1. Universidade Federal de Mato Grosso
Instituto de Ciências Exatas e da Terra
Departamento de Geologia Geral
Paleontologia
Bacia do Paraná
Clara Bruna Pereira Souza
Katy Nara Micaela de Souza Oliveira
Marvim Francis Mota Alves
Mauricio Brito de Sousa
Sebastião Vinicius Neves Silva
Wesley Pereira da Silva Mota
Cuiabá – MT
2014
2. Caracterização Regional
•1,5 milhões de km².
•900 km de largura.
•1800 km de comprimento.
• 8000 m de profundidade máxima.
• Pacote sedimentar: 7000 mil metros.
Milani el. Al., 2007.
9. Supersequência Rio Ivaí
• Segundo Assine et al. (1994) o Grupo Rio Ivaí, é
caracterizado por três formações: Formação Alto
Garças; Formação Iapó e Formação Vila Maria.
• neo-ordoviciana a eosiluriana
• No total alcança mais de 1.000 metros de espessura.
11. • Aflora:
Assunção;
Chapada Dos G.;
Barra do Garça;
Coxim e Rio
Verde;
Curitiba;
Ocorrencias:
Assine (1996)
apud Assine et al.
(1998).
12. Ocorrência do Grupo Rio Ivaí na localidade de
Cipolândia, norte de Aquidauana (MS).Assine
(1996) apud Assine et al. (1998).
13. Formação Alto Garça
• Segundo Assine et al. (1994), encontra-se em sua
base conglomerados avermelhados, com
predominância de seixos de quartzo em matriz
arenosa feldspática.
• Em direção ao topo os arenitos Conglomerados
decresce gradativamente até arenitos finos a
médios, brancos ou róseos.
• Estratificação Cruzada
• Ambiente FluvialTransicionalMarinho
• Sua espessura está entorno de 30,0 m apresenta
espessura máxima em torno de 300 m.
• Domo de Araguainha
14. Paleontologia
• Assine et al. (1994), foram encontrados apenas a
presença de Icnogêneros do tipo Skolithos Lineares
nos arenitos finos.
16. Formação Alto Garça em Campo Verde, Caverna Aroe
Jari.
Retirado: http://www.espacoturismo.com/atracoesturisticas/caverna-aroe-jari
17. Formação Iapó
• Diamictitos avermelhados com clastos polimíticos
(granitos, gnaisses, quartzitos, filitos) de variadas
dimensões, e sotoposto encontra-se siltitos cinza
azulados com seixos de 2,0m.
• Espessura aproximada em 20 m.
• Ambiente Glacial
• MT, PR, SC, GO, SP e MS.
Segundo Mack (1947) apud Assine et al. (1994).
20. Paleontologia
• Esporos de plantas terrestres, acritarcas e
prosinófitas. Assine, Alvarenga & Perinotto (1998).
21. Formação Vila Maria
• Folhelhos, siltitosfossiliferos e arenitos róseos finos.
Os folhelhos caracterizam-se pela coloração cinzaesverdeado e na sessão areno-siltosa moscovíticos.
• Estratificações cruzadas e laminações truncadas por
ondas, com intercalações de siltitos róseos.
• Ambiente Marinho-raso
• 20 a 70m de espessura.
• Datum fossilifero
• Plano paralela
28. De idade devoniana é composta, ou subdividida
em duas formações, uma com aspecto arenoso e
outro com aspecto pelítico (Milani et. al. 2007).
29. Formação Furnas
• Predominância de arenitos feldspáticos grossos imaturos,
com estratificações cruzadas e conglomerado basais.
(Assine et. al. 1994).
• Homogêneos litológica (Milani et . al., 1994).
• Icnofosseis.
• Arenitos de granulação fina com argilitos também finos
e estratificações cruzadas truncadas por ondas (Assine,
1996).
31. Macro e micropaleontologia
• Rica em icnofosseis: Furnasichnus,
Planolites, Rusophycus e Cruziana
Borghi,1999).
• Nao há registros micropaleontologicos.
Moreira e Borghi (1999).
Paleophycus,
(Moreira e
32. Icnofósseis da
Formação Furnas.
A. variados tipos de
icno.
