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Segmentação de Imagens
(Processamento Digital de Imagens)
1 / 36
Fundamentos
A segmentação subdivide uma imagem em regiões ou objetos
que a compõem;
◮ nível de detalhe depende do problema
◮ segmentação para quando objetos de interesse ao problema são
detectados
A separação dos pixeis relativos a cada objeto, ou região, é uma
etapa fundamental para o sucesso do processo de análise da
imagem;
Embora o ser humano possa facilmente identificar regiões com as
mesmas características ou objetos presentes em uma imagem,
para se realizar a mesma tarefa com um computador deve-se
implementar algoritmos que analisem as características de cada
pixel ou da distribuição da população de pixels.
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Fundamentos
A segmentação é um processo que particiona uma região espacial
(imagem) R em n subregiões, R1, R2, · · · , Rn, de tal forma que:
n
i=1 Ri = R
◮ cada pixel deve estar em uma região
Ri é um conjunto conectado, i = 1, 2, · · · , n
◮ pixels de uma região devem estar conectados
Ri ∩ Rj = ∅, para todo i e j, i = j
◮ regiões devem estar separadas
Q(Ri) = VERDADEIRA para i = 1, 2, · · · , n
◮ propriedades que os pixels de uma região devem cumprir (ex.:
intensidade)
Q(Ri ∪ Rj) = FALSA para quaisquer regiões adjacentes Ri e Rj
◮ regiões adjacentes devem ser diferentes na propriedade Q
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Segmentação: exemplo
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Conceito
O processo de agrupamento dos pixels pertencentes a um
mesmo objeto ou região é chamado de segmentação;
As técnicas de segmentação de imagens podem ser classificadas
nas seguintes categorias:
◮ detecção descontinuidades
◮ técnicas de limiar
◮ métodos baseados em região
◮ métodos híbridos
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Métodos Baseados em Descontinuidades
Métodos baseados em detecção de descontinuidades levam em
consideração o fato de que entre duas regiões deve existir uma
fronteira;
Procura-se identificar descontinuidades significativas na imagem
que possam representar as bordas da região;
A operação clássica: gradiente
◮ intensifica variações de tonalidade presentes resultando em uma
imagem com pixels mais intensos
◮ permitindo a binarização da imagem e a identificação dos
contornos
Problema na aplicação do gradiente:
◮ obtenção de regiões com bordas abertas devido a ruídos ou uso
de iluminação não uniforme no processo de aquisição da imagem
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Gradiente de uma Função Digital
Derivadas de uma função digital são definidas por diferenças;
Tais aproximações devem considerar que a derivada deve ser:
◮ zero em áres de intensidade constante;
◮ zero no início de um degrau ou rampa de intensidade;
◮ diferente de zero ao longo de uma rampa de intensidade.
A derivada de primeira ordem de uma função f(x) é obtida
expandindo a função f(x + ∆x) em uma série de Taylor,
assumindo ∆x = 1 e mantendo apenas os termos lineares:
δf
δx
= f′
(x) = f(x + 1) − f(x)
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Gradiente de uma Função Digital
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Gradiente de uma Função Digital
A melhor estratégia para o cálculo de derivadas é a utilização de filtros
espaciais. Para um filtro 3 × 3:
R = w1z1 + w2z2 + · · · + w9z9
=
9
k=1
wk zk
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Detecção de Pontos Isolados
Derivadas de segunda ordem consistem em boas técnicas para a
detecção de pontos isolados;
Isso implica em utilizar o laplaciano:
∇2
f(x, y) =
δ2f
δx2
+
δ2f
δy2
= f(x + 1, y) + f(x − 1, y) + f(x, y + 1)
+ f(x, y − 1) − 4f(x, y)
A máscara utilizada pode ser estendida incluindo os termos
diagonais.
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Detecção de Pontos Isolados
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Detecção de Linhas
Para a detecção de linhas, as derivadas de segunda ordem resultem
em uma resposta mais forte e produzem linhas mais finas do que as
derivadas de primeira ordem.
