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HISTÓRIA M.2


ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO                                          DO AUTOR




                                                           PALAVRA
 Slides
       Abertura:
       O espetáculo das antigas civilizações
       Capítulo 1:
       Mesopotâmia
       Capítulo 2:
       Egito
       Capítulo 3:
       Hebreus
       Capítulo 4:
       Fenícios e persas
       Resolução dos exercícios

   Multimídia

   Trecho do filme:            Mapa animado:
   Egito                       Rotas comerciais fenícias


   Mapa animado:               Mapa animado:
   Expansão do Império Persa   Povos da Mesopotâmia:
                               domínios e expansão


                                                                      X SAIR
JEAN PIERRE LESCOURRET/CORBIS/LATINSTOCK
O espetáculo das antigas civilizações   X SAIR
Capítulo 1
         Mesopotâmia




X SAIR




                                   RICHARD ASHWORTH/
                       ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/
                                     CORBIS-LATINSTOCK
A Mesopotâmia   A região ocupada
                                pela antiga
                                Mesopotâmia
                                (atual Iraque) está
                                cercada por
                                montanhas
                                ao norte, desertos
                                ao sul e
                                delimitada
                                pelos vales dos
                                rios Tigre e
                                Eufrates.




1 Mesopotâmia
Sumérios e acádios
 No fim do 4o milênio,




                                                         HERITAGE/OTHER IMAGES
  sumérios fixaram-se na
  Média e Baixa Mesopotâmia.
 Aperfeiçoamento das técnicas de
  irrigação, arquitetura, artes e
  comércio
 Criação da escrita cuneiforme
 Revolução Urbana (cerca de 3000
  a.C.): 12 cidades-Estado
 Cidade-Estado = núcleo urbano +
  terras circundantes
 Patesi: rei-sacerdote
 Cidades independentes e rivais. Em
  cerca de 2350 a.C., ficaram sob
  influência dos acádios Império
  Acádio.

                Placa de argila com escrita cuneiforme
                       de aproximadamente 1359 a.C.

1 Mesopotâmia
Amoritas (ou babilônios)
Cerca de 1900 a.C. domínio dos amoritas
  Império Babilônico
Hamurábi (1728-1686 a.C.):
•     rei autoritário que unificou a
  Mesopotâmia.
    criou um código de leis com 280 artigos
    (“olho por olho, dente por dente”).




1 Mesopotâmia
Assírios e caldeus
 A partir de 1300 a.C., Império Assírio
 Primeiro exército organizado, com tropas de arqueiros
  e lanceiros, carros de combate e cavalaria; dominou
  os territórios que hoje correspondem a Armênia,
  Síria, Palestina e Egito.
 Em 612 a.C., os caldeus fundaram o Segundo
  Império Babilônico.




                                                               LONDRES-KEYSTONE
                                                          BRIDGEMAN ART LIBRARY,
 Apogeu: Nabucodonosor
 Em 530 a.C., dominação persa


                 Os Jardins Suspensos da Babilônia,
                          de Ferdinand Knab (1886)

 1 Mesopotâmia
Povos da Mesopotâmia: domínios e
           expansão (4000 a.C. – 612 a.C.)
      Clique na imagem abaixo para ver o mapa animado.




1 Mesopotâmia
Vida social
CID




                                 Nobres
                                 Guerreiros
                                 Sacerdotes
                                 Palacianos

                                 Artesãos
                                 Comerciantes


                                 Camponeses
                                 Escravos
                                 Trabalhadores


                               • Serviço militar
                               • Construção de
                                obras públicas



      1 Mesopotâmia
Economia
 Sistema de irrigação e drenagem,
  com a construção de diques
  e barreiras de proteção

 Atividades agropastoris

 Artesanato (vasilhas de argila,




                                                                          GIANNI DAGLI ORTI/CORBIS/LATINSTOCK
  pedra, vidro e madeira)

 Produção de cerveja,
  tijolos (base das construções),
  tecidos, objetos de metal,
  couro, artigos de madeira

 Comércio: zona de passagem
  e ponto de encontro
  de povos e culturas                Relevo do palácio de Kalhu,
                                     do rei Assurbanípal (883-859 a.C.)



   1 Mesopotâmia
Aspectos culturais
Conhecimentos de astronomia (calendário)
 e matemática (divisão do círculo em 360 )
Zigurates: construções que aproximavam
 os homens dos deuses.




Zigurate de Nanna, construído há cerca de 4.100 anos, na cidade de Ur,
na Mesopotâmia




1 Mesopotâmia
Religião e cultura
Obras literárias: Mito da Criação e Epopeia de
 Gilgamesh
Divindades antropomórficas (imortais,
 detentoras
 de grandes poderes sobre o homem e a
 natureza e
 associadas a características do
 comportamento humano, tanto positivas
 quanto negativas)

1 Mesopotâmia
Egito
         Capítulo 2




X SAIR




                                  RICHARD ASHWORTH/
                      ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/
                                    CORBIS-LATINSTOCK
Egito:
   localização


  Egito
  Clique aqui para ver o trecho do filme.