B. Rusophycus;
C. Rusophycus e
cruziana;
D e E. Rusophycus e
Cruziana
F. Cruziana
Moreira e Borghi
(1999).
33. Formação Ponta Grossa
• Membros: Jaguariaiva, Tibagi e Sao domingos (Assine
et. al. 1994).
• Folhelhos cinzentos marinhos intercalado com arenitos
finos(Assine et. al. 1994).
• Apresenta folhelho, folhelho siltico, siltito e arenito
(Milani et al. 1994).
• Fosseis de invertebrados marinhos onde há intercalação
de cores (RADAMBRASIL, 1882).
42. Composta por 3 grupos:
Grupo Itararé, Grupo Guatá e Grupo Passa Dois.
O Grupo Itararé é composto pelas formações, da base para
o topo:
Formação Lagoa Azul
Formação Campo Mourão
Formação Taciba
Formação Aquidauna
O Grupo Guatá é composto pelas formações, da base para
o topo:
Formação Rio Bonito
Formação Palermo
43. O Grupo Passa Dois é composto pelas formações, da
base para o topo:
Formação Dourados
Formação Tatuí
Formação Irati
Formação Serra Alta
Formação Teresina
Formação Corumbataí
Formação Rio do Rastro
Formação Sanga do Cabral
Formação Pirambóia
44. IDADE E ESTRATIGRAFIA DA
SUPERSEQUÊNCIA
GONDWANA I
Iniciou sua deposição no Paleozóico, com inicio no
Carbonífero e término no Triássico Superior.
Grupo Itararé: rochas de origem glacio-marinha.
Grupo Guatá: rochas de origem deltaico costeiro e marinho.
Grupo Passa Dois: ambiente marinho e transicional.
No final dessa fase de posição a bacia passou á apresentar
um clima desértico. (CPRM, 2003).
45. Grupo Itararé
Litologia Grupo Itararé:
conglomerados e pelitos.
Arenitos,
diamictitos,
Espessura: 1400m máxima total.
Palinologia: Depositada no Grupo Itararé no intervalo
Westfaliano Skamariano.
(Milani et. al., 2007)
46. Formação Lagoa Azul
Litologia:
Arenitos cinzentos, siltitos
e lamitos
seixosos, constitui-se principalmente por
diamictitos e folhelhos rítmicos de cor marromavermelhada intercalações arenosas, depositadas
em contexto subglacial marinho. (França &
Potter, 1988).
47. Formação Lagoa Azul
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
Palinomorfos
do
Carbonífero
Superior.
(TRZASKOS, B.; VESEY, F.F.; ROSTIROLLA,
S.P.,2006).
Macropaleontologia: Não foram encontrados
dados.
48. FORMAÇÃO AQUIDAUNA – GRUPO
ITARARÉ
Litologia
Dividida em 3 sequencias:
Sequência inferior: arenitos de vermelho a
róseo, de médio a grosso, apresenta também
lamito seixoso, arenito esbranquiçado e
conglomerados.
A porção média: siltito de vermelho a
róseo, laminado contendo lamito seixoso
vermelho e raramente folhelho cinzaesverdeado.
A sequência superior: predominantemente por
arenito. (Schneider et al. ,1974, p. 46) apud
(França & Potter ,1988).
49. FORMAÇÃO AQUIDAUNA – GRUPO
ITARARÉ
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
Pequenas escamas de peixe Paleoniscídeos e
fragmentos de asa de inseto. Cutículas
vegetais
e
de
“esporaedispersae”.
(SCHEFFLER, S.M. et al. SCHEFFLER,
S.M. et al apud Corrêa et al. ,1979).
Macropaleontologia:
Não foram encontrados dados.
50. FORMAÇÃO CAMPO MOURÃO GRUPO ITARARÉ
Litologia:
Predominantemente arenosa, partes com folhelhos, siltitos
e lamito seixoso,o arenito da formação tem coloração
cinza e granulometria média a grossa composta de
quartzo, feldspato e fragmentos de rochas, bem como
clastos de folhelho e bolas de argila e arenitos
conglomeráticos;
os
siltitos
geralmente
acinzentados, micásseos, comlaminações sub-horizontais;
já os lamitosseixosos são acizentados, com seixos
arredondados e subarredondados de granito, quartzito e
rochas sedimentares. (França & Potter ,1988).
