This is a cronology of facts related to the history of textual genres, specifically journalistic genres, from the invention of Writing till the Internet.
2. O início de tudo: a escrita
69 d.C. – Júlio César: Acta Diurna Populi Romani.
740 a.C. – Invenção do alfabeto.
753 a.C/ 614 a . C. – Numa Pompílio nomeia um porta-voz, o praecor.
Álbum = placas de pedra, cera ou
pergaminho onde se registravam os
nomes dos magistrados, as festas solenes.
3. Mecanização da escrita
1450 – (Alem.) Gutenberg (1400-1468) publica edição da
Bíblia, em Mainz.
1504 – (Port.) Primeiro impresso sobre o Brasil. Cartas de Américo Vespúcio
são publicadas: Mundus Novus.
A carta de Pero Vaz de Caminha (1500) fica guardada na Torre do
Tombo (Lisboa) até 1773. Sua primeira publicação se dá em 1817.
4. Nascimento dos gêneros
1702 - (Ingl.) - Daily Courant: primeiro diário em língua inglesa
marca a diferença entre notícia e comentário.
1800 - (Ingl.) – Primeiras revistas: Edinburgh Review e Quarterly Review.
Afirmação dos gêneros crônica e ensaio.
1808 - (Rio) – Vinda da família real. No navio Medusa
chega uma oficina gráfica. Publicação da
Gazeta do Rio de Janeiro. Gênero:
“jornalismo oficial”
5. 1808 - Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça
imprime em Londres o Correio Braziliense.
6. Novos gêneros
1833 - Benjamin H. Day, New York Sun, jornalismo imparcial: longe
dos partidos políticos, prioridade às notícias de crimes e
processos. Formato standard. Afirmação do repórter.
Afirmação do gênero informativo.
1836 - A 1a. entrevista: James Gordon Bennett, do New York Herald
Tribune investiga a morte de uma prostituta e entrevista Ellen
Jewett.
1837 - Primeiras caricaturas no Brasil.
7. 1861- (EUA) – Telégrafo muda maneira de fazer notícia. Início do estilo pirâmide
invertida e do lide.
1869 - (Br.) A imprensa imprime em três cores. Angelo Agostini publica, na
revista A Vida Fluminense, As aventuras de Nhô Quim.
Gênero: história em quadrinhos
8. A invenção da reportagem
1894 - Yellow Kid, de Richard Outcault, em The Mourning
Journal:
1896 - O Estado de S. Paulo cria a figura do
correspondente de guerra: Euclydes da Cunha em
Canudos. Gênero: “correspondência de guerra”
9. “Era o ofertório. Ao chegar à praia, na
parte em que há uns rochedos, a negra desceu,
depositou o alguidar. Uma onda mais forte
veio, bateu, virou o vaso de barro, quebrou-o,
levou as linhas e todos balbuciaram, rojando:
- Ie-man-já!”
1900 - Primeira reportagem no Brasil: João do Rio
publica na Gazeta de Notícias “As religiões no
Rio”.
A invenção da reportagem
10. 1928 – O Cruzeiro.
1939 - Nova York: serviço regular de televisão.
1953 – Manchete.
1957 - Arpanet. Em 1981: internet.
1966 – Realidade e o gênero
“New Journalism”
1968 – Veja.
A notícia se moderniza
Tom Wolfe Revista Realidade
11. 1995 - Jornal do Brasil, Agência Estado, Folha de S. Paulo e Jornal do
Commercio na internet.
A notícia se moderniza
12. Gênero textual na comunicação
• Etimologicamente, gênero é um
“conjunto de espécies com
caracteres comuns”. Usa-se para
classificar espécies (seres vivos) e
também como categoria
(literária, humana).
13. Processo de produção e escrita
O gênero determina o processo de produção e o tipo de escrita.
As regras de cada gênero funcionariam como “explicitação do
trabalho jornalístico”. A preocupação com as regras é um modo
de satisfazer à finalidade do jornalismo de apresentar notícias
ao público com rapidez e qualidade (Ringoot e Utard)
O texto jornalístico tem:
1 um “propósito comunicativo”: informar
2 um “léxico específico”: o idioma, qualquer
língua
3 um “conhecimento específico” (que é gerado
a partir do gênero): saber o que está
acontecendo, informar-se.
14. Contrato com o leitor
• A idéia básica é a de que todo gênero
textual é um padrão de comunicação
que estabelece e mantém um contrato
com o leitor.
• O gênero estrutura a comunicação “ao
criar expectativas partilhadas acerca da
forma e do conteúdo da interação,
atenuando assim a pressão da
produção e da interpretação”
(Erickson).