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Como criar agapornis
                               História dos Agapornis

Os AGAPORNIS são originários do continente africano. Agapornis é uma palavra
grega que significa " Pássaros do Amor e tem como principal característica de viver em
casais. Foram descobertos em 1793 e levados para a Europa em 1860. No Brasil, na
década de 80 haviam poucos criadores e não havia um campeonato definido
exclusivamente para esta espécie. Na década de 90 Paul Richard e Fabio Tiezzi
começam a importar diversas espécies de agapornis, inclusive o roseicollis violeta,
sensação do início daquela década, como os opalinos nos dias de hoje. Os Roseicollis
surgiram e habitam uma região da Costa Ocidental da África do Sul e seu sudoeste,
entre vegetações de pequenos arvoredos abertos e montanhas de até 1600 metros. Os
Personatas vivem no nordeste da Tanzânia entre savanas e árvores isoladas. Os
Fischeris vivem na região que vai do sudoeste ao sul do Lago Vitória, no norte da
Tanzânia. Os Nigrigenis vivem do sudoeste da Zamíbia até Livingstone, no norte da
Zamíbia com o leste de Zimbabue. Os Lilianes vivem no sul da Tanzânia, nordeste de
Moçambique, oeste da Zamíbia e norte do Zimbabue, entre 800 e 1000 metros de
altitude. O Cana é encontrado na ilha de Madagascar e nas ilhas Maurício, Rodrigues e
Zanzibar. Esta espécie só é encontrada na sua coloração original. Todas as mutações
foram conseguidas em cativeiro e mesmo assim, não existe registro de criadores com
mutação na atualidade, no Brasil. Dentre as espécies, ainda temos o Pullária, o Taranta e
o Swinderniana.

Criação

Antes de começar sua criação, verifique o local onde irá adequar suas aves. Adquira
matrizes de qualidade, anilhadas e preferencialmente com criadores que garantas a
saúde das aves. Filie-se a uma Associação de Criadores próximo de sua residência ou
Criadouro. Após o 8º dia da gala, surge o primeiro ovo. As aves botam em dias
alternados, de 4 a 6 ovos por postura. Os ovos eclodem após 21 a 23 dias.
Normalmente, ocorrem nascimentos em dias consecutivos, durante o prazo de 7 dias.
Assim, temos filhotes da mesma ninhada, de diferentes tamanhos. Para evitar esse
problema, podemos retirar os ovos à medida vão sendo botados para devolvê-los ao
ninho após o término da postura, o que não é aconselhável para criadores iniciantes.
Quem tiver mais de um casal criando ao mesmo tempo, poderá trocar os filhotes de
ninho, deixando todos os de tamanho aproximado em cada ninho.

Os anéis devem ser colocados nos filhotes entre o 8º e o 12º dia do nascimento. Coloca-
se os anéis deixando os dedo do filhote na horizontal, sendo 2 para frente e dois para
trás, passando-se o anel até acima do pé.

Após 25 dias, a perda de filhotes é praticamente nula. O "desmame" se dá após 60 dias.
Algumas fêmeas, antes do desmame, tentam expulsar os filhotes dos ninhos para iniciar
uma nova postura, chegando a arrancar suas penas. Para evitar isso, deve-se colocar na
gaiola farto material para confecção de novos ninhos. Algumas fêmeas podem arrancar
as penas dos filhotes sem ser na época da criação. Isso se deve principalmente à
carência de vitaminas que é encontrada no caule das penas, no sangue. Elas costumam
arrancar essas penas e alimentar os próprios filhotes.
Após a separação dos pais, deve-se colocar os filhotes em uma gaiola ou viveiro com,
pelo menos 80cm de comprimento para que possam voar e desenvolver a musculatura.
Não se deve mexer no bando formado até que realize a primeira muda de penas, 5 a 6
meses após o nascimento. Durante o período da muda, as aves costumam apresentar
febre, parecendo até mesmo doentes. Esse é um período perigoso que requer muita
atenção quanto à alimentação dos filhotes. Aumente a quantidade de aveia também
nesta época.

ALIMENTAÇÃO

" O SEU PÁSSARO É AQUILO QUE ELE COME "

1. MISTURA DE SEMENTES BÁSICAS
30% Painço
50% Alpiste É o principal alimente e com maior percentual de proteínas
5 % Girassol Nunca dê em excesso. É oleoso e pode fazer mal para o fígado
10% Aveia branca Pode-se aumentar a quantidade no frio
5 % Arroz com casca

2. FARINHADAS OU VITAMINAS COMPLEMENTARES
Existem farinhadas prontas no mercado porém, deve-se buscar chegar próximo dos 30%
de proteína. Uma farinhada a base de proteínas vegetais e minerais é o ideal. Por
exemplo, a base de milho, soja, própolis e minhoca.
Podemos fornecer as farinhadas ou vitaminas complementares de maneira diferente
conforme a época da criação. Quando estamos com as aves a reproduzir, devemos
fornecer uma farinhada com maior quantidade de proteína, para o melhor
desenvolvimento e crescimento do filhote, e esta podemos encontrar na soja granulada
ou no ovo. Da mesma forma antes dos campeonatos.
Quando as aves não estão criando ou estiverem descansando, podemos fornecer apenas
uma farinhada a base de milho, própolis e frutas. O melhor é fornecer as farinhadas
secas, porém se optar pela úmida, deve-se trocar diariamente para não surgir qualquer
tipo de fungo.

3. LEGUMES
Dê pedaços pequenos de milho verde duas vezes por semana e Jiló ou cenoura uma vez
por semana.

4. VERDURAS
Pode-se fornecer uma vez por semana verduras com almeirão ou escarola.
Forneça folhas de couve uma vez por semana na época de reprodução. Ela tem
vitaminas que facilitam as posturas pelas fêmeas. Nunca dê alface. Esta tem substâncias
que podem dar diarréia e sonolência nas aves.

5. CÁLCIO
Você mesmo pode fazer a pedra de cálcio para suas aves. Com areia branca compradas
em Pet Shops, gesso de estuque, casca de ovo moída e torrada. Misture tudo, coloque
água e despeje em copinhos de café. Espere secar uns dois dias e quebre o copinho.
Coloque a pedrinha no fundo da gaiola. É uma ótima fonte de cálcio.
5. ÁGUA
Deve ser trocada diariamente conforme fatores de higiene e, na época de postura, a
fêmea costuma banhar-se e isso ajuda a umedecer os ovos, facilitando a eclosão.

NINHOS
Caixas de madeira que podem ser horizontais ou verticais. As horizontais - 30x15cm
com divisória. A parte do fundo, superfície côncava, onde a fêmea coloca os ovos. As
verticais facilitam o choco e proporcionam um percentual maior de nascimento. Podem
ser de 20cm de altura x 15cm profundidade x 15cm frente. Coloque palha de milho no
piso da gaiola para que a fêmea confeccione o ninho e coloque um pouco de serragem
dentro do ninho.
Os Agapornis de aro branco (Fischeri, Personata, Nigrigenis) carregam a palha no bico,
inteira; às vezes até pedaços do sabugo de milho e o que tiver por perto. Os roseicollis
colocam os fios de palha entre as penas do rabo e as levam para o ninho. Dentro do
ninho elas soltam a palha e fazem movimentos circulares, confeccionando o ninhos. Os
Roseicollis quase sempre só a fêmea faz isso e os machos costumam fazer após
"velinhos" - após aproximendamente 5 anos.

ACASALAMENTOS OU REPRODUÇÃO
Após adquirir aves saudáveis, anilhadas, que não estejam sujas ou "encorujadas", de
preferência em criadores e verificarmos nossas condições e instalações para que o casal
habite de maneira satisfatória.
Escolha aves com idade de até dois anos, apesar dessas aves reproduzirem até
aproximadamente seus 10 anos de idade.
A questão mais controversa que existe na criação dos agapornis é distinguir os machos
das fêmeas (espécies onde não há dimorfismo sexual). Esta é a maior dificuldade de
quem deseja iniciar a criação e até mesmo em criadores experientes. Um método
infalível para a determinação do sexo dos agapornis, é a analise de DNA quer por
amostra de sangue ou de penas e que custa em torno de R$13,00. Alguns cruzamentos
tem mutações sex-linked, ou seja, ligadas ao sexo, e a partir daí, pela cor, pode-se
determinar desde pequeno o sexo do agapornis. Em adultos consegue-se diferenciar
mais facilmente o sexo por apalpação dos ossos da bacia que são mais largos e
arredondados nas fêmeas e mais apertados e pontiagudos nos machos. As fêmeas
também são ligeiramente maiores e têm a cabeça e o abdomen mais arredondado que os
machos.
Antes de iniciar os acasalamentos e colocar os ninhos, é aconselhável vermifugar todas
as aves do plantel. Meus vermífugos indicados são o IVOMEC onde tira-se uma pena
da perna da ave e pingamos uma gotinha do vermífugo. Outro bom vermífugo é o
PANACUR 10%, onde podemos dar 3 gotas no bebedouro durante 5 dias consecutivos.
Faça este procedimento apenas uma vez ao ano para não debilitar muito as aves.
Na semana seguinte ao vermífugo, pode-se fornecer misturado à água para beber, um
composto de vitaminas chamado Glicosol ou também Glicopan. Estes também 3 gotas
por dia durante dez dias seguidos.

Devo criar em gaiolas ou em colônias?
A criação de agapornis pode ser feita tanto em colônia quanto em gaiolas individuais,
dependendo do espaço, tempo e, principalmente dos nossos objetivos na criação.
Podem ser criador em gaiolas GRII ou GRIII com medidas de 80x50x50cm; já um
viveiro para criação em colônia, vai depender da quantidade de casais que se deseja ter.
Um viveiro de 2 metros de comprimento por 1 metro de altura e 1 de profundidade,
caberá tranqüilamente 5 casais. É importante salientar que deve-se ter 2 ninhos para
cada fêmea, diminuindo assim o risco de brigas.
A criação em gaiolas proporciona um controle genético maior e uma reprodução mais
rápida e acertada, ao passo que em colônias não há controle genético. A vantagem da
colônia é a maior facilidade para limpeza.
Os acasalamentos começam tão logo o casal esteja adaptado ao novo ambiente. O
macho começa a entrar no ninho, verificando o novo território. A fêmea começa a picar
a palha de milho e carregá-la para o ninho.
Oito dias após a cópula ou acasalamento propriamente dito, a fêmea começará a botar
os ovos em dias alternados. Botam entre quatro e sete ovos normalmente.
O tempo de choco é de aproximadamente 23 dias para os agapornis. Nos Tarantas, esse
período é de 30 dias. Após o nascimento dos filhotes, a fêmea é quem os alimenta
recebendo a comida dada pelo macho através da regurgitação deste no bico dela.

ANILHAMENTO
Aconselha-se acasalar aves com idade em torno de 10 meses. Não se deve misturar
imediatamente, aves de origem desconhecida. Estes devem ser deixados isolados por 30
dias em observação. Esta medida pode evitar a perda de todo o plantel.
Anéis de identificação:
Os diâmetros dos anéis são os seguintes:
4,5mm para Roseicollis, Personata, Fischeri e Taranta.
4,0mm para Nigrigenis, Liliane e Pullaria.
3,7mm para Cana.

SAÚDE / PROFILAXIA
Profilaxia são as medidas preventivas necessárias para se evitarem doenças e abrangem
alimentação e higiene. Quanto à higiene, devemos desinfetar periodicamente os objetos
da gaiola, poleiros, grades e chapa com veja ou água sanitária.

SINTOMAS DE DOENÇAS
Quanto mais observarmos nossas aves, melhor poderemos detectar qualquer tipo de
sintoma de doença e quando detectada, devemos isolá-lo longe das demais em um
ambiente aquecido. Alguns sintomas são:
* Apatia
* A ave fica no fundo da gaiola muito tempo
* Penas arrepiadas
* Não se alimenta
* Fezes verdes
* Respiração ofegante




       Alimentação Natural dos Agapornis e Seus Suplementos vitamínicos

Normalmente podemos ler artigos que nos ensinam todo o tipo de truque e
especialidade para manter nossas aves em boas condições. Freqüentemente somos então
tentados experimentar esta maneira de proceder. Esperamos os melhores resultados na
criação. Uma muda menos difícil onde pensamos ter encontrado a panacéia que elimina
as doenças em nossos amigos alados.