51. FORMAÇÃO CAMPO MOURÃO GRUPO ITARARÉ
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
É comum o retrabalhamentode palinomorfos
“strunianos” nos diamictitos. (MILANI, E.J. et
al, 2007).
Macropaleontologia:
Não foram encontrados dados.
52. FORMAÇÃO TACIBA- GRUPO
ITARARÉ
Litologia:
Lamito, seixos, arenito, folhelho e algum
siltito. Ainda segundo os referidos autores, a
formação subdivide-se em três membros: Rio
Segredo; Chapéu do Sol e Rio do Sul. (França
& Potter ,1988).
53. Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
Não foram encontrados dados.
Macropaleontologia:
Conteúdo fossilifero com braquiópodes, algumas
conchas de bivalves e gastrópodes. (Simões et al
(2012). Dois tipos de bivalves Mynonia argentinensis
(Hanrrington 1955 apud Simões et al 2012) e
Aviculopectenmultiscalptus
(Thomas
1928apud
Simões et al. 2012). Encontrados apenas no membro
Rio do Sul.
55. FORMAÇÃO RIO BONITO – GRUPO
GUATÁ
Litologia:
A Formação Rio Bonito possui
3 membros:
Triunfo, Paraguaçu e Siderópolis (Tognoli ,2006) da base
para o topo.
Membro Triunfo:
Essencialmente por arenitos finos a grossos com
estratificações cruzadas de pequeno a grande porte, bem
como
conglomerados
compostos
de
areia
grossa, grânulos e seixos; ocorre também, em menor
quantidade, pelitos cinza-escuros, carbonosos, maciços e
pelitos com ondulações lenticular(Slonski , 2002).
56. FORMAÇÃO RIO BONITO –
GRUPO GUATÁ
Membro Paraguaçu:
Predominâncias de sedimentos pelíticos composto
por siltitos e folhelhos cinza, intercalados com
camadas de arenitos muito finos (Slonski , 2002).
Membro Siderópolis:
Essencial arenitos finos a muito finos, quartzos,
intercalados com camadas de siltitos arenosos
cinza-claro e cinza-médio, bem como leitos e
camadas de carvão e siltitos carbonos(Slonski ,
2002).
57. FORMAÇÃO RIO BONITO –
GRUPO GUATÁ
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
megásporos e miósporos (MORI, A.L.O.; SOUZA, P.A.
,2010).
Macropaleontologia:
moluscos, gastrópodes e equinodermas e fóssil vegetal.
(Campos-Rocha,1964 apud Boardman, Iannuzzi& Dutra
2007). O membro Siderópolis contém carvões da
formação Rio Bonito (Milani et. al., 2007).
58. FORMAÇÃO PALERMO – GRUPO
GUATÁ
Litologia:
Siltito e siltito arenoso intensamente bioturbado
(Milani, 1994) Ocorrem também arenitos finos
retrabalhado por ondas (Milani, 2007). Ocorrem
predominantemente siltitos com bioturbações
(Schneider et al. ,1974) apud (Bocardi, 2005).
Representa a inundação máxima
sequencia.(Milani el. al., 2007).
dessa
59. FORMAÇÃO PALERMO – GRUPO
GUATÁ
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
megásporos e miósporos (MORI, A.L.O.;
SOUZA, P.A. ,2010).
Macropaleontologia:
A formação Palermo foi descrita por Gordon
Jr (1947), lenhos fósseis e abundancia em
esporomorfos e foi encontrado por Putzer
(1954) Loxomma.
60. FORMAÇÃO IRATI – GRUPO
PASSA DOIS
Litologia:
A formação Irati é subdividida em 2 membros
Taquaral (inferior) e Assistência (superior)
(Barbosa & Gomes , 1958) , cuja divisão é
adotada por Schneider et al. (1974).
Ambiente deposicional marinho (Milani et. al.,
2007). Assim suportando a hipótese da deriva
continental.
61. FORMAÇÃO IRATI – GRUPO
PASSA DOIS
Membro Taquaral: consiste, predominantemente, de
uma sequência de siltitos de folhelhos cinza-escuro a
cinza-médio, ocorrendo, por vezes na base, um nível
conglomerático com seixos de quartzo e sílex.
