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Título do projeto:

       Estudos e Desenvolvimento de metodologias alternativas para
     obtenção do ácido chiquímico via Anis-Estrelado (Illicium verum)
Responsável pelo projeto:
Flávio de Almeida Violante
Pesquisadores associados ou colaboradores:
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Local onde vai ser desenvolvido (Campus do IFRJ):
Laboratório de Pesquisa – 191 (Campus Nilópolis)

Áreas de conhecimento do CNPq                                               Subárea do CNPq
Ciências Exatas e da Terra                                Química de Produtos Naturais



Data

Nilópolis, 10 de dezembro de 2012.

Nome do Autor e Assinatura

    Flávio de Almeida Violante                 _________________________________________
               Nome                                          Assinatura
________________________________________________________________________

                                                RESUMO DO TRABALHO

        O presente projeto de iniciação científica voluntária tem como foco principal o
desenvolvimento de metodologias alternativas para a extração do ácido chiquímico, um
produto de origem natural muito importante para a indústria farmacêutica contemporânea,
por meio da espécie vegetal Illicium verum Hook., mais conhecida como anis-estrelado.
        O ácido chiquímico é o substrato para a síntese do medicamento Tamiflu®, da
empresa Roche®, tendo em vista que é a partir dele que se pode chegar até o princípio
ativo da droga, o fosfato de Oseltamivir. Este medicamento foi largamente utilizado
durante as gripes aviária e suína em função da sua considerável capacidade de combater
a proliferação dos vírus Influenza dos tipos A e B.
        Atualmente existem algumas técnicas tradicionais de extração do ácido chiquímico
utilizando o anis-estrelado, as quais são responsáveis por mais de 75% de todo o ácido
chiquímico produzido mundialmente. A principal delas é a técnica de extração por Soxhlet,
utilizando etanol. Contudo, estas técnicas são relativamente complexas, envolvem
reagentes caros e não geram grandes rendimentos. Em função disso, o ácido chiquímico
tem agregado consigo um valor comercial extremamente alto.
        É a partir dessa situação que surge este projeto, no qual pautando-se nos estudos
em química de produtos naturais, busca-se inferir novas metodologias mais práticas, de
menor custo e que visem rendimentos satisfatórios para obtenção do ácido chiquímico.

Palavras-chave: Ácido chiquímico, Anis-estrelado, Fosfato de Oseltamivir, Tamiflu.




INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ)
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI)
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011   2
MODELO DE PROJETO
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        Estudos e Desenvolvimento de metodologias alternativas para
       obtenção do ácido chiquímico via Anis-Estrelado (Illicium verum)

1. INTRODUÇÃO

                  As espécies vegetais, de um                                          O ácido chiquímico pode ser
          modo geral, produzem substâncias                                     considerado      como       uma      das
          químicas     metabólicas     que   são                               substâncias       metabólicas       mais
          responsáveis      por     manter      o                              importantes      para      determinadas
          funcionamento das células e de todas                                 espécies vegetais. Quando isolado e
          as estruturas do organismo vivo.                                     sob as condições ambientes, o ácido
          Essas substâncias biossintetizadas                                   chiquímico encontra-se como um
          pelas plantas são denominadas                                        sólido branco e amorfo com ponto de
          metabólitos primários.                                               fusão estimado entre 185°C-187°C, e
                  Em função do fato das plantas                                cuja nomenclatura da IUPAC é ácido
          não possuírem mobilidade física, estas                               3R,4S,5R-tri-hidróxi-1-cicloexenóico.
          precisam também se adaptarem ao                                              Tal ácido foi descoberto no ano
          meio em que vivem. Por isso, muitas                                  de 1885, quando foi isolado a partir da
          das vezes, os vegetais acionam rotas                                 espécie vegetal Illicium anisatum L. De
          diferenciadas     para      produzirem                               fato, pesquisas revelam que as plantas
          substâncias     que     auxiliem    em                               com maior teor de ácido chiquímico
          atividades essenciais ao organismo                                   pertencem ao gênero Illicium, contudo
          frente às variáveis naturais; essas                                  a espécie       utilizada   inicialmente
          substâncias,    em     especial,   são                               apresenta características toxicológicas
          conhecidas       como       metabólitos                              relevantes, as quais podem ser fatais
          secundários.                                                         para o homem. Diante disso, a espécie
                  Diante dessas circunstâncias,                                aplicada para a obtenção do ácido
          fez-se propício o surgimento de novos                                chiquímico atualmente é a Illicium
          ramos científicos com a finalidade                                   verum H., também conhecida como
          específica de melhor estudar o                                       Anis-estrelado chinês (Figura II).
          metabolismo vegetal. Atualmente, a
          fitoquímica se desenvolve em ritmo
          cada vez mais crescente, tendo como
          foco o isolamento e a aplicação de
          diversos produtos naturais, dentre eles
          o ácido chiquímico (Figura I).



                                                                                          Figura II – Anis-Estrelado (Illicium verum H.)


                                                                                      Nas espécies vegetais, o ácido
                      Figura I – Estrutura do Ácido Chiquímico.
                                                                               chiquímico é biossintetizado a partir de
                                                                               dois metabólitos de glicose: o
                                                                               fosfoenolpiruvato (PEP) e a Eritrose 4-

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PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI)
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011                         3
MODELO DE PROJETO
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          fosfato(E4P). Todo o processo é                                                            síntese do fosfato de Oseltamivir®, o
          conhecido como “Via do ácido                                                               princípio ativo do medicamento
          chiquímico”.                                                                               Tamiflu®.   Esse fármaco já é
                  A grande questão econômica                                                         considerado como sendo o anti-viral
          que circunda tal ácido é a sua grande                                                      mais conhecido do mundo, e é
          importância    industrial  no    ramo                                                      patenteado e fabricado pela empresa
          farmacêutico, tendo em vista que o                                                         farmacêutica suíça Roche®.
          mesmo é o substrato orgânico para a
                                         7
                            O                CO2
                                P                        fosfoenol-piruvato
                        O            O       1       6                                       H2O
                             O
                                                      condensação                                           O
                                                                                                        O
                                                 aldólica intermolecular                                     P                                                         O
                            O                                                                           O        O
                                    O                                                                                                            O
                       O     P               2           H                                   O                                                           O
                                                                                                 O                                           O   P                          CO2
                            O                3
                                                 4
                                                                                        O    P                            CO2
                                                         5   O H                                                                                 O
                                    HO                                                       O                                                                         OH
                                                                                                                 OH                                  HO
                                                 OH                                              HO
                                                                                                                                                             OH
                                                                                                        OH
                           eritrose-4-fosfato protonada




                        HO                                                    O                                           CO2                                         CO2
                                    CO2H                                           CO2H
                                                                                                             O                                   O           O
                                                                                                                                                         O
                                                                                                                                             O       P
                   O                         OH                   H O                   OH             HO                      OH                    O H
                                                                                                                                                      HO                OH
                             OH                                                   OH                             OH
                                      ácido                                                                                                                      OH
                                                                                                             condensação                     eliminação do
                                 desidro-quínico                                                                                             grupo fosfato
                                                                                                        aldólica intramolecular




                                                                                                                           7
                       H2O           CO2H                                     CO2H                                             CO2H
                   H                                                                                                            1
                                                                                                                                                  Esquema I – Biossíntese do
                                                                                                                      2             6
                                                                                                                                                 ácido chiquímico (processo de
                   O                         OH
                                                                                                                      3             5                condensação aldólica).
                                                                    O                  OH                        HO        4
                                                                                                                                        OH
                                OH                                           OH                                                OH
                       eliminação de                                    ácido desidro
                           água                                          chiquímico                               ácido chiquímico




                  Durante o período das gripes                                                        infectadas pelos vírus. Estudos em
          aviária (Influenza A H5N1) e suína                                                          laboratório já indicam que tal fármaco
          (Influenza A H1N1), o medicamento                                                           é eficaz também no combate aos
          Tamiflu® foi vastamente aplicado no                                                         vírus Influenza do tipo B, pois inibe
          tratamento de pessoas que foram                                                             sua reprodução.

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PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI)
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011                                                           4
MODELO DE PROJETO
________________________________________________________________________

                  No Brasil, durante a gripe                                    desenvolvido na própria empresa por
          suína, o Tamiflu® foi retirado dos                                    Federspiel, que parte da extração do
          estoques de farmácias e drogarias,                                    ácido chiquímico do anis-estrelado.
          tendo em vista a alta demanda interna
          por este e a preocupação com a                                                          O          O

          automedicação        da      população
          brasileira. Nesse período, a empresa
          Roche® faturou bilhões de dólares
          com as vendas do Tamiflu®, o que
          evidencia     a    enorme     demanda                                              O                       NH3 H2PO3
          industrial de ácido chiquímico.
                  Atualmente, para a produção                                                O          N
                                                                                                                      Figura III – Estrutura do fosfato
          do fosfato de Oseltamivir® (Figura III),                                                            H
                                                                                                                             de Oseltamivir®.
          a Roche utiliza um processo



                 1.2. Justificativa do Projeto
                  O ácido chiquímico, apesar de ter vasta aplicabilidade para a síntese
          de diversas substâncias na área farmacológica, ainda é um composto de
          difícil obtenção. De acordo com uma informação divulgada pela própria
          Roche®, o ácido chiquímico é isolado internamente a partir do anis-estrelado
          (Illicium verum) em um “longo processo” com “diversas etapas sigilosas”.
                Desta forma, é cada vez mais importante a busca por novos métodos
          de extração deste ácido através do anis-estrelado, utilizando-se de técnicas
          mais simples, mais práticas, economicamente viáveis e que gerem
          rendimentos satisfatórios.

          2. OBJETIVO(S)

                 2.1. Objetivo Geral do Trabalho

                 O objetivo geral deste projeto concentra-se no emprego de
          metodologias mais simples e de menor custo para a obtenção do ácido
          chiquímico proveniente do anis-estrelado (Illicium verum), porém visando a
          manutenção de rendimento e qualidade satisfatórios. O segundo objetivo
          geral deste projeto consiste no treinamento e no aprimoramento dos alunos
          de Iniciação Científica, visando a ampliação dos seus universos de
          conhecimentos acerca do tema em estudo, da obtenção de maior confiança
          nas técnicas experimentais aplicadas e no aprimoramento das discussões
          realizadas.

                 2.2. Objetivos Específicos

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MODELO DE PROJETO
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                o Fazer um vasto levantamento bibliográfico acerca das principais
                  técnicas de extração de substâncias orgânicas a partir de produtos
                  naturais;
                o Preparar os ensaios experimentais das extrações a serem utilizadas;
                o Realizar os experimentos propostos em número suficiente para tecer
                  conclusões estatisticamente adequadas e com afirmativas concretas;
                o Realizar discussões mais aprofundadas sobre o tema;
                o Realizar experimentos adicionais para a resolução de dúvidas ou
                  novas propostas;
                o Comparar a eficiência e o rendimento das metodologias de extração
                  alternativas em relação à metodologia tradicional de extração do ácido
                  chiquímico;
                o Organizar um material didático com os métodos que proporcionaram o
                  produto.


