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17º Seminário Regional sobre Cana de Açúcar – STAB Regional Setentrional
Olinda - PE, 16 de abril de 2013
Alfred Szwarc
A Cana-de-Açúcar e o Meio Ambiente
ECONOMIA
SUSTENTÁVEL
Economia Sustentável (Economia Verde)
Sistema de valores, políticas, ações e práticas
destinado a promover o desenvolvimento
sustentável.
Mudança de paradigmas
Políticas públicas
Melhores Práticas
Inovação tecnológica
Comunicação
Fonte: PNUMA, Rumo a Uma Economia Verde, Nairobi , 2011
O Caminho para a Economia Sustentável
Investimento de 2% do PIB global em 10 setores-
chave por ano (US$ 1,3 trilhão):
Energia
Industria
Transportes
Agricultura
Edificações
Silvicultura
Pesca
Turismo
Água
Gestão de resíduos
Insumos para a Economia Sustentável
Fontes renováveis
Produção local
Produção eficiente
Produtividade alta
Minimizar impactos à saúde e ao
ambiente poluição e impactos
globais reduzidos
Reciclável, biodegradável
Contribuir para a segurança
energética e alimentar
Contribuir para o desenvolvimento
social e econômico
O IPCC e diversas
instituições e entidades
concordam que o uso de
fontes renováveis de energia
com baixo teor de carbono
é uma estratégia válida para
mitigar as emissões de GEE
biocombustíveis
Limites para o Aquecimento Global
Nível Crítico?
2012: 393,84
2011: 391,65
2010: 389,92
2009: 387,35
2008: 385,45
1959: 315,97
Fonte, NOAA, Observatório Mauna Loa
ppm
Combustiveis Fósseis X Biocombustiveis
Reconhecimento, precificação e contabilização das
externalidades positivas e negativas (sustentabilidade 3D)
Riscos e Impactos
Negativos
Benefícios e
Impactos
Positivos
Preçodoproduto
+
-
OPORTUNIDADES &
BENEFÍCIOS
*Fonte: http://www.pikeresearch.com
Mercado Global de Biocombustíveis
Estudo da Pike Research*: mercado de biocombustíveis irá
crescer nos próximos 10 anos: de 110 bilhões litros em 2012
para 270 bilhões litros em 2021 ( +145% ).
Mais de 30 países criaram ou estão em fase de criação de
programas para uso de energia renovável no transporte.
Produção de etanol manterá seu domínio no mercado de
biocombustíveis: 187 bilhões litros em 2021 (69% do mercado de
biocombustíveis e 13% do mercado de gasolina).
Principal força motivadora: sustentabilidade ambiental
Álcool
• etanol 1G
• etanol 2G
• butanol 2G
• metanol 2G
Diesel
• diesel 2G
QAV
• QAV 2G
Biogás
• biogás 1G
Biocombustíveis da Cana
Matérias primas: açúcares, materiais lignocelulosicos
(bagaço & palha), vinhaça, microalgas.
Evolução dos Biocombustíveis
Oferta global de biocombustíveis cresce de 2.5 EJ hoje para 32 EJ em 2050
Produção em grande escala de biocombustíveis avançados será vital para atingir
esses objetivos
Finalenergy(EJ)
Fonte: AIE
Convencional
Convencional+
2G
1 hectare
1 hectare
Caldo de Cana +
Melaço
Caldo de Cana +
Melaço + Bagaço +
Palha
7.000 litros
9.500 litros (1G + 2G,
+ 35% curto prazo)
Potencial do Etanol 2G
Médio/Longo Prazo: potencial para dobrar produtividade atual
Emissão evitada pode ultrapassar 95% no curto prazo e no
médio/longo a emissão evitada pode ser negativa (> 100%) !
Etanol: Energia com Baixo Carbono
Veículos Flex Fuel (FF) no Brasil
FF: > 90% vendas de veículos
leves Otto em 2012
Fabricante % modelos &
versões FF*
1 VW 81,8
2 Fiat 93,8
3 Renault 100,0
4 Peugeot 84,2
5 Citröen 73,7
6 GM 76,2
7 Ford 74,1
8 Toyota 75,0
9 Honda 66,7
10 Nissan 100.0
11 Mitsubishi 25,0
12 Hyundai 14,3
13 Kia 23,0
14 JAC 16,6
15 Chery 16,6
173 modelos & versões FF
disponíveis
Uso do Etanol:
• Emissão reduzida de CO2
• Menor emissão de SOx e MP
• Menor toxidez dos COV
(*) Baseado em dados publicados na imprensa
Ciclo de Carbono da Cana
Dados relativos à emissão de CO2 para cada mil litros de etanol produzido e consumido:
Fonte: UNICA,Cartilha Etanol. Informações: Isaias Macedo, Unicamp; Joaquim Seabra Unicamp 2008;
De 03/2003 a 03/2013 as emissões evitadas de CO2 no
Brasil com uso de etanol em veículos Flex são estimadas
em cerca de 190 milhões de toneladas.