De certa maneira existem determinadas raças que necessitam um tratamento bem
específico. Mas a maioria das nossas aves se contenta com uma alimentação natural e
sadia. Uma doença sempre requer um tratamento complicado. Uma adaptação do menu
cotidiano pode fazer tanto bem quanto os medicamentos freqüentemente muito fortes
que são encontrados nas farmácias. Às vezes acontece nos sentirmos fracos e abatidos
após a ingestão de um ou outro medicamento. Acontece a mesma coisa com as nossas
aves! Este artigo não será uma enumeração de novos produtos miraculosos, mas
somente um resumo da maior parte dos alimentos convenientes às nossas aves, com
uma pequena explicação das suas utilizações e finalidades.
Cada um poderá assim fazer uma idéia do equilíbrio alimentar que procura para seus
pássaros, determinando as mudanças que pode fazer e o momento que poderá ou deverá
lhes conceder um extra.

Proteinas:

O corpo é essencialmente construído de proteínas, principalmente os músculos, o
coração, os rins, as penas, a pele, as patas e o bico. Partimos do princípio que, de acordo
com o tipo de ave, compramos a mistura adequada ou a fazemos em casa. Na situação
de condições climáticas adversas ou num período difícil, damos pão branco velho
embebido em leite, ou ovos, para manter suas proteínas num nível ótimo.

Aminoácidos:

Tratam-se de proteínas simples, indispensáveis ao bom crescimento da plumagem.
Quando a plumagem se apresentar desarranjada, freqüentemente indica uma carência de
leucina. Uma rica e variada mistura de sementes é suficiente para evitar tal carência.

Hidratos de Carbono:

Os hidratos de carbono são uma combinação de carbono, oxigênio e hidrogênio. A
mistura de sementes normalmente é suficiente para supri-los.

Os lipideos:

As substâncias graxas constituem uma fonte de energia complementar muito útil quando
não administradas em excesso. No inverno as aves apreciarão um pequeno suplemento
de gorduras para melhorar suas proteções contra o frio. Pode-se então administrar- lhes
regularmente 5 gotas de óleo de fígado de bacalhau para cada quilo de ração. Entretanto
não se deve exagerar, pois as aves muito gordas têm dificuldade na procriação, ou
antecipam a época da muda das penas.

As Vitaminas:

Uma carência vitamínica propicia grande receptividade às doenças, freqüentemente
seguido de uma criação deficiente.

Vitaminas Lipossolúveis:
a) Vitamina A

Esta vitamina cuida do funcionamento eficiente das células epiteliais, das mucosas, da
visão e da respiração. A melhor fonte é o óleo de fígado de bacalhau, assim como o
leite, as gemas dos ovos e os legumes verdes (ex., espinafre, acelga, salsa, etc.).
As aves em crescimento têm necessidade de um fornecimento duplo de vitamina A. Se
for fornecida a vitamina A adequadamente, as mesmas crescerão durante uma estação,
ou mais duas. Os periquitos e os canários brancos recessivos (assim como os prateados)
deverão receber semanalmente uma boa dose de vitamina A.

b) Vitamina D

É necessária ao bom desenvolvimento e à formação dos ossos, unhas e bico. Uma
carência leva a uma debilidade e a uma deformação das patas ou malformação articular.
As fêmeas botam ovos sem casca ou de casca muito fina. A melhor fonte é o sol. Deixar
os pássaros aproveitar ao máximo os raios solares é fundamental, principalmente com
sol direto. Se isto não for possível, poderá ser substituído por radiação ultra-violeta
obtida através de lâmpadas especiais. Encontra-se no comércio as vitaminas A e D em
gotas, porém o óleo de fígado de bacalhau, as gemas e o leite são igualmente
importantes como fonte desta vitamina.

c) Vitamina E

É essencial para a fecundidade, crescimento e desenvolvimento normais. Aconselha-se
administrar sementes germinadas, óleo de germe de trigo ou milho, gema e verdura
fresca.

d) Vitamina K

Também chamada de vitamina coagulante. Encontra-se em legumes, como a cenoura,
couve, etc, e em algumas sementes, como o cânhamo.

Vitaminas Hidrossolúveis:

Complexo B

As vitaminas do complexo B geralmente são resultantes de transformações metabólicas:

a) Tiamina ou Aneurina - (B1)

Esta vitamina tem a importante função na metabolização dos hidratos de carbono. Sua
carência leva à perda do apetite e às conseqüências que esta causa. É encontrada
sobretudo nas sementes germinadas e no levedo de cerveja. Em menores quantidades na
gema, no leite em pó, nas frutas e legumes frescos.

b) Riboflavina (B2 ou G)

Uma carência em B2 leva a uma produção deficiente de ovos, mortes embrionárias,
paralisias das patas e mal desenvolvimento da penas. Em sementes de boa qualidade, as
quantidades de vitamina B2 são suficientes. Um suplemento poderá ser oferecido
através do levedo, das verduras, ovos e leite em pó.

d) Colina

A carência de colina e de manganês poderá determinar colestase hepática. Fontes:
levedo de cerveja, leite em pó e sementes.

e) Biotina (H)

As sementes frescas complementadas por tomate e espinafre dão biotina suficiente.

f) Vitamina B12

Esta vitamina contém cobalto e ferro e estimula o crescimento e metabolização do
sangue. Encontra-se em produtos de origem animal.

Vitamina C

Esta vitamina deverá ser ministrada unicamente em casos especiais, como doenças,
envenenamento ou constantes estresses. Os agrumes (cítricos) são os mais indicados
para isto.

Vitaminas em Geral:

Observamos que boa variedade de verduras e qualidade de sementes são fundamentais.
Em princípio a administração de vitaminas suplementares é inútil, salvo em
circunstâncias especiais. No inverno a falta de verdura poderá ser compensada por
outros produtos naturais contendo estas mesmas vitaminas. Pode-se também fazer uso
de preparações comerciais de vitaminas: os complexos vitamínicos.

Minerais:

Dentro de uma boa alimentação são igualmente necessários os minerais, como cálcio
(Ca), fósforo (P), cloro (Cl), sódio (Na), magnésio (Mg), zinco (Zn), potássio (K), ferro
(Fe), manganês (Mn), cobre (Cu), enxofre (S) e iodo (I).
Estes minerais ajudam na boa alimentação dos músculos, das glândulas, dos nervos e do
cérebro.
O cálcio é o mineral de maior importância para a formação dos ovos, desenvolvimento
do esqueleto, coagulação sangüínea e funcionamento do sistema nervoso e dos órgãos.
O fósforo é importante para a construção dos ossos, no metabolismo das proteínas e dos
lipídeos.
O magnésio mantém o equilíbrio entre o cálcio, o fósforo e a vitamina D.
A maior parte dos minerais se encontram dentro de uma boa alimentação. As cascas das
ostras (85%), ossos (80%), as cascas dos ovos e o calcário são ricos em cálcio.
O iodo se encontra nos ossos, cascas de ostras, ovos, leite e óleo de fígado de bacalhau.
O cobre é importante para a boa composição do sangue. De tempos em tempos podemos
colocar um pouco de sal de cozinha (cloreto de sódio) dentro da água.
Percebe-se que muitos dos produtos provenientes do mar são ideais para manter a taxa
de minerais. Cascas de ostras trituradas, ossos e eventualmente algas são excelentes
complementos.
É muito aconselhável colocar-se dentro das gaiolas recipientes com alimentos que
contenham essas substâncias: as aves escolherão e complementarão, elas mesmas, suas
necessidades.

Verduras:

Toda espécie de verdura contém diferentes vitaminas e certos minerais. Na maior parte
desse legumes encontramos ferro, cobre, zinco, manganês, iodo, cálcio, magnésio,
potássio, sódio, fósforo e cloro. Eles possuem igualmente um alto teor em proteínas e
carotenos na sua fase de crescimento. É melhor distribuir os legumes tenros. Estes
legumes e verduras deverão ser os mais escuros possíveis para estarem em seu pleno
valor nutritivo; os distribuiremos, sempre que possível, preferentemente pela manhã ou
ao meio dia, em quantidade tal que em duas horas tenham sido consumidos.
Hoje é mais fácil do que antigamente, porque encontramos os legumes em todas as
estações. É preferível procurar o verdureiro do que o farmacêutico; naquele podemos
escolher: acelga, espinafre, folhas de cenouras, couves, aipo, salsa, agrião, dente-de-leão
(inteiro), repolho, folhas de algumas árvores frutíferas, etc.
Muito importante (principalmente antes da estação de criação) é a distribuição de
sementes germinadas. Estas, além de serem muito nutritivas para os filhotes, são
igualmente ricas em vitamina E, indispensável à fecundidade.

Água:

Todas as aves devem receber imperativamente água fresca diariamente (mesmo que isto
não seja facilmente possível).
Esta água é o meio de dar a comida e de ajudar as aves nas suas regulações de
temperatura corporal. A água da chuva é muito saudável, porém não pense que a água
da torneira é nociva. Esta contém cloro, que combate as bactérias nocivas.
Fique também atento para que as aves tenham à disposição água fresca para banho. A
ave é um animal limpo!




                         GRANULADOS EXTRUSIONADOS

Os granulados extrusionados são a mais recente forma de alimento para aves lançado
no mercado. O seu moderno processo de fabrico, no qual os elementos nutritivos
necessários a uma equilibrada alimentação são cozidos durante um curto espaço de
tempo por meio de vapor de água, tornando deste modo as substancias mais absorvíveis
para os pássaros e onde as altas temperaturas obtidas neste processo eliminam a maior
parte dos germes. Como consequência estes alimentos são melhor digeridos e o risco de
infecção relacionado com a alimentação torna-se diminuto.

Em virtude de os agapornis a exemplo de outras aves serem granivoras e estar no seu
instinto o facto de terem que abrir as sementes para comerem, está a dificultar bastante a
adaptação dos agapornis a este novo tipo de alimento. Isto não impede que se misture
algum extrusionado triturado na papa por forma a enriquecer a sua dieta alimentar. No
entanto estou convicto que o futuro das aves passará por este tipo de alimentação e que
talvez surja no mercado um extrusionado mais apetecível e adaptado ás características
das aves.




                                     VITAMINAS

As vitaminas tem um papel decisivo no desenvolvimento das Aves e na prevenção de
doenças. A sua carência origina deformações físicas que podem ser irreversíveis.

A má utilização na administração das vitaminas, sobretudo na sua utilização excessiva
provoca distúrbios no metabolismo das Aves tão prejudiciais a estas como a carência de
vitaminas.

Se está a alimentar os seus agapornis com uma boa mistura de sementes, boa papa e
complementa com frutas e verduras e os seus agapornis gozam diariamente de algumas
horas de exposição solar não há razão para administração isolada de vitaminas. O
recurso á utilização de vitaminas deve ser somente empregue quando temos
consciência de que a alimentação das nossas aves não está sendo a mais equilibrada ou
quando verificamos que alguma ave está com deficiências nutritivas. Outra razão para o
emprego das vitaminas é a sua administração após um tratamento antibiótico ( debilita
as aves) e quando as mesmas vão ser sujeitas a uma viagem ou a uma mudança de
instalações por forma a diminuir a sua ansiedade, reduzindo o efeito de stress.




                                        PAPAS

As papas dividem-se em dois tipos: Papa de manutenção e papa de criação, em que a
grande diferença entre elas é a percentagem de proteína que cada uma tem. A papa de
criação tem uma percentagem maior de proteína para uma melhor nutrição dos filhotes.

Estas papas também poder ser secas ou húmidas. A minha experiência como criador e
pelo que tenho conversado com outros criadores é que os agapornis preferem as papas
húmidas. No entanto pode-se utilizar as papas secas, humedecendo-as com cenoura
ralada ou com milho verde. Este último é especialmente do agrado dos agapornis e
constitui um óptimo complemento nutritivo para os filhotes.

Dê preferência a papas com embalagem de origem e com data de validade, pois estas
deterioram-se em contacto prolongado com o ar. Por esta razão as papas devem de ser
administradas em quantidades pequenas e mudadas diariamente.

FRUTAS E VERDURAS

As frutas e legumes constituem um óptimo complemento na dieta alimentar dos
agapornis e é um regalo para os olhos verificar o agrado com que estes se deliciam
quando lhes damos estes alimentos.
Frutas mais apreciadas : Maçã , laranja, banana e goiaba

Verduras mais apreciadas: Couve galega, couve branca, penca, espinafres, jiló, milho
verde, agrião, almeirão, cenoura, chicória e chuchu.

Tanto as frutas como os legumes devem de ser dados de manhã e retirados os restos no
inicio da tarde porque se deterioram muito rapidamente e atraem insectos
principalmente no Verão.