Membro Assistência: constitui-se, litologicamente, de
uma alternância rítmica de folhelhos pretos e
calcários creme a cinza-escuro, dolomíticos. Esses
calcários apresentam-se, às vezes, bastante
silicificados, sendo comum a ocorrência de nódulos
de sílex (Schobbenhaus et al. ,1984).
62. FORMAÇÃO IRATI – GRUPO
PASSA DOIS
Paleontologia da formação
Macropaleontologia:
A Formação Irati apresenta lenho fóssil,
mesossaurideos, variedades de crustáceo e
icnofósseis, Segundo Ricardi-Branco (2008)
Figura 3 . Cazzulo-Klepzig et al. 1928 apud
Chahud 2011, relata alguns grupos de pólen,
acritarcos e algas.
63. Figura 3: Fósseis da Formação Irati. A e B lenhos
permineralizados.
C.
e
D.
esqueletos
de
mesosaurideos, E. e F. crustáceo. Fonte: Ricardi-Brando
66. FORMAÇÃO DOURADOS - GRUPO
PASSA DOIS
Litologia:
arenito fino a muito fino, com coloração cinza a
esverdeado, bem como grãos médios a grossos,
coalítico e levemente calcífero; constitui também
níveis de siltito, folhelho e calcário (Milani,
1994).
Micropaleontologia e Macropaleontologia:
Não foram encontrados dados.
67. FORMAÇÃO TATUÍ – GRUPO
PASSA DOIS
Litologia:
A formação apresenta siltitos, siltitos arenosos finos
micáceos e piriosos, frequentemente calcíticos
(Maurício, 2003). É constituída predominantemente
por pelitos que formam espeças camadas de sltitos
argilosos
que
intercalam
camadas
de
arenitos,
calcários,
folhelhos
e
sílex
(Gimenez, 2010).
68. Formação Tatuí – Grupo Passa Dois
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
Não foram encontrados artigos relacionados ou com
evidências micropaleontológicos.
69. Formação Tatuí – Grupo Passa Dois
Paleontologia da formação
Macropaleontologia:
A Formação Tatuí tem em seu conteúdo fossilifero
muitos
icnofósseis
como
Conishinus, Cylindrichnus, ophimorpha, Skolitos, Are
nicolites, Gardia, helminthopsis e Paleeophicus.
Alguns
vegetais
ou
troncos
são
descritos, Pteridófitas.(Fúlfaroet al. 1984 apud. Charud
2001).
A
formação
ainda
apresenta, Conchostráceos, Crustaceo (Mezzalira&
Neto 1992 apudChahud 2001). Dentes e escamas de
vertebrados também foram relatados (Rangonha,1978
70. FORMAÇÃO TERESINA –
GRUPO PASSA DOIS
Litologia:
É formada por argilito e siltito cinza-claro e no topo
apresenta calcário oolítico e bancos de coquinhas
(Milani, 1994).
71. FORMAÇÃO TERESINA –
GRUPO PASSA DOIS
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
Não foram encontrados artigos relacionados ou
com evidências micropaleontológicas.
Macropaleontologia:
O conteúdo fossilifero da Formação teresina é
composto de bivalves, caules e folhas de
licófilas segundo Ricardi-Branco (2006).
72. FORMAÇÃO CORUMBATAÍ –
GRUPO PASSA DOIS
Litologia:
A formação consiste, na sua seção inferior, de
argilitos, folhelhos e siltitos cinza-escuro a
preto, com fratura conchoidal, apresentando
lentes e concreções calcíferas. A seção superior
constitui-se, essencialmente, de alternâncias de
argilitos e folhelhos cinza-escuro com siltitos e
arenitos muito finos, cinza-claro, bem como
calcários Schobbenhaus (1984).
73. FORMAÇÃO CORUMBATAÍ –
GRUPO PASSA DOIS
Micropaleontologia:
Na formação Corumbataí foram encontrados cinco
espécies
de
grãos
de
polenbissacados
e
poliplacadosforam que foramdescritos nessa formação
(NEREGATO, R; SOUZA, P.A.; ROHN, R.2008).