12 / 36
Detecção de Linhas: Direções Específicas
13 / 36
Detecção de Linhas: Exemplo
14 / 36
Detecção de Bordas
Método mais usado para segmentar imagens com base em
variações abruptas de intensidade;
Modelos de borda:
◮ degrau
◮ rampa
◮ telhado
15 / 36
Detecção de Bordas: comportamento da derivada
Considere uma região de borda livre de ruído:
16 / 36
Detecção de Bordas
Três passos fundamentais devem ser considerados:
◮ Suavização da imagem para redução de ruído
◮ Detecção dos pontos de borda
◮ Localização da borda
17 / 36
Detecção de Bordas: interferência do ruído
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Propriedades do Gradiente
O gradiente, definido a seguir, é a ferramenta ideal para encontrar
a intensidade e a direção da borda:
∇f = grad(f) =
gx
gy
=
δf
δx
δf
δy
A magnitude (tamanho) do vetor gradiente:
M(x, y) = mag(∇f) = g2
x + g2
y
A direção do vetor gradiente:
α(x, y) = tg−1 gy
gx
19 / 36
Propriedades do Gradiente
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Operadores de Gradiente
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Detecção de Bordas: exemplo usando Sobel
22 / 36
Detecção de Bordas: exemplo usando Sobel
Utilização de suavização antes da detecção.
23 / 36
Ligação de Bordas
Detecção de bordas produz conjuntos:
◮ exclusivamente nas bordas
◮ raramente caracterizam completamente as bordas
⋆ ruído
⋆ quebras nas bordas
⋆ iluminação não uniforme
⋆ descontinuidades espúrias nos valores de intensidade
24 / 36
Ligação de Bordas
Abordagem mais simples:
◮ analisar características dos pixels em uma vizinhança pequena
sobre cada ponto
◮ pontos semelhantes de acordo com critérios definidos são "ligados"
Propriedades utilizadas:
◮ magnitude e direção do vetor gradiente
Desvantagem:
◮ computacionalmente cara
◮ todos os vizinhos de um pixel devem ser examinados
25 / 36
Ligação de Bordas: exemplo
Utilização de suavização antes da detecção.
26 / 36
Limiarização
Características:
◮ propriedades intuitivas
◮ simplicidade de implementação
◮ velocidade computacional
As bases da limiarização de intensidade:
◮ Suponha objetos claros em um fundo escuro. Uma maneira de
separá-los, seria gerar uma imagem segmentada, baseada na
análise do histograma da imagem original, onde:
g(x, y) =
1 se f(x, y) > T
0 se f(x, y) ≤ T
27 / 36
Limiarização: exemplo
28 / 36
Limiarização: exemplo
29 / 36
Limiarização: exemplo
30 / 36
O Algoritmo K-Means
Técnica de agrupamento de regiões;
Clustering: conjunto de dados → classes disjuntas;
K-means: particionar n objetos em K agrupamentos;
Características:
◮ possibilidade de trabalhar com grandes bases de dados
◮ tempo de ordem O(n)
◮ mudança de pertinência durante o processo
◮ sensível à escolha das classes iniciais
◮ classe: representada por um centro (ponto)
◮ número de classes iniciais pode impor estrutura errônea
Tóp. em Comput. - Segmentação 31 / 36
O Algoritmo K-Means
1 Inicializar os K centros (w1, · · · , wk ), que representam as classes,
e definir o número N de iterações;
2 Associar cada classe Cj a um centro wj;
3 Assinalar cada dado pl como pertencente à classe Cj, caso wj
seja o centro mais próximo a esse dado;
4 Atualizar cada centro wj através da média de todas as amostras
assinaladas como pertencentes à cada classe Cj;
5 Calcular o erro:
E =
k
j=1 pl ∈Cj
pl − wj
2
6 Repetir 3, 4 e 5 até que o erro E não mude significativamente, ou
o término das N iterações.
