1. O documento resume como o McDonald's reagiu à crise hídrica em São Paulo em 2015, analisando três restaurantes da rede localizados em diferentes bairros da cidade.
2. Modificações nos procedimentos, como uso de pratos e copos descartáveis pelos funcionários, foram implementadas para reduzir o consumo de água.
3. Moradores relataram problemas com falta e qualidade da água em alguns bairros, enquanto em outros a crise foi menos severa devido a obras e tratamento de água.
Analise das iniciativas em sustentabilidade das empresas do varejo de moda
McDonald's e a crise hídrica em SP
1. Universidade Anhembi Morumbi
Dennys Sobrinho, Jaqueline Knorpp, José Gomes, Muller Silve, Thales Della Rovere, Thamyres Ventura e Wellington
Moreira.
Fast Food, Best Use:
Como o Mc Donald’s reagiu perante a crise hídrica de
São Paulo.
São Paulo, 2015
UAM
2. Agência Elixir
Dennys Sobrinho, Jaqueline Knorpp, José Gomes, Muller Silve, Thales Della Rovere, Thamyres Ventura e Wellington
Moreira.
Fast Food, Best Use:
Como o Mc Donald’s reagiu perante a crise hídrica de
São Paulo.
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Comportamento de
Compra e Consumo, da Universidade Anhembi Morumbi
como requisito parcial à obtenção do título de Fast Food, Best Use:
Como o Mc Donald’s reagiu perante a crise hídica em São Paulo.
Professor Orientador: Mestre Profa. Sandra Salgado.
São Paulo, Maio de 2015
UAM
4. Resumo
Essa pesquisa vem com o intuito de estudar os impactos e as mudanças que a
crise de racionamento de água da Grande São Paulo, traz a rede de franquias
McDonald’s e seus consumidores.
Toda a pesquisa de campo está foi fundamentada em dados divulgados pela
mídia, pelo Governo e pela própria Sabesp, bem como entrevista com gerentes,
funcionários e clientes da rede McDonald’s em São Paulo, Capital. E em entrevistas
com moradores das regiões onde estão localizados os estabelecimentos
apresentados nessa pesquisa.
Esse é um estudo pioneiro a se aprofundar nas consequências da crise hídrica
que atinge a cidade desde 2014, a cerca dos restaurantes da franquia McDonald’s.
Essa é uma pesquisa piloto no departamento de Publicidade e Propaganda, que
visa um estudo aprofundado sobre os impactos da crise no mercado.
5. 1. Introdução:
Atualmente a cidade de São Paulo vem sofrendo uma gravíssima
crise acerca da falta de água. O primeiro sinal de seca por conta da falta
de chuva começou a criar forma no primeiro semestre de 2014. O
Instituto de Astronomia e Geofísica da USP anunciou em Maio daquele
mesmo ano a pior temporadaseca desde 1969 e o ano mais seco desde
a criação do Sistema Cantareira1
, em 1973. A crise se configurou no
mesmo ano em que a Sabesp2
, empresa de abastecimento de água de
São Paulo, renovou a autorização para administrar a água na cidade e
de acordo com os planos da empresa, a cidade de São Paulo ficaria
bastante dependente do SistemaCantareira, o que é preocupante já que
em julho de 2014, o volume útil da Cantareira, que atende 8,8 milhões
de pessoas na Grande São Paulo, se esgotou.
O vigente risco de racionamento vem preocupando os habitantes e as
empresas da região, cuja produção necessita de milhares de litros de
água por dia.
A escolha da rede McDonalds como base de pesquisa se deu por
conta das exigências apresentadas em uma franquia, ao passo que o
dono de cada uma também detém certa flexibilidade a cerca de algumas
escolhas.
1 Sistema Cantareira é um conjunto de represas criado nos anos 1970 como resposta ao rápido
crescimento populacional em São Paulo. As represas ficam nas nascentes da bacia do Rio
Piracicaba, a cerca de 70 quilômetros da capital.
