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Caso Clínico 3.18
Marina Sousa da Silva
MOORE, K. L; DALLEY, A. F. Anatomia Orinetada para
Clínica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Apresentação do caso
 Primigrávida de 28 anos no período
final da gestação
 Contrações uterinas dolorosas a noite
que diminuíram pela manhã
 Acreditou estar em trabalho de parto
(dores falsas)
 Após alguns dias, eliminação de muco
e sangue
 Aumento das dores, a cada 10
minutos, e consequente admissão no
hospital
 Primeiro estágio:
 Dilatação do canal cervical pelas
contrações
 Até 10cm de diâmetro (variável)
 Segundo estágio:
 Inicia-se com a dilatação completa do
cérvice e termina com o nascimento
 Terceiro estágio:
 Dura do nascimento da criança até a
expulsão da placenta
 Quarto estágio:
 Período de algumas horas após o
terceiro estágio para observação da
parturiente, controle de possíveis
sangramentos e recuperação de
anestesias e sedativos.
O trabalho de parto
Canal
Cervical
Ósteo interno
do útero
Ósteo externo
do útero
Apresentação do caso
 No hospital, a palpação do colo do
útero mostrou dilatação de apenas
um dedo no ósteo externo
 Primeiro estágio do trabalho de parto
 Em seguida, rompimento das
membranas do feto, grande volume
de líquido expelido
 Segundo estágio do trabalho de parto
 A paciente passou a sentir muita
dor e foi administrado
medicamento para alívio
Apresentação do caso
 As contrações passaram a ser a cada 2
minutos, com duração entre 40 e 60
segundos
 A cabeça fetal dilatou o colo do útero
 Dor intensa
 Realização de uma episiotomia
mediana
 Injeção intradérmica no períneo
 Bloqueios bilaterais do nervo pudendo
 Início do terceiro estágio do trabalho
de parto
A Episiotomia Mediana
 Incisão cirúrgica do períneo e da
parede ínfero-posterior da vagina no
frênulo dos lábios menores, corpo
perineal e músculo superficial do
períneo
 Aumeto do ósteo da vagina
 Evita sérias lacerações no períneo
Períneo
(inferior a vulva e
superior ao ânus)
A Episiotomia Mediana
Injeção intradérmica no períneo: alivou apenas a dor da
episiotomia, mas não a intensa dor do trabalho de parto.
Injeções e Bloqueios
Injeções e Bloqueios
Injeções e Bloqueios
 Nervo pudendo
 Plexo sacral = S2, S3 e S4
 Nervo motor e sentitivo
 Emite 2 ramos: perineal e dorsal do clitóris
 Perineal: emite outros dois ramos (perineal superficial -> nervos labiais) e
(perineal profundo -> pequenos ramos musculares terminais)
 Dorsal do clitores: é sensitivo e supre prepúcio e glande
Injeções e Bloqueios
 Bloqueio bilateral do nervo pudendo
 Via perineal -> palpa-se a espinha isquiática (nervo
pudendo fixa-se nela) do paciente em litotomia.
Injeções e Bloqueios
Bloqueio do nervo pudendo
através da pele
Bloqueio do nervo pudendo
através da vagina
Considerações finais
 A episiotomia é um procedimento
comum em obstetrícia
 Primiparidade é um fator corriqueiro
de indicação de episiotomia
 Há obstetras a favor da episiotomia
em todas as parturientes
 Outros são a favor da episiotomia
apenas em casos selecionados
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  • 1. Caso Clínico 3.18 Marina Sousa da Silva MOORE, K. L; DALLEY, A. F. Anatomia Orinetada para Clínica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
  • 2. Apresentação do caso  Primigrávida de 28 anos no período final da gestação  Contrações uterinas dolorosas a noite que diminuíram pela manhã  Acreditou estar em trabalho de parto (dores falsas)  Após alguns dias, eliminação de muco e sangue  Aumento das dores, a cada 10 minutos, e consequente admissão no hospital
  • 3.  Primeiro estágio:  Dilatação do canal cervical pelas contrações  Até 10cm de diâmetro (variável)  Segundo estágio:  Inicia-se com a dilatação completa do cérvice e termina com o nascimento  Terceiro estágio:  Dura do nascimento da criança até a expulsão da placenta  Quarto estágio:  Período de algumas horas após o terceiro estágio para observação da parturiente, controle de possíveis sangramentos e recuperação de anestesias e sedativos. O trabalho de parto Canal Cervical Ósteo interno do útero Ósteo externo do útero
  • 4. Apresentação do caso  No hospital, a palpação do colo do útero mostrou dilatação de apenas um dedo no ósteo externo  Primeiro estágio do trabalho de parto  Em seguida, rompimento das membranas do feto, grande volume de líquido expelido  Segundo estágio do trabalho de parto  A paciente passou a sentir muita dor e foi administrado medicamento para alívio
  • 5. Apresentação do caso  As contrações passaram a ser a cada 2 minutos, com duração entre 40 e 60 segundos  A cabeça fetal dilatou o colo do útero  Dor intensa  Realização de uma episiotomia mediana  Injeção intradérmica no períneo  Bloqueios bilaterais do nervo pudendo  Início do terceiro estágio do trabalho de parto
  • 6. A Episiotomia Mediana  Incisão cirúrgica do períneo e da parede ínfero-posterior da vagina no frênulo dos lábios menores, corpo perineal e músculo superficial do períneo  Aumeto do ósteo da vagina  Evita sérias lacerações no períneo
  • 7. Períneo (inferior a vulva e superior ao ânus) A Episiotomia Mediana
  • 8.
  • 9. Injeção intradérmica no períneo: alivou apenas a dor da episiotomia, mas não a intensa dor do trabalho de parto. Injeções e Bloqueios
  • 11. Injeções e Bloqueios  Nervo pudendo  Plexo sacral = S2, S3 e S4  Nervo motor e sentitivo  Emite 2 ramos: perineal e dorsal do clitóris  Perineal: emite outros dois ramos (perineal superficial -> nervos labiais) e (perineal profundo -> pequenos ramos musculares terminais)  Dorsal do clitores: é sensitivo e supre prepúcio e glande
  • 12. Injeções e Bloqueios  Bloqueio bilateral do nervo pudendo  Via perineal -> palpa-se a espinha isquiática (nervo pudendo fixa-se nela) do paciente em litotomia.
  • 13.
  • 14. Injeções e Bloqueios Bloqueio do nervo pudendo através da pele Bloqueio do nervo pudendo através da vagina
  • 15. Considerações finais  A episiotomia é um procedimento comum em obstetrícia  Primiparidade é um fator corriqueiro de indicação de episiotomia  Há obstetras a favor da episiotomia em todas as parturientes  Outros são a favor da episiotomia apenas em casos selecionados  Outros são contrários a realização da episiotomia mesmo nos casos mais sérios