1. HISTÓRIA M.2
ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO DO AUTOR
PALAVRA
Slides
Abertura:
O espetáculo das antigas civilizações
Capítulo 1:
Mesopotâmia
Capítulo 2:
Egito
Capítulo 3:
Hebreus
Capítulo 4:
Fenícios e persas
Resolução dos exercícios
Multimídia
Trecho do filme: Mapa animado:
Egito Rotas comerciais fenícias
Mapa animado: Mapa animado:
Expansão do Império Persa Povos da Mesopotâmia:
domínios e expansão
X SAIR
3. Capítulo 1
Mesopotâmia
X SAIR
RICHARD ASHWORTH/
ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/
CORBIS-LATINSTOCK
4. A Mesopotâmia A região ocupada
pela antiga
Mesopotâmia
(atual Iraque) está
cercada por
montanhas
ao norte, desertos
ao sul e
delimitada
pelos vales dos
rios Tigre e
Eufrates.
1 Mesopotâmia
5. Sumérios e acádios
No fim do 4o milênio,
HERITAGE/OTHER IMAGES
sumérios fixaram-se na
Média e Baixa Mesopotâmia.
Aperfeiçoamento das técnicas de
irrigação, arquitetura, artes e
comércio
Criação da escrita cuneiforme
Revolução Urbana (cerca de 3000
a.C.): 12 cidades-Estado
Cidade-Estado = núcleo urbano +
terras circundantes
Patesi: rei-sacerdote
Cidades independentes e rivais. Em
cerca de 2350 a.C., ficaram sob
influência dos acádios Império
Acádio.
Placa de argila com escrita cuneiforme
de aproximadamente 1359 a.C.
1 Mesopotâmia
6. Amoritas (ou babilônios)
Cerca de 1900 a.C. domínio dos amoritas
Império Babilônico
Hamurábi (1728-1686 a.C.):
• rei autoritário que unificou a
Mesopotâmia.
criou um código de leis com 280 artigos
(“olho por olho, dente por dente”).
1 Mesopotâmia
7. Assírios e caldeus
A partir de 1300 a.C., Império Assírio
Primeiro exército organizado, com tropas de arqueiros
e lanceiros, carros de combate e cavalaria; dominou
os territórios que hoje correspondem a Armênia,
Síria, Palestina e Egito.
Em 612 a.C., os caldeus fundaram o Segundo
Império Babilônico.
LONDRES-KEYSTONE
BRIDGEMAN ART LIBRARY,
Apogeu: Nabucodonosor
Em 530 a.C., dominação persa
Os Jardins Suspensos da Babilônia,
de Ferdinand Knab (1886)
1 Mesopotâmia
8. Povos da Mesopotâmia: domínios e
expansão (4000 a.C. – 612 a.C.)
Clique na imagem abaixo para ver o mapa animado.
1 Mesopotâmia
9. Vida social
CID
Nobres
Guerreiros
Sacerdotes
Palacianos
Artesãos
Comerciantes
Camponeses
Escravos
Trabalhadores
• Serviço militar
• Construção de
obras públicas
1 Mesopotâmia
10. Economia
Sistema de irrigação e drenagem,
com a construção de diques
e barreiras de proteção
Atividades agropastoris
Artesanato (vasilhas de argila,
GIANNI DAGLI ORTI/CORBIS/LATINSTOCK
pedra, vidro e madeira)
Produção de cerveja,
tijolos (base das construções),
tecidos, objetos de metal,
couro, artigos de madeira
Comércio: zona de passagem
e ponto de encontro
de povos e culturas Relevo do palácio de Kalhu,
do rei Assurbanípal (883-859 a.C.)
1 Mesopotâmia
11. Aspectos culturais
Conhecimentos de astronomia (calendário)
e matemática (divisão do círculo em 360 )
Zigurates: construções que aproximavam
os homens dos deuses.
Zigurate de Nanna, construído há cerca de 4.100 anos, na cidade de Ur,
na Mesopotâmia
1 Mesopotâmia
12. Religião e cultura
Obras literárias: Mito da Criação e Epopeia de
Gilgamesh
Divindades antropomórficas (imortais,
detentoras
de grandes poderes sobre o homem e a
natureza e
associadas a características do
comportamento humano, tanto positivas
quanto negativas)
1 Mesopotâmia
13. Egito
Capítulo 2
X SAIR
RICHARD ASHWORTH/
ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/
CORBIS-LATINSTOCK
14. Egito:
localização
Egito
Clique aqui para ver o trecho do filme.