2 Sabesp é a abreviação de Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, uma
empresa nacional que detém a concessão do fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos
de 363 municípios do Estado de São Paulo.
6. 2. Desenvolvimento:
O primeiro McDonald's brasileiro foi inaugurado em fevereiro de 1979,
em Copacabana, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, a rede chegou a
São Paulo, com a abertura de um restaurante na Avenida Paulista. A
receita do famoso hambúrguer pedia alface americana, e ela foi trazida
pelo McDonald's para o Brasil a fim de manter o padrão de qualidade da
rede.
A história da transformação do McDonald’s na maior rede de Fast
Food3
do mundo começou em 1937 quando os irmãos Richard e
Maurice McDonald abriram um restaurante no sistema Drive-In na
cidade de Arcádia, na Califórnia. Pouco depois, em 1940, mudaram-se
para a cidade de São Bernardino, também na Califórnia, onde abriram
um restaurante, o McDonald’s, na famosa Rota 66. Desde então eles
não pararam chegando a países como Japão, Países Baixos, Alemanha,
Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia, Brasil, Itália, Hungria, Iugoslávia,
União Soviética, Portugal, China, Egito e Índia, respectivamente nessa
ordem.
Pode-se dizer, portanto, que o McDonald’s já implantou suas raízes
em solo brasileiro, e que ele já tem uma estrutura de funcionamento que
perdura ao longo dos anos, sofrendo poucas modificações. Sendo
assim, com a perspectivade um possível racionamento de água em São
Paulo, as empresas de alimentação, como restaurantes e as redes de
3 Fast Food ou comida pronta é o nome dado a um tipo de comida que fica pronta rapidamente. Esse
tipo de comida é direcionado para pessoas que muitas vezes não dispõem de muito tempo para fazer
suas refeições acabam optando por alimentos que ficam prontos rapidamente, geralmente lanches, e
na maioria das vezes são muito calóricos.
7. comida rápida, já estavam se preparando para evitar a queda do
movimento. A própria rede, como enfatizou o vice-presidente de
marketing para a América Latina da companhia, Roberto Gnypek,
sinalizou que poderá haver um aumento na capacidade das caixas de
água da rede, essa medida se aplica apenas as lojas de rua da
companhia no Brasil, uma vez que, em todo o País, 420 lojas do
McDonald's estão localizadas em shoppings ou centros empresariais,
onde as medidas para a redução do consumo de água devem partir da
direção desses centros comerciais, pois as caixas de água que
abastecem os lojistas são de sua responsabilidade, ou seja, de uso
comum. Gnypek4
, ainda apontou que:
As lojas já são equipadas com sistemas de água de reuso, além de torneiras econômicas, que
dispensam menos água nos banheiros e na cozinha.
É fato que o uso da água no ramo alimentício, tanto para fabricação
quanto na manutenção dos estabelecimentos exigiu ajustes perante a
situação imposta pela crise. Até mesmo a Sabesp tomou providências
para evitar o desperdício, taxando com multas as contas que
apresentem números discrepantes entre um mês e outro, e abatendo
valores em contas de água que tenham reduzido os gastos.
Durante a pesquisa pode-se concluir que, com base nos dados
coletados, a rede está colaborando com a economia de água em São
Paulo. Um exemplo disso é o McDonalds localizado dentro do Centro
Empresarial de São Paulo5
(CENESP), onde foi possível entrevistar o
atual gerente do estabelecimento Danilo Rocumback, no dia 29 de Abril
4 GNYPEK, ROBERTO. Dísponível em:
http://www.abras.com.br/clipping.php?area=30&clipping=48822. Acessado em 24 de Abril de 2015.
5 O Centro Empresarial de São Paulo, popularmente conhecido como CENESP, está localizado na
região Sul de São Paulo, no Bairro Jardim São Luís, residindo na Avenida Maria Coelho Aguiar, 2015,
Próximo a Estação de Metrô Giovanni Gronchi. O CENESP é o maior centro empresarial da América
latina, ocupando um espaço de 410 mil metros quadrados de área construída e mais 185 mil de área
verde para lazer, abriga mais de 60 empresas, entre elas muitas multinacionais.
