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OS PECADOS 
DE OMISSÃO 
E DE OPRESSÃO 
3º Trimestre de 2014 
Lição 12 
Pr. Moisés Sampaio de Paula
TEXTO ÁUREO 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
2 
"Aquele, pois, que sabe fazer o bem 
e o não faz comete pecado" 
(Tg 4.17).
VERDADE PRÁTICA 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
3 
Os pecados de omissão e 
opressão são tão repulsivos 
diante de Deus quanto às demais 
transgressões.
OBJETIVOS 
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 
• Conscientizar-se dos perigos do pecado de 
omissão. 
• Mostrar que adquirir bens à custa da 
exploração alheia é pecado. 
• Saber que Deus ouve o clamor dos 
trabalhadores injustiçados. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
4
O R I E N TA Ç Ã O P E D A G Ó G I C A 
Professor, reproduza o quadro abaixo para os 
alunos. Utilize-o para mostrar como a Palavra 
de Deus identifica a riqueza. Enfatize que a 
riqueza não é e jamais será um sinal de fé ou 
do favor divino. Explique que Jesus fez duras 
criticas aqueles que amam os bens materiais. 
O Mestre declarou: "Quão dificilmente entrarão 
no reino de Deus os que têm riquezas" (Lc 
18.24). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
5
R I Q U E Z A S 
A sua busca insaciável e 
avarenta é idolatria 
Cl 3.5 
Segundo Jesus é um obstáculo 
à salvação 
Mt 19.24; 13.22 
Transmite um falso senso de 
segurança, enganam 
Lc 12.15-21 
Exigem total fidelidade do 
coração. 
Mt 6.21 
Levam as pessoas a caírem 
em tentação. 
1 Tm 6.9 
O amor a elas é raiz de muitos 
males. 
1 Tm 6.10 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
6
Palavra chave 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
7
Esboço da Lição 
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) 
1. A realidade do pecado. 
2. O pecado de comissão 
3. O pecado de omissão (Tg 4.17). 
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA 
EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) 
1. O julgamento divino sobre os comerciantes ricos (v.1). 
2. O mal que virá (v.2). 
3. A corrosão das riquezas e o juízo divino (v.3). 
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES 
“CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) 
1. O clamor do salário dos trabalhadores (v.4). 
2. A regalia dos ricos que não temem a Deus cessará (v.5). 
3. O pobre não resiste à opressão do rico (v.6). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
8
INTRODUÇÃO 
• Nesta lição, estudaremos a contundente 
reprimenda da Palavra de Deus à 
opressão dos ricos contra os pobres. 
• A denúncia de Tiago é semelhante a dos 
profetas do Antigo Testamento: de Isaías, 
de Ezequiel, de Amós, de Miqueias e de 
Zacarias (Is 3.14,15; 58.7; Ez 16.49; Am 
4.1; 5.11,12; 8.4-8; Mq 6.12; Zc 7.10) 
contra os senhores que oprimiam os 
pobres. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
9
INTRODUÇÃO 
• É importante refletirmos sobre este assunto, 
pois alguns pensam que as advertências dos 
santos profetas ficaram restritas à época da 
Lei (Lv 25.35; Dt 15.1- 4,7,8). 
• Entretanto, o mesmo tema é alvo do 
ensinamento do próprio Senhor Jesus (Lc 
6.24,25). Igualmente, o livro de Atos nos 
informa que a Igreja do primeiro século 
cuidava dos pobres (At 2.42-45). Isso significa 
que o tema abordado nesta lição é atual e 
urgente. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
10
Pense nisso! 
A riqueza não é 
e jamais será 
um sinal de fé 
ou do favor 
divino. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
11
Pense nisso! 
O Senhor deseja que 
venhamos utilizar nossos 
recursos para ajudar as 
pessoas necessitadas, 
não somente para o 
nosso deleite e prazer. 
Que possamos utilizar 
nossos bens para 
promover o Evangelho e 
ajudar as pessoas, pois 
"a fé sem obras é morta". 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
12
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 
4.17) 
• 1. A realidade do pecado. 
• 2. O pecado de comissão 
• 3. O pecado de omissão (Tg 4.17). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
13
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 
4.17) 
• Um dia o homem resolveu 
voluntariamente desobedecer 
a Deus (Gn 3.1-24). 
• O pecado, então, tornou-se 
uma realidade fatal. A partir 
dessa atitude rebelde, todas 
as relações dos seres 
humanos entre si, com o 
Criador e com a criação, foram 
distorcidas (Rm 1.18-32). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
14 
1. A realidade do pecado.
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 
4.17) 
• Assim, a humanidade e a 
criação sofrem e gemem 
como vítimas da vaidade 
humana (Rm 8.19-22). 
