1. Os Sindicatos / Movimento Sindical
têm papel importante quanto às
mudanças ocasionadas pela
reestruturação produtiva no Brasil?
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4. Sindicatos / Movimentos Sindicais
Os sindicatos / movimento sindical têm papel importante quanto às
mudanças ocasionadas pela reestruturação produtiva no Brasil?
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5. Introdução
As grandes transformações que
envolvem o mundo do trabalho ao
redor do globo impõem reflexões sobre
as atividades no espaço de trabalho e
as formas organizativas dos
trabalhadores.
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8. Temas abordados
Justificativa do Tema
O que é sindicato e sindicalismo?
Objetivos do Sindicato
História do Sindicalismo no mundo e no Brasil;
História da Reestruturação Produtiva no Brasil;
Mudanças Estruturais no Brasil através do Sindicalismo;
A Crise do Sindicalismo no Brasil e suas causas.
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9. Justificativa do Tema
Este tema foi escolhido com o objetivo de permitir
ao grupo analisar o reflexo das mudanças no
sistema de relações e reestruturação do trabalho
no país, indicando os desdobramentos das
transformações e as formas pelas quais
sindicatos e empresas buscaram imprimir a sua
perspectiva às mesmas.
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10. O que é Sindicato?
Associação que reúne pessoas
de um mesmo segmento
econômico ou trabalhista.
Sindicatos de trabalhadores (carteiros, metalúrgicos, professores,
médicos, etc.)
sindicato de empresários (conhecidos como sindicatos patronais).
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11. O que é o Sindicalismo?
Movimento social de uma união
de diversos sindicatos de trabalhadores
que procuram defender
a proteção de seus interesses.
Podem ser entendido também como uma doutrina política, para um
papel ativo na condução da sociedade
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12. Objetivos do Sindicato
Defesa dos interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos
dos seus associados.
São também dedicados aos estudos da área onde atuam
Realizam atividades (palestras, reuniões, cursos) voltadas ao
aperfeiçoamento profissional dos associados.
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13. Sindicalismo no Mundo
1838
Os primeiros sindicatos (trade unions) acontecem na Inglaterra,
influenciados pelas revoluções liberais e pelas ideias socialistas
1871
Reconhecimento do direito sindical por lei
1868
Os sindicatos agrupam-se no Trade Union Congress (TUC) -
associação nacional de trabalhadores.
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14. Sindicalismo no Mundo
1895
Criação da Confederação Geral do Trabalho (CGT), que até a 1ª
Guerra Mundial (1914-1918) adota uma linha revolucionária de
transformação da sociedade, inspirada no anarquismo.
Após a guerra, a CGT segue uma linha mais moderada, mais próxima
do socialismo.
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15. Sindicalismo no Mundo
Início do século XX
Criação do Partido Trabalhista, com objetivo de pressionar o
parlamento britânico na defesa de seus interesses
O Partido Trabalhista vincula-se ao Trade Union, situação que
permanece até hoje.
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16. Sindicalismo no Brasil
Iniciou-se para defender os interesses de trabalhadores que não
detinham a posse dos meios de produção
Locais de trabalhos inadequados (falta de luz e má circulação de ar)
Jornadas de trabalho que ultrapassavam 15 horas diárias
Horários de descanso e férias não cumpridos
Mulheres e crianças não tinham tratamento diferenciado
Baixos salários ou sua redução como forma de punição e castigo
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17. Sindicalismo no Brasil
1858
Primeira greve feita pelos tipógrados, no Rio de Janeiro
Motivação pelas injustiças patronais e por melhoria de salários
Experiência dos imigrantes pela luta trabalhista
1890
Fundação do primeiro partido operário brasileiro
Adoção das teses da 2ª Internacional - implantação do 1˚ de Maio
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18. Sindicalismo no Brasil
1906
1˚ Congresso Operário Brasileiro
Nascimento da Confederação Operária Brasileira (COB) - primeira
entidade operária nacional
1907
Expulsão de 132 sindicalistas do país
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19. Sindicalismo no Brasil
1917 e 1920
Queda dos salários dos operários com consequência de uma onda
vertiginosa de greves
1917
Greve em São Paulo
45 mil trabalhadores em greve
O Governo convocou tropas no interior e 7 mil milicianos
No confronto com a polícia, vários trabalhadores foram mortos
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20. Sindicalismo no Brasil
Revolução de 1930
Getúlio Vargas atrela a estrutura sindical ao Estado
Fundação oficial dos Sindicatos
Criação do imposto sindical
Governo com foco em uma política populista
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21. Sindicalismo no Brasil
Década de 30
Transformação das necessidades operárias em questão política
Criação do Ministério do Trabalho