          Duração: 1min13s




      Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann.
            Atlas historique. Paris: Perrin, 1992. p. 18.

2 Egito
Os grupos sociais




                                                     CID
                                  Faraó e

                      e suas funções
                               família real


                                        Sacerdotes


                   Altos funcionários do reino


                                  Nomarcas


                             Guerreiros


                             Escribas

          Artesãos / camponeses


                  Escravos

2 Egito
H. LEWANDOW SKE R.M.N./CORBIS SYGMA-LATINSTOCK



                                                                       A terra dos deuses
                                                                Crenças religiosas na base de manifestações culturais, na
                                                                arte, na medicina, na astronomia, na literatura e no
                                                                próprio governo do Egito




                                                           Estátua do deus Knom-Amon


                                                 2 Egito
Aton, o deus único
GIANI DAGLI ORTI/CORBIS-LATINSTOCK




                                                        Na imagem, Akenaton e sua família representados em
                                                        relevo de
                                                        cerca de 1349 a.C.


                                     2 Egito
Os impérios egípcios
Pequenas aldeias independentes lideradas por nomarcas:

 Agricultura favorecida pelo quadro natural
 do território desenvolvimento da região
 e das primeiras cidades
 União das populações do vale do Nilo dois reinos:
 Alto Egito (Terra do Sul) e Baixo Egito (Terra do Norte)
 Por volta de 3200 a.C.:
 unificação do Egito toda autoridade ao faraó, Hórus

                                   detinha

Administração e tribunais de justiça
Os templos
O exército
Intervenção no comércio, nas minas e nos celeiros

2 Egito
 Grandes obras de irrigação  Antigo Império
 Desenvolvimento da agricultura
 Construção das grandes pirâmides
 Estado pacifista e isolado de outros
 Enfraquecimento gradativo
 A partir de 2200 a.C. esfacelamento do império




                                                   JOSE FUSTE RAGA/CORBIS–LATINSTOCK
          As grandes pirâmides
         de Quéops, Quéfren e
     Miquerinos, no planalto de
                     Gizé, Egito

2 Egito
Médio Império
• Restabelecimento da unidade do Egito:

 Expansão territorial
 Início de relações comerciais com outros povos
 Impulso nas obras públicas de irrigação
 Ampliação das áreas agrícolas
 Florescimento da vida cultural
 Trajetória do Médio Império interrompida
  por volta de 1630 a.C. conquistado pelos hicsos
2 Egito
Novo Império

   União dos egípcios contra os hicsos
   Expulsão de invasores
   Perseguição e escravismo de outros povos
   Pacifismo vira expansionismo
   Anexos: Núbia, Palestina, Etiópia, Síria e Fenícia
   Grandes construções
   1075 a.C. período de decadência
   Século VII a.C. território ocupado pelos assírios
   525 a.C. Em poder dos persas
   332 a.C. Alexandre da Macedônia
   30 a.C. território romano

2 Egito
A chave da escrita egípcia




                                                     HERITAGE/OTHER IMAGES
Pedra de Roseta, lápide em que estava gravado um
   documento bilíngue – grego e egípcio – em três
                                         escritas.

2 Egito
Hebreus
         Capítulo 3




X SAIR




                                  RICHARD ASHWORTH/
                      ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/
                                    CORBIS-LATINSTOCK
Hebreus
Grande influência de outros
povos: mais representativa a de
judeus e árabes.
Até hoje as relações
entre esses dois povos
são marcadas por conflitos.
Ambos lutam pela hegemonia
sobre a Palestina: os judeus por
direitos históricos sobre
a região, os árabes palestinos por
direitos adquiridos pela longa
e contínua ocupação.




                                               Antiga Palestina

3 Hebreus

                              Hebreus
    Formação no 2o milênio antes de Cristo
   Torá: principal fonte histórica desse povo
   Sociedade patriarcal e escravista
   Consideravam-se o povo eleito
    de Deus (Iaweh ou Jeová).




3 Hebreus
O exílio no Egito




                                                         CID
 Por   volta de 1750 a.C.
    grande período de seca


 Migração    para o Egito

 Fixam-se no delta do Nilo
 (permanência por 400 anos).

 Liderados   por Moisés,
    deixam o Egito e iniciam
    o retorno à Palestina.


                  Moisés com as tábuas da lei, gravura
                                    de Gustave Doré


3 Hebreus
O Estado hebraico e sua decadência
 Divisão do povo de Israel em 12 tribos

                                       constituição de um Estado
   Lutas com os cananeus
                                       politicamente organizado

   1000 a.C.: implantação da monarquia



   Davi define e organiza o Estado.




 3 Hebreus
O Estado hebraico e sua decadência
 Salomão fortalece o poder do Estado.
 Expansão do comércio com outros povos do
  Oriente
 Construção de palácios e templos
 Impostos opressivos
 Camponeses recrutados à força
  para trabalhar nas obras públicas.


