Sotese, 2002.
CARRAHER, Terezinha Nunes org. Aprender Pensando: Contribuições da Psicologia Cognitiva para a
Educação. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1986
FAGUNDES, Lea; LAURINO, Débora; SATO, Luciane. Aprendizes do Futuro: as inovações
começaram! 2 ed. Brasília: MEC/PROINFO, 2006.
FILHO, Jair Rosário e Nobre, Júlio César: Meu Artigo » Educação » Ação cultural da prática
bibliotecária. Site visitado
http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/acao-cultural-pratica-bibliotecaria.htm
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo:
Cortez, 1988. 80p.
GOULART, Iris Barbosa. Piaget: Experiências Básicas para utilização pelo professor. 2ed.Petrópolis,
RJ:Vozes,1984.124p.
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São
Paulo: Editora 34, 1993. RENCIAS:
KUHLTAU, Carol. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino
fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
VANIEL, Berenice Vahl, Adamatti, Diana e Moraes, Maritza Costa. Texto adaptado do Projeto de
Ação do Curso de Especialização em Educação Ambiental – versão 2007 EAD/FURG, com
autorização da Prof.ª Maria do Carmo Galliazzi.

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Leitura@Tecnologia

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação PROJETO DE AÇÃO NA ESCOLA: COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO NA WEB Maria Conceição de Melo LEITURA @ TECNOLOGIAS TEMA: Formação de alunos leitores que sintam prazer em ler adquirindo o hábito da leitura como também da escrita através de multimídias onde o aluno terá oportunidade de interagir com diversos tipos de literatura e tecnologias. PÚBLICO: Alunos do 4ºe 5º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Jovelino Theodoro, localizada em Santo Antônio da Patrulha, zona rural, pertencente a 11ª Coordenadoria Regional de Educação- Osório- RS. O nível sócio econômico da comunidade é baixo. A escola possui 13 professores, 5 funcionários e141 alunos sendo que nestas turmas de amostra para o projeto são 22 alunos. INTRODUÇÃO Percebendo a educação como um aprender a aprender “Piaget tem mostrado que, desde o princípio, a própria criança exerce controle sobre a obtenção e organização de sua experiência do mundo exterior” (Piaget, apud Goulart, 1984. p. 12) sendo assim é a protagonista da sua auto aprendizagem, onde é construída paulatinamente de forma cognitiva e interacionista, da ação e reação contextualizada resultando numa mudança de hábitos e atitudes é que acredito que a leitura é um caminho que resulta no aprender a aprender. Procurando integrar as metodologias educativas através dos (AVAs) Ambientes Virtuais de Aprendizagens, (PAs) Projetos de Aprendizagens e (UA) Unidades de Aprendizagens que percebe a educação num contexto de interação do sujeito com o mundo, ultrapassando o espaço escola e incidindo sobre a vida do educando é que penso numa prática pedagógica com projetos que oportunizem a construção do saber. Neste contexto de mundo em que as tecnologias digitais da comunicação e informação formam uma rede de busca pelo conhecimento torna-se visivelmente crucial que acompanhemos esta evolução tecnológica procurando resignificar o modo de como a leitura é vista por nossos alunos e pais. Utilizando os Projetos de Ensino Aprendizagem, que partem do interesse do aluno promovendo a motivação e uma autonomia na construção do saber onde os agentes envolvidos interagem construindo e reconstruindo conhecimento como ser pensante e atuante é que proponho meu Projeto de Ação neste contexto da Biblioteca Escolar.