                               Criando um Agapórnis




Criar um Agapornis é bem simples e o custo para mante-las não é alto porém você deve
ceder a sua atenção para eles diariamente pelo menos uma horinha para que eles não se
sintam abandonados. Podem ser criados em viveiros ou gaiolas (o mais comum) de
dimensões de 80×50x50 esse tamanho pode comportar até 2 animais, tem que ser de um
tamanho confortável o qual os animais não se sintam perdidos e nem apertados, e é
sempre bom você colocar o ninho pois se tiver o casal já deve estar preparado para a
reprodução.Tem que ter uma área livre para que possam voar de um canto pra o outro e
se espreguiçarem.

Devem ter também o comedouro e o bebedouro de preferência os de louça e fixos pois
se não eles derrubam toda hora, só remove-los para limpeza, assim como brinquedos
para que eles possam se exercitar e se entreter balanços, escadas e bambus entrelaçados
com sininhos são os favoritos. Pet shops tem muitas opções de brinquedos designados,
evite brinquedos com o design muito pequenos já que eles podem quebrar facilmente.
Normalmente brinquedos designados para cacatuas e pequenos papagaios são o ideal
para Agapornis.Você também deve verificar se a gaiola tem poleiro sempre colocar a
gaiola em local que bata sol mas não deixe os bichinhos torrarem no sol, evite que eles
tomem correnteza pois isso pode trazer problemas futuramente.

Eles se alimentam na mesma quantidade que cacatuas e a base de sua alimentação são
sementes se você pretende alimenta-las com misturas de sementes escolha uma que
contenha suplementos nutricionais para assegurar a dieta completa e manter as aves
saudáveis. Uma mistura de sementes mais barata ou sementes vendidas para
alimentação de pássaros selvagens não vai ter o mesmo valor nutricional que seus
animais precisam.Você também pode complementar com frutas (maça, laranja, banana e
goiaba);legumes (espinafre, jiló, milho-verde, agrião,cenoura, couve, chicória, chuchu,
brócolis).

Você também pode ministrar papas que são para manutenção elas são compradas em pet
shops também.Eles podem beber água a vontade também e sempre disponibilize água
fresca.Limpe todos os utensílios que eles utilizam para evitar contaminações. Procure
também vermifugar periodicamente o animal.
Banho é algo que realmente mostra o quanto saudáveis eles estão por isso a importância
de colocar além do que eles se refrescam, mantenha também as unhas e bicos sempre
afiados para que possam bicar e escalar sem dificuldades.

Pode ser bem simples manter um Agapornis só vai depender do seu empenho, que deve
ser bem grande afinal os bichinhos não pedem pra ir morar com nós então temos que
tratá-los muito bem. Mantenha esses cuidados e seu bichinho vai viver bastante te
dando muita alegria.




                                    A Ave do Amor




Este pássaro é conhecido popularmente como Agapornis ou pássaro do amor. Isto
porque o casal vive em clima de lua-de-mel o tempo todo, com muitas beijocas e
carinhos. Ele adora ficar no ombro do dono, gostando de carinho, mas precisa ser
acostumada desde pequena. O Agapornis encanta pelo seu jeito calmo e pelas cores
exuberantes, com mais de 40 tipos de colorações diferentes.

Existem várias espécies de Agapornis como Agapornis roseicollis, A. nigrigenis, A.
taranta, A. personata, A. cana, A. swinderniana, A. lilianae, A. fischeri e A. pullaria. A
única espécie que não é criada pelo homem é A. swinderniana, que não se adapta em
cativeiro. Das outras oito, conhecemos várias mutações, que oferecem um colorido
ímpar.

A espécie Roseicolis, é a mais comum de todas. O Roseicolis mede em torno de 15 a 17
centímetros de comprimento. O peso aproximado do macho é de 45 g e da fêmea um
pouco maior, podendo atingir até 50 g.
O Agapornis se alimenta de sementes, cârtamo, pirila, aveia, farinhada e legumes. É um
pássaro pequeno, seu tamanho varia entre 13 e 17cm. Vive de 10 a 15 anos e se
reproduz com relativa facilidade em cativeiro no período de março a novembro. Sua
postura é de cinco a sete ovos.

O melhor ambiente para o Agapornis é um bem sossegado, de preferência com sol pela
manhã. É importante que sejam manejados sempre, para que se habituem à presença do
dono, principalmente na época reprodutiva. Isto para que a fêmea não abandone o choco
caso alguém precise mexer no ninho.

É um pássaro da família dos Psitacídeos, a mesma das araras e dos papagaios. Por
pertencer a essa família, é um pássaro bem "barulhento". Não é um pássaro falante,
como Araras, Cacatuas e Papagaios, mas aprende a balbuciar algumas palavras curtas e
sons humanos. Anda pela gaiola o dia todo, fazendo peripécias.

A fidelidade entre o casal não é apenas uma constante entre os Agapornis, mas entre
todos os Psittacídeos. Este comportamento fica bem evidenciado na espécie A. cana,
onde um imita o comportamento do outro o dia todo.

O dimorfismo sexual nos Agapornis é relativamente difícil. À exceção de A. cana, A.
pullaria, A. taranta, que oferecem um dimorfismo seguro, as demais espécies só podem
ser sexadas observando-se o espaçamento entre os ossos pélvicos: no macho, os ossos
encontram-se bem unidos. Nas fêmeas, os ossos oferecem um espaçamento tal que
conseguimos colocar nosso dedo indicador entre eles. Mas infelizmente esse método
tem uma eficácia que não ultrapassa 30%.

                                  O que torna ainda mais difícil a sexagem é que
                                  machos convivem bem entre si, assim como fêmeas.
                                  Esse comportamento pode nos enganar! Colocando
                                  dois pássaros na gaiola, você pode ter por base o
                                  seguinte: se há a feitura do
                                  ninho mas a suposta fêmea não botar, pode se tratar
                                  de um macho. Mas o mais provável neste caso é que
                                  o ninho não seja confeccionado.
                                  Mas atenção: podemos ter aqui dois casos. Primeiro,
                                  uma fêmea estéril; segundo, um macho experiente
                                  que confeccione bem o ninho. Se você notar que há
                                  postura de muitos ovos num certo período de tempo,
então provavelmente se trate de duas fêmeas. Estas põe um ovo por dia.

Uma gaiola com dimensões aproximadas de 70x30x40 e um ninho de 20x17x17 servem
bem ao nosso propósito. Se deixarmos os pássaros em ambiente comunitário, teremos
dois problemas: a formação de casais indesejados e disputas pelo mesmo ninho. Não é
necessário que os ovos sejam separados, a fim de eclodirem simultaneamente.

Origem e História

Como todos os Agapornis são originários da África, vivem numa vasta região na costa
oeste (costa ocidental) da África do Sul, chegando a aparecer até na Namíbia, entre
vegetações de pequenos arvoredos abertos e secos, e em montanhas com até 1600
metros.

Segundo alguns pesquisadores e autores literários, o Agapornis foi descoberto em 1793,
porém, somente em torno de 1860, foi trazido para a Europa por Hangenbeck, na sua
cor selvagem verde, tornando-se então, um dos papagaios mais conhecidos do mundo.

Agapornis vem do grego e quer dizer "Pássaro do Amor", pois segundo uma lenda, estes
pássaros formam casais inseparáveis e na morte de um deles, o outro não se acasala
mais. Na realidade, a criação destes pássaros nos mostra que isto não passa de uma
lenda, porque vários casais podem ser trocados sem problemas, muitas vezes visando
um melhor porte ou padrão de cores.

                    Por que adquirir o Agapornis bem filhotes?

A criação dos filhotes podem ser iniciada a mão desde o primeiro dia de vida, embora
seja um trabalho dotado de critérios e cuidados rigorosos, nós devemos deixar
esclarecido que este procedimento somente é aconselhável se estritamente necessário.
Criadores comprovam que pássaros alimentados normalmente pelos pais têm uma
melhor saúde e uma maior longevidade ou se o mesmo for criado em condições muito
próximas do ambiente normal dos pais. Orientamos os criadores que a retirada de
filhotes do ninho antes dos 15 dias de vida só deve ser tomada quando não existe
alternativa e de preferência por pessoas que realmente saibam o que estão fazendo.
Atualmente a intenção de retirar o filhote do ninho antes de seu desmame é
normalmente usada pelos criadores para amansar o filhote que deverá ser feita no
mínimo com 15 dias de vida até no máximo 35 dias.




                      OVO ATRAVESSADO OU OVO PRESO

     Qualquer criador deve estar preparado para, mais cedo ou mais tarde, enfrentar este
problema em suas aves. A fêmea, quando está prestes a botar ou algumas vezes no meio
da postura, amanhece toda arrepiada quieta no chão ou no ninho, os olhos
semicerrados.

     Apalpando suavemente a região do abdômen da ave, perto da cloaca, pode-se
perceber o ovo como que atravessado.Infecções do oviduto, deficiências de minerais
que impedem a perfeita calcificação do ovo, ovos anormais, problemas hormonais e
com o hormônio que estimula as contrações musculares do oviduto, obesidade, fêmea
muito jovem, fraqueza, são as causas principais do ovo atravessado.

    Pegue a agaporni na mão e passe azeite de oliva ou óleo morno, na região da
cloaca; massageie o local, segure a fêmea na mão, mantendo-a de costas, com o
abdômen virado para cima. com o dedo indicador e polegar, localize o ovo e faça
pressão suavemente e massageie de forma a induzir a parte rombuda do ovo para a
cloaca.

    É preciso ter cuidado e paciência para que o ovo não quebre, não tente quebrar o
ovo pois pode perfurar o oviduto. Segure a ave na mão em cima de uma vasilha com
água quente, sendo que a fêmea deverá receber apenas o vapor d'água. Outra forma
seria pegar um tubo de ensaio que caiba a fêmea e tampa a boca do tubo deixando uma
passagem para o ar, e role o tubo em cima de uma mesa várias vezes muita velocidade
nem muito rápido e nem muito lenta, repita estes movimentos umas 8 vezes, após retire
a fêmea do tubo e recoloque-a no ninho. As fêmeas que passam por este problema deve
ficar sem produzir por toda uma temporada, para que se possam refazer.

                          Processo de Desmame do Filhote:

Por volta dos 56 dias de vida aproximadamente, o filhote começa a perder o interesse
pela alimentação no bico (introdução da papa feita pelo criador).

   •   Existem dois fatores muito importantes que deve ser notado neste momento
       sendo eles:
       O momento em que o pássaro começa a querer praticar vôo perdendo a vontade
       de se alimentar e é nestes casos que devemos tomar cuidado, pois o pássaro
       ainda depende da alimentação. Então nunca confunda que o mesmo já está
       desmamado e tome cuidado ao alimentar o mesmo segurando para que não voe e
       acabe se machucando.
   •   O sinal de quando o pássaro está desmamando e perdendo o interesse pela papa
       é quando o mesmo não mais entorna e sacode a cabeça para receber o alimento
       apenas beliscando a papa que estiver na colher. Quando a alimentação é feita
       com a seringa, estes detalhes são poucos notados apenas nos restando respeitar o
       tempo estabelecido na tabela e perceber que o mesmo já come sozinho em sua
       gaiola ou viveiro.

Nesta fase também, você perceberá nitidamente que o filhote já está quase todo
emplumado e com muita facilidade consegue ficar em poleiro de gaiola ou viveiro. A
partir deste dia comece a oferecer alimento como sementes e milho verde que por certo
o momento do desmame já é questão de horas.




                                     DOENÇAS

Em caso de doença, não deixe nunca de consultar um médico veterinário. Só ele poderá
efectuar um diagnóstico correcto e prescrever o tratamento mais adequado. Ainda que
tenha um diagnóstico correcto das doenças das suas aves, lembre-se que as bactérias
desenvolvem resistências e como tal só as conseguirá combater com uma análise de
sensibilidade solicitada pelo seu médico veterinário.
Toda a informação constante neste capítulo, foi efectuada com base em pesquisas, pelo
que qualquer incorrecção detectada deverá ser comunicada para se proceder á sua
correcção.
Além do quadro resumo abaixo apresentado, deverá consultar a páginas aqui
mencionadas, onde encontrará uma informação mais pormenorizada sobre as diversas
doenças.
Sempre que forneça antibióticos ás suas aves, deve fornecer conjuntamente Vitaminas,
Aminoácidos e Próbioticos reconstituintes da flora intestinal da sua ave.
Nos casos em que os antibióticos tenham tetraciclinas, deve retirar o GRIT das gaiolas,
dado que os sais de cálcio desactivam o antibiótico.
Leia atentamente as contra-indicações pois existem antibióticos que nunca se podem
misturar e procure sempre aconselhar-se com um médico veterinário.
Lembre-se que a melhor medida de controlo e prevenção de doenças é a limpeza e
desinfecção das gaiolas (evitando a propagação de doença), assim como a criação de
uma quarentena, separada fisicamente do local onde tem o seu plantel de aves (evitando
o contágio do seu plantel por aves que provavelmente possam estar infectadas).