          3. METODOLOGIA

                     3.1. Caracterização do ácido chiquímico padrão

                 Com a finalidade de conhecer na prática algumas das propriedades
          físicas e químicas do ácido chiquímico, realizaram-se caracterizações de
          uma amostra do ácido obtida em um Trabalho de Conclusão de Curso
          realizado no próprio Instituto Federal do Rio de Janeiro, em 2008. Essa
          caracterização teve como fundamentos a medição do ponto de fusão, o
          espectro de infravermelho e espectros de ressonância magnética nuclear.
                 Segundo a literatura, todo sólido puro possui ponto de fusão bem
          definido e reprodutível. Assim sendo, a determinação do ponto de fusão é
          um método que pode ser utilizado para a identificação de substâncias
          sólidas e também para verificar o seu grau de pureza (DIAS, COSTA &
          GUIMARÃES, 2004).          Tendo isto em vista, a amostra padrão teve seu
          ponto de fusão medido, cujos resultados encontrados dispõem-se na tabela
          abaixo.

                                           Tabela I - Faixas de Fusão do padrão de Ácido Chiquímico

                                                    Tubo Capilar                                Faixa de Fusão
                                                  1ª determinação                                  180-183 °C
                                                  2ª determinação                                  178-184 °C
                                                  3ª determinação                                  179-184 °C
                                                  4ª determinação                                  179-184 °C


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MODELO DE PROJETO
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                                                                Literatura                                                                                        185-187 °C


                 Em se tratando da análise do padrão de ácido chiquímico por meio da
          absorção de raios infravermelhos, obteve-se um espectro bastante
          conclusivo. A espectroscopia no infravermelho é muito utilizada para a
          caracterização de moléculas orgânicas, pois permite determinar os tipos de
          ligações e grupos funcionais. Abaixo se encontra o espectro obtido, que
          relaciona as bandas de transmitância com os comprimentos de onda.


                                           Espectro de Infravermelho – Padrão de ácido chiquímico




                 Por fim, com relação à espectroscopia de ressonância magnética
          nuclear, realizaram-se três análises distintas: o espectro de hidrogênio ( 1H
          RMN), o espectro de carbono ( 13C RMN) e o espectro de carbono Dept-135.
          Nesse contexto, a ressonância magnética nuclear é considerada uma das
          técnicas mais versáteis para elucidar a nível atômico a estrutura/função e a
          dinâmica da molécula do ácido chiquímico.
                                           6.62




                                                                             4.84




                                                                                            4.26
                                                                                                   3.92
                                                                                                          3.90
                                                                                                                 3.88
                                                                                                                        3.85
                                                                                                                               3.71
                                                                                                                                      3.62
                                                                                                                                             3.60
                                                                                                                                                    3.58


                                                                                                                                                           3.22




                                                                                                                                                                        2.55
                                                                                                                                                                               2.50
                                                                                                                                                                                      2.49
                                                                                                                                                                                             2.41


                                                                                                                                                                                                    2.10
                                                                                                                                                                                                           2.03
                                                                                                                                                                                                                  2.01




             R .M .N .0 8 3 .e s p

                 A amostra do padrão foi preparada em dimetilsulfóxido (DMSO)
          deuterado, e todas as análises de RMN foram realizadas no Instituto de
          Química da UFRJ.


                                                        Espectro 1H RMN – Padrão de ácido chiquímico


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MODELO DE PROJETO




                              7.5    7.0          6.5     6.0   5.5    5.0          4.5          4.0                                         3.5                  3.0            2.5                        2.0          1.5   1.0   0.5
                                                                                          Chemical Shift (ppm)
________________________________________________________________________




                                                                    Espectro 13C RMN – Padrão de ácido chiquímico
                             168.15




                                                                                138.93




                                                                                                 128.51




                                                                                                                                                                         70.46

                                                                                                                                                                                 66.96
                                                                                                                                                                                         65.63




                                                                                                                                                                                                                  40.38
                                                                                                                                                                                                                          39.96
                                                                                                                                                                                                                                  39.55
                                                                                                                                                                                                                                          39.13
                                                                                                                                                                                                                                                  38.71



                                                                                                                                                                                                                                                               30.05
              R .M .N .0 8 4 .e s p




                           168              160         152         144                  136     128      120   112     104          96         88        80        72                       64        56    48               40                          32
                                                                                                                      Chemical Shift (ppm)




                                                              Espectro Dept-135 RMN – Padrão de ácido chiquímico
             R .M .N .0 8 5 .e s p




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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011                                                                                                                                  8
MODELO DE PROJETO




                      168             160         152         144         136              128      120   112   104    96       88         80        72        64           56                    48    40   32              24                           16           8
                                                                                                                      Chemical Shift (ppm)
________________________________________________________________________




                  Com base em todas as análises realizadas, nota-se que o padrão de
          ácido chiquímico que serve como parâmetro para as demais análises do
          projeto é, de fato, a moléculas esperada em sua foram sólida e purificada,
          haja vista que os resultados encontrados para seus propriedades físicas e
          químicas coincidem ou são muito próximos aos valores disponíveis na
          literatura.

          3.1. Extração por Soxhlet
                   Com a finalidade de conhecer a metodologia tradicional de extração
          do ácido chiquímico proveniente do anis-estrelado, os alunos repetiram a
          técnica de extração por Soxhlet, averiguando suas dificuldades, seus lados
          positivos e negativos e o rendimento final. Essa
          metodologia em questão foi realizada de acordo com os
          procedimentos descritos pelo artigo “Isolation of Shikimic                        Condensador

          Acid from Star Aniseed”, publicado no Journal of Chemical
          Education, volume 82, de 04 de abril de 2005.
                                                                                            Dedal
                   Desta maneira, cerca de 100 gramas de anis-
                                                                                            Câmara de extração
          estrelado triturado foi levado, embalado em um papel de                           Sifão
          filtro, para extração com etanol absoluto em aparelhagem Vapor
          de Soxhlet, até que o solvente na câmara de extração não                          Solvente com
          evidenciasse mais nenhuma coloração (o que indicava                               extrato
                                                                                            Balão
          que todo óleo já havia sido extraído).
                   Ao final do processo de extração, o extrato alcoólico
                                                                         Figura IV – Aparelhagem de Soxhlet.
          obtido do anis-estrelado apresentou coloração marrom, e
          em seguida foi levado a um evaporador rotatório, para
          eliminar o etanol. Com isso, obteve-se um óleo marrom escuro e viscoso.
                   O óleo marrom foi posteriormente dissolvido em 200 mL de água
          destilada e aquecido em um banho-maria, a uma temperatura média de 80
          °C por cerca de quarenta minutos. Verificou-se a formação na parte superior
          da solução de um óleo verde bastante escuro, o qual foi removido do
          sistema.
                   Adicionaram-se à solução, ainda em aquecimento, trinta gotas de
          formaldeído (37-40%). Posteriormente, a solução foi colocada sob ebulição
          em uma placa de aquecimento durante mais cinco minutos. Depois da

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MODELO DE PROJETO
________________________________________________________________________

          ebulição, a solução alaranjada com formaldeído foi filtrada em um funil de
          vidro sinterizado contendo Celite 545, gerando um filtrado de coloração
          alaranjada límpida.
                 O próximo passo da metodologia tradicional para a extração do ácido
          chiquímico via anis-estrelado envolve a utilização da resina de troca iônica
          Amberlite IRA-400, uma amina terciária representada genericamente por
          NR3. Esta etapa, todavia, ainda não foi realizada. Para melhor ilustrar os
          procedimentos a serem realizados e os mecanismos de funcionamento
          dessa resina, encontra-se abaixo um diagrama.

                            HCl                 Na CH3COO                                  RCOOH + Impurezas                          CH3COOH



              H
                    NR3        Cl      NHR3      CH3COO      NHR3       CH3COO      NHR3        RCOO       NHR3      RCOO   NHR3     CH3COO        NHR3
              H
                                  Cl                                    CH3COO      NHR3        RCOO       NHR3      RCOO   NHR3     CH3COO        NHR3
                    NR3                NHR3      CH3COO      NHR3
              H
                               Cl                                       CH3COO      NHR3        RCOO       NHR3      RCOO   NHR3     CH3COO        NHR3
                    NR3                NHR3      CH3COO      NHR3
              H
                               Cl                                       CH3COO      NHR3                   NHR3      RCOO   NHR3                   NHR3
                    NR3                NHR3           Cl     NHR3                             CH3COO                                   RCOO
              H
                               Cl                                       CH3COO      NHR3                   NHR3      RCOO   NHR3                   NHR3
                    NR3                NHR3           Cl     NHR3                             CH3COO                                   RCOO
              H                                                                                                      RCOO
                    NR3        Cl      NHR3                  NHR3       CH3COO      NHR3                   NHR3             NHR3       RCOO        NHR3
                                                     Cl                                       CH3COO




                                                   Na Cl                                       CH3COOH                             RCOOH   Ácido Chiquímico
                                                                                               Impurezas


                                                      Esquema II – Mecanismo de funcionamento da resina IRA-400



                Por fim, a alíquota contendo o ácido chiquímico será recolhida, levada
          ao evaporador rotatório e o sólido obtido será recristalizado em metanol com
          carvão ativo, de modo a obter um sólido purificado, branco e amorfo: o ácido
          chiquímico.

          3.4. Extração Ácido-Base do ácido chiquímico via anis-estrelado
                  Alguns compostos orgânicos encontrados nos vegetais, apesar de
          terem baixa solubilidade em água, podem ser facilmente transformados em
          derivados solúveis em meio aquoso. Funções orgânicas ácidas ou básicas,
          após tratamento com uma base ou um ácido inorgânico forte, dão origem a
          sais solúveis (DIAS, COSTA & GUIMARÃES, 2004).
                  Deste modo, a proposta inicial desse método consiste em extrair o
          ácido chiquímico do anis-estrelado por meio de uma extração ácido-base,
          cuja metodologia é bastante simples, prática e utiliza reagentes
          relativamente baratos.
                  Para isso, certa massa de anis-estrelado é tratada com hidróxido de
          sódio sob agitação e aquecimento brando, o que desprotona o ácido e forma

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MODELO DE PROJETO
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          o ânion chiquimato (1) em meio aquoso. Em seguida, o meio é filtrado para
          eliminar a massa de anis remanescente e a solução obtida sofre extração
          com acetato de etila. Por fim, a fase aquosa é acidificada com ácido
          sulfúrico, de modo a protonar o ácido chiquímico (2).

                       O        OH                                                O        O   Na                           O        OH




                                                           (1)                                                 (2)
                                             +   NaOH                                                +   HCl                                 +    NaCl

                HO                      OH                                HO                    OH                   HO                   OH

                           OH                             Eliminação                  OH                                        OH
                                                          de Impurezas
                     Ácido Chiquímico                                          Chiquimato de Sódio                        Ácido Chiquímico


                                                 Esquema IV – Extração ácido-base do ácido chiquímico.


                  Apesar disso tudo, o ácido chiquímico é uma molécula muito polar
          cuja solubilidade em água é bastante elevada. Assim sendo, o mesmo
          permaneceu em solução aquosa e não precipitou frente à adição de ácido
          sulfúrico. Ensaios colorimétricos específicos para ácido chiquímico
          confirmam essa hipótese.
                  Na atual fase em que se encontra a pesquisa, estão sendo realizados
          estudos de caracterização e análise dessa solução remanescente para que
          se possa propor uma continuidade desse procedimento, a fim de isolar o
          ácido chiquímico.
                  É importante ressaltar que, após o término da extração ácido base,
          obteve-se um sólido marrom claro como precipitado. Ainda estão sendo
          realizados estudos para determinar exatamente do que se trata tal produto,
          contudo algumas análises do mesmo já foram realizadas: a medição de
          ponto de fusão, o teste da queima, o espectro de infravermelho, o ensaio
          com safrablau e a análise por microscopia eletrônica de luz polarizada.