•           Revoltas sociais

3 Hebreus
O Estado hebraico e sua decadência
 • 935 a.C.:
 • Instala-se uma crise político-sucessória.

Formação de dois Estados


Reino de Israel   Reino de Judá
(israelitas)               (judeus)




  3 Hebreus
O Estado hebraico e sua decadência
 721 a.C.    assírios conquistam Israel.
 596 a.C.: rei da Babilônia conquista Judá 586 a.C.:
•      transferência da população para a Mesopotâmia
                         •   Cativeiro da Babilônia

 332 a.C.: conquista da Palestina por Alexandre, o Grande
 63 a.C.: território sob o controle de Roma


 Judeus se organizam e incitam revoltas, mas no ano
  70 d.C. são esmagados. Expulsos da Palestina, são proibidos de retornar
  àquela região e se dispersam
  pelas províncias romanas = Diáspora.


3 Hebreus
Judeus




                                                                                               ERICH LESSING/ALBUM/LATINSTOCK
O detalhe em relevo apresenta os judeus carregando provisões enquanto caminham em direção ao
cativeiro, na Babilônia.

3 Hebreus
Judeus

 Espalhados pelo mundo
 Pequenas comunidades
 Sem território próprio
 Preservação da unidade cultural
 Mantêm-se como nação até 1948 criação do Estado
  de Israel retorno do povo judeu ao território.


             • Conflitos com palestinos

3 Hebreus
Capítulo 4
         Fenícios e persas




X SAIR




                                         RICHARD ASHWORTH/
                             ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/
                                           CORBIS-LATINSTOCK
    Prática da agricultura
                             Fenícios
    Contato com povos estrangeiros
     e atividade comercial
    Escambo produção de moedas
    Comércio de madeira, desenvolvimento
     da construção naval, metalurgia e produção têxtil
    Divulgação da cultura fenícia
    Crescimento de poderosas cidades




4 Fenícios e persas
Rotas comerciais fenícias (séculos XII a.C. – IX a.C.)
     Clique na imagem abaixo para ver o mapa animado.




4 Fenícios e persas
Sociedade e economia fenícias
     Hábeis artesãos
     Confecção de armas, joias,
      cerâmica e objetos de vidro




                                                                                           ERICH LESSING/ALBUM-LATINSTOCK
      transparente e colorido
     Tinturaria de tecidos
     Importação de produtos da
      Mesopotâmia, Arábia e Ásia Menor
     Entre XII a.C. e IX a.C.: grande
      desenvolvimento e domínio dos
      mares Mediterrâneo, Negro e Cáspio
     VIII a.C.: Fenícia anexada aos
      impérios Assírio, Babilônico,
      Persa e Macedônico
                                                      Relevo fenício do século VIII a.C.
     332 a.C.: hegemonia do universo
      fenício passa para Cartago (Guerras Púnicas).
     146 a.C.: cartagineses escravizados




    4 Fenícios e persas
Expansão do Império Persa (550 a.C. 486 a.C.)
       Clique na imagem abaixo para ver o mapa animado.




4 Fenícios e persas
Persas
 2000 a.C.: terras do Irã habitadas pelos medos,
  que dominaram os persas.
 De 550 a.C. a 539 a.C.: conquista do reino da Média;
•   domínio da Babilônia e da Fenícia, Síria e Palestina
 Ampliação das fronteiras do império:
  conquista da Lídia e das cidades gregas da Ásia Menor
 Política de respeito às diferenças culturais e religiosas
•   dos povos conquistados exército poderoso
 525 a.C.: conquista do Egito
 330 a.C.: desaparecimento do Estado persa,
  conquistado pelos exércitos da Macedônia


4 Fenícios e persas
Uma nova forma
                               de administrar




                                                THE BRITISH MUSEUM/HERITAGE-IMAGES/OTHER IMAGES
                        Dárico de ouro do
                  reinado de Dario I (521-
                                 486 a.C.)


4 Fenícios e persas
Religião




                                                        MARYAM BAKNSHI/REUTERS/LATINSTOCK
Dança ritual de zoroastrismo, Teerã, Irã, 2003


  4 Fenícios e persas
Navegando no módulo




                                  RICHARD ASHWORTH/
                      ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/
                                    CORBIS-LATINSTOCK
CIVILIZAÇÕES
    TEMPO                                  ESPAÇO

ANTIGUIDADE                          ORIENTE PRÓXIMO

                                       MESOPOTÂMIA
                                       EGITO
                                       ANTIGA
                                       PALESTINA
                                       FENÍCIA
                                       PÉRSIA




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CIVILIZAÇÕES



  RELAÇÕES SOCIAIS    RELAÇÕES DE PODER   RELAÇÕES
                                          ECONÔMICAS

                      ESTADO TEOCRÁTICO   AGRICULTURA
 CRITÉRIOS
 HEREDITARIEDADE                          ARTESANATO
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 FUNÇÃO