8. de 2015. O McDonalds em questão se localiza dentro de uma de suas
áreas de lazer, e recebe o público de classe A e B, apesar de estar
dentro do complexo empresarial ele também recebe o público de fora.
Quando abordado como o estabelecimento estava lidando na prática
com a crise, Danilo6
respondeu:
As mudanças algumas alterações em procedimentos, afinal a empresa já fez as alterações nos
procedimentos para que não viéssemos a sofrer com isso (...) em relação aos chefes, nós tivemos
que passar por um treinamento para logo em seguida colocar em prática com os funcionários,
deixando eles conscientes do desperdício (...).
Ainda durante a entrevista foi coletada a informação de que além do
treinamento, o restaurante estava tomando providências internas para
amenizar os impactos da crise. Danilo mostrou a sala dos funcionários
onde um deles estava fazendo sua refeição e ele estava utilizando copo
e prato descartáveis, e disse:
(...) mudaram os procedimentos, então hoje em dia os funcionários comem em pratos descartáveis,
o que há algum tempo era em pratos “normais”, para economizar água, descartando os pratos e não
gastando água para lavá-los.
No bairro Jardim São Luis, onde está localizado McDonalds onde
Danilo Rocumback trabalha uma moradora da região da região também
fora entrevistada. Ana Carolina Lara7
de 19 anos reside com sua mãe e
irmão em uma casa na Rua Vicente Decara Neto e relatou abertamente
que:
Há ausência de água no período manhã e da noite e a água quando tem está com mau cheiro, nem
meu cachorro que antigamente tomava água da torneira está podendo fazê-lo agora. Antigamente
vinha pouca água, mas vinha agora de uns quatro meses para cá que começamos a ter esses
problemas. (...) Duas amigas que moram perto e também os meus vizinhos têm esse problema. A
água que usamos é a da caixa devido a esse problema, mas quando fica disponível utilizamos a da
rua somente para lavar carro e calçada. (...) tomamos providências para não sofrer tanto com isso.
6 ROCUMBACK, DANILO. [29 de Abril, 2015]. São Paulo. Entrevista concedida a Wellington Moreira.
7 LARA, ANA CAROLINA. [15 de Maio, 2015]. São Paulo. Entrevista concedida a Wellington Moreira.
9. Na região do Capão Redondo,a crise tem efeitos bem semelhantes.
O bairro não é uma grande potência de São Paulo, formado por mais de
75% por cidadãos de classe C e D, o bairro não é “monitorado” como as
outras regiões de elite da cidade.E assim como ocorre no bairro Jardim
São Luis, sem ser divulgado nenhum tipo de informação,uma a duas
vezes por semana, a água na região é cortada. Os moradores ficavam
até um dia e meio sem água corrente, e sem saber qual o problema.
Nenhum tipo de informação era divulgada a eles pela Sabesp.Em uma
entrevista com a moradora Edinalva Golçalves8
de 40, que reside na
Rua Guateque, essas afirmações puderam ser confirmadas a partir de
seu depoimento:
Afetou na falta de água estamos já a mais de uma semana sem água. Geralmente são 2 a 3 dias.
(...) Até agora não foi dado nenhuma resposta da Sabesp. (...) o jeito é encher os baldes quando
podemos, pois se a água acaba já era, só quando voltar novamente.
Foi inaugurado em janeiro de 2015, no bairro Capão Redondo,
localizado na Rua Elias Mas, um McDonalds cujos funcionários já
tinham experiência por trabalharem em outros restaurantes da rede.
Esse estabelecimento forainaugurado já em épocade crise, então todos
os métodos que foram implantados gradativamente no cotidiano de
outros restaurantes mais antigos da rede McDonalds, não se aplicaram
a esse estabelecimento, pois ele entrou em atividade com esses
métodos já implantados em sua rotina. Em uma visita ao
estabelecimento e uma rápida conversa com uma das funcionárias –
que se recusou a responder o questionário, porem fora solicita em dar
algumas informações sobre o local onde trabalha, sem, contudo, nos
autorizar a divulgar o seu verdadeiro nome. – fora possível registrar o
uso de torneiras com água reutilizável para limpeza e em vasos
8 GONÇALVES, EDINALVA. [15 de Maio, 2015]. São Paulo. Entrevista concedida a Wellington
Moreira.