  • 2. JUSTIFICATIVA: Sabedora da importância da leitura no cotidiano escolar como fonte de reflexão, interpretação e crescimento intelectual. Da sua função lúdica, de informação, de prazer e de interações nas redes sociais, no contexto político e cultural. Da inter relação entre leitura e escrita e diante das constatações sobre o nível do aprendizado de nossos alunos em diversos meios como vestibulares, avaliações externas das escolas e queixas constantes dos professores assim como estatísticas em feiras de livros com relação à formação de leitores é que penso em desenvolver um projeto de ação que possibilite o gosto pela leitura. As razões que me motivaram a escolher este tema são pelo fato da Biblioteca Escolar ser meu espaço de trabalho e por acreditar no poder da leitura para o desenvolvimento integral do aluno, tanto cognitivo quanto cultural e emocional também pelas possibilidades de múltiplas leituras que a biblioteca oferece. Neste projeto quero motivar nosso aluno a gostar de ler e a descobrir o encanto dos livros de historinhas, de CDs, DVDs junto ao ambiente familiar promovendo a integração entre família e escola e a responsabilidade da mesma com as tarefas de seus filhos através da multimídia. A simples leitura, assim como ouvir, ver e assistir fábulas, poesias, cantiga, histórias e refletir sobre estas junto à família é um importante encontro para fortalecer as relações de confiança entre pais e filhos. Como incentivadora de leitura acredito que a mesma é crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é por meio dela que podemos descobrir novos valores, favorecer nosso autoconhecimento, dinamizar o raciocínio, estimular a imaginação, a fantasia, o lúdico e a dramatização. O hábito de ler deve ser estimulado na infância como algo importante e prazeroso. Cabe a escola este desafio, pois através dela promoverá o trabalho de questões do cotidiano que aparecem nos conteúdos de várias disciplinas e proporcionará a capacidade de interpretação, informação e criticidade. Despertando assim a necessidade e a pertinência do poder da leitura. Penso que assim as crianças terão a oportunidade de viver uma experiência encantadora que a literatura pode proporcionar e ao mesmo tempo irão despertando o hábito da leitura que vai ajudar no seu desempenho na escola e na vida. OBJETIVO GERAL: 1. Reconhecer a relevância da leitura na formação de novos leitores no processo ensino aprendizagem e como mecanismo de lazer, cultura, comunicação, informação e formação interligando biblioteca e tecnologias de comunicação e informação. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Dinamizar a Biblioteca Escolar oferecendo um espaço de contestação do saber através do aprender pela leitura junto às novas tecnologias de informação e comunicação. 2. Propiciar ambientes motivadores que oportunizem a aproximação dos alunos com a literatura, de forma
  • 3. encantadora e contextual. Que nesta construção de saberes tornem-se cidadãos conscientes de seu ser e pertencer no mundo. 3. Criar um espaço de encantamento, onde a fantasia se misture a realidade buscando preencher as necessidades básicas de afeto, auto-estima e auto realização através de um programa lúdico de leitura e multimídias. 4. Promover ações que desencadeie o gosto e o hábito da leitura assim como conscientizar da importância para desenvolver sua capacidade de observar, imaginar, descobrir e pensar. 5. Motivar a descobrir o encanto dos contos de fadas e histórias infantis junto ao ambiente familiar promovendo a integração e harmonia familiar e escolar e a responsabilidade com as tarefas do filho em parceria com a escola. REFERENCIAL TEÓRICO: Educar na cultura digital junto a biblioteca escolar implica em inovar o ambiente de aprendizagem implícito através da literatura e pesquisa que permeiam este espaço. Pensando assim é fundamental que o professor bibliotecário busque infinitas possibilidades de interação e crie diferentes oportunidades para motivar alunos e educadores a aventurar-se nas páginas dos livros, formando o hábito de ler. Os desafios que as inovações tecnológicas da atualidade trazem para o cotidiano de ensino e aprendizagens na escola passam, com certeza, pelas bibliotecas escolares. Desafio este que se acumula a antigos que é de tornar a biblioteca um espaço dinâmico e contextualizado. "o conhecimento humano é essencialmente coletivo, e a vida social constitui um dos fatores essenciais da formação e do crescimento dos conhecimentos...” (Piaget, 1973 p.17). O que justifica a preocupação contestadora partindo do fato de que as tecnologias avançam numa velocidade rápida e os currículos escolares não acompanham esta velocidade, constatando a angustia vivenciada e experimentada por todos nós educadores reforçando a importância da interatividade onde a aprendizagem acontece de forma que o conhecimento não parte nem do sujeito, nem do objeto, mas da interação que permite possibilidades do aprender coletivamente. Presente nos meios de comunicação virtual, tão visitado e integrado aos hábitos diários dos educandos da contemporaneidade. Justificando assim a difusão e incorporação dos AVA no meio escolar de acordo com Vieira e Vaniel: “O indivíduo, através da interação, poderá ampliar e seu conhecimento, (re) significando-o e, com isso, desenvolver e colaborar para a construção de uma sociedade aprendente.” e “Enfim trabalhar com AVA no ensino fundamental proporciona não só aos discentes, como também aos docentes, oportunidades de transformar e reconstruir saberes existentes em aprendizagens significativas.” Em conformidade com esta nova visão do aprendente a Biblioteca Escolar procura formas de interagir contextualizada propondo uma ação inovadora e atual em sintonia com a realidade do mundo da informação e da comunicação ao qual o aluno esta inserido.