                                                                 Microscopia do Sólido                                Microscopia do Sólido
                                                                        Aumento: 400x.                                 Aumento: 400x em luz
                                                                                                                                 polarizada.




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MODELO DE PROJETO
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                 Durante os procedimentos, verificou-se que o sólido não possui ponto
          de fusão, mas carboniza quando em temperaturas próximas a 300°C. O
          ensaio da chama resultou em certa quantidade de fuligem, o que indica
          anéis aromáticos na estrutura do sólido.
                 A espectroscopia de infravermelho obtida sugere que a amostra tem
          muitos grupos fenólicos em sua estrutura. O ensaio para tecidos lignificados
          com o indicador safrablau resultou negativo na amostra, o que indica que
          esta não é lignina. Com base nas análises feitas até então, acredita-se que
          este sólido consista do flavonoide quercetina.

          3.5. Extração do ácido chiquímico via Anis-estrelado com Água quente

                 Nessa metodologia em particular, propõem-se a extração do ácido
          chiquímico por meio do anis-estrelado triturado em aparelhagem de Soxhlet,
          tendo como diferencial um solvente barato e extremamente polar: a água.
                 De acordo com a literatura, a solubilidade do ácido chiquímico em
          água é de 180g/L (20°C), o que representa um valor bastante elevado que
          está em função das fortes ligações de hidrogênio formadas entre o ácido e
          as moléculas de água. Pautando-se nesse fato, realizou-se a extração do
          anis-estrelado com a água quente. Como resultado, obteve-se um extrato
          marrom claro, o qual foi levado ao evaporador rotatório e culminou na
          formação de um óleo marrom escuro.
                 Alguns ensaios colorimétricos específicos para ácido chiquímico foram
          realizados no óleo do anis-estrelado extraído com água quente, e os
          resultados indicam uma grande quantidade desse ácido extraído, mais até
          do que no extrato alcoólico da metodologia tradicional (verificar item 3.8.
          Análise do ácido chiquímico nos óleos essenciais).
                 Com isso, o método torna-se bastante promissor, contudo alguns
          testes e ensaios de caracterizações ainda estão sendo realizados nesse óleo
          extraído com água quente para possibilitar o isolamento do ácido chiquímico.
                 Além disso, há também uma nova proposta a ser realizada para isolar
          o ácido chiquímico a partir do vapor de água, a aproximadamente 110-
          120°C, o que, segundo a literatura, aumentaria o rendimento e tornaria o
          processo mais prático.

          3.6. Extração do ácido chiquímico via Anis-estrelado com Hexano e
          Etanol/Água

                 Essa metodologia propõe a prévia extração do anis-estrelado triturado
          com hexano, em aparelhagem de Soxhlet. A estrutura química do hexano é
          caracterizada por ser hidrocarbônica e apolar, o que faz com que ele tenha
          afinidade pelos compostos também apolares presentes na amostra vegetal.


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                 Segundo a literatura, análises em cromatografia líquida de alta
          eficiência do óleo essencial do anis-estrelado revelam que este é formado
          em sua grande maioria por compostos apolares, dentre os quais podem-se
          mensurar o anetol, o limoneno, o metil-chavicol, o linalol, entre outros.

                     Tabela III – Composição do óleo essencial do Anis-estrelado (Illicium verum)


                       Picos                   Percentual (%)                                    Composto

                          1                        0,3 ± 0,03                                      α-Pineno
                          2                        2,7 ± 0,17                                     Limoneno
                          3                        1,1 ± 0,02                                        Linalol
                          4                        0,3 ± 0,01                                     4-Terpineol
                          5                        0,3 ± 0,03                                   Metil chavicol
                          6                       90,4 ± 0,29                                     (E)-Anetol
                          7                       0,63 ± 0,01                          Composto não identificado


                  Após eliminar com o hexano grande parte desses compostos apolares
          presentes na massa de anis-estrelado triturado, aplicam-se dois solventes
          extratores distintos: etanol ou água quente, também no sistema de Soxhlet.
                  Como resultado, obtiveram-se extratos que, após serem levados ao
          evaporador rotatório, culminam em dois óleos viscosos e de coloração
          escura. Ainda estão sendo estudados meios para isolar o ácido chiquímico a
          partir desses extratos de hexano/etanol e hexano/água quente.
                  Vale salientar que o óleo obtido na extração do anis-estrelado com o
          hexano tinha coloração amarelada e um odor bastante adocicado, tal qual o
          anis-estrelado. Em estudos recentes de caracterização do mesmo, notou-se
          a formação de cristais de anetol quando tal óleo é dissolvido em água a
          temperaturas baixas.


          3.7. Análise do ácido chiquímico nos óleos essenciais
                 Ao longo dos procedimentos cuja finalidade é isolar o ácido
          chiquímico do anis-estrelado, obtiveram-se
          diferentes tipos de óleos essenciais dessa espécie
          vegetal, em função dos diferentes tipos de
          solventes aplicados.
                 Para averiguar qual dos solventes geraria
          um extrato oleoso que mais contivesse o ácido
          chiquímico, realizou-se um ensaio colorimétrico
          específico para esse ácido em amostras diluídas

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          dos óleos. O ensaio foi feito a temperatura ambiente com ácido orto-
          periódico, anilina, etilenoglicol e etanol, o que torna a solução vermelha
          (resultado positivo para ácido chiquímico).
                 Por fim, os ensaios foram levados a um aparelho de ultravioleta
          Varian Cary 5, o que gerou um gráfico de absorbância versus comprimento
          de onda de 510 nanômetros (referente ao analito após as reações químicas
          do ensaio).                                           Figura VII – Soluções-padrão de ácido chiquímico após o
                 Em concomitância com as análises dos óleos, realizaram-se também positivo).
                                                                        ensaio colorimétrico (resultado

          análises em quatro soluções padrão de ácido chiquímico com concentrações
          conhecidas, de modo a ser possível montar uma curva analítica de ácido
          chiquímico.


                                                          Gráfico I - Absorbância x Concentração:
                                                         Ensaio Colorimétrico para ácido chiquímico
                                           0,7
                                           0,6
                                           0,5
                                           0,4
                                           0,3
                                                                                                           y = 0,0026x + 0,0039
                                           0,2                                                                  R² = 0,9969
                                    A
                                    o
                                    n
                                    b
                                    a
                                    â
                                    c
                                    s
                                    r
                                    i




                                           0,1
                                             0
                                                 0              50              100             150             200           250
                                                                              Concentração (ppm)



                  De posse da curva analítica do ácido chiquímico, foi possível
          quantificar tal analito nos óleos essenciais extraídos pelos solventes
          utilizados nos procedimentos. É importante ressaltar que o valor do R 2 da
          curva foi muito próximo de 1,0, o que indica a precisão com a qual foram
          realizados os procedimentos e a pureza da amostra.
                  A seguir encontram-se os gráficos do espectro de ultravioleta
          contendo os picos de absorção obtidos para o analito em cada óleo, todos
          próximos a 510 nanômetros, conforme já era esperado segundo a literatura.

                                Extrato da Água Quente                     Extrato do Hexano/Água Quente                      Extrato do Etanol




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MODELO DE PROJETO                              Figura VIII – Gráfico de Ultravioleta dos óleos extraídos do anis-estrelado.
________________________________________________________________________




                 Em função de problemáticas associadas ao preparo das amostras, as
          análises dos óleos da extração ácido-base e da extração hexano/etanol
          ainda não foram realizadas até o presente estágio no qual se encontra a
          pesquisa.
                 Contudo, com os resultados preliminares encontrados até então, já é
          notório o fato da água conseguir extrair uma maior quantidade de ácido
          chiquímico do anis-estrelado do que o etanol, solvente que é utilizado na
          metodologia tradicional de extração.


                                                Gráfico II - Concentração de ácido chiquímico nos óleos
                                                      Ensaio Colorimétrico para ácido chiquímico


                                          200000

                                          150000

                                          100000
                                m
                                o




                                           50000
                                p
                                n
                                C
                                e
                                ã
                                a
                                c
                                ç
                                r
                                t
                                )
                                (




                                                  0
                                                           Água        Hex/Água          Etanol        Hex/Etanol Ácido-Base




          3.8. Cronograma de Trabalho

                                                                                              Meses de Vigência do PIVICT

                      Atividades planejadas                                    2012                                              2013

                                                               Ago     Set      Out     Nov      Dez     Jan         Fev   Mar   Abr    Mai    Jun   Jul

                Reunião de Material Bibliográfico               X       X        X       X        X

               Obtenção do ácido chiquímico pelos
                                                                                         X        X        X
                     métodos tradicionais

            Extração Ácido-Base do ácido chiquímico
                                                                                         X        X        X
                       via Anis-estrelado




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MODELO DE PROJETO
________________________________________________________________________

             Extração do ácido chiquímico via Anis-
                                                                                                           X         X     X
                  estrelado com água quente

             Extração do ácido chiquímico via Anis-
                                                                                                           X         X     X
                 estrelado com Hexano e Etanol

             Extração do ácido chiquímico via Anis-
                                                                                                                     X     X      X
                 estrelado com Hexano e água

             Análise dos produtos obtidos em cada
            metodologia proposta: determinação do                                                                          X      X        X
           ponto de fusão e análise por infravermelho

               Caracterização e análise dos óleos
                                                                                                                           X      X        X        X
                  essenciais do anis-estrelado

                      Cultivo do Anis-estrelado                         X        X       X        X        X         X     X      X        X        X

                  Composição do Relatório Final                                                                                            X        X   X




          4. PRODUÇÃO E EXECUÇÃO

          4.1. EXPECTATIVA DE PRODUÇÃO

                 Ao final do presente projeto de pesquisa, esperam-se obter técnicas
                 alternativas de maior praticidade, maior eficiência e menor custo para a
                 extração do ácido chiquímico da espécie vegetal anis-estrelado. Espera-
                 se ainda poder traçar dados relacionados a composição e as
                 características físico-químicas dos óleos essenciais do anis-estrelado.

          4.2. VIABILIDADE DE EXECUÇÃO E ADEQUAÇÃO DO CRONOGRAMA
              COM AS ETAPAS DA PESQUISA

                Para tornar o projeto viável em termos de execução, alguns fatores
          são necessários, tais como a disponibilidade de reagentes, vidrarias e
          equipamentos. Para isso, por intermédio de pesquisas preliminares, os
          alunos montaram uma tabela com todo o material necessário para cumprir
          com o cronograma e com as etapas da pesquisa.

                   Tabela 4 – Reagentes e Equipamentos necessários para a execução do projeto

            Reagentes                  Disponibilidade                               Equipamentos                        Disponibilidade
      Ácido Acético                        Disponível                     Agitador Mecânico                                 Disponível
      Acetato de Etila                     Disponível                     Balança digital                                   Disponível
      Acetato de Sódio                     Disponível                     Banho-Maria                                       Disponível
      Ácido Sulfúrico                      Disponível                     Bomba de vácuo                                    Disponível
      Amberlite IRA 400                    Disponível                     Equipamento de Infravermelho                      Indisponível

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MODELO DE PROJETO
________________________________________________________________________

      Anis-estrelado                       Disponível                     Evaporador Rotatório                          Disponível
      Carvão Ativo                         Disponível                     Manta térmica                                 Disponível
      Celite 454                           Disponível                     Máquina de gelo                               Disponível
      Etanol Absoluto                      Disponível                     Placa de Aquecimento                          Disponível
      Fenolftaleína                        Disponível                     Triturador Manual                             Disponível
      Formaldeído                          Disponível
      Hexano                               Disponível
                                                                          OBS.: Todas as vidrarias necessárias para a execução do
      Hidróxido de Sódio                   Disponível
                                                                          projeto estão disponíveis no laboratório onde se realizarão
      Metanol                              Disponível
                                                                          os experimentos (Laboratório de Pesquisa – 191).
      Tolueno                              Disponível


                 Conforme visto, a grande maioria dos equipamentos e reagentes
          necessários para a pesquisa encontra-se disponíveis, o que possibilita a
          execução das etapas previstas conforme descrito no cronograma de
          atividades.