Equivalente ao efeito de aproximadamente 1,3 bilhão de
árvores nativas em um período de 20 anos.
Emissões de GEE Evitadas
Etanol 2G pode
melhorar ainda mais
esse benefício !
1910ral
1921ral
1900ral
1902ral
1905ral
1908ral
1910ral
1913ral
1916ral
1919ral
1921ral
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50% 100%
Númerodeinternações
Porcentagem de substituição da gasolina pelo etanol na
RMSP
REDUÇÃO NO NÚMERO DE INTERNAÇÕES POR ANO
Substituição da Gasolina pelo Etanol e o
Impacto na Saúde Pública da RMSP
Fonte: Saldiva, P.H. , et al, Etanol e a Saúde, FMUSP, 2010; adaptado e elaborado pela
Única.
1900ral
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50% 100%
Númerodemortesprecoces
Porcentagem de substituição da gasolina pelo etanol na RMSP
REDUÇÃO NO NÚMERO DE MORTES PREMATURAS POR ANO
Substituição da Gasolina pelo Etanol e o
Impacto na Saúde Pública da RMSP
Fonte: Saldiva, P.H. , et al, Etanol e a Saúde, FMUSP, 2010; adaptado e elaborado pela
Única.
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1900ral
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50% 100%
GastosemUS$milhões
Porcentagem de substituição da gasolina pelo etanol na RMSP
REDUÇÃO NOS GASTOS COM MORBIDADE E MORTALIDADE POR ANO
Substituição da Gasolina por Etanol e o
Impacto na Saúde Pública da RMSP
Fonte: Saldiva, P.H. , et al, Etanol e a Saúde, FMUSP, 2010; adaptado e elaborado
pela Única.
Substituição do Diesel pelo Etanol e o
Impacto na Saúde Pública da RMSP
Fonte: Saldiva, P.H. , et al, Etanol e a Saúde, FMUSP, 2010; adaptado e elaborado pela Única.
Redução na mortalidade, morbidade e custos calculada em base anual
Transporte por Dutos e Hidrovias
1300 km de dutos + Hidrovia Tietê-Paraná.
Capacidade em 2020: aproximadamente 21 milhões m3/ano
CO2 evitado: 7 milhões t/ano
Redução média nos custos de transporte: 20%
Fonte: Logum
DESAFIOS & AVANÇOS
Protocolo Agroambiental no ESP
10 diretivas técnicas de sustentabilidade
1. Redução da queima palha da cana nos canaviais existentes
2. Não utilização da queima em áreas de expansão de canaviais
3. Não utilização da queima a céu aberto de resíduos e subprodutos
da cana
4. Plano técnico de conservação do solo
5. Plano técnico de conservação de recursos hídricos
6. Proteção e recuperação de matas ciliares
7. Proteção e recuperação de nascentes
8. Adoção de boas práticas de gestão e uso de defensivos agrícolas
9. Controle da emissão de poluentes atmosféricos
10. Reuso e reciclagem de resíduos do processamento da cana
173 Unidades Agroindustriais
158 Certificadas em 2012
29 Associações de Fornecedores de Cana
27 Certificadas em 2012
Signatárias do Protocolo
As signatárias do Protocolo são responsáveis por
aproximadamente 90 % da produção paulista e 50%
da produção nacional de etanol
Fonte: SMA
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2006 2010 2011 2014 2016 2021
Percentualdecanacolhidasemqueima
Lei 11.241/02
Protocolo
Agroambiental
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2007 2010 2011 2016 2017 2021 2026 2031
Percentualdecanacolhidasemqueima
Lei 11.241/02
Protocolo
Agroambiental
Nota: os pontos destacados nas linhas do gráfico mostram os anos específicos citados na Lei ou no Protocolo.