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)
Lei das Férias
Descanso semanal remunerado, com jornada de 8 horas
Regulamentação do trabalho da mulher e do menor, entre outros
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22. Sindicalismo no Brasil
1934
Fundação da Aliança Nacional Libertadora
1940
Aumento para 1,5 milhão de trabalhadores
As greves são cada vez mais frequentes
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23. Sindicalismo no Brasil
1947
Governo Marechal Dutra intervêm em mais de 400 sindicatos
1953
800 greves, com a maior delas com 300 mil trabalhadores
Reinvidações começam a entrar no campo político
Liberdade sindical, criação da Petrobras
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24. Sindicalismo no Brasil
1954
Criação da União dos Trabalhadores Agrícos do Brasil
1955
Criação da 1ª Liga Camponesa
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25. Sindicalismo no Brasil
1964 - Golpe Militar
Fechameto de 2 mil sindicatos
Arrocho salarial
Lei anti-greve n˚ 4330
Fim do regime de estabilidade no emprego
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26. Sindicalismo no Brasil
Década de 70
Retomada dos movimentos
Surgimento de um novo sindicalismo
Proposta de um sindicato livre da estrutura sindical atrelada
Este fenômeno aparece com maior nitidez no ABCD paulista
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27. Sindicalismo no Brasil
12 de Maio de 1978
Paralisação dos trabalhadoers da Saab-Brasil
Abertura do caminho de uma nova proposta sindical
Estopim para uma luta política contra o regime militar
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28. Sindicalismo no Brasil
1980
Fundação do Partido dos Trabalhadores (PT)
1984
1˚ Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Participação de 5260 delegados eleitos
937 entidades sindicais representadas
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29. Sindicalismo no Brasil
2002
Eleição de um operário como Presidente da República
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30. Reestruturação Produtiva no Brasil
Início da década de 80
Empresas nacionais lançaram-se ao mercado externo
Os grandes vilões podem ser citados como:
Programas de Qualidade
Inovações tecnológicas
Inovações organizacionais no processo produtivo
Setor bancário foi o primeiro a sentir os efeitos das reestruturações
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31. Reestruturação Produtiva no Brasil
Década de 90
Inovações tecnológicas e organizacionais passaram a conjuntura
econômica
Recessão conjugada à abertura das importações promovidas pela
governo Collor
Aumento das implantações tecnológicas objetivando o aumento da
produtividade, redução de custos e melhoria da qualidade dos
produtos
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32. Reestruturação Produtiva no Brasil
Década de 90
A exigência de níveis de qualidade começam a ser implementadas
em todas as empresas nacionais, mesmo as não exportadoras
O impacto das inovações tecnológicas começam a afetar um número
cada vez maior de trabalhadores
As empresas começam a aplicar a flexibilidade produtiva
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33. Reestruturação Produtiva no Brasil
Década de 90
Uma planta industrial começa a pluralizar sua gama de produtos,
para enfrentar as oscilações mercadológicas
Introdução de técnicas como CNCs, CLPs, robótica, CAD/CAM,
terminais de computadores, entre outros
Implantação de células/ilhas produtivas, grupos participativos e
polivalentes
Implantação de diversos programas de qualidade (TQC, Kaizen,
CEPs, entre outros
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34. Reestruturação Produtiva no Brasil
Década de 90
Predominância das inovações tecnológicas e gerenciais
Terceirização
Just-in-time
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35. Mudanças através do Sindicalismo
Início dos anos 90
Quebra da política de substituição de importações
Novas estratégias empresariais
Fechamento de empresas
Enxugamento de plantas
Terceirização
➡ Consequência: Demissões em massa jamais vista no Brasil
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36. Mudanças através do Sindicalismo
Mudanças políticas-institucionais interdependentes
Flexibilização do regime de trabalho
Jornadas, salários, mobilidade funcional
Desregulamentação do sistema legislativo nacional de proteção ao
trabalho da CLT
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37. Mudanças através do Sindicalismo
O “novo sindicalismo”
Padrão combativo de ação sindical
Abertura forçada de canais de comunicação direta entre
trabalhadores e patronato
Militância / Reinvidações dos trabalhadores em questões gerenciais
Ritmos de produção, estabilidade, distribuição de horas extras,
condições de higiene no ambiente de trabalho, entre outras
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38. Mudanças através do Sindicalismo
Nas negociações coletivas, começam a aparecer reinvidincações
Estabilidade no emprego
Plano de carreira
Redução da jornada de trabalho
Igualdade de salário entre os sexos
Condições de segurança e saúde do trabalho, etc.