1 . Doenças Infecciosas

1.1 BACTERIANAS (bactérias)
Enterites bacterianas: (E.coli, Salmonella, Shigella) provocam alteração do estado geral
das aves, fezes pouco consistentes, hemorrágicas, escurecidas, ou muito claras, além de
alta mortalidade de filhotes na primeira semana de vida. Os agentes podem ser
primários ou manifestarem-se secundariamente a outras afecções, sendo o diagnóstico
laboratorial (exame de fezes) e o tratamento altamente específico (grande resistência a
antibióticos).
- CÓLERA OU PASTEURELOSIS
- CORIZA
- MICOPLASMOSIS
- ORNITOSIS
- COLIBACILOSE

1.2 VIRÓTICAS
Enterites Virais: acontecem mais raramente nas criações, mas podem se tornar
altamente letais quando entram em secundariamente a outras afecções que podem
fragilizar o sistema imune da ave (Newcastle, Varíola, etc). Os sistemas podem ser os
mais variados e o melhor remédio é a prevenção com uma boa nutrição e uma
desinfecção correcta.
- NEW CASTLE OU PARAMIXOVIRUS
- ADENOVIRUS
- DIFTERO VIRUELA
- HERPER / SARNA
- TUBERCULOSE

1.3 MICÓTICAS (fungos)
Enterites Tóxicas: provocada por alimentos contaminados por toxinas (fungos, bolores e
agro tóxicos). Provocam mortalidade em massa e mesmo após identificação e
eliminação do problema, os sintomas persistem por algum tempo. Cuidado na compra
de sementes e também no seu armazenamento!
- ASPERGILOSIS
- MUGUET OU CANDIDIASIS
- PROVENTRICULE

2. Doenças Parasitárias

Enterites por protozoários: são as famosas coccídioses que atormentam criadores,
principalmente de pintassilgos. As aves desenvolvem uma diarreia que pode ser
mucosa, catarral ou hemorrágica, dependendo do agente, seguida de perda de apetite,
anemia profunda e morte. São de difícil tratamento sendo necessário, as vezes
associação de medicamentos.

2.1 Parasitas Internos
- Coccidiosis
- Ascaradiosis— Ascaradiose
- Capilariosis (Capilariose e Heteraquiose)
- Teniasis

2.2 PROTOZOÁRIOS

- Plasmodiosis ou Malária
- Haemoproteosis
- Trichomoniasis

2.3 PARASITAS EXTERNOS

- Piolhos
- Ácaros
- Ácaros das penas
- Ácaros vermelhos

3. Doenças Diversas

- Raquitismo
- Conjuntivite
- Ácaro da Traqueia
- Asma
- Almofada nos pés
- Crescimento Retardado
- Doença Óssea Metabólica
- Descoloração das Penas
- Síndrome da Desnutrição Crónica
- Hipo vitaminose A
- Obesidade
- Fígado Gordo
- Aterosclerose
- Deficiência de vitamina K
- Imunodeficiência
- Alimentos Tóxicos
- Medicamentos
- Vírus Polioma (APV)
- Doença de Pacheco (PVD)
- Bico Psitaciforme e Doença de Pelagem (PBFD - Psittacine Beak and Feather Disease)
- Suor das Fêmeas
Higiene



                                         ÁGUA

A água deve de ser mudada todos os dias, porque além de aquecer e deteriorar-se, os
agapornis adoram tomar banho, o que ajuda a sujar a água. Estes banhos servem para
manterem uma boa plumagem, bem como, para as fêmeas se molharem durante a
postura para dar humidade aos ovos por forma a evitar que a casca dos mesmos se torne
demasiado dura dificultando ou mesmo impedindo o nascimento dos filhotes.

OUTROS

Osso de choco (siba) e casca de ostra (farinha de ostra) - Importante fonte de cálcio e
sais minerais para a formação e manutenção da massa óssea, bem como para a boa
formação da casca dos ovos.

Areia - Importante para a digestão das Aves, porque ajuda a triturar as sementes.


                                    Tomando Banho

É fácil notar que os Agapornis adoram banhar-se e uma das melhores maneiras de poder
oferecer um ótimo lugar para tomar seus banhos e colocar uma pequena banheira em
sua gaiola. Importante dizer que a banheira deve ser rasa para que a ave não venha se
afogar. Nas primeiras vezes o banho deverá ser por conta do criador usando borrifador
de água ou jato de mangueira bem fino e suave. Os Agapornis que não estão
acostumados a tomar banho não irão gostar muito da sensação portanto procure fazer
isso em dias quentes e de preferencia uma vez por semana até que a ave comece a fazer
isso sozinho na banheira.
Não a encharque, pois poderá apresentar hipotermia (temperatura corpórea baixa). A
própria chuva poderá ser uma boa oportunidade para um bom banho. As aves precisam
de banhos de sol diariamente no período da manhã (até às 10h) ou à tarde (após as 16h),
conforme a região do país. O importante é que seu Agapornis não fique exposto ao sol
quente e que haja a possibilidade dele ir para a sombra quando quiser.




                 Brinquedos e Entretenimentos para seu Agapornis

Hoje em dia, há muito brinquedos para psitacídeos em Pet Shops, que por sinal é muito
importante para sua ave. Os brinquedos mais comuns hoje oferecidos são: Brinquedos
de cordas e madeiras, espelhos, sinos, algumas borrachas resistentes entre outros.
Devemos apenas ter certeza de quando adquirir tais brinquedos, ver se os mesmos são
apropriados para pássaros. Também podemos elaborar os próprios brinquedos apenas
tomando os cuidados de não prepara-lo com materiais tóxicos ou plásticos e borrachas
muito mole para evitar de a ave ingerir pedaços. Esses brinquedos muitas vezes deverão
ser oferecidos em dias alternados para então mudar um pouco a rotina de sua ave assim
ajudando a evitar estresse. Se você deixar o brinquedo sempre no mesmo lugar e não
tirar de vez em quando, acabará deixando a ave desinteressada pelo brinquedo.

Algumas dicas de brinquedo caseiro:

* Corda com pedaços de galhos de árvore para se pendurar e roer;
* Bola de tênis, faça um furo na mesma e coloque uma corda atravessada na bola;
* Balanço de corda.

                                   Agapornis Raros

Das nove espécies de agapornis actualmente existentes só quatro são criadas com
regularidade em Portugal são elas : Agapornis roseicollis, A. personatus, A. fischeri e
A. nigrigenis. Das restantes cinco espécies tem-se conseguido alguns resultados com A.
canus e com indivíduos não puros A. lilianae.

No estrangeiro A. canus e A. taranta têm obtido bons resultados e, no caso A. taranta,
três mutações já foram estabelecidas, no entanto, o sucesso com as restantes três
espécies continua a ser escasso ou inexistente.

Embora na Europa A. nigrigenis não seja considerado raro, nos E.U.A. o caso é
diferente estando num nível de abundância similar ao do Cana, e, no entanto, este é o
mais raro dos agapornis e o único em perigo de extinção no estado selvagem, é por isso
aconselhável que os criadores nacionais com colónias viáveis as mantenham, e não
comecem atrás das mutações, deixando a variedade selvagem no estado em que está a
do personata.

Agapornis canus:

Ocana, como é conhecido no nosso pais, é o mais primitivo dos agapornis, e um dos três
que apresentam diformismo sexual, a sua reprodução não apresenta dificuldades
especiais se tivermos em consideração que esta pequena ave precisa de espaço, e que
não é aconselhável a criação em colónia. Os cana são fracos construtores de ninhos,
assim uma ajuda no preenchimento do ninho pode ser útil, em termos de dieta o girassol
não deve constituir mais do que 15% da dieta, e o fornecimento de proteína animal,
embora não seja fundamental, é útil no estimulo dos reprodutores.

Como na maioria dos agapornis raros também a criação a longo prazo tem levantado
problemas com muitos dos casais a deixarem de criar ao fim de uma ou duas épocas de
criação.

Agapornis taranta:

Sendo de longe o mais resistente dos agapornis raros, e o que cria com mais
regularidade, é de estranhar a sua extrema raridade em Portugal , se não fosse por A.
swindernianus o taranta ganharia o titulo de agapornis mais raro em Portugal, a
explicação para esta falta de interesse, para além do desconhecimento que muitos
criadores têm da ave, deve-se provavelmente a dois factores :
1º- esta ave é um habitante das terras altas da Etiópia o que devido aos problemas da
região não deve facilitar a sua exportação ;

2º- a ave em si não é muito atraente, a femêa é toda verde e o macho é igual á fêmea,
com uma banda frontal vermelha.

Os taranta devem ter oportunidade de escolher o seu par, e uma vez que são
extremamente agressivos não podem ser criados em colónia. Ao contrário dos cana, os
taranta precisam de uma maior percentagem de lipídios portanto o girassol é necessário,
esta necessidade de gorduras deve-se ao facto da região de origem ser fria. No entanto,
tentar manter estas aves com uma dieta exclusivamente de girassol e em gaiolas de
menos de um metro é uma boa maneira de as destinar ao caixote do lixo, inviabilizando
quaisquer resultados reprodutivos. Estas aves costumam atingir a maturidade sexual aos
dois anos, no entanto é possível distinguir os machos jovens pelas penas das asas pretas.
Embora a maioria dos casais só façam uma postura, alguns realizam duas posturas.

Agapornis pullarius:

Sendo para mim o mais belo dos agapornis com diformismo sexual, o pullarius tem
necessidades reprodutivas muito mais complicadas que qualquer outro agapornis
mantido em cativeiro. Com efeito na natureza o Pularia nidifica em ninhos de térmites,
o que vai implicar que tal como os outros psitacideos que nidificam em termiteiras
também o pularia vai necessitar de um ninho que, na medida do possível, simule as
condições naturais, assim é necessário encher a caixa de nidificação com um material
que não sendo muito duro permita a escavação, isto para além de estimular as aves para
a criação, permite ao casal acertar com os seus ciclos sexuais, depois á que ter em conta
que o interior da termiteira tem uma temperatura muito elevada, razão pela qual estas
aves não precisam de aquecer as crias recém nascidas, como é típico em aves com crias
nidícolas. Assim, em cativeiro é necessário construir um ninho que tenha uma
temperatura na câmara de nidificação de 37ºC.

As várias soluções para este efeito ser obtido passam pelo aquecimento do ninho com
resistências eléctricas ou usando matérias em decomposição, soluções alternativas como
a criação debaixo de outras espécies de agapornis ou a criação á mão tem dado
resultados contraditórios e para já não se aconselham. Para além destes requisitos o
pullaria assim como o liliane apresenta alta mortalidade nas aves antes da primeira
muda.

È frequente os criadores em Portugal obterem estas aves através de importações do seu
pais de origem e, como é obvio a taxa de mortalidade é assustadora, no entanto como
são geralmente oferecidos a baixo preço a aposta deve ser feita, uma vez que os pularia
tem diformismo sexual a criação em colónia tem menores possibilidades de sucesso do
que usando casais auto-escolhidos, sozinhos no aviário. Pelas razões apresentadas o
pularia não é uma ave para principiantes exigindo cuidados e instalações especiais,
mesmo assim vários criadores nacionais estão a apostar nesta bela ave o que, pela
mudança de mentalidade que isso revela é de saudar.

Agapornis swindernianus:
Devido ao facto deste agapornis ser o único com uma dieta especializada (figos) tem
sido impossível mantê-lo fora da sua área de distribuição.