          4.3. RELAÇÃO ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO
                 Ainda é cedo para estabelecer com precisão as aplicações dos
          resultados a serem encontrados no projeto, contudo a expectativa é que as
          metodologias alternativas nele propostas possam ser aplicadas (e caso
          necessário, adaptadas) para a extração de outros compostos orgânicos além
          do ácido chiquímico, via espécies vegetais na linha de pesquisa da química
          de produtos naturais.

          5.        AVALIAÇÃO    DAS                           DIFICULDADES                      OPERACIONAIS                  OU
                   EXPERIMENTAIS

                  As principais dificuldades que este projeto talvez encontre estão
          relacionadas à obtenção de reagentes e solventes, além das condições dos
          equipamentos do laboratório de pesquisa que podem atrasar o andamento
          do cronograma.
                  Além disso, outra dificuldade experimental do projeto está relacionada
          com a falta de determinados instrumentos analíticos no campus onde será
          realizada a pesquisa (aparelhos de infravermelho e de ressonância
          magnética nuclear), o que exigirá o envio das amostras para outras
          instituições.

          6. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ASPECTOS ÉTICOS



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MODELO DE PROJETO
________________________________________________________________________

                Neste projeto de pesquisa não haverá experimentações envolvendo
          animais e tão pouco seres humanos. Apenas a espécie vegetal Illicium
          verum Hook (conhecida como anis-estrelado chinês) será utilizada nos
          procedimentos.


          7. REFERÊNCIAS

          -     BERGER, S. & SICKER, D. Classics in spectroscopy: isolation and
          structure elucidation of natural products. Ed. Wiley-VCH, 2009.

          -      BRAZ-FILHO, R. Química de Produtos Naturais: Importância,
          Interdisciplinaridade, Dificuldades e Perspectivas. Química Nova 1994, 17(5),
          405-445.

          -     CAMPBELL, E. Tamiflu - Molecule of the Month for July 2006.
          Disponível em <www.chm.bris.ac.uk/motm/tamiflu/index.htm>. Acesso em 26
          de novembro de 2011.

          -      DIAS, A. G.; COSTA, M. A.; GUIMARÃES, P. I. C. Guia Prático de
          Química Orgânica. Técnicas e Procedimentos: Aprendendo a Fazer. Ed.
          Interciência, 2004.
          -      MACRAE, A.; DIREITO, I. Interação Planta – Fatores Ambientais.
          Disponível     em    <http://www.lbsbm.microbiologia.ufrj.br/PAGINA%20EM
          %20PORTUGUES/DOWNLOAD/                            INTERNA%20MATERIAL
          %20DIDATICO/curso4/aula5/CEM-Edaclim-aula5-PLANTA.pdf>. Acesso em
          26 de novembro de 2011.

          -     MARASCHIN, M. Variação Somaclonal, metabolismo de carbono e
          caracterização bioquímica e imunológica nos cultivos celulares de
          Mandevilla velutina. Tese de Doutorado, Departamento de Bioquímica /
          UFPR, 1998.

          -     MINISTÉRIO DA SAÚDE - GOVERNO DO BRASIL. Compra de
          Tamiflu; Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
          Disponível                                                            em
          <portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/compra_manchete_180910.pdf>.
          Acesso em 26 de novembro de 2011.

          -     OLIVEIRA, H. C. O uso de anis-estrelado e erva doce para gripe suína
          – verdades e mitos. Centro de Informações sobre Medicamentos, 2009.



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MODELO DE PROJETO
________________________________________________________________________

          -     PAYNE, R.; EDMONDS, M. Isolation of Shikimic Acid from Star
          Aniseed. J. Chem.Educ., 2005, 82, 599-600.

          -     SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C.
          P. M.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R. Farmacognosia da planta ao
          medicamento. 5. ed. Porto Alegre: UFRGS e UFSC, 2003.

          -      RAGHAVENDRA, T. R. et al. Prospecting for alternate sources of
          shikimic acid, a precursor of Tamiflu, a bird-flu drug. Current Science 2009,
          96(6), 771-772.

          -     WENDY, A., The Identification of Medicinal Plants. A Handbook of
          the Morphology of Botanicals in Commerce. Missouri Botanical Garden
          Press, 2006, p. 89.




                                               ANEXO I
                               QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE VIABILIDADE

          As informações deste questionário serão importantes para fazermos uma análise do Mérito
          do Projeto e para trabalharmos os dados para o relatório de Gestão da Pró-Reitoria de
          Pesquisa, Inovação e Pós-graduação. Se você achar necessário use o verso para responder.

          Responda as questões que se seguem:

                1) Existe alguma condição sem a qual não será possível realizar a pesquisa ou que
                    seja um entrave possível?
                  (X) Equipamentos;                               (X) Espaço físico;
                  (X) Reagentes e/ou material de consumo;         ( ) Outros.
                  (X) Infra-estrutura física (recursos físicos em

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MODELO DE PROJETO
________________________________________________________________________

                           laboratórios, salas, etc);

                2) A pesquisa será feita em parcerias e/ou convênios com pesquisadores de outras
                    instituições?
                  ( )    Não;
                  (X) Sim; Quem/Instituição? O Instituto de Química da UFRJ, haja vista que algumas análises do
                                projeto não poderão ser realizadas no campus de pesquisa (IFRJ - Campus Nilópolis).

                3) Condições de financiamento da pesquisa?
                  ( ) O projeto possui intercâmbios, (X)                               O projeto possui viabilidade de execução no contexto
                      convênios ou parcerias;                                          institucional (laboratório, infra-estrutura etc)
                  ( ) Projeto com financiamento de ( )                                 Existem outras formas de sustentabilidade e/ou
                      órgãos de fomento externos;                                      viabilidade de execução.

                4) Se você está participando do processo de seleção para o PIVICT, que modalidade
                    de bolsa seria mais adequada ao projeto e que quantitativo você avalia que
                    seria(m) necessário(s)? Coloque dentro dos parênteses o número de cota(s)
                    almejada(s)
                  ( )   PIBIC;     ( ) PIBITI
                  ( )   PIBIC Jr   (3) PIVICT (*) sem bolsa pois é programa de voluntariado

                5) O Projeto conta a participação de alunos com fomento de outros órgãos com
                     CNPq ou FAPERJ que não sejam do Programa de ICT do IFRJ? Quais modalidades?
                     Quantos alunos?
                  ( 0 ) PIBIC;      ( 0 ) PIBITI
                  ( 0 ) PIBIC Jr    ( 0 ) PIVICT (*) sem bolsa pois é programa de voluntariado

                   O projeto não conta com a participação de alunos com fomento dos órgãos CNPq e FAPERJ

                6) O projeto apresenta relação com setor: empresarial, arranjos produtivos ou
                    sócio/comunitário?
                  ( )   Sim;
                  (X) Não;

                7) O projeto apresenta aplicação e/ou desdobramentos na extensão e/ou no
                    ensino?
                  (X) Não;
                  ( )   Sim;

                8) Com a pesquisa será possível gerar alguma produção bibliográfica, artística,
                    cultural, cientifica, técnica ou de inovação?
                  ( )   Não;
                  (X) Sim; Quais? Artigos e/ou materiais didáticos contendo informações sobre o ácido chiquímico,
                                 suas características e seus métodos de obtenção.

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MODELO DE PROJETO
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                9) Você faz parte de alguma Sociedade Cientifica?
                  ( ) Não
                  (X) Sim; Quais? Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

                10) Você está vinculado a algum grupo de pesquisa?
                  (X) Não
                  ( )  Sim;
                                O projeto ora apresentado está vinculado ao projeto no qual você está vinculado em seu
                                grupo de Pesquisa?
                  (X) Não
                  ( )  Sim;




                                                                  ANEXO II

                                                 MÉRITO DO PESQUISADOR
                  TABELA DE PONTOS - AVALIAÇÃO DO MÉRITO DO PESQUISADOR COM BASE NO CURRÍCULO LATTES
              AVALIAÇÃO DO ENVOLVIMENTO COM O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL E
                                                     TECNOLÓGICA



                        ITEM DE AVALIAÇÃO                                                  PONTUAÇÃO MÁXIMA          PONTUAÇÃO


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                                                                                                                                      MÉRITO
                                                                                                                                   PESQUISADOR
                                                                                                                       POR                   POR
                                                                                              POR ITEM                           POR ITEM
                                                                                                                      TÓPICO                TÓPICO
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Diploma de doutorado, obtido em programa de pós-graduação reconhecido
                                                                                               5,0 pontos
pela CAPES. (Não cumulativo)
Diploma de mestrado ou que esteja cursando Doutorado em programa de
                                                                                               3,0 pontos
pós-graduação reconhecido pela CAPES. (Não cumulativo)
                                                                                                                          6,0
Certificado de Especialização obtido em Instituição de Ensino Superior ou
Instituição de Pesquisa, registrado no MEC. Ou que esteja cursando o
                                                                                               1,0 ponto
Mestrado em programa de pós-graduação reconhecido pela CAPES.
(cumulativo)
PRODUÇÃO ACADÊMICA E TÉCNICA EM ÁREA DO CONHECIMENTO DO CNPq
Participação de Comissão Organizadora de evento científico, tecnológico ou                     1,0 ponto
sócio-cultural. (Nos últimos cinco anos)                                                    por participação
Orientação de projetos de Semana Acadêmica e/ou Jornadas Científicas da                      1,0 ponto por
instituição. (Nos últimos cinco anos)                                                        participação
Participação como avaliador(a) de projetos discentes e/ou científicos nos                    1,0 ponto por
eventos da Instituição. (Nos últimos cinco anos)                                             participação
Participação de Banca Examinadora de TCC de Pós-graduação Lato Sensu,                          1,0 ponto
Graduação. (Nos últimos cinco anos)                                                         por participação
Participação de Banca Examinadora de Seminário de Avaliação do Ensino                          1,0 ponto
Técnico. (Nos últimos cinco anos)                                                           por participação
Participação em banca de avaliação de Pós-graduação Stricto Sensu e/ou                         1,0 ponto
Bancas de Concursos públicos. (Nos últimos cinco anos)                                      por participação
Participação em eventos: autor ou responsável por Palestra, Mesa Redonda,                      0,5 ponto
Minicurso, Oficina (Nos últimos cinco anos).                                                por participação
                                                                                                                          24,0
Organização de livros ou obra escrita publicada em meio físico ou eletrônico
                                                                                            2,0 pontos/obra
(com ISBN) ou com depósito na Biblioteca Nacional. (Nos últimos cinco anos)
Autoria de livro ou obra escrita ou publicada em meio eletrônico com ISBN.
                                                                                            2,0 pontos/obra
(Nos últimos cinco anos)
Autoria de capítulo de livro ou obra escrita publicada em meio físico ou
eletrônico (com ISBN) ou com depósito na Biblioteca Nacional. (Nos últimos                  1,5 ponto/obra
cinco anos)
Artigo publicado em periódico ou em meio eletrônico com ISSN. (Nos últimos
                                                                                            2,0 pontos/obra
cinco anos)
Artigo completo ou resumo estendido publicado em anais de evento técnico-
                                                                                            1,5 ponto/obra
científico. (Nos últimos cinco anos)
Resumo publicado em evento científico com ISBN. (Nos últimos cinco anos)                    1,0 ponto/obra
Produção técnica: patentes depositadas; protótipos; processos; transferência
                                                                                            2,0 pontos/obra
de tecnologia. (Nos últimos cinco anos)
Produção técnica: desenvolvimento de material instrucional, documentários,
objetos de aprendizagem, vídeos, material didático, entre outros. (Nos últimos              1,5 pontos/obra
cinco anos)
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Docente de Novos Campi (Arraial do Cabo, São Gonçalo, Realengo, Volta
                                                                                               4,0 pontos
Redonda, Pinheiral, Mesquita, Paulo de Frontin)
Experiência comprovada em estágio de Pós-doutorado em Instituição
                                                                                               4,0 pontos
reconhecida pela CAPES (Nos últimos cinco anos).
                                                                                                                          10,0
Docência na educação básica, técnica ou tecnológica ou na educação
                                                                                          0,5 pontos por ano
superior. (Nos últimos cinco anos)
Participou de Projeto de pesquisa aprovado em agência de fomento como                   2,0 pontos por projeto.
coordenador ou pesquisador associado. (Nos últimos cinco anos)