• Não somos capazes de, 
por nós mesmos, 
vencermos o pecado! 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
15 
1. A realidade do pecado.
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 
4.17) 
• Contudo, em Jesus toda 
essa grave realidade 
pode ser superada, 
• Pois o Pai enviou o seu 
Filho para que morresse por 
nós e, assim, resgatasse-nos 
da miséria do pecado 
(Rm 8.3; Hb 10.1-39). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
16 
1. A realidade do pecado.
Uma pergunta 
•O que é o pecado de 
comissão? 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
17
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 
4.17) 
• (Gn 3.17-19). A partir da 
realidade do pecado 
algumas formas de pecados 
podem ser verificadas nas 
Escrituras. 
•Quais são essas 
formas de 
pecado? 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
18 
2. O pecado de comissão
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 
4.17) 
• Uma delas é o pecado 
de comissão, ou seja, 
realizar aquilo que é 
expressamente 
condenado por Deus. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
19 
2. O pecado de comissão 
Fazer o que Deus condena
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 
4.17) 
• Os nossos pais, Adão e 
Eva, foram proibidos de 
comer do fruto da árvore 
do bem e do mal. 
Entretanto, ainda assim 
dela comeram. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
20 
2. O pecado de comissão
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 
4.17) 
• Realizar conscientemente o que 
Deus de antemão condenou é um 
atentado à sua santidade e justiça 
(Sl 106.6). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
21 
2. O pecado de comissão
Uma pergunta 
•O que é o pecado de 
omissão? 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
22
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 
4.17) 
• Outra forma muito comum é 
o pecado de omissão. 
• Essa forma de transgredir 
as leis divinas, muitas 
vezes, é ignorada entre o 
povo de Deus. 
• Porém, as consequências 
do seu julgamento não 
serão menores diante do 
Altíssimo (Mt 25.31-46). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
23 
3. O pecado de omissão (Tg 4.17).
I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 
4.17) 
• Não é apenas deixando de 
obedecer a lei expressa de 
Deus que incorremos em 
pecado, mas de igual modo, 
quando omitimo-nos de 
fazer o bem pecamos 
contra Deus e a sua 
justiça (Lc 10.25-37; Jo 
15.22,24). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
24 
3. O pecado de omissão (Tg 4.17).
SINOPSE DO TÓPICO (1) 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
25 
Deus é santo e abomina 
tanto o pecado de comissão 
como o de omissão.
Perguntas 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
26 
1. O que é o pecado de comissão? 
R. É realizar aquilo que é expressamente 
condenado por Deus.
Perguntas 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
27 
2. O que é o pecado de omissão? 
R. Quando omitimo-nos de fazer o bem.
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• 1. O julgamento divino sobre os 
comerciantes ricos (v.1). 
• 2. O mal que virá (v.2). 
• 3. A corrosão das riquezas e o juízo 
divino (v.3). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
28
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• Não é a primeira vez que 
Tiago menciona os ricos em 
sua epístola (Tg 1.9-11; 2.2- 
6). Entretanto, aqui há uma 
particularidade. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
29 
1. O julgamento divino sobre os 
comerciantes ricos (v.1).
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• Enquanto nos outros textos o 
meio-irmão do Senhor faz 
advertências ou denúncias 
contra os ricos, o quinto 
capítulo apresenta o juízo 
divino contra eles. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
30 
1. O julgamento divino sobre os 
comerciantes ricos (v.1).
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• Da forma em que o texto da 
epístola está construído, 
percebemos que não há 
indício algum de que a 
sentença divina é exclusiva 
para os que conhecem a 
Deus, deixando “os ricos 
ignorantes” de fora do juízo 
divino. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
31 
1. O julgamento divino sobre os 
comerciantes ricos (v.1).
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• O alvo aqui são todos os 
ricos, crentes ou descrentes, 
que conduzem os seus 
negócios de maneira 
desonesta e opressora 
contra os menos 
favorecidos. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
32 
1. O julgamento divino sobre os 
comerciantes ricos (v.1).
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• De modo geral, onde 
se encontra a 
confiança dos ricos? 
• A Bíblia afirma que a 
confiança dos ricos está 
amparada nos bens que 
possuem (Pv 10.15; 18.11; 
28.11). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
33 
2. O mal que virá (v.2).
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• Não atentando para a 
brevidade da vida e a 
transitoriedade dos bens 
materiais, eles orgulham- - 
se e confiam na quantidade 
de bens que possuem (Jr 
9.23; 1 Tm 6.9,17). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
34 
2. O mal que virá (v.2).
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• Tiago diz que as riquezas dos 
ricos desonestos e 
arrogantes estão apodrecidas 
e as suas roupas comidas 
pela traça, isto é, brevemente 
elas se mostrarão ineficazes 
para garantir-lhes o futuro. 