Duração: 1min13s
Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann.
Atlas historique. Paris: Perrin, 1992. p. 18.
2 Egito
15. Os grupos sociais
CID
Faraó e
e suas funções
família real
Sacerdotes
Altos funcionários do reino
Nomarcas
Guerreiros
Escribas
Artesãos / camponeses
Escravos
2 Egito
16. H. LEWANDOW SKE R.M.N./CORBIS SYGMA-LATINSTOCK
A terra dos deuses
Crenças religiosas na base de manifestações culturais, na
arte, na medicina, na astronomia, na literatura e no
próprio governo do Egito
Estátua do deus Knom-Amon
2 Egito
17. Aton, o deus único
GIANI DAGLI ORTI/CORBIS-LATINSTOCK
Na imagem, Akenaton e sua família representados em
relevo de
cerca de 1349 a.C.
2 Egito
18. Os impérios egípcios
Pequenas aldeias independentes lideradas por nomarcas:
Agricultura favorecida pelo quadro natural
do território desenvolvimento da região
e das primeiras cidades
União das populações do vale do Nilo dois reinos:
Alto Egito (Terra do Sul) e Baixo Egito (Terra do Norte)
Por volta de 3200 a.C.:
unificação do Egito toda autoridade ao faraó, Hórus
detinha
Administração e tribunais de justiça
Os templos
O exército
Intervenção no comércio, nas minas e nos celeiros
2 Egito
19. Grandes obras de irrigação Antigo Império
Desenvolvimento da agricultura
Construção das grandes pirâmides
Estado pacifista e isolado de outros
Enfraquecimento gradativo
A partir de 2200 a.C. esfacelamento do império
JOSE FUSTE RAGA/CORBIS–LATINSTOCK
As grandes pirâmides
de Quéops, Quéfren e
Miquerinos, no planalto de
Gizé, Egito
2 Egito
20. Médio Império
• Restabelecimento da unidade do Egito:
Expansão territorial
Início de relações comerciais com outros povos
Impulso nas obras públicas de irrigação
Ampliação das áreas agrícolas
Florescimento da vida cultural
Trajetória do Médio Império interrompida
por volta de 1630 a.C. conquistado pelos hicsos
2 Egito
21. Novo Império
União dos egípcios contra os hicsos
Expulsão de invasores
Perseguição e escravismo de outros povos
Pacifismo vira expansionismo
Anexos: Núbia, Palestina, Etiópia, Síria e Fenícia
Grandes construções
1075 a.C. período de decadência
Século VII a.C. território ocupado pelos assírios
525 a.C. Em poder dos persas
332 a.C. Alexandre da Macedônia
30 a.C. território romano
2 Egito
22. A chave da escrita egípcia
HERITAGE/OTHER IMAGES
Pedra de Roseta, lápide em que estava gravado um
documento bilíngue – grego e egípcio – em três
escritas.
2 Egito
23. Hebreus
Capítulo 3
X SAIR
RICHARD ASHWORTH/
ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/
CORBIS-LATINSTOCK
24. Hebreus
Grande influência de outros
povos: mais representativa a de
judeus e árabes.
Até hoje as relações
entre esses dois povos
são marcadas por conflitos.
Ambos lutam pela hegemonia
sobre a Palestina: os judeus por
direitos históricos sobre
a região, os árabes palestinos por
direitos adquiridos pela longa
e contínua ocupação.
Antiga Palestina
3 Hebreus
25.
Hebreus
Formação no 2o milênio antes de Cristo
Torá: principal fonte histórica desse povo
Sociedade patriarcal e escravista
Consideravam-se o povo eleito
de Deus (Iaweh ou Jeová).
3 Hebreus
26. O exílio no Egito
CID
Por volta de 1750 a.C.
grande período de seca
Migração para o Egito
Fixam-se no delta do Nilo
(permanência por 400 anos).
Liderados por Moisés,
deixam o Egito e iniciam
o retorno à Palestina.
Moisés com as tábuas da lei, gravura
de Gustave Doré
3 Hebreus
27. O Estado hebraico e sua decadência
Divisão do povo de Israel em 12 tribos
constituição de um Estado
Lutas com os cananeus
politicamente organizado
1000 a.C.: implantação da monarquia
Davi define e organiza o Estado.
3 Hebreus
28. O Estado hebraico e sua decadência
Salomão fortalece o poder do Estado.
Expansão do comércio com outros povos do
Oriente
Construção de palácios e templos
Impostos opressivos
Camponeses recrutados à força
para trabalhar nas obras públicas.