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     MODELO DE PROJETO
________________________________________________________________________

Orientação concluída de aluno de mestrado ou doutorado. (Nos últimos cinco
                                                                                         2,0 pontos por aluno.
anos)
Orientação concluída de aluno de Iniciação Científica, Cultural ou
Tecnológica. (Nos últimos cinco anos) programas: aluno voluntário (PIVICT)               1,0 ponto por aluno.
ou aluno bolsista (PIBICT)
Orientação concluída de aluno de estágio da educação profissional técnica ou
                                                                                         1,0 ponto por aluno.
da graduação. (Nos últimos cinco anos)
Orientação concluída de aluno de TCC da pós-graduação ou graduação. (Nos
                                                                                         1,0 ponto por aluno.
últimos cinco anos)
TOTAL DE PONTOS - MÉRITO DO PESQUISADOR                                                             -                     40,0   -




                                                                       ANEXO III

                TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA NA
                                       INSTITUIÇÃO



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     MODELO DE PROJETO
________________________________________________________________________

          Venho por meio deste documento, autorizar o pesquisador FLÁVIO DE ALMEIDA VIOLANTE,
          a desenvolver o projeto intitulado “ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS
          ALTERNATIVAS PARA A OBTENÇÃO DO ÁCIDO CHIQUÍMICO VIA ANIS-ESTRELADO (Illicium
          verum)” no Campus Nilópolis. Declaro para os devidos fins, que estou ciente de que o
          pesquisador é do quadro efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
          Rio de Janeiro (IFRJ) e estará desenvolvendo atividades de ensino e pesquisa no âmbito
          desta Unidade de Ensino. Caso necessário, a qualquer momento o pesquisador poderá ter o
          termo de autorização cancelado, se comprovada atividades que causem algum prejuízo
          para esta instituição.



                                                                                                  Nilópolis, 10 de dezembro de 2012.




                                    ..........................................................................................
                                                        SHEILA PRESSENTIN CARDOSO
                                                         Diretora do Campus Nilópolis




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Estudos e desenvolvimento de metodologias alternativas para a obtenção do ácido chiquímico via anis estrelado (illicium verum)