Macropaleontologia:
A
formação
Corumbataí,
rica
em
pegadas, icnofosseis, possuem ainda em sua estrutura
ostracodes e bivalves, de acordo com Andreis &
Carvalho (2001).
74. FORMAÇÃO RIO DO RASTRO
- GRUPO PASSA DOIS
Litologia:
Arenito, siltito e folhelho arroxeados,
esverdeados e avermelhados, sendo que, na
base da unidade apresenta corpos arenosos,
bem como sedimentos areno-argiloso de cores
cinza na porção basal e avermelhados em
direção ao topo (Milani , 1994).
75. FORMAÇÃO RIO DO RASTRO
- GRUPO PASSA DOIS
Micropaleontologia:
Não foram encontrados artigos relacionados ou
com evidências micropaleontológicos.
Macropaleontologia:
A formação Rio do Rastro é designada por
pelecípodes, conchostráceos, palinomorfos, rest
os de plantas e pelo anfíbio Labirintodonte e
impressões de caule, segundo Bortoluzzi
(1975) apud Ordandi-Filho (2002).
76. FORMAÇÃO SANGA DO
CABRAL – GRUPO PASSA DOIS
Litologia:
Constituído
por arenitos
avermelhados,
quatzosos, de granulação bimodal fina a média e
granulometricamente foscos e arredondados
(Soares et al. 2008).
77. FORMAÇÃO SANGA DO
CABRAL – GRUPO PASSA DOIS
Micropaleontologia:
Não foram encontrados artigos relacionados ou com
evidências micropaleontológicas.
Macropaleontologia:
A formação Sanga Cabral é rica em fósseis de
vertebrados
como
temnospondilos, procolofonóides, protossauros e
sinápsidos de acordo com Lavina et al. (1983) apud
Da Rosa et al. (2009). Relata-se ainda
tetrápodes, invertebrados e plantas, de acordo com Da
78. FORMAÇÃO PIRAMBÓIA –
GRUPO PASSA DOIS
Litologia:
Arenitos de granulometria fina de cor rosada,
esbranquiçado, e raramente esverdeado. Os
grãos predominantes de quartzos são angulosos a
arredondados, moderadamente a pobremente
selecionados (Massoli, 1981).
79. FORMAÇÃO PIRAMBÓIA –
GRUPO PASSA DOIS
Micropaleontologia:
Não foram encontrados artigos relacionados ou
com evidências micropaleontológicas.
Macropaleontologia:
A formação Pirambóia é composta por icnosósseis
e impressões de vegetais descritos por Nowatzi &
Kern (2000) apud Soares, Soares & Holz (2008).
86. Idade: Triássica (anisiano-noriano).
Originaria de ciclos sedimentares de caráter
continental, caracterizada por depósitos fluvio
lacustre, possuindo influência considerável de
processos ígneos, tendo em vista a dinâmica
tectônica do planeta na época, conforme
MILANI (1997) apud PETROBRÁS (2007).
87. .
Compõe-se pelas formações Santa Maria e
Caturrita.
Restritas ao Estado do Rio Grande do Sul
(Milani et al. 1994, Schneider et al. 1974 apud
Silva et al., 2008).
88. 1 – Fm Serra Geral
2 – Fm Botucatu
3 – Fm Guará
4 – Fm Santa Maria e Caturrita
5 – Fm Sanga do Cabral
6 – Fm Piramboia
7 – Gr Itararé
[[Imagem:Formações Geológicas
Paleorrota.jpg|thumb|180px|Legenda]]
92. FORMAÇÃO SANTA MARIA (Passo das Tropas)
Paleofauna (Da Rosa et al. 2009)
SPHENOPHYTA – 3.3
PTERIDOPHYLLA – 3.1; 3. 2
93. FORMAÇÃO SANTA MARIA
(Passo das Tropas)
Paleofauna (Da Rosa et al. 2009)
PTERIDOSPERMOPHYTA – 4.1; 4. 2; 4.3; 5. 2
INCERTAE SEDIS – 5.1
94. FORMAÇÃO SANTA MARIA (Passo das Tropas)
Paleofauna (Da Rosa et al. 2009)
GINKGOPHYTA – 6.1; 6. 2
CYCADALES – 7.1
CONIFEROPHYTA – 7. 2
95. CPRM (2009)
Cenozona de Therapsida (Triássico Médio –
Formação Santa Maria), dominada por
dicinodontes (Dinodontosaurus) e cinodontes
(Massetognathus).