Eliminação da queima em áreas mecanizáveis
Estado de São Paulo
Eliminação da queima em áreas não mecanizáveis
Estado de São Paulo
Protocolo Agroambiental
00
01
02
03
04
05
06
Área de cana
plantada
Área de cana
colhida
Área de cana
bisada
Cana Crua Cana Queima
hectares(milhões)
Comparativo safras
Safra 06/07 Safra 07/08 Safra 08/09 Safra 09/10 Safra 10/11 Safra 11/12
1,11
2,13
0,1
3,24
3,34
5,4
4,79
3,12
1,67
0,05 34,2%
65,8%
34,8%
65,2%
3,96
4,43
4,91
4,98
3,79
4,72
3,92
4,34
2,10
2,62
2,42
1,92
1,77 1,91
1,99
2,02
Equivalente a
40% da área de
cana da Índia
Resultados do Protocolo Agroambiental
Área equivalente a 3
cidades de São Paulo
Fonte: SMA
Safra 2006/2007
S. J. do Rio Preto
P Prudente
Sorocaba
Marília
Franca
Campinas
Fonte: SMA
Safra 2009/2010
S. J. do Rio Preto
P Prudente
Sorocaba
Marília
Franca
Campinas
Fonte: SMA
2,3 M ha
2,4 M ha
2,13 M ha
1,67 M ha
0,14 M ha
0,7 M ha
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
4.500.000
Safra
2006/2007
Safra
2007/2008
Safra
2008/2009
Safra
2009/2010
Safra
2010/2011
Safra
2011/2012
Total
área que poderia ser queimada conforme a Lei 11.241(ha) área efetivamente queimada (ha)
área que se deixou de queimar
4,5
M ha*
Deixou de
emitir 2,7
milhões de
toneladas de
CO2 e
Deixou de
emitir 16,7
milhões de
toneladas de
poluentes**
Área(hectares)
Ganhos Ambientais no Estado SP
** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado
* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007
~ 47 mil ônibus
circulando durante
1 ano
Fonte:SMA
753
1398
1581
2031
2484
2890
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012
NúmerodeColhedoras
Safra
Número de Colhedoras de Cana no
Protocolo Agroambiental
Fonte: SMA
CUMPRIMENTO DO PROTOCOLO - Safra 2011/2012
• Metas de Mecanização no Protocolo :
- 70% Usinas;
- 30% fornecedores de cana;
• Realizado:
- 81,3 % nas Usinas;
- 24,2% nos Fornecedores;
Fonte: SMA
Matas Ciliares
269.977 hectares de mata ciliar declarados pelo
setor sucroenergético ao Protocolo
Agroambiental
Unidades Agroindustriais 207.507 ha
Fornecedores de cana 62.470 ha
Fonte: SMA
Nascentes
Mais de 9.288 nascentes declaradas com o compromisso de
proteção e recuperação
1.760 em áreas próprias das usinas
7.528 em áreas de fornecedores de cana
Fonte: SMA
Classes de consumo das Usinas
signatárias (m3/ton de cana)
%
0,7 - 1,0 41
1,0 - 2,0 40
acima de 2 19
Consumo de Água nas Agroindústrias
Fonte: SMA
Vinhaça: Utilização Racional
• Uso adequado com dosagens definidas segundo critérios
técnicos – Norma CETESB P 4.231
• Impermeabilização (tanque e canais);
• Monitoramento; plano anual de aplicação; análise de solo
e da vinhaça; distanciamento de poços, núcleos
populacionais etc.
Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar
Brasil (2009)Estado de SP (2008)
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,(2009) e Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (2008)
ZONEAMENTO NACIONAL
1. Cana-de-açúcar proibida nos biomas mais sensíveis - Amazônia, Pantanal e BAP. Proibido
expansão com desmatamento sobre vegetação nativa (Cerrados, Campos, etc.)
2. Área apta para o cultivo: 64,7 milhões de hectares ou 7,5% do território nacional
(atualmente apenas 0,9% do território é cultivado com cana)
3. Diversas correções e revisões ainda se fazem necessárias.
63% da cana
Comentários Finais
A indústria da cana-de-açúcar evoluiu na área de
sustentabilidade ambiental.
Desafios devem ser gradualmente vencidos.
Relatórios de sustentabilidade (Ex., GRI) e certificação
ambiental (Bonsucro etc.) são ferramentas de gestão
empresarial e possibilitam acesso a diversos mercados.