  • 1. ________________________________________________________________________ Título do projeto: Estudos e Desenvolvimento de metodologias alternativas para obtenção do ácido chiquímico via Anis-Estrelado (Illicium verum) Responsável pelo projeto: Flávio de Almeida Violante Pesquisadores associados ou colaboradores: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Local onde vai ser desenvolvido (Campus do IFRJ): Laboratório de Pesquisa – 191 (Campus Nilópolis) Áreas de conhecimento do CNPq Subárea do CNPq Ciências Exatas e da Terra Química de Produtos Naturais Data Nilópolis, 10 de dezembro de 2012. Nome do Autor e Assinatura Flávio de Almeida Violante _________________________________________ Nome Assinatura
  • 2. ________________________________________________________________________ RESUMO DO TRABALHO O presente projeto de iniciação científica voluntária tem como foco principal o desenvolvimento de metodologias alternativas para a extração do ácido chiquímico, um produto de origem natural muito importante para a indústria farmacêutica contemporânea, por meio da espécie vegetal Illicium verum Hook., mais conhecida como anis-estrelado. O ácido chiquímico é o substrato para a síntese do medicamento Tamiflu®, da empresa Roche®, tendo em vista que é a partir dele que se pode chegar até o princípio ativo da droga, o fosfato de Oseltamivir. Este medicamento foi largamente utilizado durante as gripes aviária e suína em função da sua considerável capacidade de combater a proliferação dos vírus Influenza dos tipos A e B. Atualmente existem algumas técnicas tradicionais de extração do ácido chiquímico utilizando o anis-estrelado, as quais são responsáveis por mais de 75% de todo o ácido chiquímico produzido mundialmente. A principal delas é a técnica de extração por Soxhlet, utilizando etanol. Contudo, estas técnicas são relativamente complexas, envolvem reagentes caros e não geram grandes rendimentos. Em função disso, o ácido chiquímico tem agregado consigo um valor comercial extremamente alto. É a partir dessa situação que surge este projeto, no qual pautando-se nos estudos em química de produtos naturais, busca-se inferir novas metodologias mais práticas, de menor custo e que visem rendimentos satisfatórios para obtenção do ácido chiquímico. Palavras-chave: Ácido chiquímico, Anis-estrelado, Fosfato de Oseltamivir, Tamiflu. INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 2 MODELO DE PROJETO
  • 3. ________________________________________________________________________ Estudos e Desenvolvimento de metodologias alternativas para obtenção do ácido chiquímico via Anis-Estrelado (Illicium verum) 1. INTRODUÇÃO As espécies vegetais, de um O ácido chiquímico pode ser modo geral, produzem substâncias considerado como uma das químicas metabólicas que são substâncias metabólicas mais responsáveis por manter o importantes para determinadas funcionamento das células e de todas espécies vegetais. Quando isolado e as estruturas do organismo vivo. sob as condições ambientes, o ácido Essas substâncias biossintetizadas chiquímico encontra-se como um pelas plantas são denominadas sólido branco e amorfo com ponto de metabólitos primários. fusão estimado entre 185°C-187°C, e Em função do fato das plantas cuja nomenclatura da IUPAC é ácido não possuírem mobilidade física, estas 3R,4S,5R-tri-hidróxi-1-cicloexenóico. precisam também se adaptarem ao Tal ácido foi descoberto no ano meio em que vivem. Por isso, muitas de 1885, quando foi isolado a partir da das vezes, os vegetais acionam rotas espécie vegetal Illicium anisatum L. De diferenciadas para produzirem fato, pesquisas revelam que as plantas substâncias que auxiliem em com maior teor de ácido chiquímico atividades essenciais ao organismo pertencem ao gênero Illicium, contudo frente às variáveis naturais; essas a espécie utilizada inicialmente substâncias, em especial, são apresenta características toxicológicas conhecidas como metabólitos relevantes, as quais podem ser fatais secundários. para o homem. Diante disso, a espécie Diante dessas circunstâncias, aplicada para a obtenção do ácido fez-se propício o surgimento de novos chiquímico atualmente é a Illicium ramos científicos com a finalidade verum H., também conhecida como específica de melhor estudar o Anis-estrelado chinês (Figura II). metabolismo vegetal. Atualmente, a fitoquímica se desenvolve em ritmo cada vez mais crescente, tendo como foco o isolamento e a aplicação de diversos produtos naturais, dentre eles o ácido chiquímico (Figura I). Figura II – Anis-Estrelado (Illicium verum H.) Nas espécies vegetais, o ácido Figura I – Estrutura do Ácido Chiquímico. chiquímico é biossintetizado a partir de dois metabólitos de glicose: o fosfoenolpiruvato (PEP) e a Eritrose 4- INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 3 MODELO DE PROJETO
  • 4. ________________________________________________________________________ fosfato(E4P). Todo o processo é síntese do fosfato de Oseltamivir®, o conhecido como “Via do ácido princípio ativo do medicamento chiquímico”. Tamiflu®. Esse fármaco já é A grande questão econômica considerado como sendo o anti-viral que circunda tal ácido é a sua grande mais conhecido do mundo, e é importância industrial no ramo patenteado e fabricado pela empresa farmacêutico, tendo em vista que o farmacêutica suíça Roche®. mesmo é o substrato orgânico para a 7 O CO2 P fosfoenol-piruvato O O 1 6 H2O O condensação O O aldólica intermolecular P O O O O O O O P 2 H O O O O P CO2 O 3 4 O P CO2 5 O H O HO O OH OH HO OH HO OH OH eritrose-4-fosfato protonada HO O CO2 CO2 CO2H CO2H O O O O O P O OH H O OH HO OH O H HO OH OH OH OH ácido OH condensação eliminação do desidro-quínico grupo fosfato aldólica intramolecular 7 H2O CO2H CO2H CO2H H 1 Esquema I – Biossíntese do 2 6 ácido chiquímico (processo de O OH 3 5 condensação aldólica). O OH HO 4 OH OH OH OH eliminação de ácido desidro água chiquímico ácido chiquímico Durante o período das gripes infectadas pelos vírus. Estudos em aviária (Influenza A H5N1) e suína laboratório já indicam que tal fármaco (Influenza A H1N1), o medicamento é eficaz também no combate aos Tamiflu® foi vastamente aplicado no vírus Influenza do tipo B, pois inibe tratamento de pessoas que foram sua reprodução. INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 4 MODELO DE PROJETO
  • 5. ________________________________________________________________________ No Brasil, durante a gripe desenvolvido na própria empresa por suína, o Tamiflu® foi retirado dos Federspiel, que parte da extração do estoques de farmácias e drogarias, ácido chiquímico do anis-estrelado. tendo em vista a alta demanda interna por este e a preocupação com a O O automedicação da população brasileira. Nesse período, a empresa Roche® faturou bilhões de dólares com as vendas do Tamiflu®, o que evidencia a enorme demanda O NH3 H2PO3 industrial de ácido chiquímico. Atualmente, para a produção O N Figura III – Estrutura do fosfato do fosfato de Oseltamivir® (Figura III), H de Oseltamivir®. a Roche utiliza um processo 1.2. Justificativa do Projeto O ácido chiquímico, apesar de ter vasta aplicabilidade para a síntese de diversas substâncias na área farmacológica, ainda é um composto de difícil obtenção. De acordo com uma informação divulgada pela própria Roche®, o ácido chiquímico é isolado internamente a partir do anis-estrelado (Illicium verum) em um “longo processo” com “diversas etapas sigilosas”. Desta forma, é cada vez mais importante a busca por novos métodos de extração deste ácido através do anis-estrelado, utilizando-se de técnicas mais simples, mais práticas, economicamente viáveis e que gerem rendimentos satisfatórios. 2. OBJETIVO(S) 2.1. Objetivo Geral do Trabalho O objetivo geral deste projeto concentra-se no emprego de metodologias mais simples e de menor custo para a obtenção do ácido chiquímico proveniente do anis-estrelado (Illicium verum), porém visando a manutenção de rendimento e qualidade satisfatórios. O segundo objetivo geral deste projeto consiste no treinamento e no aprimoramento dos alunos de Iniciação Científica, visando a ampliação dos seus universos de conhecimentos acerca do tema em estudo, da obtenção de maior confiança nas técnicas experimentais aplicadas e no aprimoramento das discussões realizadas. 2.2. Objetivos Específicos INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 5 MODELO DE PROJETO
  • 6. ________________________________________________________________________ o Fazer um vasto levantamento bibliográfico acerca das principais técnicas de extração de substâncias orgânicas a partir de produtos naturais; o Preparar os ensaios experimentais das extrações a serem utilizadas; o Realizar os experimentos propostos em número suficiente para tecer conclusões estatisticamente adequadas e com afirmativas concretas; o Realizar discussões mais aprofundadas sobre o tema; o Realizar experimentos adicionais para a resolução de dúvidas ou novas propostas; o Comparar a eficiência e o rendimento das metodologias de extração alternativas em relação à metodologia tradicional de extração do ácido chiquímico; o Organizar um material didático com os métodos que proporcionaram o produto. 3. METODOLOGIA 3.1. Caracterização do ácido chiquímico padrão Com a finalidade de conhecer na prática algumas das propriedades físicas e químicas do ácido chiquímico, realizaram-se caracterizações de uma amostra do ácido obtida em um Trabalho de Conclusão de Curso realizado no próprio Instituto Federal do Rio de Janeiro, em 2008. Essa caracterização teve como fundamentos a medição do ponto de fusão, o espectro de infravermelho e espectros de ressonância magnética nuclear. Segundo a literatura, todo sólido puro possui ponto de fusão bem definido e reprodutível. Assim sendo, a determinação do ponto de fusão é um método que pode ser utilizado para a identificação de substâncias sólidas e também para verificar o seu grau de pureza (DIAS, COSTA & GUIMARÃES, 2004). Tendo isto em vista, a amostra padrão teve seu ponto de fusão medido, cujos resultados encontrados dispõem-se na tabela abaixo. Tabela I - Faixas de Fusão do padrão de Ácido Chiquímico Tubo Capilar Faixa de Fusão 1ª determinação 180-183 °C 2ª determinação 178-184 °C 3ª determinação 179-184 °C 4ª determinação 179-184 °C INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 6 MODELO DE PROJETO
  • 7. ________________________________________________________________________ Literatura 185-187 °C Em se tratando da análise do padrão de ácido chiquímico por meio da absorção de raios infravermelhos, obteve-se um espectro bastante conclusivo. A espectroscopia no infravermelho é muito utilizada para a caracterização de moléculas orgânicas, pois permite determinar os tipos de ligações e grupos funcionais. Abaixo se encontra o espectro obtido, que relaciona as bandas de transmitância com os comprimentos de onda. Espectro de Infravermelho – Padrão de ácido chiquímico Por fim, com relação à espectroscopia de ressonância magnética nuclear, realizaram-se três análises distintas: o espectro de hidrogênio ( 1H RMN), o espectro de carbono ( 13C RMN) e o espectro de carbono Dept-135. Nesse contexto, a ressonância magnética nuclear é considerada uma das técnicas mais versáteis para elucidar a nível atômico a estrutura/função e a dinâmica da molécula do ácido chiquímico. 6.62 4.84 4.26 3.92 3.90 3.88 3.85 3.71 3.62 3.60 3.58 3.22 2.55 2.50 2.49 2.41 2.10 2.03 2.01 R .M .N .0 8 3 .e s p A amostra do padrão foi preparada em dimetilsulfóxido (DMSO) deuterado, e todas as análises de RMN foram realizadas no Instituto de Química da UFRJ. Espectro 1H RMN – Padrão de ácido chiquímico INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 7 MODELO DE PROJETO 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 Chemical Shift (ppm)
  • 8. ________________________________________________________________________ Espectro 13C RMN – Padrão de ácido chiquímico 168.15 138.93 128.51 70.46 66.96 65.63 40.38 39.96 39.55 39.13 38.71 30.05 R .M .N .0 8 4 .e s p 168 160 152 144 136 128 120 112 104 96 88 80 72 64 56 48 40 32 Chemical Shift (ppm) Espectro Dept-135 RMN – Padrão de ácido chiquímico R .M .N .0 8 5 .e s p INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 8 MODELO DE PROJETO 168 160 152 144 136 128 120 112 104 96 88 80 72 64 56 48 40 32 24 16 8 Chemical Shift (ppm)
  • 9. ________________________________________________________________________ Com base em todas as análises realizadas, nota-se que o padrão de ácido chiquímico que serve como parâmetro para as demais análises do projeto é, de fato, a moléculas esperada em sua foram sólida e purificada, haja vista que os resultados encontrados para seus propriedades físicas e químicas coincidem ou são muito próximos aos valores disponíveis na literatura. 3.1. Extração por Soxhlet Com a finalidade de conhecer a metodologia tradicional de extração do ácido chiquímico proveniente do anis-estrelado, os alunos repetiram a técnica de extração por Soxhlet, averiguando suas dificuldades, seus lados positivos e negativos e o rendimento final. Essa metodologia em questão foi realizada de acordo com os procedimentos descritos pelo artigo “Isolation of Shikimic Condensador Acid from Star Aniseed”, publicado no Journal of Chemical Education, volume 82, de 04 de abril de 2005. Dedal Desta maneira, cerca de 100 gramas de anis- Câmara de extração estrelado triturado foi levado, embalado em um papel de Sifão filtro, para extração com etanol absoluto em aparelhagem Vapor de Soxhlet, até que o solvente na câmara de extração não Solvente com evidenciasse mais nenhuma coloração (o que indicava extrato Balão que todo óleo já havia sido extraído). Ao final do processo de extração, o extrato alcoólico Figura IV – Aparelhagem de Soxhlet. obtido do anis-estrelado apresentou coloração marrom, e em seguida foi levado a um evaporador rotatório, para eliminar o etanol. Com isso, obteve-se um óleo marrom escuro e viscoso. O óleo marrom foi posteriormente dissolvido em 200 mL de água destilada e aquecido em um banho-maria, a uma temperatura média de 80 °C por cerca de quarenta minutos. Verificou-se a formação na parte superior da solução de um óleo verde bastante escuro, o qual foi removido do sistema. Adicionaram-se à solução, ainda em aquecimento, trinta gotas de formaldeído (37-40%). Posteriormente, a solução foi colocada sob ebulição em uma placa de aquecimento durante mais cinco minutos. Depois da INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 9 MODELO DE PROJETO