Biozona de Traversodontídeos (Triássico
Médio – Formação Santa Maria) caracterizada
pela presença quase exclusiva de cinodontes
traversodontídeos.
http://www.cprm.gov.br/geoecoturismo/geoparques/quartacolonia/caracterizacaogeologica.html
96. Cenozona de Rhynchosauria (Triássico
Superior – Formação Santa Maria),
apresentando uma total ausência de
dicinodontes e uma expressiva dominância de
rincossauros (Hyperodapedon), junto com as
primeiras ocorrências de dinossauros basais.
CPRM (2009)
Cenozona de Mammaliamorpha (= Cenozona
de Ictidosauria, Triássico Superior – Formação
Santa Maria), marcada por uma fauna
dominada por microvertebrados, especialmente
cinodontes “ictidosáurios”, como Riograndia,
Irajatherium, Brasilodon e Brasilitherium
CPRM (2009)
.
97. FORMAÇÃO SANTA MARIA (Alemoa)
Rincossauros (Barberena 1977, apud Silva et
al 2008).
Vertebrados
répteis
(Dicynodontia,
Cynodontia, Pseudosuchia, Rhynchocephalia e
Saurischia) e plantas fósseis Huene (1928)
apud Scherer (1994) e Huene (1942) apud
Bortoluzzi e Barberena (1967)
107. Estratigrafia
• Idade: Jurássico inferior ao Início do Cretáceo;
• Fragmentação de Gondwana: Rifteamento e
derrames basálticos;
• Rebaixamento do interior da bacia devido a
reativação das antéclises da borda (CPRM, 2003);
• Clima árido predominante;
110. Grupo São Bento
• Compreende as formações Serra Geral e Botucatu
(White, 1908), sendo esta a mais basal;
• Sedimentação em ambiente fluvio-eólico (Fm.
Botucatu) e eólico associado a um evento
magmático (Fm. Serra Geral);
• Sobreposto pelo grupo Rosário do Sul (Gondwana
II) e sotoposto pelo Grupo Caiuá (Bauru);
• Contatos por discordância erosiva;
111. Formação Botucatu
• Arenitos eólicos finos a médios, de cor vermelha,
com paleodunas e estratificações cruzadas
acanaladas de pequeno a grande porte
(FERNANDES & CARVALHO, 2007);
• Camada com espessura média de 100 m;
• Macrofósseis:são raros, sendo representados por
troncos e conchostráceos (CAMPOS, 1889 apud
ALMEIDA & MELO, 1981);
112. Botucatu: fósseis
• Icnofósseis e palinomorfos encontrados:
• Primeiros icnofósseis descritos nos anos 50
(ALMEIDA, 1954 apud FERNANDES, 1990 );
• Urólitos (FERNANDES, 2004) e pegadas de
Dinossauros (FERNANDES, 2007);
• Palinomorfos representados por esporos, pólens e
cutículas vegetais. (SCHEFFLER et al., 2010);
117. Formação Serra Geral
• Derrames basálticos continentais, intercalados com
lentes de arenitos eólicos (SCHERER, 2002 apud
CPRM, 2003 ); formando uma das maiores
províncias ígneas do mundo (SAUNDERS et al.,
1992).
• 138 – 127 Ma. Datado por Ar – Ar (Turner et al.,
1994)
• Composição: basaltos, dacitos e riolitos
(STRUGALE et al., 2004);
• Conteúdo fossilífero improvável em razão da
litologia;
119. Formação Tacuarembó
• Arenitos estratificados finos a médios intercalados
com pelitos e argilitos, com ocorrência de lentes
conglomeráticas arenosas entre este (ANA &
VEROSLAVSKY, 2003 apud DIAS, 2007);
• Ambiente Fluvio-eólico;
• Correlacionada com a Formação Botucatu (CPRM,
2003 apud DIAS, 2007);
120. Tacuarembó: fósseis
• Conteúdo fossilífero variado, com destaque para
macrofósseis;
• Icnofósseiss: coprólitos de vertebrados;
• Microfósseis: sem dados (possivelmente devido ao
bioma desértico ancestral);
121. Tacuarembó: fósseis
• Macrofósseis encontrados:
• crânio de Meridiossaurus allisparadis (MONES,
1980 apud DIAS, 2010),;
• Um tubarão de água doce, Prihybodus farambourgui
(MARTINEZ, 1993 apud DIAS, 2010);
• Moluscos Tacuaremboia caorsii e ostracodes.