• Os ricos opressores terão 
uma triste surpresa em suas 
vidas! 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
35 
2. O mal que virá (v.2).
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• Jesus de Nazaré falou do 
mesmo assunto no Sermão da 
Montanha, ao advertir que 
• “não [devemos ajuntar] 
tesouros na terra, onde a traça 
e a ferrugem tudo consomem, 
e onde os ladrões minam e 
roubam” (Mt 6.19). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
36 
3. A corrosão das riquezas e o juízo 
divino (v.3).
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• Sabemos que nos dias atuais, 
muitos ignoram esta 
admoestação do Senhor, 
dizendo que não é bem isso 
que Ele quis dizer. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
37 
3. A corrosão das riquezas e o juízo 
divino (v.3). 
Ora, então do que se tratava o assunto do nosso 
Senhor, senão do perigo de se acumular bens 
neste mundo?
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• A arrogância 
demonstrada pelo rico 
insensato revela esse 
desvario do nosso 
tempo (Lc 12.15-21). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
38 
3. A corrosão das riquezas e o juízo 
divino (v.3).
II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À 
CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 
5.1-3) 
• Olhando para os dois textos citados, tanto o de 
Mateus quanto o de Lucas, é impossível não 
atentarmos para essas duas perspectivas: 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
39 
3. A corrosão das riquezas e o juízo 
divino (v.3). 
a denúncia para o mal 
da riqueza 
a revelação profética do juízo 
divino contra a confiança nela 
(Ap 3.17; 6.15; 13.16).
SINOPSE DO TÓPICO (2) 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
40 
A Palavra de Deus condena 
àqueles que adquirirem 
riquezas as custa da 
exploração dos pobres e 
necessitados
Perguntas 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
41 
3. O que Tiago apresenta no quinto 
capítulo? 
R. O quinto capítulo apresenta o juízo divino 
contra os ricos opressores.
Perguntas 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
42 
4. De modo geral, onde se encontra a 
confiança dos ricos? 
R. Nos seus bens materiais.
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
• 1. O clamor do salário dos trabalhadores 
(v.4). 
• 2. A regalia dos ricos que não temem a 
Deus cessará (v.5). 
• 3. O pobre não resiste à opressão do 
rico (v.6). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
43
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
1. O clamor do salário dos trabalhadores 
(v.4). 
• O Evangelho alcança 
pessoas de todos os tipos e 
classes sociais. 
• Muitos que constituem a 
classe alta econômica de 
nossa nação têm crido em 
Cristo. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
44
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
1. O clamor do salário dos trabalhadores 
(v.4). 
• Outros filhos do nosso meio 
têm emergido e alcançado 
altos patamares 
econômicos. 
• De funcionários, tornaram-se 
patrões, juízes, políticos, 
etc. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
45
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
1. O clamor do salário dos trabalhadores 
(v.4). 
• Por isso, é preciso advertir 
que a Bíblia tem conselhos 
divinos claros para a ética 
do homem cristão que se 
tornou rico ou do rico que 
se tornou cristão. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
46
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
1. O clamor do salário dos trabalhadores 
(v.4). 
• Neste quarto versículo, com 
tons graves, o líder da igreja 
de Jerusalém levanta-se 
como um profeta 
veterotestaméntario 
bradando contra a 
injustiça social (Jr 22.13; 
Ml 3.5). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
47
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
1. O clamor do salário dos trabalhadores 
(v.4). 
• O meio-irmão do Senhor adverte que o Todo- 
Poderoso certamente se levantará contra toda a 
sorte de opressão e injustiça! 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
48 
Para tal exercício, Tiago evoca a 
Lei, isto é, utiliza a Escritura do 
primeiro testamento para 
fundamentar a sua redação 
epistolar (Dt 24.14,15).
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
• O versículo cinco lembra a 
denúncia proferida por Jesus 
em Lucas 16.19-31, quando 
o Senhor fala acerca do 
mendigo Lázaro e do rico 
opressor 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
49 
2. A regalia dos ricos que não temem a 
Deus cessará (v.5).
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
• Deleitando-se em suas 
riquezas, mal pensava o 
rico que entesourava para si 
juízos de Deus. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
50 
2. A regalia dos ricos que não temem a 
Deus cessará (v.5). 
• uma vida regalada que não se importava com o 
futuro e com o próximo, vivendo festejos como 
se o fim nunca fosse chegar.
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
3. O pobre não resiste à opressão do rico 
(v.6). 