  • 10. ________________________________________________________________________ ebulição, a solução alaranjada com formaldeído foi filtrada em um funil de vidro sinterizado contendo Celite 545, gerando um filtrado de coloração alaranjada límpida. O próximo passo da metodologia tradicional para a extração do ácido chiquímico via anis-estrelado envolve a utilização da resina de troca iônica Amberlite IRA-400, uma amina terciária representada genericamente por NR3. Esta etapa, todavia, ainda não foi realizada. Para melhor ilustrar os procedimentos a serem realizados e os mecanismos de funcionamento dessa resina, encontra-se abaixo um diagrama. HCl Na CH3COO RCOOH + Impurezas CH3COOH H NR3 Cl NHR3 CH3COO NHR3 CH3COO NHR3 RCOO NHR3 RCOO NHR3 CH3COO NHR3 H Cl CH3COO NHR3 RCOO NHR3 RCOO NHR3 CH3COO NHR3 NR3 NHR3 CH3COO NHR3 H Cl CH3COO NHR3 RCOO NHR3 RCOO NHR3 CH3COO NHR3 NR3 NHR3 CH3COO NHR3 H Cl CH3COO NHR3 NHR3 RCOO NHR3 NHR3 NR3 NHR3 Cl NHR3 CH3COO RCOO H Cl CH3COO NHR3 NHR3 RCOO NHR3 NHR3 NR3 NHR3 Cl NHR3 CH3COO RCOO H RCOO NR3 Cl NHR3 NHR3 CH3COO NHR3 NHR3 NHR3 RCOO NHR3 Cl CH3COO Na Cl CH3COOH RCOOH Ácido Chiquímico Impurezas Esquema II – Mecanismo de funcionamento da resina IRA-400 Por fim, a alíquota contendo o ácido chiquímico será recolhida, levada ao evaporador rotatório e o sólido obtido será recristalizado em metanol com carvão ativo, de modo a obter um sólido purificado, branco e amorfo: o ácido chiquímico. 3.4. Extração Ácido-Base do ácido chiquímico via anis-estrelado Alguns compostos orgânicos encontrados nos vegetais, apesar de terem baixa solubilidade em água, podem ser facilmente transformados em derivados solúveis em meio aquoso. Funções orgânicas ácidas ou básicas, após tratamento com uma base ou um ácido inorgânico forte, dão origem a sais solúveis (DIAS, COSTA & GUIMARÃES, 2004). Deste modo, a proposta inicial desse método consiste em extrair o ácido chiquímico do anis-estrelado por meio de uma extração ácido-base, cuja metodologia é bastante simples, prática e utiliza reagentes relativamente baratos. Para isso, certa massa de anis-estrelado é tratada com hidróxido de sódio sob agitação e aquecimento brando, o que desprotona o ácido e forma INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 10 MODELO DE PROJETO
  • 11. ________________________________________________________________________ o ânion chiquimato (1) em meio aquoso. Em seguida, o meio é filtrado para eliminar a massa de anis remanescente e a solução obtida sofre extração com acetato de etila. Por fim, a fase aquosa é acidificada com ácido sulfúrico, de modo a protonar o ácido chiquímico (2). O OH O O Na O OH (1) (2) + NaOH + HCl + NaCl HO OH HO OH HO OH OH Eliminação OH OH de Impurezas Ácido Chiquímico Chiquimato de Sódio Ácido Chiquímico Esquema IV – Extração ácido-base do ácido chiquímico. Apesar disso tudo, o ácido chiquímico é uma molécula muito polar cuja solubilidade em água é bastante elevada. Assim sendo, o mesmo permaneceu em solução aquosa e não precipitou frente à adição de ácido sulfúrico. Ensaios colorimétricos específicos para ácido chiquímico confirmam essa hipótese. Na atual fase em que se encontra a pesquisa, estão sendo realizados estudos de caracterização e análise dessa solução remanescente para que se possa propor uma continuidade desse procedimento, a fim de isolar o ácido chiquímico. É importante ressaltar que, após o término da extração ácido base, obteve-se um sólido marrom claro como precipitado. Ainda estão sendo realizados estudos para determinar exatamente do que se trata tal produto, contudo algumas análises do mesmo já foram realizadas: a medição de ponto de fusão, o teste da queima, o espectro de infravermelho, o ensaio com safrablau e a análise por microscopia eletrônica de luz polarizada. Microscopia do Sólido Microscopia do Sólido Aumento: 400x. Aumento: 400x em luz polarizada. INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 11 MODELO DE PROJETO
  • 12. ________________________________________________________________________ Durante os procedimentos, verificou-se que o sólido não possui ponto de fusão, mas carboniza quando em temperaturas próximas a 300°C. O ensaio da chama resultou em certa quantidade de fuligem, o que indica anéis aromáticos na estrutura do sólido. A espectroscopia de infravermelho obtida sugere que a amostra tem muitos grupos fenólicos em sua estrutura. O ensaio para tecidos lignificados com o indicador safrablau resultou negativo na amostra, o que indica que esta não é lignina. Com base nas análises feitas até então, acredita-se que este sólido consista do flavonoide quercetina. 3.5. Extração do ácido chiquímico via Anis-estrelado com Água quente Nessa metodologia em particular, propõem-se a extração do ácido chiquímico por meio do anis-estrelado triturado em aparelhagem de Soxhlet, tendo como diferencial um solvente barato e extremamente polar: a água. De acordo com a literatura, a solubilidade do ácido chiquímico em água é de 180g/L (20°C), o que representa um valor bastante elevado que está em função das fortes ligações de hidrogênio formadas entre o ácido e as moléculas de água. Pautando-se nesse fato, realizou-se a extração do anis-estrelado com a água quente. Como resultado, obteve-se um extrato marrom claro, o qual foi levado ao evaporador rotatório e culminou na formação de um óleo marrom escuro. Alguns ensaios colorimétricos específicos para ácido chiquímico foram realizados no óleo do anis-estrelado extraído com água quente, e os resultados indicam uma grande quantidade desse ácido extraído, mais até do que no extrato alcoólico da metodologia tradicional (verificar item 3.8. Análise do ácido chiquímico nos óleos essenciais). Com isso, o método torna-se bastante promissor, contudo alguns testes e ensaios de caracterizações ainda estão sendo realizados nesse óleo extraído com água quente para possibilitar o isolamento do ácido chiquímico. Além disso, há também uma nova proposta a ser realizada para isolar o ácido chiquímico a partir do vapor de água, a aproximadamente 110- 120°C, o que, segundo a literatura, aumentaria o rendimento e tornaria o processo mais prático. 3.6. Extração do ácido chiquímico via Anis-estrelado com Hexano e Etanol/Água Essa metodologia propõe a prévia extração do anis-estrelado triturado com hexano, em aparelhagem de Soxhlet. A estrutura química do hexano é caracterizada por ser hidrocarbônica e apolar, o que faz com que ele tenha afinidade pelos compostos também apolares presentes na amostra vegetal. INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 12 MODELO DE PROJETO
  • 13. ________________________________________________________________________ Segundo a literatura, análises em cromatografia líquida de alta eficiência do óleo essencial do anis-estrelado revelam que este é formado em sua grande maioria por compostos apolares, dentre os quais podem-se mensurar o anetol, o limoneno, o metil-chavicol, o linalol, entre outros. Tabela III – Composição do óleo essencial do Anis-estrelado (Illicium verum) Picos Percentual (%) Composto 1 0,3 ± 0,03 α-Pineno 2 2,7 ± 0,17 Limoneno 3 1,1 ± 0,02 Linalol 4 0,3 ± 0,01 4-Terpineol 5 0,3 ± 0,03 Metil chavicol 6 90,4 ± 0,29 (E)-Anetol 7 0,63 ± 0,01 Composto não identificado Após eliminar com o hexano grande parte desses compostos apolares presentes na massa de anis-estrelado triturado, aplicam-se dois solventes extratores distintos: etanol ou água quente, também no sistema de Soxhlet. Como resultado, obtiveram-se extratos que, após serem levados ao evaporador rotatório, culminam em dois óleos viscosos e de coloração escura. Ainda estão sendo estudados meios para isolar o ácido chiquímico a partir desses extratos de hexano/etanol e hexano/água quente. Vale salientar que o óleo obtido na extração do anis-estrelado com o hexano tinha coloração amarelada e um odor bastante adocicado, tal qual o anis-estrelado. Em estudos recentes de caracterização do mesmo, notou-se a formação de cristais de anetol quando tal óleo é dissolvido em água a temperaturas baixas. 3.7. Análise do ácido chiquímico nos óleos essenciais Ao longo dos procedimentos cuja finalidade é isolar o ácido chiquímico do anis-estrelado, obtiveram-se diferentes tipos de óleos essenciais dessa espécie vegetal, em função dos diferentes tipos de solventes aplicados. Para averiguar qual dos solventes geraria um extrato oleoso que mais contivesse o ácido chiquímico, realizou-se um ensaio colorimétrico específico para esse ácido em amostras diluídas INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 13 MODELO DE PROJETO
  • 14. ________________________________________________________________________ dos óleos. O ensaio foi feito a temperatura ambiente com ácido orto- periódico, anilina, etilenoglicol e etanol, o que torna a solução vermelha (resultado positivo para ácido chiquímico). Por fim, os ensaios foram levados a um aparelho de ultravioleta Varian Cary 5, o que gerou um gráfico de absorbância versus comprimento de onda de 510 nanômetros (referente ao analito após as reações químicas do ensaio). Figura VII – Soluções-padrão de ácido chiquímico após o Em concomitância com as análises dos óleos, realizaram-se também positivo). ensaio colorimétrico (resultado análises em quatro soluções padrão de ácido chiquímico com concentrações conhecidas, de modo a ser possível montar uma curva analítica de ácido chiquímico. Gráfico I - Absorbância x Concentração: Ensaio Colorimétrico para ácido chiquímico 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 y = 0,0026x + 0,0039 0,2 R² = 0,9969 A o n b a â c s r i 0,1 0 0 50 100 150 200 250 Concentração (ppm) De posse da curva analítica do ácido chiquímico, foi possível quantificar tal analito nos óleos essenciais extraídos pelos solventes utilizados nos procedimentos. É importante ressaltar que o valor do R 2 da curva foi muito próximo de 1,0, o que indica a precisão com a qual foram realizados os procedimentos e a pureza da amostra. A seguir encontram-se os gráficos do espectro de ultravioleta contendo os picos de absorção obtidos para o analito em cada óleo, todos próximos a 510 nanômetros, conforme já era esperado segundo a literatura. Extrato da Água Quente Extrato do Hexano/Água Quente Extrato do Etanol INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 14 MODELO DE PROJETO Figura VIII – Gráfico de Ultravioleta dos óleos extraídos do anis-estrelado.
  • 15. ________________________________________________________________________ Em função de problemáticas associadas ao preparo das amostras, as análises dos óleos da extração ácido-base e da extração hexano/etanol ainda não foram realizadas até o presente estágio no qual se encontra a pesquisa. Contudo, com os resultados preliminares encontrados até então, já é notório o fato da água conseguir extrair uma maior quantidade de ácido chiquímico do anis-estrelado do que o etanol, solvente que é utilizado na metodologia tradicional de extração. Gráfico II - Concentração de ácido chiquímico nos óleos Ensaio Colorimétrico para ácido chiquímico 200000 150000 100000 m o 50000 p n C e ã a c ç r t ) ( 0 Água Hex/Água Etanol Hex/Etanol Ácido-Base 3.8. Cronograma de Trabalho Meses de Vigência do PIVICT Atividades planejadas 2012 2013 Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Reunião de Material Bibliográfico X X X X X Obtenção do ácido chiquímico pelos X X X métodos tradicionais Extração Ácido-Base do ácido chiquímico X X X via Anis-estrelado INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 15 MODELO DE PROJETO
  • 16. ________________________________________________________________________ Extração do ácido chiquímico via Anis- X X X estrelado com água quente Extração do ácido chiquímico via Anis- X X X estrelado com Hexano e Etanol Extração do ácido chiquímico via Anis- X X X estrelado com Hexano e água Análise dos produtos obtidos em cada metodologia proposta: determinação do X X X ponto de fusão e análise por infravermelho Caracterização e análise dos óleos X X X X essenciais do anis-estrelado Cultivo do Anis-estrelado X X X X X X X X X X Composição do Relatório Final X X X 4. PRODUÇÃO E EXECUÇÃO 4.1. EXPECTATIVA DE PRODUÇÃO Ao final do presente projeto de pesquisa, esperam-se obter técnicas alternativas de maior praticidade, maior eficiência e menor custo para a extração do ácido chiquímico da espécie vegetal anis-estrelado. Espera- se ainda poder traçar dados relacionados a composição e as características físico-químicas dos óleos essenciais do anis-estrelado. 4.2. VIABILIDADE DE EXECUÇÃO E ADEQUAÇÃO DO CRONOGRAMA COM AS ETAPAS DA PESQUISA Para tornar o projeto viável em termos de execução, alguns fatores são necessários, tais como a disponibilidade de reagentes, vidrarias e equipamentos. Para isso, por intermédio de pesquisas preliminares, os alunos montaram uma tabela com todo o material necessário para cumprir com o cronograma e com as etapas da pesquisa. Tabela 4 – Reagentes e Equipamentos necessários para a execução do projeto Reagentes Disponibilidade Equipamentos Disponibilidade Ácido Acético Disponível Agitador Mecânico Disponível Acetato de Etila Disponível Balança digital Disponível Acetato de Sódio Disponível Banho-Maria Disponível Ácido Sulfúrico Disponível Bomba de vácuo Disponível Amberlite IRA 400 Disponível Equipamento de Infravermelho Indisponível INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 16 MODELO DE PROJETO