Agapornis lilianae:

Um dos grandes mistérios da criação de psitacideos actualmente. Este pequeno membro
do grupo personata que engloba o personata, fischer, nigrigeris e liliane, tem sido
mantido com variáveis graus de sucesso, embora já tenha mutações estabelecidas ( o
lutino do personata e do fischer foi importado do liliane ), o sucesso a longo prazo
continua difícil de alcançar , para isso contribuem dois factores:

1º- embora o liliane seja bastante prolífico os casais tem tendência a pararem de criar de
uma época para a outra, isto é provavelmente devido á falta de estímulos ambientais;

2º- a elevada mortalidade juvenil, com efeito perdas superiores a 50% podem ocorrer
até à primeira muda altura a partir da qual a mortalidade diminui , a razão para este
fenómeno não é conhecida devendo-se provavelmente a uma dieta incorrecta que
associada a um alto grau de stress deixa as aves jovens vulneráveis, nesta fase é portanto
aconselhável usar e abusar de compostos ricos em vitamina C. As grandescolónias
existentes nos Estados Unidos foram dizimadas por um microrganismo que não
afectando as aves nativas revelou-se fatal para as aves africanas e asiáticas, o problema
foi agravado porque a maioria das colónias situava-se no sul do pais, com condições
climatéricas mais favoráveis, mas onde o organismo era mais abundante, na Europa e no
Brasil , tem-se tentado aumentar a resistência do liliane com cruzamentos com fischer ,
razão pela qual é difícil encontrar aves puras. Assim as únicas colónias com algum
sucesso situam-se na Austrália e na Africa do sul.