• Há severas condenações 
no Antigo Testamento 
contra a opressão dos 
menos favorecidos (Êx 
23.6; Dt 24.17). 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
51 
• O fato de essa advertência aparecer 
em o Novo Testamento indica a 
gravidade dessa atitude (1 Tm 6.17- 
19).
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
3. O pobre não resiste à opressão do rico 
(v.6). 
• Muitos podem se perguntar por 
que a Bíblia é tão dura contra os 
ricos injustos?! 
• Uma vez que eles estão 
economicamente bem posicionados, o 
pobre, ou “justo”, sucumbe à sua 
opressão, restando a eles apenas 
Deus para defendê-los. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
52
III. O ESCASSO SALÁRIO DOS 
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS 
(Tg 5.4-6) 
3. O pobre não resiste à opressão do rico 
(v.6). 
• Assim, mesmo que o 
pecado de opressão 
continue sendo consumado, 
entendemos biblicamente 
que o Senhor dos Exércitos 
continua a ouvir o clamor 
dos pobres! 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
53
SINOPSE DO TÓPICO (3) 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
54 
Deus ouve o clamor dos 
trabalhadores injustiçados. 
Ele é justo e não aceita 
nenhuma forma de 
opressão e injustiça.
Perguntas 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
55 
5. Cite uma referência bíblica no 
Antigo Testamento e uma em o Novo 
que mostram as severas 
condenações contra a opressão dos 
menos favorecidos. 
R. Êxodo 23.6 e 1 Timóteo 6.17-19.
Conclusão 
• As advertências de Tiago são 
relevantes e oportunas para os 
nossos dias. 
• Quanto engano tem sido 
cometido por ensinamentos 
deturpados em nome de uma 
suposta prosperidade. 
• Tal teologia tem levado muitas 
pessoas a tornarem-se 
materialistas. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
56
Conclusão 
• Tiago nos exorta a 
demonstrarmos uma fé 
verdadeira, não apenas de 
palavras, mas principalmente 
em obras (Tg 2.14-26). 
• De igual maneira, conforme a 
lição de hoje, o nosso desafio é 
vivermos um estilo de vida 
segundo o Evangelho, onde a 
simplicidade, a modéstia e o 
contentamento devem ser as 
suas marcas. 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
57
Subsídio Bibliológico 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
58 
A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I 
Subsidio Bibliológico 
"Por que contra o rico? (5.1-6) 
Em Jerusalém, eram poucas as pessoas da classe alta que se 
mostravam sensíveis ao Evangelho. Enquanto crescia a perseguição 
contra a igreja primitiva, muitos crentes perderam sua fonte de 
subsistência e passaram a ser explorados pelos poderosos. As investidas 
de Tiago contra os ricos são: 1) eles anseiam aumentar a riqueza com o 
sofrimento dos outros; 2) defraudam seus empregados; 3) vivem de 
maneira extravagante, e amam a boa vida; e, 4) matam os justos. 
Temos condições de ser pacientes até mesmo quando provocados 
pela avidez dos exploradores da riqueza. Pois, sabemos que Cristo, o 
Juiz, está às portas (Tg 5.7-9)" RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor 
da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9. 
ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2010, p. 875).
Subsídio Bibliológico 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
59 
A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I 
Subsidio Bibliológico 
"Riqueza 
A Bíblia Sagrada traz muitas advertências para que não depositemos a nossa 
confiança nas riquezas materiais (Sl 49.6,7). Também não podemos colocar o 
nosso coração nas riquezas. 
Tiago deixou registradas fortes palavras de advertência aos ricos (Tg 5.1), que 
também servem, sem dúvida, para os ricos de todas as épocas. Estes, a quem 
Tiago se referiu, não foram julgados por serem ricos, mas porque haviam feito um 
mau uso de suas riquezas. Os cristãos também podem fazer um mau uso da 
riqueza que possuem, seja ela pequena ou grande. Eles também podem, sem 
dúvida, como vários crentes nos dias de Tiago, invejar aqueles que possuem 
riquezas. A inveja é um pecado tão grande quanto o mau uso da riqueza. É 
também muito importante que os meios utilizados para se alcançar a riqueza sejam 
adequados. Evidentemente, aqueles a quem Tiago se dirige em 5.1 haviam 
enriquecido às custas da exploração dos trabalhadores" (PFEIFFER, Charles F.; 
REA, John; VOS, Howard F. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de 
Janeiro, CPAD, 2009, p. 1680).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
60 
Pr. Moisés Sampaio 
• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia 
de Deus em Rio Branco, AC, Brasil. 
• Palestrante de seminários e 
pregador no Brasil e exterior. 
• Contato
Entre em contato, será um 
prazer visitar a sua igreja! 