 PROPRIEDADE
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 GRUPOS
 ARISTOCRACIA         ESTRUTURAS E
 COMERCIANTES         REGIMES
 ARTESÃOS             CIDADE-ESTADO

 SERVOS               MONARQUIA

 ESCRAVOS             IMPÉRIO


Navegando no módulo
Moreno, Valdei Prazeres,
Vicente Valenti
Ilustração: Alexandre Julran
Cartografia: Alessandro Passos da Costa, Anderson de Andrade Pimentel
Imagens:© Egito. The History Channel v.VI. (Série Construindo um Império)/
A&E Television Networks




                                                                             RICHARD ASHWORTH/ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/CORBIS-LATINSTOCK
VÍDEOS
Palavra do autor
Produção: Estúdio Moderna Produções
Edição: 3D LOGIC
MULTIMÍDIA
Consultoria: Professor Diogo Martins de Santana
Edição: Daniel Lima, Luciana Scuarcialupi, Raphael Prado
Revisão técnica: Professora Thaís Rocha da Silva
Produção: Cricket Design
Locução: Núcleo de Criação
© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO
Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO
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                                                           FIM
pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma,
em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica,
de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO.
A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade
intelectual e os direitos de edição.
HISTÓRIA M.2
ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO




                         X SAIR
1 “O Egito é uma dádiva do rio Nilo.” Essa célebre frase do historiador grego Heródoto, por
diversas vezes repetida, sugere que o esplendor do império egípcio se deveu mais aos fatores
geográficos naturais do que aos esforços do povo egípcio. No entanto, o historiador brasileiro
Jaime Pinsky propõe uma nova forma de analisar o fato: “O rio (Nilo), em si, oferece condições
potenciais que foram aproveitadas pela força de trabalho dos camponeses egípcios. (...) Trabalho e
organização foram, pois, os ingredientes principais da civilização egípcia. O rio, (...) ao mesmo
tempo que fertilizava, inundava”.

A partir do raciocínio exposto acima, adaptado à realidade das bacias hidrográficas brasileiras,
pode-se afirmar que:

a) As constantes enchentes do rio São Francisco, apesar de o tornarem inútil para navegação em
todo o seu percurso, favorecem a irrigação do solo de suas margens, que são altamente
aproveitadas pela agricultura local.
b) O somatório dos esforços do Brasil e do Paraguai que resultou na construção da Usina
Hidrelétrica Binacional de Itaipu possibilitou o aproveitamento do rio Paraná pelas duas nações,
gerando energia elétrica de grande proveito para as respectivas populações.
c) O rio Amazonas vem apresentando, com o passar dos anos, uma grande diminuição de seus
afluentes devido ao baixo índice pluviométrico na região.




ENEM – HISTÓRIA M.2
d) O Governo do Estado de São Paulo, juntamente com a população, iniciou
recentemente um plano estadual de limpeza do rio Tietê para a utilização deste
como uma possível fonte da piscicultura paulista do futuro.
e) Devido às intensas inundações do rio Araguaia, o Governo do Estado de Goiás
investiu R$ 1,5 milhão em construção de diques e sistemas de drenagem,
evitando assim novos alagamentos nas regiões de concentração habitacional.
RESPOSTA: B
O texto coloca que o rio Nilo não trouxe por si só a grandeza do império egpício: foi necessário
trabalho humano na transformação da natureza, como na construção de diques e canais. Do
mesmo modo, o potencial energético do rio Paraná apenas pôde ser aproveitado com a
intervenção de Brasil e Paraguai.




  ENEM – HISTÓRIA M.2
2




                      Disponível em: <www.joacyjames.com.br>. Acesso em: 9 jun. 2009.


ENEM – HISTÓRIA M.2
A figura expressa o conflito que se arrasta por décadas no Oriente Médio, mais especificamente na
região da Palestina. A alternativa que melhor explica o motivo do conflito é:

a) Depois do fim da Guerra Fria, cada grupo tenta impedir que o outro tenha acesso aos armamentos
nucleares.
b) Os judeus acreditam possuir direitos históricos sobre a região, enquanto os palestinos afirmam
possuir direitos adquiridos pela longa e contínua permanência no local.
c) O fator que motiva a ocupação da Palestina é o desejo de controlar a extração de petróleo nesse
local e assumir maior poder de negociação frente às grandes potências atuais: Estados Unidos, China
e União Europeia.
d) As caveiras ilustradas na figura simbolizam o grande número de mortes provocadas pelo
conflito, da ordem de milhões de indivíduos.
e) Os balões da figura indicam que, tanto as questões religiosas como as econômicas, seriam
facilmente solucionadas caso os dois grupos falassem a mesma língua.



RESPOSTA: B
A figura retrata o conflito entre judeus e palestinos pelo território da Palestina, atual Estado de Israel.
No ano 70 d.C., os judeus foram expulsos pelas forças do Império Romano, iniciando sua dispersão
pelo mundo. Já os palestinos são árabes, que ocuparam a região no século VII. No século XIX, surgiu
na Europa o movimento sionista, que defendia a volta do povo hebreu para a Palestina. Esse
movimento culminou em 1948 com a criação de Israel, tornando os palestinos um povo sem pátria.