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Agapornis

  • 1. Como criar agapornis História dos Agapornis Os AGAPORNIS são originários do continente africano. Agapornis é uma palavra grega que significa " Pássaros do Amor e tem como principal característica de viver em casais. Foram descobertos em 1793 e levados para a Europa em 1860. No Brasil, na década de 80 haviam poucos criadores e não havia um campeonato definido exclusivamente para esta espécie. Na década de 90 Paul Richard e Fabio Tiezzi começam a importar diversas espécies de agapornis, inclusive o roseicollis violeta, sensação do início daquela década, como os opalinos nos dias de hoje. Os Roseicollis surgiram e habitam uma região da Costa Ocidental da África do Sul e seu sudoeste, entre vegetações de pequenos arvoredos abertos e montanhas de até 1600 metros. Os Personatas vivem no nordeste da Tanzânia entre savanas e árvores isoladas. Os Fischeris vivem na região que vai do sudoeste ao sul do Lago Vitória, no norte da Tanzânia. Os Nigrigenis vivem do sudoeste da Zamíbia até Livingstone, no norte da Zamíbia com o leste de Zimbabue. Os Lilianes vivem no sul da Tanzânia, nordeste de Moçambique, oeste da Zamíbia e norte do Zimbabue, entre 800 e 1000 metros de altitude. O Cana é encontrado na ilha de Madagascar e nas ilhas Maurício, Rodrigues e Zanzibar. Esta espécie só é encontrada na sua coloração original. Todas as mutações foram conseguidas em cativeiro e mesmo assim, não existe registro de criadores com mutação na atualidade, no Brasil. Dentre as espécies, ainda temos o Pullária, o Taranta e o Swinderniana. Criação Antes de começar sua criação, verifique o local onde irá adequar suas aves. Adquira matrizes de qualidade, anilhadas e preferencialmente com criadores que garantas a saúde das aves. Filie-se a uma Associação de Criadores próximo de sua residência ou Criadouro. Após o 8º dia da gala, surge o primeiro ovo. As aves botam em dias alternados, de 4 a 6 ovos por postura. Os ovos eclodem após 21 a 23 dias. Normalmente, ocorrem nascimentos em dias consecutivos, durante o prazo de 7 dias. Assim, temos filhotes da mesma ninhada, de diferentes tamanhos. Para evitar esse problema, podemos retirar os ovos à medida vão sendo botados para devolvê-los ao ninho após o término da postura, o que não é aconselhável para criadores iniciantes. Quem tiver mais de um casal criando ao mesmo tempo, poderá trocar os filhotes de ninho, deixando todos os de tamanho aproximado em cada ninho. Os anéis devem ser colocados nos filhotes entre o 8º e o 12º dia do nascimento. Coloca- se os anéis deixando os dedo do filhote na horizontal, sendo 2 para frente e dois para trás, passando-se o anel até acima do pé. Após 25 dias, a perda de filhotes é praticamente nula. O "desmame" se dá após 60 dias. Algumas fêmeas, antes do desmame, tentam expulsar os filhotes dos ninhos para iniciar uma nova postura, chegando a arrancar suas penas. Para evitar isso, deve-se colocar na gaiola farto material para confecção de novos ninhos. Algumas fêmeas podem arrancar as penas dos filhotes sem ser na época da criação. Isso se deve principalmente à carência de vitaminas que é encontrada no caule das penas, no sangue. Elas costumam arrancar essas penas e alimentar os próprios filhotes.
  • 2. Após a separação dos pais, deve-se colocar os filhotes em uma gaiola ou viveiro com, pelo menos 80cm de comprimento para que possam voar e desenvolver a musculatura. Não se deve mexer no bando formado até que realize a primeira muda de penas, 5 a 6 meses após o nascimento. Durante o período da muda, as aves costumam apresentar febre, parecendo até mesmo doentes. Esse é um período perigoso que requer muita atenção quanto à alimentação dos filhotes. Aumente a quantidade de aveia também nesta época. ALIMENTAÇÃO " O SEU PÁSSARO É AQUILO QUE ELE COME " 1. MISTURA DE SEMENTES BÁSICAS 30% Painço 50% Alpiste É o principal alimente e com maior percentual de proteínas 5 % Girassol Nunca dê em excesso. É oleoso e pode fazer mal para o fígado 10% Aveia branca Pode-se aumentar a quantidade no frio 5 % Arroz com casca 2. FARINHADAS OU VITAMINAS COMPLEMENTARES Existem farinhadas prontas no mercado porém, deve-se buscar chegar próximo dos 30% de proteína. Uma farinhada a base de proteínas vegetais e minerais é o ideal. Por exemplo, a base de milho, soja, própolis e minhoca. Podemos fornecer as farinhadas ou vitaminas complementares de maneira diferente conforme a época da criação. Quando estamos com as aves a reproduzir, devemos fornecer uma farinhada com maior quantidade de proteína, para o melhor desenvolvimento e crescimento do filhote, e esta podemos encontrar na soja granulada ou no ovo. Da mesma forma antes dos campeonatos. Quando as aves não estão criando ou estiverem descansando, podemos fornecer apenas uma farinhada a base de milho, própolis e frutas. O melhor é fornecer as farinhadas secas, porém se optar pela úmida, deve-se trocar diariamente para não surgir qualquer tipo de fungo. 3. LEGUMES Dê pedaços pequenos de milho verde duas vezes por semana e Jiló ou cenoura uma vez por semana. 4. VERDURAS Pode-se fornecer uma vez por semana verduras com almeirão ou escarola. Forneça folhas de couve uma vez por semana na época de reprodução. Ela tem vitaminas que facilitam as posturas pelas fêmeas. Nunca dê alface. Esta tem substâncias que podem dar diarréia e sonolência nas aves. 5. CÁLCIO Você mesmo pode fazer a pedra de cálcio para suas aves. Com areia branca compradas em Pet Shops, gesso de estuque, casca de ovo moída e torrada. Misture tudo, coloque água e despeje em copinhos de café. Espere secar uns dois dias e quebre o copinho. Coloque a pedrinha no fundo da gaiola. É uma ótima fonte de cálcio.
  • 3. 5. ÁGUA Deve ser trocada diariamente conforme fatores de higiene e, na época de postura, a fêmea costuma banhar-se e isso ajuda a umedecer os ovos, facilitando a eclosão. NINHOS Caixas de madeira que podem ser horizontais ou verticais. As horizontais - 30x15cm com divisória. A parte do fundo, superfície côncava, onde a fêmea coloca os ovos. As verticais facilitam o choco e proporcionam um percentual maior de nascimento. Podem ser de 20cm de altura x 15cm profundidade x 15cm frente. Coloque palha de milho no piso da gaiola para que a fêmea confeccione o ninho e coloque um pouco de serragem dentro do ninho. Os Agapornis de aro branco (Fischeri, Personata, Nigrigenis) carregam a palha no bico, inteira; às vezes até pedaços do sabugo de milho e o que tiver por perto. Os roseicollis colocam os fios de palha entre as penas do rabo e as levam para o ninho. Dentro do ninho elas soltam a palha e fazem movimentos circulares, confeccionando o ninhos. Os Roseicollis quase sempre só a fêmea faz isso e os machos costumam fazer após "velinhos" - após aproximendamente 5 anos. ACASALAMENTOS OU REPRODUÇÃO Após adquirir aves saudáveis, anilhadas, que não estejam sujas ou "encorujadas", de preferência em criadores e verificarmos nossas condições e instalações para que o casal habite de maneira satisfatória. Escolha aves com idade de até dois anos, apesar dessas aves reproduzirem até aproximadamente seus 10 anos de idade. A questão mais controversa que existe na criação dos agapornis é distinguir os machos das fêmeas (espécies onde não há dimorfismo sexual). Esta é a maior dificuldade de quem deseja iniciar a criação e até mesmo em criadores experientes. Um método infalível para a determinação do sexo dos agapornis, é a analise de DNA quer por amostra de sangue ou de penas e que custa em torno de R$13,00. Alguns cruzamentos tem mutações sex-linked, ou seja, ligadas ao sexo, e a partir daí, pela cor, pode-se determinar desde pequeno o sexo do agapornis. Em adultos consegue-se diferenciar mais facilmente o sexo por apalpação dos ossos da bacia que são mais largos e arredondados nas fêmeas e mais apertados e pontiagudos nos machos. As fêmeas também são ligeiramente maiores e têm a cabeça e o abdomen mais arredondado que os machos. Antes de iniciar os acasalamentos e colocar os ninhos, é aconselhável vermifugar todas as aves do plantel. Meus vermífugos indicados são o IVOMEC onde tira-se uma pena da perna da ave e pingamos uma gotinha do vermífugo. Outro bom vermífugo é o PANACUR 10%, onde podemos dar 3 gotas no bebedouro durante 5 dias consecutivos. Faça este procedimento apenas uma vez ao ano para não debilitar muito as aves. Na semana seguinte ao vermífugo, pode-se fornecer misturado à água para beber, um composto de vitaminas chamado Glicosol ou também Glicopan. Estes também 3 gotas por dia durante dez dias seguidos. Devo criar em gaiolas ou em colônias? A criação de agapornis pode ser feita tanto em colônia quanto em gaiolas individuais, dependendo do espaço, tempo e, principalmente dos nossos objetivos na criação. Podem ser criador em gaiolas GRII ou GRIII com medidas de 80x50x50cm; já um viveiro para criação em colônia, vai depender da quantidade de casais que se deseja ter. Um viveiro de 2 metros de comprimento por 1 metro de altura e 1 de profundidade,
  • 4. caberá tranqüilamente 5 casais. É importante salientar que deve-se ter 2 ninhos para cada fêmea, diminuindo assim o risco de brigas. A criação em gaiolas proporciona um controle genético maior e uma reprodução mais rápida e acertada, ao passo que em colônias não há controle genético. A vantagem da colônia é a maior facilidade para limpeza. Os acasalamentos começam tão logo o casal esteja adaptado ao novo ambiente. O macho começa a entrar no ninho, verificando o novo território. A fêmea começa a picar a palha de milho e carregá-la para o ninho. Oito dias após a cópula ou acasalamento propriamente dito, a fêmea começará a botar os ovos em dias alternados. Botam entre quatro e sete ovos normalmente. O tempo de choco é de aproximadamente 23 dias para os agapornis. Nos Tarantas, esse período é de 30 dias. Após o nascimento dos filhotes, a fêmea é quem os alimenta recebendo a comida dada pelo macho através da regurgitação deste no bico dela. ANILHAMENTO Aconselha-se acasalar aves com idade em torno de 10 meses. Não se deve misturar imediatamente, aves de origem desconhecida. Estes devem ser deixados isolados por 30 dias em observação. Esta medida pode evitar a perda de todo o plantel. Anéis de identificação: Os diâmetros dos anéis são os seguintes: 4,5mm para Roseicollis, Personata, Fischeri e Taranta. 4,0mm para Nigrigenis, Liliane e Pullaria. 3,7mm para Cana. SAÚDE / PROFILAXIA Profilaxia são as medidas preventivas necessárias para se evitarem doenças e abrangem alimentação e higiene. Quanto à higiene, devemos desinfetar periodicamente os objetos da gaiola, poleiros, grades e chapa com veja ou água sanitária. SINTOMAS DE DOENÇAS Quanto mais observarmos nossas aves, melhor poderemos detectar qualquer tipo de sintoma de doença e quando detectada, devemos isolá-lo longe das demais em um ambiente aquecido. Alguns sintomas são: * Apatia * A ave fica no fundo da gaiola muito tempo * Penas arrepiadas * Não se alimenta * Fezes verdes * Respiração ofegante Alimentação Natural dos Agapornis e Seus Suplementos vitamínicos Normalmente podemos ler artigos que nos ensinam todo o tipo de truque e especialidade para manter nossas aves em boas condições. Freqüentemente somos então tentados experimentar esta maneira de proceder. Esperamos os melhores resultados na
  • 5. criação. Uma muda menos difícil onde pensamos ter encontrado a panacéia que elimina as doenças em nossos amigos alados. De certa maneira existem determinadas raças que necessitam um tratamento bem específico. Mas a maioria das nossas aves se contenta com uma alimentação natural e sadia. Uma doença sempre requer um tratamento complicado. Uma adaptação do menu cotidiano pode fazer tanto bem quanto os medicamentos freqüentemente muito fortes que são encontrados nas farmácias. Às vezes acontece nos sentirmos fracos e abatidos após a ingestão de um ou outro medicamento. Acontece a mesma coisa com as nossas aves! Este artigo não será uma enumeração de novos produtos miraculosos, mas somente um resumo da maior parte dos alimentos convenientes às nossas aves, com uma pequena explicação das suas utilizações e finalidades. Cada um poderá assim fazer uma idéia do equilíbrio alimentar que procura para seus pássaros, determinando as mudanças que pode fazer e o momento que poderá ou deverá lhes conceder um extra. Proteinas: O corpo é essencialmente construído de proteínas, principalmente os músculos, o coração, os rins, as penas, a pele, as patas e o bico. Partimos do princípio que, de acordo com o tipo de ave, compramos a mistura adequada ou a fazemos em casa. Na situação de condições climáticas adversas ou num período difícil, damos pão branco velho embebido em leite, ou ovos, para manter suas proteínas num nível ótimo. Aminoácidos: Tratam-se de proteínas simples, indispensáveis ao bom crescimento da plumagem. Quando a plumagem se apresentar desarranjada, freqüentemente indica uma carência de leucina. Uma rica e variada mistura de sementes é suficiente para evitar tal carência. Hidratos de Carbono: Os hidratos de carbono são uma combinação de carbono, oxigênio e hidrogênio. A mistura de sementes normalmente é suficiente para supri-los. Os lipideos: As substâncias graxas constituem uma fonte de energia complementar muito útil quando não administradas em excesso. No inverno as aves apreciarão um pequeno suplemento de gorduras para melhorar suas proteções contra o frio. Pode-se então administrar- lhes regularmente 5 gotas de óleo de fígado de bacalhau para cada quilo de ração. Entretanto não se deve exagerar, pois as aves muito gordas têm dificuldade na procriação, ou antecipam a época da muda das penas. As Vitaminas: Uma carência vitamínica propicia grande receptividade às doenças, freqüentemente seguido de uma criação deficiente. Vitaminas Lipossolúveis:
  • 6. a) Vitamina A Esta vitamina cuida do funcionamento eficiente das células epiteliais, das mucosas, da visão e da respiração. A melhor fonte é o óleo de fígado de bacalhau, assim como o leite, as gemas dos ovos e os legumes verdes (ex., espinafre, acelga, salsa, etc.). As aves em crescimento têm necessidade de um fornecimento duplo de vitamina A. Se for fornecida a vitamina A adequadamente, as mesmas crescerão durante uma estação, ou mais duas. Os periquitos e os canários brancos recessivos (assim como os prateados) deverão receber semanalmente uma boa dose de vitamina A. b) Vitamina D É necessária ao bom desenvolvimento e à formação dos ossos, unhas e bico. Uma carência leva a uma debilidade e a uma deformação das patas ou malformação articular. As fêmeas botam ovos sem casca ou de casca muito fina. A melhor fonte é o sol. Deixar os pássaros aproveitar ao máximo os raios solares é fundamental, principalmente com sol direto. Se isto não for possível, poderá ser substituído por radiação ultra-violeta obtida através de lâmpadas especiais. Encontra-se no comércio as vitaminas A e D em gotas, porém o óleo de fígado de bacalhau, as gemas e o leite são igualmente importantes como fonte desta vitamina. c) Vitamina E É essencial para a fecundidade, crescimento e desenvolvimento normais. Aconselha-se administrar sementes germinadas, óleo de germe de trigo ou milho, gema e verdura fresca. d) Vitamina K Também chamada de vitamina coagulante. Encontra-se em legumes, como a cenoura, couve, etc, e em algumas sementes, como o cânhamo. Vitaminas Hidrossolúveis: Complexo B As vitaminas do complexo B geralmente são resultantes de transformações metabólicas: a) Tiamina ou Aneurina - (B1) Esta vitamina tem a importante função na metabolização dos hidratos de carbono. Sua carência leva à perda do apetite e às conseqüências que esta causa. É encontrada sobretudo nas sementes germinadas e no levedo de cerveja. Em menores quantidades na gema, no leite em pó, nas frutas e legumes frescos. b) Riboflavina (B2 ou G) Uma carência em B2 leva a uma produção deficiente de ovos, mortes embrionárias, paralisias das patas e mal desenvolvimento da penas. Em sementes de boa qualidade, as