10. sanitários, bem como o uso de matérias descartáveis no dia a dia dos
funcionários. Pode-se ainda notar que a grande maioria dos clientes
presentes nas visitas dos dias 27 a 30 de abril, frequentavam o
estabelecimento pela primeira vez, e não estavam preocupados em
relação ao consumo de água que o McDonalds enfrenta durante a crise,
principalmente por não terem um parâmetro de comparação uma vez
que essa loja fora inaugurada a menos de seis meses. Os clientes são
em sua maioria adolescentes e pertencem a classe C e D.
Não fora divulgado pelo estabelecimento se eles também são
atingidos com a falta de água da região, pois é uma loja de rua e possui
caixa d água particular.
A última loja usada como base para essa pesquisa está localizado no
bairro de Santo Amaro, onde não há horários de restrição do consumo
de água impostos pelaSabesp como ocorre em outras diversas regiões
de SP, já que o bairro sofre de uma constante mudança em sua
estrutura e a realização de grandes obras como as quatro novas
estações da linha lilás de metrô que estão sendo construídas ao longo
da avenida, a estação da linha ouro do Monotrilho, a expansão dos
Corredores de Ônibus Binário e a construção do Shopping 25 de Março
(O maior da América Latina). Por essas grandes obras necessitarem de
um consumo faraônico de água, a Sabesp não restringiu o consumo da
região, além disso, realizou desconto nas contas de água de diversas
empresas que residem no bairro de Santo Amaro. A região também
possui uma das águas mais puras da Zona Sul, já que pelo menos três
grandes estações de tratamento da Sabesp residem em Santo Amaro.
O McDonalds que participou da entrevista qualitativa e da pesquisase
localiza na Av. Adolfo Pinheiro, nº 2610, localizado bem na divisa do
bairro de Santo Amaro com Alto da Boa Vista, um dos bairros mais ricos
11. e tradicionais da zona sul de São Paulo. Foi constatado que o
estabelecimento atende as classes A e B em sua maioria, por se
localizar próximo a residências de classe A (região do Alto da Boa
Vista), e ao lado de empresas com funcionários da classe B (região de
Santo Amaro).
Durante a visita a loja, foi possível fazer uma breve entrevista com um
dos funcionários, Diego9
de 19 anos, cujo sobrenome não quis divulgar.
Diego estava bastante satisfeito com as mudanças, e relatou:
“Acho que foi muito importante reduzir o consumo de água no estabelecimento.”, e continuou “Mas,
não sei te dizer como está sendo na fabricação dos pães e entre outros”. (...) No começo foi difícil,
mas com o tempo me acostumei.
Diego também chegou a mencionar o treinando dos funcionários para
consumo consciente de água e novas técnicas de sustentabilidade a fim
de promover a economia de água no estabelecimento. As clientes do
McDonalds da Borba Gato, Fernanda Lima10
de 25 anos e as irmãs
Juliana e Stefani Souza11
de 14 e 19 anos, respectivamente,mostraram-
se eficientes quando o assunto é economia. Fernanda disse:
Sim, sempre fiz economia na minha casa, pois água é vida então sempre houve uma preocupação
em relação a ela, como banho rápido, lavar louça ensaboando tudo e depois enxaguando.
E apesar de aparentarem serem bastante informadas sobre o
assunto, elas demonstraram surpresa ao descobrirem que um dos
procedimentos do McDonalds para combatera crise fora trocar o uso de
pratos de porcelana por pratos descartáveis. Mas foi a Fernanda,
perspicaz, que argumentou:
9 DIEGO. [ 6 de Maio, 2015]. São Paulo. Entrevista concedida a Dennys Sobrinho e Thales Rovere.
10 LIMA,FERNANDA. [ 6 de Maio, 2015]. São Paulo. Entrevista concedida a Dennys Sobrinho e
Thales Rovere.