124. Estratigrafia e Litologia
Grupo Caiuá – Eólico (Fernandes e
Coimbra, 1994)
Formação Rio Paraná
• Arenitos
marrom-avermelhado
a
arroxeado,
finos
a
médios,
quartzosos,
secundariamente
subarcoseanos, bem selecionados;
• Dunas de grande porte, estratificação cruzada
tabular de médio a grande porte (com seis de
até 10 m);
• Espessura entre 277 – 351m;
• Contatos transicionais com Goio Erê e Stº
Anastásio;
125. Estratigrafia e Litologia
Grupo Caiuá (Fernandes e Coimbra, 1994)
Formação Goio Erê.
• Arenitos quartzosos, subarcosenos, fino a
muito fino, marrom-avermelhado a cinzaarroxeado;
• Estatificação cruzada, de médio a grande
porte;
• Depósitos periféricos, interdunas aquosas;
• Espessura média 50m;
• Não
sustentou
grandes
construções
eólicas, variações no nível freático
(acumulação de água).
126. Estratigrafia e Litologia
Grupo Caiuá – Eólico (Fernandes e Coimbra,
1994)
Formação Santo Anastásio
• Arenitos fino a muito finos, essencialmente
quartzosos, maciços, as vezes presença de
feldspato;
• Estratificação plano-paralela ou cruzada de
baixa inclinação, mal definidas;
• Lençóis de areia, extensas planícies
desérticas;
• Espessura aproximada de 100 m.
127. Estratigrafia e Litologia
Grupo Bauru – Semi-árido, fluvial lacustre (Candeiro et al. 2004);
Formação Adamantina
• Argilas e arenitos avermelhados de origem
flúvio-lacustre; arenitos muito finos a
conglomerados, cimentação carbonática;
• Ambientes flúvio-lacustres
• Depositados em clima quente e úmido;
• Espessura entre 80 e 200 m.
128. Estratigrafia e Litologia
Grupo Bauru – Semi-árido, fluvial
lacustre - (Candeiro et al. 2004)
Formação Uberaba
• Arenitos,
conglomerados
basais,
cimentados por carbonatos de cálcio,
calcários;
• Estratos tabulares, lenticulares, estrutura
maciça,
estratificação
cruzada
tabular/acanalada;
• Depósito sistema fluvial entrelaçado e
fluxos em lençol;
• Espessura de 140 m;
129. Estratigrafia e Litologia
Grupo Bauru (Milani et al. 2007;
Candeiro et al. 2004);
Formação Marília
Arenitos calcíferos, finos a médios,
intercalados por conglomerados, 180 m)
• Serra da Galga: Estratificação
cruzada tabular, base acanalada);
• Ponte Alta: Transição gradual, mais
cimentado);
• Echaporã: Estatos tabulares, planaltos
digitiformes).
132. Grupo Caiuá
• Rio Paraná: Sem registro fóssil,
apenas pegadas de Coelurosauria
(Suarez. 2002; Leonardi, 1989);
• Goio Erê: Poucas microfósseis e
algumas pegadas de Coelurosauria
(Leonardi, 1989);
• Santo Anastácio: Microfósseis,
vertebrados
indeterminados
e
dinossauros (Caneiro et al. 2004)
133. Grupo Bauru
Formação Adamantina.
• Carófitas e Ostracodes;
• Peixes, Lagartos, Tartarugas, Crocodilos,
dinossauros;
• Possivelmente mamíferos (Bertini et al.
1993);
• Microflora
rica,
predominante
Giospermas, Gimnospermas também
presentes, presença de esporos é
expressiva.
140. Grupo Bauru
Formação Marília.
• Uma das mais importantes unidade
fossilíferas do Cretáceo Sup;
• Diversos
ostracodes,
carófitas,
tartarugas, crocodilos e dinossauros
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