ENEM – HISTÓRIA M.2
Elaboração: Tadeu Arantes
Revisão técnica: Julio Pimentel e Mirtes Timpanaro
Revisão: Lara Milani (coord.), Alexandre Sansone, André Annes Araujo, Débora
Baroudi, Fabio Pagotto, Flávia Yacubian, Greice Furini, Luiza Delamare, Maria
Fernanda Neves, Renata Tavares, Valéria C. Borsanelli
Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene
Moreno, Valdei Prazeres,
Vicente Valenti

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História do Antigo Oriente Próximo

  • 1. HISTÓRIA M.2 ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO DO AUTOR PALAVRA Slides Abertura: O espetáculo das antigas civilizações Capítulo 1: Mesopotâmia Capítulo 2: Egito Capítulo 3: Hebreus Capítulo 4: Fenícios e persas Resolução dos exercícios Multimídia Trecho do filme: Mapa animado: Egito Rotas comerciais fenícias Mapa animado: Mapa animado: Expansão do Império Persa Povos da Mesopotâmia: domínios e expansão X SAIR
  • 2. JEAN PIERRE LESCOURRET/CORBIS/LATINSTOCK O espetáculo das antigas civilizações X SAIR
  • 3. Capítulo 1 Mesopotâmia X SAIR RICHARD ASHWORTH/ ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/ CORBIS-LATINSTOCK
  • 4. A Mesopotâmia A região ocupada pela antiga Mesopotâmia (atual Iraque) está cercada por montanhas ao norte, desertos ao sul e delimitada pelos vales dos rios Tigre e Eufrates. 1 Mesopotâmia
  • 5. Sumérios e acádios  No fim do 4o milênio, HERITAGE/OTHER IMAGES sumérios fixaram-se na Média e Baixa Mesopotâmia.  Aperfeiçoamento das técnicas de irrigação, arquitetura, artes e comércio  Criação da escrita cuneiforme  Revolução Urbana (cerca de 3000 a.C.): 12 cidades-Estado  Cidade-Estado = núcleo urbano + terras circundantes  Patesi: rei-sacerdote  Cidades independentes e rivais. Em cerca de 2350 a.C., ficaram sob influência dos acádios Império Acádio. Placa de argila com escrita cuneiforme de aproximadamente 1359 a.C. 1 Mesopotâmia
  • 6. Amoritas (ou babilônios) Cerca de 1900 a.C. domínio dos amoritas Império Babilônico Hamurábi (1728-1686 a.C.): • rei autoritário que unificou a Mesopotâmia. criou um código de leis com 280 artigos (“olho por olho, dente por dente”). 1 Mesopotâmia
  • 7. Assírios e caldeus  A partir de 1300 a.C., Império Assírio  Primeiro exército organizado, com tropas de arqueiros e lanceiros, carros de combate e cavalaria; dominou os territórios que hoje correspondem a Armênia, Síria, Palestina e Egito.  Em 612 a.C., os caldeus fundaram o Segundo Império Babilônico. LONDRES-KEYSTONE BRIDGEMAN ART LIBRARY,  Apogeu: Nabucodonosor  Em 530 a.C., dominação persa Os Jardins Suspensos da Babilônia, de Ferdinand Knab (1886) 1 Mesopotâmia
  • 8. Povos da Mesopotâmia: domínios e expansão (4000 a.C. – 612 a.C.) Clique na imagem abaixo para ver o mapa animado. 1 Mesopotâmia
  • 9. Vida social CID Nobres Guerreiros Sacerdotes Palacianos Artesãos Comerciantes Camponeses Escravos Trabalhadores • Serviço militar • Construção de obras públicas 1 Mesopotâmia
  • 10. Economia  Sistema de irrigação e drenagem, com a construção de diques e barreiras de proteção  Atividades agropastoris  Artesanato (vasilhas de argila, GIANNI DAGLI ORTI/CORBIS/LATINSTOCK pedra, vidro e madeira)  Produção de cerveja, tijolos (base das construções), tecidos, objetos de metal, couro, artigos de madeira  Comércio: zona de passagem e ponto de encontro de povos e culturas Relevo do palácio de Kalhu, do rei Assurbanípal (883-859 a.C.) 1 Mesopotâmia
  • 11. Aspectos culturais Conhecimentos de astronomia (calendário) e matemática (divisão do círculo em 360 ) Zigurates: construções que aproximavam os homens dos deuses. Zigurate de Nanna, construído há cerca de 4.100 anos, na cidade de Ur, na Mesopotâmia 1 Mesopotâmia
  • 12. Religião e cultura Obras literárias: Mito da Criação e Epopeia de Gilgamesh Divindades antropomórficas (imortais, detentoras de grandes poderes sobre o homem e a natureza e associadas a características do comportamento humano, tanto positivas quanto negativas) 1 Mesopotâmia
  • 13. Egito Capítulo 2 X SAIR RICHARD ASHWORTH/ ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/ CORBIS-LATINSTOCK
  • 14. Egito: localização Egito Clique aqui para ver o trecho do filme. Duração: 1min13s Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique. Paris: Perrin, 1992. p. 18. 2 Egito
  • 15. Os grupos sociais CID Faraó e e suas funções família real Sacerdotes Altos funcionários do reino Nomarcas Guerreiros Escribas Artesãos / camponeses Escravos 2 Egito
