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1
Sistema de AssistênciaSistema de Assistência
Farmacêutica no BrasilFarmacêutica no Brasil
Entendendo o SUS (Como nasceu e é gerido esse
sistema no Brasil);
Financiamento de medicamentos – Como a
máquina funciona;
Exemplo de Market Share de medicamentos –
Batatais (2009);
Participação no XXIV COSEMS.
2
Entendendo o SUSEntendendo o SUS
Histórico e GestãoHistórico e Gestão
É dever do Estado garantir saúde a toda a população (artigo 156);
Criação do SUS em 1990;
Organizado em redes;
Horizontalização dos entes
federados;
Gestão Plena.
3
Entendendo o SUSEntendendo o SUS
GestãoGestão
Gestão Pré-SUS
4
Entendendo o SUSEntendendo o SUS
GestãoGestão
Gestão Pós-SUS
5
Entendendo o SUSEntendendo o SUS
GestãoGestão
Gestão Pós-SUS
Esfera Federal
Esfera Estadual
Esfera Municipal
Descentralização do poder da União para os
Estados e Municípios (Um está contido no outro,
e não subordinado ao outro)
Autonomia dos Entes Federados
6
Financiamento de MedicamentosFinanciamento de Medicamentos
Portaria nº 2.982 de 26 de Novembro de 2009
•O financiamento de medicamentos é de responsabilidade das três esferas;
Só poderão financiar medicamentos da RENAME.
ANTES:
60% da verba para Diabetes e
Hipertensão;
40% para Asma e Rinite.AGORA:
Verba Única;
Atendimento da Atenção Básica.
7
Financiamento de MedicamentosFinanciamento de Medicamentos
Portaria nº 2.982 de 26 de Novembro de 2009
•Prioridades da atenção básica (atendimentos de agravos prevalentes):
•A dispensação deve considerar o perfil epidemiológico regional, e não é
obrigatória a disponibilização de todos medicamentos relacionados na
portaria!
•Os municípios e estados formam uma comissão intergestores bipartite
(CIB), de financiamento tripartite, e selecionam quais medicamentos farão
parte da lista própria do local.
o Até 15% dos recursos anuais podem ser usados na estruturação e qualificação
das ações de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica
o Importante inovação dessa portaria, pois desde 1999 os recursos tripartite
sempre foram destinados exclusivamente para o custeio de medicamentos
básicos
8
Financiamento de MedicamentosFinanciamento de Medicamentos
Portaria nº 2.982 de 26 de Novembro de 2009
PONTOS IMPORTANTES
9
Financiamento de MedicamentosFinanciamento de Medicamentos
Gastos com Atenção BásicaGastos com Atenção Básica
R$ 500 milhões
R$ 3 bilhões
R$ 10 bilhões
1998 2003 2010
10
Exemplo deExemplo de Market ShareMarket Share
Batatais (SP) – Ano de 2009Batatais (SP) – Ano de 2009
Município adota gestão plena;
População total: 56.800 habitantes
(Fonte: IBGE)
Existem programas municipais para:
 Hipertensão;
 Diabetes;
 Hipercolesterolemia.
Ainda não existe um programa
para asma bem definido!
11
Gastos com compras de medicamentos*
Financiamento
Tripartite
36%
Verba APENAS
Municipal:
64%
Exemplo deExemplo de Market ShareMarket Share
Batatais (SP) – Ano de 2009Batatais (SP) – Ano de 2009
Percebemos que a verba
Tripartite é insuficiente, não
cobrindo nem metade dos gastos
com medicamentos do município.
* Dados extraídos da RKM – Sistemas web de gestão
12
Financiamento Tripartite*
Outras Indicações
91%
Asma
1%
Hipertensão
8%
Exemplo deExemplo de Market ShareMarket Share
Batatais (SP) – Ano de 2009Batatais (SP) – Ano de 2009
* Dados extraídos da RKM – Sistemas web de gestão
13
Compras de medicamentos por licitações com verbas APENAS de
Batatais*
Hipertensão
3%
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Diabetes
2%
Asma/
Rinite
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0%
Exemplo deExemplo de Market ShareMarket Share
Batatais (SP) – Ano de 2009Batatais (SP) – Ano de 2009
* Dados extraídos da RKM – Sistemas web de gestão
14
Participação no XXIV COSEMSParticipação no XXIV COSEMS
ObjetivosObjetivos
XXIV Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São
Paulo
Objetivos:
•Entender como funciona
na prática a Assistência
Farmacêutica no Brasil;
•Confrontar esses dados
com as legislações e
verificar se o teórico
funciona no dia-a-dia dos
municípios.