Pr. Moisés Sampaio de Paula 
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Riqueza e justiça

  • 1. OS PECADOS DE OMISSÃO E DE OPRESSÃO 3º Trimestre de 2014 Lição 12 Pr. Moisés Sampaio de Paula
  • 2. TEXTO ÁUREO Pr. Moisés Sampaio de Paula 2 "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado" (Tg 4.17).
  • 3. VERDADE PRÁTICA Pr. Moisés Sampaio de Paula 3 Os pecados de omissão e opressão são tão repulsivos diante de Deus quanto às demais transgressões.
  • 4. OBJETIVOS Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: • Conscientizar-se dos perigos do pecado de omissão. • Mostrar que adquirir bens à custa da exploração alheia é pecado. • Saber que Deus ouve o clamor dos trabalhadores injustiçados. Pr. Moisés Sampaio de Paula 4
  • 5. O R I E N TA Ç Ã O P E D A G Ó G I C A Professor, reproduza o quadro abaixo para os alunos. Utilize-o para mostrar como a Palavra de Deus identifica a riqueza. Enfatize que a riqueza não é e jamais será um sinal de fé ou do favor divino. Explique que Jesus fez duras criticas aqueles que amam os bens materiais. O Mestre declarou: "Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas" (Lc 18.24). Pr. Moisés Sampaio de Paula 5
  • 6. R I Q U E Z A S A sua busca insaciável e avarenta é idolatria Cl 3.5 Segundo Jesus é um obstáculo à salvação Mt 19.24; 13.22 Transmite um falso senso de segurança, enganam Lc 12.15-21 Exigem total fidelidade do coração. Mt 6.21 Levam as pessoas a caírem em tentação. 1 Tm 6.9 O amor a elas é raiz de muitos males. 1 Tm 6.10 Pr. Moisés Sampaio de Paula 6
  • 7. Palavra chave Pr. Moisés Sampaio de Paula 7
  • 8. Esboço da Lição I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) 1. A realidade do pecado. 2. O pecado de comissão 3. O pecado de omissão (Tg 4.17). II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) 1. O julgamento divino sobre os comerciantes ricos (v.1). 2. O mal que virá (v.2). 3. A corrosão das riquezas e o juízo divino (v.3). III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) 1. O clamor do salário dos trabalhadores (v.4). 2. A regalia dos ricos que não temem a Deus cessará (v.5). 3. O pobre não resiste à opressão do rico (v.6). Pr. Moisés Sampaio de Paula 8
  • 9. INTRODUÇÃO • Nesta lição, estudaremos a contundente reprimenda da Palavra de Deus à opressão dos ricos contra os pobres. • A denúncia de Tiago é semelhante a dos profetas do Antigo Testamento: de Isaías, de Ezequiel, de Amós, de Miqueias e de Zacarias (Is 3.14,15; 58.7; Ez 16.49; Am 4.1; 5.11,12; 8.4-8; Mq 6.12; Zc 7.10) contra os senhores que oprimiam os pobres. Pr. Moisés Sampaio de Paula 9
  • 10. INTRODUÇÃO • É importante refletirmos sobre este assunto, pois alguns pensam que as advertências dos santos profetas ficaram restritas à época da Lei (Lv 25.35; Dt 15.1- 4,7,8). • Entretanto, o mesmo tema é alvo do ensinamento do próprio Senhor Jesus (Lc 6.24,25). Igualmente, o livro de Atos nos informa que a Igreja do primeiro século cuidava dos pobres (At 2.42-45). Isso significa que o tema abordado nesta lição é atual e urgente. Pr. Moisés Sampaio de Paula 10
  • 11. Pense nisso! A riqueza não é e jamais será um sinal de fé ou do favor divino. Pr. Moisés Sampaio de Paula 11
  • 12. Pense nisso! O Senhor deseja que venhamos utilizar nossos recursos para ajudar as pessoas necessitadas, não somente para o nosso deleite e prazer. Que possamos utilizar nossos bens para promover o Evangelho e ajudar as pessoas, pois "a fé sem obras é morta". Pr. Moisés Sampaio de Paula 12
  • 13. I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) • 1. A realidade do pecado. • 2. O pecado de comissão • 3. O pecado de omissão (Tg 4.17). Pr. Moisés Sampaio de Paula 13
  • 14. I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) • Um dia o homem resolveu voluntariamente desobedecer a Deus (Gn 3.1-24). • O pecado, então, tornou-se uma realidade fatal. A partir dessa atitude rebelde, todas as relações dos seres humanos entre si, com o Criador e com a criação, foram distorcidas (Rm 1.18-32). Pr. Moisés Sampaio de Paula 14 1. A realidade do pecado.