  • 16. H. LEWANDOW SKE R.M.N./CORBIS SYGMA-LATINSTOCK A terra dos deuses Crenças religiosas na base de manifestações culturais, na arte, na medicina, na astronomia, na literatura e no próprio governo do Egito Estátua do deus Knom-Amon 2 Egito
  • 17. Aton, o deus único GIANI DAGLI ORTI/CORBIS-LATINSTOCK Na imagem, Akenaton e sua família representados em relevo de cerca de 1349 a.C. 2 Egito
  • 18. Os impérios egípcios Pequenas aldeias independentes lideradas por nomarcas:  Agricultura favorecida pelo quadro natural do território desenvolvimento da região e das primeiras cidades  União das populações do vale do Nilo dois reinos: Alto Egito (Terra do Sul) e Baixo Egito (Terra do Norte)  Por volta de 3200 a.C.: unificação do Egito toda autoridade ao faraó, Hórus detinha Administração e tribunais de justiça Os templos O exército Intervenção no comércio, nas minas e nos celeiros 2 Egito
  • 19.  Grandes obras de irrigação Antigo Império  Desenvolvimento da agricultura  Construção das grandes pirâmides  Estado pacifista e isolado de outros  Enfraquecimento gradativo  A partir de 2200 a.C. esfacelamento do império JOSE FUSTE RAGA/CORBIS–LATINSTOCK As grandes pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, no planalto de Gizé, Egito 2 Egito
  • 20. Médio Império • Restabelecimento da unidade do Egito:  Expansão territorial  Início de relações comerciais com outros povos  Impulso nas obras públicas de irrigação  Ampliação das áreas agrícolas  Florescimento da vida cultural  Trajetória do Médio Império interrompida por volta de 1630 a.C. conquistado pelos hicsos 2 Egito
  • 21. Novo Império  União dos egípcios contra os hicsos  Expulsão de invasores  Perseguição e escravismo de outros povos  Pacifismo vira expansionismo  Anexos: Núbia, Palestina, Etiópia, Síria e Fenícia  Grandes construções  1075 a.C. período de decadência  Século VII a.C. território ocupado pelos assírios  525 a.C. Em poder dos persas  332 a.C. Alexandre da Macedônia  30 a.C. território romano 2 Egito
  • 22. A chave da escrita egípcia HERITAGE/OTHER IMAGES Pedra de Roseta, lápide em que estava gravado um documento bilíngue – grego e egípcio – em três escritas. 2 Egito
  • 23. Hebreus Capítulo 3 X SAIR RICHARD ASHWORTH/ ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/ CORBIS-LATINSTOCK
  • 24. Hebreus Grande influência de outros povos: mais representativa a de judeus e árabes. Até hoje as relações entre esses dois povos são marcadas por conflitos. Ambos lutam pela hegemonia sobre a Palestina: os judeus por direitos históricos sobre a região, os árabes palestinos por direitos adquiridos pela longa e contínua ocupação. Antiga Palestina 3 Hebreus
  • 25. Hebreus Formação no 2o milênio antes de Cristo  Torá: principal fonte histórica desse povo  Sociedade patriarcal e escravista  Consideravam-se o povo eleito de Deus (Iaweh ou Jeová). 3 Hebreus
  • 26. O exílio no Egito CID  Por volta de 1750 a.C. grande período de seca  Migração para o Egito  Fixam-se no delta do Nilo (permanência por 400 anos).  Liderados por Moisés, deixam o Egito e iniciam o retorno à Palestina. Moisés com as tábuas da lei, gravura de Gustave Doré 3 Hebreus
  • 27. O Estado hebraico e sua decadência  Divisão do povo de Israel em 12 tribos constituição de um Estado  Lutas com os cananeus politicamente organizado  1000 a.C.: implantação da monarquia  Davi define e organiza o Estado. 3 Hebreus
  • 28. O Estado hebraico e sua decadência  Salomão fortalece o poder do Estado.  Expansão do comércio com outros povos do Oriente  Construção de palácios e templos  Impostos opressivos  Camponeses recrutados à força para trabalhar nas obras públicas. • Revoltas sociais 3 Hebreus
  • 29. O Estado hebraico e sua decadência • 935 a.C.: • Instala-se uma crise político-sucessória. Formação de dois Estados Reino de Israel Reino de Judá (israelitas) (judeus) 3 Hebreus
  • 30. O Estado hebraico e sua decadência  721 a.C. assírios conquistam Israel.  596 a.C.: rei da Babilônia conquista Judá 586 a.C.: • transferência da população para a Mesopotâmia • Cativeiro da Babilônia  332 a.C.: conquista da Palestina por Alexandre, o Grande  63 a.C.: território sob o controle de Roma  Judeus se organizam e incitam revoltas, mas no ano 70 d.C. são esmagados. Expulsos da Palestina, são proibidos de retornar àquela região e se dispersam pelas províncias romanas = Diáspora. 3 Hebreus