11 SOUZA, JULIANA e SOUZA, STEFANI. [ 6 de Maio, 2015]. São Paulo. Entrevista concedida
a Dennys Sobrinho e Thales Rovere.
12. Bom, creio que para eles deve estar ajudando, mas será que na hora da reciclagem não usa mais
água para reciclar do que para lavar os pratos? Tem que ver se essa mudança vai amenizar de fato
o consumo da água em geral. Vale pensar sobre isso.
Conclui-se, portanto, que as táticas de economia de água da rede de
fast food McDonalds apresentam um parâmetro. Em todos os
estabelecimentos antigos,e nos novos pontos de venda que vêm sendo
inaugurados, os principais métodos para a diminuição dos gastos de
água são as torneiras com água reutilizável, caixas d’água com
captação de água da chuva, a substituição de pratos de porcelana e
copos de vidro por descartáveis, o investimento e treinamento dos
funcionários e o investimento em campanhas de sustentabilidade, uma
vez que a cadeia de fast food, o McDonalds, foram os pioneiros na
realização de um ciclo fechado na produção de biocombustível12
. Vale
também mencionar, que diante da crise hídrica e energética que o país
encara, todos os novos restaurantes do McDonalds inaugurados no
Brasil são,obrigatoriamente, equipados com lâmpadas LED para reduzir
o consumo de energia, e em algumas lojas como,por exemplo,as redes
de Campinas, São Paulo, também foram adaptadas para reutilizar a
água condensada pelos equipamentos de ar condicionado.
12 Trata-se de um projeto de logística, ainda em fase de testes, no qual os veículos de empresa de
distribuição que abaste o food service, recolhem o óleo de cozinha utilizado nos restaurantes da rede
e levam-no à sede da empresa, em Osasco (SP).O óleo recolhido é enviado à SP BIO, usina
responsável pelo processo de transformação em biodiesel. E para fechar o ciclo, o combustível
gerado abastece os caminhões, que fazem as entregas seguintes e recolhem mais óleo para uma
nova produção de biodiesel.
13. 3. Considerações Finais
O objetivo geral dessa pesquisa foi compreender quais eram os
métodos utilizados por uma franquia de alta rotatividade em uma época
onde a crise hídrica afeta o estado de São Paulo. Criar um ponto de
partida para um estudo de campo, cujo tema nunca fora estudado com
certa profundidade foi, certamente, um desafio.
A presente pesquisa apresenta um importante posicionamento por
parte da cadeia de restaurantes McDonalds perante a crise hídrica de
2014. Viu-se que a rede se preocupa não apenas com a economia de
água, como também com programas de sustentabilidade, e que
conscientiza seus funcionários sobre a situação preocupante que
enfrentamos.
Quando comparada as lojas encontradas nas regiões de Capão
Redondo, Jardim São Luis e Santo Amaro, foi possível notar
semelhanças e diferenças entre as redes, ainda que os métodos de
diminuição de consumo fossem semelhantes. Tanto o público da loja de
Santo Amaro, quanto os do Jardim São Luis são mais elitizados e se
mostraram muito mais conscientes acerca da crise, porém somente o
público frequentador dos pontos do Capão Redondo e do Jardim São
Luis sofrem constantemente com a escassez de água em sua região.
Como modo de conscientização a agência experimental Elixir, em
conjunto com a rede de fast food, McDonalds, irá lançar uma campanha
de sustentabilidade com o objetivo de conscientizar a população sobre a
importância da economia de água e o impacto que isso tem em suas
vidas. As mídias utilizadas serão impressa, digital, distribuição de flyers
14. nas lojas participantes, bem como exposição da campanha em
ambientes abertos com o uso de outdoors.
O tema da campanha é Pequenas Ações, Grandes Mudanças.
4. Bibliografia
- GONÇALVES, EDINALVA. PESQUISA: entrevista [15 de Maio, 2015]. São Paulo.