• Revoltas sociais
3 Hebreus
29. O Estado hebraico e sua decadência
• 935 a.C.:
• Instala-se uma crise político-sucessória.
Formação de dois Estados
Reino de Israel Reino de Judá
(israelitas) (judeus)
3 Hebreus
30. O Estado hebraico e sua decadência
721 a.C. assírios conquistam Israel.
596 a.C.: rei da Babilônia conquista Judá 586 a.C.:
• transferência da população para a Mesopotâmia
• Cativeiro da Babilônia
332 a.C.: conquista da Palestina por Alexandre, o Grande
63 a.C.: território sob o controle de Roma
Judeus se organizam e incitam revoltas, mas no ano
70 d.C. são esmagados. Expulsos da Palestina, são proibidos de retornar
àquela região e se dispersam
pelas províncias romanas = Diáspora.
3 Hebreus
31. Judeus
ERICH LESSING/ALBUM/LATINSTOCK
O detalhe em relevo apresenta os judeus carregando provisões enquanto caminham em direção ao
cativeiro, na Babilônia.
3 Hebreus
32. Judeus
Espalhados pelo mundo
Pequenas comunidades
Sem território próprio
Preservação da unidade cultural
Mantêm-se como nação até 1948 criação do Estado
de Israel retorno do povo judeu ao território.
• Conflitos com palestinos
3 Hebreus
33. Capítulo 4
Fenícios e persas
X SAIR
RICHARD ASHWORTH/
ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/
CORBIS-LATINSTOCK
34. Prática da agricultura
Fenícios
Contato com povos estrangeiros
e atividade comercial
Escambo produção de moedas
Comércio de madeira, desenvolvimento
da construção naval, metalurgia e produção têxtil
Divulgação da cultura fenícia
Crescimento de poderosas cidades
4 Fenícios e persas
35. Rotas comerciais fenícias (séculos XII a.C. – IX a.C.)
Clique na imagem abaixo para ver o mapa animado.
4 Fenícios e persas
36. Sociedade e economia fenícias
Hábeis artesãos
Confecção de armas, joias,
cerâmica e objetos de vidro
ERICH LESSING/ALBUM-LATINSTOCK
transparente e colorido
Tinturaria de tecidos
Importação de produtos da
Mesopotâmia, Arábia e Ásia Menor
Entre XII a.C. e IX a.C.: grande
desenvolvimento e domínio dos
mares Mediterrâneo, Negro e Cáspio
VIII a.C.: Fenícia anexada aos
impérios Assírio, Babilônico,
Persa e Macedônico
Relevo fenício do século VIII a.C.
332 a.C.: hegemonia do universo
fenício passa para Cartago (Guerras Púnicas).
146 a.C.: cartagineses escravizados
4 Fenícios e persas
37. Expansão do Império Persa (550 a.C. 486 a.C.)
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4 Fenícios e persas
38. Persas
2000 a.C.: terras do Irã habitadas pelos medos,
que dominaram os persas.
De 550 a.C. a 539 a.C.: conquista do reino da Média;
• domínio da Babilônia e da Fenícia, Síria e Palestina
Ampliação das fronteiras do império:
conquista da Lídia e das cidades gregas da Ásia Menor
Política de respeito às diferenças culturais e religiosas
• dos povos conquistados exército poderoso
525 a.C.: conquista do Egito
330 a.C.: desaparecimento do Estado persa,
conquistado pelos exércitos da Macedônia
4 Fenícios e persas
39. Uma nova forma
de administrar
THE BRITISH MUSEUM/HERITAGE-IMAGES/OTHER IMAGES
Dárico de ouro do
reinado de Dario I (521-
486 a.C.)