  • 31. Judeus ERICH LESSING/ALBUM/LATINSTOCK O detalhe em relevo apresenta os judeus carregando provisões enquanto caminham em direção ao cativeiro, na Babilônia. 3 Hebreus
  • 32. Judeus  Espalhados pelo mundo  Pequenas comunidades  Sem território próprio  Preservação da unidade cultural  Mantêm-se como nação até 1948 criação do Estado de Israel retorno do povo judeu ao território. • Conflitos com palestinos 3 Hebreus
  • 33. Capítulo 4 Fenícios e persas X SAIR RICHARD ASHWORTH/ ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/ CORBIS-LATINSTOCK
  • 34. Prática da agricultura Fenícios  Contato com povos estrangeiros e atividade comercial  Escambo produção de moedas  Comércio de madeira, desenvolvimento da construção naval, metalurgia e produção têxtil  Divulgação da cultura fenícia  Crescimento de poderosas cidades 4 Fenícios e persas
  • 35. Rotas comerciais fenícias (séculos XII a.C. – IX a.C.) Clique na imagem abaixo para ver o mapa animado. 4 Fenícios e persas
  • 36. Sociedade e economia fenícias  Hábeis artesãos  Confecção de armas, joias, cerâmica e objetos de vidro ERICH LESSING/ALBUM-LATINSTOCK transparente e colorido  Tinturaria de tecidos  Importação de produtos da Mesopotâmia, Arábia e Ásia Menor  Entre XII a.C. e IX a.C.: grande desenvolvimento e domínio dos mares Mediterrâneo, Negro e Cáspio  VIII a.C.: Fenícia anexada aos impérios Assírio, Babilônico, Persa e Macedônico Relevo fenício do século VIII a.C.  332 a.C.: hegemonia do universo fenício passa para Cartago (Guerras Púnicas).  146 a.C.: cartagineses escravizados 4 Fenícios e persas
  • 37. Expansão do Império Persa (550 a.C. 486 a.C.) Clique na imagem abaixo para ver o mapa animado. 4 Fenícios e persas
  • 38. Persas  2000 a.C.: terras do Irã habitadas pelos medos, que dominaram os persas.  De 550 a.C. a 539 a.C.: conquista do reino da Média; • domínio da Babilônia e da Fenícia, Síria e Palestina  Ampliação das fronteiras do império: conquista da Lídia e das cidades gregas da Ásia Menor  Política de respeito às diferenças culturais e religiosas • dos povos conquistados exército poderoso  525 a.C.: conquista do Egito  330 a.C.: desaparecimento do Estado persa, conquistado pelos exércitos da Macedônia 4 Fenícios e persas
  • 39. Uma nova forma de administrar THE BRITISH MUSEUM/HERITAGE-IMAGES/OTHER IMAGES Dárico de ouro do reinado de Dario I (521- 486 a.C.) 4 Fenícios e persas
  • 40. Religião MARYAM BAKNSHI/REUTERS/LATINSTOCK Dança ritual de zoroastrismo, Teerã, Irã, 2003 4 Fenícios e persas
  • 41. Navegando no módulo RICHARD ASHWORTH/ ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/ CORBIS-LATINSTOCK
  • 42. CIVILIZAÇÕES TEMPO ESPAÇO ANTIGUIDADE ORIENTE PRÓXIMO MESOPOTÂMIA EGITO ANTIGA PALESTINA FENÍCIA PÉRSIA Navegando no módulo
  • 43. CIVILIZAÇÕES RELAÇÕES SOCIAIS RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES ECONÔMICAS ESTADO TEOCRÁTICO AGRICULTURA CRITÉRIOS HEREDITARIEDADE ARTESANATO PROCESSOS FUNÇÃO PROPRIEDADE CENTRALIZAÇÃO TROCAS DESCENTRALIZAÇÃO COMERCIAIS GRUPOS ARISTOCRACIA ESTRUTURAS E COMERCIANTES REGIMES ARTESÃOS CIDADE-ESTADO SERVOS MONARQUIA ESCRAVOS IMPÉRIO Navegando no módulo
  • 44. Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti Ilustração: Alexandre Julran Cartografia: Alessandro Passos da Costa, Anderson de Andrade Pimentel Imagens:© Egito. The History Channel v.VI. (Série Construindo um Império)/ A&E Television Networks RICHARD ASHWORTH/ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/CORBIS-LATINSTOCK VÍDEOS Palavra do autor Produção: Estúdio Moderna Produções Edição: 3D LOGIC MULTIMÍDIA Consultoria: Professor Diogo Martins de Santana Edição: Daniel Lima, Luciana Scuarcialupi, Raphael Prado Revisão técnica: Professora Thaís Rocha da Silva Produção: Cricket Design Locução: Núcleo de Criação © 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação FIM pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma, em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica, de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO. A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade intelectual e os direitos de edição.
  • 45. HISTÓRIA M.2 ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO X SAIR