Entrevistador Wellington Moreira. São Paulo. 1 arquivo MP3. Entrevista concedida em
colaboração ao projeto de pesquisa da Universidade Anhembi Morumbi.
- ROCUMBACK, DANILO. PESQUISA: entrevista [29 de Abril, 2015]. São Paulo.
Entrevistador Wellington Moreira. São Paulo. 1 arquivo MP3. Entrevista concedida em
colaboração ao projeto de pesquisa da Universidade Anhembi Morumbi.
- LARA, ANA CAROLINA. PESQUISA: entrevista [15 de Maio, 2015]. São Paulo.
Entrevistador Wellington Moreira. São Paulo. 1 arquivo MP3. Entrevista concedida em
colaboração ao projeto de pesquisa da Universidade Anhembi Morumbi.
- DIEGO. PESQUISA: entrevista [6 de Maio, 2015]. São Paulo. Entrevistador Dennys
Sobrinho e Thales Rovere. São Paulo. 1 arquivo MP3. Entrevista concedida em colaboração
ao projeto de pesquisa da Universidade Anhembi Morumbi.
- LIMA, FERNANDA. PESQUISA: entrevista [6 de Maio, 2015]. São Paulo.
Entrevistador Dennys Sobrinho e Thales Rovere. São Paulo. 1 arquivo MP3. Entrevista
concedida em colaboração ao projeto de pesquisa da Universidade Anhembi Morumbi.
- SOUZA, JULIANA e SOUZA, STEFANI. PESQUISA: entrevista [6 de Maio, 2015]. São
Paulo. Entrevistador Dennys Sobrinho e Thales Rovere. São Paulo. 1 arquivo MP3.
Entrevista concedida em colaboração ao projeto de pesquisa da Universidade Anhembi
Morumbi.
- GNYPEK, ROBERTO. Abras. IN: ROBERTO GNYPEK. Disponível em:
http://www.abras.com.br/clipping.php?area=30&clipping=48822. Acessado em 24 de Abril de
2015.
- DESCONHECIDO. A crise da água não dá desconto. Disponível em:
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/A-crise-da-agua-nao-da-desconto-
15. /?gclid=Cj0KEQjwpM2pBRChsZCzm_CU0t4BEiQAxDVFmkMY7jaNJzWe66FW4VgHIK9hxL
xfOxyhSbaFzWQnCmoaAita8P8HAQ. Acessado em 13 de Maio de 2015.
- DESCONHECIDO. Sabesp no seu bairro. Disponível em:
http://site.sabesp.com.br/site/interna/default.aspx?secaoId=502. Acessado em 13 de Maio
de 2015.
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Disponível em: http://www.acontecendoaqui.com.br/mcdonalds-brasil-investe-em-
programas-sustentaveis/. Acessado em 17 de Maio de 2015.
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http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-mc-donalds/historia-do-mc-
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- DESCONHECIDO. McDonald’s investe em ações que estimulem o consumo consciente
de água. Disponível em: http://www.portaldepaulinia.com.br/home/noticias-de-paulinia/meio-
ambiente/30020-mcdonalds-investe-em-acoes-que-estimulem-o-consumo-consciente-de-
agua.html. Acessado em 17 de Maio de 2015.
- DESCONHECIDO. McDonald’s do Brasil dá exemplo de sustentabilidade. Disponível em:
http://osambientais.blogspot.com.br/2011/06/mcdonalds-do-brasil-da-exemplo-
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- DESCONHECIDO. SP inaugura fábrica de cultura na zona sul da capital. Disponível em:
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=217691. Acessado em 20 de Maio
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- DESCONHECIDO. Hip-hop & Sarau: O Capão Redondo como centro da luta cultural.
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- DESCONHECIDO. DESCONHECIDO. Disponível em:
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em 20 de Maio de 2015.
- DESCONHECIDO. DESCONHECIDO. Disponível em:
http://www.jardimsaoluis.com.br/informacao.aspx. Acessado em 20 de Maio de 2015.