4 Fenícios e persas
40. Religião
MARYAM BAKNSHI/REUTERS/LATINSTOCK
Dança ritual de zoroastrismo, Teerã, Irã, 2003
4 Fenícios e persas
41. Navegando no módulo
RICHARD ASHWORTH/
ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/
CORBIS-LATINSTOCK
42. CIVILIZAÇÕES
TEMPO ESPAÇO
ANTIGUIDADE ORIENTE PRÓXIMO
MESOPOTÂMIA
EGITO
ANTIGA
PALESTINA
FENÍCIA
PÉRSIA
Navegando no módulo
43. CIVILIZAÇÕES
RELAÇÕES SOCIAIS RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES
ECONÔMICAS
ESTADO TEOCRÁTICO AGRICULTURA
CRITÉRIOS
HEREDITARIEDADE ARTESANATO
PROCESSOS
FUNÇÃO
PROPRIEDADE
CENTRALIZAÇÃO TROCAS
DESCENTRALIZAÇÃO COMERCIAIS
GRUPOS
ARISTOCRACIA ESTRUTURAS E
COMERCIANTES REGIMES
ARTESÃOS CIDADE-ESTADO
SERVOS MONARQUIA
ESCRAVOS IMPÉRIO
Navegando no módulo
46. 1 “O Egito é uma dádiva do rio Nilo.” Essa célebre frase do historiador grego Heródoto, por
diversas vezes repetida, sugere que o esplendor do império egípcio se deveu mais aos fatores
geográficos naturais do que aos esforços do povo egípcio. No entanto, o historiador brasileiro
Jaime Pinsky propõe uma nova forma de analisar o fato: “O rio (Nilo), em si, oferece condições
potenciais que foram aproveitadas pela força de trabalho dos camponeses egípcios. (...) Trabalho e
organização foram, pois, os ingredientes principais da civilização egípcia. O rio, (...) ao mesmo
tempo que fertilizava, inundava”.
A partir do raciocínio exposto acima, adaptado à realidade das bacias hidrográficas brasileiras,
pode-se afirmar que:
a) As constantes enchentes do rio São Francisco, apesar de o tornarem inútil para navegação em
todo o seu percurso, favorecem a irrigação do solo de suas margens, que são altamente
aproveitadas pela agricultura local.
b) O somatório dos esforços do Brasil e do Paraguai que resultou na construção da Usina
Hidrelétrica Binacional de Itaipu possibilitou o aproveitamento do rio Paraná pelas duas nações,
gerando energia elétrica de grande proveito para as respectivas populações.
c) O rio Amazonas vem apresentando, com o passar dos anos, uma grande diminuição de seus
afluentes devido ao baixo índice pluviométrico na região.
ENEM – HISTÓRIA M.2
47. d) O Governo do Estado de São Paulo, juntamente com a população, iniciou
recentemente um plano estadual de limpeza do rio Tietê para a utilização deste
como uma possível fonte da piscicultura paulista do futuro.
e) Devido às intensas inundações do rio Araguaia, o Governo do Estado de Goiás
investiu R$ 1,5 milhão em construção de diques e sistemas de drenagem,
evitando assim novos alagamentos nas regiões de concentração habitacional.
RESPOSTA: B
O texto coloca que o rio Nilo não trouxe por si só a grandeza do império egpício: foi necessário
trabalho humano na transformação da natureza, como na construção de diques e canais. Do
mesmo modo, o potencial energético do rio Paraná apenas pôde ser aproveitado com a
intervenção de Brasil e Paraguai.
ENEM – HISTÓRIA M.2
48. 2
Disponível em: <www.joacyjames.com.br>. Acesso em: 9 jun. 2009.
ENEM – HISTÓRIA M.2
49. A figura expressa o conflito que se arrasta por décadas no Oriente Médio, mais especificamente na
região da Palestina. A alternativa que melhor explica o motivo do conflito é:
a) Depois do fim da Guerra Fria, cada grupo tenta impedir que o outro tenha acesso aos armamentos
nucleares.
b) Os judeus acreditam possuir direitos históricos sobre a região, enquanto os palestinos afirmam
possuir direitos adquiridos pela longa e contínua permanência no local.
c) O fator que motiva a ocupação da Palestina é o desejo de controlar a extração de petróleo nesse
local e assumir maior poder de negociação frente às grandes potências atuais: Estados Unidos, China
e União Europeia.
d) As caveiras ilustradas na figura simbolizam o grande número de mortes provocadas pelo
conflito, da ordem de milhões de indivíduos.
e) Os balões da figura indicam que, tanto as questões religiosas como as econômicas, seriam
facilmente solucionadas caso os dois grupos falassem a mesma língua.
RESPOSTA: B
A figura retrata o conflito entre judeus e palestinos pelo território da Palestina, atual Estado de Israel.
No ano 70 d.C., os judeus foram expulsos pelas forças do Império Romano, iniciando sua dispersão
pelo mundo. Já os palestinos são árabes, que ocuparam a região no século VII. No século XIX, surgiu
na Europa o movimento sionista, que defendia a volta do povo hebreu para a Palestina. Esse
movimento culminou em 1948 com a criação de Israel, tornando os palestinos um povo sem pátria.
ENEM – HISTÓRIA M.2