  • 4. E assim como Queirós (1999): “As palavras são portas e janelas. Se debruçarmos e repararmos, nos inscrevemos na paisagem. Se destrancarmos as portas, o enredo do universo nos visita. Ler é somar-se ao mundo, é iluminar-se com a claridade do já decifrado. Escrever é dividir-se. Cada palavra descortina um horizonte, cada frase anuncia outra estação. E os olhos, tomando as rédeas, abrem caminhos, entre linhas, para as viagens do pensamento. O livro é passaporte, é bilhete de partida.... A leitura acorda no sujeito dizeres insuspeitados enquanto redimensiona entendimentos. Há trabalho mais definitivo, há ação mais absoluta do que essa de aproximar o homem do livro?” O projeto de ação na Biblioteca Escolar prevê no seu conteúdo além da sistematização e efetivação do gosto e o hábito da leitura uma nova visão deste espaço escolar por entender o mesmo como um processo de interação entre o lúdico e a realidade, possibilitando nestes novos tempos a vitoria do respeito, da dignidade e a consciência de si e do outro independente da posição social, da raça, credos e crença. A leitura é um diálogo franco, cristalino e único, posto que a cada releitura as significações se dilatam e fortalecem segundo Pennac (1999, p. 84). PROCEDIMENTOS: Num primeiro momento iniciarei minha proposta investigando os alunos sobre quais literaturas conhecem e se gostam de ler proporcionando situações que entre em contato com estas através: 1. De exposição de livros na biblioteca escolar, onde terão a oportunidade de conhecer, manusear, observar, interagir com os colegas e outras literaturas; 2. Ouvir histórias através de CDs interativos, com narração de histórias oportunizando ao mesmo tempo o manuseio dos livros; 3. Promover uma sessão de cinema com DVDs, Data Show ou Vídeos de histórias infantis e contos de fadas; 4. Levar a Sala Digital e interagir com sites de contos infantis narrados e animados ou Vídeos com as historias de Monteiro Lobato; 5. Participar de sarau Poético com declamações de poemas, quadrinhas, poesias, charadas e advinhas; 6. Assistir peças de teatro e Contação de histórias com diferentes técnicas; 7. Divertir-se com brincadeiras e rodas cantadas ouvindo CDs e interpretando as músicas com gestos e coreografias; 8. Retirar livrinhos de literatura infantil e infanto-juvenil levando para casa e efetuando a troca a cada semana; Durante estas atividades de motivação os alunos serão convidados a participar do Projeto Mala Encantada, onde cada um fará a apresentação da mala usando uma das atividades exploradas acima. Os alunos participarão da construção da mala desenhando, colando gravuras, pintando e ajudando a
  • 5. confeccionar os materiais e orientações sobre o uso da mesma, que fará parte do material constante nela. Dentro desta maleta o professor colocará um kit multimídia composto por livros de literaturas, CDs e DVDs de acordo com a faixa etária de cada aluno. Haverá também um envelope lacrado, de EVA ou TNT que chamaremos de Segredo. Dentro dele será colocada uma atividade ou brincadeira ou jogos ou brinquedos e também os DVDs e CDs que será sempre uma surpresa para quem levar a mala. Fará parte do conteúdo da mala materiais didáticos como lápis, borracha, giz de cera, folhas de ofício para execução da tarefa e brinquedos como bichinho de pelúcia ou carrinho ou boneco ou a boneca Emília e um mimo que poderá ser um pirulito, bala, balão, etc. O critério utilizado para que o aluno leve a Mala para sua casa será sorteio através de fichas como o nome dos alunos participantes e será u ma vez a cada semana. Serão fixadas dentro da maleta as normas, as orientações, a descrição e objetivo do projeto, resumidamente, permitindo que a família entenda o mesmo e também um bilhete de autorização e responsabilidade sobre a participação no projeto e conservação dos materiais contidos. Será feito também um cartaz do projeto e malinhas onde o nome do aluno sorteado ficará exposto durante o tempo em que estiver com ela. Com o suporte e envolvimento da família, a criança escreverá sua história a partir da história escolhida e criará uma técnica para a contação. Os registros serão feitos através de fotos, filmagens, slides, ficha de leitor, produção dos alunos e socialização dos mesmos no blog. Para culminância faremos um acoplamento das tecnologias digitais junto à literatura construindo vídeo didático no Movie Maker