  • 7. quantidades de vitamina B2 são suficientes. Um suplemento poderá ser oferecido através do levedo, das verduras, ovos e leite em pó. d) Colina A carência de colina e de manganês poderá determinar colestase hepática. Fontes: levedo de cerveja, leite em pó e sementes. e) Biotina (H) As sementes frescas complementadas por tomate e espinafre dão biotina suficiente. f) Vitamina B12 Esta vitamina contém cobalto e ferro e estimula o crescimento e metabolização do sangue. Encontra-se em produtos de origem animal. Vitamina C Esta vitamina deverá ser ministrada unicamente em casos especiais, como doenças, envenenamento ou constantes estresses. Os agrumes (cítricos) são os mais indicados para isto. Vitaminas em Geral: Observamos que boa variedade de verduras e qualidade de sementes são fundamentais. Em princípio a administração de vitaminas suplementares é inútil, salvo em circunstâncias especiais. No inverno a falta de verdura poderá ser compensada por outros produtos naturais contendo estas mesmas vitaminas. Pode-se também fazer uso de preparações comerciais de vitaminas: os complexos vitamínicos. Minerais: Dentro de uma boa alimentação são igualmente necessários os minerais, como cálcio (Ca), fósforo (P), cloro (Cl), sódio (Na), magnésio (Mg), zinco (Zn), potássio (K), ferro (Fe), manganês (Mn), cobre (Cu), enxofre (S) e iodo (I). Estes minerais ajudam na boa alimentação dos músculos, das glândulas, dos nervos e do cérebro. O cálcio é o mineral de maior importância para a formação dos ovos, desenvolvimento do esqueleto, coagulação sangüínea e funcionamento do sistema nervoso e dos órgãos. O fósforo é importante para a construção dos ossos, no metabolismo das proteínas e dos lipídeos. O magnésio mantém o equilíbrio entre o cálcio, o fósforo e a vitamina D. A maior parte dos minerais se encontram dentro de uma boa alimentação. As cascas das ostras (85%), ossos (80%), as cascas dos ovos e o calcário são ricos em cálcio. O iodo se encontra nos ossos, cascas de ostras, ovos, leite e óleo de fígado de bacalhau. O cobre é importante para a boa composição do sangue. De tempos em tempos podemos colocar um pouco de sal de cozinha (cloreto de sódio) dentro da água. Percebe-se que muitos dos produtos provenientes do mar são ideais para manter a taxa de minerais. Cascas de ostras trituradas, ossos e eventualmente algas são excelentes
  • 8. complementos. É muito aconselhável colocar-se dentro das gaiolas recipientes com alimentos que contenham essas substâncias: as aves escolherão e complementarão, elas mesmas, suas necessidades. Verduras: Toda espécie de verdura contém diferentes vitaminas e certos minerais. Na maior parte desse legumes encontramos ferro, cobre, zinco, manganês, iodo, cálcio, magnésio, potássio, sódio, fósforo e cloro. Eles possuem igualmente um alto teor em proteínas e carotenos na sua fase de crescimento. É melhor distribuir os legumes tenros. Estes legumes e verduras deverão ser os mais escuros possíveis para estarem em seu pleno valor nutritivo; os distribuiremos, sempre que possível, preferentemente pela manhã ou ao meio dia, em quantidade tal que em duas horas tenham sido consumidos. Hoje é mais fácil do que antigamente, porque encontramos os legumes em todas as estações. É preferível procurar o verdureiro do que o farmacêutico; naquele podemos escolher: acelga, espinafre, folhas de cenouras, couves, aipo, salsa, agrião, dente-de-leão (inteiro), repolho, folhas de algumas árvores frutíferas, etc. Muito importante (principalmente antes da estação de criação) é a distribuição de sementes germinadas. Estas, além de serem muito nutritivas para os filhotes, são igualmente ricas em vitamina E, indispensável à fecundidade. Água: Todas as aves devem receber imperativamente água fresca diariamente (mesmo que isto não seja facilmente possível). Esta água é o meio de dar a comida e de ajudar as aves nas suas regulações de temperatura corporal. A água da chuva é muito saudável, porém não pense que a água da torneira é nociva. Esta contém cloro, que combate as bactérias nocivas. Fique também atento para que as aves tenham à disposição água fresca para banho. A ave é um animal limpo! GRANULADOS EXTRUSIONADOS Os granulados extrusionados são a mais recente forma de alimento para aves lançado no mercado. O seu moderno processo de fabrico, no qual os elementos nutritivos necessários a uma equilibrada alimentação são cozidos durante um curto espaço de tempo por meio de vapor de água, tornando deste modo as substancias mais absorvíveis para os pássaros e onde as altas temperaturas obtidas neste processo eliminam a maior parte dos germes. Como consequência estes alimentos são melhor digeridos e o risco de infecção relacionado com a alimentação torna-se diminuto. Em virtude de os agapornis a exemplo de outras aves serem granivoras e estar no seu instinto o facto de terem que abrir as sementes para comerem, está a dificultar bastante a adaptação dos agapornis a este novo tipo de alimento. Isto não impede que se misture algum extrusionado triturado na papa por forma a enriquecer a sua dieta alimentar. No
  • 9. entanto estou convicto que o futuro das aves passará por este tipo de alimentação e que talvez surja no mercado um extrusionado mais apetecível e adaptado ás características das aves. VITAMINAS As vitaminas tem um papel decisivo no desenvolvimento das Aves e na prevenção de doenças. A sua carência origina deformações físicas que podem ser irreversíveis. A má utilização na administração das vitaminas, sobretudo na sua utilização excessiva provoca distúrbios no metabolismo das Aves tão prejudiciais a estas como a carência de vitaminas. Se está a alimentar os seus agapornis com uma boa mistura de sementes, boa papa e complementa com frutas e verduras e os seus agapornis gozam diariamente de algumas horas de exposição solar não há razão para administração isolada de vitaminas. O recurso á utilização de vitaminas deve ser somente empregue quando temos consciência de que a alimentação das nossas aves não está sendo a mais equilibrada ou quando verificamos que alguma ave está com deficiências nutritivas. Outra razão para o emprego das vitaminas é a sua administração após um tratamento antibiótico ( debilita as aves) e quando as mesmas vão ser sujeitas a uma viagem ou a uma mudança de instalações por forma a diminuir a sua ansiedade, reduzindo o efeito de stress. PAPAS As papas dividem-se em dois tipos: Papa de manutenção e papa de criação, em que a grande diferença entre elas é a percentagem de proteína que cada uma tem. A papa de criação tem uma percentagem maior de proteína para uma melhor nutrição dos filhotes. Estas papas também poder ser secas ou húmidas. A minha experiência como criador e pelo que tenho conversado com outros criadores é que os agapornis preferem as papas húmidas. No entanto pode-se utilizar as papas secas, humedecendo-as com cenoura ralada ou com milho verde. Este último é especialmente do agrado dos agapornis e constitui um óptimo complemento nutritivo para os filhotes. Dê preferência a papas com embalagem de origem e com data de validade, pois estas deterioram-se em contacto prolongado com o ar. Por esta razão as papas devem de ser administradas em quantidades pequenas e mudadas diariamente. FRUTAS E VERDURAS As frutas e legumes constituem um óptimo complemento na dieta alimentar dos agapornis e é um regalo para os olhos verificar o agrado com que estes se deliciam quando lhes damos estes alimentos.
  • 10. Frutas mais apreciadas : Maçã , laranja, banana e goiaba Verduras mais apreciadas: Couve galega, couve branca, penca, espinafres, jiló, milho verde, agrião, almeirão, cenoura, chicória e chuchu. Tanto as frutas como os legumes devem de ser dados de manhã e retirados os restos no inicio da tarde porque se deterioram muito rapidamente e atraem insectos principalmente no Verão. Criando um Agapórnis Criar um Agapornis é bem simples e o custo para mante-las não é alto porém você deve ceder a sua atenção para eles diariamente pelo menos uma horinha para que eles não se sintam abandonados. Podem ser criados em viveiros ou gaiolas (o mais comum) de dimensões de 80×50x50 esse tamanho pode comportar até 2 animais, tem que ser de um tamanho confortável o qual os animais não se sintam perdidos e nem apertados, e é sempre bom você colocar o ninho pois se tiver o casal já deve estar preparado para a reprodução.Tem que ter uma área livre para que possam voar de um canto pra o outro e se espreguiçarem. Devem ter também o comedouro e o bebedouro de preferência os de louça e fixos pois se não eles derrubam toda hora, só remove-los para limpeza, assim como brinquedos para que eles possam se exercitar e se entreter balanços, escadas e bambus entrelaçados com sininhos são os favoritos. Pet shops tem muitas opções de brinquedos designados, evite brinquedos com o design muito pequenos já que eles podem quebrar facilmente. Normalmente brinquedos designados para cacatuas e pequenos papagaios são o ideal para Agapornis.Você também deve verificar se a gaiola tem poleiro sempre colocar a gaiola em local que bata sol mas não deixe os bichinhos torrarem no sol, evite que eles tomem correnteza pois isso pode trazer problemas futuramente. Eles se alimentam na mesma quantidade que cacatuas e a base de sua alimentação são sementes se você pretende alimenta-las com misturas de sementes escolha uma que contenha suplementos nutricionais para assegurar a dieta completa e manter as aves saudáveis. Uma mistura de sementes mais barata ou sementes vendidas para alimentação de pássaros selvagens não vai ter o mesmo valor nutricional que seus
  • 11. animais precisam.Você também pode complementar com frutas (maça, laranja, banana e goiaba);legumes (espinafre, jiló, milho-verde, agrião,cenoura, couve, chicória, chuchu, brócolis). Você também pode ministrar papas que são para manutenção elas são compradas em pet shops também.Eles podem beber água a vontade também e sempre disponibilize água fresca.Limpe todos os utensílios que eles utilizam para evitar contaminações. Procure também vermifugar periodicamente o animal. Banho é algo que realmente mostra o quanto saudáveis eles estão por isso a importância de colocar além do que eles se refrescam, mantenha também as unhas e bicos sempre afiados para que possam bicar e escalar sem dificuldades. Pode ser bem simples manter um Agapornis só vai depender do seu empenho, que deve ser bem grande afinal os bichinhos não pedem pra ir morar com nós então temos que tratá-los muito bem. Mantenha esses cuidados e seu bichinho vai viver bastante te dando muita alegria. A Ave do Amor Este pássaro é conhecido popularmente como Agapornis ou pássaro do amor. Isto porque o casal vive em clima de lua-de-mel o tempo todo, com muitas beijocas e carinhos. Ele adora ficar no ombro do dono, gostando de carinho, mas precisa ser acostumada desde pequena. O Agapornis encanta pelo seu jeito calmo e pelas cores exuberantes, com mais de 40 tipos de colorações diferentes. Existem várias espécies de Agapornis como Agapornis roseicollis, A. nigrigenis, A. taranta, A. personata, A. cana, A. swinderniana, A. lilianae, A. fischeri e A. pullaria. A única espécie que não é criada pelo homem é A. swinderniana, que não se adapta em cativeiro. Das outras oito, conhecemos várias mutações, que oferecem um colorido ímpar. A espécie Roseicolis, é a mais comum de todas. O Roseicolis mede em torno de 15 a 17 centímetros de comprimento. O peso aproximado do macho é de 45 g e da fêmea um pouco maior, podendo atingir até 50 g.
  • 12. O Agapornis se alimenta de sementes, cârtamo, pirila, aveia, farinhada e legumes. É um pássaro pequeno, seu tamanho varia entre 13 e 17cm. Vive de 10 a 15 anos e se reproduz com relativa facilidade em cativeiro no período de março a novembro. Sua postura é de cinco a sete ovos. O melhor ambiente para o Agapornis é um bem sossegado, de preferência com sol pela manhã. É importante que sejam manejados sempre, para que se habituem à presença do dono, principalmente na época reprodutiva. Isto para que a fêmea não abandone o choco caso alguém precise mexer no ninho. É um pássaro da família dos Psitacídeos, a mesma das araras e dos papagaios. Por pertencer a essa família, é um pássaro bem "barulhento". Não é um pássaro falante, como Araras, Cacatuas e Papagaios, mas aprende a balbuciar algumas palavras curtas e sons humanos. Anda pela gaiola o dia todo, fazendo peripécias. A fidelidade entre o casal não é apenas uma constante entre os Agapornis, mas entre todos os Psittacídeos. Este comportamento fica bem evidenciado na espécie A. cana, onde um imita o comportamento do outro o dia todo. O dimorfismo sexual nos Agapornis é relativamente difícil. À exceção de A. cana, A. pullaria, A. taranta, que oferecem um dimorfismo seguro, as demais espécies só podem ser sexadas observando-se o espaçamento entre os ossos pélvicos: no macho, os ossos encontram-se bem unidos. Nas fêmeas, os ossos oferecem um espaçamento tal que conseguimos colocar nosso dedo indicador entre eles. Mas infelizmente esse método tem uma eficácia que não ultrapassa 30%. O que torna ainda mais difícil a sexagem é que machos convivem bem entre si, assim como fêmeas. Esse comportamento pode nos enganar! Colocando dois pássaros na gaiola, você pode ter por base o seguinte: se há a feitura do ninho mas a suposta fêmea não botar, pode se tratar de um macho. Mas o mais provável neste caso é que o ninho não seja confeccionado. Mas atenção: podemos ter aqui dois casos. Primeiro, uma fêmea estéril; segundo, um macho experiente que confeccione bem o ninho. Se você notar que há postura de muitos ovos num certo período de tempo, então provavelmente se trate de duas fêmeas. Estas põe um ovo por dia. Uma gaiola com dimensões aproximadas de 70x30x40 e um ninho de 20x17x17 servem bem ao nosso propósito. Se deixarmos os pássaros em ambiente comunitário, teremos dois problemas: a formação de casais indesejados e disputas pelo mesmo ninho. Não é necessário que os ovos sejam separados, a fim de eclodirem simultaneamente. Origem e História Como todos os Agapornis são originários da África, vivem numa vasta região na costa oeste (costa ocidental) da África do Sul, chegando a aparecer até na Namíbia, entre
  • 13. vegetações de pequenos arvoredos abertos e secos, e em montanhas com até 1600 metros. Segundo alguns pesquisadores e autores literários, o Agapornis foi descoberto em 1793, porém, somente em torno de 1860, foi trazido para a Europa por Hangenbeck, na sua cor selvagem verde, tornando-se então, um dos papagaios mais conhecidos do mundo. Agapornis vem do grego e quer dizer "Pássaro do Amor", pois segundo uma lenda, estes pássaros formam casais inseparáveis e na morte de um deles, o outro não se acasala mais. Na realidade, a criação destes pássaros nos mostra que isto não passa de uma lenda, porque vários casais podem ser trocados sem problemas, muitas vezes visando um melhor porte ou padrão de cores. Por que adquirir o Agapornis bem filhotes? A criação dos filhotes podem ser iniciada a mão desde o primeiro dia de vida, embora seja um trabalho dotado de critérios e cuidados rigorosos, nós devemos deixar esclarecido que este procedimento somente é aconselhável se estritamente necessário. Criadores comprovam que pássaros alimentados normalmente pelos pais têm uma melhor saúde e uma maior longevidade ou se o mesmo for criado em condições muito próximas do ambiente normal dos pais. Orientamos os criadores que a retirada de filhotes do ninho antes dos 15 dias de vida só deve ser tomada quando não existe alternativa e de preferência por pessoas que realmente saibam o que estão fazendo. Atualmente a intenção de retirar o filhote do ninho antes de seu desmame é normalmente usada pelos criadores para amansar o filhote que deverá ser feita no mínimo com 15 dias de vida até no máximo 35 dias. OVO ATRAVESSADO OU OVO PRESO Qualquer criador deve estar preparado para, mais cedo ou mais tarde, enfrentar este problema em suas aves. A fêmea, quando está prestes a botar ou algumas vezes no meio da postura, amanhece toda arrepiada quieta no chão ou no ninho, os olhos semicerrados. Apalpando suavemente a região do abdômen da ave, perto da cloaca, pode-se perceber o ovo como que atravessado.Infecções do oviduto, deficiências de minerais que impedem a perfeita calcificação do ovo, ovos anormais, problemas hormonais e com o hormônio que estimula as contrações musculares do oviduto, obesidade, fêmea muito jovem, fraqueza, são as causas principais do ovo atravessado. Pegue a agaporni na mão e passe azeite de oliva ou óleo morno, na região da cloaca; massageie o local, segure a fêmea na mão, mantendo-a de costas, com o abdômen virado para cima. com o dedo indicador e polegar, localize o ovo e faça pressão suavemente e massageie de forma a induzir a parte rombuda do ovo para a cloaca. É preciso ter cuidado e paciência para que o ovo não quebre, não tente quebrar o ovo pois pode perfurar o oviduto. Segure a ave na mão em cima de uma vasilha com