15
Participação no XXIV COSEMSParticipação no XXIV COSEMS
A construção de redes no SUSA construção de redes no SUS
MG tem, desde 2003, o governo estadual como incentivador sinérgico da
construção de redes no SUS;
Construção de várias integrações visando reduzir custos;
O estado foi organizado em 13 macro regiões, pois:
•Estado com maior número de municípios no Brasil!
•Facilita a comunicação Estado-Município.
16
Participação no XXIV COSEMSParticipação no XXIV COSEMS
ObservaçõesObservações
Problemas na relação com o estado:
Atraso nas entregas dos medicamentos solicitados;
Processo muito burocrático e anárquico;
Falta de estoque no almoxarifado do estado;
Falta de comunicação Estado-Município  Não ficam sabendo quando o estado tem
medicamento no estoque.
Solução encontrada:
É mais rápido, em muitos casos, abrir edital de licitação do que comprar do estado
(empresas privadas cumprem os prazos);
17
Participação no XXIV COSEMSParticipação no XXIV COSEMS
ObservaçõesObservações
Aspectos positivos da Gestão Plena para a compra de medicamentos para o
SUS:
Respeito à autonomia das esferas federadas;
Possibilidade de gestões que entendam problemas locais, e saibam gerenciar
essa verba com intuito de resolver questões específicas de cada município.
Aspectos negativos da Gestão Plena para a compra de medicamentos para o
SUS:
Falta de uma uniformidade que facilite o entendimento do sistema, e auxilie o
acesso aos mercados públicos;
A grande independência dessa gestão aumenta a chance de ocorrerem desvios
de verbas públicas e também coloca em evidência a politicagem envolvida para que
a máquina funcione no dia-a-dia.
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Entendendo a Assistência Farmacêutica no Brasil

  • 1. 1 Sistema de AssistênciaSistema de Assistência Farmacêutica no BrasilFarmacêutica no Brasil Entendendo o SUS (Como nasceu e é gerido esse sistema no Brasil); Financiamento de medicamentos – Como a máquina funciona; Exemplo de Market Share de medicamentos – Batatais (2009); Participação no XXIV COSEMS.
  • 2. 2 Entendendo o SUSEntendendo o SUS Histórico e GestãoHistórico e Gestão É dever do Estado garantir saúde a toda a população (artigo 156); Criação do SUS em 1990; Organizado em redes; Horizontalização dos entes federados; Gestão Plena.
  • 3. 3 Entendendo o SUSEntendendo o SUS GestãoGestão Gestão Pré-SUS
  • 4. 4 Entendendo o SUSEntendendo o SUS GestãoGestão Gestão Pós-SUS
  • 5. 5 Entendendo o SUSEntendendo o SUS GestãoGestão Gestão Pós-SUS Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Descentralização do poder da União para os Estados e Municípios (Um está contido no outro, e não subordinado ao outro) Autonomia dos Entes Federados
  • 6. 6 Financiamento de MedicamentosFinanciamento de Medicamentos Portaria nº 2.982 de 26 de Novembro de 2009 •O financiamento de medicamentos é de responsabilidade das três esferas; Só poderão financiar medicamentos da RENAME. ANTES: 60% da verba para Diabetes e Hipertensão; 40% para Asma e Rinite.AGORA: Verba Única; Atendimento da Atenção Básica.
  • 7. 7 Financiamento de MedicamentosFinanciamento de Medicamentos Portaria nº 2.982 de 26 de Novembro de 2009 •Prioridades da atenção básica (atendimentos de agravos prevalentes): •A dispensação deve considerar o perfil epidemiológico regional, e não é obrigatória a disponibilização de todos medicamentos relacionados na portaria! •Os municípios e estados formam uma comissão intergestores bipartite (CIB), de financiamento tripartite, e selecionam quais medicamentos farão parte da lista própria do local.