  • 15. I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) • Assim, a humanidade e a criação sofrem e gemem como vítimas da vaidade humana (Rm 8.19-22). • Não somos capazes de, por nós mesmos, vencermos o pecado! Pr. Moisés Sampaio de Paula 15 1. A realidade do pecado.
  • 16. I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) • Contudo, em Jesus toda essa grave realidade pode ser superada, • Pois o Pai enviou o seu Filho para que morresse por nós e, assim, resgatasse-nos da miséria do pecado (Rm 8.3; Hb 10.1-39). Pr. Moisés Sampaio de Paula 16 1. A realidade do pecado.
  • 17. Uma pergunta •O que é o pecado de comissão? Pr. Moisés Sampaio de Paula 17
  • 18. I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) • (Gn 3.17-19). A partir da realidade do pecado algumas formas de pecados podem ser verificadas nas Escrituras. •Quais são essas formas de pecado? Pr. Moisés Sampaio de Paula 18 2. O pecado de comissão
  • 19. I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) • Uma delas é o pecado de comissão, ou seja, realizar aquilo que é expressamente condenado por Deus. Pr. Moisés Sampaio de Paula 19 2. O pecado de comissão Fazer o que Deus condena
  • 20. I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) • Os nossos pais, Adão e Eva, foram proibidos de comer do fruto da árvore do bem e do mal. Entretanto, ainda assim dela comeram. Pr. Moisés Sampaio de Paula 20 2. O pecado de comissão
  • 21. I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) • Realizar conscientemente o que Deus de antemão condenou é um atentado à sua santidade e justiça (Sl 106.6). Pr. Moisés Sampaio de Paula 21 2. O pecado de comissão
  • 22. Uma pergunta •O que é o pecado de omissão? Pr. Moisés Sampaio de Paula 22
  • 23. I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) • Outra forma muito comum é o pecado de omissão. • Essa forma de transgredir as leis divinas, muitas vezes, é ignorada entre o povo de Deus. • Porém, as consequências do seu julgamento não serão menores diante do Altíssimo (Mt 25.31-46). Pr. Moisés Sampaio de Paula 23 3. O pecado de omissão (Tg 4.17).
  • 24. I. O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17) • Não é apenas deixando de obedecer a lei expressa de Deus que incorremos em pecado, mas de igual modo, quando omitimo-nos de fazer o bem pecamos contra Deus e a sua justiça (Lc 10.25-37; Jo 15.22,24). Pr. Moisés Sampaio de Paula 24 3. O pecado de omissão (Tg 4.17).
  • 25. SINOPSE DO TÓPICO (1) Pr. Moisés Sampaio de Paula 25 Deus é santo e abomina tanto o pecado de comissão como o de omissão.
  • 26. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 26 1. O que é o pecado de comissão? R. É realizar aquilo que é expressamente condenado por Deus.
  • 27. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 27 2. O que é o pecado de omissão? R. Quando omitimo-nos de fazer o bem.
  • 28. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • 1. O julgamento divino sobre os comerciantes ricos (v.1). • 2. O mal que virá (v.2). • 3. A corrosão das riquezas e o juízo divino (v.3). Pr. Moisés Sampaio de Paula 28
  • 29. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • Não é a primeira vez que Tiago menciona os ricos em sua epístola (Tg 1.9-11; 2.2- 6). Entretanto, aqui há uma particularidade. Pr. Moisés Sampaio de Paula 29 1. O julgamento divino sobre os comerciantes ricos (v.1).
  • 30. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • Enquanto nos outros textos o meio-irmão do Senhor faz advertências ou denúncias contra os ricos, o quinto capítulo apresenta o juízo divino contra eles. Pr. Moisés Sampaio de Paula 30 1. O julgamento divino sobre os comerciantes ricos (v.1).
  • 31. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • Da forma em que o texto da epístola está construído, percebemos que não há indício algum de que a sentença divina é exclusiva para os que conhecem a Deus, deixando “os ricos ignorantes” de fora do juízo divino. Pr. Moisés Sampaio de Paula 31 1. O julgamento divino sobre os comerciantes ricos (v.1).
  • 32. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • O alvo aqui são todos os ricos, crentes ou descrentes, que conduzem os seus negócios de maneira desonesta e opressora contra os menos favorecidos. Pr. Moisés Sampaio de Paula 32 1. O julgamento divino sobre os comerciantes ricos (v.1).
  • 33. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • De modo geral, onde se encontra a confiança dos ricos? • A Bíblia afirma que a confiança dos ricos está amparada nos bens que possuem (Pv 10.15; 18.11; 28.11). Pr. Moisés Sampaio de Paula 33 2. O mal que virá (v.2).