32 / 36
O Algoritmo K-Means
33 / 36
O Algoritmo K-Means: exemplo
34 / 36
O Algoritmo K-Means: exemplo
35 / 36
O Algoritmo K-Means: exemplo
36 / 36

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  • 1. Segmentação de Imagens (Processamento Digital de Imagens) 1 / 36
  • 2. Fundamentos A segmentação subdivide uma imagem em regiões ou objetos que a compõem; ◮ nível de detalhe depende do problema ◮ segmentação para quando objetos de interesse ao problema são detectados A separação dos pixeis relativos a cada objeto, ou região, é uma etapa fundamental para o sucesso do processo de análise da imagem; Embora o ser humano possa facilmente identificar regiões com as mesmas características ou objetos presentes em uma imagem, para se realizar a mesma tarefa com um computador deve-se implementar algoritmos que analisem as características de cada pixel ou da distribuição da população de pixels. 2 / 36
  • 3. Fundamentos A segmentação é um processo que particiona uma região espacial (imagem) R em n subregiões, R1, R2, · · · , Rn, de tal forma que: n i=1 Ri = R ◮ cada pixel deve estar em uma região Ri é um conjunto conectado, i = 1, 2, · · · , n ◮ pixels de uma região devem estar conectados Ri ∩ Rj = ∅, para todo i e j, i = j ◮ regiões devem estar separadas Q(Ri) = VERDADEIRA para i = 1, 2, · · · , n ◮ propriedades que os pixels de uma região devem cumprir (ex.: intensidade) Q(Ri ∪ Rj) = FALSA para quaisquer regiões adjacentes Ri e Rj ◮ regiões adjacentes devem ser diferentes na propriedade Q 3 / 36
  • 5. Conceito O processo de agrupamento dos pixels pertencentes a um mesmo objeto ou região é chamado de segmentação; As técnicas de segmentação de imagens podem ser classificadas nas seguintes categorias: ◮ detecção descontinuidades ◮ técnicas de limiar ◮ métodos baseados em região ◮ métodos híbridos 5 / 36
  • 6. Métodos Baseados em Descontinuidades Métodos baseados em detecção de descontinuidades levam em consideração o fato de que entre duas regiões deve existir uma fronteira; Procura-se identificar descontinuidades significativas na imagem que possam representar as bordas da região; A operação clássica: gradiente ◮ intensifica variações de tonalidade presentes resultando em uma imagem com pixels mais intensos ◮ permitindo a binarização da imagem e a identificação dos contornos Problema na aplicação do gradiente: ◮ obtenção de regiões com bordas abertas devido a ruídos ou uso de iluminação não uniforme no processo de aquisição da imagem 6 / 36
  • 7. Gradiente de uma Função Digital Derivadas de uma função digital são definidas por diferenças; Tais aproximações devem considerar que a derivada deve ser: ◮ zero em áres de intensidade constante; ◮ zero no início de um degrau ou rampa de intensidade; ◮ diferente de zero ao longo de uma rampa de intensidade. A derivada de primeira ordem de uma função f(x) é obtida expandindo a função f(x + ∆x) em uma série de Taylor, assumindo ∆x = 1 e mantendo apenas os termos lineares: δf δx = f′ (x) = f(x + 1) − f(x) 7 / 36
  • 8. Gradiente de uma Função Digital 8 / 36
  • 9. Gradiente de uma Função Digital A melhor estratégia para o cálculo de derivadas é a utilização de filtros espaciais. Para um filtro 3 × 3: R = w1z1 + w2z2 + · · · + w9z9 = 9 k=1 wk zk 9 / 36
  • 10. Detecção de Pontos Isolados Derivadas de segunda ordem consistem em boas técnicas para a detecção de pontos isolados; Isso implica em utilizar o laplaciano: ∇2 f(x, y) = δ2f δx2 + δ2f δy2 = f(x + 1, y) + f(x − 1, y) + f(x, y + 1) + f(x, y − 1) − 4f(x, y) A máscara utilizada pode ser estendida incluindo os termos diagonais. 10 / 36