  • 17. ________________________________________________________________________ Anis-estrelado Disponível Evaporador Rotatório Disponível Carvão Ativo Disponível Manta térmica Disponível Celite 454 Disponível Máquina de gelo Disponível Etanol Absoluto Disponível Placa de Aquecimento Disponível Fenolftaleína Disponível Triturador Manual Disponível Formaldeído Disponível Hexano Disponível OBS.: Todas as vidrarias necessárias para a execução do Hidróxido de Sódio Disponível projeto estão disponíveis no laboratório onde se realizarão Metanol Disponível os experimentos (Laboratório de Pesquisa – 191). Tolueno Disponível Conforme visto, a grande maioria dos equipamentos e reagentes necessários para a pesquisa encontra-se disponíveis, o que possibilita a execução das etapas previstas conforme descrito no cronograma de atividades. 4.3. RELAÇÃO ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO Ainda é cedo para estabelecer com precisão as aplicações dos resultados a serem encontrados no projeto, contudo a expectativa é que as metodologias alternativas nele propostas possam ser aplicadas (e caso necessário, adaptadas) para a extração de outros compostos orgânicos além do ácido chiquímico, via espécies vegetais na linha de pesquisa da química de produtos naturais. 5. AVALIAÇÃO DAS DIFICULDADES OPERACIONAIS OU EXPERIMENTAIS As principais dificuldades que este projeto talvez encontre estão relacionadas à obtenção de reagentes e solventes, além das condições dos equipamentos do laboratório de pesquisa que podem atrasar o andamento do cronograma. Além disso, outra dificuldade experimental do projeto está relacionada com a falta de determinados instrumentos analíticos no campus onde será realizada a pesquisa (aparelhos de infravermelho e de ressonância magnética nuclear), o que exigirá o envio das amostras para outras instituições. 6. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ASPECTOS ÉTICOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 17 MODELO DE PROJETO
  • 18. ________________________________________________________________________ Neste projeto de pesquisa não haverá experimentações envolvendo animais e tão pouco seres humanos. Apenas a espécie vegetal Illicium verum Hook (conhecida como anis-estrelado chinês) será utilizada nos procedimentos. 7. REFERÊNCIAS - BERGER, S. & SICKER, D. Classics in spectroscopy: isolation and structure elucidation of natural products. Ed. Wiley-VCH, 2009. - BRAZ-FILHO, R. Química de Produtos Naturais: Importância, Interdisciplinaridade, Dificuldades e Perspectivas. Química Nova 1994, 17(5), 405-445. - CAMPBELL, E. Tamiflu - Molecule of the Month for July 2006. Disponível em <www.chm.bris.ac.uk/motm/tamiflu/index.htm>. Acesso em 26 de novembro de 2011. - DIAS, A. G.; COSTA, M. A.; GUIMARÃES, P. I. C. Guia Prático de Química Orgânica. Técnicas e Procedimentos: Aprendendo a Fazer. Ed. Interciência, 2004. - MACRAE, A.; DIREITO, I. Interação Planta – Fatores Ambientais. Disponível em <http://www.lbsbm.microbiologia.ufrj.br/PAGINA%20EM %20PORTUGUES/DOWNLOAD/ INTERNA%20MATERIAL %20DIDATICO/curso4/aula5/CEM-Edaclim-aula5-PLANTA.pdf>. Acesso em 26 de novembro de 2011. - MARASCHIN, M. Variação Somaclonal, metabolismo de carbono e caracterização bioquímica e imunológica nos cultivos celulares de Mandevilla velutina. Tese de Doutorado, Departamento de Bioquímica / UFPR, 1998. - MINISTÉRIO DA SAÚDE - GOVERNO DO BRASIL. Compra de Tamiflu; Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Disponível em <portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/compra_manchete_180910.pdf>. Acesso em 26 de novembro de 2011. - OLIVEIRA, H. C. O uso de anis-estrelado e erva doce para gripe suína – verdades e mitos. Centro de Informações sobre Medicamentos, 2009. INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 18 MODELO DE PROJETO
  • 19. ________________________________________________________________________ - PAYNE, R.; EDMONDS, M. Isolation of Shikimic Acid from Star Aniseed. J. Chem.Educ., 2005, 82, 599-600. - SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C. P. M.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R. Farmacognosia da planta ao medicamento. 5. ed. Porto Alegre: UFRGS e UFSC, 2003. - RAGHAVENDRA, T. R. et al. Prospecting for alternate sources of shikimic acid, a precursor of Tamiflu, a bird-flu drug. Current Science 2009, 96(6), 771-772. - WENDY, A., The Identification of Medicinal Plants. A Handbook of the Morphology of Botanicals in Commerce. Missouri Botanical Garden Press, 2006, p. 89. ANEXO I QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE VIABILIDADE As informações deste questionário serão importantes para fazermos uma análise do Mérito do Projeto e para trabalharmos os dados para o relatório de Gestão da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação. Se você achar necessário use o verso para responder. Responda as questões que se seguem: 1) Existe alguma condição sem a qual não será possível realizar a pesquisa ou que seja um entrave possível? (X) Equipamentos; (X) Espaço físico; (X) Reagentes e/ou material de consumo; ( ) Outros. (X) Infra-estrutura física (recursos físicos em INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 19 MODELO DE PROJETO
  • 20. ________________________________________________________________________ laboratórios, salas, etc); 2) A pesquisa será feita em parcerias e/ou convênios com pesquisadores de outras instituições? ( ) Não; (X) Sim; Quem/Instituição? O Instituto de Química da UFRJ, haja vista que algumas análises do projeto não poderão ser realizadas no campus de pesquisa (IFRJ - Campus Nilópolis). 3) Condições de financiamento da pesquisa? ( ) O projeto possui intercâmbios, (X) O projeto possui viabilidade de execução no contexto convênios ou parcerias; institucional (laboratório, infra-estrutura etc) ( ) Projeto com financiamento de ( ) Existem outras formas de sustentabilidade e/ou órgãos de fomento externos; viabilidade de execução. 4) Se você está participando do processo de seleção para o PIVICT, que modalidade de bolsa seria mais adequada ao projeto e que quantitativo você avalia que seria(m) necessário(s)? Coloque dentro dos parênteses o número de cota(s) almejada(s) ( ) PIBIC; ( ) PIBITI ( ) PIBIC Jr (3) PIVICT (*) sem bolsa pois é programa de voluntariado 5) O Projeto conta a participação de alunos com fomento de outros órgãos com CNPq ou FAPERJ que não sejam do Programa de ICT do IFRJ? Quais modalidades? Quantos alunos? ( 0 ) PIBIC; ( 0 ) PIBITI ( 0 ) PIBIC Jr ( 0 ) PIVICT (*) sem bolsa pois é programa de voluntariado O projeto não conta com a participação de alunos com fomento dos órgãos CNPq e FAPERJ 6) O projeto apresenta relação com setor: empresarial, arranjos produtivos ou sócio/comunitário? ( ) Sim; (X) Não; 7) O projeto apresenta aplicação e/ou desdobramentos na extensão e/ou no ensino? (X) Não; ( ) Sim; 8) Com a pesquisa será possível gerar alguma produção bibliográfica, artística, cultural, cientifica, técnica ou de inovação? ( ) Não; (X) Sim; Quais? Artigos e/ou materiais didáticos contendo informações sobre o ácido chiquímico, suas características e seus métodos de obtenção. INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 20 MODELO DE PROJETO
  • 21. ________________________________________________________________________ 9) Você faz parte de alguma Sociedade Cientifica? ( ) Não (X) Sim; Quais? Sociedade Brasileira de Química (SBQ) 10) Você está vinculado a algum grupo de pesquisa? (X) Não ( ) Sim; O projeto ora apresentado está vinculado ao projeto no qual você está vinculado em seu grupo de Pesquisa? (X) Não ( ) Sim; ANEXO II MÉRITO DO PESQUISADOR TABELA DE PONTOS - AVALIAÇÃO DO MÉRITO DO PESQUISADOR COM BASE NO CURRÍCULO LATTES AVALIAÇÃO DO ENVOLVIMENTO COM O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL E TECNOLÓGICA ITEM DE AVALIAÇÃO PONTUAÇÃO MÁXIMA PONTUAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 21 MODELO DE PROJETO
  • 22. ________________________________________________________________________ MÉRITO PESQUISADOR POR POR POR ITEM POR ITEM TÓPICO TÓPICO FORMAÇÃO ACADÊMICA Diploma de doutorado, obtido em programa de pós-graduação reconhecido 5,0 pontos pela CAPES. (Não cumulativo) Diploma de mestrado ou que esteja cursando Doutorado em programa de 3,0 pontos pós-graduação reconhecido pela CAPES. (Não cumulativo) 6,0 Certificado de Especialização obtido em Instituição de Ensino Superior ou Instituição de Pesquisa, registrado no MEC. Ou que esteja cursando o 1,0 ponto Mestrado em programa de pós-graduação reconhecido pela CAPES. (cumulativo) PRODUÇÃO ACADÊMICA E TÉCNICA EM ÁREA DO CONHECIMENTO DO CNPq Participação de Comissão Organizadora de evento científico, tecnológico ou 1,0 ponto sócio-cultural. (Nos últimos cinco anos) por participação Orientação de projetos de Semana Acadêmica e/ou Jornadas Científicas da 1,0 ponto por instituição. (Nos últimos cinco anos) participação Participação como avaliador(a) de projetos discentes e/ou científicos nos 1,0 ponto por eventos da Instituição. (Nos últimos cinco anos) participação Participação de Banca Examinadora de TCC de Pós-graduação Lato Sensu, 1,0 ponto Graduação. (Nos últimos cinco anos) por participação Participação de Banca Examinadora de Seminário de Avaliação do Ensino 1,0 ponto Técnico. (Nos últimos cinco anos) por participação Participação em banca de avaliação de Pós-graduação Stricto Sensu e/ou 1,0 ponto Bancas de Concursos públicos. (Nos últimos cinco anos) por participação Participação em eventos: autor ou responsável por Palestra, Mesa Redonda, 0,5 ponto Minicurso, Oficina (Nos últimos cinco anos). por participação 24,0 Organização de livros ou obra escrita publicada em meio físico ou eletrônico 2,0 pontos/obra (com ISBN) ou com depósito na Biblioteca Nacional. (Nos últimos cinco anos) Autoria de livro ou obra escrita ou publicada em meio eletrônico com ISBN. 2,0 pontos/obra (Nos últimos cinco anos) Autoria de capítulo de livro ou obra escrita publicada em meio físico ou eletrônico (com ISBN) ou com depósito na Biblioteca Nacional. (Nos últimos 1,5 ponto/obra cinco anos) Artigo publicado em periódico ou em meio eletrônico com ISSN. (Nos últimos 2,0 pontos/obra cinco anos) Artigo completo ou resumo estendido publicado em anais de evento técnico- 1,5 ponto/obra científico. (Nos últimos cinco anos) Resumo publicado em evento científico com ISBN. (Nos últimos cinco anos) 1,0 ponto/obra Produção técnica: patentes depositadas; protótipos; processos; transferência 2,0 pontos/obra de tecnologia. (Nos últimos cinco anos) Produção técnica: desenvolvimento de material instrucional, documentários, objetos de aprendizagem, vídeos, material didático, entre outros. (Nos últimos 1,5 pontos/obra cinco anos) EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Docente de Novos Campi (Arraial do Cabo, São Gonçalo, Realengo, Volta 4,0 pontos Redonda, Pinheiral, Mesquita, Paulo de Frontin) Experiência comprovada em estágio de Pós-doutorado em Instituição 4,0 pontos reconhecida pela CAPES (Nos últimos cinco anos). 10,0 Docência na educação básica, técnica ou tecnológica ou na educação 0,5 pontos por ano superior. (Nos últimos cinco anos) Participou de Projeto de pesquisa aprovado em agência de fomento como 2,0 pontos por projeto. coordenador ou pesquisador associado. (Nos últimos cinco anos) INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 22 MODELO DE PROJETO
  • 23. ________________________________________________________________________ Orientação concluída de aluno de mestrado ou doutorado. (Nos últimos cinco 2,0 pontos por aluno. anos) Orientação concluída de aluno de Iniciação Científica, Cultural ou Tecnológica. (Nos últimos cinco anos) programas: aluno voluntário (PIVICT) 1,0 ponto por aluno. ou aluno bolsista (PIBICT) Orientação concluída de aluno de estágio da educação profissional técnica ou 1,0 ponto por aluno. da graduação. (Nos últimos cinco anos) Orientação concluída de aluno de TCC da pós-graduação ou graduação. (Nos 1,0 ponto por aluno. últimos cinco anos) TOTAL DE PONTOS - MÉRITO DO PESQUISADOR - 40,0 - ANEXO III TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA NA INSTITUIÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 23 MODELO DE PROJETO
  • 24. ________________________________________________________________________ Venho por meio deste documento, autorizar o pesquisador FLÁVIO DE ALMEIDA VIOLANTE, a desenvolver o projeto intitulado “ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS ALTERNATIVAS PARA A OBTENÇÃO DO ÁCIDO CHIQUÍMICO VIA ANIS-ESTRELADO (Illicium verum)” no Campus Nilópolis. Declaro para os devidos fins, que estou ciente de que o pesquisador é do quadro efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) e estará desenvolvendo atividades de ensino e pesquisa no âmbito desta Unidade de Ensino. Caso necessário, a qualquer momento o pesquisador poderá ter o termo de autorização cancelado, se comprovada atividades que causem algum prejuízo para esta instituição. Nilópolis, 10 de dezembro de 2012. .......................................................................................... SHEILA PRESSENTIN CARDOSO Diretora do Campus Nilópolis INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 24 MODELO DE PROJETO
  • 25. ________________________________________________________________________ INSTITUTO FEDERAL DE EDUC AÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ) PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPPI) PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA VOLUNTÁRIO (PIVICT 2011-2012) – Edital Interno 68/2011 25 MODELO DE PROJETO