  • 14. água quente, sendo que a fêmea deverá receber apenas o vapor d'água. Outra forma seria pegar um tubo de ensaio que caiba a fêmea e tampa a boca do tubo deixando uma passagem para o ar, e role o tubo em cima de uma mesa várias vezes muita velocidade nem muito rápido e nem muito lenta, repita estes movimentos umas 8 vezes, após retire a fêmea do tubo e recoloque-a no ninho. As fêmeas que passam por este problema deve ficar sem produzir por toda uma temporada, para que se possam refazer. Processo de Desmame do Filhote: Por volta dos 56 dias de vida aproximadamente, o filhote começa a perder o interesse pela alimentação no bico (introdução da papa feita pelo criador). • Existem dois fatores muito importantes que deve ser notado neste momento sendo eles: O momento em que o pássaro começa a querer praticar vôo perdendo a vontade de se alimentar e é nestes casos que devemos tomar cuidado, pois o pássaro ainda depende da alimentação. Então nunca confunda que o mesmo já está desmamado e tome cuidado ao alimentar o mesmo segurando para que não voe e acabe se machucando. • O sinal de quando o pássaro está desmamando e perdendo o interesse pela papa é quando o mesmo não mais entorna e sacode a cabeça para receber o alimento apenas beliscando a papa que estiver na colher. Quando a alimentação é feita com a seringa, estes detalhes são poucos notados apenas nos restando respeitar o tempo estabelecido na tabela e perceber que o mesmo já come sozinho em sua gaiola ou viveiro. Nesta fase também, você perceberá nitidamente que o filhote já está quase todo emplumado e com muita facilidade consegue ficar em poleiro de gaiola ou viveiro. A partir deste dia comece a oferecer alimento como sementes e milho verde que por certo o momento do desmame já é questão de horas. DOENÇAS Em caso de doença, não deixe nunca de consultar um médico veterinário. Só ele poderá efectuar um diagnóstico correcto e prescrever o tratamento mais adequado. Ainda que tenha um diagnóstico correcto das doenças das suas aves, lembre-se que as bactérias desenvolvem resistências e como tal só as conseguirá combater com uma análise de sensibilidade solicitada pelo seu médico veterinário. Toda a informação constante neste capítulo, foi efectuada com base em pesquisas, pelo que qualquer incorrecção detectada deverá ser comunicada para se proceder á sua correcção. Além do quadro resumo abaixo apresentado, deverá consultar a páginas aqui mencionadas, onde encontrará uma informação mais pormenorizada sobre as diversas doenças. Sempre que forneça antibióticos ás suas aves, deve fornecer conjuntamente Vitaminas, Aminoácidos e Próbioticos reconstituintes da flora intestinal da sua ave. Nos casos em que os antibióticos tenham tetraciclinas, deve retirar o GRIT das gaiolas, dado que os sais de cálcio desactivam o antibiótico.
  • 15. Leia atentamente as contra-indicações pois existem antibióticos que nunca se podem misturar e procure sempre aconselhar-se com um médico veterinário. Lembre-se que a melhor medida de controlo e prevenção de doenças é a limpeza e desinfecção das gaiolas (evitando a propagação de doença), assim como a criação de uma quarentena, separada fisicamente do local onde tem o seu plantel de aves (evitando o contágio do seu plantel por aves que provavelmente possam estar infectadas). 1 . Doenças Infecciosas 1.1 BACTERIANAS (bactérias) Enterites bacterianas: (E.coli, Salmonella, Shigella) provocam alteração do estado geral das aves, fezes pouco consistentes, hemorrágicas, escurecidas, ou muito claras, além de alta mortalidade de filhotes na primeira semana de vida. Os agentes podem ser primários ou manifestarem-se secundariamente a outras afecções, sendo o diagnóstico laboratorial (exame de fezes) e o tratamento altamente específico (grande resistência a antibióticos). - CÓLERA OU PASTEURELOSIS - CORIZA - MICOPLASMOSIS - ORNITOSIS - COLIBACILOSE 1.2 VIRÓTICAS Enterites Virais: acontecem mais raramente nas criações, mas podem se tornar altamente letais quando entram em secundariamente a outras afecções que podem fragilizar o sistema imune da ave (Newcastle, Varíola, etc). Os sistemas podem ser os mais variados e o melhor remédio é a prevenção com uma boa nutrição e uma desinfecção correcta. - NEW CASTLE OU PARAMIXOVIRUS - ADENOVIRUS - DIFTERO VIRUELA - HERPER / SARNA - TUBERCULOSE 1.3 MICÓTICAS (fungos) Enterites Tóxicas: provocada por alimentos contaminados por toxinas (fungos, bolores e agro tóxicos). Provocam mortalidade em massa e mesmo após identificação e eliminação do problema, os sintomas persistem por algum tempo. Cuidado na compra de sementes e também no seu armazenamento! - ASPERGILOSIS - MUGUET OU CANDIDIASIS - PROVENTRICULE 2. Doenças Parasitárias Enterites por protozoários: são as famosas coccídioses que atormentam criadores, principalmente de pintassilgos. As aves desenvolvem uma diarreia que pode ser mucosa, catarral ou hemorrágica, dependendo do agente, seguida de perda de apetite,
  • 16. anemia profunda e morte. São de difícil tratamento sendo necessário, as vezes associação de medicamentos. 2.1 Parasitas Internos - Coccidiosis - Ascaradiosis— Ascaradiose - Capilariosis (Capilariose e Heteraquiose) - Teniasis 2.2 PROTOZOÁRIOS - Plasmodiosis ou Malária - Haemoproteosis - Trichomoniasis 2.3 PARASITAS EXTERNOS - Piolhos - Ácaros - Ácaros das penas - Ácaros vermelhos 3. Doenças Diversas - Raquitismo - Conjuntivite - Ácaro da Traqueia - Asma - Almofada nos pés - Crescimento Retardado - Doença Óssea Metabólica - Descoloração das Penas - Síndrome da Desnutrição Crónica - Hipo vitaminose A - Obesidade - Fígado Gordo - Aterosclerose - Deficiência de vitamina K - Imunodeficiência - Alimentos Tóxicos - Medicamentos - Vírus Polioma (APV) - Doença de Pacheco (PVD) - Bico Psitaciforme e Doença de Pelagem (PBFD - Psittacine Beak and Feather Disease) - Suor das Fêmeas
  • 17. Higiene ÁGUA A água deve de ser mudada todos os dias, porque além de aquecer e deteriorar-se, os agapornis adoram tomar banho, o que ajuda a sujar a água. Estes banhos servem para manterem uma boa plumagem, bem como, para as fêmeas se molharem durante a postura para dar humidade aos ovos por forma a evitar que a casca dos mesmos se torne demasiado dura dificultando ou mesmo impedindo o nascimento dos filhotes. OUTROS Osso de choco (siba) e casca de ostra (farinha de ostra) - Importante fonte de cálcio e sais minerais para a formação e manutenção da massa óssea, bem como para a boa formação da casca dos ovos. Areia - Importante para a digestão das Aves, porque ajuda a triturar as sementes. Tomando Banho É fácil notar que os Agapornis adoram banhar-se e uma das melhores maneiras de poder oferecer um ótimo lugar para tomar seus banhos e colocar uma pequena banheira em sua gaiola. Importante dizer que a banheira deve ser rasa para que a ave não venha se afogar. Nas primeiras vezes o banho deverá ser por conta do criador usando borrifador de água ou jato de mangueira bem fino e suave. Os Agapornis que não estão acostumados a tomar banho não irão gostar muito da sensação portanto procure fazer isso em dias quentes e de preferencia uma vez por semana até que a ave comece a fazer isso sozinho na banheira. Não a encharque, pois poderá apresentar hipotermia (temperatura corpórea baixa). A própria chuva poderá ser uma boa oportunidade para um bom banho. As aves precisam de banhos de sol diariamente no período da manhã (até às 10h) ou à tarde (após as 16h), conforme a região do país. O importante é que seu Agapornis não fique exposto ao sol quente e que haja a possibilidade dele ir para a sombra quando quiser. Brinquedos e Entretenimentos para seu Agapornis Hoje em dia, há muito brinquedos para psitacídeos em Pet Shops, que por sinal é muito importante para sua ave. Os brinquedos mais comuns hoje oferecidos são: Brinquedos de cordas e madeiras, espelhos, sinos, algumas borrachas resistentes entre outros. Devemos apenas ter certeza de quando adquirir tais brinquedos, ver se os mesmos são apropriados para pássaros. Também podemos elaborar os próprios brinquedos apenas tomando os cuidados de não prepara-lo com materiais tóxicos ou plásticos e borrachas muito mole para evitar de a ave ingerir pedaços. Esses brinquedos muitas vezes deverão ser oferecidos em dias alternados para então mudar um pouco a rotina de sua ave assim
  • 18. ajudando a evitar estresse. Se você deixar o brinquedo sempre no mesmo lugar e não tirar de vez em quando, acabará deixando a ave desinteressada pelo brinquedo. Algumas dicas de brinquedo caseiro: * Corda com pedaços de galhos de árvore para se pendurar e roer; * Bola de tênis, faça um furo na mesma e coloque uma corda atravessada na bola; * Balanço de corda. Agapornis Raros Das nove espécies de agapornis actualmente existentes só quatro são criadas com regularidade em Portugal são elas : Agapornis roseicollis, A. personatus, A. fischeri e A. nigrigenis. Das restantes cinco espécies tem-se conseguido alguns resultados com A. canus e com indivíduos não puros A. lilianae. No estrangeiro A. canus e A. taranta têm obtido bons resultados e, no caso A. taranta, três mutações já foram estabelecidas, no entanto, o sucesso com as restantes três espécies continua a ser escasso ou inexistente. Embora na Europa A. nigrigenis não seja considerado raro, nos E.U.A. o caso é diferente estando num nível de abundância similar ao do Cana, e, no entanto, este é o mais raro dos agapornis e o único em perigo de extinção no estado selvagem, é por isso aconselhável que os criadores nacionais com colónias viáveis as mantenham, e não comecem atrás das mutações, deixando a variedade selvagem no estado em que está a do personata. Agapornis canus: Ocana, como é conhecido no nosso pais, é o mais primitivo dos agapornis, e um dos três que apresentam diformismo sexual, a sua reprodução não apresenta dificuldades especiais se tivermos em consideração que esta pequena ave precisa de espaço, e que não é aconselhável a criação em colónia. Os cana são fracos construtores de ninhos, assim uma ajuda no preenchimento do ninho pode ser útil, em termos de dieta o girassol não deve constituir mais do que 15% da dieta, e o fornecimento de proteína animal, embora não seja fundamental, é útil no estimulo dos reprodutores. Como na maioria dos agapornis raros também a criação a longo prazo tem levantado problemas com muitos dos casais a deixarem de criar ao fim de uma ou duas épocas de criação. Agapornis taranta: Sendo de longe o mais resistente dos agapornis raros, e o que cria com mais regularidade, é de estranhar a sua extrema raridade em Portugal , se não fosse por A. swindernianus o taranta ganharia o titulo de agapornis mais raro em Portugal, a explicação para esta falta de interesse, para além do desconhecimento que muitos criadores têm da ave, deve-se provavelmente a dois factores :
  • 19. 1º- esta ave é um habitante das terras altas da Etiópia o que devido aos problemas da região não deve facilitar a sua exportação ; 2º- a ave em si não é muito atraente, a femêa é toda verde e o macho é igual á fêmea, com uma banda frontal vermelha. Os taranta devem ter oportunidade de escolher o seu par, e uma vez que são extremamente agressivos não podem ser criados em colónia. Ao contrário dos cana, os taranta precisam de uma maior percentagem de lipídios portanto o girassol é necessário, esta necessidade de gorduras deve-se ao facto da região de origem ser fria. No entanto, tentar manter estas aves com uma dieta exclusivamente de girassol e em gaiolas de menos de um metro é uma boa maneira de as destinar ao caixote do lixo, inviabilizando quaisquer resultados reprodutivos. Estas aves costumam atingir a maturidade sexual aos dois anos, no entanto é possível distinguir os machos jovens pelas penas das asas pretas. Embora a maioria dos casais só façam uma postura, alguns realizam duas posturas. Agapornis pullarius: Sendo para mim o mais belo dos agapornis com diformismo sexual, o pullarius tem necessidades reprodutivas muito mais complicadas que qualquer outro agapornis mantido em cativeiro. Com efeito na natureza o Pularia nidifica em ninhos de térmites, o que vai implicar que tal como os outros psitacideos que nidificam em termiteiras também o pularia vai necessitar de um ninho que, na medida do possível, simule as condições naturais, assim é necessário encher a caixa de nidificação com um material que não sendo muito duro permita a escavação, isto para além de estimular as aves para a criação, permite ao casal acertar com os seus ciclos sexuais, depois á que ter em conta que o interior da termiteira tem uma temperatura muito elevada, razão pela qual estas aves não precisam de aquecer as crias recém nascidas, como é típico em aves com crias nidícolas. Assim, em cativeiro é necessário construir um ninho que tenha uma temperatura na câmara de nidificação de 37ºC. As várias soluções para este efeito ser obtido passam pelo aquecimento do ninho com resistências eléctricas ou usando matérias em decomposição, soluções alternativas como a criação debaixo de outras espécies de agapornis ou a criação á mão tem dado resultados contraditórios e para já não se aconselham. Para além destes requisitos o pullaria assim como o liliane apresenta alta mortalidade nas aves antes da primeira muda. È frequente os criadores em Portugal obterem estas aves através de importações do seu pais de origem e, como é obvio a taxa de mortalidade é assustadora, no entanto como são geralmente oferecidos a baixo preço a aposta deve ser feita, uma vez que os pularia tem diformismo sexual a criação em colónia tem menores possibilidades de sucesso do que usando casais auto-escolhidos, sozinhos no aviário. Pelas razões apresentadas o pularia não é uma ave para principiantes exigindo cuidados e instalações especiais, mesmo assim vários criadores nacionais estão a apostar nesta bela ave o que, pela mudança de mentalidade que isso revela é de saudar. Agapornis swindernianus:
  • 20. Devido ao facto deste agapornis ser o único com uma dieta especializada (figos) tem sido impossível mantê-lo fora da sua área de distribuição. Agapornis lilianae: Um dos grandes mistérios da criação de psitacideos actualmente. Este pequeno membro do grupo personata que engloba o personata, fischer, nigrigeris e liliane, tem sido mantido com variáveis graus de sucesso, embora já tenha mutações estabelecidas ( o lutino do personata e do fischer foi importado do liliane ), o sucesso a longo prazo continua difícil de alcançar , para isso contribuem dois factores: 1º- embora o liliane seja bastante prolífico os casais tem tendência a pararem de criar de uma época para a outra, isto é provavelmente devido á falta de estímulos ambientais; 2º- a elevada mortalidade juvenil, com efeito perdas superiores a 50% podem ocorrer até à primeira muda altura a partir da qual a mortalidade diminui , a razão para este fenómeno não é conhecida devendo-se provavelmente a uma dieta incorrecta que associada a um alto grau de stress deixa as aves jovens vulneráveis, nesta fase é portanto aconselhável usar e abusar de compostos ricos em vitamina C. As grandescolónias existentes nos Estados Unidos foram dizimadas por um microrganismo que não afectando as aves nativas revelou-se fatal para as aves africanas e asiáticas, o problema foi agravado porque a maioria das colónias situava-se no sul do pais, com condições climatéricas mais favoráveis, mas onde o organismo era mais abundante, na Europa e no Brasil , tem-se tentado aumentar a resistência do liliane com cruzamentos com fischer , razão pela qual é difícil encontrar aves puras. Assim as únicas colónias com algum sucesso situam-se na Austrália e na Africa do sul.