  • 11. Detecção de Pontos Isolados 11 / 36
  • 12. Detecção de Linhas Para a detecção de linhas, as derivadas de segunda ordem resultem em uma resposta mais forte e produzem linhas mais finas do que as derivadas de primeira ordem. 12 / 36
  • 13. Detecção de Linhas: Direções Específicas 13 / 36
  • 14. Detecção de Linhas: Exemplo 14 / 36
  • 15. Detecção de Bordas Método mais usado para segmentar imagens com base em variações abruptas de intensidade; Modelos de borda: ◮ degrau ◮ rampa ◮ telhado 15 / 36
  • 16. Detecção de Bordas: comportamento da derivada Considere uma região de borda livre de ruído: 16 / 36
  • 17. Detecção de Bordas Três passos fundamentais devem ser considerados: ◮ Suavização da imagem para redução de ruído ◮ Detecção dos pontos de borda ◮ Localização da borda 17 / 36
  • 18. Detecção de Bordas: interferência do ruído 18 / 36
  • 19. Propriedades do Gradiente O gradiente, definido a seguir, é a ferramenta ideal para encontrar a intensidade e a direção da borda: ∇f = grad(f) = gx gy = δf δx δf δy A magnitude (tamanho) do vetor gradiente: M(x, y) = mag(∇f) = g2 x + g2 y A direção do vetor gradiente: α(x, y) = tg−1 gy gx 19 / 36
  • 22. Detecção de Bordas: exemplo usando Sobel 22 / 36
  • 23. Detecção de Bordas: exemplo usando Sobel Utilização de suavização antes da detecção. 23 / 36
  • 24. Ligação de Bordas Detecção de bordas produz conjuntos: ◮ exclusivamente nas bordas ◮ raramente caracterizam completamente as bordas ⋆ ruído ⋆ quebras nas bordas ⋆ iluminação não uniforme ⋆ descontinuidades espúrias nos valores de intensidade 24 / 36
  • 25. Ligação de Bordas Abordagem mais simples: ◮ analisar características dos pixels em uma vizinhança pequena sobre cada ponto ◮ pontos semelhantes de acordo com critérios definidos são "ligados" Propriedades utilizadas: ◮ magnitude e direção do vetor gradiente Desvantagem: ◮ computacionalmente cara ◮ todos os vizinhos de um pixel devem ser examinados 25 / 36
  • 26. Ligação de Bordas: exemplo Utilização de suavização antes da detecção. 26 / 36
  • 27. Limiarização Características: ◮ propriedades intuitivas ◮ simplicidade de implementação ◮ velocidade computacional As bases da limiarização de intensidade: ◮ Suponha objetos claros em um fundo escuro. Uma maneira de separá-los, seria gerar uma imagem segmentada, baseada na análise do histograma da imagem original, onde: g(x, y) = 1 se f(x, y) > T 0 se f(x, y) ≤ T 27 / 36
  • 31. O Algoritmo K-Means Técnica de agrupamento de regiões; Clustering: conjunto de dados → classes disjuntas; K-means: particionar n objetos em K agrupamentos; Características: ◮ possibilidade de trabalhar com grandes bases de dados ◮ tempo de ordem O(n) ◮ mudança de pertinência durante o processo ◮ sensível à escolha das classes iniciais ◮ classe: representada por um centro (ponto) ◮ número de classes iniciais pode impor estrutura errônea Tóp. em Comput. - Segmentação 31 / 36
  • 32. O Algoritmo K-Means 1 Inicializar os K centros (w1, · · · , wk ), que representam as classes, e definir o número N de iterações; 2 Associar cada classe Cj a um centro wj; 3 Assinalar cada dado pl como pertencente à classe Cj, caso wj seja o centro mais próximo a esse dado; 4 Atualizar cada centro wj através da média de todas as amostras assinaladas como pertencentes à cada classe Cj; 5 Calcular o erro: E = k j=1 pl ∈Cj pl − wj 2 6 Repetir 3, 4 e 5 até que o erro E não mude significativamente, ou o término das N iterações. 32 / 36
  • 34. O Algoritmo K-Means: exemplo 34 / 36
  • 35. O Algoritmo K-Means: exemplo 35 / 36
  • 36. O Algoritmo K-Means: exemplo 36 / 36