  • 34. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • Não atentando para a brevidade da vida e a transitoriedade dos bens materiais, eles orgulham- - se e confiam na quantidade de bens que possuem (Jr 9.23; 1 Tm 6.9,17). Pr. Moisés Sampaio de Paula 34 2. O mal que virá (v.2).
  • 35. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • Tiago diz que as riquezas dos ricos desonestos e arrogantes estão apodrecidas e as suas roupas comidas pela traça, isto é, brevemente elas se mostrarão ineficazes para garantir-lhes o futuro. • Os ricos opressores terão uma triste surpresa em suas vidas! Pr. Moisés Sampaio de Paula 35 2. O mal que virá (v.2).
  • 36. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • Jesus de Nazaré falou do mesmo assunto no Sermão da Montanha, ao advertir que • “não [devemos ajuntar] tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mt 6.19). Pr. Moisés Sampaio de Paula 36 3. A corrosão das riquezas e o juízo divino (v.3).
  • 37. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • Sabemos que nos dias atuais, muitos ignoram esta admoestação do Senhor, dizendo que não é bem isso que Ele quis dizer. Pr. Moisés Sampaio de Paula 37 3. A corrosão das riquezas e o juízo divino (v.3). Ora, então do que se tratava o assunto do nosso Senhor, senão do perigo de se acumular bens neste mundo?
  • 38. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • A arrogância demonstrada pelo rico insensato revela esse desvario do nosso tempo (Lc 12.15-21). Pr. Moisés Sampaio de Paula 38 3. A corrosão das riquezas e o juízo divino (v.3).
  • 39. II. - O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3) • Olhando para os dois textos citados, tanto o de Mateus quanto o de Lucas, é impossível não atentarmos para essas duas perspectivas: Pr. Moisés Sampaio de Paula 39 3. A corrosão das riquezas e o juízo divino (v.3). a denúncia para o mal da riqueza a revelação profética do juízo divino contra a confiança nela (Ap 3.17; 6.15; 13.16).
  • 40. SINOPSE DO TÓPICO (2) Pr. Moisés Sampaio de Paula 40 A Palavra de Deus condena àqueles que adquirirem riquezas as custa da exploração dos pobres e necessitados
  • 41. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 41 3. O que Tiago apresenta no quinto capítulo? R. O quinto capítulo apresenta o juízo divino contra os ricos opressores.
  • 42. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 42 4. De modo geral, onde se encontra a confiança dos ricos? R. Nos seus bens materiais.
  • 43. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) • 1. O clamor do salário dos trabalhadores (v.4). • 2. A regalia dos ricos que não temem a Deus cessará (v.5). • 3. O pobre não resiste à opressão do rico (v.6). Pr. Moisés Sampaio de Paula 43
  • 44. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) 1. O clamor do salário dos trabalhadores (v.4). • O Evangelho alcança pessoas de todos os tipos e classes sociais. • Muitos que constituem a classe alta econômica de nossa nação têm crido em Cristo. Pr. Moisés Sampaio de Paula 44
  • 45. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) 1. O clamor do salário dos trabalhadores (v.4). • Outros filhos do nosso meio têm emergido e alcançado altos patamares econômicos. • De funcionários, tornaram-se patrões, juízes, políticos, etc. Pr. Moisés Sampaio de Paula 45
  • 46. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) 1. O clamor do salário dos trabalhadores (v.4). • Por isso, é preciso advertir que a Bíblia tem conselhos divinos claros para a ética do homem cristão que se tornou rico ou do rico que se tornou cristão. Pr. Moisés Sampaio de Paula 46
  • 47. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) 1. O clamor do salário dos trabalhadores (v.4). • Neste quarto versículo, com tons graves, o líder da igreja de Jerusalém levanta-se como um profeta veterotestaméntario bradando contra a injustiça social (Jr 22.13; Ml 3.5). Pr. Moisés Sampaio de Paula 47
  • 48. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) 1. O clamor do salário dos trabalhadores (v.4). • O meio-irmão do Senhor adverte que o Todo- Poderoso certamente se levantará contra toda a sorte de opressão e injustiça! Pr. Moisés Sampaio de Paula 48 Para tal exercício, Tiago evoca a Lei, isto é, utiliza a Escritura do primeiro testamento para fundamentar a sua redação epistolar (Dt 24.14,15).
  • 49. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) • O versículo cinco lembra a denúncia proferida por Jesus em Lucas 16.19-31, quando o Senhor fala acerca do mendigo Lázaro e do rico opressor Pr. Moisés Sampaio de Paula 49 2. A regalia dos ricos que não temem a Deus cessará (v.5).
  • 50. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) • Deleitando-se em suas riquezas, mal pensava o rico que entesourava para si juízos de Deus. Pr. Moisés Sampaio de Paula 50 2. A regalia dos ricos que não temem a Deus cessará (v.5). • uma vida regalada que não se importava com o futuro e com o próximo, vivendo festejos como se o fim nunca fosse chegar.