O reconhecimento das vantagens ambientais dos
produtos da cana deve ser convertido em incentivos
promovidos por políticas públicas visando a evolução da
cultura e a competitividade de seus produtos.
www.unica.com.br
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Seminário stab 2013 comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred szwarc (unica)

  • 1. 17º Seminário Regional sobre Cana de Açúcar – STAB Regional Setentrional Olinda - PE, 16 de abril de 2013 Alfred Szwarc A Cana-de-Açúcar e o Meio Ambiente
  • 3. Economia Sustentável (Economia Verde) Sistema de valores, políticas, ações e práticas destinado a promover o desenvolvimento sustentável. Mudança de paradigmas Políticas públicas Melhores Práticas Inovação tecnológica Comunicação
  • 4. Fonte: PNUMA, Rumo a Uma Economia Verde, Nairobi , 2011 O Caminho para a Economia Sustentável Investimento de 2% do PIB global em 10 setores- chave por ano (US$ 1,3 trilhão): Energia Industria Transportes Agricultura Edificações Silvicultura Pesca Turismo Água Gestão de resíduos
  • 5. Insumos para a Economia Sustentável Fontes renováveis Produção local Produção eficiente Produtividade alta Minimizar impactos à saúde e ao ambiente poluição e impactos globais reduzidos Reciclável, biodegradável Contribuir para a segurança energética e alimentar Contribuir para o desenvolvimento social e econômico
  • 6. O IPCC e diversas instituições e entidades concordam que o uso de fontes renováveis de energia com baixo teor de carbono é uma estratégia válida para mitigar as emissões de GEE biocombustíveis Limites para o Aquecimento Global Nível Crítico? 2012: 393,84 2011: 391,65 2010: 389,92 2009: 387,35 2008: 385,45 1959: 315,97 Fonte, NOAA, Observatório Mauna Loa ppm
  • 7. Combustiveis Fósseis X Biocombustiveis Reconhecimento, precificação e contabilização das externalidades positivas e negativas (sustentabilidade 3D) Riscos e Impactos Negativos Benefícios e Impactos Positivos Preçodoproduto + -
  • 9. *Fonte: http://www.pikeresearch.com Mercado Global de Biocombustíveis Estudo da Pike Research*: mercado de biocombustíveis irá crescer nos próximos 10 anos: de 110 bilhões litros em 2012 para 270 bilhões litros em 2021 ( +145% ). Mais de 30 países criaram ou estão em fase de criação de programas para uso de energia renovável no transporte. Produção de etanol manterá seu domínio no mercado de biocombustíveis: 187 bilhões litros em 2021 (69% do mercado de biocombustíveis e 13% do mercado de gasolina). Principal força motivadora: sustentabilidade ambiental
  • 10. Álcool • etanol 1G • etanol 2G • butanol 2G • metanol 2G Diesel • diesel 2G QAV • QAV 2G Biogás • biogás 1G Biocombustíveis da Cana Matérias primas: açúcares, materiais lignocelulosicos (bagaço & palha), vinhaça, microalgas.
  • 11. Evolução dos Biocombustíveis Oferta global de biocombustíveis cresce de 2.5 EJ hoje para 32 EJ em 2050 Produção em grande escala de biocombustíveis avançados será vital para atingir esses objetivos Finalenergy(EJ) Fonte: AIE
  • 12. Convencional Convencional+ 2G 1 hectare 1 hectare Caldo de Cana + Melaço Caldo de Cana + Melaço + Bagaço + Palha 7.000 litros 9.500 litros (1G + 2G, + 35% curto prazo) Potencial do Etanol 2G Médio/Longo Prazo: potencial para dobrar produtividade atual Emissão evitada pode ultrapassar 95% no curto prazo e no médio/longo a emissão evitada pode ser negativa (> 100%) !