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39. Mudanças através do Sindicalismo
Constituição de 1988
Conquistas centrais
Legalização do direito a greve
Liberdade para criação dos sindicatos
Restauração do poder para negociar diretamente com o patrão, etc
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40. Mudanças através do Sindicalismo
Constituição de 1988
Ampliação dos direitos sociais e trabalhistas
Redução da jornada de trabalho - de 48 para 44 horas semanais
Seguro desemprego
Licença gestante de 120 dias
Licença paternidade
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41. Mudanças através do Sindicalismo
Dificuldade das centrais sindicais em articular formas de representação
política mais amplas, causaram:
Redução do emprego formal
Expansão na esfera da informalidade
Nos anos 90, mais de 40% da força de trabalho não possuía carteira
de trabalho assinada, consequentemente sem representação sindical
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42. Mudanças através do Sindicalismo
As centrais sindicais começam a procurar por mudanças efetivas e
democráticas na estrutura corporativa e na CLT
Institucionalização na legislação nacional de mecanismos que
assegurem a representação nos locais de trabalho
Ponto de partida para uma mudança nas relações de poder
Reversão da cultura gerencial autoritária e pouco afeita à participação
em relação as relações de trabalho
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43. Mudanças através do Sindicalismo
A CLT
Parâmetro centro do espaço de negociação
Referência que impede que ela resvale na mercantilização da força de
trabalho
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44. A crise do sindicalismo no Brasil
Anos 70
Sindicalismo assistencialista
Década de 70 e 80 (o Novo Sindicalismo)
Melhor momento do sindicalismo no Brasil
Obteve grandes êxitos em suas reinvindicações
Atuação reivindicatória, com greves e outras ferramentas
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45. A crise do sindicalismo no Brasil
O Novo Sindicalismo
Vinculação mais efetiva entre sindicato e trabalhadores
Por diversas lutas, consolidou-se como o sindicalismo combativo
Greve sem restrições
Autonomia e liberdade sindical
Substituição do contrato individual pelo coletivo
Livre negociação com os empregadores
Extinção gradual do imposto sindical
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46. A crise do sindicalismo no Brasil
Década de 90
Os métodos de atuação sindical mostram-se ineficazes nesta nova
conjuntura
Grande redução no número de greves
Queda da taxa de sindicalização
Maior fragilidade das negociações coletivas
Maior atuação da Justiça do Trabalho
Aumento das ocupações não assalariadas e da taxa de desemprego
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47. A crise do sindicalismo no Brasil
1990 a 1992
Grande recessão brasileira
1993 a 1996
Aumento do PIB e boa recuperação das atividades econômicas
Contudo o número de trabalhadores não aumentaram
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48. A crise do sindicalismo no Brasil
Políticas macroeconômicas, combate a inflação e um processo de
modernização, afetaram em cheio o movimento sindical
Nova posição do trabalhor em relação ao seu emprego
Muitos preferem ter péssimas condições de trabalho do que ficarem
desempregados
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51. Conclusão
Toda mudança ou reestruturação produtiva tem prós e contras.
O constante aprimoramento dos conhecimentos é essencial para manter-
se no mercado de trabalho.
O mundo está mudando rapidamente com a implementação de novas
tecnologias e muitas pessoas não se dão conta disso, por isso ocorrem
as demissões.
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52. Conclusão
Diante do exposto neste trabalho, podemos afirmar que os sindicatos
contribuíram com um grande apoio para esta evolução,
Contudo, precisam readaptar-se as novas necessidades dos
trabalhadores,
Principalmente, nos âmbitos das necessidades e flexibilidade das regras
que estes agora possuem em prol de uma maior e melhor manutenção
da estabilidade de seu emprego.
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