  • 46. 1 “O Egito é uma dádiva do rio Nilo.” Essa célebre frase do historiador grego Heródoto, por diversas vezes repetida, sugere que o esplendor do império egípcio se deveu mais aos fatores geográficos naturais do que aos esforços do povo egípcio. No entanto, o historiador brasileiro Jaime Pinsky propõe uma nova forma de analisar o fato: “O rio (Nilo), em si, oferece condições potenciais que foram aproveitadas pela força de trabalho dos camponeses egípcios. (...) Trabalho e organização foram, pois, os ingredientes principais da civilização egípcia. O rio, (...) ao mesmo tempo que fertilizava, inundava”. A partir do raciocínio exposto acima, adaptado à realidade das bacias hidrográficas brasileiras, pode-se afirmar que: a) As constantes enchentes do rio São Francisco, apesar de o tornarem inútil para navegação em todo o seu percurso, favorecem a irrigação do solo de suas margens, que são altamente aproveitadas pela agricultura local. b) O somatório dos esforços do Brasil e do Paraguai que resultou na construção da Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu possibilitou o aproveitamento do rio Paraná pelas duas nações, gerando energia elétrica de grande proveito para as respectivas populações. c) O rio Amazonas vem apresentando, com o passar dos anos, uma grande diminuição de seus afluentes devido ao baixo índice pluviométrico na região. ENEM – HISTÓRIA M.2
  • 47. d) O Governo do Estado de São Paulo, juntamente com a população, iniciou recentemente um plano estadual de limpeza do rio Tietê para a utilização deste como uma possível fonte da piscicultura paulista do futuro. e) Devido às intensas inundações do rio Araguaia, o Governo do Estado de Goiás investiu R$ 1,5 milhão em construção de diques e sistemas de drenagem, evitando assim novos alagamentos nas regiões de concentração habitacional. RESPOSTA: B O texto coloca que o rio Nilo não trouxe por si só a grandeza do império egpício: foi necessário trabalho humano na transformação da natureza, como na construção de diques e canais. Do mesmo modo, o potencial energético do rio Paraná apenas pôde ser aproveitado com a intervenção de Brasil e Paraguai. ENEM – HISTÓRIA M.2
  • 48. 2 Disponível em: <www.joacyjames.com.br>. Acesso em: 9 jun. 2009. ENEM – HISTÓRIA M.2
  • 49. A figura expressa o conflito que se arrasta por décadas no Oriente Médio, mais especificamente na região da Palestina. A alternativa que melhor explica o motivo do conflito é: a) Depois do fim da Guerra Fria, cada grupo tenta impedir que o outro tenha acesso aos armamentos nucleares. b) Os judeus acreditam possuir direitos históricos sobre a região, enquanto os palestinos afirmam possuir direitos adquiridos pela longa e contínua permanência no local. c) O fator que motiva a ocupação da Palestina é o desejo de controlar a extração de petróleo nesse local e assumir maior poder de negociação frente às grandes potências atuais: Estados Unidos, China e União Europeia. d) As caveiras ilustradas na figura simbolizam o grande número de mortes provocadas pelo conflito, da ordem de milhões de indivíduos. e) Os balões da figura indicam que, tanto as questões religiosas como as econômicas, seriam facilmente solucionadas caso os dois grupos falassem a mesma língua. RESPOSTA: B A figura retrata o conflito entre judeus e palestinos pelo território da Palestina, atual Estado de Israel. No ano 70 d.C., os judeus foram expulsos pelas forças do Império Romano, iniciando sua dispersão pelo mundo. Já os palestinos são árabes, que ocuparam a região no século VII. No século XIX, surgiu na Europa o movimento sionista, que defendia a volta do povo hebreu para a Palestina. Esse movimento culminou em 1948 com a criação de Israel, tornando os palestinos um povo sem pátria. ENEM – HISTÓRIA M.2
  • 50. Elaboração: Tadeu Arantes Revisão técnica: Julio Pimentel e Mirtes Timpanaro Revisão: Lara Milani (coord.), Alexandre Sansone, André Annes Araujo, Débora Baroudi, Fabio Pagotto, Flávia Yacubian, Greice Furini, Luiza Delamare, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares, Valéria C. Borsanelli Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti © 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma, em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica, de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO. A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade intelectual e os direitos de edição. GRUPO SANTILLANA Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho FIM São Paulo − SP – Brasil – CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500 Fax: (11) 2790-1501 www.sistemauno.com.br