  • 13. Etanol: Energia com Baixo Carbono
  • 14. Veículos Flex Fuel (FF) no Brasil FF: > 90% vendas de veículos leves Otto em 2012 Fabricante % modelos & versões FF* 1 VW 81,8 2 Fiat 93,8 3 Renault 100,0 4 Peugeot 84,2 5 Citröen 73,7 6 GM 76,2 7 Ford 74,1 8 Toyota 75,0 9 Honda 66,7 10 Nissan 100.0 11 Mitsubishi 25,0 12 Hyundai 14,3 13 Kia 23,0 14 JAC 16,6 15 Chery 16,6 173 modelos & versões FF disponíveis Uso do Etanol: • Emissão reduzida de CO2 • Menor emissão de SOx e MP • Menor toxidez dos COV (*) Baseado em dados publicados na imprensa
  • 15. Ciclo de Carbono da Cana Dados relativos à emissão de CO2 para cada mil litros de etanol produzido e consumido: Fonte: UNICA,Cartilha Etanol. Informações: Isaias Macedo, Unicamp; Joaquim Seabra Unicamp 2008;
  • 16. De 03/2003 a 03/2013 as emissões evitadas de CO2 no Brasil com uso de etanol em veículos Flex são estimadas em cerca de 190 milhões de toneladas. Equivalente ao efeito de aproximadamente 1,3 bilhão de árvores nativas em um período de 20 anos. Emissões de GEE Evitadas Etanol 2G pode melhorar ainda mais esse benefício !
  • 17. 1910ral 1921ral 1900ral 1902ral 1905ral 1908ral 1910ral 1913ral 1916ral 1919ral 1921ral 1924ral 50% 100% Númerodeinternações Porcentagem de substituição da gasolina pelo etanol na RMSP REDUÇÃO NO NÚMERO DE INTERNAÇÕES POR ANO Substituição da Gasolina pelo Etanol e o Impacto na Saúde Pública da RMSP Fonte: Saldiva, P.H. , et al, Etanol e a Saúde, FMUSP, 2010; adaptado e elaborado pela Única.
  • 18. 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 50% 100% Númerodemortesprecoces Porcentagem de substituição da gasolina pelo etanol na RMSP REDUÇÃO NO NÚMERO DE MORTES PREMATURAS POR ANO Substituição da Gasolina pelo Etanol e o Impacto na Saúde Pública da RMSP Fonte: Saldiva, P.H. , et al, Etanol e a Saúde, FMUSP, 2010; adaptado e elaborado pela Única.
  • 19. 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 50% 100% GastosemUS$milhões Porcentagem de substituição da gasolina pelo etanol na RMSP REDUÇÃO NOS GASTOS COM MORBIDADE E MORTALIDADE POR ANO Substituição da Gasolina por Etanol e o Impacto na Saúde Pública da RMSP Fonte: Saldiva, P.H. , et al, Etanol e a Saúde, FMUSP, 2010; adaptado e elaborado pela Única.
  • 20. Substituição do Diesel pelo Etanol e o Impacto na Saúde Pública da RMSP Fonte: Saldiva, P.H. , et al, Etanol e a Saúde, FMUSP, 2010; adaptado e elaborado pela Única. Redução na mortalidade, morbidade e custos calculada em base anual
  • 21. Transporte por Dutos e Hidrovias 1300 km de dutos + Hidrovia Tietê-Paraná. Capacidade em 2020: aproximadamente 21 milhões m3/ano CO2 evitado: 7 milhões t/ano Redução média nos custos de transporte: 20% Fonte: Logum
  • 23. Protocolo Agroambiental no ESP 10 diretivas técnicas de sustentabilidade 1. Redução da queima palha da cana nos canaviais existentes 2. Não utilização da queima em áreas de expansão de canaviais 3. Não utilização da queima a céu aberto de resíduos e subprodutos da cana 4. Plano técnico de conservação do solo 5. Plano técnico de conservação de recursos hídricos 6. Proteção e recuperação de matas ciliares 7. Proteção e recuperação de nascentes 8. Adoção de boas práticas de gestão e uso de defensivos agrícolas 9. Controle da emissão de poluentes atmosféricos 10. Reuso e reciclagem de resíduos do processamento da cana
  • 24. 173 Unidades Agroindustriais 158 Certificadas em 2012 29 Associações de Fornecedores de Cana 27 Certificadas em 2012 Signatárias do Protocolo As signatárias do Protocolo são responsáveis por aproximadamente 90 % da produção paulista e 50% da produção nacional de etanol Fonte: SMA
  • 25. 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2006 2010 2011 2014 2016 2021 Percentualdecanacolhidasemqueima Lei 11.241/02 Protocolo Agroambiental 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2007 2010 2011 2016 2017 2021 2026 2031 Percentualdecanacolhidasemqueima Lei 11.241/02 Protocolo Agroambiental Nota: os pontos destacados nas linhas do gráfico mostram os anos específicos citados na Lei ou no Protocolo. Eliminação da queima em áreas mecanizáveis Estado de São Paulo Eliminação da queima em áreas não mecanizáveis Estado de São Paulo Protocolo Agroambiental