  • 51. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) 3. O pobre não resiste à opressão do rico (v.6). • Há severas condenações no Antigo Testamento contra a opressão dos menos favorecidos (Êx 23.6; Dt 24.17). Pr. Moisés Sampaio de Paula 51 • O fato de essa advertência aparecer em o Novo Testamento indica a gravidade dessa atitude (1 Tm 6.17- 19).
  • 52. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) 3. O pobre não resiste à opressão do rico (v.6). • Muitos podem se perguntar por que a Bíblia é tão dura contra os ricos injustos?! • Uma vez que eles estão economicamente bem posicionados, o pobre, ou “justo”, sucumbe à sua opressão, restando a eles apenas Deus para defendê-los. Pr. Moisés Sampaio de Paula 52
  • 53. III. O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6) 3. O pobre não resiste à opressão do rico (v.6). • Assim, mesmo que o pecado de opressão continue sendo consumado, entendemos biblicamente que o Senhor dos Exércitos continua a ouvir o clamor dos pobres! Pr. Moisés Sampaio de Paula 53
  • 54. SINOPSE DO TÓPICO (3) Pr. Moisés Sampaio de Paula 54 Deus ouve o clamor dos trabalhadores injustiçados. Ele é justo e não aceita nenhuma forma de opressão e injustiça.
  • 55. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 55 5. Cite uma referência bíblica no Antigo Testamento e uma em o Novo que mostram as severas condenações contra a opressão dos menos favorecidos. R. Êxodo 23.6 e 1 Timóteo 6.17-19.
  • 56. Conclusão • As advertências de Tiago são relevantes e oportunas para os nossos dias. • Quanto engano tem sido cometido por ensinamentos deturpados em nome de uma suposta prosperidade. • Tal teologia tem levado muitas pessoas a tornarem-se materialistas. Pr. Moisés Sampaio de Paula 56
  • 57. Conclusão • Tiago nos exorta a demonstrarmos uma fé verdadeira, não apenas de palavras, mas principalmente em obras (Tg 2.14-26). • De igual maneira, conforme a lição de hoje, o nosso desafio é vivermos um estilo de vida segundo o Evangelho, onde a simplicidade, a modéstia e o contentamento devem ser as suas marcas. Pr. Moisés Sampaio de Paula 57
  • 58. Subsídio Bibliológico Pr. Moisés Sampaio de Paula 58 A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I Subsidio Bibliológico "Por que contra o rico? (5.1-6) Em Jerusalém, eram poucas as pessoas da classe alta que se mostravam sensíveis ao Evangelho. Enquanto crescia a perseguição contra a igreja primitiva, muitos crentes perderam sua fonte de subsistência e passaram a ser explorados pelos poderosos. As investidas de Tiago contra os ricos são: 1) eles anseiam aumentar a riqueza com o sofrimento dos outros; 2) defraudam seus empregados; 3) vivem de maneira extravagante, e amam a boa vida; e, 4) matam os justos. Temos condições de ser pacientes até mesmo quando provocados pela avidez dos exploradores da riqueza. Pois, sabemos que Cristo, o Juiz, está às portas (Tg 5.7-9)" RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2010, p. 875).
  • 59. Subsídio Bibliológico Pr. Moisés Sampaio de Paula 59 A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I Subsidio Bibliológico "Riqueza A Bíblia Sagrada traz muitas advertências para que não depositemos a nossa confiança nas riquezas materiais (Sl 49.6,7). Também não podemos colocar o nosso coração nas riquezas. Tiago deixou registradas fortes palavras de advertência aos ricos (Tg 5.1), que também servem, sem dúvida, para os ricos de todas as épocas. Estes, a quem Tiago se referiu, não foram julgados por serem ricos, mas porque haviam feito um mau uso de suas riquezas. Os cristãos também podem fazer um mau uso da riqueza que possuem, seja ela pequena ou grande. Eles também podem, sem dúvida, como vários crentes nos dias de Tiago, invejar aqueles que possuem riquezas. A inveja é um pecado tão grande quanto o mau uso da riqueza. É também muito importante que os meios utilizados para se alcançar a riqueza sejam adequados. Evidentemente, aqueles a quem Tiago se dirige em 5.1 haviam enriquecido às custas da exploração dos trabalhadores" (PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Howard F. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 1680).
  • 60. Pr. Moisés Sampaio de Paula 60 Pr. Moisés Sampaio • Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil. • Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior. • Contato
  • 61. Entre em contato, será um prazer visitar a sua igreja! Pr. Moisés Sampaio de Paula 61