com as fotos das histórias recontadas e Power Point contendo a digitalização da construção dos alunos, seus desenhos e escritas no slideshare ou e-book. Postaremos no blog e no Youtube socializado com toda a comunidade escolar na Feira Pedagógica da escola, onde os alunos farão a recepção dos convidados, demonstrado seu trabalho e divulgando o endereço de acesso na internet através de um cartão com fotos, nome do projeto e site. CRONOGRAMA: O Projeto de Ação terá como subsídio a proposta de aprendizagem construtivista segundo Piaget “O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas”. O tempo do desenvolvimento do projeto será de 4h semanal com os alunos do 4°ano, a partir de abril de 2011. MÊS ATIVIDADES Abril/4h 1 h – Abertura da Biblioteca com os teatros feitos com os alunos da escola: “A Pílula Falante” e a “A vida é um Pisca Pisca” sobre Monteiro Lobato; 1h – Visitação na Biblioteca conhecendo o ambiente e as normas;
  • 6. 1h – Exposição de livros na biblioteca e Feira do Livro na Escola; 1h – Ouvir história com CD e livro de literatura infantil. Maio/4h 1h – Sessão cinema contos de fada na Sala de Aula Digital no Data Show; 1h – Hora do Conto com fantoche “Aurora a Arara Cantora” de Gládis Ferrão. 1h – Apresentação do Projeto “Mala Encantada” com o sorteio do aluno e retirada de livros de literatura; 1h – Contar história da “Mala Encantada” e troca dos livros de literatura. Junho-4h 2h – Contar história da “Mala Encantada” e troca dos livros de literatura; 1h – Hora do Conto com avental e troca dos livros de literatura; 1h – Acessar sites com Contos de Fadas na Sala de Aula Digital da Escola. Agos– 4h 2h – Contar história da “Mala Encantada” e troca dos livros de literatura; 2h – Sessão cinema com DVD de histórias infantis troca de livros de literatura. Set- 4h 4h – Contar a história da “Mala Encantada” e troca dos livros de literatura. Out - 4h 2h – Contar a história da “Mala Encantada” e troca dos livros de literatura. 2h – Criação do Movie Maker, slideshere, e-book e postagem no blog. Nov – 4h 1 h – Construção Power Point, Postagem no Youtube; 3 h – Culminância e Socialização com a comunidade escolar. RECURSOS: No desenvolvimento do Projeto de Ação teremos como recursos humanos toda a comunidade escolar desde os alunos, professores e pais; Como recursos tecnológicos utilizarão recursos da escola como a Sala de Aula Digital, Data Show, Movie Maker, Slideshere, Youtube, Blog, Som, CD, DVD, TV, assim como as tecnologias de uso do aluno partido do celular,mp3mp4mp5 aos laptops; Materiais de literatura, uma variedade de recursos e jogos didáticos, fantoches, mala e outros. Buscaremos apoio financeiro através da escola, dos órgãos competentes que a mantém e da própria comunidade escolar, para a concretização da prática dos mesmos. RFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA: ALVARADO, Maitê. O Leiturão: Jogos Para Despertar Leitores. São Paulo: Ática, 2000. ANGELOS, Maria Clara dos. Hora do conto: Incentivo à leitura. In: Revista do professor. Ano I, junho, 1985. ANTUNES, Celso. A Criatividade na Sala de Aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
  • 7. BAMBERGER, Richard. Como Incentivar o Hábito de Leitura. São Paulo: Ática, 2000 CADORIN, Severino. Monografia e Tese Passo a Passo. Rio de Janeiro: Sotese, 2002. CARRAHER, Terezinha Nunes org. Aprender Pensando: Contribuições da Psicologia Cognitiva para a Educação. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1986 FAGUNDES, Lea; LAURINO, Débora; SATO, Luciane. Aprendizes do Futuro: as inovações começaram! 2 ed. Brasília: MEC/PROINFO, 2006. FILHO, Jair Rosário e Nobre, Júlio César: Meu Artigo » Educação » Ação cultural da prática bibliotecária. Site visitado http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/acao-cultural-pratica-bibliotecaria.htm FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo: Cortez, 1988. 80p. GOULART, Iris Barbosa. Piaget: Experiências Básicas para utilização pelo professor. 2ed.Petrópolis, RJ:Vozes,1984.124p. LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1993. RENCIAS: KUHLTAU, Carol. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. VANIEL, Berenice Vahl, Adamatti, Diana e Moraes, Maritza Costa. Texto adaptado do Projeto de Ação do Curso de Especialização em Educação Ambiental – versão 2007 EAD/FURG, com autorização da Prof.ª Maria do Carmo Galliazzi.