  • 8. o Até 15% dos recursos anuais podem ser usados na estruturação e qualificação das ações de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica o Importante inovação dessa portaria, pois desde 1999 os recursos tripartite sempre foram destinados exclusivamente para o custeio de medicamentos básicos 8 Financiamento de MedicamentosFinanciamento de Medicamentos Portaria nº 2.982 de 26 de Novembro de 2009 PONTOS IMPORTANTES
  • 9. 9 Financiamento de MedicamentosFinanciamento de Medicamentos Gastos com Atenção BásicaGastos com Atenção Básica R$ 500 milhões R$ 3 bilhões R$ 10 bilhões 1998 2003 2010
  • 10. 10 Exemplo deExemplo de Market ShareMarket Share Batatais (SP) – Ano de 2009Batatais (SP) – Ano de 2009 Município adota gestão plena; População total: 56.800 habitantes (Fonte: IBGE) Existem programas municipais para:  Hipertensão;  Diabetes;  Hipercolesterolemia. Ainda não existe um programa para asma bem definido!
  • 11. 11 Gastos com compras de medicamentos* Financiamento Tripartite 36% Verba APENAS Municipal: 64% Exemplo deExemplo de Market ShareMarket Share Batatais (SP) – Ano de 2009Batatais (SP) – Ano de 2009 Percebemos que a verba Tripartite é insuficiente, não cobrindo nem metade dos gastos com medicamentos do município. * Dados extraídos da RKM – Sistemas web de gestão
  • 12. 12 Financiamento Tripartite* Outras Indicações 91% Asma 1% Hipertensão 8% Exemplo deExemplo de Market ShareMarket Share Batatais (SP) – Ano de 2009Batatais (SP) – Ano de 2009 * Dados extraídos da RKM – Sistemas web de gestão
  • 13. 13 Compras de medicamentos por licitações com verbas APENAS de Batatais* Hipertensão 3% Outros produtos licitados 83% Diabetes 2% Asma/ Rinite 12% Colesterol Alto 0% Exemplo deExemplo de Market ShareMarket Share Batatais (SP) – Ano de 2009Batatais (SP) – Ano de 2009 * Dados extraídos da RKM – Sistemas web de gestão
  • 14. 14 Participação no XXIV COSEMSParticipação no XXIV COSEMS ObjetivosObjetivos XXIV Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Objetivos: •Entender como funciona na prática a Assistência Farmacêutica no Brasil; •Confrontar esses dados com as legislações e verificar se o teórico funciona no dia-a-dia dos municípios.
  • 15. 15 Participação no XXIV COSEMSParticipação no XXIV COSEMS A construção de redes no SUSA construção de redes no SUS MG tem, desde 2003, o governo estadual como incentivador sinérgico da construção de redes no SUS; Construção de várias integrações visando reduzir custos; O estado foi organizado em 13 macro regiões, pois: •Estado com maior número de municípios no Brasil! •Facilita a comunicação Estado-Município.
  • 16. 16 Participação no XXIV COSEMSParticipação no XXIV COSEMS ObservaçõesObservações Problemas na relação com o estado: Atraso nas entregas dos medicamentos solicitados; Processo muito burocrático e anárquico; Falta de estoque no almoxarifado do estado; Falta de comunicação Estado-Município  Não ficam sabendo quando o estado tem medicamento no estoque. Solução encontrada: É mais rápido, em muitos casos, abrir edital de licitação do que comprar do estado (empresas privadas cumprem os prazos);
  • 17. 17 Participação no XXIV COSEMSParticipação no XXIV COSEMS ObservaçõesObservações Aspectos positivos da Gestão Plena para a compra de medicamentos para o SUS: Respeito à autonomia das esferas federadas; Possibilidade de gestões que entendam problemas locais, e saibam gerenciar essa verba com intuito de resolver questões específicas de cada município. Aspectos negativos da Gestão Plena para a compra de medicamentos para o SUS: Falta de uma uniformidade que facilite o entendimento do sistema, e auxilie o acesso aos mercados públicos; A grande independência dessa gestão aumenta a chance de ocorrerem desvios de verbas públicas e também coloca em evidência a politicagem envolvida para que a máquina funcione no dia-a-dia.