O documento discute os segmentos de comercialização agrícola após a produção e descreve os principais agentes envolvidos e como eles afetam a formação de preços. Ele explica que os intermediários, atacadistas e supermercados têm maior poder na formação de preços à medida que os produtos avançam na cadeia de suprimentos até o consumidor final.
4. é “depois da porteira”, onde se
concentra o maior potencial de
mercado e desenvolvimento dos
negócios
5. Canais de Comercialização
os canais de comercialização são os caminhos
percorridos pelos produtos até chagarem ao
consumidor, e variam de acordo com cada
região, envolvem diferentes agentes
comerciais. (8)
6. Canais de Comercialização
• Produtores Rurais – numerosos, predominantemente
pequenos, desinformados e poucos organizados, oferecem
os produtos em geral, sem uma classificação ou seleção.
• Intermediários – (primários, secundários,
terciários) são pessoas ou empresas que compram os
produtos dos agropecuaristas e vendem para outros pontos
de comercialização ou outros intermediários
7. Canais de Comercialização
• Agroindústrias, mercados dos produtores e
concentradores – beneficiam, transformam, processam
os produtos adquiridos diretamente do produtor ou de
intermediários.
• Representantes, distribuidores, e vendedores
Os representantes podem ser pessoas físicas ou
jurídicas, recebem comissões sobre as vendas efetuadas
8. Canais de Comercialização
• Atacadistas, centrais de abastecimento, bolsas
de mercadorias e outros são grandes empresas que
compram produtos em todos os níveis anteriores e repassam
para os níveis seguintes , assumindo todo o ônus de
compra, venda e distribuição dos bens.
• Supermercados, pontos de venda, feiras
livres, e outros, inclusive exportação – estão os
segmentos para o comércio internacional e os que estão em
contato direto com os consumidores: supermercado, feiras
livres, e pontos de venda
9. Canais de Comercialização
• Consumidores – são os agentes finais, cada vez mais
exigentes quanto à qualidade, forma de apresentação,
preços e direitos. Assumem o papel mais importante em
todo o processo comercial dessa cadeia produtiva.
• Importação. – segmento que interfere diretamente em
toda a comercialização interna, pois os produtos importados
percorrem caminhos similares ao produto nacional a partir
do nível três
10. Agentes Comerciais e a Formação de
Preços
Em cada nível de comercialização, atuam
diferentes tipos de agentes ou
intermediários, pessoas físicas ou
jurídicas, comprando os produtos e
repassando aos níveis seguintes. Em cada
mudança de nível ou intermediação ocorre
também a mudança de preços
11. Agentes Comerciais e a Formação de Preços
• Produtores rurais nas compras os produtores perguntam “quanto
custa?” e nas vendas perguntam “quanto paga?” ou qual o preço do dia
• Intermediários. são pequenos comerciantes mais bem preparados e
informados do que o produtor e tem como função iniciar os caminhos que
serão percorridos pelo produto.
• Concentradores – são intermediários de maior porte que adquirem
diretamente de produtores ou dos outros intermediários e distribuem para as
etapas seguintes.
• Mercado dos produtores - predominam os intermediários
secundários ou terciários ou concentradores
12. Agentes Comerciais e a Formação de Preços
• Agroindústrias - atuam como qualquer intermediário, pois
sabem que uma boa venda depende de uma boa compra. Porem preza
pela qualidade da matéria prima e idoneidade dos fornecedores para
garantir suas vendas.
• Representantes e vendedores – são os repassadores de
preços estabelecidos em níveis anteriores aos quais estão vinculados.
São responsáveis pela abertura e manutenção do mercado, mas a
clientela não lhes pertence.
• Distribuidores –são pessoas jurídicas, detém a carteira de
clientes, são responsáveis pelos demais serviços, (entrega de
produtos, cadastro, pós venda, cobrança, etc.). São também
formadores de preço porque possuem número elevado de
compradores.
13. Agentes Comerciais e a Formação de Preços
• Atacadistas –Tem o poder de formação de preços, fazendo
pressão aos níveis de comercialização anteriores.
• Centrais de abastecimento e bolsa de
mercadorias . não efetuam comercialização de produtos,
constituem-se em espaços e prestadores de serviço nos quais atuam
grandes comerciantes e seus representantes.
• Cédula de produto rural – conhecida como um serviço de
apoio a comercialização, e por si só, não interfere no preço da
mercadoria, mas age como facilitadora de negócios.
• Governo – por meios da política agrícola para o agronegócio tem
forte influência na formação de preços em todos os níveis de
comercialização
14. Agentes Comerciais e a Formação de Preços
• Supermercados – estão na ponta final da comercialização
imediatamente antes do consumidor. interferência na formação de preços
de produtos. numerosos ofertantes de diferentes portes e do outro lado
numerosos compradores.
• Pontos – de - venda – caracterizam-se como mercadinhos,
armazéns, conveniências, sacolões, etc. Em geral não tem poderes na
formação de preços.
• Feirantes –comércio exercido diretamente pelos produtores.
Vendem produtos de elevada perecibilidade. Importância econômica,
social e cultural, interferem na formação de preço dos produtos
comercializados.
• Exportadores – grandes empresas, grandes volumes, mercado
seguro, porém é exigente.
15. Agentes Comerciais e a Formação de Preços
• Importadores – assim como os exportadores, na formação de
preços o processo é bastante semelhante, porém num sentido inverso.
• Consumidores – elo final da cadeia produtiva, constituindo-se
no objetivo principal de todos os demais agentes econômicos. Tornam-se
esclarecidos, numerosos e mais exigentes a cada dia. Agem pela
interferência de fatores sociais, econômicos e culturais.
16. Não basta buscar unicamente o
lucro, é necessário adentrar pelas
diretrizes das demandas sociais. O
consumidor não compra apenas o
produto ou serviço, mas
sim, conceitos, que passam pelas
virtudes de se produzir com
responsabilidade.
17. • ARAUJO, Massilon J. Fundamentos de Agronegócios. 1º
Edição revista, ampliada e atualizada .SÃO PAULO -
EDITORA ATLAS S.A. - 2007
• DEL GRANDE, Edivaldo - Presidente da Organização das
Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp).
Disponível em:
.
http://www.ocesp.org.br/default.php?p=artigos.php&id
=115
• PIZZOLATTI , Ives José. Visão e conceito de
agribusiness. Universidade do Oeste Catarinense –
UNOESC . Curso de Agronegócios – Tangará – SC –
Biblioteca online – SEBRAE, 2004.