  • 26. 00 01 02 03 04 05 06 Área de cana plantada Área de cana colhida Área de cana bisada Cana Crua Cana Queima hectares(milhões) Comparativo safras Safra 06/07 Safra 07/08 Safra 08/09 Safra 09/10 Safra 10/11 Safra 11/12 1,11 2,13 0,1 3,24 3,34 5,4 4,79 3,12 1,67 0,05 34,2% 65,8% 34,8% 65,2% 3,96 4,43 4,91 4,98 3,79 4,72 3,92 4,34 2,10 2,62 2,42 1,92 1,77 1,91 1,99 2,02 Equivalente a 40% da área de cana da Índia Resultados do Protocolo Agroambiental Área equivalente a 3 cidades de São Paulo Fonte: SMA
  • 27. Safra 2006/2007 S. J. do Rio Preto P Prudente Sorocaba Marília Franca Campinas Fonte: SMA
  • 28. Safra 2009/2010 S. J. do Rio Preto P Prudente Sorocaba Marília Franca Campinas Fonte: SMA
  • 29. 2,3 M ha 2,4 M ha 2,13 M ha 1,67 M ha 0,14 M ha 0,7 M ha 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 4.500.000 Safra 2006/2007 Safra 2007/2008 Safra 2008/2009 Safra 2009/2010 Safra 2010/2011 Safra 2011/2012 Total área que poderia ser queimada conforme a Lei 11.241(ha) área efetivamente queimada (ha) área que se deixou de queimar 4,5 M ha* Deixou de emitir 2,7 milhões de toneladas de CO2 e Deixou de emitir 16,7 milhões de toneladas de poluentes** Área(hectares) Ganhos Ambientais no Estado SP ** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado * Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007 ~ 47 mil ônibus circulando durante 1 ano Fonte:SMA
  • 30. 753 1398 1581 2031 2484 2890 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 NúmerodeColhedoras Safra Número de Colhedoras de Cana no Protocolo Agroambiental Fonte: SMA
  • 31. CUMPRIMENTO DO PROTOCOLO - Safra 2011/2012 • Metas de Mecanização no Protocolo : - 70% Usinas; - 30% fornecedores de cana; • Realizado: - 81,3 % nas Usinas; - 24,2% nos Fornecedores; Fonte: SMA
  • 32. Matas Ciliares 269.977 hectares de mata ciliar declarados pelo setor sucroenergético ao Protocolo Agroambiental Unidades Agroindustriais 207.507 ha Fornecedores de cana 62.470 ha Fonte: SMA
  • 33. Nascentes Mais de 9.288 nascentes declaradas com o compromisso de proteção e recuperação 1.760 em áreas próprias das usinas 7.528 em áreas de fornecedores de cana Fonte: SMA
  • 34. Classes de consumo das Usinas signatárias (m3/ton de cana) % 0,7 - 1,0 41 1,0 - 2,0 40 acima de 2 19 Consumo de Água nas Agroindústrias Fonte: SMA
  • 35. Vinhaça: Utilização Racional • Uso adequado com dosagens definidas segundo critérios técnicos – Norma CETESB P 4.231 • Impermeabilização (tanque e canais); • Monitoramento; plano anual de aplicação; análise de solo e da vinhaça; distanciamento de poços, núcleos populacionais etc.
  • 36. Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar Brasil (2009)Estado de SP (2008) Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,(2009) e Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (2008) ZONEAMENTO NACIONAL 1. Cana-de-açúcar proibida nos biomas mais sensíveis - Amazônia, Pantanal e BAP. Proibido expansão com desmatamento sobre vegetação nativa (Cerrados, Campos, etc.) 2. Área apta para o cultivo: 64,7 milhões de hectares ou 7,5% do território nacional (atualmente apenas 0,9% do território é cultivado com cana) 3. Diversas correções e revisões ainda se fazem necessárias. 63% da cana
  • 37. Comentários Finais A indústria da cana-de-açúcar evoluiu na área de sustentabilidade ambiental. Desafios devem ser gradualmente vencidos. Relatórios de sustentabilidade (Ex., GRI) e certificação ambiental (Bonsucro etc.) são ferramentas de gestão empresarial e possibilitam acesso a diversos mercados. O reconhecimento das vantagens ambientais dos produtos da cana deve ser convertido em incentivos promovidos por políticas públicas visando a evolução da cultura e a competitividade de seus produtos.